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PLANTAS AVASCULARES BRIÓFITAS Briófitas musgos musgos hepáticas musgos musgos musgos líquens (algas e fungos) hepáticas musgos samambaias (pteridófitas) CARACTERÍSTICAS GERAIS São plantas pequenas e delicadas que vivem geralmente em ambientes úmidos e sombreados. Medem de 5 a 50 cm de altura. Ex.: musgos, hepáticas e anthóceros Há musgos que podem tolerar pouca água e temperaturas extremas. Algumas espécies de musgos formam as turfeiras, tipo de vegetação de regiões úmidas que ocupa cerca de 1% da superfície dos continentes. Apresentam alternância de geração em seu ciclo de vida. O gametófito haplóide é a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito é diplóide, tem tamanho reduzido e sempre se desenvolve sobre o gametófito, nutrindo-se ás custas do gametófito até produzir esporos e morrer. ORGANIZAÇÃO CORPORAL O corpo das briófitas, denominado talo é constituído por células pouco diferenciadas. O gametófito dos musgos cresce eretos. Seu eixo principal é denominado caulóide, as lâminas de filóides e abaixo do solo os rizóides. O esporófito é filamento fino que cresce sobre o gametófito, com uma dilatação na extremidade chamada de cápsula. A cápsula é onde se produz os esporos. Estrutura de um musgo Filóide Caulóide Rizóide Esporófito(2n) Gametófito(n) A função principal dos rizóides é a fixação da planta. A absorção de água e sais minerais não ocorre somente pelos rizóides mas pelas outras partes da planta. A distribuição das substâncias absorvidas se dá por difusão de célula a célula. Ocorre por pontes citoplasmáticas que atravessam as paredes celulares – os plasmodesmos. REPRODUÇÃO E CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS Algumas podem se reproduzir assexuadamente por fragmentação. A maioria das briófitas são dióicas ou unissexual: há plantas masculinas e plantas femininas. Poucas são monóicas ou bissexuais, com os dois sexos no mesmo indivíduo. Estas plantas dependem da água para se reproduzir sexuadamente A estrutura reprodutora masculina – o anterídio – tem forma de saco que darão origem aos gametas masculinos – os anterozóides – que tem dois flagelos que permitem nadar até os gametas femininos. A estrutura reprodutora feminina – o arquegônio – tem forma de garrafa, com um longo colo e uma porção basal dilatada. Ali é formado o gameta feminino – a oosfera. Ao atingir a oosfera, o anterozóide funde-se a ela pelo processo de fecundação, dando origem a um zigoto diplóide. Este se divide por mitoses sucessivas e forma um aglomerado maciço de células diplóides – o embrião. O embrião recebe nutrientes da planta mãe e cresce. Assim, forma o arquegônio e parte dele dá origem a caliptra. Após algum tempo, o esporófito jovem emerge do arquegônio que continua ligado ao gametófito feminino. O esporófito tem três partes: pé, haste e a cápsula ou esporângio que dão origem a células haplóides – os esporos. Quando secos os esporos são liberados pela cápsula ao vento, se encontrarem condições favoráveis ao caírem, ele germina, e origina um novo gametófito. Ciclo de vida de um musgo
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