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Apostila de Relações Humanas

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Prévia do material em texto

ESCOLA DE ENFERMAGEM FLORENCE NIGHTINGALE
APOSTILA DE
RELAÇÕES HUMANAS
E GERENCIAMENTO
NOME:____________________________________________________________________________
ENDEREÇO:_______________________________________________________________________
TELEFONE/CONTATOS:__________________________________________________________
COAUTOR E ORGANIZADOR: LUCAS FABIANO DE OLIVEIRA MELO MACHADO
PSICÓLOGO CRP 04/38981
APRESENTAÇÃO
As relações humanas são inerentes ao ser de mesmo nome, afinal o ser humano é um ser de relação, dependemos do outro desde o momento em que nascemos
diferentes de outros mamíferos, que ao nascerem possuem a capacidade até de se sustentarem em pé, os homo sapiens fazem parte de uma seleta classe de animais que necessitam de cuidados especiais desde o nascer, o que caracteriza estes humanos como seres do cuidado, e mais, seres do cuidado relacional.
Desenvolvi essa apostila para o curso de enfermagem de forma a reunir textos que auxiliem na compreensão de um trabalho mais humano, de relações pautadas na humanização seguida das relações no ambiente de trabalho. O que não se difere afinal no trabalho mais que nunca se tem que prezar as relações entre pessoas, pois o cuidado é o nosso “produto” direto.
 O cuidado sempre é referido a alguém. A profissão de enfermagem, ele é o instrumento de trabalho, ou seja, é utilizado a todo o momento. Sendo assim, o cuidado a ser desenvolvido com excelência sempre, proporcionando qualidade de vida a todos, sejam pacientes ou profissionais.
Alem da busca pelo cuidado genuíno, este material contém informações para o mercado de trabalho compreendendo o funcionamento de empresa e de funcionário além da dinâmica que compõe essa relação, desde a procura de um funcionário até possíveis causas de seu desligamento, partindo também para formas de planejar sua própria carreira nos possíveis caminhos que a profissão de enfermagem te proporciona com um olhar empreendedor e intra-empreendedor.
UNIDADE I – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E COMUNICAÇÃO
Relacionamento interpessoal diz respeito a relacionar-se entre as pessoas, somos seres de relação a todo o momento, desde que nascemos, dependemos do outro para nossa sobrevivência, pois o outro é quem nos dará os primeiros cuidados para que possamos sobreviver, também o outro quem nos dirá que somos e como somos ou seja automaticamente irá nos dizer quem iremos ser no meio em relação com o outro e com os diversos estímulos que nos rodeiam, estudos já comprovaram que um bebe não sobrevive sem afeto humano, por mínimo que seja, assim também somos quando crescemos, somos quem somos porque alguém nos diz ser quem somos, ou seja alguém nos nomeia assim como dependemos de alguém, do outro para nos introduzir na cultura. 
A linguagem é passada a partir da relação com o outro por onde os signos e símbolos tomam significado para o ser, e a linguagem se torna possível para passar não só informações mas a cultura em si, assim sendo o relacionamento interpessoal ou seja a relação entre as pessoas é fundamental para a sobrevivência.
Não diferentemente, no trabalho também a relação interpessoal é quem ditará o clima no qual as pessoas irão se situar no meio ambiente do trabalho, que é o local onde trabalharão, local esse que antes de mais nada é formado por pessoas. Na enfermagem essas pessoas podem ser pacientes, familiares ou colegas, mas antes de qualquer coisa são pessoas.
A base para o relacionamento interpessoal se chama COMUNICAÇÂO, que na língua portuguesa é definido por:
	
	”1.ato ou efeito de comunicar
	
	2.troca de informação entre indivíduos através da fala, da escrita, de um código comum ou do próprio comportamento
	
	3.o facto de comunicar e de estabelecer uma relação com algo ou alguém;relação; correspondência
	
	4.o que se comunica; mensagem; informação; aviso; anúncio
	
	5.meio técnico usado para comunicar; transmissão
	
	6.capacidade de entendimento entre as pessoas através do diálogo
	
	7.passagem de um local a outro; acesso; via”
[Fonte:Dicionário Porto Editora, Disponível em: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/comunica%C3%A7%C3%A3o]
Assim na teoria da comunicação tomamos como importante para o entendimento maior o processo de comunicação em si e não apenas a definição, este processo advém da troca de informações entre os indivíduos, esse processo possui um EMISSOR que é aquele quem envia a mensagem, um RECEPTOR que é quem recebe a mensagem a MENSAGEM que contem a informação a ser passada, um CANAL que é a via por onde a mensagem deverá passar seja ele a fala ou a escrita ou mesmo sinais ou gestos e o CÓDGO que é a organização dos sinais que irão passar a mensagem. Para entender melhor vejamos que o canal aqui utilizado é a escrita e o código é a língua portuguesa. 
O processo de comunicação possui o FEEDBACK que é a ser posta do receptor frente a mensagem que foi enviada, se todo o processo ocorrer de forma correta temos uma comunicação perfeita porém algumas coisas podem interferir no processo de comunicação, fazendo com que a mensagem chegue destorcida ou ate mesmo que não chegue ao seu destinatário (receptor) a essas interferências damos o nome de RUIDO, o ruído pode ser pela falta de compreensão do código ou do canal, alem também de poder vir do próprio emissor ou do receptor advindo de culturas diferentes, informações prévias diferentes, ou linguagens diferentes e o pior mas mais comum que se chama interpretação pessoal o que também pode fazer com que a mensagem não chegue da forma como realmente se quer 
Outro “texticulo” famoso de falha no processo de comunicação é o seguinte, extraído da internet e de autor desconhecido e muito utilizado por gestores em treinamentos com o tema de comunicação chamado “O cometa Haley”
Cenário:
Uma grande empresa. O presidente da companhia, astrônomo amador quer mostrar seus conhecimentos e resolve fazer um "meeting" por ocasião da passagem do cometa Halley. E faz uma CI para os seus diretores. Estes para seus gerentes e...
De: Diretor Presidente
Para: Senhores Diretores
Na próxima sexta-feira, aproximadamente as 17 horas, o cometa Halley estará nesta área.rata-se de um evento que ocorre somente a cada 78 anos. Assim, por favor, reunam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo olho nu, sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.
De: Diretor
Para: Gerentes
.Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, as 17 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reunam os funcionários, todos de capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nu.
De: Gerente
Para: Chefes de Produção
.A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.
De: Chefe de Produção
Para: Mestres
Na sexta-feira, as 17 horas, o Diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.
De: Mestre
Para: Encarrregado de Equipe
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, as 17 horas, pois os manda-chuva (o Diretor) e o Sr.Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.
AVISO PARA TODOS
.Na sexta-feira o chefe da Diretoria vai fazer 78 anos, e liberou geral pra festa, às 17 horasno refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva, o famoso "Bill Halley e Seus Cometas". Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva.
Assim temos dois tipos de comunicação, VERBAL e NÃO VERBAL, na comunicação verbal temos a fala e a escrita e na comunicação não verbal temos os gestos e expressões faciais que irão nos dizer muito mais que a própria fala diz assim que “o corpo fala” e é necessário saber lê-lo, até mesmo para distinguir os fenômenos de simulação e dissimulação que pacientes podem ter frente ao profissional.
Atividades propostas:
1-Em sala de aula realize a atividade “telefone sem fio” com seus colegas. 
UNIDADE II – TRABALHO EM EQUIPE
Trabalhar em equipe diz respeito a trabalhar a relação interpessoal focada ao ambiente de trabalho, pois, para se trabalhar bem em conjunto é necessário ter uma boa relação com os colegas, termo muito intrigante ao se dizer pois a confusão dos termos amigo x colega, amigo diz respeito a uma pessoa intima aquela que se divide afetos pessoais de um circulo mais restritos enquanto colegas se configura como um circulo de pessoas reunidas por um objetivo comum não necessariamente por afeto, mas por respeito mútuo dentro do ambiente de trabalho, local onde se convive cerca de um terço de nossas vidas.
Assim sendo um bom relacionamento interpessoal pelo grupo é o que se deve ter em um ambiente de trabalho frente aos colegas de trabalho e o trabalho em equipe.
Na teoria da Gestalt terapia de Fritz temos uma premissa de que O TODO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES, isso quer dizer que um time coeso trabalhando em harmonia possui uma utilidade muito maior assim como uma efetividade na função a ser realizada que apenas profissionais isolados cada um tentando fazer a sua parte da melhor maneira possível, para ilustrar essa teoria entendemos dois relógios, cada um em uma mesa um está desmontado mas com todas as peças encima da mesa porém embora todas as peças estejam lá o relógio não funciona, pois sua função de marcar as horas não pode ser exercida, por outro lado, em outra mesa temos um relógio montado com as mesmas peças que estão na mesa ao lado porém cada uma em seu devido lugar ele exerce sua função corretamente de marcar a hora, assim como num time de futebol em que cada jogador possui uma função o goleiro evita que a bola passe para dentro do gol assim como o atacante tem a função de fazer com que a bola entre no gol, cada pessoa que compõe esse time e está na função em que está foi escolhido por suas aptidões para que o objetivo do time seja alcançado, todos trabalhando como um cada um na sua posição por um bem maior, um objetivo maior, é assim que se define um time:
“Grupo de pessoas reunidas para uma mesma tarefa ou ação.”
