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1 Universidade Anhanguera de São Paulo Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Atividade Treinamento e Desenvolvimento Anhanguera Educacional 2015 Greice da Silva Caldeira 9896551008 Juliana Lucena da Silva 8406104374 Paula Cristina Crema 8208970264 Suellen Barbosa Cassarotti 8486214035 Thais Regina Santos 8074798502 2 Universidade Anhanguera de São Paulo Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Atividade Treinamento e Desenvolvimento Trabalho desenvolvido para a disciplina Gestão de Desempenho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação do professor Jefferson Luciano Paixão. Anhanguera Educacional 2015 3 Resumo Tendo em vista que a maior parte da vida se passa no trabalho, esse ambiente tem que estar propício à produtividade. Muitas pessoas trabalham desmotivadas em setores ou departamentos que não têm afinidade e, a maioria das vezes, a empresa ou o empresário se abstém deste tipo de informação, importando-se apenas com os recursos financeiros e se esquecendo do lado sentimental do funcionário em relação à qualidade de vida no trabalho. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de identificar o comportamento dos colaboradores em relação ao clima e às perspectivas de trabalho. Um dos intuitos é apresentar informações de que o Treinamento pode ser uma ferramenta que auxilia no desenvolvimento do pessoal, colaborando para com a prática gerencial. 4 OS OBJETIVOS DO TREINAMENTO O principal objetivo do treinamento é preparar os funcionários para a execução imediata das diversas tarefas que são oferecidas dentro da organização, de forma eficiente e eficaz, desenvolvendo-os e proporcionando a eles oportunidades, visando ao seu crescimento horizontal e vertical nas diversas funções e não apenas em seus cargos atuais. O treinamento deve, ainda, criar clima satisfatório entre os empregados, mudando as atitudes, aumentando sua motivação e tornando-os mais receptivos às técnicas de supervisão e gerência. Segundo Chiavenato, (1999) nós nos tornamos capazes de fazer algo que nunca havíamos sido capazes de fazer antes, percebemos o mundo e nossa relação para com ele, estendemos a nossa capacidade de criar, de ser parte do processo gerativo da vida. Assim, o autor faz uma relação direta entre aprendizado e treinamento, citando treinamento como experiências organizadas de aprendizagem centradas na posição atual da organização. "O treinamento deve aumentar a possibilidade de o funcionário desempenhar melhor suas atuais responsabilidades" (CHIAVENATO, 1999, p. 323). O treinamento deve simplesmente tentar orientar essas experiências de aprendizagem num sentido positivo e benéfico e suplementá-las e reforçá-las com atividade planejada, a fim de que os indivíduos em todos os níveis da empresa possam desenvolver mais rápido seus conhecimentos e aquelas atitudes e habilidades que beneficiarão a eles mesmos e à sua empresa. A Transmissão de informações é considerada um fator principal dentro do treinamento. Desenvolvimento de habilidades está diretamente relacionado ao desempenho do cargo atual ou de ocupações futuras; deve ser orientado diretamente para as tarefas e operações a serem executadas. Desenvolvimento ou modificação de atitudes é utilizado para mudar atitudes negativas para atitudes positivas. Desenvolvimento de conceitos é utilizado para elevar o nível de abstração e de concepção de ideias e de filosofias, facilitando a aplicação de novos conceitos na área administrativa, e se eleva o nível dos gerentes em termos globais e amplos. O treinamento é um processo de enriquecimento de habilidades: • habilidades motoras: solicitadas na manipulação do ambiente físico e baseadas em padrões apropriados de respostas da musculatura corporal; 5 • habilidades cognitivas: que incluem a aquisição de padrões de atitudes e crenças; • habilidades interpessoais: muitas vezes consideradas em termos de autoconsciência e de funcionamento eficaz dentro de processos sociais e interações humanas. Um treinamento deve ser composto por levantamento das necessidades (diagnóstico), planejamento, execução e avaliação. 1. Levantamento das necessidades: permite definir com clareza o problema a ser tratado, a necessidade a ser satisfeita, o objetivo a ser atingido por meio do treinamento. 2. Planejamento: permite-nos esclarecer, operacionalizar os objetivos e tomar as decisões estratégicas sobre em que treinar, quem treinar, como treinar, onde treinar, quando treinar e como avaliar o processo. 