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Apol 1 - História

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Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Considere os seguintes versos de uma cantiga: 
“Senhora minha, desde que vos vi, 
lutei para ocultar esta paixão 
que me tomou inteiro o coração; 
mas não o posso mais e decidi 
que saibam todos o meu grande amor, 
a tristeza que tenho, a imensa dor 
que sofro desde o dia em que vos vi. 
[...] 
Já que assim é, eu venho-vos rogar 
que queirais pelo menos consentir 
que passe a minha vida a vos servir [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Afonso. Cantiga. In: Cá estamos Nós. 
<http://www.caestamosnos.org/efemerides/118.htm>. Acesso em 01 out. 2017. 
Nessa cantiga, identificamos um eu lírico masculino que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem (utilizando termos como mia senhor ou mia dona, que, na 
tradução mencionada, podemos ler como senhora minha, no primeiro verso). Há a 
identificação explícita da coita amorosa, o sofrimento amoroso idealista, conforme 
podemos observar nos dois últimos versos, por exemplo. De acordo com as informações 
expostas e as leituras do livro-base História da Literatura Universal, esse forma de 
cantiga pode ser identificada como: 
Nota: 10.0 
 
A Cantiga de Escárnio. 
 
B Cantiga de Maldizer. 
 
C Cantiga de Amor. 
Você acertou! 
Trata-se de uma cantiga de amor, pois nela “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem e subserviência – mia 
senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da métrica e convenções do 
amor cortês [...] vive, indefinidamente, a coita amorosa (sofrimento amoroso) e é idealista” (p. 115). 
 
D Cantiga de Amigo. 
 
E Cantiga de Gesta. 
 
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos? 
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam... 
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho? 
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para 
um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu 
quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens! 
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos 
sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu 
matei aquele a quem eu não poderia matar!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. 
Acesso 30 de set. 2017. 
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, 
a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se 
um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do 
livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona 
como esse processo é chamado: 
Nota: 10.0 
 
A Canto do bode. 
 
B Paideia. 
 
C Teogonia. 
 
D Catarse. 
Você acertou! 
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. 
Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar 
no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser 
punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do 
herói [...]” (livro-base, p. 52). 
 
E Cosmogonia. 
 
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“O estilo e a visão artística dos Gregos surgem, em primeiro lugar, como alento estético. 
[...] A idealização da arte só mais tarde aparece, no período clássico. [...] As formas 
literárias dos gregos surgem organizadamente, na sua multíplice variedade e elaborada 
estrutura, das formas naturais e ingênuas pelas quais o homem exprime a sua vida, 
elevando-se daí à esfera ideal da arte e do estilo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JAEGER, W. Paideia. Trad. Monica Sthael da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p. 8. 
O extenso arco que cobre a literatura grega parte das obras de Homero, segue pelos 
versos dos poetas líricos como Píndaro, Arquíloco e Safo, passando pelos 
comediógrafos como Aristófanes, historiadores como Heródoto e Tuicídides, 
culminando nos grandes autores das tragédias: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. 
Considerando o fragmento citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal, relacione as obras abaixo a seus respectivos autores: 
1.Homero 
2. Sófocles 
3. Ésquilo 
4. Eurípides 
5. Aristófanes 
( ) Oresteia 
( ) Édipo rei 
( ) Medeia 
( ) Odisseia 
( ) As nuvens 
Nota: 10.0 
 
A 1 – 2 – 3 – 4 – 5 
 
B 1 – 3 – 5 – 2 – 4 
 
C 2 – 3 – 4 – 1 – 5 
 
D 3 – 2 – 4 – 1 – 5 
Você acertou! 
"A literatura grega exerceu grande influência em toda produção vindoura, tanto que a chamada literatura clássica nos remete a essa produção, 
inspirando desde a literatura romana a toda produção ocidental [...]" (livro-base, p. 53) A sequência correta é esta 3. Ésquilo – Oresteia; 2. Sófocles 
– Édipo rei; 4. Eurípides – Medeia; 1. Homero – Odisseia; 5. Aristófanes – As nuvens (livro-base, p. 53 a 72). 
 
E 3 – 1 – 2 – 5 – 4 
 
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Até ele, com efeito, o romantismo aparecia mais nos temas que nos processos formais: 
ele é o primeiro em que sentimos a fusão do assunto, do estilo e da concepção de vida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. v.2. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Itatiaia 
Limitada, 1993, p. 41. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal sobre a obra do poeta Gonçalves Dias, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A Como poeta ultrarromântico, produziu uma lírica intimista em que predominam os sentimentos de melancolia e desejo de morte como 
libertação do tempo presente, repleto de sofrimentos. 
 
B Foi o representante da vertente indianista no gênero lírico do Romantismo brasileiro, aliando o tema do herói representado pela figura do 
índio ao processo de construção de uma identidade nacional. 
Você acertou! 
Essa é a alternativa correta, pois Gonçalves Dias elaborou, em sua poesia, “[...] a fusão dos valores românticos calcados no mito, na natureza, na 
história e na formação do herói nacional brasileiro, representado pelo índio de caráter nobre [...]” (livro-base, p. 212, 213). As demais alternativas 
descrevem características de outras fases do romantismo brasileiro ou de outros autores, como, no caso da alternativa “e”, que se refere a outro 
indianista, José de Alencar. 
 
C Produziu uma lírica pautada no sentimento saudosista de retorno à infância como único momento da existência do indivíduo em que a 
felicidade é possível, quando ainda não teve os sonhos frustrados, conservando a ingenuidade. 
 
D Abordou em seus poemas a temática da escravidão, denunciando as condições precárias em que os negros eram trazidos em navios para o 
Brasil. 
 
E Além de poesia também escreveu romances indianistas, como por exemplo: O Guarani. 
 
 
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia os versos a seguir: 
“- Ó filho de Peleo, coração flâmeo! Devo-te 
Pôr a par de um lutuoso evento (antes jamais 
tivesse acontecido!): Pátroclo está morto! 
Em torno ao corpo nu, que Héctor, elmo-faiscante, 
Espoliou, lutam".Disse. E a dor, nuvem escura, 
eclipsou o herói. [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2002, p. 231. 
A passagem, citada de um dos poemas épicos escritos supostamente por Homero no 
século VIII a.C, narra a morte de Pátroclo, episódio decisivo dessa narrativa. 
Considerando esses versos e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal, assinale a alternativa que apresenta corretamente o título desse épico e a 
síntese de sua história: 
Nota: 10.0 
 
A Trata-se da Odisseia, livro que narra as aventuras de Ulisses durante o retorno a sua casa, a ilha de Ítaca. 
 
B É a Eneida, epopeia que narra a fuga de Eneias, de Tróia, até a sua chegada à Itália, onde funda Roma. 
 
C Trata-se da Odisseia, narrativa que conta a ira de Aquiles e sua participação na guerra de Troia. 
 
D É a Ilíada, narrativa que conta a guerra de Troia – desencadeada pelo rapto de Helena – e a participação de Aquiles. 
Você acertou! 
Trata-se da Ilíada, que narra a Guerra de Troia, conflagrada depois do rapto de Helena pelo troiano Páris. Aquiles é o grande guerreiro grego, que, 
inicialmente, recusa-se a participar da guerra, mas acaba participando depois da morte de Pátroclo por Heitor, o grande guerreiro troiano. Ele entra na 
luta e mata Heitor (livro-base, p. 54, 55). 
 
