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TCC - DOM ALBERTO 24062020

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO
ADMINISTRAÇÃO, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA NO TRÂNSITO
 FÁBIO RAILANDER DIAS SILVEIRA 
 JUSTIFICATIVA PARA A OBRIGATORIEDADE 
DO TESTE DO ETILÔMETRO
LAJEADO
2020
JUSTIFICATIVA PARA A OBRIGATORIEDADE
 DO TESTE DO ETILÔMETRO
Fábio Railander Dias Silveira
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que ele foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita, de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO – O presente trabalho de conclusão de curso teve por finalidade apresentar a justificativa da obrigatoriedade do teste do etilômetro e o ordenamento jurídico que o envolve. Ao analisar a estatística de acidentalidade, normas e regras formais presentes na questão a partir do método hermenêutico da abordagem jurídica, buscou-se compreender como que o Estado, por meio coercitivo, pode obrigar uma pessoa a realizar uma determinada ação sem ofender os direitos e garantias fundamentais. Por tal motivo, torna-se necessário entender o ordenamento jurídico em relação ao crime de embriaguez ao volante, os meios de punição ao descumprimento deste ordenamento e a jurisprudência recente sobre o assunto, sendo este os principais propósitos do trabalho. Ao expor sobre a imposição do teste do etilômetro pelo Estado a partir do ordenamento jurídico brasileiro, fica evidente que é dever do Estado preservar a ordem e garantir a segurança das pessoas, principalmente quanto ao trânsito aberto a circulação pública. Ainda que para isso restrinja direito e deveres constitucionais, os direitos individuais não são considerados absolutos e quando há conflito com outros direitos, será necessário ponderar diferenças para que se adotem decisões justas e corretas em benefício da coletividade e do bem-estar social. Ao tratar o artigo 306 do código de Trânsito Brasileiro de um crime de perigo abstrato, ou seja, não ser preciso que na conduta de dirigir sob influência de álcool concretamente produza um dano, notadamente, está-se protegendo a vida humana. Essa análise se fundamenta na garantia da segurança viária e a incolumidade física das pessoas, haja vista o risco que um pedestre, motorista ou qualquer outro ator na via pública está sujeito ao transitar na mesma via onde um condutor sob influência de álcool venha a trafegar. Estes fatos, aliados com o crescente índice de acidentalidade, vêm ao encontro da obrigatoriedade do teste do etilômetro no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Teste do Etilômetro. Embriaguez ao volante. Acidentalidade.
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos, percebe-se a evolução dos meios de transporte, tendo em vista a necessidade de deslocamentos das pessoas. Isso gera a imprescindibilidade da existência de regras de condutas capazes de ordenar o trânsito de forma a evitar acidentes e reduzir o risco à sociedade. O modo de transporte rodoviário, seja em rodovias, estradas ou ruas, é notadamente o principal meio de locomoção, o que é realizado por diversos tipos de veículos automotores, cujas regras estão previstas por diversos diplomas legais. 
Com a criação da nova Lei Seca, a simples negativa do condutor de um veículo em se submeter ao teste do etilômetro bastava para ser penalizado de forma administrativa. Da mesma forma, o modo de constatação pelo agente de trânsito também sofreu mudanças, pois, mesmo que o condutor não faça o teste do etilômetro, o próprio agente fiscalizador poderia produzir um Termo de Prova Testemunhal. Além disso, deveria arrolar duas testemunhas e, assim, descrever as circunstâncias da abordagem e as condições físicas do condutor, bem como os sinais e sintomas que indicavam as alterações da capacidade psicomotora. Diante disso, o condutor iria sofrer as sanções mesmo que se negasse a realizar a teste. Já na esfera Constitucional Brasileira, a obrigatoriedade do bafômetro é refutada pelo princípio da não autoincriminação, o qual não permite que o cidadão produza provas contra si mesmo. 
