Buscar

DECCA, Edgar de O colonialismo como a glória do império

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DECCA, Edgar de. O colonialismo como a glória do império.
“Na política imperialista a expansão é tudo”, movida por uma necessidade de ampliação do mercado, para além de suas fronteiras, essas importantes para o estado absolutista, agora no capitalismo industrial há a necessidade é de sempre expandir, é preciso novos mercados de consumo para seus produtos e ter o domínio sobre fontes de matérias-prima, aumentando ainda mais o abismo entre as nações ricas das pobres, do 1º mundo sobre o 3º mundo, a justificativa vinha junto com a nova disciplina Antropologia, aplicando as idéias darwinistas ao homem, denominando os povos dominados ao atraso, a inferioridade, o homem Europeu estaria fazendo um “bem” a esses povos, levando a civilização para esses povos bárbaros e primitivos.
“Nesse sentido, podemos definir o imperialismo como política deliberada dos Estados Europeus de anexação de povos e territórios com vistas à expansão dos mercados capitalistas.” Na maior parte dos casos essa política se consolidou com a ajuda do domínio militar, mas também houve alguns casos onde não era preciso das forças militares, o autor cita o Brasil como exemplo, onde vários investimentos eram realizados, de capitais vindos de diversos países da Europa, em ambas as formas transforma-se tudo em cifrões, a essência o lucro.
“Se a expansão é tudo e o capitalismo precisa de novos mercados consumidores e de suprimento de matérias-primas, existe ainda aquela sua necessidade maior, que é o reinvestimento do capital acumulado.” Essa corrida desenfreada e competitiva pela expansão, só poderia acabar na primeira guerra mundial, assim como o Titanic, que parecia perfeito e se tornou um desastre.
O homem moderno começa a deslumbrar um novo mundo, cheio de inovações, jamais imaginadas, onde ocorre uma grande transformação na vida urbana, com transportes mais rápidos e eficazes, seguimentos novos de negócios, como o turismo, o tempo livre agora poderia ser gasto divertindo-se em parques, a leia agora não é apenas de vender o produto material, mas também sonhos, sonhos de uma vida cheia de prazeres, aventuras. Monumentos eram erguidos e se tornaram ícones da modernidade.
Todas essas inovações levaram o homem crer que esse progresso não teria fim, como sabemos a modernidade falhou ao nos vender o sonho que através do avanço cientifico todos os nossos males seriam resolvidos, pois tudo reza a cartilha do capital, onde o lucro é a prioridade. Um exemplo disso foi alertado por Josué de Castro, nos seus escritos refletiu sobre o problema da fome, onde há tantos avanços tecnológicos na agroindústria e o Brasil sendo um país continental com grande numero de terras férteis, por que ainda hoje milhares de pessoas morrem de fome?
O imperialismo visto como um sonho acabou transformando em um dos piores pesadelos já concretizados no mundo, onde há der ser usado aquele bordão. “O rico, cada vez fica mais rico, enquanto o pobre, cada vez mais pobre”, o lucro da nação rica, é a desgraça da pobre, explorada.

Mais conteúdos dessa disciplina