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Ensino superior no Brasil e no Piaui

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21
RESUMO
Durante a década de 1990 a 2000, a Universidade Estadual do Piauí(UESPI) esboçou um projeto de expansão e interiorização da educação superior, levando cursos superiores a cidades do interior do Estado e com isso o presente trabalho aborda como se deu a chegada do ensino superior na cidade de Barras, através da Universidade Estadual do Piauí, investigando quais foram os motivos da chegada desse forma de ensino e as mudanças trazidas por esta nova forma. A chegada do ensino superior em Barras ocorreu em 1998, com um polo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) que oferecia cursos de licenciatura em Matemática História, Geográfica, Normal Superior em regime especial ou seja com aulas acontecendo no período de recesso escolar, isso tudo para qualifica os professores da educação básica de Barras e das regiões próxima que tinha uma grande demanda de professores sem um curso de licenciatura atuando na educação. Este trabalho monográfico baseia-se fundamentalmente em uma pesquisa bibliográfica, e no que diz respeito aos referenciais teóricos.
Palavras–Chaves: Barras. Ensino Superior. UESPI.
ABSTRACT
From 1990 to 2000, the State University of Piauí (UESPI) outlined a project for the expansion and internalization of higher education, taking higher education courses to cities in the interior of the state and with this the present work addresses how the arrival of higher education took place. in the city of Barras, through the State University of Piauí, investigating the reasons for the arrival of this form of teaching and the changes brought about by this new form. The arrival of higher education in Barras occurred in 1998, with a pole of the State University of Piauí (UESPI) that offered undergraduate courses in Mathematics History, Geographic, Normal Normal under special regime ie classes taking place during the school break, this all to qualify the teachers of basic education of Barras and the surrounding regions that had a great demand of teachers without a degree course acting in the education. This monographic work is based fundamentally on a bibliographical research, and with respect to the theoretical references.
Keywords: Barras. University education. UESPI.
LISTA DE FIGURAS
figura 1: O edifício histórico onde funcionou a faculdade, hoje é a biblioteca estadual do Piauí..........................................................................................................................................19
figura 2: placa da primeira turma de direito de 1935.................................................................20
figura 3: o prédio que sediou as primeiras experiências da FAFI...............................................23
figura 4: mapa da expansão da UESPI.......................................................................................26
figura 5: decreto n° 10.381, de 01 de setembro de 2000...........................................................28
figura 6: UESPI de Barras Campus Rio Marataoan...................................................................31
LISTA DE SIGLAS
FADEP -Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí
FADI -Faculdade de Direito do Piauí
FAFI -Faculdade Católica de Filosofia do Piauí
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
UESPI -Universidade Estadual do Piauí
UFPI -Universidade Federal do Piauí
USP -Universidade de São Paulo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	10
2 ENSINO SUPERIOR NO BRASIL	12
2.1 A primeira Universidade no Brasil	14
2.2 O Ensino Superior Na Era Vargas	15
3 IMPLANTAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO PIAUÍ	17
3.1 Faculdade de Direito do Piauí	17
3.2 Faculdade Católica de Filosofia do Piauí	21
4. HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ: IMPLANTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EM BARRAS	24
4.1 Sobre a implantação do ensino superior em Barras	27
4.2 Impactos Sociais Da UESPI Em Barras	30
4.3 Contextualização do Núcleo Rio Marataoan em 2019	31
5 CONCLUSÃO	33
REFERÊNCIAS	34
1 INTRODUÇÃO
Procura-se neste trabalho reconstituir a história da educação superior em Barra- Piauí, através da Universidade Estadual do Piauí(UEPI) que é uma instituição de ensino superior pública estadual. A UESPI, durante o final do séc. XX, esboçou um projeto de expansão e interiorização da educação superior pelo Estado, a explosão de cursos instituídos no interior do Estado, ofertados pela UESPI, deu-se para atender demandas de professores leigos que estavam inseridos na rede pública, levando cursos superiores a cidades do interior do estado num movimento de implantação de núcleos e campi universitários, com cursos de licenciatura, objetivando a formação de professores para atuarem no ensino básico, isso se intensificando-se no período entre 1995 e 2000, com o processo de expansão denominado interiorização da educação superior pública estadual, efetivado pela (UESPI). Assim, é implantado na cidade de Barras um campus da Universidade Estadual do Piauí, bem como em outras cidades de norte a sul do Piauí. 
A escolha deste tema justifica-se para saber como foi a chegada do ensino superior em Barras e saber o porquê da atual situação que se encontra essa instituição a UESPI de Barras. Portanto estes trabalho denunciam como ocorreu esta expansão e interiorização da UESPI, tendo como reflexo desta expansão o campus rio marataoan de Barras que, apesar de o processo histórico de implantação demonstrar uma interiorização forjada.
Proponho o estudo do ensino superior na cidade de Barras para os barrenses conhecer os problemas enfrentado da primeira Universidade de Barras, a universidade estadual do Piauí (UESPI), núcleo Rio Marataoan, com isso a sociedade Barrense vai fica sabendo o porquê da atual situação que se encontra a UESPI de Barras, e vai ver quais as causas e consequências com sua implantação. 
Essa pesquisa tem como objetivo analisar o processo de chegada do ensino superior na cidade de Barras – PI, e fornecer condições para a compreensão da nossa formação educacional e compreender o processo histórico de implantação da Universidade Estadual do Piauí em Barras. O conhecimento histórico do ensino de superior, faz esclarecer os aspectos evolutivos, fornece condições para a compreender a nossa formação educacional. 
Para atingir os objetivos apresentados nesse projeto serão utilizados métodos de pesquisa, que se baseia na busca de informações e conhecimento realizado através de consultas em artigos, revistas, trabalhos publicados na internet, livros e etc. O outro método de pesquisa a ser utilizado no projeto será a de campo, onde irá ser feito o uso da história oral, que será realizada em forma de entrevistas. 
O trabalho está organizado nesta introdução e em mais três capítulos, aos quais se seguem as conclusão, as referências bibliográficas.
