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INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO

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1 
Por Natália Fernandes 
 
DIREITO CIVIL – TEMA 3 
 
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
LEI SECA RESUMIDA 
 
CÓDIGO CIVIL 
Lesão 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta. 
§ 1º Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo 
em que foi celebrado o negócio jurídico. 
§ 2º Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou 
se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. 
 
Pagamento de dívida não vencida de devedor insolvente 
Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da 
dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se 
tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. 
 
Simulação de negócio jurídico 
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido 
for na substância e na forma. 
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais 
realmente se conferem, ou transmitem; 
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; 
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 
 
2 
Por Natália Fernandes 
 
§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio 
jurídico simulado. 
 
Negócio jurídico anulável 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores. 
 
Efeitos da anulabilidade 
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se 
pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos 
que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade. 
 
Outorga uxória 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem 
autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: 
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; 
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; 
III - prestar fiança ou aval; 
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam 
integrar futura meação. 
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou 
estabelecerem economia separada. 
 
Falta de outorga uxória gera anulabilidade 
Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), 
tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, 
até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal. 
 
3 
Por Natália Fernandes 
 
Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por instrumento 
público, ou particular, autenticado. 
 
Demanda contra só um dos cônjuges 
Art. 1.650. A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem 
consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderá ser demandada pelo cônjuge a 
quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros. 
 
Pacto antenupcial nulo ou ineficaz 
Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se 
não lhe seguir o casamento. 
 
AULA INDICADA: 
https://www.youtube.com/watch?v=lt8CRdzwxqY 
 
https://www.youtube.com/watch?v=lt8CRdzwxqY

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