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RESUMO CAPÍTULO 10 GUYTON

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RESUMO CAPÍTULO 10 GUYTON - EXCITAÇÃO RITMICA DO CORAÇÃO
Sistema especializado condutor do coração.
Nodo Sinusal (Sino atrial S-A). Vias intermodais, que conduzem o impulso entre o nodo S-A e o AV.
Impulsos são retardados no nodo AV. Ramos direito e esquerdo das fibras de purkinje.
O Nodo SA é uma faixa de um tecido muscular especializado e tem cerca de 15mm de comprimento. As suas fibras quase não são contráteis.
Algumas fibras cardíacas tem a capacidade de autoexcitação, que podem causar descargas automáticas rítmicas, com contrações rítmicas. As fibras do nodo sino S-A tem negatividade entre -55 e -60, enquanto as fibras ventriculares de -85 a -90, essa diferença pode ser explicada pela natureza mais permeável das fibras sinuais ao Ca2+ e Na+ e suas cargas positivas neutralizam boa parte da negatividade celular.
O miocárdio, por exemplo, apresenta três canais: canais rápidos de sódio, canais lentos de sódio-cálcio e canais lentos de potássio.
Todavia, existe diferença no funcionamento desses canais no nodo AS, pois neles os canais de K a maioria já estão inativos devido a sua menor polarização (-55), isso faz com que somente os canais lentos de cálcio sódio se abram, como resultado o potencial de ação do nodo SA ocorrem mais lentamente.
VIAS INTERNODAIS – transmitem o impulso nervoso para os nodos A-V.
NODO ATRIO-VENTRICULAR – Responsáveis pelo retardo da transmissão para os ventrículos. O retardo na condução acontece pela grande quatidade de gap junctions (junções comunicantes) entre as sucessivas células.
O potencial de ação do nó SA segue por duas vias gerais de: as vias atriais e a via internodal. A primeira via (não demonstrada nos esquemas acima), é responsável pela transmissão do estímulo para os átrios, ao passo que a via internodal conduz o estímulo para a próxima estrutura: o nó atrioventricular (nó AV).
TRANSMISSÃO RÁPIDA NO SISTEMA DE PURKINJE VENTRICULAR – a condução do nodo AV para o feixe AV para os ventrículos é feita pelas fibras de Purkinje especializadas, exceto em sua porção inicial. As extremidades finais das fibras de Purkinje penetram o miocárdio por cerca de 1/3 de sua espessura. Uma vez atingida a extremidade das fibras de purkinje, o impulso nervoso se espalha por toda a massa muscular.
NODO SINUSAL COMO MARCA PASSO: o impulso normalmente se origina no nodo S-A, porém, em certas ocasiões anormais partes do coração podem apresentar excitação própria. Em verdade, o nodo sinusal controla o ritmo cardíaco por ter sua descarga mais rápida que a do AV e Fibra PurKinje.
Ocasionalmente, pode ocorrer de algumas partes serem mais rápidas que o S-A, quando anormais. Nesses casos o marca passo passa a ser o AV ou fibras PK, e, raramente, parte do músculo. Tais marca passos “ectópicos” produz sequencia de contração anormal comprometendo o bombeamento. Outro motivo de troca do marca-passo é o bloqueio da condução do impulso do nodo S-A para outras partes. O marca passo passa a ser então o nodo AV.
Todavia se ocorre bloqueio do ramo AV, os átrios funcionam normalmente e o novo marca-passo são as fibras de PK. Antes porém de elas tomarem essa iniciativa, ocorre um intervalo de 5 a 20 segundos, pois as fibras PK estão sobrepujadas (overdrive). Durante esse intervalo a pessoa pode desmaiar.
MECANISMO DE FRANK-STARLING: é a capacidade intrínseca do coração de aumentar o débito cardíaco a partir do retorno venoso. Quanto maior o enchimento, maior será a ejeção.
CONTROLE DA RITMICIDADE – SISTEMA SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO.
O coração recebe invervação pelos nervos simpáticos e parassimpáticos. Os nervos parassimpáticos (vagos) distribuem-se majoritariamente para os nodos S-A e AV. Os simpáticos distribuem-se por todas as partes do coração, com forte representação no músculo ventricular.
A estimulação dos nervos vagais promove a liberação de acetilcolina, tem efeitos de diminuir o ritmo sinusal e excitabilidade das fibras AV. Estimulação intensa dos vagos pode interromper a excitação rítmica do nodo sinusal ou bloquear a transmissão do impulso nervoso do átrio para os ventrículos pelo nodo AV. O batimento é interrompido de 5 a 20 segundos, até que em algum ponto as fibras PK desenvolvem ritmo próprio na frequência de 15 a 40 batimentos.
A estimulação SIMPÁTICA faz efeitos opostos, pois aumenta a frequência cardíaca, aumentando a velocidade e força de condução.
A estimulação do sistema simpático leva a liberação norepinefrina .

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