O primeiro capítulo investigou a origem do ensino superior no Brasil trazendo abordagens de diversos pesquisadores e analisando as principais mudanças introduzidas com a chegada do ensino superior para a sociedade brasileira, além de debater sobre as primeiras universidade nas cidades brasileiras, e as principais mudanças nesse tipo de ensino no período de Getúlio Vargas na presidência do Brasil.
O segundo capítulo busco a história do ensino superior no Piauí, e aborda-se a história da Faculdade de Direito do Piauí (FADI) considerada a primeira instituição de ensino superior no Piauí, oferecendo cursos de bacharéis para atuarem no serviço público do estado, e conto a história da Faculdade Católica de Filosofia do Piauí (FAFI) que é a instituição a oferecer cursos de licenciatura para forma professores para atuarem na educação básica.
O terceiro capitulo busco a descrever a história de Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e as causa que fizeram sua chegada na cidade de Barras-Pi, analisam o contexto histórico-político e social de sua instalação, e as consequência com suas implantação e a atual momento da sua sede na cidade.
 
2 ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
Ao pesquisar do ensino superior,buscamos sobre o ideal de criação das primeiras instituições de ensino superior brasileiras, também descrever como esse essa forma de ensino chegou no Brasil e suas consequências com sua implantação, 
Educação no Brasil na época de colônia, esteve a cargo da Companhia de Jesus quer tinha como ideai principal catequiza os indígenas no brasil, mas também as primeiras tentativas de criação de instituições universitárias nas terras brasileiras ocorreram no século XVI por iniciativa dos jesuítas, mas não foi pra frente. Por que Segundo Nogueira,(2006, p.48)
A primeira tentativa é realizada pelos jesuítas, mas negoua a coroa portuguesa aos jesuítas que ainda no século XVI tentaram estruturála na Colônia [...]O ensino jesuítico oferecido no Colégio Central[footnoteRef:1] da Bahia e no Rio de Janeiro Constituíase em “[...] um curso intermediário entre os estudos de humanidade e os cursos superiores”. Percebese a contradição entre as opiniões, no relatório enviado a Roma pelo Padre Miguel Garcia, o qual se mostrava receoso de que os cursos oferecidos no Colégio da Bahia se tornassem de nível universitário. Em suas palavras adverte: “Com darem-se Neste Colégio graus em letras parecem que querem meter ressaibos de Universidade. [1: Colégio Central da Bahia foi o primeiro colegio jesuita no Brasil foi fundado na Bahia, sede do governo-geral, em 1550. Em 1553, começou a funcionar o curso de Humanidades e, em 1572, os cursos de Artes e Teologia.] 
O cursos que os jesuíta oferecia não tinha não tinha grau acadêmico reconhecido pelo coroa portuguesa.
Havia resistência, tanto de Portugal, através da política de colonização, quanto de brasileiros que consideravam mais válido formar sua elite na Europa. Entre outras iniciativas sem êxito que sucederam à primeira, a autora destaca o pioneirismo do movimento de emancipação política e cultural surgido com a Inconfidência Mineira, almejando a criação de universidades em nossa terra. (Coelho, 2017, p. 3).
 Por conta deste contexto, o Brasil foi um dos últimos países da América Latina a criar instituições de ensino superior, enquanto os países da américa espanhola já haviam várias instituição de ensino superior, no Brasil de fato só houve com vinda da família real para o Brasil.
A chegada da Coroa Portuguesa, em 1808, começa a estruturação do núcleo de ensino superior no Brasil, controlado pelo Estado e orientado para a formação profissional. As primeiras escolas superiores, criadas em 1808, perduraram até 1934, com um modelo de ensino superior voltado à formação de profissões liberais, como os cursos de direito e medicina, além das engenharias. 
Segundo Simões (2013, p. 4) a história do ensino superior no Brasil ocorre a partir de 1808, com a Escola de Direito em Olinda (PE), a de Medicina em Salvador (BA) e a de Engenharia no Rio de Janeiro (RJ). Todas essas faculdade apresentavam currículos baseados no modelo francês.
As primeiras faculdades brasileiras foram de Medicina e Direito, e eram independentes umas das outras, localizadas em cidades importantes, possuindo uma orientação profissional bastante elitista, ou seja, voltada para pessoas com condição financeira.
Com o desenvolvimento da educação superior, teve início a formação de uma elite intelectual em terras brasileiras que mais tarde questionaria a metrópole. Com a independência política em 1822, não houve mudança no formato do sistema de ensino, nem sua ampliação. Depois de 1850, observou-se uma discreta expansão do número de instituições educacionais com consolidação de alguns centros científicos como o museu nacional, a comissão imperial geológica e o observatório Nacional. A ampliação do ensino superior, limitado às profissões liberais em poucas instituições públicas.
Até a proclamação da república em 1889, o ensino superior desenvolveu-se muito lentamente. Seguia o modelo de formação dos profissionais liberais em faculdades isoladas, e visava assegurar um diploma profissional com direito a ocupar postos privilegiados em um mercado de trabalho restrito, além de garantir prestígio social. Ressalte-se que o caráter não universitário do ensino não constituía demérito para a formação superior uma vez que o nível dos docentes devia se equiparar ao da Universidade de Coimbra, e os cursos eram de longa duração. (Martins, 2002, p. 1 ).
No Império, houve várias propostas apresentadas de se criar uma universidade de fato, mas não foi criada uma universidade no Brasil. Isto por causa da importância de Coimbra, se dava um alto valor por ela estar localizada na Europa, o que dificultava a sua substituição por uma instituição em país jovem e recém independente. Assim sendo, os novos cursos superiores de orientação profissional que foram se estabelecendo no território brasileiro eram vistos como substitutos à universidade.
No período do Império, não havia universidades privadas, com o ensino superior monopolizado pelo Estado. Com isso, o Estado tinha e detinha o controle de formação da força do trabalho habilitada para desempenhar profissões, e garantia os interesses de poder, remuneração e prestígio de grupos aliados. Essa era a razão pela qual o Estado não liberava o ensino superior capaz de distribuir privilégios aos particulares.