A essência teórica deste trabalho é a interpretação do código jurídico em relação ao teste do etilômetro, para, assim, encontrar a ordem social adequada ao objeto e a possibilidade de redução dos acidentes de trânsito por meio da execução da regra formal. Sabe-se que a obrigatoriedade do teste do etilômetro é uma questão extremamente controversa e polêmica, tendo em vista a existência do princípio da não autoincriminação, no qual o cidadão não é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Contudo, considerando as ameaças causadas à sociedade por quem infringe a lei e dirige sob efeito de substâncias psicodependentes, há a necessidade de solucionar este conflito. 
A relevância deste tema pode ser exemplificada pela redução de acidentes que ocorrem no trânsito brasileiro, uma vez que os riscos de eles acontecerem são reduzidos quando as pessoas dirigem sem alterações no seu foco. Não basta, porém, a realização do teste, visto que este deve também ser encarado com seriedade perante a sociedade, já que se trata de um mecanismo que visa garantir a segurança dos cidadãos e a própria aplicação da lei. 
Por essas razões, o objetivo central deste trabalho é analisar a obrigatoriedade do teste do etilômetro no ordenamento jurídico brasileiro. Para tanto, buscar-se-á compreender o ordenamento jurídico em relação ao crime de embriaguez ao volante, os meios de punição ao descumprimento deste ordenamento e a forma como o Estado pode exercer coercitivamente o teste do etilômetro. 
Para a realização deste trabalho foi adotado o método hermenêutico de interpretação, abordagem que permite compreender o ordenamento jurídico relacionado à obrigatoriedade do teste do etilômetro. O método de procedimento adotado na técnica de coleta de dados e informações foi fundamentado na pesquisa bibliográfica de livros, legislações e sites que versam sobre o tema proposto.
O presente trabalho está dividido em três capítulos, e no primeiro capítulo será abordada a legislação de trânsito no Brasil, a organização deste ordenamento, suas resoluções e portarias, principalmente em relação aos dispositivos referentes a embriaguez no volante. Nesta análise, também será observada a seara penal a respeito e tipificação penal desta conduta.
O segundo capítulo apresentará as regras e norma constitucionais genéricas que podem ou não incidir ou se relacionar com a conduta. Especialmente, será analisado o Pacto Internacional dos Direitos Humanos, os princípios constitucionais e os direitos relacionados com a administração pública, nos quais é fixado como dever do Estado a supremacia do interesse público, a proporcionalidade e a legalidade. 
O terceiro capítulo demonstrará a análise da pesquisa realizada a partir da relatividade dos direitos e garantias fundamentais, integrando as normas específicas ao trânsito brasileiro com os princípios constitucionais. A partir disso, serão indicadas as possibilidades de o condutor de um veículo ser ou não ser obrigado a se submeter ao teste do etilômetro e se esta submissão ofende ou não normas constitucionais. 
2 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Para análise da problemática relacionada ao teste do etilômetro, fez-se necessário o levantamento da legislação em vigor no Brasil. Ele envolve, principalmente, o Código de Trânsito em vigor no Brasil, o Código Penal e o Processo Penal, o Código Civil, a Constituição Federal e as normas infraconstitucionais emitidas para aprimorar o comportamento dos condutores no trânsito.
2.1 Código de Trânsito Brasileiro – Lei n. 9.503/1997
O conceito de Trânsito segundo Código de TrânsitoBrasileiro (CTB) é o definido em seu artigo 1º, § 1º. Neste dispositivo é previsto que trânsito se conceitua como “a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolado ou em grupo conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga” (BRASIL, 1997).
É importante destacar que a Lei n. 13.146/2015 alterou o artigo 2º, em especial em seu parágrafo único, o qual acrescentou as vias e área de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. Desse modo, o cumprimento a legislação de Trânsito fica mais abrangente. 