Também podemos descrever como:
Grupo de pessoas que praticam a mesma modalidade desportiva e ENTRAM JUNTAS NUMA COMPETIÇÃO
Porém ao dissermos de competição automaticamente pensamos que alguém tenha que perder para que o outro ganhe. Observações errôneas principalmente se disserem isso em um contexto de uma equipe de enfermagem, porque que para que eu ganhe o outro tenha que perder?
Não podemos ganhar juntos?
Sim podemos se fizermos parte do mesmo time, ou seja se fizermos parte de uma equipe com o mesmo objetivo no nosso caso o objetivo é trabalho com excelência assim um time em si nunca perde, ele sempre ganha e todos quem ganham, toda a equipe multidisciplinar que trabalha em conjunto, não só a equipe de enfermagem mas a equipe médica, a fisioterapia, a psicologia, a nutrição, e a administrativa pois todos fazem parte de um circulo que busca o bem comum a todos. 
Assim as peças encaixadas configuram o que se quer, um exemplo para isso são os mosaicos, são pequenas pedras que sozinhas são apenas pedras cada uma com a sua cor mas o que se tem quando se une essas pedras em harmonia cada cor em seu lugar?
Esta obra acima é uma obra formada por pedrinhas, é um Mosaico ou seja uma obra composta por pequenas pedras cada uma com sua cor, sua especificidade única sendo eleita como a melhor para compor o local onde foi colocada para resultar nessa obra.
Da mesma forma na equipe cada um tem sua especificidade uma aptidão maior para desempenhar suas funções, embora todos sejam generalistas, quando se pensa em formação esta é generalista, mas, isso não significa que cada profissional não tenha aptidão maior para uma função que outro, uma equipe conta com esse processo no qual uma ajuda mútua faz toda a diferença no que se diz respeito a um trabalho de qualidade e de excelência. Mas como fazer isso, num grupo, ou melhor, num time os jogadores negociam em que posto executa melhor suas funções porque não levar isso para uma equipe de enfermagem, puncionar uma veia é um trabalho aparentemente fácil na maioria dos casos, mas há casos em que esta função pode ser dificultada por se tratar de um paciente idoso, um obeso ou uma criança no qual um colega pode ter uma maior facilidade em realizar, o que impede de pedir a aquele colega que tem maior facilidade em puncionar esses casos se sua habilidade maior é em separar a medicação ou em procedimentos de emergência assim uma rotatividade e uma criação de vínculos a partir de interesses de trabalho seria uma boa formação para uma equipe mais útil.
Por fim pensar em trabalho em equipe diz respeito em por em ação o que uma boa relação interpessoal pode proporcionar de melhor para todos num ambiente de trabalho. 
Atividade proposta:
Toda a turma deverá, em sala de aula montar um mosaico com papel, respeitando a cor de cada bolinha mas criando uma forma que signifique algo. 
UNIDADE III HUMANIZAÇÂO DO TRABALHO NA SAÙDE
O seguinte texto foi retirado da Revista PsiqWeb e tem autoria de Ballone G.J.
 [Fonte: Ballone GJ - Humanização do Atendimento em Saúde - in. PsiqWeb, Internet, disponível em https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCQQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.psiqweb.med.br%2Fsite%2F%3Farea%3DNO%2FLerNoticia%26idNoticia%3D251&ei=kGvRVLi1BajIsQTm-YKYAw&usg=AFQjCNFDvSLTUmwaKy8VEkJ62CCHBpSO3g&sig2=uJd4w7JsJ-JxVvsaNXrbHQ, 2008]
	Humanização do Atendimento em Saúde
Atualmente a humanização e o investimento no bem-estar do paciente é objeto de intenso debate nos serviços de saúde. 
	
A necessidade de se falar de humanização no atendimento em saúde surge quando se constata que a evolução científica e técnica dos serviços de saúde não têm sido acompanhadas por um avanço correspondente na qualidade do contato humano. Parece que, em muitos ambientes hospitalares, o diagnóstico e os procedimentos de tratamento, assim como a autoridade do médico e de alguns profissionais da área dispensam, definitivamente, qualquer iniciativa para melhorar o contacto interpessoal, o conforto e qualidade de vida do paciente
Os procedimentos médicos e a metodologia do atendimento em saúde, sejam de responsabilidade dos médicos ou do pessoal da área, na maioria das vezes, subestima e desconsidera as necessidades emocionais e psíquicas dos usuários. Os motivos do distanciamento humano no atendimento em saúde podem ser muitos e, compreensivamente, não poderão ser esmiuçados aqui. Entretanto, grosso modo, muito mais que nas eventuais dificuldades de recursos materiais, como se alega sempre, odescaso humanitário deve ser procurado na intimidade das pessoas que atendem a área da saúde, seja na empáfia, na arrogância, no simples descaso, na falta de vocação, no desinteresse, no comercialismo, na insensibilidade e assim por diante. 
Muitas dificuldades enfrentadas pelos usuários da saúde poderiam ser evitadas quando se ouve, compreende, acolhe, considera e respeita suas opiniões, queixas e necessidades, ao contrário do que tem sido feito em alguns serviços de saúde, nos quais os usuários são, basicamente, impedidos de se manifestar e de participar dos procedimentos necessários a eles próprios.
Humanizar o atendimento em saúde é enaltecer o desejável comportamento ético e o arsenal técnico-científico,com os cuidados dirigidos às necessidades existenciais dos pacientes. Humanizar é também investir em melhorias nas condições de trabalho dos profissionais da área, é alcançar benefícios para a saúde e qualidade de vida dos usuários, dos profissionais e da comunidade.
Atualmente, a humanização e o investimento no bem-estar do paciente vêm sendo objeto de intenso debate nacional e internacional, inclusive, a humanização dos serviços de saúde é um dos programas prioritários do Ministério da Saúde.
O Hospital antes do Século XVIII
Antes do século XVIII, ou seja, um século antes do positivismo, o hospital era essencialmente uma instituição de assistência dirigida aos pobres, já que os ricos levavam os recursos médicos para suas casas. Apesar de ser uma instituição de assistência, o hospital servia também como recurso de exclusão social pois, o pobre, como pobre, tinha necessidade de assistência e, se fosse também doente, poderia ter alguma doença contagiosa, logo, poderia ser perigoso. Além disso, o pobre poderia estarlouco, ou seja, oferecer mais perigo ainda. Por conta disso o hospital existia tanto para acolher esses pobres, quanto para proteger a sociedade do perigo que ele representa.
De certa forma, não se pretendia a cura para o usuário do hospital até o século XVIII, mas sim uma assistência material e espiritual, em alguns casos pretendia-se dar os últimos cuidados ou o último sacramento.
No Século XIX, com a explosão do conhecimento e da técnica, com o aprimoramento crescente dos meios de diagnóstico e tratamento, houve uma inversão no papel dos hospitais, quase ou tão incômoda quanto a situação anterior. Duas situações extremistas; antes do Século XVIII o Hospital atendia humanitariamente bem, mas não podia pleitear a cura por não dispor dos conhecimentos técnicos necessários, depois do Século XVIII, a aquisição e o culto aos novos conhecimentos promoveram a cura, mas foi preterido um atendimento mais humanitário. No Século XIX, então, ao se abordar técnica e cientificamente a doença, confortar e consolar passaram a ser coisas do passado.
É evidente que todos sempre quiseram evitar a doença e a morte em qualquer época histórica, mas entre o sofrimento e a morte pode ser que essa seja menos temida que aquele. Pelo que se sabe da realidade dos pacientes, tem sido muito freqüente ouvir nos corredores dos hospitais em alto e bom som, que não se teme tanto a morte, em si mesma, quanto a dor e os sofrimentos relacionados ao processo de morrer. A medicina positivista busca, a todo custo, evitar a morte e, talvez, não tenha sobrado disposição para promover a vida, ao menos com a qualidade que se deseja.
É evidente que as pessoas procuram o hospital para cura de seus males e alívio de seu sofrimento, o que acontece não necessariamente nessa ordem. De qualquer forma, trata-se de uma busca de alívio, de preservação da vida, de restituição da saúde e melhoria do conforto pessoal. Mas essa problemática da dor e do sofrimento não é uma simples questão técnica, pois a intencionalidade solidária, fraterna e confortadora depende mais de uma atitude do caráter do que do conhecimento. Muito embora a ciência contribua, sobremaneira, para soluções eficientes aos problemas da doença, o sofrimento humano diz muito mais respeito à ética que à técnica.
Se no século XVIII as pessoas ofereciam atenção e cuidados humanos aos pacientes porque a ciência não podia oferecer mais nada, hoje a ciência tem muito a oferecer masas pessoas não oferecem mais nada além da técnica. Temos atendido, na psiquiatria, seqüelas emocionais bastante mórbidas de “magistrais” tratamentos realizados em UTIs. A maioria dos profissionais desses ambientes privilegia a técnica em franco desprezo para com a questão humana. Aliás, muitas clínicas veterinárias dedicam mais atenção carinhosa aos seus pacientes que certos serviços hospitalares.
O conforto emocional dos pacientes é sistematicamente ignorado em favor dos dados objetivos do equilíbrio hidroeletrolítico, do traçado eletrocardiográfico, da eletroforese das proteínas, da pressão venosa central, da gasometria e outros parâmetros importantes, porém, quase totalmente dispensáveis se a pessoa deixa de ter vontade de viver.