Com a programação da república em 15 de novembro de1889 o ensino superior começou a se expande e se diversifica mais, graça a iniciativa privada que a parti da nova constituição de 1891 já era permitido.
A partir daí, a iniciativa privada criou seus próprios estabelecimentos de ensino superior graças à possibilidade legal disciplinada pela Constituição da República (1891). As instituições privadas surgiram da iniciativa das elites locais e confessionais católicas. O sistema educacional paulista surgiu nesta época e representou a primeira grande ruptura com o modelo de escolas submetidas ao controle do governo central. Dentre os cursos criados em São Paulo neste período, constam os de Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica (1896), da atual Universidade Mackenzie, que é confessional presbiteriana. (Martins, 2002, p. 1).
	A iniciativa privada contribuiu para a expansão do ensino no início da república, criando se assim algumas Faculdade pelo o Brasil, tirando o monopólio do Estado.
2.1 A primeira Universidade no Brasil
Com a republica teve um aumentos no ensino superior no Brasil através das Faculdades que segundo Stelzer (2011, p. 3) Proclamada a República, existiam no Brasil seis estabelecimentos de ensino superior (as Faculdades de Direito de São Paulo e do Recife; as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia; a Escola Politécnica do Rio de Janeiro e a Escola de Minas de Ouro Preto) mas nenhuma delas era uma universidade de fato, foi só na década de 20 que surgiu a primeira universidade no Brasil.
Governo Federal instituiu, em 7 de setembro de 1920, por meio do Decreto nº 14.343, a Universidade do Rio de Janeiro – que posteriormente passou a ser a Universidade do Brasil, reformulada para a Universidade do Distrito Federal e culminando com a denominação de Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com isso, pode se afirmar que, ao menos sob o aspecto legal e nominativo, a Universidade do Rio de Janeiro foi a primeira Universidade brasileira. Desde então, a Universidade do Rio de Janeiro serviu como parâmetro para as demais Universidades do Brasil, perpassando por alterações legislativas e desmandos administrativos que tinham por objetivo delinear o perfil e buscar a essência universitária. (Stelzer, 2011, p. 3)
Com esse decreto federal foi criada a universidade do Rio de Janeiro considera a primeira no Brasil, e posteriormente foi criada a Universidade de Minas Gerais, em 1927, pelo Governo Estadual.
Com a criação da universidade, iniciava-se um novo período na história educacional brasileira, A década de 20 apresentasse sem muitas mudanças, pois se observa que um pequeno avanço na educação do país. Para Nogueira (2006, p.53) Apesar de serem criadas mais de vinte escolas de ensino superior até o final da década de vinte, o Brasil ainda vivia momentos críticos, passandopor um período de transição da escola superior para a instituição universitária. O ensino superior no período de 1920 até 1930 tem uma expansão maior do que na época do Brasil colônia e Brasil império. É a parti da década de 30, o ensino superior passa por uma grande mudança com Getúlio Vargas na presidência da república.
2.2 O Ensino Superior Na Era Vargas
	
Nos anos 1930, ocorreram adaptações na educação escolar do Brasil. Buscavam-se sempre uma consolidação desse ensino e isso aconteceu nos anos seguintes com a maior oferta desse tipo de ensino. Com Vargas no poder a partir da revolução de 30, já 1931, o governo provisório de Getúlio Vargas promoveu ampla reforma educacional, que ficou conhecida como a Reforma Francisco Campos[footnoteRef:2], que foi o primeiro Ministro da Educação do país, que foi o responsável por, entre outras medidas, criar o Estatuto da Universidade Brasileira que com o Decreto nº 19.851 que dizia: [2: Primeira reforma educacional de caráter nacional, realizada pelo então Ministro da Educação e Saúde Francisco Campos (1931) (vide verbete Francisco Campos). A reforma deu uma estrutura orgânica ao ensino secundário, comercial e superior.] 
Art. 1º O ensino universitário tem como finalidade: elevar o nível da cultura geral, estimular a investigação cientifica em quaisquer domínios dos conhecimentos humanos; habilitar ao exercício de atividades que requerem preparo técnico e científico superior; concorrer, enfim, pela educação do indivíduo e da coletividade, pela harmonia de objetivos entre professores e estudantes e pelo aproveitamento de todas as atividades universitárias, para a grandeza na Nação e para o aperfeiçoamento da Humanidade.
Art. 2º A organização das universidades brasileiras atenderá primordialmente, ao critério dos reclamos e necessidades do país e, assim, será orientada pelos fatores nacionais de ordem física, social e econômica e por quaisquer outras circunstâncias que possam interferir na realização dos altos desígnios universitários. 
Art. 3º O regime universitário no Brasil obedecerá aos preceitos gerais instituídos no presente decreto, podendo, entretanto, admitir variantes regionais no que respeita à administração e aos modelos didáticos. 
Art. 4º As universidades brasileiras desenvolverão ação conjunta em benefício da alta cultura nacional, e se esforçarão para ampliar cada vez mais as suas relações e o seu intercâmbio com as universidades estrangeiras. (Wolter, 2016, p. 134 ).
Com esse novo decreto do ensino superior foi criado a Universidade Estadual de São Paulo (USP) em 1934 considerada a primeira universidade a se adequa no formato ao novo decreto. E nesse decreto da Reformas Francisco Campos nela há um reforço à educação humanista e elitista que reflete a época, mas não se pode deixar de reconhecer seus méritos, pois possibilitou a abertura de perspectivas relevantes para o ensino superior, E para Wolter, (2016, p. 134 ).
O Estatuto das Universidades Brasileiras admitia duas formas de ensino superior, sendo elas: a universidade e o instituto isolado. No que diz respeito à universidade, ela poderia ser oficial ou livre, sendo que a oficial seria mantida pelo governo e a livre pelas fundações ou associações particulares. O documento também discorre sobre a questão da concessão de títulos. As universidades federais poderiam concedê-los, além de dignidades e outros privilégios e teriam validade em todo o território nacional. Para que as universidades estaduais e particulares gozassem dos mesmos privilégios, teriam que ter seus estatutos aprovados pelo Ministério da Educação, e seriam fiscalizadas, além de outras exigências menores.