E É a Ilíada, obra que conta o duelo entre Ulisses e Heitor durante a guerra de Troia. 
 
 
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o 
dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento 
romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, 
resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, 
no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré-romantismo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: 
José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. 
O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-
se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia 
características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os 
diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base 
História da Literatura Universal, quanto aos autores representativos do Romantismo, 
analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) 
para as falsas: 
I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas 
também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber 
características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais 
são revelados na relação de tensão com o ambiente social. 
II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, 
sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de 
sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico. 
III. ( ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por 
desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem 
e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos 
escritores românticos. 
IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da 
sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento 
na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica 
narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase 
na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores 
sociais. 
Nota: 10.0 
 
A V – F – F – V 
 
B F – V – V – V 
 
C V – V – F – V 
Você acertou! 
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras porque a obra de Byron é “[...] permeada de enorme agitação e emoção, que exprime o pessimismo romântico 
e a tendência a se voltar contra a sociedade e seus pares [...] o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX [...]” (livro-base, 
p. 188); a obra de John Keats “transita entre recorrência constante à morte e um apego prazeroso à vida” (p.189); Stendhal “[...] representou as ambições 
e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração 
calcada em um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e 
ideais [...]” (p. 192). A afirmativa III é falsa, pois Schiller defendeu os valores humanistas, expressando a crença nos homens e nos bons sentimentos que 
deveriam uni-los (p. 190, 191). 
 
D F – F – V – V 
 
E V – V – V – F 
 
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Quem estuda as manifestações artísticas e as ideias que as alimentaram ou cercaram, 
sobretudo nos séculos XIX e XX, depara-se imediatamente com a palavra ‘romantismo’. 
É como se tudo o que foi criado nos últimos duzentos anos, obra de literatura, pintura, 
teatro, escultura, arquitetura, houvesse surgido do confronto e da união com este 
espírito mágico, que, buscando as esferas mais profundas do homem, reptou o 
consagrado, o estabelecido, modelado aparentemente desde e para todo o sempre, 
efetuando uma revolução fundamental na conceituação e na realização de todas as 
artes, mesmo daquelas que não sentiram ou expressaram de modo imediato ou feliz os 
efeitos da fermentação romântica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUINSBURG, J. Romantismo, Historicismo e História. In: O Romantismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 
1985. p. 13. 
O fragmento mostra a força do movimento romântico. Confrontando-se com o modelo 
clássico, espalhou-se por toda Europa e Américas. Tendo como referência essas 
informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal sobre os autores 
românticos, assinale a alternativa que descreve corretamente o autor e as 
características de sua obra: 
Nota: 10.0 
 
A O escritor escocês Walter Scott inaugurou a vertente do individualismo, produzindo romances cujas personagens são construídas dentro de 
uma visão introspectiva, revelando seus conflitos consigo mesmas e com a sociedade. 
 
B Alexandre Herculano, escritor português, está situado dentro da vertente historicista, construindo em sua obra de ficção um detalhado 
panorama histórico, que serve como cenário para a trama que envolve suas personagens. 
Você acertou! 
Esta é a única descrição correta, pois a marca de Alexandre Herculano “[...] era a historiografia, exatamente em razão de seu temperamento e formação; 
foi o maior historiador de seu tempo, introduzindo modernos métodos historiográficos em Portugal. [...] o escritor parece mais interessado no panorama 
histórico [...] do que no desenvolvimento do drama afetivo [...]” (livro-base, p. 204). As demais alternativas estão erradas, porque Walter Scott escreveu 
romances históricos; Emily Dickinson não escreveu poemas épicos, Stendhal não escreveu romances sentimentais, mas “crônicas” analíticas da sociedade 
francesa, nas quais se destacava a análise psicológica dos personagens; e Byron não introduziu a vertente historicista (livro-base, p. 184, 190, 194). 
 
C A poeta Emily Dickinson, embora tendo escrito na vigência do Romantismo, tem, em sua obra, uma clara influência do classicismo, 
principalmente em seus poemas épicos, nos quais enaltece os grandes heróis de batalhas históricas. 
 
D Stendhal, romancista francês, escreveu romances de cunho sentimental,os quais se distanciavam da realidade de seu tempo, num 
característico movimento romântico de evasão, abordando superficialmente o caráter de suas personagens. 
 
E Lord Byron introduziu a vertente historicista no Romantismo, produzindo extensos poemas narrativos, sempre centrados em personagens 
históricas, os quais se tornaram referência para os escritores que seguiram essa vertente temática. 
 
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a citação: 
“As narrativas medievais têm sua primeira manifestação na forma oral, influenciadas 
pela ideologia daquele período. A canção de gesta é um poema épico, típico de 
abordagens sobre as invasões da Alta Idade Média. Utiliza dados da realidade histórica, 
dentro do mundo cristão, ‘cujo tema respeita aos feitos históricos de povos e heróis, às 
guerras históricas e aos dramas lendários’. EsSas canções relatam sempre o confronto 
militar entre cristãos e pagãos, com a descrição dos equipamentos e detalhes dos 
golpes de lanças e de espadas, batalhas brutais e sangrentas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Maria do Carmo Faustino. O maravilhoso em a Canção de Rolando. Dissertação (Mestrado). 
101p. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2011, p. 11. 
Entre as canções de gesta mais conhecidas estão a Canção de Rolando. Considerando 
a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a Canção 
de Rolando, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A é uma obra dramática, apresentada apenas por um ator que interpreta o valente Rolando. 
 
B é um poema épico, escrito em francês antigo, no século XI, que narra as últimas aventuras do conde Rolando, sobrinho e protegido de 
Carlos Magno. 
Você acertou! 
Esta é a alternativa correta: “[...] a Canção de Rolando, um poema épico composto no século XI em francês antigo, o qual gozou de grande prestígio no 
período medieval por toda a Europa e, tal como outras canções do gênero, era cantada pelos jograis e exaltava o ‘patriotismo’ no sentido medieval. Sua 
temática versava sobre as últimas aventuras do conde Rolando – sobrinho de Carlos Magno e por ele apadrinhado – que, apesar de ter lutado bravamente, 
não conseguiu se salvar durante a invasão da Península Ibérica pelos árabes” (livro-base, p. 103). As demais alternativas estão erradas, porque a Canção 
de Rolando não é uma obra dramática nem lírica; tampouco narra a guerra contra ingleses ou faz parte dos escritos de Shakespeare. 
 
C conta as aventuras da cavalaria francesa, que combateu os soldados ingleses na Guerra das Rosas. 
 
D é um poema lírico, em que o “eu lírico” declama amores impossíveis à princesa, filha de Carlos Magno. 
 
E é um poema épico, escrito em inglês, e compõe, junto com outras obras, a seção épica da obra de Shakespeare. 
 