Alguns tecnólogos da saúde, sejam médicos ou não, embevecidos pelos conhecimentos que acreditam ter, não se obrigam mais a dar satisfações ao paciente e aos familiares sobre o estado de sua saúde, seu prognóstico, evolução e tratamento. Parece que o conhecimento tornou essas pessoas herméticas ao cidadão comum.
O Hospital depois do Século XVIII
O enfoque marcantemente biológico que se dá ao ser humano fez com que os profissionais de saúde acreditassem no sofrimento como produto exclusivo do padecimento físico, obedecendo rigidamente aos conhecimentos da fisiologia aprendidos nas faculdades. Parece ter sido deixado de lado o sofrimento global da pessoa, físico, existencial, emocional.
Esse cientificismo costuma adotar a curiosa posição de “não permitir” o sofrimento do paciente quando não está de acordo com as leis da fisiologia humana, já que os conhecimentos objetivos sobre determinada doença definem tecnicamente o tanto de sofrimento que o paciente deve e pode se permitir. Se, de acordo com os manuais de medicina, nada de anormal aparecer na ressonância magnética ou no ultra-som, a dor ou mal estar estão proibidos.
Por outro lado, o doente passou a representar algo além de uma pessoa digna de atenção, de cuidado e assistência. O doente passou a ser um instrumento de aprendizagem, de estatística, de pesquisa, passou até a representar uma fonte de recursos econômicos para a instituição (veja a questão das poucas altas nos finais de semana, quando os hospitais não podem ficar com leitos vagos). O doente pode representar até um argumento político, uma reivindicação financeira da administração hospitalar e assim por diante.
	Sem dúvida nenhuma, os avanços do conhecimento e da técnica têm forte repercussão na área da saúde, tanto no diagnóstico como no tratamento, tanto na prevenção como na cura das doenças, tudo isso refletindo diretamente no conforto pessoal, na qualidade de vida e na longevidade das pessoas. Entretanto, o avanço tecnológico também trouxe consigo um aspecto frio e mecânico, maquinal, reducionista e algo desumano na relação entre as pessoas envolvidas com o atendimento à saúde.
	 
A crítica ao positivismo é que ele ensinou a todos o preço de tudo, mas não ensinou a ninguém o valor das coisas. Talvez tenha sido um mal necessário. A ética atual discute, sem conclusão alguma, se o ser humano pode usufruir maior felicidade com o avanço da técnica.
Obviamente devem ter melhorado as condições de vida pois, inegavelmente, há uma brutal diferença entre extrair um dente hoje e no século passado, assim como também é diferente a expectativa média de vida entre meados do século XX e hoje, entretanto, a questão da felicidade em si é bastante diferente. Isso significa que o paciente deve ter suas necessidades emocionais atendidas, mesmo que estiver sendo submetido aos mais recentes avanços da quimioterapia. Quer dizer que a pessoa deve ter sua felicidade promovida e preservada, apesar das inegáveis possibilidades de viver mais por conta dos avanços da ciência.
Atualmente as conseqüências do desenvolvimento da tecnologia no relacionamento entre as pessoas estão sendo estudadas, buscando-se um equilíbrio entre o uso dos equipamentos sofisticados e de última geração com o relacionamento humano entre as pessoas, buscando um equilíbrio entre a atitude fria da técnica, entre os cálculos complicados da economia e o utilitarismo das coisas, com a compreensão das necessidades afetivas das pessoas, enfim, procura-se equilibrar a necessária idéia dos preços com a indispensável noção de valores.
Há, inegavelmente, um lado bastante positivo do reducionismo moderno por conta da aquisição de conhecimentos especializados. Na área da saúde o conhecimento específico originou as especialidades médicas, com conhecimentos mais aprofundados sobre partes menores do ser humano (daí o termo reducionismo,igualmente aplicado a outras áreas do conhecimento). A vantagem foi o conhecimento maior e mais específico, a desvantagem foi a eventual perda da noção de conjunto e integração.
Outra vantagem do reducionismo foi rediscutir os papéis profissionais, definir e especificar as atribuições de cada profissional; do médico, do enfermeiro, assistente social, psicólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional e todos os demais trabalhadores da saúde contribuindo para a melhoria das condições e qualidade no atendimento.
Por conceito, origem e vocação a medicina e outras áreas relacionadas ao atendimento à saúde devem representar uma parte da ciência essencialmente humanística. Isso quer dizer que é desejável partir de uma visão global do ser humano, deixando de lado a concepção dualista que entende a pessoa como sendo dotada de corpo e espírito (ou físico e psíquico) mas, sobretudo, compreender a pessoa como uma unidade indissolúvel.
Neste contexto, as enfermidades, transtornos, distúrbios, doenças, enfim, quaisquer processos mórbidos deverem ser abordados não apenas através dos órgãos da pessoa, mas também e principalmente, através daquilo que ela tem de mais humano: seu componente afetivo e emocional. E a atenção a quaisquer desses estados mórbidos devem considerar outros elementos humanos além da fisiopatologia.
A assistência à saúde deve ir além da abordagem científica, ela deve ser fundamentalmente humanista e o profissional de saúde deve deixar de considerar apenas a doença, passando a cuidar do doente, da pessoa que, circunstancialmente, está sofrendo. Além da dimensão física, a pessoa deve ser atendida também em seu componente social, psíquico e emocional.
A Desumanização do Atendimento em Saúde
Como vimos, as raízes da ciência atual tiveram origem substancial no positivismo, que possibilitou o avanço galopante do conhecimento e hoje não se questiona o fato da tecnologia médica ter tido avanços inimagináveis, criando as principais condições que mudaram o estilo de vida das pessoas.
Com o avanço da ciência o hospital passou de uma instituição aonde se ia para morrer, a uma instituição onde se pretendia a cura. Socialmente, a instituição hospitalar representa uma espécie de microcosmo que reflete a sociedade geral. Ali, no hospital, encontramos em doses variadas aquilo que a sociedade tem de mais nobre, bonito e incrível, bem como o que há de mais triste, degradante e violento. Nesse microcosmo social que é o hospital, encontramos o santo e o bandido (e nem sempre o bandido morre no final), encontramos o cristão voluntarioso, caridoso, atencioso e o ateu, técnico, científico, eficiente, e do qual não se pode prescindir. Vemos a criança, que exalta sentimentos e monopoliza atenções e o velhinho que luta para viver, embora a sociedade (e o próprio hospital como reflexo) não lhe sorria mais tanto.
No hospital a humanização é ameaçada pela própria incongruência do destino, das pessoas e das circunstâncias. Ali existem tanto as jovens mulheres querendo e não conseguindo ser mães, assim como outras mais férteis, que desperdiçam vidas e promovem abortos. No hospital há pessoas lutando com todas as forças para viver e há também os médicos ocupados em salvar aqueles que acabam de fazer de tudo para tirar a própria vida. Existe, como em toda sociedade, os histéricos que ludibriam e conseguem passar na frente de graves emergências médicas, existem médicos, como tantos outros profissionais, que economizam competência quando o dinheiro é pouco, existem os técnicos de laboratório que fazem greve, os diretores que aferem lucro e os contadores que fraudam a previdência.... Mas tem também pessoas caridosas que consolam, bombeiros que fazem parto na ambulância... Enfim, o hospital representa a sociedade, e não costuma ser mais nem menos desumanizado que esta.
Assim sendo, ao se falar da desumanização das instituições de saúde, devemos lembrar que essas instituições, como quaisquer outras, refletem a problemática daquilo que acontece em nossa sociedade. Se pretendermos alguma coisa mais séria e profunda em relação ao tratamento que se dispensa às pessoas na área da saúde, devemos buscar antes, na sociedade, as raízes da desumanização dos contactos interpessoais. A humanização da instituição da saúde deve passar, obrigatoriamente, pela humanização maior e condicionante de toda a sociedade.
Afinal, o que é ser um profissional humanizado?
Em razão do desenvolvimento tecnológico na medicina, alguns aspectos mais sublimes do paciente, tais como suas emoções, suas crenças e valores, ficaram em segundo ou terceiro planos. A doença, entretanto, objeto do saber cientificamente reconhecido, passou a monopolizar a atenção do ato médico. E deve ter sido com esse enfoque eminentemente técnico que a medicina se desumanizou.
Humanizar o atendimento não é apenas chamar o paciente pelo nome, nem ter constantemente um sorriso nos lábios mas, além disso, é compreender os medos, angústias e incertezas, é dar apoio e atenção permanente ao paciente. Humanizar também é, além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos elementos implicados na assistência. Na realidade, a humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre as pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde escolhemos alguns poucos, mas relevantes, para registrar aqui; o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horáriosde atendimento. Como se percebe, esses não são tópicos monopolizados pela área da saúde. Eles deveriam orientar os relacionamentos interpessoais em geral.
De modo geral algumas atitudes são diretamente relacionadas ao que se pretende com a Humanização do atendimento:
1. - Aprimorar o conhecimento científico continuadamente; interesse e competência.
O conhecimento continuamente adquirido deve ser o mais global possível, objetivando sempre atender as necessidades gerais dos pacientes, ao invés de se limitar à questão física ou específica da especialidade.