Com Getúlio Vargas no poder, se teve uma grande mudança no sistema de educação brasileira e principalmente no ensino superior com a reorganização das universidades e sua expansão, um período de transformações na forma de pensar a finalidade da universidade no Brasil, e foi na era Vargas que surgiu a primeira instituição de ensino superior no Piauí a faculdade de direito no Piauí (FADI) de 1931. Com essa mudança se vê a necessidade de uma formação de qualidade, sendo a esfera privada a responsável para atender essa demanda no Piauí, com a implantação da Faculdade De Direito do Piauí (FADI), a nossa primeira instituição de ensino superior, que vamos aborda no próximo capitulo.
3 IMPLANTAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO PIAUÍ
Na pesquisa realizada, encontra-se a informação de que a implantação das primeiras instituições de ensino superior no Piauí dizem respeito a Faculdade de Direito do Piauí (FADI), fundada em 1931, e a Faculdade Católica de Filosofia do Piauí (FAFI) de 1958. Nesse capitulo buscou-se analisar e descrever a trajetória dessas duas instituições de modo a compreender a trajetória das duas faculdades, desde a década de 1930 (quando foi instalada a FADI) ao início da década de 1970, quando ambas as instituições (FADI e FAFI) foram incorporadas a então nascente Universidade Federal do Piauí (UFPI), primeira instituição universitária do estado do Piauí, que surgiu da união da FADI e da FAFI.
3.1 Faculdade de Direito do Piauí
O início do ensino superior no Piauí foi tardio em relação a outras regiões do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, e o projeto de instalação do ensino superior no Piauí foi um desejo da elite intelectual do estado, a maioria bacharéis em direito formados pela Faculdade de Direito do Recife, que demandava deslocamento para Recife. Por isso, se observou a necessidade de uma faculdade de direito do Piauí. 
A faculdade de Direito do Piauí surgiu um ano depois da criação do Ministério da Educação, em novembro de 1930, como parte da iniciativa de incentivo ao ensino superior (FERREIRA; LOPES, 2013, p. 4). O curso de Direito foi escolhido primeiramente pelo status social que dava para as pessoas formadas na área, e segundo, a faculdade tinha como propósito garantir a formação da elite local, seguindo uma tendência nacional de capacitar os membros da elite para futuro ingresso nas funções administrativas e cargos políticos.
É, portanto, nesse contexto, que, no dia primeiro de julho de 1931, a Faculdade de Direito do Piauí inicia suas atividades. Nasce assim o primeiro estabelecimento de ensino superior no Estado. O Piauí, apesar de apresentar uma economia predominantemente agropastoril, adotou o modelo de educação valorizado e proporcionado naquele momento privilegiando a formação de bacharéis em direito sobre a formação de profissionais no campo da agricultura e da pecuária. (NOGUEIRA, 2006, p. 59).
A estruturação desta faculdade no Piauí tomou como referência a Faculdade de Direto do Recife, centro que recebeu o maior número de postulantes piauienses ao título de bacharel em Direito na época.
A Faculdade de Direito do Piauí teve grande influência da Faculdade de Direito de Recife, uma vez que era para lá que os piauienses se dirigiam a fim de adquirir o grau de bacharel em Direito e de lá retornavam com um pensamento jurídico bastante forte. Muitos autores descrevem a Faculdade de Direito de Recife como centro originador do bacharelismo piauiense. (FERREIRA; LOPES, 2013, p. 4).
É importante ressaltar que a FADI era uma faculdade privada, ou seja, só estudavam pessoas com condições financeiras; as pessoas de baixa renda não conseguiam se inserir na faculdade, mas ao longo de tempo passou por crise financeira devido às grandes dificuldades encontradas para se manter funcionando. A Faculdade transferiu a responsabilidade de manutenção para o Governo Estadual que por sua vez assumiu seus custeio e manutenção. Mesmo passando para o Estado a faculdade não mudou o público alvo, continuou sendo voltada à formação dos filhos da elite piauiense.
Porém, com o advento do Estado Novo, ocorreram alterações no ensino em todo o país, de forma que a Faculdade de Direito do Piauí sofreu diretamente os reflexos dessa política, pois o governo ditatorial, em um de seus primeiros atos, realizou a desoficialização da Faculdade de Direito pelo Dec.nº. 30, de 08/02/38. Os professores assumirama responsabilidade e decidiram manter a Faculdade de Direito como estabelecimento particular de ensino superior, com o apoio do Governo estadual da época, que assegurou subvenção à Faculdade e doou um local para seu funcionamento. (NOGUEIRA, 2006, p. 58).
Por muitos anos a Faculdade de Direito do Piauí foi a única alternativa para a formação superior. Quem quisesse cursar outras áreas tinha que se dirigir para outro estado, o que era algo que saia muito caro devido aos custos, mas alguém com poder aquisitivo estudaria medicina na Bahia. Mas a grande maioria ficava no Piauí estudando direito mesmo, principalmente para ocupar cargos públicos, já que muitos não seguiam a carreira jurídica.
Figura 1: O edifício histórico onde funcionou a faculdade hoje é a Biblioteca estadual do Piauí
 FONTE: MOACIR XIMENES, (2019) 
Um exemplo das mudanças ocasionadas pela instalação da faculdade foi o surgimento de cursos preparatórios para o vestibular. O curso funcionou no período noturno, na própria Faculdade para que os futuros acadêmicos já fossem criando intimidade com o ambiente. Para viabilização do curso, os interessados deveriam pagar mensalidade que seria utilizada para as despesas necessárias.
A instalação da faculdade no Piauí gerou não só uma mudança no panorama sociocultural e intelectual local, como também no próprio ensino secundário, que agora deveria estruturar-se de maneira a preparar os estudantes para o vestibular, que era o meio de ingresso na faculdade. E para fazer esse vestibular eram necessários alguns requisitos.
