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INFORMÁTICA BÁSICA 50.01.01.94.024.02.0 G o v e r n a d o rG o v e r n a d o rG o v e r n a d o rG o v e r n a d o rG o v e r n a d o r S e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã o S e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã o C h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t e S u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r i aaaaa d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e Te c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i s S u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c a S u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o e P r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a l Aécio Neves da Cunha Vanessa Guimarães Pinto João Antônio Filocre Saraiva Felipe Estábile Morais Sônia Andère Cruz Raquel Elizabete de Souza Santos Joaquim Antônio Gonçalves COORDENAÇÃO DO PROJETO Superintendência Educacional Senac Minas SUPERVISÃO PEDAGÓGICA Flávia Alves de Almeida RSC - Gerência de Soluções Corporativas Senac Minas ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO Andréa de Cássia Silva Couto REVISÃO TÉCNICA WR3 EAD Consultoria EDITORAÇÃO Setor de Material Didático - SEMD/Senac Minas REVISÃO LINGÜÍSTICA/EDITORAÇÃO SENAC/Setor de Material Didático PROJETO GRÁFICO Cézar Alves de Mariano SENAC/RAI BELO HORIZONTE - 2009 APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO Considerando a magnitude do contingente de jovens mineiros submetidos a condições adversas de vida que afetam negativamente sua trajetória escolar, tornou-se imperativo ao Governo de Minas elaborar e implementar políticas públicas especialmente destinadas a eles. Na educação, o Programa de Educação Profissional de MG (PEP), sintonizado com as vocações econômicas regionais e destinado à preparação dos jovens para enfrentar os desafios do mundo do trabalho, é uma expressão concreta dessas políticas. O pressuposto desse Programa é que os jovens são sujeitos de direitos e portadores de capacidades e potencialidades das quais a sociedade não pode prescindir. As altas taxas de abandono e evasão e a baixa taxa de conclusão do ensino médio são evidências de que a escola está muito longe de corresponder às expectativas desses jovens. Agregar à sua formação básica a possibilidade de formação profis- sional é uma das medidas indispensáveis para tornar a escola mais alinhada com os seus interesses e necessidades. A inclusão de cursos de preparação inicial para o trabalho na parte diversificada do currículo do ensino médio é parte desse Programa e constitui um esforço de transformação desse nível de ensino nas escolas estaduais de Minas. Para isso, a SEEMG desenvolveu nove cursos na área de informática, todos com duração entre 40 a 80 horas. São eles: Sistema Operacional Linux, Editoração Eletrônica - Draw e Scribus, Construção de Web Sites - HTML e Java Script, Programação em Java, Introdução a Banco de Dados - MySQL, Gimp, Computação Gráfica - Blender, Projeto Auxiliado por Computadores QCAD, Multimídia na Educação - Impress. Os cursos serão ministrados pelos próprios professores das escolas estaduais, das várias disciplinas do currículo, especialmente preparados por um programa de capacitação implementado pela SEEMG, o que amplia as suas possibilidades de trabalho na escola e de desenvolvimento profissional. Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9 Introdução ao Processamento de Dados (IPD), 13 Conceito de Hardware e Software, 14 Sistemas Operacionais, 15 Linguagens de Programação, 18 Programas Aplicativos, 18 Alguns Mitos que Devem ser Desmistificados, 27 ComponentComponentComponentComponentComponentes do Computadores do Computadores do Computadores do Computadores do Computador, 29, 29, 29, 29, 29 O Micro, 31 Unidade Central, 31 CPU – Unidade Central de Processamento, 31 Memória, 32 Memória RAM, 32 Memória ROM, 32 Periféricos, 35 Dispositivos de Entrada de Dados, 36 Teclado, 36 Mouse, 39 Leitora de