3. Execução: é onde implementa-se o que foi previamente programado e acontece a ação do treinamento propriamente dito. 4. Avaliação: constitui o último passo do processo de treinamento. É o momento em que se verifica se os objetivos finais foram alcançados. Um pressuposto básico para o levantamento das necessidades é o de conhecer a estrutura da organização, o que acrescenta muito à análise dos fatos; porém, é através da atuação das pessoas que ganha seu maior dinamismo e passa a ter um sentido integrado. A pesquisa de necessidades deve abranger a organização, os indivíduos e o ambiente, devendo ser contínua e permanente. A partir da detecção de um problema, uma deficiência, deve-se planejar a pesquisa buscando suas possíveis causas. O levantamento de necessidades de treinamento é uma forma de diagnóstico e, como tal, deve basear-se em observações relevantes. Muitas dessas informações devem ser cuidadosamente coligidas e agrupadas sistematicamente, enquanto que outras estão disponíveis às mãos de certos administradores de linha. Como acontece com o treinamento, a determinação das necessidades de treinamento é uma responsabilidade de linha e uma função de staff (CHIAVENATO, 2006. 225). 6 TREINAMENTO COMO RESPONSABILIDADE DE LINHA E FUNÇÃO DE STAFF Há um princípio básico em treinamento: gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. É muito simples, quem deve gerir as pessoas é o próprio gerente ou supervisor ou líder de equipe - ao qual elas estão subordinadas. Ele tem a responsabilidade linear e direta pela condução de seus subordinados. Por essa razão, existe o princípio da unidade de comando: cada pessoa deve ter um e apenas um gerente. A contrapartida desse princípio é que cada gerente é o único e exclusivo chefe dos seus subordinados. Para que o gerente possa assumir plena autonomia essa responsabilidade de gerir seu pessoal, ele precisa receber assessoria e consultoria, que lhe proporciona os meios e serviços de apoio. Assim, gerir pessoas é uma responsabilidade de cada gerente que deve receber orientação do staff a respeito das políticas e procedimentos adotados pela organização. Cabe ao administrador de linha a responsabilidade pela percepção dos problemas provocados pela carência de treinamento. Cabem a ele todas as decisões referentes ao treinamento, mesmo que utilize ou não os serviços de assessoria prestados por especialistas em treinamento. Segundo Chiavenato (1979), estas são algumas técnicas para determinação das necessidades de treinamento dentro de uma empresa: Observações; Solicitações da gerência; Entrevistas; Conferências de grupos; Análises de cargos ou de atividades; Questionário de pesquisas; Testes ou exames avaliação de mérito ou de execução; Relatórios da empresa ou de produção; Planejamento organizacional a longo prazo. O conceito básico de que administrar pessoas é responsabilidade de linha e uma função de staff é fundamental. Acontece que as empresas sempre se defrontaram com o problema do relativo grau de centralização/descentralização de suas áreasde atividades. 7 E na área de ARH sempre predominou uma forte tendência para a centralização e concentração na prestação de serviços para as demais áreas empresariais. A tal ponto que, em muitas empresas, o recrutamento e seleção, a admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, administração de salários e remuneração, administração de benefícios, higiene e segurança do trabalho, avaliação do desempenho, eram estreitamente concentrados na área de ARH, com pouca participação gerencial das demais áreas. E nisso a área de ARH era essencialmente exclusivista e, até certo ponto, hermética mantendo a sete chaves os segredos das suas decisões e atividades. A atividade prestadora de serviços do staff prevalecia fortemente sobre a responsabilidade de linha dos gerentes da empresa. A tal ponto que o staff é quem tomava as decisões peculiares da linha. A centralização preponderava sobre a descentralização. Na realidade, as tarefas de ARH mudaram com o tempo. Hoje, elas são desempenhadas nas organizações por dois grupos de executivos: de um lado, os especialistas em RH que atuam como consultores internos, e de outro, os gerentes de linha (gerentes, supervisores etc.) que estão envolvidos diretamente nas atividades de RH por serem responsáveis pela utilização eficaz de seus subordinados. Os gerentes de linha utilizam um tempo considerável