Em relação ao certame, era necessário que o candidato aspirante a uma vaga na Faculdade, atendesse a alguns critérios: ter a idade mínima necessária que era de dezesseis anos, conforme determinação do Estatuto da Faculdade no seu artigo 33, além de idoneidade moral, comprovação do pagamento da taxa referente ao vestibular e apresentação de certificado que comprovasse a aprovação em certas disciplinas do ensino secundário. (FERREIRA; LOPES, 2013, p. 11).
	No ano de 1935 se formou a primeira turma de Bacharéis em Direito no Piauí, com um clima um pouco tenso devido a legalização do curso pelo o governo Federal. Mas logo isso foi resolvido após um relatório que atestava as condições de funcionamento da Faculdade, assinado pelo então Ministro da Educação. Um caso curioso dessa turma foi que só se formaram homens, nenhuma mulher fazia parte da turma. Com isso se percebe que o curso de Direito no Piauí, além de elitizado era também machista, com isso podemos ver um aspecto da condição da mulher piauiense naquela época.
Figura 2: Placa da primeira turma de Direito de 1935.
 FONTE: ANTONIO MELO, (2006, p. 119).
	Como muitos que se formavam na Faculdade de direito iam para a administração pública ou para a área da política, era necessária uma faculdade que formasse professores para atuar na educação do Estado. Dessa forma, devido a considerável demanda de professores, um grupo desses profissionais, formada na FADI, deu início nos anos de 1950, a uma tentativa de organização de uma Faculdade de Filosofia que atuasse na formação de professores. Segundo Rossoto et al. (1988, p. 118 apud MELO, 2013, p. 5):
No período que se estende de 1945 a 1964, observa-se um crescimento significativo do número de instituições. A partir de 1946, começaram a surgir às universidades particulares com especial destaque pra atuação da Igreja Católica. Naquele ano, foram reconhecidas a Pontifica Universidade do Rio de Janeiro a PUC de São Paulo; dois anos depois, 1946, a PUC de Porto Alegre atingiu o mesmo padrão; ainda entre os não de 1945 a 1950, foram criadas mais quatro universidades federais, seis universidades particulares e 28 IES particulares (faculdades, federações ou escolas isoladas). No final da década de 1950 o Brasil contava, pois, com 21 universidades e mais de cem instituições de Ensino Superior.
Assim, a instalação da Faculdade de Direito, representou o início do ensino superior no Estado e provocou o amadurecimento das ideias que iriam fomentar a construção de uma estrutura que favoreceu a instalação da primeira faculdade de filosofia do Piauí. É neste momento de expansão do ensino superior que surge o nosso segundo estabelecimento de ensino superior, a Faculdade Católica de Filosofia do Piauí.
3.2 Faculdade Católica de Filosofia do Piauí
	A Faculdade Católica de Filosofia do Piauí (FAFI, foi criada em 1958 com função diferente da Faculdade de Direito. Ela tinha como função capacitar o corpo docente com uma específica formação pedagógica, já que na FADI os formandos iam para a área política e serviços públicos. Ou seja, a FAFI formava professores para atuarem no ensino secundário e nas próprias faculdades. Segundo Carvalho (2014, p. 49) “a FAFI viria preencher uma lacuna no sistema educacional do Estado, que até aquele momento não possuía nenhuma instituição que se dedicasse à formação de professores em nível superior”.
	A FAFI foi criada por um grupo diferente da FADI. A FADI foi criada pela elite local no interesse de que seus filho se formassem e ocupassem um cargo público; já a FAFI foi criada por um grupo mais preocupado com a cultura, e era um grupo bem heterogêneo composto por bacharéis, economistas, médicos, dentre outras categorias profissionais. Teve também a participação dos clérigos, como a de Avelar Brandão Vilela, Arcebispo de Teresina:
É importante ressaltar que a participação de Dom Avelar nesse processo constituiu-se em fator indispensável para o desfecho alcançado. O seu carisma e as boas relações políticas ajudaram na realização do ideal que era do grupo, mas que era indiscutivelmente também, um projeto do sujeito Dom Avelar, já que a criação da Faculdade de Filosofia era apenas uma parte do projeto social dirigido por esse clérigo. Participou ainda, com seu prestígio, nas decisões que culminaram na autorização do terceiro estabelecimento de educação superior do Estado, a Faculdade de Odontologia do Piauí criada em 1960 (MELO, 2006, p. 156).
	É importante ressaltar que no início da criação da FAFI, havia muita preocupação para não cometer os mesmos erros da FADI, como reconhecimento do curso pelo governo federal, questão também do custo para se manter, dentre outros erros, e por isso, segundo Melo (2006, p. 155):
A articulação dos intelectuais que organizavam a nova experiência de ensino superior no Estado foi fundamental para evitar erros fatais apresentados pela primeira experiência de Faculdade de (...). Com essa determinação, estabelecem-se os procedimentos para a construção da FAFI, ou seja, práticas mais seguras e comedidas, sempre buscando o aconselhamento e o apoio do Ministério da Educação e Cultura e procurando contar com a influência tanto de autoridades políticas quando clericais, de dentro e fora do Estado.
A FAFI tinha muitas diferenças da FADI. Para começar, o seu obejetivo de criação; outra grande diferença era a ofertas dos cursos: “os curso oferecidos pela Faculdade eram o de Filosofia, curso central da grade da Faculdade Católica Filosofia, seguindo o perfil das demais criadas no Brasil. Geografia e História que eram ligados e Letras Neolatinas” (MELO, 2006, p. 7).
	No início da FAFI, um dos grandes problemas encontrado foi a falta de professor para oferecer disciplinas. Para tentar resolver isso foram convidados alunos da Faculdade de Direito e ex-alunos para suprir essa necessidade; e outro diferencial da FAFI foi adotar mulheres como professoras e alunas, algo que não se via no início da FADI. Podemos perceber que as mulheres já começavam a ganhar espaço em uma sociedade machista. Além destas avaliações de cunho educacional, temos também a de mentalidade e de abertura para a mulher, já que o magistério superior era na sua totalidade ocupados por homens. Porém, “a FAFI iria imprimir uma nova visão no corpo docente” (Melo, 2006, p. 6). Segundo Melo (2006, p.7) “A FAFI foi instalada a princípio provisoriamente nas dependências do Colégio Sagrado Coração de Jesus”.