Na oncologia, por exemplo, entre outras especialidades, a abordagem da dor e do conforto do paciente deve acontecer paralelamente à utilização dos mais recentes avanços terapêuticos. Deve-se atender também outros aspectos da qualidade de vida, como por exemplo, os efeitos colaterais do tratamento oncológico, a qualidade do sono do paciente, seu estado afetivo, sua sexualidade, apetite, estética, etc. Não se pretende, com isso, que o oncologista tenha todos esses conhecimentos, mas que seja sensível a ponto de facilitar para que o paciente conte com todos esses recursos.
2. – Aliviar sempre que possível, controlar a dor e atender as queixas físicas e emocionais. 
A atenção emocional diz respeito à compreensão sensível das queixas do paciente, mesmo que estas não tenham base fisiopatológica ou anatômica. O que está em questão não são os limites dos livros de fisiopatologia, mas sim, a representação da realidade pelo paciente, suas vivências e seu estado existencial atual.
O alívio global do paciente nem sempre se proporciona só com analgésicos ou outras intervenções técnicas. Para o conforto global é imprescindível o bem estar afetivo, o qual pode envolver a companhia constante de familiares, a atuação de terapeutas, uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos e outros recursos psicoterápicos e ocupacionais necessários.
3. - Oferecer informações sobre a doença, prognóstico e tratamento. 
Os profissionais da saúde não devem economizar palavras ou qualquer outra forma de comunicação com os pacientes e familiares. O silêncio do profissional é uma das mais importantes queixas em relação ao mau atendimento.
Diante de um profissional calado e silencioso o paciente podefantasiar para pior o seu estado de saúde, agravando assim seu estado emocional e, conseqüentemente, orgânico. As dúvidas e a carência de informações são as principais causas de não aderência ao tratamento e de procedimentos incorretos por parte dos pacientes, familiares e/ou cuidadores. A falta de diálogo com o profissional da saúde pode ser iatrogênico.
Não raras vezes ouvimos de pacientes que o simples contacto com o médico (ou outro profissional da saúde) foi suficiente para que começasse a melhorar. Essa melhora deve-se ao diálogo, à empatia e à comunicação lenitiva do profissional da saúde.
4. – Respeitar o modo e a qualidade de vida do paciente.
O tratamento médico deve, prioritariamente, ser uma atitude que visa melhorar a qualidade de vida do paciente, portanto, qualquer limitação ao seu estilo de vida imposta pelo tratamento deve ser evitada (desde que o estilo de vida em questão não seja o objeto do tratamento, como por exemplo, alcoolismo).
Alguns profissionais costumam ser insensíveis à esses valores, priorizando seus tratamentos em detrimento da qualidade de vida do paciente. Eles exigem que o paciente seja adequado ao tratamento e não ao contrário, o que seria desejável. O paciente não tem problemas que contra-indiquem o uso social de uma taça de vinho. Então, o médico deve procurar preferir os medicamentos que não comprometam esse agradável e sadio hábito.
Nunca me esqueço do hospital onde trabalhava, cujas enfermeiras acordavam os pacientes às 23 horas, para tomarem o medicamento (sonífero) para dormir. Outro autoritarismo médico que costuma ignorar totalmente a qualidade de vida dos pacientes é o hábito de marcar exames que exigem jejum para os horários da tarde, submetendo o paciente a sofríveis horas de fome.
Essas atitudes podem sugerir, às vezes, que a comodidade do médico acaba resultando em grave desconforto ao paciente. Também é o caso, por exemplo, das noções de horário e de desconforto que parecem não existir em alguns colegas médicos. Pacientes são submetidos a esperas intermináveis pelo atendimento, em franco desrespeito aos seus direitos.
5. - Respeitar a privacidade (e dignidade)do paciente.
Tem sido tênue os limites entre tudo o que o paciente deve se submeter para melhorar e facilitar o trabalho do médico ou profissional de saúde e aquilo que o profissional quer que o paciente faça apenas para seu conforto e comodidade.
Existem em determinados hospitais algumas roupas padronizadas para seus pacientes que aniquilam totalmente a dignidade, deixando à mostra sua intimidade para pessoas que nem estão envolvidas na questão do diagnóstico e tratamento. Existem privações, proibições e restrições hospitalares que não resistem ao mínimo questionamento de um simples “porque não posso?”.
Nunca esqueço de uma conhecida minha que, estando prestes a ser operada de varizes no tornozelo, foi submetida à tricotomia pubiana (raspagem dos pelos) porque havia uma “norma” dizendo: "para cirurgias de varizes, deve ser feita a tricotomia". Seria de se perguntar se para varizes do esôfago também deveriam ser raspados pelos pubianos. Ora, essa atitude corresponde a mandar raspar a cabeça de todos que fossem submetidos à extração dentária.
Algumas atendentes de laboratório mandam o paciente voltar no dia seguinte porque não obedeceram ao jejum e, portanto, não podem retirar o sangue para o exame. E adotam esse procedimento para qualquer exame, mesmo que a alimentação não interfira neste determinado exame. Muitas vezes, um pouco de disposição e boa vontade evitaria que o paciente perdesse a viagem, evitaria que ele voltasse mais uma vez para atendimento.
6. – Compreender a importância de se oferecer ao paciente um suporte emocional adequado
É alta a porcentagem de pessoas que pioram o quadro e as queixas depois de conversarem com profissionais da saúde, principalmente quando a conversa passa longe da sensibilidade necessária ao bem estar emocional e afetivo do paciente. Essa frigidez emocional, comum em ambientes que deveriam confortar, pode resultar em agravamento dos sintomas, desenvolvimento de depressão e ansiedade que comprometem enormemente a recuperação.
Ficar lembrando que tal procedimento costuma ser muito doloroso, que tudo depende da biópsia, que isso não costuma ter cura, que as seqüelas são terríveis, e coisas do gênero não contribuem em nada para o bem estar do paciente, muito pelo contrário. Não é necessário mentir para que o paciente se sinta bem, mas escolher as palavras para transmitir a verdade é uma questão de vocação, sensibilidade e bom senso. Uma orientação que dava aos meus alunos do último ano de medicina era imaginar como você gostaria que um profissional em seu lugar dissesse para a senhora sua mãe.
Para o suporte emocional é importante favorecer algumas preferências do paciente que não comprometem em nada o andamento do tratamento, como por exemplo, em relação aos acompanhantes, às visitas e outros hábitos costumeiros. Sempre me sentia bem em sugerir aos cardiologistas que elaborassem listas do que seus pacientes podiam fazer, ao invés das enormes listas daquilo que eram proibidos.
Isso tudo, ou seja, a introdução de recursos mais próximos do cotidiano das pessoas, tais como músicas, vídeos, filmes, apresentações, atividades artísticas, lazer, etc, suaviza a característica fria da atenção à saúde e melhora o estado emocional. São mundialmente reconhecidos os benefícios dos “hospitalhaços” e afins na convalescença dos pacientes internados.
7. - A instituição deve oferecer condições de trabalho adequadas ao profissional de saúde. 
O grau de ansiedade, frustração e descontentamento do profissional (em qualquer área) tende a repercutir em seu trabalho. Há instituições de atendimento já consideradas humanizadas, porém, algumas vezes essa humanização diz respeito exclusivamente à melhorias da estrutura física dos prédios. Evidentemente que a estrutura física dos imóveis é bastante relevante, mas a humanização da instituição vai além disso.
Quando a instituição não oferece condições satisfatórias para seus profissionais há um risco bastante aumentado do atendimento não se processar satisfatoriamente. Também todo o sistema está envolvido. O sistema deve atender a instituição em suas necessidades básicas administrativas, físicas e humanas.
Perspectivas Institucionais de Humanização do Atendimento em Saúde
Em 1995 houve uma publicação da revista Veja, matéria de capa, intitulada: UTI, o corredor da vida e da morte. A matéria chocou os profissionais da saúde, pois trazia depoimentos de pessoas que preferiam morrer a terem que se submeter a alguma terapia intensiva, como foi o caso do intelectual Darci Ribeiro.
Alguns projetos de humanização vêm sendo desenvolvidos há alguns anos, em áreas específicas da assistência, por exemplo, na saúde da mulher, da criança, entre outros. Atualmente têm sido propostas diversas ações visando à implantação de programas de humanização nas instituições de saúde, especialmente nos hospitais, tal como oPrograma Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) do Ministério da Saúde em 2000, com o objetivo de promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.
São vários os projetos e ações que desenvolvem atividades humanizadoras ligadas a artes plásticas, música, teatro, lazer, recreação, incluindo iniciativas do Ministério da Saúde no sentido de valorizar atitudes humanizadas.
Para que o trabalho de um profissional seja eficiente e ao mesmo tempo humanizado, em qualquer área e não apenas médica, são necessários conhecimento, qualidade técnica e, indubitavelmente, uma boa qualidade de inter-relação humana. Em medicina, a qualidade exige o desenvolvimento de conhecimentos e de capacidade técnica mas, para a qualidade de inter-relação humana o médico precisa reconhecer e lidar com os aspectos emocionais do paciente, isto é, precisa desenvolver atitudes eficientes e humanas em sua tarefa assistencial.