Em relação às normas e procedimentos, a prioridade sempre será a defesa da vida. Conforme o artigo 1º, § 5º do CTB, “os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente”. (BRASIL, 1997) 
2.2 Estatísticas
A direção defensiva aponta que cerca de 90% das causas de acidente no trânsito, o elemento humano teve, de alguma forma, participação decisiva para o sinistro. Dentre as causas, podem-se apontar, ainda, os fatores infraestrutura, meio ambiente, e veículo. Também é importante destacar o crescimento da frota de veículos, e, por conseguinte, o elevado número de novos condutores. O Ministério da Saúde apresenta o espantoso indicador de 36.430 óbitos em 2017 e 204.00 feridos hospitalizados em 2015. Já o Seguro DPVAT, em 2018, afirma que houve 38.280 indenizações por morte e 228.100 por invalidez. 
Não é possível mensurar a perda de uma vida, nem as consequências de sequelas irreparáveis. No entanto, é possível verificar que, no Brasil, o número de acidentes de trânsito é muito significativo: 
No Brasil, a cada 60 minutos, em média, pelo menos cinco pessoas morrem vítimas de acidente de trânsito. Os desastres nas ruas e estradas do País também já deixaram mais de 1,6 milhão de feridos nos últimos dez anos, ao custo direto de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). (CFM, 2019).
Em maio de 2011 foi lançada pela ONU a “Década de ação pela Segurança no Trânsito (2011 – 2020)”, sendo que gestores de todos os países se comprometeram em adotar medidas para prevenir os acidentes no trânsito, pois eles matam aproximadamente 1,25 milhões de pessoas por ano. Abaixo, segue gráfico dos acidentes com vítimas fatais no Rio Grande do Sul:
Gráfico 1 – Acidentalidade Fatal no RS
	Ano
	Acidente com vítimas fatais.
	Quantidade de vítimas
	Autuações por dirigir sob influência de álcool
	2011
	1.831
	2.038
	17.185
	2012
	2.854
	2.091
	23.764
	2013
	1.771
	1.985
	21.314
	2014
	1.825
	2.026
	23.339
	2015
	1.531
	1.735
	21.125
	2016
	1.519
	1.680
	21.092
	2017
	1.554
	1.741
	21.921
	2018
	1.488
	1.670
	21827
	2019
	1.451
	1.595
	24.376
Fonte: Detran RS (2011 – 2019)
O principal objetivo dessas ações é a redução do índice de criminalidade em 50%. Analisando o gráfico, percebe-se que 2019 foi o ano com menor número de vítimas e maior número de autuações por direção sob influência de álcool. 
2.2.1 A habitualidade de dirigir e beber
Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), a combinação de beber e dirigir está relacionada a 3,3 milhões de mortes no trânsito por ano em todo o mundo. Tal situação acarreta um alto custo na saúde para os países devido as incapacidades laborais nas vítimas de que resultam os acidentes, a maioria de jovens em idade produtiva de trabalho. 
O centro de Informações sobre Saúde e Álcool estima que o álcool esteve associado a 36,7% dos acidentes de trânsito entre homens e 23% entre mulheres no ano de 2016. Ainda, é importante destacar os dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois ela estima que, atualmente, existem dois bilhões de pessoas no mundo que consomem bebidas alcoólicas. 
Além disso, cerca de 76,3 milhões de pessoas convivem com diagnóstico de desordens relacionadas ao consumo destas bebidas, e, sem dúvida, este costume acarreta uma carga social e econômica considerável sob a perspectiva da saúde pública. Globalmente, o álcool provoca 3,2% de todas as mortes ou, cerca de 1,8 milhões de mortes anuais, e cerca de 4% das doenças possuem relação ao seu uso. Do número total de mortes atribuídas ao álcool, 32% são resultantes de eventos não intencionais, ou seja, acidentes de trânsito, afogamentos, queimaduras, quedas entre outras.
2.3 Legislação sobre Embriaguez ao Volante
O Conselho Nacional de Trânsito, órgão responsável, entre outras atribuições, por estabelecer as normas regulamentares no Código de Trânsito Brasileiro, em 2012, estabeleceu os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool. Neste regramento, fica estabelecido que a fiscalização do consumo de bebidas alcoólicas e substâncias psicoativas seja procedimento rotineiro dos órgãos de trânsito (BRASIL, 2013). 