Figura 3: O prédio que sediou as primeiras experiências daFAFI
FONTE: ANTONIO MELO, (2006, p. 157).
	Portanto, a FAFI provocou transformações profundas no ensino superior no Piauí, não só como produção de conhecimento mas também com o ingresso da mulher na faculdade, que simbolizava uma nova trajetória não só ensino superior no Piauí, mas também garantia a formação de professores com um nível de conhecimento capaz de favorecer maior qualidade ao ensino secundário e também ampliando a possibilidade das classes populares de frequentar uma faculdade, que são lacunas deixadas pela FADI.
	Foram vários caminhos percorridos pela educação do Estado até surgir no Piauí uma instituição de ensino superior e “consequentemente a fomentação de um terreno favorável ao nascimento das demais faculdades que iriam se unir para criar a primeira universidade do Piauí” (MELO, 2016, p. 205). Logo, não resta dúvida que as duas faculdades citadas transformaram e contribuíram para o processo de instalação da primeira universidade do Piauí, a Universidade Federal do Piauí (UFPI). Com isso, tiraram o Piauí do atraso educacional.
4. HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ: IMPLANTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EM BARRAS
 
Nesse capítulo, buscou-se analisar e descrever a trajetória da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e como se configurou sua interiorização e expansão até sua chegada na cidade de Barras, com isso levando o ensino superior até a cidade, de modo a descrever as causas da sua chegada e consequências.
A ideia de se criar uma universidade estadual surgiu através de lutas dos estudantes, dos professores e de pessoas ligadas a área da educação que queriam a ampliação das vagas do ensino superior para mais regiões do Piauí. Na década de 1980, o Piauí enfrentava grandes problemas no sistema educacional com alto índices de analfabetismo, muitos jovens fora da escola, muitos professores sem formação em licenciatura ministrando aulas. Além disso, os cursos superiores eram ofertados em maior quantidade em Teresina, na Universidade Federal do Piauí, uma das poucas instituições que oferecia ensino superior, não dando conta da demanda:
A partir desse cenário, farto em adversidades, membros ligados ao sistema de educação e do Governo Estadual discutem a criação de uma nova Instituição de Ensino Superior. Essa iniciativa foi materializada na exposição de motivos nº 002/1984 da Secretaria Estadual de Educação, que recomenda ao Governador do Estado a criação de uma nova Instituição de Ensino Superior. Segundo os idealizadores, essa nova instituição deveria atuar na qualificação dos profissionais docentes ligados ao sistema estadual de ensino, principalmente os do interior do Estado. (CARVALHO, 2014, p. 52).
	
	Os governantes da época viam a necessidade de uma nova universidade no Piauí para qualificar os professores da rede de ensino, porque muitos professores não possuíam formação superior, e os que possuíam eram profissionais formados em outras áreas (como advogados, engenheiros, dentistas) que atuavam na educação básica.
	Para Carvalho (2014, p. 52), “o passo seguinte foi dado pelo Governo do Estado através da Lei nº 3.967, de 16 de novembro de 1984, que instituiu a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação no Estado do Piauí – FADEPI”. Cujo objetivo viria a ocupar o espaço não atingindo pela UFPI nas cidades do interior do Piauí. Foi também o compromisso político do governador Hugo Napoleão, de criar uma instituição de ensino superior para suprir essa necessidade.
Mas porque não foi criado logo uma universidade estadual e sim uma Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação no Estado do Piauí – FADEPI, em entrevista para Teresinha de Jesus Araújo Magalhães Nogueira, o Prof. Dr. Luiz Soares, que no dia 28 de julho de 1986, proferiu a aula inaugural da FADEPI diz:
Logo ao assumirmos a Assessoria de Planejamento, constituímos um grupo de trabalho e passamos a nos reunir, a discutirmos qual seria o modelo, qual seria a proposta viável, exequível, para esta determinação política do governador Hugo Napoleão. E vimos que uma universidade estadual na natureza de autarquia não seria recomendado. O mais recomendado pela flexibilidade, pela autonomia seria a de uma Fundação e buscamos apoio externo junto ao Ministério de Educação. O Ministério de Educação, por sua vez, estava naquela época, naquele ano, com uma prioridade de Primeiro Grau, inclusive de uma proposta de “Escola para todos e estava desenvolvendo o “Projeto Vencer”, que tinha por meta colocar todas as crianças de 7 a 14 anos na escola. E, discutindo com os técnicos e dirigentes da Secretaria de Primeiro Grau do Ministério da Educação, vimos que não seria viável um apoio direto à constituição de uma instituição de ensino superior, mas indiretamente sim, porque como uma das propostas do Projeto Vencer era também manter os alunos da escola de Primeiro Grau, era preciso qualificar seus professores. Então qualquer instituição que viesse com essa política de qualificação de seus professores seria bem-vinda e então o MEC poderia ajudar de forma indireta. E a partir daí, então, com a ajuda de técnicos do Ministério da Educação, identificamos uma consultoria em Recife, que pudesse nos apoiar nos estudos e realização dessa vontade política do Governador Hugo Napoleão e do Secretário Átila Lira. E foi contratada essa assessoria, essa consultoria. Foi feito todo o diagnóstico da realidade da educação do Estado do Piauí e a partir daí foi elaborada uma proposta que chamamos inicialmente de FADEP – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí. E esta Fundação que seria o grande guarda-chuva, ela abrigaria inicialmente três grandes centros: o Centro de Ensino Superior de Educação do Piauí, o Centro de Pesquisa e um Centro de Teleducação. Nessa concepção foi então desenvolvida a proposta, sendo que o compromisso primeiro em termos de ensino seria voltado para as necessidades da educação, voltado para qualificar os professores (PROF. LUÍS SOARES). (NOGUEIRA, 2006, p. 78).
Dessa forma, o governo estadual conseguiu ajuda do governo federal para implantação de uma instituição de ensino superior voltada para a formação de professores quer foi diferente da criação da UFPI quer tinha cursos considerados elitizados.