As atuais condições do exercício da medicina não têm contribuído para a melhoria do relacionamento entre médicos e pacientes,nem para o atendimento humanizado e de boa qualidade. E esse quadro atual se estende também a outros profissionais da área de saúde.
As dificuldades de humanização começam pelo lado do paciente. É fundamental considerar, para a humanização do atendimento, se o paciente está inserido em um contexto pessoal, familiar e social satisfatório. Esse contexto é indispensável até para a adesão ato tratamento, para a procura do serviço de saúde, para acompanhamento do tratamento.
Em segundo, a assistência à saúde deve priorizar as necessidades pessoais e sociais do paciente. Há um bom número de médicos que diagnosticam muito bem e prescrevem tratamentos primorosos, entretanto, não têm a mínima noção (e pior, a mínima preocupação) em saber se o paciente pode adquirir os medicamentos. Como costumam dizer, esse problema não é deles.
Ainda tem a questão primordial da instituição. Na instituição interatuam as necessidades de quem assiste e de quem é assistido e a satisfação de quem é atendido, infelizmente, depende, antes, da satisfação de quem atende.
Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar
Foi criado em 1997, pelo Ministério da Saúde, um Programa Nacional de Educação Continuada em Dor e Cuidados Paliativos para os Profissionais da Saúde. Isso visava uma abordagem não apenas técnica, mas sobretudo humana para a questão do sofrimento. Essa preocupação era mais voltada aos pacientes oncológicos, pois, as dores oncológicas representam 5% das dores crônicas. Os estudos têm apontado que a dor oncológica não tem sido adequadamente controlada, não por falta de recursos terapêuticos, mas por avaliação imprecisa do quadro de dor e utilização inadequada do arsenal terapêutico disponível e subvalorização das necessidades do paciente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 4,5 milhões de pacientes em países em desenvolvimento e desenvolvidos morrem anualmente sem receber tratamento da dor e sem que lhes sejam considerados outros sintomas tão prevalecentes quanto a dor e que também causam sofrimento.
Em 2000, o Ministério da Saúde, sensibilizado pelo número significativo de queixas dos usuários referentes aos maus tratos nos hospitais, tomou a iniciativa de convidar profissionais da área de saúde mental para elaborar uma proposta de trabalho voltada à humanização dos serviços hospitalares e de saúde. Estes profissionais constituíram um Comitê Técnico que elaborou um Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), com o objetivo de promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.
O PNHAH propõe um conjunto de ações integradas que visam mudar substancialmente o padrão de assistência ao usuário nos hospitais públicos do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços hoje prestados por estas instituições. Seu objetivo fundamental é aprimorar as relações entre profissionais de saúde e usuários, dos profissionais entre si, e do hospital com a comunidade.
A implantação do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar foi resultado do esforço integrado do Ministério da Saúde, Secretarias estaduais e municipais e entidades da sociedade civil. De 2000 ao final de 2002, o Programa deveria ter atingido um conjunto de cerca de quatrocentos e cinqüenta hospitais.
Através de normas e orientações o PNHAH se propunha a promover uma requalificação dos hospitais públicos, valorizando assim a dimensão humana e subjetiva presente em todo ato de assistência à saúde. Com este intuito, o Ministério da Saúde concederia o título de "Hospital Humanizado", pelo prazo de um ano, aos hospitais cujo padrão de assistência e funcionamento global estejam em conformidade com os indicadores de humanização e os princípios e diretrizes do PNHAH.
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais foi um dos primeiros hospitais a fazer parte, oficialmente e sistematicamente, do Programa Nacional de Humanização na Assistência do Ministério da Saúde. Ainda em 2000, foi formada no HC da UFMG uma comissão para sua viabilização e o Programa foi instituído pela Diretoria.
Por outro lado, a despeito das elogiosas iniciativas institucionais em relação à humanização do atendimento em saúde, a maiores esperanças e expectativas não estão na intervenção do governo mas, sobretudo, nas escolas de formação dos profissionais da saúde.
A formação de profissionais da saúde deve contemplar uma visão antropológica do ser humano, muito além do aspecto fisiopatológico, muito além da formação técno-científica vigente.
Questionário:
1- O que muda do tempo antigo para o atual no que se que se refere ao tratamento das enfermidades?
2- Quando a ciência toma o lugar da religiosidade no tratamento de saúde?
3- Faça um texto breve que resume a história da humanização da saúde principalmente com sua história até os dias de hoje: 
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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________UNIDADE IV – MOTIVAÇÃO
A motivação é um movimento interno, ou seja, é algo que parte do ser de dentro para fora, o movimento motivacional vem de cada um e embora sempre procuremos sempre algo externo que nos motive se a vontade não vier de dentro o que chamamos de ATITUDE jamais a motivação poderá se aflorar, o texto a seguir da algumas dicas de como despertar essa força interior para um movimento de aflorar o desejo de movimento, de ação, principalmente para o sucesso humano, a busca sempre.
Uma técnica utilizada pelos psicólogos do ego dos estados unidos consiste em sempre inflar o ego para cada vez conseguir melhores resultados.
O texto a seguir é da Escola Psicologia assinado por Miguel Lucas:
[Fonte: http://www.escolapsicologia.com/como-potenciar-a-motivacao-na-vida-e-no-trabalho/]
COMO POTENCIAR A MOTIVAÇÃO NA VIDA E NO TRABALHO
Inevitavelmente o trabalho é uma questão central na vida de todos nós. O trabalho influencia fortemente todas as outras áreas de vida. Existe uma bidirecionalidade de influências e motivações entre a vida e o trabalho. Cada vez que a motivação é afetada negativamente na nossa vida em geral, consequentemente o nosso trabalho sofre uma quebra. Ou ao invés, quando a nossa motivação no trabalho sofre um abalo, quando perdemos perspectivas de progressão e a satisfação diminui, também a motivação na nossa vida tem tendência a diminuir.
A motivação comprova-se como um grande potenciador da nossa qualidade de vida. Ou ao invés, a desmotivação tonar-se um tormento na nossa vida. Então, posso afirmar categoricamente que aprendermos estratégias para manter os nossos níveis de motivação adequados é promotor e potenciador de satisfação no trabalho e na vida em geral.
Este artigo surge na sequência da criação de um vídeo elaborado na EscolasTV, um projeto que pertence à Escola Plus, uma Rede Educacional de Blogs, constituída por: Escola Psicologia, Escola Dinheiro, Escola Freelancer, Escola Criatividade, Escola WordPress e Escola Apostas ). O vídeo tem por título: EscolasTV Episódio 6 - Como Manter a Motivação no Trabalho.
VISÃO COMO PROMOTORA DA MOTIVAÇÃO
Imaginarmos algo que gostamos, ou que vislumbramos vir a fazer sentir-nos bem faz disparar a dopamina (uma hormona do bem-estar). A dopamina gera expetativas, faz-nos criar uma forte ligação entre a visão de sucesso de algo e a boa sensação que o nosso corpo regista nesse exato momento, e isto promove a criatividade. Nesse estado, podemos dizer que nos sentimos motivados para fazer coisas que façam acontecer aquilo que imaginamos e queremos alcançar. A visão de sucesso ou das tarefas que temos de realizar para obter o que tanto desejamos, funciona como um combustível que irá orientar a nossa energia na direção do objetivo traçado. Está assim imaginado e consequentemente criado na nossa mente o motivo para a ação. São as ações a que nos propomos, alimentadas pela energia criada pela visão e associada ao bem-estar provocado pela dopamina libertada na nossa corrente sanguínea que nos sentimos confiantes, alegres e animados para realizar o que é necessário para atingirmos os objetivos a que nos propomos.
Dica: Para potenciar a motivação, crie uma visão.
MOTIVAÇÃO E ENVOLVIMENTO
A capacidade que cada um de nós tem, ou não tem para nos envolvermos ativamente com o nosso trabalho, tarefa ou objetivos de vida condiciona em larga escala a qualidade dos mesmos. Quando me refiro ao envolvimento ativo, falo concretamente de nos colocarmos nas coisas, de interagirmos com elas, de prespetivarmos um bom retorno, uma ótima satisfação e alegria no resultado. Como promotor do envolvimento, temos de ter uma crença que possuímos algo para oferecer ao que temos em mãos, que conseguimos oferecer algo de nós no sentido de melhoramos a qualidade do nosso trabalho, tarefa ou objetivo. Quando temos a crença de que temos o poder de contribuir positivamente para o resultado das coisas que fazemos, ficamos envolvidos ativamente. Ficamos motivados para influenciar de forma positiva aquilo que fazemos, colocando um conjunto deestratégias para o sucesso em ação. E, certamente iremos sentir o retorno disso na forma de motivação.
A saber: O envolvimento funciona como uma força que nos empurra a dar algo a alguma coisa, promovendo desta maneira o retorno positivo, usualmente na forma de sucesso, satisfação e orgulho.
MOTIVAÇÃO E SENTIMENTO
O fim último de qualquer ação é vivenciar um determinado sentimento. Então, o cerne da motivação é conseguirmos diariamente colocarmo-nos num estado emocional propício ao impulso para a ação. Emoções e sentimentos jogam um papel preponderante no potenciamento das nossa ações. A capacidade que cada um de nós tem para associarmos emoções às nossas tarefas e objetivos de vida é um tremendo diferenciador de resultados. Promovemos o êxito, tanto mais quanto nos envolvermos com a ação (como descrevi no ponto anterior) de forma a anteciparmos o que queremos vir a sentir ao atingir os resultados pretendidos.