Código de Barras, 40 Scanner, 40 Mesa Digitalizadora 41 Câmera Digital, 42 Joystick, 42 Dispositivos de Saída de Dados, 43 Impressora, 43 SUMÁRIO Dispositivos de Saída de Dados, 43 Impressora, 43 Monitor de Vídeo, 46 Datashow ou Projetores, 48 Dispositivos de Entrada e Saída de Dados, 48 Monitor de Vídeo (“Tecnologia Touch Screen”), 48 Impressora Multifuncional, 50 Bit, Byte e Unidades de Medida, 50 Bit, 51 Byte, 52 Unidades de Medida, 53 Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados), 54 Disquete (Floppy Disk), 54 Hard Disk – HD (Winchester ou Disco Rígido), 56 Disco Óptico – CD-ROM, 57 DVD, 58 Pendrive ou Flash Memory, 59 Modem / Fax-modem , 60 Estabilizador, 61 Nobreak, 61 Exercícios, 62 Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65 Conceitos e Convenções, 67 Arquivos e Pastas (Visão Geral), 67 Armazenando Dados em um Computador, 68 Arquivos, 69 Estrutura das Pastas, 71 Criando Pastas, 71 Criando Arquivos, 73 Salvando um Arquivo, 74 Rede, 77Rede, 77Rede, 77Rede, 77Rede, 77 Internet, 80 Conexão, 81 Tipos de Conexão, 81 Definições Importantes, 83 E-Mails, 87 Criar E-Mails, 89 Chat, 91 Sites de Busca, 91 Metasys, 93Metasys, 93Metasys, 93Metasys, 93Metasys, 93 Iniciando os Aplicativos do Metasys, 97 Introdução ao OpenOffice Writer, 98 Iniciando o OpenOffice Writer, 99 Formatação Básica de Texto, 100 Seleção de Texto, 100 Copiando Bloco de Texto, 100 Movendo Bloco de Texto, 101 Formatando Caracteres, 101 Alinhamento de Parágrafos, 102 Salvando Arquivos, 104 Abrindo Arquivo, 105 Introdução ao OpenOffice Calc, 106 Iniciando o OpenOffice Calc, 107 A Tela de Trabalho do OpenOffice Calc, 107 Selecionando Células e Intervalo de Células, 108 Selecionando uma Única Célula, 108 Selecionando um Intervalo de Células Adjacentes, 109 Selecionando um Intervalo de Células Não Adjacentes, 111 Selecionando uma Coluna ou uma Linha, 112 Selecionando Toda Planilha, 113 Digitando e Formatando Dados de uma Planilha, 113 Tipos de Dados, 113 Formatação de Planilhas,117 Formatar Dados, 117 Alterar as Fontes de Letras, 117 Alinhar Dados nas Células, 119 Colocar Bordas, 120 Alterar as Cores do Fundo, 120 Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123 Qualidade de Vida no TQualidade de Vida no TQualidade de Vida no TQualidade de Vida no TQualidade de Vida no Trabalho, 1rabalho, 1rabalho, 1rabalho, 1rabalho, 12929292929 Equipamentos, 133Equipamentos, 133Equipamentos, 133Equipamentos, 133Equipamentos, 133 Cuidados na Utilização dos Equipamentos, 135 Procedimentos para Limpeza, 135 BibliografBibliografBibliografBibliografBibliografia, 1ia, 1ia, 1ia, 1ia, 13333377777 AnexoAnexoAnexoAnexoAnexo INFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICA 99 NA ERA DA INFORMATIZAÇÃO NA ERA DA INFORMATIZAÇÃO 11 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Seja bem-vindo ao mundo da qualidade e da produtividade! É isto mesmo: utilizar a informática significa alcançar melhores resultados com economia de esforços. Imagi- ne, então, se nós transpusermos toda essa produtividade para a educação, auxiliando- nos no processo de ensino-aprendizagem, por exemplo. Praticamente, teríamos muitas vitórias. Muitos de nós achávamos, há tempos atrás, que a máquina ou o computador, substi- tuiria o homem, tamanha sua capacidade de processar dados, obedecer a comandos e criar, a partir daí, ações. Mas, vemos, hoje, que isso ainda não acontece. O computador não possui vida própria, embora execute muitas ações que nos deixam perplexos. O computador precisa de instruções (programas) para poder realizar as ações. Dessa forma, inúmeros são os programas criados por profissionais competentes para que o computador possa executar determinada tarefa que desejamos. Nos dias de hoje, você deve conhecer várias pessoas que trabalham com computadores em escolas, lojas, supermercados, bancos, escritórios ou prestam serviços de manuten- ção. Resumindo, os computadores chegaram para ficar e, cada vez mais, teremos que usá-los em nosso dia-a-dia. Várias