na gestão de pessoas, em reuniões, conversas individuais ou grupais, telefonemas, e-mails, solução de problemas e definição de planos futuros. Todo gerente de linha é responsável se a produção cai ou se a máquina falha e prejudica a produção. Da mesma maneira, ele também deve cuidar pessoalmente do treinamento, desempenho e satisfação dos subordinados. CONFLITOS ENTRE LINHA E STAFF Quando os dois lados - gerentes de linha e especialistas de RH - tomam decisões sobre as mesmas pessoas, geralmente ocorrem conflitos. O conflito ocorre porque os gerentes de linha e os especialistas em RH discordam sobre quem tem a autoridade para tomar as decisões sobre pessoas ou porque têm diferentes orientações a respeito. Os conflitos entre linha e staff já são tradicionais. O especialista de staff está preocupado com suas funções básicas de proporcionar consultoria, aconselhamento e informação sobre a sua especialidade. Ele não tem autoridade direta sobre o gerente de linha. O gerente de linha tem autoridade para tomar as decisões relacionadas com suas operações e seus subordinados. Ocorre que nem sempre existe uma distinção clara entre linha staff nas organizações. O conflito entre especialistas de RH e gerentes de linha é mais crítico quando as decisões exigem um trabalho conjunto em assuntos como disciplina, 8 condições de trabalho, transferências, promoções e planejamento de pessoal. Existem três maneiras para reduzir o conflito entre linha e staff: 1. Demonstrar aos gerentes de linha os benefícios de usar programas de RH. 2. Atribuir responsabilidades por certas decisões de RH exclusivamente aos gerentes de linha, e outras exclusivamente aos especialistas de RH. 3. Treinar ambos os lados – gerentes de linha e especialistas de RH – em como trabalhar juntos e tomar decisões conjuntas. Esta alternativa é mais eficaz se a organização tem um padrão de carreiras que proporciona o rodízio entre posições de linha e staff. A rotação de cargos entre linha e staff ajuda cada grupo a compreender melhor os problemas do outro. Lidar com pessoas sempre foi parte integral da responsabilidade de linha de cada executivo, desde o presidente até o mais baixo nível de supervisão. Organizações bem- sucedidas definem as seguintes responsabilidades de linha para os gerentes: 1. Colocar a pessoa certa no lugar certo, isto é, recrutar e selecionar. 2. Integrar e orientar os novos funcionários na equipe. 3. Treinar e preparar as pessoas para o trabalho. 4. Avaliar e melhorar o desempenho de cada pessoa no cargo ocupado. 5. Ganhar cooperação criativa e desenvolver relações agradáveis de trabalho. 6. Interpretar e aplicar as políticas e procedimentos da organização. 7. Controlar os custos trabalhistas. 8. Desenvolver as habilidades e competências de cada pessoa. 9. Criar e manter elevado moral na equipe. 10. Proteger a saúde e proporcionar condições adequadas de trabalho. Em organizações de pequeno porte, os gerentes de linha assumem todas as funções essas responsabilidades sem qualquer assistência interna ou externa. A medida que as organizações crescem, o trabalho dos gerentes de linha se divide e se especializa e eles passam a necessitar de assistência através da consultoria de um staff de RH. A partir daí a ARH torna-se então uma função especializada de staff. Com o princípio da responsabilidade de linha e função de staff em vista, deve-se descentralizar a gestão das pessoas no nível das gerências de linha, de um lado, enquanto, de outro, mantém-se a função de assessoria e consultoria interna através órgão de RH. Cada qual no seu papel para proporcionar o melhor em termos de condução pessoas em direção aos objetivos da organização. permitindo também o alcance dos objetivos individuais. 9 BINÔMIO INSTRUTOR VERSO APRENDIZ Segundo CHIAVENATO ( 2000, p. 514 ), “a execução do treinamento pressupõe o binômio: instrutor X aprendiz. Os aprendizes são as pessoas situadas em qualquer nível hierárquico da empresa e que necessitam aprender ou melhorar seus conhecimentos sobre alguma atividade ou trabalho. Os instrutores são as pessoas situadas em qualquer nível hierárquico da empresa, experientes ou especializados em determinada atividade ou trabalho e que transmitem seus conhecimentos aos aprendizes. Assim, os aprendizes podem ser auxiliares, chefes ou gerentes, bem como os instrutores também podem ser auxiliares, chefes ou gerentes ou ainda o encarregado ou gerente de treinamento. O treinamento pressupõe uma relação de