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não 
é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, 
encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja 
Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Mecnemos, de Plauto), Descartes 
[...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano 
Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da 
Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. 
Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8. 
Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas 
peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes 
de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História 
da Literatura Ocidental sobre as características da obra de Plauto, leia as afirmativas 
a seguir: 
I. Plauto produziu uma obra popular que soube agradar e fazer rir o público em geral. 
II. O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite 
romana. 
III. Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que 
renderam inúmeras adaptações. 
IV. Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros 
escravos da vontade divina. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e III 
Você acertou! 
As afirmativas I e III estão corretas porque Plauto de fato produziu uma obra popular que atingiu um grande e variado público. Uma das razões disso 
estava no seu talento de criador de boas intrigas: “[...] O seu teatro ‘é popular; quer fazer rir as massas, e consegue o seu fim, porque Plauto é um 
sabidíssimo profissional da cena, o criador de todas as intrigas e complicações burlescas para todos os tempos: um gênio do palco’” (livro-base, p. 84, 
85) e “A obra de Plauto inspirou muitos outros escritores, entre eles os prestigiados dramaturgos Shakespeare [...] e Molière [...]” (p. 85). As afirmativas 
II e IV estão erradas porque Plauto não empregou uma linguagem rebuscada e não elogiou os deuses – tanto os criticou quanto os elogiou: “‘Fala a língua 
do povo, não a dos literatos, ao ponto de criar as maiores dificuldades aos nossos filólogos [...]’” (p. 85) e “Plauto foi acusado de zombar das divindades 
em muitas ocasiões, pois as figuras que o comediante criou podem muitas vezes ser equiparados a deuses – seja para elogiar, seja para escarnecer” (p. 
85). 
 
B II e IV 
 
C I e II 
 
D I e IV 
 
E II e III 
 
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia estes versos: 
“Aura amara 
Aura amara 
branqueia os bosques, car- 
come a cor 
da espessa folhagem. 
Os 
bicos 
dos passarinhos 
ficam mudos, 
pares 
e ímpares. 
E eu sofro a sorte: 
dizer louvor 
em verso 
só por aquela 
que me lançou do alto 
abaixo, em dor 
— má dama que me doma. 
...........................................” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. 
<https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>. Acesso em 01 out. 2017. 
O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como 
poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem 
cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores 
cultivavam dois tipos de cantigas lírico-amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de 
amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História 
da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as 
afirmativas a seguir: 
I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem. 
II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês. 
III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da 
mulher, geralmente pertencente às camadas populares. 
IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem 
rebuscada. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II 
 
B I, II e III 
Você acertou! 
As afirmativas I, II e III estão corretas, porque, nas cantigas de amor, “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem 
e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da 
métrica e convenções do amor cortês [...]. As cantigas de amigo têm origem na Península Ibérica. O eu lírico é feminino e o drama é o sofrimento 
amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares(pastoras e camponesas, que se dirigem em confissão à mãe, às amigas)” (livro-base, 
p. 115). A afirmativa IV não está correta, porque as cantigas de amigo “apresentam um caráter mais narrativo e descritivo, têm linguagem simples, 
traduzem um sentimento natural de amor físico e são realistas” (p. 115). 
 
C I, II e IV 
 
D I, III e IV 
 
E II, III e IV 
 
Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a passagem a seguir: 
“Percursor de Tasso e de Leopardi, Petrarca, em plena Idade Média, isto é, em tempos 
de tanto vigor no bem e no mal, foi, sem o saber, atingido por aquela espécie de doença 
moral, que nos tempos modernos se alastrou com provas tantas. Esse mal consiste na 
desproporção entre o que desejamos e o que podemos. [...] Essa doença afligiu os 
italianos a ponto de, como que despertos de um longo sono, sentirem a necessidade de 
uma vida nova [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DE SANCTIS, Francesco. A melancolia de Petrarca. In: _______. Ensaios críticos. Trad. A.L. de Almeida 
Prado. São Paulo: Nova Alexandria, 1993, p. 173. 
Petrarca está no limiar de dois mundos. Sua poesia, apanhada em um momento de 
transição, busca novos modelos que aqueles firmados pela cultura medieval. Essa 
procura, porém, não se complementa por inteiro, daí o sentimento de melancolia que 
atravessa seus versos. Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base 
História da Literatura Universal sobre a consolidação da literatura entre os anos 1200 
e 1400, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A A poesia de Petrarca pertence à estética do Humanismo, cultua os clássicos e enfatiza os motivos psicológicos em vez das intervenções 
sobrenaturais. 
A poesia de Petrarca vincula-se à estética que surgia nesse período, a estética humanista: “Francesco Petrarca foi buscar na Antiguidade o ideal de 
intelectual ao cultivar os clássicos e, por isso, tornou-se um humanista [...] ‘Petrarca é o primeiro poeta inteiramente pessoal das literaturas modernas. 
É o primeiro poeta em que existem só motivos psicológicos, sem intervenção do sobrenatural’” (livro-base, p.110). 
 
B A poesia de Petrarca é antes de mais nada religiosa e medieval, repugnando-lhe as imagens pagãs herdadas da Antiguidade Clássica. 
 
C Petrarca era um racionalista como Descartes e seus versos expressavam a certeza das verdades obtidas pela razão. 
 
D O sentimento de maravilhoso, a presença do herói e do cavaleiro são traços de sua poesia, que retomava os temas das canções de gesta. 
 
E A fragmentação dos estados em feudos produziu tal isolamento na península italiana que a vemos expressa na melancolia dos versos de 
Petrarca. 
 
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a citação: 
“As narrativas medievais têm sua primeira manifestação na forma oral, influenciadas 
pela ideologia daquele período. A canção de gesta é um poema épico, típico de 
abordagens sobre as invasões da Alta Idade Média. Utiliza dados da realidade histórica, 
dentro do mundo cristão, ‘cujo tema respeita aos feitos históricos de povos e heróis, às 
guerras históricas e aos dramas lendários’. EsSas canções relatam sempre o confronto 
militar entre cristãos e pagãos, com a descrição dos equipamentos e detalhes dos 
golpes de lanças e de espadas, batalhas brutais e sangrentas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Maria do Carmo Faustino. O maravilhoso em a Canção de Rolando. Dissertação (Mestrado). 
101p. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2011, p. 11. 
Entre as canções de gesta mais conhecidas estão a Canção de Rolando. Considerando 
a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a Canção 
de Rolando, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A é uma obra dramática, apresentada apenas por um ator que interpreta o valente Rolando. 
 
B é um poema épico, escrito em francês antigo, no século XI, que narra as últimas aventuras do conde Rolando, sobrinho e protegido de 
Carlos Magno. 
Esta é a alternativa correta: “[...] a Canção de Rolando, um poema épico composto no século XI em francês antigo, o qual gozou de grande prestígio no 
período medieval por toda a Europa e, tal como outras canções do gênero, era cantada pelos jograis e exaltava o ‘patriotismo’ no sentido medieval. Sua 
temática versava sobre as últimas aventuras do conde Rolando – sobrinho de Carlos Magno e por ele apadrinhado – que, apesar de ter lutado bravamente, 
não conseguiu se salvar durante a invasão da Península Ibérica pelos árabes” (livro-base, p. 103). As demais alternativas estão erradas, porque a Canção 
de Rolando não é uma obra dramática nem lírica; tampouco narra a guerra contra ingleses ou faz parte dos escritos de Shakespeare. 
 
C conta as aventuras da cavalaria francesa, que combateu os soldados ingleses na Guerra das Rosas. 
 
D é um poema lírico, em que o “eu lírico” declama amores impossíveis à princesa, filha de Carlos Magno. 
 
E é um poema épico, escrito em inglês, e compõe, junto com outras obras, a seção épica da obra de Shakespeare. 
 