Dica: As emoções construtivas que conseguimos gerar no dia-a-dia, facilitam o nosso desempenho e consequentemente promovem o sucesso.
MOTIVAÇÃO E DINHEIRO
Trabalhamos para gerar riqueza. A humanidade está fundamentada num sistema económico em que o dinheiro é o instrumento de troca de serviços e bens. Neste sentido em grande parte das coisas da nossa vida e em especial no trabalho o dinheiro é um grande motivador para a ação. Ganhar dinheiro é um dos reforços mais eficazes da humanidade, apenas porque estamos organizados desta forma. Portanto, a grande maioria de nós trabalha para um retorno em dinheiro, e trabalhamos mais afincadamente quando perspetivamos um retorno maior. E, não tem mal nenhum nisso, pelo contrário. Devemos ser valorizados pelo nosso trabalho. No entanto, o que queremos na verdade não é ter dinheiro, mas sim o que esse dinheiro representa em coisas que podemos fazer ou obter. E na verdade, também não são as coisas em si mesmo que queremos ter, mas sim aquilo que elas nos permitem sentir e viver. O dinheiro é um ótimo reforço positivo, funcionando como um ótimo gatilho motivacional que estabelece uma ponte que dá acesso à experiência emocional.
A saber: O dinheiro é um veículo motivacional, mas não é o veículo.
MOTIVAÇÃO VS DESMOTIVAÇÃO
A perda, o fracasso, a falta de envolvimento, o retorno financeiro baixo, e um sentimento de mal-estar relacionando com o nosso trabalho, são alguns dos motivos que podem conduzir-nos à desmotivação. A motivação é algo subjetivo, é inerente à pessoa, é individual e específica. No entanto independentemente da subjetividade da motivação, algo é comum a todos nós. A motivação é fluída, inconstante e sofre abalos na relação com a vida. Por esta razão, todos nós já vivenciámos períodos de elevada motivação, ou ao invés, de uma elevada desmotivação. Ainda assim a vida não parou, continuámos a ter que realizar as nossas tarefas do dia-a-dia, incluindo o nosso trabalho. Certamente nos períodos de ausência de motivação, vimos o nosso desempenho diminuir, o rendimento é afetado negativamente e com isso disparam os sentimentos negativos que nos fazem sentir mal. Eventualmente podemos ter de lidar com a depressão momentânea, o que obrigada a um esforço acrescido para voltar a repor os níveis motivacionais aceitáveis.
Mas é possível quebrar as barreiras para o sucesso. Quando nos sentimos desmotivados é importante que consigamos orientar a nossa atenção nos objetivos. É importante tornar nítida a nossa visão. Temos de fazer um esforço para orientar as  ações pelos nossos objetivos, pela consciência que temos de que mesmo sentindo-nos em baixo é necessário continuar a fazer coisas. Ao continuarmos a movimentar-nos para a nossa meta, certamente iremos promover a nossa motivação. A motivação está fortemente relacionada com as coisas que fazemos. E, ao fazermos coisas, aumentamos a probabilidade de fazer algo que nos faça sentir bem, nesse momento promovemos a motivação.
A Saber: Na verdade a desmotivação não existe. O que existe é ausência de motivação. Tal como não existe a escuridão, o queexiste é ausência de luz. A ausência de motivação instala-se quando o objetivo não mexe suficientemente connosco.
MOTIVAÇÃO E AUTOCONHECIMENTO
A psicologia positiva tem vindo a estudar o ótimo funcionamento humano, a importância dos valores e virtudes que cada um de nós comporta e as emoções positivas em que nos focamos como promotoras de bem-estar. Ao longo da vida todos nós vamos conhecendo os diferentes estados de animo e estados emocionais em que melhor conseguimos ter um bom desempenho. Quanto maior e mais consciente for este tipo de conhecimento, quanto melhor nos conhecermos a nós mesmo e o que temos que fazer e acionar em nós no sentido de sentirmos mais energia e motivação, maior será a probabilidade de nos sairmos bem naquilo que pretendemos, ultrapassando os problemas pessoais. Quando sabemos que botões temos de carregar em nós mesmos para nos colocarmos no melhor estado de recursos perante um desafio, dificuldade ou exigência, melhor sucedidos seremos. Possuir autoconhecimento das nossas forças e fraquezas permite-nos evitar alguns equívocos na análise da nossa motivação. Permite perceber que por vezes, quando sentimos dificuldades e algum desinteresse em algumas tarefas ou desempenhos no nosso trabalho ou vida em geral, pode ter mais a ver com sermos fracos numa determinada área do que propriamente não termos motivação. E, aquilo em que somos  mais fracos pode sempre ser melhorado.
Leia: Aumente o seu sucesso sendo você próprio
MOTIVAÇÃO E REALIDADE CRIADA
Nós criamos a nossa própria realidade. A realidade de vida de cada um de nós é subjetiva, estabelece relações com a nossa forma de pensar, com as nossas crenças e forma de olhar o mundo. A realidade criada, tal como na criação da sua visão, é algo que tem o seu início de forma imaginada. É no entanto suportada pelos nossos pensamentos, atitudes e comportamentos que expressamos nos nossos objetivos de vida e de trabalho. Se criarmos uma realidade com muitas limitações, baseada numa mentalidade pessimista ou numa atitude de vítima e miserabilista, as nossas ações irão expressar exatamente esse estado de espírito incapacitante.
Para potenciar a motivação importa então criarmos uma realidade vantajosa, que nos transmita energia, esperança, otimismo, alegria, e acima de tudo confiança em como iremos ser capazes de realizar aquilo que pretendemos, e ou minimizar os problemas que enfrentamos. Com uma noção de esperança e capacidade em mente, os níveis motivacionais sobem drasticamente, facilitando a nossa vida.
Citação: “Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.” – Walt Disney
O PODER DA REVISÃO DE OBJETIVOS
Falhas, recuos, erros, fracassos, tudo isto faz parte da vida.  Ao traçarmos objetivos e planejarmos determinados resultados na nossa vida e trabalho, em alguns seremos bem sucedidos e noutros iremos saborear o insucesso. Mas, o insucesso pode ser pontual, é apenas um momento da nossa vida em que os resultados não foram satisfatórios. Se soubermos estar atentos e analisarmos o conjunto de ações que nos levou a um resultado indesejado, podemos retirar informação útil para fazermos melhor numa próxima vez. A revisão de objetivos é um processo poderoso, não só para minimizar as falhas, erros e recuos quando elas se perspetivam, mas igualmente para traçar novos objetivos mais adequados à realidade que se nos apresenta.
Dica: Ao revermos os objetivos e adequarmos a estratégia, a nossa motivação é revigorada.
MOTIVAÇÃO E EXPETATIVAS
As expetativas que vamos criando para nós direcionam a nossa motivação. É importante termos expetativas positivas acerca dos nossos objetivos de vida e de trabalho. Num estado abatido, com baixas expetativas, por certo a motivação sofre um abalo negativo. Começam a emergir sintomas da negatividade. A ansiedade instala-se, a desmotivação e o pessimismo ganham vantagem e as expetativas entram num ciclo catastrófico. É consensual que as expetativas que traçamos para nós devem ser edificadas sobre uma forte dose de positivismo. Instale o pensamento positivo e asatitudes positivas na sua vida, as expetativas vão ser uma consequência da sua mentalidade. Ao deparar-se com dificuldades, alinhe as expetativas com as suas capacidades. Se ganhar uma percepção de capacidade entre as suas expetativas e autoconfiança para atingir as suas metas, a felicidade emerge no seu horizonte.
Citação: “A infelicidade tem a sua melhor definição na diferença entre as nossas capacidades e as nossas expectativas.” – Edward Bono
MOTIVAÇÃO, FALHAS E RISCOS
Através da descrição nos pontos anteriores, podemos perceber que a motivação está dependente e relaciona-se com vários domínios da nossa vida. É na verdade um construto que toca em muitas das nossas ações, atitudes e comportamentos. Também constatámos que as falhas, fracassos e riscos andam de mãos dadas com os objetivos a que nos vamos propondo. Mas, existe um ponto sobre o qual gostaria da sua especial atenção:
A reter: A motivação é uma decisão, depende de si mesmo.
Esta ideia acerca da motivação, permite que você possa decidir que posição quer tomar sempre que o fracasso ou a falha apareça para minar o seu trabalho ou objetivos de vida. Aquilo a que você se propõe fazer é que vai determinar a inutilidade, ou não, do fracasso ou falha. A forma como olha para os percalços da vida, irá fazer deles catastróficos, ou ao invés uma possibilidade de aprender como os erros.
A Reter: Não existem fracassos. O que existe são resultados não satisfatórios.
Atividade proposta:
Seminário em sala de aula separando individual, duplas ou grupos sendo que se encaminham cada subtítulo para que cada [pessoa, dupla ou grupo] possa discursar e discutir sobre eles e suas aplicabilidades na vida, focando no trabalho.