instrução X aprendizagem, onde, aprender é modificar o comportamento em direção ao que foi instruído. A execução do treinamento depende dos seguintes fatores: adequação do programa de treinamento às necessidades da organização; a qualidade do material de treinamento apresentado; a cooperação dos chefes e dirigentes da empresa; a qualidade e preparo dos instrutores e a qualidade dos aprendizes. Os programas de treinamento são destinados a manter e a melhorar o desempenho no trabalho atual, enquanto os programas de desenvolvimento buscam desenvolver habilidades para os trabalhos futuros. A necessidade de treinarem empregados novos ou recém-promovidos fica evidente em qualquer empresa que quer se adequar aos novos rumos da administração moderna. Nem sempre as necessidades de treinamento são fáceis de ser determinadas, e quando podem ser determinadas, as pessoas envolvidas podem se ressentir por estarem sendo solicitadas a mudar o modo habitual de fazerem seu trabalho. Os gerentes podem usar quatro procedimentos para determinar as necessidades de treinamento dos indivíduos em sua organização ou mesmo em algum departamento são estes os passos a serem seguidos: a) Avaliação de desempenho seja o trabalho de cada empregado é comparado aos padrões de desempenho ou aos objetivos estabelecidos para este trabalho; b) Análise de requisitos do trabalho. As habilidades ou os conhecimentos especificados na descrição apropriada dos trabalhos são examinados, e aqueles empregados que não têm as habilidades ou os conhecimentos necessários tornam-se candidatos a um programa de treinamento. 10 c) Análise organizacional. A eficácia da organização e o seu sucesso em alcançar os seus objetivos são analisados para determinar onde existem diferenças. Por exemplo, os membros de um departamento com alta taxa de rotatividade ou com uma história de baixo desempenho podem precisar de treinamento adicional. d) Pesquisa de recursos humanos. Pede-se aos gerentes e aos não gerentes quedescrevam os problemas pelos quais estão passando no trabalho, e que ações acham necessárias para resolvê-los. Assim que sejam identificadas as necessidades de treinamento da organização, o departamento de pessoal pode iniciar um programa de treinamento adequado. Dentre as várias abordagens, as mais comuns são os métodos de treinamento no trabalho, onde o empregado trabalha por um período de tempo numa série de funções, aprendendo assim uma ampla variedade de habilidades; o estágio, onde o treinamento no trabalho é combinado com instrução em sala de aula; e o programa de aprendizes, onde o empregado é treinado sob a orientação de um colega altamente habilitado. São apontados ainda por diversos autores pesquisados, o treinamento fora do trabalho, que ocorre fora do local de trabalho mas busca simular as condições de trabalho existentes. Este tipo de treinamento inclui o treinamento de entrada, em que os empregados treinam com o equipamento verdadeiro e num ambiente de trabalho que poderiam interferir com o processo de aprendizagem. RELAÇÃO INSTRUÇÃO VERSO APRENDIZAGEM A execução do treinamento supõe a presença do instrutor e do aprendiz cada um tem papel significativo nesse processo de aprendizagem. O treinando necessita aprender ou melhorar seus conhecimentos e competências relacionadas com as atividades do Trabalho. O instrutor é detentorde experiência e conhecimento em áreas e atividades na organização, é responsável em transmitir informações de maneira organizada para a obtenção do conhecimento efetivo dos aprendizes. Conforme Chiavenato (2009). “O treinamento pressupoe uma relação de instrução x aprendizagem. Instrução é o ensino organizado de certa tarefa ou atividade. Aprendizagem é a incorporação daquilo 11 que foi instruido ao comportamento do individuo. Portanto, aprender é modificar o comportamento em direção ao que foi instruido, Nem sempre o ensinar do lado instrutor significa aprender do lado aprendiz. A enfase deve ser colocada no aprender e não no ensinar”. CHIAVENATO p. 403 A execução do treinamento depende dos seguintes fatores: Adequação do programa de treinamento ás necessidades da organização: A decisão de concretizar o treinamento depende da necessidade de melhorar o nível dos empregados. O treinamento tem um carater emergencial e repara os problemas que deram origem ás necessidades diagnosticadas ou percebidas. A qualidade do material de treinamento apresentado: O material de ensino é muito importante, pois facilita