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a passagem de texto: 
“A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que 
representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras 
lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência 
neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é 
marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, 
a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os 
anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e 
vigorou durante a década de 60”. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251. 
Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do 
romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou 
descrições): 
1. Primeira fase do Romantismo português 
2. Segunda fase do Romantismo português 
3. Terceira fase do Romantismo português 
( ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações 
estéticas românticas. 
( ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de 
gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor. 
( ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra 
poética contida em relação ao sentimentalismo e seus romances são escritos sob uma 
moldura histórica, como Eurico, o Presbítero. 
( ) O romance as As pupilas do senhor reitor é a representação do amor vivido sem 
sofrimento, de forma tranquila e equilibrada, privilegiando o modelo de heroína 
representado pela “mulher anjo”. 
( ) Os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação tematizam o confronto entre 
os desejos sentimentais e as exigências sociais. 
Agora, marque a alternativa que corresponde à sequência correta: 
Nota: 0.0 
 
A 1 – 3 – 2 – 1 – 3 
 
B 3 – 3 – 1 – 2 – 1 
 
C 2 – 1 – 3 – 1 – 2 
 
D 1 – 2 – 2 – 3 – 1 
 
E 3 – 1 – 1 – 3 – 2 
Esta é a sequência correta, pois João de Deus e Júlio Diniz pertencem à terceira geração romântica [3]: “Quase no final da segunda metade do século 
XIX, surgiram novas correntes ideológicas de origem francesa que se fundiram com os remanescentes do ultrarromantismo. João de Deus [...] e Júlio 
Dinis [...] são as maiores figuras desse momento” (livro-base, p. 208); já Almeida Garret e Alexandre Herculano pertencem à primeira geração 
romântica [1]: “Garret, Herculano e Castilho [...] representam o primeiro momento: ‘românticos emespírito, ideal e ação política e literária, mas ainda 
clássicos em muitos aspectos [...]’ (p. 201, 202); na segunda geração [2], destaca-se Camilo Castelo Branco, autor de Amor de Perdição e Amor de 
Salvação (p. 207). 
 
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“O estilo e a visão artística dos Gregos surgem, em primeiro lugar, como alento estético. 
[...] A idealização da arte só mais tarde aparece, no período clássico. [...] As formas 
literárias dos gregos surgem organizadamente, na sua multíplice variedade e elaborada 
estrutura, das formas naturais e ingênuas pelas quais o homem exprime a sua vida, 
elevando-se daí à esfera ideal da arte e do estilo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JAEGER, W. Paideia. Trad. Monica Sthael da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p. 8. 
O extenso arco que cobre a literatura grega parte das obras de Homero, segue pelos 
versos dos poetas líricos como Píndaro, Arquíloco e Safo, passando pelos 
comediógrafos como Aristófanes, historiadores como Heródoto e Tuicídides, 
culminando nos grandes autores das tragédias: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. 
Considerando o fragmento citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal, relacione as obras abaixo a seus respectivos autores: 
1.Homero 
2. Sófocles 
3. Ésquilo 
4. Eurípides 
5. Aristófanes 
( ) Oresteia 
( ) Édipo rei 
( ) Medeia 
( ) Odisseia 
( ) As nuvens 
Nota: 0.0 
 
A 1 – 2 – 3 – 4 – 5 
 
B 1 – 3 – 5 – 2 – 4 
 
C 2 – 3 – 4 – 1 – 5 
 
D 3 – 2 – 4 – 1 – 5 
"A literatura grega exerceu grande influência em toda produção vindoura, tanto que a chamada literatura clássica nos remete a essa produção, 
inspirando desde a literatura romana a toda produção ocidental [...]" (livro-base, p. 53) A sequência correta é esta 3. Ésquilo – Oresteia; 2. Sófocles 
– Édipo rei; 4. Eurípides – Medeia; 1. Homero – Odisseia; 5. Aristófanes – As nuvens (livro-base, p. 53 a 72). 
 
E 3 – 1 – 2 – 5 – 4 
 
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Considere os seguintes versos de uma cantiga: 
“Senhora minha, desde que vos vi, 
lutei para ocultar esta paixão 
que me tomou inteiro o coração; 
mas não o posso mais e decidi 
que saibam todos o meu grande amor, 
a tristeza que tenho, a imensa dor 
que sofro desde o dia em que vos vi. 
[...] 
Já que assim é, eu venho-vos rogar 
que queirais pelo menos consentir 
que passe a minha vida a vos servir [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Afonso. Cantiga. In: Cá estamos Nós. 
<http://www.caestamosnos.org/efemerides/118.htm>. Acesso em 01 out. 2017. 
Nessa cantiga, identificamos um eu lírico masculino que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem (utilizando termos como mia senhor ou mia dona, que, na 
tradução mencionada, podemos ler como senhora minha, no primeiro verso). Há a 
identificação explícita da coita amorosa, o sofrimento amoroso idealista, conforme 
podemos observar nos dois últimos versos, por exemplo. De acordo com as informações 
expostas e as leituras do livro-base História da Literatura Universal, esse forma de 
cantiga pode ser identificada como: 
Nota: 0.0 
 
A Cantiga de Escárnio. 
 
B Cantiga de Maldizer. 
 
C Cantiga de Amor. 
Trata-se de uma cantiga de amor, pois nela “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem e subserviência – mia 
senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da métrica e convenções do 
amor cortês [...] vive, indefinidamente, a coita amorosa (sofrimento amoroso) e é idealista” (p. 115). 
 
D Cantiga de Amigo. 
 
E Cantiga de Gesta. 
 
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“O CORO 
Ó gerações de mortais, como vossa existência nada vale a meus olhos! Qual a criatura 
humana que já conheceu felicidade que não seja a de parecer feliz, e que não tenha 
recaído após, no infortúnio, finda aquela doce ilusão? Em face de seu destino tão cruel, 
ó desditoso Édipo, posso afirmar que não há felicidade para os mortais! 
Tuas ambições, ergueste-as bem alto, e chegaste a possuir a mais promissora riqueza. 
Ó Júpiter! Só ele pôde vencer a horrenda Esfinge, de garras aduncas e de cantos 
enigmáticos; e assim apresentou-se diante de nós como uma torre de defesa contra a 
morte. Desde então, ó Édipo, nós fizemos de ti nosso rei, e, consagrado pelas mais altas 
honrarias, foste o senhor supremo da poderosa Tebas. 
E agora, quem pode haver no mundo, que seja mais miserável?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf> 
Acesso em 30 set. 2017. 
Aristóteles comenta na Poética a obra de Sófocles citada. Para o filósofo grego, trata-
se de uma das tragédias mais bem escritas, a ponto de considerá-la como verdadeiro 
modelo desse gênero literário. Considerando o fragmento mencionado e os conteúdos 
do livro-base História da Literatura Universal sobre o comentário de Aristóteles a 
respeito de Édipo rei, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A é uma tragédia exemplar porque emprega bem a narrativa mista, alternando imitação e narrativa. 
 
B é modelo de tragédia porque contém um ótimo exemplo de reconhecimento: quando esse é resultado natural da intriga. 
“Aristóteles, na Poética, cita o Édipo rei de Sófocles com muita frequência como modelo de tragédia. Por exemplo, ao tratar do reconhecimento como 
uma das partes qualitativas do mito trágico, afirma que de ‘todos os reconhecimentos, melhores são os que derivam da própria intriga, quando a 
surpresa resulta de modo natural, como é o caso do édipo, de Sófocles’ [...]” (livro-base, p. 68). A alternativa [a] está errada porque a narrativa mista é 
característica da épica, segundo Aristóteles; a [c] está errada também porque a crítica ao Estado e a defesa da aproximação deste com a religião é a 
visão de Aristófanes; a [d] está incorreta porque o instituto da media res e da narrativa mista estão ligados à épica; e a [e] também incorre em erro 
porque é Ésquilo que aborda os destinos coletivos. 
 
