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Linguística Pré-Saussuriana Este resumo foi feito baseado nas seguintes leituras: WEEDWOOD, B. História concisa da Linguística (2002), MOURA, H. Uma breve história da Linguística (2018) A linguagem sempre despertou o interesse dos seres humanos. Vários autores não necessariamente linguistas de vários períodos históricos, se interessaram em responder questões referentes à Linguagem. Estudo Filosófico da Linguagem - Grécia Platão foi o primeiro a refletir sobre os problemas da linguagem. Crátilo foi o primeiro texto ocidental sobre a linguagem. Questionava-se se a linguagem possuia um vínculo direto com a realidade, espiritual ou física, ou se era puramente arbitrária. Naturalismo (Julgam que há uma relação entre a palavra e seu sentido) x Convencionalismo (Julgam que não há nenhuma relação entre a palavra e seu sentido. Onomatopeias seriam exceção.) Hoje, o convencionalismo é aceito como princípio básico da linguística moderna: (Conhecido como princípio da arbitrariedade do signo). A Gramática Grega estudou os sons da língua grega, os acentos, e suas investigações fonéticas relacionavam-se às músicas. Houve também alguns estudos folológicos, já que os gregos buscaram explanar textos de poetas antigos. Roma A abordagem filosófica deu margem a uma abordagem normativa. O latim ainda não era uma língua fixada. À medida que o Estado crescia, crescia também a necessidade de uma língua única para o Império Romano. A gramática latina tentava impor o latim clássico. Renascimento Rousseau: Ensaio sobre a origem das línguas. Ele argumenta que as paixões – e não as necessidades humanas – foram o motor do desenvolvimento de nossa faculdade da linguagem: o desenvolvimento da linguagem está associado ao enriquecimento das emoções. Os homens primitivos satisfaziam suas necessidades sem o recurso da linguagem. A linguagem humana tirou o homem primitivo de seu isolamento físico e espiritual. A linguagem diferencia os homens dos animais. Rousseau adotou ao naturalismo. Linguística Pré-Saussuriana Este resumo foi feito baseado nas seguintes leituras: WEEDWOOD, B. História concisa da Linguística (2002), MOURA, H. Uma breve história da Linguística (2018) Século XIX: comparativismo Os pesquisadores passaram a estabelecer parentescos entre as línguas e a retraçar a evolução de famílias linguísticas. Se as línguas apresentam uma série de radicais semelhantes no som e no sentido, então se poderia estabelecer com segurança um parentesco entre elas. Descobriu-se que línguas tão diferentes quanto o sânscrito (língua clássica e religiosa da Índia), o persa, o armênio, o grego, o latim, entre outras línguas, derivavam de uma língua ancestral comum: o indo- europeu (proto-língua). Um efeito muito importante no comparativismo foi refutar a ideia de que existem línguas mais antigas do que outras.
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