É importante ressaltar que a confirmação da alteração da capacidade psicomotora em razão da influência do álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência acontece por meio dos procedimentos de exame de sangue, exames realizados por laboratórios especializados, teste do etilômetro e verificação dos sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora do motorista. Além disso, o agente fiscalizador poderá produzir a prova testemunhal, imagem, vídeo ou qualquer outro meio de prova em direito admitido que comprove as condições em que o condutor se encontra. 
Por outro lado, para a demonstração dos sinais de alteração da capacidade psicomotora, estes poderão ser confirmados por meio de exame clínico com laudo conclusivo, firmado por médico perito ou pela constatação do agente de trânsito, através de um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor. Dessa forma o agente fiscalizador atesta se a capacidade motora do cidadão está em equilíbrio ou se há qualquer indício de alteração nas suas aptidões físicas ou mentais para a dirigibilidade do veículo automotor. 
2.3.1 Autuação Administrativa
O artigo 165-A foi incluído ao Código de Trânsito Brasileiro com o advento da Lei n. 13.281/2016. Este dispositivo estabelece que, havendo a manifestação inequívoca do motorista de veículo automotor em se recusar a ser submetido ao teste do etilômetro, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar a influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo artigo 277 (CTB), será penalizado com a infração classificada como gravíssima. A medida administrativa, nesse caso, será de recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, e até mesmo aplicação do dobro em multa nos casos de reincidência no período de até doze meses (BRASIL, 2016). 
Já para caracterizar-se em uma infração de trânsito conforme artigo 165 do CTB, será necessário exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro de sangue, ou por meio de teste alveolar com medição realizada igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões. Todavia, será necessário descontar o erro máximo admissível nos termos de valores referenciais para o Equipamento do Etilômetro, conforme determina a Resolução 432 do CONTRAN. (BRASIL, 2016) 
Igualmente, quanto à margem de tolerância, Gomes (2015, p.155) cita que, “quando do resultado da medição realizada através de etilômetro, ela será o erro máximo admissível, o qual deverá ser descontado, [...] constante do anexo I da Res. 432-12”. Este é o erro máximo admitido, sendo considerado como a margem de erro do aparelho utilizado (que, no caso dos agentes de trânsito brasileiros, é o etilômetro), ficando a margem em 0,04 mg/l (miligramas por litro) de álcool expirado dos pulmões. 
2.4 Do crime do artigo 306 da Lei n. 9.503-97
O crime previsto no artigo 306 do CTB será caracterizado por exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue, sinais de alteração da capacidade psicomotora, exames realizados por laboratórios especializados indicadospor órgão ou entidade de trânsito competente ou pela polícia judiciária ou, no caso do teste do etilômetro, com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado dos pulmões. Com a Lei n. 12.720/2012 houve mudança na forma de verificação dos sinais de alteração da capacidade psicomotora. Sobre o assunto, segue decisão do Superior Tribunal de Justiça: 
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA QUE APLICOU A SISTEMÁTICA DO ART. 543-C, §§ 7º E8º, DO CPC. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. RESP 1.111.566/DF. AUSÊNCIA DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA. AÇÃO PENAL. TRANCAMENTO. EMBRIAGUE AO VOLANTE. ART.306 DO CTB. PERIGO ABSTRATO. BAFÔMETRO. Decreto n. 6.488/08. CONCENTRAÇÃO SUPERIOR A 0,3 MILIGRAMAS POR LITRO DE AR EXPELIDO DOS PULMÕES. CRIME. OCORRÊNCIA. FATO ANTERIOR À EDIÇÃO DA LEI N. 12.760/12. DESCRIMINALIZAÇÃO DA CONDUTA. NÃO OCORRÊNCIA. JUSTA CAUSA CONFIGURADA. RECURSO PROVIDO. [...] 6. A Lei n. 12.720/12, [...] não descriminalizou a conduta de dirigir com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas ou de 0,3 miligrama por litro de ar expelido dos pulmões, parâmetro inserido em parágrafo próprio, promovendo, ainda, a ampliação das formas de aferição dos sinais da embriaguez. [...]. (Brasília, Superior Tribunal de Justiça. Agrg no Resp nº 1498656/RJ, 6ª Turma. Relator: Ministro Nefi Cordeiro, 2016)
Como se verifica, conforme decisão, houve ampliação das formas de aferição dos sinais de embriaguez com a Lei n. 12.720/12. Além disso não houve descriminalização da conduta de dirigir com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas ou de 0,3 miligrama por litro de ar expelido dos pulmões.