Portanto, a história da UESPI tem seu início no ano de 1984 com a criação da FADEPI, e nove anos depois, em 1993, saiu a sua definição como universidade. Segundo Nogueira (2006, p. 78), foi publicado no Diário Oficial Seção 1/2.359, o Decreto que autorizava o funcionamento da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, instalada no Campus Pirajá em Teresina, sendo também criados os campi de Parnaíba, Floriano, Picos e Corrente.
Figura 4: Mapa da expansão da UESPI
Fonte: NOGUEIRA, 2006, p. 6
Percebemos que a UESPI se expandiu para todas as áreas do Piauí, tentando levar formação superior para qualificar os professores. Percebemos também que houve uma expansão desordenada, perdendo um pouco do seu objetivo, que era de transformar também a qualidade do ensino, não simplesmente formar professores para atual na educação básica, mas sim melhorar o ensino como um todo no Piauí.
A Universidade Estadual do Piauí em 1993 possuía quatro campi no interior do Estado e com sede, na Capital (Teresina). Em 1995, atingiu aproximadamente 2.500 alunos matriculados, um salto na expansão e intensificação no interior, chegando a um maior crescimento de atendimento no ano de 2000, com 21.000 alunos matriculados. Tendo ampliação de atendimento em 31 campi ou núcleos universitários em vários municípios piauienses. O crescimento da oferta de cursos teve maior ênfase nas licenciaturas (NOBREGA, 2017, p. 48).
Com o decreto n. 9.844 de 08 de janeiro de 1998, que credenciou a UESPI no sistema multicampi, fez com quer um campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) chegasse em Barras, com o então Campus Rio Marataoan:
A expansão da UESPI, segundo Relatório UESPI/1999 sobre o crescimento do Ensino de Graduação, entre os anos 1995/2000, foi o espaço de tempo de maior expansão e ampliação da abrangênciada instituição no Piauí e em outros Estados, considerando-se o número de cursos criados e municípios atingidos. Neste período, a UESPI inicia o grande processo de ampliação do programa de interiorização que já havia se iniciado em outras gestões durante o período de 1991/1994. A partir do ano de 1995 até 2000, a instituição passa oferecer 226 (duzentos e vinte e seis) cursos distribuídos nos 25 (vinte e cinco) campi que passaram a integrar a instituição (NETO, 2018, p. 71).
4.1 Sobre a implantação do ensino superior em Barras
	O município de Barras-Piauí pertence a região do baixo Parnaíba piauiense e faz parte do território dos cocais. Barras está localizada no centro de seis rios e riachos que dá origem ao seu nome, conta com uma população estimada de 47.006 habitantes (IBGE, 2019).
	Barras nos últimos anos vem recebendo um maior fluxo de pessoas da zona rural e de outras cidades, principalmente das vizinhas Batalha, Cabeceiras, Porto, Nossa Senhora dos Remédios e Boa Hora, à procura dos serviços educacionais. Grande número de alunos desloca-se para estudar nas universidades públicas e privadas. 
Em relação a pesquisa sobre a implantação do Ensino Superior na cidade de Barras, o Campus Rio Marataoan da Universidade Estadual do Piauí foi criado pelo Decreto estadual Nº 10.381 de 01 de setembro de 2000. 
FIGURA 5: Decreto N° 10.381, de 01 de setembro de 2000.
Fonte: Site UESPI, 2019
No entanto, antes mesmo de adquirir status de campus, funcionava como polo universitário da UESPI desde 1998, oferecendo cursos de graduação em regime especial, ou seja, com aulas acontecendo no período de recesso escolar. Eram cursos diversos: Matemática, História, Geografia, Ciências Biológicas e Normal Superior. O objetivo no oferecimento desses cursos era o de formar professores em nível superior, em atendimento às recomendações previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) Lei 9.394/96. 
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-seá em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, e universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (NOBREGA, 2017, p. 49).
 Barras, naquele contexto detinha um quantitativo expressivo de professores sem a formação superior em licenciatura para atuar na sala de aula. Sobre a demanda para a instalação de uma instituição de ensino superior, para formar os professores para atuarem na educação básica da região, e como Barras é um município central para vários municípios que integram o território dos cocais, foi escolhida para receber a UESPI.
Desta forma, permitiu a UESPI realizar convênios, com as administrações públicas municipais, destas no total de 246 prefeituras, sendo 220 no Piauí, 18 no Maranhão e 08 na Bahia, além da Secretaria de Educação do Estado do Piauí. Verificase, nestes números, que a instituição esteve presente, atuando na formação de professores. (NOBREGA, 2017, p. 49).
Esta expansão da UESPI se justificou por oferecer a esta região que antes não tinha uma instituição de ensino superior. Quem tinha condições financeiras e quisesse fazer um curso superior, precisava se deslocar até a capital Teresina, que fica 128 km, para poder fazer um curso superior. Com isso a oportunidade para a formação de professores, para melhorar a qualidade do ensino e atender à demanda já mencionada acima das escolas de ensino fundamental e ensino médio de Barras e das demais cidades vizinhas foi possibilitada pela implantação da instituição. Com essa expansão desordenada, visando cumprir a LDB nº 9.394/96, a UESPI começou sua expansão e interiorização do Ensino Superior no Piauí, fazendo chegar em Barras. 
4.2 Impactos Sociais Da UESPI Em Barras
	Com uma universidade, Barras poderia diminuir seu atraso educacional, e o resultados da expansão apontam avanços educacionais principalmente no contexto de formações de professores. De acordo com a Secretaria de Educação Municipal de Barras, todos professores da rede municipal têm pelos menos um curso superior em licenciatura, muitos formados pela própria UESPI. Isso é algo que segundo Nobrega (2017, p. 50):
A interiorização geográfica do ensino superior pode ser entendida como um processo de inclusão da democratização espacial de acesso. Neste sentido, ampliam-se oportunidades de serviços contribuindo para o desenvolvimento de cidades interioranas. Ainda desperta o potencial da região como polo de conhecimentos. Todos os gestos, forças, ações, atitudes e incorporação de novos saberes geraram movimento de globalização nas pessoas e nos lugares beneficiados pela presença da UESPI. Um sistema influencia o outro e é por ele influenciado, formando outro meio geográfico. O reconhecimento da comunidade acadêmica e a reação da sociedade local, em que está inserido cada polo da UESPI.