C por criticar de forma veemente o Estado democrático e defender reaproximação do Estado à religião, é uma tragédia corretamente 
elaborada. 
 
D por instituir a presença do narrador, do efeito de media res e a adoção da narrativa mista (imitação e narrativa), é considerada uma tragédia 
exemplar. 
 
E por criar o modelo da tragédia que trata de destinos coletivos, não individuais, é considerada uma tragédia modelar. 
 
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia os versos a seguir: 
“- Ó filho de Peleo, coração flâmeo! Devo-te 
Pôr a par de um lutuoso evento (antes jamais 
tivesse acontecido!): Pátroclo está morto! 
Em torno ao corpo nu, que Héctor, elmo-faiscante, 
Espoliou, lutam". Disse. E a dor, nuvem escura, 
eclipsou o herói. [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2002, p. 231. 
A passagem, citada de um dos poemas épicos escritos supostamente por Homero no 
século VIII a.C, narra a morte de Pátroclo, episódio decisivo dessa narrativa. 
Considerando esses versos e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal, assinale a alternativa que apresenta corretamente o título desse épico e a 
síntese de sua história: 
Nota: 0.0 
 
A Trata-se da Odisseia, livro que narra as aventuras de Ulisses durante o retorno a sua casa, a ilha de Ítaca. 
 
B É a Eneida, epopeia que narra a fuga de Eneias, de Tróia, até a sua chegada à Itália, onde funda Roma. 
 
C Trata-se da Odisseia, narrativa que conta a ira de Aquiles e sua participação na guerra de Troia.D É a Ilíada, narrativa que conta a guerra de Troia – desencadeada pelo rapto de Helena – e a participação de Aquiles. 
Trata-se da Ilíada, que narra a Guerra de Troia, conflagrada depois do rapto de Helena pelo troiano Páris. Aquiles é o grande guerreiro grego, que, 
inicialmente, recusa-se a participar da guerra, mas acaba participando depois da morte de Pátroclo por Heitor, o grande guerreiro troiano. Ele entra na 
luta e mata Heitor (livro-base, p. 54, 55). 
 
E É a Ilíada, obra que conta o duelo entre Ulisses e Heitor durante a guerra de Troia. 
 
 
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia estes versos: 
“Aura amara 
Aura amara 
branqueia os bosques, car- 
come a cor 
da espessa folhagem. 
Os 
bicos 
dos passarinhos 
ficam mudos, 
pares 
e ímpares. 
E eu sofro a sorte: 
dizer louvor 
em verso 
só por aquela 
que me lançou do alto 
abaixo, em dor 
— má dama que me doma. 
...........................................” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. 
<https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>. Acesso em 01 out. 2017. 
O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como 
poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem 
cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores 
cultivavam dois tipos de cantigas lírico-amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de 
amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História 
da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as 
afirmativas a seguir: 
I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem. 
II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês. 
III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da 
mulher, geralmente pertencente às camadas populares. 
IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem 
rebuscada. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I e II 
 
B I, II e III 
As afirmativas I, II e III estão corretas, porque, nas cantigas de amor, “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem 
e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da 
métrica e convenções do amor cortês [...]. As cantigas de amigo têm origem na Península Ibérica. O eu lírico é feminino e o drama é o sofrimento 
amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares (pastoras e camponesas, que se dirigem em confissão à mãe, às amigas)” (livro-base, 
p. 115). A afirmativa IV não está correta, porque as cantigas de amigo “apresentam um caráter mais narrativo e descritivo, têm linguagem simples, 
traduzem um sentimento natural de amor físico e são realistas” (p. 115). 
 
C I, II e IV 
 
D I, III e IV 
 
E II, III e IV 
 
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“As obras dissolvem as fronteiras da sua época, vivem nos séculos, isto é, no grande 
tempo, e, além disso, levam frequentemente (as grandes obras, sempre) uma vida 
mais intensiva e plena que em sua atualidade. [...] Entretanto, uma obra não pode 
viver nos séculos futuros se não reúne em si, de certo modo, os séculos passados. Se 
ela nascesse toda e integralmente hoje (isto é, em sua atualidade), não desse 
continuidade ao passado e não mantivesse com ele um vínculo substancial, não 
poderia viver no futuro. Tudo o que pertence apenas ao presente morre juntamente 
com ele”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. M. Os estudos literários hoje. In: _____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins 
Fontes, 2003. p. 362. 
A expressão cunhada por Bakhtin, “diálogo no grande tempo”, permite-nos olhar para 
um conjunto de obras sem restringi-las a seus limites históricos e geográficos. As 
narrativas da Bíblia judaico-cristã, por exemplo, dialogam com as histórias orais e os 
registros escritos deixados pelos povos da Mesopotâmia. Assim, em parte, a cultura, o 
diálogo travado entre diferentes culturas, torna-se visível nos textos literários. De 
acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base História da Literatura 
Universal, quanto às semelhanças entre a Bíblia e a Epopeia de Gilgamesh, é correto 
afirmar: 
Nota: 0.0 
 
A Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o número de dias que o Deus do Velho Testamento criou o mundo. 
Esta é a alternativa correta, porque o teste que Gilgamesh deveria superar consistia em ficar acordado durante seis dias e sete noites: número que 
coincide com o tempo que Deus levou para criar o mundo (livro-base, p. 34). 
 
B Uma semelhança é a passagem do dilúvio no Gilgamesh e a abertura do Mar Vermelho no Velho Testamento. 
 
C Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o tempo em que Noé leva para construir a Arca. 
 
D Uma semelhança é a águia que tenta Gilgamesh e a serpente que seduz Adão e Eva no Éden. 
 
E Uma semelhança é a busca pelo conhecimento em que Gilgamesh e Adão e Eva se lançaram. 
 
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Até ele, com efeito, o romantismo aparecia mais nos temas que nos processos formais: 
ele é o primeiro em que sentimos a fusão do assunto, do estilo e da concepção de vida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. v.2. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Itatiaia 
Limitada, 1993, p. 41. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal sobre a obra do poeta Gonçalves Dias, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A Como poeta ultrarromântico, produziu uma lírica intimista em que predominam os sentimentos de melancolia e desejo de morte como 
libertação do tempo presente, repleto de sofrimentos. 
 
B Foi o representante da vertente indianista no gênero lírico do Romantismo brasileiro, aliando o tema do herói representado pela figura do 
índio ao processo de construção de uma identidade nacional. 
Essa é a alternativa correta, pois Gonçalves Dias elaborou, em sua poesia, “[...] a fusão dos valores românticos calcados no mito, na natureza, na 
história e na formação do herói nacional brasileiro, representado pelo índio de caráter nobre [...]” (livro-base, p. 212, 213). As demais alternativas 
descrevem características de outras fases do romantismo brasileiro ou de outros autores, como, no caso da alternativa “e”, que se refere a outro 
indianista, José de Alencar. 
 
C Produziu uma lírica pautada no sentimento saudosista de retorno à infância como único momento da existência do indivíduo em que a 
felicidade é possível, quando ainda não teve os sonhos frustrados, conservando a ingenuidade. 
 
D Abordou em seus poemas a temática da escravidão, denunciando as condições precárias em que os negros eram trazidos em navios para o 
Brasil. 
 
E Além de poesia também escreveu romances indianistas, como por exemplo: O Guarani. 
 