2.6 Do direito à contraprova
A oportunidade de contraprova por parte do investigado garante a este o direito ao contraditório. Além de ser um direito constitucional, a lei n. 12.403/2011, alterou o Código de Processo Penal no ponto de que trata das prisões e medidas cautelares diversas, e já havia introduzido o contraditório mesmo durante a fase preliminar de investigação. A Lei n. 12.760/12 também consignou uma previsão nesse sentido (SANNINI NETO, CABETTE, 2012). 
O direito a contraprova está embasado no § 2º do art. 306 do CTB, com redação determinada pela Lei n. 12.971/2014. Destaca-se que, contudo, o que está disposto no § 2°, do artigo 306, do CPP: que sempre que a infração deixar vestígios é indispensável a realização de perícia. 
Assim, mesmo diante de uma prova testemunhal ou de um teste de alcoolemia, necessita-se o encaminhamento do suspeito ao Instituto Médico Legal para a realização do exame clínico ou de sangue. Essa obrigatoriedade da prova pericial nos chamados crimes de fato permanente, somente pode ser superada, excepcionalmente, nos termos do artigo 16, CPP, caso a falta da perícia não se dê por desídia dos agentes estatais, mas por obra do próprio infrator (SANNINI NETO, CABETTE, 2012).
3 PRINCÍPIOS E REGRAS CONSTITUCIONAIS
Os Princípios Constitucionais estão inseridos nas Constituições dos Estados e são destinados a estabelecer as bases das próprias ações dos mesmos, de conteúdo abrangente, relacionando-se com a aplicação do direito positivo e as normas infraconstitucionais, como ensina Nucci (2013, p. 41). Também acrescentam Sarlet, Marinoni e Mitidiero (2013), que os princípios são conjuntos de normas jurídico-constitucionais, inseridas ou não na constituição e que assumem posição privilegiada em relação às demais normas, “no sentido de que as normas constitucionais prevalecem em relação a toda e qualquer forma normativa”. 
Por ser o Direto mutável, agora muito mais devido à alta tecnologia e capacidade rápida de comunicação, amoldando-se às modificações sofridas pela sociedade, segundo Franz (2015), o legislador constitucional, definiu critérios e limites ao processo de transformação e reforma constitucional, para que se adeque às novas exigências sociais. Ao realizar isso, no caso estabelecendo cláusulas pétreas e também definindo somente determinadas matérias que possam ser objeto de emendas constitucionais, o Poder Originário, ao estabelecer um núcleo inviolável, garante a sobrevivência do seu nervo central, limitando o poder de reforma, impedindo que sucessivas mudanças venham aniquilar o espírito constitucional.
3.1 Presunção da Inocência
A presunção de inocência é um instituto reconhecido mundialmente como uma garantia processual fundamental. Ela consagrou-se em instrumentos de direitos humanos e tornou-se parte da legislação constitucional de vários países expressa ou tacitamente (STUCKENBER, 2017). 
Do ponto de vista analítico, equipara-se a inocência à ausência de uma das condições necessárias para se punir, positiva ou negativamente. Como cita Stuckenberg (2017, p. 39), a noção básica de inocência necessita de um melhor entendimento, pois pode ser utilizada de quatro formas diferentes. Trata-se de princípio constitucional básico, da não produção de provas contra si mesmo, nemo tenetur se detegere. 