É preciso destacar que a UESPI além de contribuir para a formação de profissionais de nível superior, ajuda no desenvolvimento econômico, social, científico e cultural da cidade. A UESPI tem promovido a inclusão social por se estender as mais variadas regiões do território piauiense, que diferente da UFPI, que não consegui se interioriza para mais as diversa região do estado.
Um ponto importante a se destaca é que a UESPI de Barras continua alimentando os sonhos de muitas famílias barrenses e de regiões próximas, de terem seus filhos formado em um curso superior, pois com esse campus na cidade torno mais acessível para a maioria dos estudante de consegui sua tão sonhada formação em um curso superior, algo que era muito difícil de se conseguir antes as UESPI na cidade, pois nem todos tinham condições financeira de ir estudar em Teresina.
Mas para Nobrega (2017, p. 50) as condições da expansão e interiorização da UESPI precisam ser repensadas quanto aos aspectos de financiamento e os meios possíveis para promover educação superior pública com mais qualidade. Se para uma lado a expansão da UESPI contribui para a formação de professores, hoje em dia muitos dos seus Campus/Núcleo não consegue se mante por causa do seu crescimento desordenado, um exemplo é Campus Rio Marataon que sofre com esse problema da expansão da UESPI.
Figura 6: UESPI DE BARRAS CAMPUS RIO MARATAOAN
FONTE: WELISON RESENDE, 2019
4.3 Contextualização do Núcleo Rio Marataoan em 2019
	O Núcleo Rio Marataoan está localizado na Rua Castelo Branco s/n na cidade Barras-PI. No ano de 2019, o núcleo em estudo oferecia três cursos de graduação que funcionam em regime regular: Bacharelado em Ciências Contábeis, Licenciatura Plena em História e Licenciatura Plena em Geografia. Além destes, também oferta o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), dispõe dos cursos de Universidade Aberta do Brasil (UAB) e também recebe cursos da Universidade Federal Do Piauí (UFPI) em modalidade ensino a distância (EAD).
Apesar da relevância da oferta de cursos em nível superior, essa instituição, não diferentemente de outras unidades universitárias interioranas do Piauí, se mantém com infraestrutura física limitada e com carência de professores efetivos. Vejamos, por exemplo, a situação do corpo docente do Núcleo de Barras, que só conta com um professor efetivo; os demais são todos celetistas; e para ser um Campus da UESPI é preciso ter no mínimo 3 professores efetivos por curso. Com isso o então Campus Rio Marataoan foi reclassificado em 2017 para núcleo da UESPI de Campo Maior (PI).
Com essa reclassificação de Campus para Núcleo a UESPI de Barras ficou ligada ao campus de Campo Maior, que por sua vez ocasionou vários problemas para a instituição como a carência de professores e falta de oferta de curso regulares. A insuficiência de docentes permanentes inviabiliza a oferta de novos cursos, e o que tudo indica as últimas turmas que vão se forma em 2020 serão as últimas da UESPI em Barras em curso de regime presencial, depois disso os cursoque serão ofertado vão ser tudo em modalidade ensino a distância (EAD). A realidade em que se encontram unidades universitárias da UESPI, que entendemos não ser diferentes das demais universidades públicas estaduais.
Outro ponto a se destacar é a falta de apoio da população de Barras em buscar de melhoria para a única universidade pública de Barras, muitos dos alunos até fazem passeata cobrando o poder público melhoria, novos cursos, uma sede própria, mais pouco se ver a participação da sociedade barrense. Com esse descaso muitos sonhos das gerações futuras de alunos de poder cursa um curso superior vai fica cada vez mais difícil de se realizar.
 
 
5 CONCLUSÃO
O presente trabalho buscou compreender como ocorreu a chegada do ensino superior na cidade de Barras-PI, a pesquisa se desenvolveu-se inicialmente reconstituindo a história a partir das informações obtidas em fontes orais e escritas e podemos perceber que a história da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vem se construindo pela coragem, determinação e vontade de crescimento pessoal e profissional por parte das pessoas que constituem o processo educativo. Destacamos aqui os professores e alunos, que lutam juntos nessa caminhada em um país em que a educação não é prioridade em termo de investimento e qualidade.
A expansão da educação superior, se tornou uma demanda legítima da sociedade brasileira, se expandindo na década de 1990, como parte das prioridades das ações governamentais, de forma mais intensa após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN nº.9394 de 1996, que apresenta novas forma de lidar com a educação no Brasil.
Percebe-se, portanto a necessidade de mudanças na educação superior, sabendo-se que é fundamental e necessária sua expansão, contanto que aconteça por meio de estudo e organização para sua expansão, partindo-se da busca pela qualidade social da educação superior e com a função social da universidade.
Esta pesquisa possibilitou nos mostra sobre a forma como a educação superior tem sido desenvolvida em Barras uma das maiores cidades no interior do estado do Piauí, e que abrange várias outras pequenas cidades da região, podemos perceber as consequência dessa instituições de educação superior. Com base nos resultados desta pesquisa, percebesse que um dos aspectos que surgiu no decorrer do processo investigativo da história da educação superior, foi o fato de a educação estar promovendo melhora na qualidade da educação da região de Barras e das cidades vizinhas coma qualificação dos professores para atuarem na educação básica. No entanto, a interiorização, embora tenha provocado impacto na qualidade da educação, hoje em dia essas instituição não conseguem funcional normalmente por causa dos corte orçamentas dos governantes.
Assim, pode-se concluir que as instituições de ensino superior no Piauí especificamente em Barras, foram de grande importância para a formação de uma mão de obra qualificada, prova do poder das instituições de ensino superior na construção de uma sociedade com características próprias e esperasse que esta pesquisa possa contribuir para a construção da história da educação superior em Barras-PI.
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