UNIDADE V – LIDERANÇA EMPREENDEDORA
Liderança e empreendedorismo andam juntos, pois, um empreendedor deve ser um líder e um bom líder aplica um empreendedorismo ou intra empreendedorismo em sua liderança pra si e para seus liderados, diferentemente de um autoritário, um líder anda junto com seus liderados buscando o bem a todos, Waldez Ludwing, psicólogo e teatrólogo, consultor empresarial de renome nacional nos dá umas dicas para pensar em ser um líder e em ser um empreendedor vejamos a seguir o que ele nos apresenta:
[Fonte: http://blog.andrefaria.com/waldez-ludwig-administracao-inovacao-lideranca-e-planejamento] 
 Os empregados dizem que está difícil conseguir emprego e os empregadores dizem que está difícil de se encontrar pessoas talentosas.
 Você tem que saber quanto você vale no mercado.
 As pessoas não ganham pela sua importância, mas pela sua raridade. É a lei da oferta e procura que determina os salários.
 Não viva no passado: Senhor de Engenho (Dono), Gerentes (Capatazes), Funcionários (Escravos).
 O sonho do funcionário com cabeça de escravo é se aposentar, e ele qualquer probleminha é suficiente para dispensa de 3 dias.
 A primeira pergunta em uma entrevista deveria ser: Qual o teu sonho?
 A empresa deve colaborar de algo forma para a realização das pessoas.
 Conheça as tuas forcas e fraquezas e se fortaleça sempre.
 Não existe mais emprego de mão de obra. Não se contrata mais apenas por uma mão, se contrata pelo talento. Você quer contratar o talento das pessoas, os sonhos das pessoas.
 As grandes empresas não buscam apenas gerentes, mas buscam verdadeiros líderes.
 Contrate empreendedores como funcionários. Estes tocam a sua empresa como se fosse deles. É o tipo de pessoa que nunca responde “isso não é comigo”. Ele é um micro-empresário dele mesmo. Busca oportunidades. Corre Riscos, mas sem Correr Altos Perigos através de Planejamento. Ama trabalhar. Ama o que faz.
 A tua carreira é só tua. Não delegue para o teu chefe, nem para a tua empresa.
 A escola não forma empreendedor.
 Quando se põe a qualidade antes da estratégia, acaba fazendo-se “a melhoria do cocô”.
 Antigamente o patrimônio era visto como extremamente importante para as empresas, mas o que de fato importa para as empresas são as pessoas. No futebol, você não põe gente no time só porque “é de confiança”, mas que não tem competência, então porque você contrata pessoas assim para sua empresa?
 Quando o mar está calmo qualquer barco navega bem. Quando o mar se agita, já não é para qualquer um.
 Em um primeiro momento, a sociedade buscava resolver suas necessidades básicas, posteriormente buscou-se serviços que vão além da necessidade e proporcionam conforto, depois se consome o prazer e a atratividade, posteriormente a cidadania (o verde) e conceito (as grandes idéias, as empresas bacanas, o fim das grifes).
 Não melhore o circo. Crie o seu Circo.
 A Liderança Feminina: A sociedade matriarca. A mulher consegue ver o todo e o detalhe.
 Liderar é transformar ideias em ações liberando a energia de todos para a realização de um sonho coletivo.
 Se você não sabe aonde vai ninguém te seguirá.
 Contrate pessoas talentosas, contrate pessoas melhores do que você.
 O que você faz melhor que todo mundo?
 Talento é o que você faz que os outros acham que você faz melhor que os outros.
 A questão não é fazer o que gosta, mas gostar daquilo que faz.
UNIDADE VI – A POLITICA ORGANIZACIONAL
A Política organizacional é o que rege a empresa, é a direção como uma entidade que governa acima de todos. O como estes devem se portar para um objetivo comum, é o que solidifica antes de tudo o seu posicionamento no mercado e frente os colaboradores e, inclusive os colaboradores futuros que esta empresa procura para fazer arte da equipe, pensando sempre em ter uma equipe coesa, principalmente nas atitudes.
Três quesitos constituem essa política empresarial e são eles a Missão, a Visão e os Valores. Vejamos a seguir a definição de cada um deles, Peter Harazim, diretor da Hicon Consultoria escreve neste artigo para a sobre esse assunto que é muito valido para nosso grupo:
 [Fonte:http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/rh/fique_por_dentro/080604-pn_missao_valores_peter.shtm]
Missão, visão, valores... precisamos disso? 
por Peter Harazim*
E, de repente, parece que as empresas grandes, pequenas, velhas, jovens, todas, enfim, lançaram-se na tarefa de definir sua missão, delinear sua visão e formatar seus valores. O que elas afirmam é que sem isso não há como sobreviver, muito menos, prosperar. Mas, afinal, do que estão falando? O que vem a ser missão, visão, valores? Colocar tudo isso no papel e pregar cópias em todas as paredes é realmente tão importante?
Para começar, vale a pena relembrar a definição de cada um destes elementos de gestão:
Missão – é o motivo pelo qual a empresa existe; o que ela se propõe a realizar. Também encontramos este conceito com os nomes “Razão de Ser” e “Definição do Negócio”.
Visão – é o cenário ideal visualizado pela empresa. É a situação que a empresa busca, e para onde ela dirige sua criatividade e recursos.
Valores – são os princípios que regem as ações e decisões da empresa, segundo os quais ela age. Também encontramos os valores com o nome “Políticas Gerais”, entendendo política como “preceito de ação”.
Em relação aos valores, é preciso distinguir bem entre valores e crenças. Uma crença é algo em que eu acredito como sendo certo, justo ou bom. Um valor, por sua vez, é uma crença segundo a qual eu ajo. Portanto, uma crença está sempre associada ao pensar, enquanto um valor sempre ao agir.
Isto, a propósito, nos leva à constatação que muitos quadros com valores que vemos nas empresas são, na realidade, suas crenças. Por exemplo, que tal uma empresa comercial declarar como valor “o cliente vem em primeiro lugar” e, ao mesmo tempo, reservar as melhores vagas no estacionamento para os diretores? 
Então, já sabemos a definição de missão, visão, valores. Agora vem a pergunta: minha empresa precisa disso? A resposta varia muito de caso a caso.
Podemos ter uma certeza: toda empresa possui uma missão, uma visão e um conjunto de valores. Apenas, algumas têm isto explicitado formalmente enquanto outras têm estes elementos na cabeça de seu(s) dirigente(s). Empresas dirigidas pelo seu fundador, proprietário, principal acionista, enfim, pelo dono, orientam-se pelos valores dessa pessoa.
Isto acontece naturalmente: ninguém precisa colocar nenhum valor no papel; todos os integrantes da organização respondem com facilidade à pergunta “Como é que o sr. Fulano age nessas horas?” Assim, o valor aplicável passa a ser vivido também pelo colaborador. A mesma coisa acontece com a missão e a visão, que estão na mente do dono. Como ele orienta todas as suas ações e decisões em função da missão e da visão que ele visualiza, em pouco tempo os colaboradores compreendem quais são e começam a agir da mesma forma.
Daí decorre que, enquanto as decisões estiverem sendo tomadas pelo dono, não há realmente grande necessidade de formalizar nada disso. Porém, a partir do momento em que a empresa inicia um processo de descentralização de decisões, seja porque ela está crescendo, seja porque o proprietário está se preparando para transferir as decisões a sucessores da família ou a profissionais, aí terá chegado a hora de se formalizar missão, visão e valores. Eles serão uma das cinco condições para a delegação de autoridade tão necessários quanto as outras quatro (competência, informação, controles e vontade).
Portanto, ao avaliarmos se uma empresa deve ou não formular missão, visão e valores, a pergunta que precisa ser respondida é “Esta empresa está num processo de descentralização, com delegação de autoridade decisória para além dos proprietários?” Se a resposta for afirmativa, então a medida será necessária. Se, no entanto, não se estiver cogitando uma mudança dessa natureza, nosso melhor conselho seria que a empresa não perdesse tempo com isso: ainda não é a hora.
Questões:
1- Qual o papel da visão, da missão e dos valores, respectivamente em uma empresa?
2- Como isso reflete a empresa para os consumidores e para os colaboradores?
3- Faça uma análise de sua turma, após quase um ano e meio de convivência diária, e entenda-a como uma empresa mensurando a visão, a missão e os valores que percebe que possui.
UNIDADE VII – PROCESSOS SELETIVOS
A questão aqui é simples PERFIL x VAGA DISPONÌVEL, mas porque sempre perguntamos: Para que se faz um processo seletivo? 
A questão é simples, pois, o processo seletivo visa encontrar uma pessoa com um perfil que se encaixe nas tarefas que se necessita para esta empresa, o porquê de muitas vezes não se conseguir não diz que não se esteja qualificado ou não se sirva no mercado de trabalho, apenas que para aquela vaga não se sentiria bem exercendo aquela função.
Muitos são os empregados que odeiam o que fazem, mas faz para ganhar sua recompensa no fim do mês, o chamado salário, porém as empresas tem visto que trabalhadores infelizes além de ter uma qualidade de vida pior, também possuem uma produtividade pior, por isso a preocupação em encaixar perfil correto à vaga certa.
As empresas têm aderido ao método do CHA, sigla que corresponde às palavras Conhecimento, que correspondem aos conhecimentos técnicos e teóricos para a função exigida, Habilidades que correspondem às experiências vividas dentro das funções e por fim e mais cobrada a Atitude que diz respeito à vontade e disposição de exercer as funções exigidas, assim a atitude pesa mais, pois conhecimento e habilidade podem vir do meio externo, mas a atitude é pessoal, única de cada um. O CHA é uma filosofia que surgiu nos últimos anos para avaliação dos funcionários além também de ser usada para orientar a gestão de carreira dos funcionários, pois a partir dela se consegue realocar estes funcionários para as funções em que mais se dariam bem.