3.2. Do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
A dignidade da pessoa humana é um valor supremo que visa garantir e salvaguardar todos os interesses do cidadão, cabendo ao Estado garantir as condições para que vivam com dignidade. Neste sentido:
O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, expressamente enunciado no inc. III do art. 1.º da CF, é norma que não apenas se insere formalmente no rol dos fundamentos da República, mas consiste em expressão normativa de valor supremo na ordem constitucional. (Ruzyk, 2014, [não paginado])
O Estado Democrático de direito não se verifica só onde todos os indivíduos estejam submetidos às leis e a não violação de garantias individuais, mas sim, onde as leis possuam conteúdo social, para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Como afirma Capez (2014, p.22) “[...]o tipo incriminador deverá obrigatoriamente selecionar, dentre todos os comportamentos humanos, somente aqueles que realmente possuem real lesividade social”.
Após o cometimento de um fato típico nasce a pretensão de punir do Estado, e, com o andamento do processo, há a necessidade de alguém figurar como autor e como vítima. Só que, após a apuração das circunstâncias, o autor pode virar vítima, e a vítima ser considerada autor, como no caso de alguma excludente de ilicitude. Consoante expõe Nucci (2012, p. 53), “ser réu, no processo penal, não significa ser criminoso, pois se depende da decisão condenatória, com trânsito em julgado. Ser vítima, [...] não confere a ninguém atestado de idoneidade, tendo em vista que, no mundo do crime, também há agressores e agredidos[...]”.
3.3 Do Princípio da Legalidade
O princípio da legalidade é o mais importante princípio penal, pois garante a democracia e a liberdade dos indivíduos, limita tanto o poder estatal como os particulares. Destaque-se que cabe ao Estado agir dentro da lei e aos particulares agir de forma que tudo aquilo que não for proibido por lei é permitido. Este princípio assegura que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, de acordo com o artigo 5º, inciso II da Constituição Federal de 1988. Ao longo do tempo a expressão foi ampliada:
Aliás, ampliou-se para abranger, além da vedação à punição sem prévia lei, outros princípios fundamentais, como a presunção de inocência, a ampla defesa, o contraditório, dentre outros preceitos, enfim, sem os quais a justiça não atingiria seu status de dignidade e imparcialidade. (NUCCI, 2013, p.29)
Ademais, segundo afirma Capez (2014, p. 54), o princípio da Legalidade é gênero que compreende duas espécies: reserva legal e anterioridade da lei penal. Tais previsões correspondem ao artigo 5º XXXIX, da CF e 1º do Código Penal.
3.4 Do Princípio da Proporcionalidade
A proporcionalidade é utilizada como forma de ponderação quando princípios constitucionais estiverem em divergência, decidindo qual deve prevalecer e resolvendo conflitos entre o interesse público e os direitos individuais. ParaMeyer (2014, [não paginado]), “a proporcionalidade, além de princípio constitucional, é ainda verdadeiro Cânone de interpretação da Constituição, sendo empregada no equacionamento de colisões entre normas constitucionais, no contexto da ponderação de interesses”.
No âmbito do direito administrativo, a proporcionalidade indica que a média adotada para a realização do interesse público seja apropriada ao fim a ele relacionado. Isso significa que as ações só são válidas se exercidas na extensão e intensidade relacionadas para o cumprimento do fim que se destinam. Como afirma Mello (2012, p. 113), “meios e fins são colocados em equação mediante um juízo de ponderação, com o objetivo de se avaliar se o meio utilizado é ou não desproporcionado em relação ao fim”.
3.5 Do Princípio da Supremacia do Interesse Público
O princípio da supremacia do interesse público é uma lógica do convívio social e está implicitamente inserido na legislação brasileira, pois, como enfatiza Mello (2012), a administração pública deve tomar suas decisões voltadas ao interesse da sociedade sendo a própria condição de sua existência. Como exemplo, pode-se citar o Poder de Polícia Administrativo, no qual a Administração impõe condições e limites ao particular, buscando preservar o interesse geral. 