 
Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia estes versos: 
“Aura amara 
Aura amara 
branqueia os bosques, car- 
come a cor 
da espessa folhagem. 
Os 
bicos 
dos passarinhos 
ficam mudos, 
pares 
e ímpares. 
E eu sofro a sorte: 
dizer louvor 
em verso 
só por aquela 
que me lançou do alto 
abaixo, em dor 
— má dama que me doma. 
...........................................” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. 
<https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>.Acesso em 01 out. 2017. 
O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como 
poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem 
cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores 
cultivavam dois tipos de cantigas lírico-amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de 
amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História 
da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as 
afirmativas a seguir: 
I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem. 
II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês. 
III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da 
mulher, geralmente pertencente às camadas populares. 
IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem 
rebuscada. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I e II 
 
B I, II e III 
As afirmativas I, II e III estão corretas, porque, nas cantigas de amor, “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem 
e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da 
métrica e convenções do amor cortês [...]. As cantigas de amigo têm origem na Península Ibérica. O eu lírico é feminino e o drama é o sofrimento 
amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares (pastoras e camponesas, que se dirigem em confissão à mãe, às amigas)” (livro-base, 
p. 115). A afirmativa IV não está correta, porque as cantigas de amigo “apresentam um caráter mais narrativo e descritivo, têm linguagem simples, 
traduzem um sentimento natural de amor físico e são realistas” (p. 115). 
 
C I, II e IV 
 
D I, III e IV 
 
E II, III e IV 
 
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Considere os seguintes versos de uma cantiga: 
“Senhora minha, desde que vos vi, 
lutei para ocultar esta paixão 
que me tomou inteiro o coração; 
mas não o posso mais e decidi 
que saibam todos o meu grande amor, 
a tristeza que tenho, a imensa dor 
que sofro desde o dia em que vos vi. 
[...] 
Já que assim é, eu venho-vos rogar 
que queirais pelo menos consentir 
que passe a minha vida a vos servir [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Afonso. Cantiga. In: Cá estamos Nós. 
<http://www.caestamosnos.org/efemerides/118.htm>. Acesso em 01 out. 2017. 
Nessa cantiga, identificamos um eu lírico masculino que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem (utilizando termos como mia senhor ou mia dona, que, na 
tradução mencionada, podemos ler como senhora minha, no primeiro verso). Há a 
identificação explícita da coita amorosa, o sofrimento amoroso idealista, conforme 
podemos observar nos dois últimos versos, por exemplo. De acordo com as informações 
expostas e as leituras do livro-base História da Literatura Universal, esse forma de 
cantiga pode ser identificada como: 
Nota: 0.0 
 
A Cantiga de Escárnio. 
 
B Cantiga de Maldizer. 
 
C Cantiga de Amor. 
Trata-se de uma cantiga de amor, pois nela “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem e subserviência – mia 
senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da métrica e convenções do 
amor cortês [...] vive, indefinidamente, a coita amorosa (sofrimento amoroso) e é idealista” (p. 115). 
 
D Cantiga de Amigo. 
 
E Cantiga de Gesta. 
 
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Até ele, com efeito, o romantismo aparecia mais nos temas que nos processos formais: 
ele é o primeiro em que sentimos a fusão do assunto, do estilo e da concepção de vida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. v.2. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Itatiaia 
Limitada, 1993, p. 41. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal sobre a obra do poeta Gonçalves Dias, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A Como poeta ultrarromântico, produziu uma lírica intimista em que predominam os sentimentos de melancolia e desejo de morte como 
libertação do tempo presente, repleto de sofrimentos. 
 
B Foi o representante da vertente indianista no gênero lírico do Romantismo brasileiro, aliando o tema do herói representado pela figura do 
índio ao processo de construção de uma identidade nacional. 
Essa é a alternativa correta, pois Gonçalves Dias elaborou, em sua poesia, “[...] a fusão dos valores românticos calcados no mito, na natureza, na 
história e na formação do herói nacional brasileiro, representado pelo índio de caráter nobre [...]” (livro-base, p. 212, 213). As demais alternativas 
descrevem características de outras fases do romantismo brasileiro ou de outros autores, como, no caso da alternativa “e”, que se refere a outro 
indianista, José de Alencar. 
 
C Produziu uma lírica pautada no sentimento saudosista de retorno à infância como único momento da existência do indivíduo em que a 
felicidade é possível, quando ainda não teve os sonhos frustrados, conservando a ingenuidade. 
 
D Abordou em seus poemas a temática da escravidão, denunciando as condições precárias em que os negros eram trazidos em navios para o 
Brasil. 
 
E Além de poesia também escreveu romances indianistas, como por exemplo: O Guarani. 
 
 
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos? 
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam... 
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho? 
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para 
um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu 
quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens! 
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos 
sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu 
matei aquele a quem eu não poderia matar!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. 
Acesso 30 de set. 2017. 
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, 
a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se 
um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do 
livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona 
como esse processo é chamado: 
Nota: 0.0 
 
A Canto do bode. 
 
B Paideia. 
 
C Teogonia. 
 
D Catarse. 
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. 
Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar 
no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser 
punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do 
herói [...]” (livro-base, p. 52). 
 
E Cosmogonia. 
 
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a citação: 
“As narrativas medievais têm sua primeira manifestação na forma oral, influenciadas 
pela ideologia daquele período. A canção de gesta é um poema épico, típico de 
abordagens sobre as invasõesda Alta Idade Média. Utiliza dados da realidade histórica, 
dentro do mundo cristão, ‘cujo tema respeita aos feitos históricos de povos e heróis, às 
guerras históricas e aos dramas lendários’. EsSas canções relatam sempre o confronto 
militar entre cristãos e pagãos, com a descrição dos equipamentos e detalhes dos 
golpes de lanças e de espadas, batalhas brutais e sangrentas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Maria do Carmo Faustino. O maravilhoso em a Canção de Rolando. Dissertação (Mestrado). 
101p. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2011, p. 11. 
Entre as canções de gesta mais conhecidas estão a Canção de Rolando. Considerando 
a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a Canção 
de Rolando, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A é uma obra dramática, apresentada apenas por um ator que interpreta o valente Rolando. 
 
B é um poema épico, escrito em francês antigo, no século XI, que narra as últimas aventuras do conde Rolando, sobrinho e protegido de 
Carlos Magno. 
Esta é a alternativa correta: “[...] a Canção de Rolando, um poema épico composto no século XI em francês antigo, o qual gozou de grande prestígio no 
período medieval por toda a Europa e, tal como outras canções do gênero, era cantada pelos jograis e exaltava o ‘patriotismo’ no sentido medieval. Sua 
temática versava sobre as últimas aventuras do conde Rolando – sobrinho de Carlos Magno e por ele apadrinhado – que, apesar de ter lutado bravamente, 
não conseguiu se salvar durante a invasão da Península Ibérica pelos árabes” (livro-base, p. 103). As demais alternativas estão erradas, porque a Canção 
de Rolando não é uma obra dramática nem lírica; tampouco narra a guerra contra ingleses ou faz parte dos escritos de Shakespeare. 
 
C conta as aventuras da cavalaria francesa, que combateu os soldados ingleses na Guerra das Rosas. 
 
D é um poema lírico, em que o “eu lírico” declama amores impossíveis à princesa, filha de Carlos Magno. 
 
E é um poema épico, escrito em inglês, e compõe, junto com outras obras, a seção épica da obra de Shakespeare. 
 