 
Assim pensamos nos processos seletivos, principalmente nas formas de se apresentar nesse processo, vejamos a seguir alguns pontos que devem ser sempre levado em consideração:
· Cuidado com as roupas, para homens um social, ou esporte fino, para mulheres nenhum tipo de roupa que deixe partes do corpo muito aparentes, sobre os acessórios, nada muito chamativo ao mesmo tempo e que nãoos abandone, a beleza deve estar na sutileza e a maquiagem deve seguir esta linha também, lembre-se que a melhor maquiagem é a que se apresenta como mais natural possível.
· A postura frente ao entrevistador deve ser de confiança mostrando que você pode ocupar o cargo, e voz firme, deixado claro que terá competência com o que está sendo proposto, lembre-se você é o melhor para ocupar a vaga então se sinta como tal.
· Evite gírias e forma de conversação informal, é extremamente proibido o uso de palavras de baixo calão independentemente da situação.
· Jamais minta sobre seus conhecimentos, pois podem e provavelmente serão cobrados futuramente ou até mesmo no momento da entrevista.
· É permitido omitir detalhes que não sejam relevantes, mas que possam prejudicar a si na hora da entrevista.
· Se conheça bem para responder perguntas como quais suas qualidades e seus defeitos o autoconhecimento sempre é sua melhor arma.
· Preparar-se bem para uma entrevista é importante, uma boa noite de sono e boa alimentação podem diminuir a ansiedade na hora da entrevista
· Lembre-se, seu maior concorrente é você mesmo!!!
UNIDADE VIII- CRIAÇÃO DE CURRÌCULO
ATENÇÂO
O currículo é sua apresentação sua primeira impressão deve conter suas informações a principal ele deve apresentar seu perfil suas habilidades suas experiências e sua atitude, pois, é o que a empresa procura deve ser evidente vejamos a seguir um exemplo de currículo:
Nome Completo (como na identidade)
Nacionalidade; Idade; Estado civil
Endereço
Cidade, Estado - País
Telefones de contato
e-mail
[Observação: o contato é imprescindível, pois é por ele que a empresa te acha então ponha o Maximo de contatos que puder incluindo o e-mail]
Perfil profissional
O perfil profissional deve conter de forma objetiva a sua ATITUDE ou seja o como vc é no ambiente de trabalho, e o como você aje, suas ações e características mais marcantes.
Formação
Escolaridade
Seu nível de escolaridade mais alto, as formações detalhadas vêm a seguir.
Curso técnico – Médio (2o grau)
Curso, Escola onde cursou (mês/ano de conclusão) - grau de conclusão (em curso, concluído ou interrompido).
Graduação
Curso, Faculdade onde cursou (mês/ano de conclusão) – grau de conclusão (em curso, concluído ou interrompido).
Pós-Graduação – Especialização
Curso, Faculdade onde cursou (mês/ano de conclusão) – grau de conclusão (em curso, concluído ou interrompido).
Cursos Complementares
Nome dos cursos, local onde cursou (mês/ano) - grau de conclusão (em curso, concluído ou interrompido).
.
Idiomas
lingua: nivel de leituta, nivel de escrita, nível de conversação.
Histórico profissional
Empresa – desde mês /ano
(tipo de empresa e ramo)
Cargo ocupado
Breve resumo das atividades das atividades exercidas no cargo .
Empresa – desde mês /ano a mês /ano
(tipo de empresa e ramo)
Cargo ocupado
Breve resumo das atividades das atividades exercidas no cargo 
Observações muito importantes para a criação do currículo é sempre utilizar textos na terceira pessoa e o mais sucinto possível, pois que lê o currículo não tem muito tempo, assim a primeira impressão deve chamar atenção lembre-se que o seu currículo é a sua propaganda pessoal.
Outro ponto é a colocação de foto, ela deve ser básica e jamais uma foto de festa sorriso se possível evitado ou muito discreto de rosto e jamais, ou seja, é PROIBIDO fotos que contenham festas, ou que mostre o corpo com roupas como biquíni, maiô, ou sunga, ou mesmo sem camisa.
Pretensão salarial é interessante por se solicitado, se não, deixe em aberto e ouça a proposta dos empregadores. Outras informações complementares podem vis acompanhar o fim do currículo, como carteira de habilitação ou disponibilidade para viajar, por exemplo.
Atividade proposta:
Monte um currículo com base no exemplo acima apresentado.
UNIDADE IX – RELATÓRIOS
Escrever um relatório diz de escrever sucintamente informações objetivas e sem brechas para dupla interpretação, pois são informações importantes e uma interpretação errada pode te causar grandes dores de cabeça, vejamos o exemplo a seguir para ilustrar vejamos uma passagem do livro Técnicas de Comunicação Escrita de Izidoro Blisken:
[Fonte: http://matematica-ufla.webs.com/Tecnicas.pdf]
"Quem não escreve
bem... perde o trem!
A história do gerente apressado
Certa vez, um apressado gerente de uma grande empresa precisava de ir ao Rio de Janeiro para tratar de alguns negócios urgentes. Como tivesse muito medo de viajar de avião, deixou o seguinte bilhete para a sua recém-contratada secretária:
Sabe o leitor o que aconteceu?
O gerente, simplesmente, perdeu o trem!
Por quê? Bem, acontece que Maria, a nova secretária, ao ler o bilhete, franziu a testa e, com uma cara desanimada e cheia de dúvidas, ficou pensando, pensando... até que, finalmente, decidiu: foi, à noite, à estação ferroviária e reservou um lugar, para o dia seguinte, no trem das 8 h da manhã. Cumprida a tarefa, Maria foi para casa, com um sorriso nos lábios e muita alegria na alma, contente por ter resolvido bem o primeiro problema em seu novo trabalho. Mas... a sua alegria ia durar pouco! Ao chegar ao emprego, no dia seguinte, a dedicada secretária teve a estranha impressão de estar vendo um fantasma diante de si: lá estava o gerente, tranqüilo, fumando o seu perfumado cachimbo e assinando papeis, em meio a lentas e gostosas baforadas. Passado o primeiro susto, a perplexa Maria balbuciou:
— O senhor... ainda por aqui?
— Então, o que é que você acha? Onde é que eu deveria estar? — resmungou maquinalmente o gerente, enquanto, sem levantar a cabeça, continuava assinando papéis e cachimbando.
— Mas... mas... o senhor não ia para o Rio hoje?
— Ia, não... eu vou para o Rio hoje. Hoje à noite, não é mesmo? Não lhe pedi, ontem, para comprar uma passagem no trem das 8 de hoje à noite? Pois então... — continuou o gerente, falando entre os dentes, mordendo o cachimbo, com a cabeça enfiada nos papéis.
Atônita, a secretária, como fulminada por um raio, desabou na cadeira, diante de sua mesa de trabalho. Depois, pouco a pouco, foi recobrando os sentidos e recuperando as cores do rosto, ao mesmo tempo que ia disfarçando o mal-estar, arrumando papéis e limpando caprichosamente a mesa com um pano úmido.
— Então, Maria, tudo certo com o trem das 8, hoje à noite, não é mesmo? — insistiu o gerente, mordendo o cachimbo.
— Oi?. retrucou a secretária, aparentemente calma.
— Estou perguntando a você: tudo certo com o trem do Rio? — retomou o já intrigado gerente, levantando a cabeça e encarando a enigmática moça.
— Oi?
— Oi, oi, oi, que mania do o/ ó essa! Você não podo responder direito, como gente? Afinal, cadê a passagem? — gritou o agora irritado gerente, que já não mais cachimbava.
— Passagem? Mas... que passagem? O senhor só pediu para reservar um lugar... Ah! já ia esquecendo: olhe, o senhor não leve a mal, por favor, mas... reservar se escrevo com s e não com z... — explicou Maria, com um ar de professora, sorrindo e piscando muito os olhos.
— Escute aqui, moça: não preciso de suas lições! Sei muito bem como as palavras se escrevem! Seus comentários são perfeitamente dispensáveis. Aliás... essa história de reservar com s ou com z não me "refresca" nada, agora! O que eu quero simplesmente é a minha passagem para o Rio, poxa! Pode ser?
— Não, infelizmente, não pode ser, porque... reservar um lugar é uma coisa e comprar uma passagem já é outra bem diferente...
Foi então que o gerente esmurrou a mesa e berrou a plenos pulmões:
— Cheeeeeeega, pelo amor de Deus! Isso já está virando uma palhaçada! Olhe aqui, mocinha: ontem, eu deixei um bilhete, pedindo para você me comprar uma passagem para o Rio, no trem das 8, de hoje a noite! Foi só isso que eu pedi. Tá claro? Mais claro do que isso daí... é impossível!
Imperturbável, retrucou a valente secretária:
— Não, seu gerente, não está nada claro! O senhor está completamente enganado! Não foi nada disso que o senhor
escreveu! Não acredita? Pois veja aqui o bilhete! Veja o que o senhor escreveu aí! Leia, por favor! Olhe aqui:

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