Ademais, esta supremacia reproduz características dos fatos como imperatividade, exigibilidade, autoexecutoriedade, podendo a Administração, por si mesma executar a pretensão traduzida no ato, sem necessidade de ter que submeter ao judiciário para obtê-las. Além disso, há o princípio da autotutela dos atos administrativos, o qual aponta que a Administração deve anular ou convalidar os atos inválidos que haja praticado. Esses princípios já citados são os que estão implícitos e explícitos na Carta Magna de 1988, sendo que eles abrangem todos os ramos do direito e dão à Administração e aos administrados limites de atuação. 
4 A RELATIVIDADE DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Os direitos e garantias fundamentais não são absolutos, pois pode haver conflitos entre dois ou mais direitos ou garantias fundamentais, conforme refere Moraes (2012, p. 30). Além disso, é necessário harmonia entre as normas constitucionais, relativizando seus efeitos. 
De acordo com Lopes (2012), a partir da visão de renomados autores, conclui-se que o caráter de relatividade do qual se revestem os princípios torna possível que, caso eles se choquem, haja a ponderação e decida-se pela aplicação do princípio mais adequado ao caso concreto. Nucci (2013, p. 93) acrescenta, porém, que “quanto à harmonia das normas constitucionais, no cenário dos direitos e garantias humanas fundamentais, cremos em sua plena viabilidade”. Isso significa que, quando confrontado com outro direito ou garantia fundamental, não deve haver direito ou garantia prevalente em caráter absoluto.
4.1 Direito ao Contraditório
O direito fundamental ao contraditório, ligado ao direito de ampla defesa, é a base de condição de um processo justo, previsto no artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal. Ele está assegurado em todo o processo, tanto judicial ou administrativo:
A defesa constitui direito inerente à pessoa humana, conferindo-se dignidade, no contexto das relações sociais. Representa uma proteção, uma oposição ou uma justificação voltada à acusação da prática de um crime, quando se está no cenário penal. [...] Não se considera fato normal a assunção de culpa, mormente quando há a contraposição estatal impondo pena. (SARLET, MARINONI, MITIDIERO, 2013)
Acrescenta, ainda, Nucci (2012) que o agente tem o direito de se manifestar sobre qualquer fato processual, de produzir e ver apreciadas suas provas e valoradas pelo juízo. Quando ouvida uma parte, logo após dar-se-á vista à outra e a possibilidade de se manifestar em seguida.
4.2 Direito à ampla defesa
Diretamente associado ao contraditório, a ampla defesa constitui direito do demandado à resistência, estendendo-o a todo e qualquer processo. Dessa forma, devem ficar claramente impostas pelo autor da demanda as razões da denúncia para que se possa apresentar defesa de modo adequado, não abarcando imputações indeterminadas, vagas, omissas ou ambíguas. Nesse sentido: 
Existe, na perspectiva dos princípios constitucionais que regem o processo penal, um nexo de indiscutível vinculação entre a obrigação estatal de oferecer acusação formalmente precisa e juridicamente apta e o direito individual que dispõe o acusado a ampla defesa. (SARLET, MARINONI, MITIDIERO, 2013, p. 736)
Por esse trecho verifica-se claramente a necessidade de a acusação ser formalmente precisa e juridicamente apta. Isso é necessário para oferecer ao acusado o direito à ampla defesa.
4.3 Segurança Pública é um dever do Estado
De acordo com o artigo 144 da Constituição Federal de 1988, cabe ao Estado a preservação da Ordem Pública e a segurança da comunidade. Assim, na lei maior, fica explícito que “Segurança Pública” é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, sendo exercida para preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de ações que garantam o exercício de direitos e o cumprimento de deveres.
 O referido diploma legal informa que será por lei disciplinada a organização e o funcionamento dos órgãos competentes para maior eficiência e segurança viária, para agir preventivamente ou repressivamente, mantendo a ordem pública e os interesses da coletividade, para um bem estar social, em defesa dos direitos dos cidadãos. Por meio desses órgãos e de seus agentes de trânsito, no âmbito dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, será compreendida a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em legislações, portarias, resoluções, que assegurem aos cidadãos o direito à mobilidade urbana eficiente e um trânsito mais seguro. 