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Quem estuda as manifestações artísticas e as ideias que as alimentaram ou cercaram, 
sobretudo nos séculos XIX e XX, depara-se imediatamente com a palavra ‘romantismo’. 
É como se tudo o que foi criado nos últimos duzentos anos, obra de literatura, pintura, 
teatro, escultura, arquitetura, houvesse surgido do confronto e da união com este 
espírito mágico, que, buscando as esferas mais profundas do homem, reptou o 
consagrado, o estabelecido, modelado aparentemente desde e para todo o sempre, 
efetuando uma revolução fundamental na conceituação e na realização de todas as 
artes, mesmo daquelas que não sentiram ou expressaram de modo imediato ou feliz os 
efeitos da fermentação romântica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUINSBURG, J. Romantismo, Historicismo e História. In: O Romantismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 
1985. p. 13. 
O fragmento mostra a força do movimento romântico. Confrontando-se com o modelo 
clássico, espalhou-se por toda Europa e Américas. Tendo como referência essas 
informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal sobre os autores 
românticos, assinale a alternativa que descreve corretamente o autor e as 
características de sua obra: 
Nota: 0.0 
 
A O escritor escocês Walter Scott inaugurou a vertente do individualismo, produzindo romances cujas personagens são construídas dentro de 
uma visão introspectiva, revelando seus conflitos consigo mesmas e com a sociedade. 
 
B Alexandre Herculano, escritor português, está situado dentro da vertente historicista, construindo em sua obra de ficção um detalhado 
panorama histórico, que serve como cenário para a trama que envolve suas personagens. 
Esta é a única descrição correta, pois a marca de Alexandre Herculano “[...] era a historiografia, exatamente em razão de seu temperamento e formação; 
foi o maior historiador de seu tempo, introduzindo modernos métodos historiográficos em Portugal. [...] o escritor parece mais interessado no panorama 
histórico [...] do que no desenvolvimento do drama afetivo [...]” (livro-base, p. 204). As demais alternativas estão erradas, porque Walter Scott escreveu 
romances históricos; Emily Dickinson não escreveu poemas épicos, Stendhal não escreveu romances sentimentais, mas “crônicas” analíticas da sociedade 
francesa, nas quais se destacava a análise psicológica dos personagens; e Byron não introduziu a vertente historicista (livro-base, p. 184, 190, 194). 
 
C A poeta Emily Dickinson, embora tendo escrito na vigência do Romantismo, tem, em sua obra, uma clara influência do classicismo, 
principalmente em seus poemas épicos, nos quais enaltece os grandes heróis de batalhas históricas. 
 
D Stendhal, romancista francês, escreveu romances de cunho sentimental, os quais se distanciavam da realidade de seu tempo, num 
característico movimento romântico de evasão, abordando superficialmente o caráter de suas personagens. 
 
E Lord Byron introduziu a vertente historicista no Romantismo, produzindo extensos poemas narrativos, sempre centrados em personagens 
históricas, os quais se tornaram referência para os escritores que seguiram essa vertente temática. 
 
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“O estilo e a visão artística dos Gregos surgem, em primeiro lugar, como alento estético. 
[...] A idealização da arte só mais tarde aparece, no período clássico. [...] As formas 
literárias dos gregos surgem organizadamente, na sua multíplice variedade e elaborada 
estrutura, das formas naturais e ingênuas pelas quais o homem exprime a sua vida, 
elevando-se daí à esfera ideal da arte e do estilo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JAEGER, W. Paideia. Trad. Monica Sthael da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p. 8. 
O extenso arco que cobre a literatura grega parte das obras de Homero, segue pelos 
versos dos poetas líricos como Píndaro, Arquíloco e Safo, passando pelos 
comediógrafos como Aristófanes, historiadores como Heródoto e Tuicídides, 
culminando nos grandes autores das tragédias: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. 
Considerando o fragmento citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal, relacione as obras abaixo a seus respectivos autores: 
1.Homero 
2. Sófocles 
3. Ésquilo 
4. Eurípides 
5. Aristófanes 
( ) Oresteia 
( ) Édipo rei 
( ) Medeia 
( ) Odisseia 
( ) As nuvens 
Nota: 0.0 
 
A 1 – 2 – 3 – 4 – 5 
 
B 1 – 3 – 5 – 2 – 4 
 
C 2 – 3 – 4 – 1 – 5 
 
D 3 – 2 – 4 – 1 – 5 
"A literatura grega exerceu grande influência em toda produção vindoura, tanto que a chamada literatura clássica nos remete a essa produção, 
inspirando desde a literatura romana a toda produção ocidental [...]" (livro-base, p. 53) A sequência correta é esta 3. Ésquilo – Oresteia; 2. Sófocles 
– Édipo rei; 4. Eurípides – Medeia; 1. Homero – Odisseia; 5. Aristófanes – As nuvens (livro-base, p. 53 a 72). 
 
E 3 – 1 – 2 – 5 – 4 
 
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“O CORO 
Ó gerações de mortais, como vossa existência nada vale a meus olhos! Qual a criatura 
humana que já conheceu felicidade que não seja a de parecer feliz, e que não tenha 
recaído após, no infortúnio, finda aquela doce ilusão? Em face de seu destino tão cruel, 
ó desditoso Édipo, posso afirmar que não há felicidade para os mortais! 
Tuas ambições, ergueste-as bem alto, e chegaste a possuir a mais promissora riqueza. 
Ó Júpiter! Só ele pôde vencer a horrenda Esfinge, de garras aduncas e de cantos 
enigmáticos; e assim apresentou-se diante de nós como uma torre de defesa contraa 
morte. Desde então, ó Édipo, nós fizemos de ti nosso rei, e, consagrado pelas mais altas 
honrarias, foste o senhor supremo da poderosa Tebas. 
E agora, quem pode haver no mundo, que seja mais miserável?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf> 
Acesso em 30 set. 2017. 
Aristóteles comenta na Poética a obra de Sófocles citada. Para o filósofo grego, trata-
se de uma das tragédias mais bem escritas, a ponto de considerá-la como verdadeiro 
modelo desse gênero literário. Considerando o fragmento mencionado e os conteúdos 
do livro-base História da Literatura Universal sobre o comentário de Aristóteles a 
respeito de Édipo rei, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A é uma tragédia exemplar porque emprega bem a narrativa mista, alternando imitação e narrativa. 
 
B é modelo de tragédia porque contém um ótimo exemplo de reconhecimento: quando esse é resultado natural da intriga. 
“Aristóteles, na Poética, cita o Édipo rei de Sófocles com muita frequência como modelo de tragédia. Por exemplo, ao tratar do reconhecimento como 
uma das partes qualitativas do mito trágico, afirma que de ‘todos os reconhecimentos, melhores são os que derivam da própria intriga, quando a 
surpresa resulta de modo natural, como é o caso do édipo, de Sófocles’ [...]” (livro-base, p. 68). A alternativa [a] está errada porque a narrativa mista é 
característica da épica, segundo Aristóteles; a [c] está errada também porque a crítica ao Estado e a defesa da aproximação deste com a religião é a 
visão de Aristófanes; a [d] está incorreta porque o instituto da media res e da narrativa mista estão ligados à épica; e a [e] também incorre em erro 
porque é Ésquilo que aborda os destinos coletivos. 
 
C por criticar de forma veemente o Estado democrático e defender reaproximação do Estado à religião, é uma tragédia corretamente 
elaborada. 
 