a execução do treinamento e visa melhorar a instrução, facilita a compreensão. A cooperação dos gerentes e dirigentes da empresa: É necessário contar com o apoio e cooperação de todos os dirigentes, chefes e supervisores na participação da execução do programa, essa comunicação deve ser animadora e envolvente. A qualidade e preparo dos instrutores: O sucesso da execução do treinamento dependerá do interesse, gabarito e da realização do treinamento dos instrutores. Os instrutores devem reunir qualidades pessoais como: Facilidade no relacionamento humano, motivação, raciocínio, didática, exposição fácil, além do conhecimento da especialidade. A qualidade dos aprendizes: Os aprendizes devem ser selecionados adequadamente para que se tenha um grupo homogênio e alcance melhores resultados. A etapa final do processo de treinamento é a avaliação dos seus resultados, deve-se considerar dois aspectos: Estabelecer que ponto o treinamento produziu e ocorreu de fato as modificações desejadas no comportamento dos empregados. Certificar se os resultados do treinamento apresentam relação com a consecução das metas da empresa. 12 Além dessas duas questões básicas, será necessário determiniar se as técnicas de treinamento empregadas são as mais efetivas que as outras que poderiam ser condideradas. A eficacia de um programa de treinamento pode estar relacionada ao nível de satisfação de seus participantes, ao que aprendem em que medida consegue transferir o conteúdo do treinamento para o seu trabalho ou ao retorno financeiro dos investimentos em treinamento. O sucesso do treinamento também depende do indivíduo. Se estiverem desmotivados a aprender, esses indivíduos obterão poucos benefícios. Quando os participantes acreditam que há oportunidades e recursos suficientes para aplicar suas habilidades recém-aprendidas, ficam mais motivados para aprender e se saem melhor nos programas de treinamento. Finalmente, o apoio pós-treinamento oferecido por supervisores e colegas tem grande influência sobre a tranferência do aprendizado para novos comportamentos por parte dos colaboradores. Um programa de treinamento eficaz demanda não apenas ensinaras novas habilidades, mas também mudar o ambiente de trabalho para apoiar seus participantes. Os instrutores devem reconhecer que os aprendizes aprendem de maneira e formas diferentes, ou seja, cada um tem sua especificidade no aprender, por isso a necessidade de se utilizar meios e metodologias diferentes, pois o diferencial será daquele que tiver uma melhor didatica, o objetivo é alcançar o interesse do treinando, obtendo assim o melhor resultado. A avaliação do programa de treinamento pode ser feita em quatro níveis a se saber: Avaliação do nível organizacional: Aumento da eficácia organizacional; Melhoria da imagem da emrpresa, Melhor relacionamento entre empresa e colaboradores; Melhor atendimento ao cliente; Facilidade de mudanças e inovação; Aumento de eficiência; Envolvimento dos gerentes nas práticas de treinamento. A avaliação no nível dos recursos humanos: Redução da rotatividade e absenteísmo do pessoal; Aumento de eficácia individual e grupal dos empregados; Elevação dos conhecimentos das pessoas; Mudanças de atitudes e comportamentos das pessoas; Aumento da competência das pessoas; Melhorias da qualidadede vida do trabalho. A avaliação no nível dos cargos: Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelos cargos; Melhoria do espirito de grupo e da cooperação; Aumento de produtividade; 13 Melhoria de qualidade; Redução do índice de acidentes no trabalho; Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos. A Avaliação no nível de treinamento: Alcance dos objetivos do treinamentos; Retorno dos investimentos efetuados em treinamento. O treinamento também deve atender a três critérios de eficácia: Critério de relevância: o treinamento em habilidades mecânicas pode ser julgado menos relevantes para um gerente do que os esforços para se aperfeiçoar em planejamento e em comunicações; Critério de transferibilidade: se um gerente aprende novos comportamentos que entrarão em conflitos com as expectativas de seu superior, colegas, ou subordinados, sua aprendizagem terá pouca transfêrencia para a situação de trabalho; Critério de alinhamento sistêmico: refere-se ao grau em que os comportamentos aprendidos e aplicados em alguma área da organização podem ser também aplicados em outras áreas do sistema.
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