4.4 Poder de Polícia
Na obra de Francesco Carnelutti, “As misérias do Processo Penal”, ele relata que somente após ser algemado, um homem que havia ferido outro mortalmente, é que deixa de ser como um animal e torna-se um homem. De acordo com Carnelutti (2009, p. 13), “as algemas são um símbolo do direito [...] mais expressivo que a balança e a espada. [...]. E justamente as algemas servem para descobrir o valor do homem, que é, segundo um grande filósofo italiano, a razão e a função do direito”.
Os cidadãos, por meio das leis e da Constituição de seu Estado, adquirem uma série de direitos e garantias, podendo usufruí-las plenamente, desde que o seu exercício seja conciliável com bem estar social em prol do interesse coletivo. Nesse contexto:
Em suma, é necessário que o uso da liberdade e da propriedade esteja entrosado com a utilidade coletiva, de tal modo que não implique uma barreira capaz de obstar à realização dos objetivos públicos. [...] observar que não se deve confundir liberdade e propriedade com direito de liberdade e direito de propriedade. Estes últimos são expressões daquelas [...], não há limitações administrativas ao direito de liberdade e ao direito de propriedade. (SARLET, MARINONI, MITIDIERO, 2013, p. 736)
Este trecho mostra a importância de o usa da liberdade e da propriedade estarem alinhados à utilidade coletiva. Nossos direitos e deveres precisam ser entrosados pelo bem coletivo.
5 CONCLUSÃO
Por tudo que foi exposto no presente trabalho, durante a análise da obrigatoriedade do teste do etilômetro no ordenamento jurídico brasileiro, fica claro que cabe ao Estado preservar a ordem e garantir a segurança das pessoas, principalmente no trânsito. Isso deve acontecer mesmo que se restrinjam direitos e deveres constitucionais, pois os direitos individuais não são considerados absolutos. Quando há conflito entre os direitos, mostra-se necessário sopesar essas diferenças para que se tomem decisões justas e corretas em benefício da coletividade e do bem estar social, como, por exemplo, comparar a inviolabilidade do direito à vida, consagrada no caput do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 com o direito de não produzir prova contra si mesmo.Esta análise responde à questão de como o Estado, por meio coercitivo, pode obrigar uma pessoa a realizar uma determinada ação se impondo sobre os direitos e garantias fundamentais. Ao analisar os meios de punição ao descumprimento da legislação de trânsito, como quando um motorista é abordado pelos agentes de trânsito, ele não pode ser coagido e obrigado a realizar exame ou perícias, devido ao princípio da inocência. Contudo, ao não o realizar, sofrerá as mesmas consequências administrativas como estivesse sob efeito de álcool, pois não haveria como preservar a segurança viária se não houvesse sanções a quem se recusasse. Ainda, percebe-se que as estatísticas comprovam que a ingestão de álcool contribui para a acidentalidade e a violência no trânsito, sendo uma das maiores causas de acidentes no Brasil. 
É importante destacar que a sanção administrativa tipificada no artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro não presume a embriaguez ao volante, não autoincrimina e nem qualifica o agente como autor do crime do artigo 306 do CTB, pois apenas impõem sanções administrativas pela recusa a se submeter a exames ou perícias que permitam certificar se o condutor está ou não sob a influência de álcool. Ao tratar o crime do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro como um crime de perigo abstrato, ou seja, não ser preciso que na ação de dirigir sob influência de álcool concretamente se produza um dano, está-se protegendo a vida humana. 
Através das reflexões propostas por essa pesquisa, destaca-se a relevância do tema para a segurança da sociedade brasileira. Em relação às limitações encontradas, torna-se evidente que a interpretação da norma e as constantes alterações no seu código são elementos desafiadores da efetivação do teste do etilômetro como instrumento de proteção à vida. Por fim, as linhas de pesquisa para futuros trabalhos se encontram na análise da evolução das estatísticas do trânsito brasileiro a partir da aplicação da Lei Seca, interpretação de jurisprudência relacionada ao tema e na análise da consolidação de projetos para o ensino do trânsito seguro nas escolas às crianças e jovens.
REFERÊNCIAS
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