D por instituir a presença do narrador, do efeito de media res e a adoção da narrativa mista (imitação e narrativa), é considerada uma tragédia 
exemplar. 
 
E por criar o modelo da tragédia que trata de destinos coletivos, não individuais, é considerada uma tragédia modelar. 
 
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a passagem de texto: 
“A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que 
representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras 
lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência 
neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é 
marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, 
a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os 
anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e 
vigorou durante a década de 60”. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251. 
Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do 
romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou 
descrições): 
1. Primeira fase do Romantismo português 
2. Segunda fase do Romantismo português 
3. Terceira fase do Romantismo português 
( ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações 
estéticas românticas. 
( ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de 
gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor. 
( ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra 
poética contida em relação ao sentimentalismo e seus romances são escritos sob uma 
moldura histórica, como Eurico, o Presbítero. 
( ) O romance as As pupilas do senhor reitor é a representação do amor vivido sem 
sofrimento, de forma tranquila e equilibrada, privilegiando o modelo de heroína 
representado pela “mulher anjo”. 
( ) Os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação tematizam o confronto entre 
os desejos sentimentais e as exigências sociais. 
Agora, marque a alternativa que corresponde à sequência correta: 
Nota: 0.0 
 
A 1 – 3 – 2 – 1 – 3 
 
B 3 – 3 – 1 – 2 – 1 
 
C 2 – 1 – 3 – 1 – 2 
 
D 1 – 2 – 2 – 3 – 1 
 
E 3 – 1 – 1 – 3 – 2 
Esta é a sequência correta, pois João de Deus e Júlio Diniz pertencem à terceira geração romântica [3]: “Quase no final da segunda metade do século 
XIX, surgiram novas correntes ideológicas de origem francesa que se fundiram com os remanescentes do ultrarromantismo. João de Deus [...] e Júlio 
Dinis [...] são as maiores figuras desse momento” (livro-base, p. 208); já Almeida Garret e Alexandre Herculano pertencem à primeira geração 
romântica [1]: “Garret, Herculano e Castilho [...] representam o primeiro momento: ‘românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda 
clássicos em muitos aspectos [...]’ (p. 201, 202); na segunda geração [2], destaca-se Camilo Castelo Branco, autor de Amor de Perdição e Amor de 
Salvação (p. 207). 
 
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não 
é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, 
encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja 
Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Mecnemos, de Plauto), Descartes 
[...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano 
Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da 
Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. 
Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8. 
Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas 
peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes 
de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História 
da Literatura Ocidental sobre as características da obra de Plauto, leia as afirmativas 
a seguir: 
I. Plauto produziu uma obra popular que soube agradar e fazer rir o público em geral. 
II. O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite 
romana. 
III. Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que 
renderam inúmeras adaptações. 
IV. Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros 
escravos da vontade divina. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I e III 
As afirmativas I e III estão corretas porque Plauto de fato produziu uma obra popular que atingiu um grande e variado público. Uma das razões disso 
estava no seu talento de criador de boas intrigas: “[...] O seu teatro ‘é popular; quer fazer rir as massas, e consegue o seu fim, porque Plauto é um 
sabidíssimo profissional da cena, o criador de todas as intrigas e complicações burlescas para todos os tempos: um gênio do palco’” (livro-base, p. 84, 
85) e “A obra de Plauto inspirou muitos outros escritores, entre eles os prestigiados dramaturgos Shakespeare [...] e Molière [...]” (p. 85). As afirmativas 
II e IV estão erradas porque Plauto não empregou uma linguagem rebuscada e não elogiou os deuses – tanto os criticou quanto os elogiou: “‘Fala a língua 
do povo, não a dos literatos, ao ponto de criar as maiores dificuldades aos nossos filólogos [...]’” (p. 85) e “Plauto foi acusado de zombar das divindades 
em muitas ocasiões, pois asfiguras que o comediante criou podem muitas vezes ser equiparados a deuses – seja para elogiar, seja para escarnecer” (p. 
85). 
 
B II e IV 
 
C I e II 
 
D I e IV 
 
E II e III 
 
Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia estes versos: 
“Aura amara 
Aura amara 
branqueia os bosques, car- 
come a cor 
da espessa folhagem. 
Os 
bicos 
dos passarinhos 
ficam mudos, 
pares 
e ímpares. 
E eu sofro a sorte: 
dizer louvor 
em verso 
só por aquela 
que me lançou do alto 
abaixo, em dor 
— má dama que me doma. 
...........................................” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. 
<https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>. Acesso em 01 out. 2017. 
O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como 
poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem 
cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores 
cultivavam dois tipos de cantigas lírico-amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de 
amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História 
da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as 
afirmativas a seguir: 
I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de 
subserviência e vassalagem. 
II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês. 
III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da 
mulher, geralmente pertencente às camadas populares. 
IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem 
rebuscada. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I e II 
 
B I, II e III 
As afirmativas I, II e III estão corretas, porque, nas cantigas de amor, “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem 
e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da 
métrica e convenções do amor cortês [...]. As cantigas de amigo têm origem na Península Ibérica. O eu lírico é feminino e o drama é o sofrimento 
amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares (pastoras e camponesas, que se dirigem em confissão à mãe, às amigas)” (livro-base, 
p. 115). A afirmativa IV não está correta, porque as cantigas de amigo “apresentam um caráter mais narrativo e descritivo, têm linguagem simples, 
traduzem um sentimento natural de amor físico e são realistas” (p. 115). 
 
C I, II e IV 
 
D I, III e IV 
 
E II, III e IV 
 
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia o fragmento de texto: 
“Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o 
dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento 
romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, 
resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, 
no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré-romantismo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: 
José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. 
O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-
se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia 
características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os 
diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base 
História da Literatura Universal, quanto aos autores representativos do Romantismo, 
analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) 
para as falsas: 
I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas 
também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber 
características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais 
são revelados na relação de tensão com o ambiente social. 
II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, 
sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de 
sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico. 
III. ( ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por 
desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem 
e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos 
escritores românticos. 
IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da 
sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento 
na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica 
narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase 
na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores 
sociais. 
Nota: 0.0 
 
A V – F – F – V 
 
B F – V – V – V 
 
C V – V – F – V 
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras porque a obra de Byron é “[...] permeada de enorme agitação e emoção, que exprime o pessimismo romântico 
e a tendência a se voltar contra a sociedade e seus pares [...] o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX [...]” (livro-base, 
p. 188); a obra de John Keats “transita entre recorrência constante à morte e um apego prazeroso à vida” (p.189); Stendhal “[...] representou as ambições 
e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração 
calcada em um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e 
ideais [...]” (p. 192). A afirmativa III é falsa, pois Schiller defendeu os valores humanistas, expressando a crença nos homens e nos bons sentimentos que 
deveriam uni-los (p. 190, 191). 
 
D F – F – V – V 
 
E V – V – V – F 
 
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira 
Leia a passagem de texto: 
“A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que 
representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras 
lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência 
neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é 
marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, 
a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os 
anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e 
vigorou durante a década de 60”. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251. 
Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura 
Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do 
romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou 
descrições): 
1. Primeira fase do Romantismo português 
2. Segunda fase do Romantismo português 
3. Terceira fase do Romantismo português 
( ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações 
estéticas românticas. 
( ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de 
gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor. 
( ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra 
poética contida em relação

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