palavras novas já fazem parte da realidade do mundo de hoje: periféricos, software, Internet, hardware, processadores, chips de memória, placa-mãe e muito mais. Estamos vivendo cercados de computadores e deles nos servimos para muitas tarefas, inclusive para ganhar dinheiro. A utilização do computador é mundial. No Brasil, o número de pessoas com computador cresce a cada dia. Usamos o computador para criar textos, apresentações multimídias, gerar programas, acessar a Internet e, com esta, contactar pessoas, visitar lugares, fazer compras. Há pouco tempo, quem poderia imaginar que seria possível realizar compras pelo computador? Além de tudo isso, podemos fazer pesquisas, consultar a conta ban- cária, criar jogos, filmes, projetos de casas, carros, máquinas, entre outras ações. Você sabia que o Brasil se destaca como um dos países onde mais se compra compu- tadores no mundo? Nele se tem a segunda maior utilização da Internet, incluindo serviços como Orkut, Blogs etc., estando à frente de países de primeiro mundo, cujas populações ainda são relativamente resistentes ao uso da informática como a França, por exemplo, mesmo sendo um país de tecnologia de ponta. Você já parou para pensar que o conhecimento e o uso inteligente da informática é uma necessidade no mundo moderno? 12 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O E a Escola não poderia ficar de fora disso! Com o computador e o uso de todas as suas ferramentas, você, seus colegas, professores e toda a Escola terão, nas mãos, um mundo de programas, facilidades e muita interação para pesquisas, trabalhos e descobertas. Embora a tecnologia da informação não substitua o homem e as suas mais complexas capacidades, possibilita que esse homem faça mais coisas em menos tempo e com mais eficiência. Por isso, faça um bom uso desta apostila que você está recebendo. Ela é uma ferra- menta auxiliar no processo de aprendizado e que possui informações úteis que o auxi- liarão no decorrer do curso. Feche os olhos e imagine em quantas situações diferentes podemos utilizar o computador. Relacione, abaixo, instituições (empresas, ambientes, espaços, etc.) e situações diversas onde o computador se encontra incorporado às necessidades do dia-a-dia. Em seus trabalhos escolares, o que você imagina que poderia fazer melhor com a utilização adequada do computador? Relacione abaixo: 13 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A CURIOSIDADECURIOSIDADECURIOSIDADECURIOSIDADECURIOSIDADE INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD) A Introdução ao Processamento de Dados surgiu juntamente com a necessidade que o ser humano teve de automatizar o processamento de operações com cálculos que se tornavam muito lentos quando feitos manualmente. Com o passar dos anos, foi desen- volvida, então, uma série de ferramentas de cálculo para que se chegasse, finalmente, ao principal elemento de processamento de dados: o computador. A Introdução ao Processamento de Dados é uma forma de se interar dos conceitos básicos de operação, desenvolvimento e utilização das regras de processamento de informações através de um computador. Todo esse processo de transformação dos dados em informações faz parte de um longo estudo, pois envolve fatores como os programas a serem utilizados, a forma de desenvolvimento das operações e até a própria utilização adequada da máquina. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Não podemos iniciar um estudo aprofundado sobre o processamento de dados sem antes falar do principal elemento da informática, o computador. O computador é uma máquina que permite a introdução de determinados dados e realiza uma série de operações como cálculos matemáticos, comparações, pesquisas, classificações etc., através de programas preestabelecidos, retornando um resultado desejado ou, então, uma mensagem de erro, caso a informação inserida tenha sido efetuada de forma errada. A palavra INFORMÁTICA é derivada de duas outras palavras associadas a ela. A primeira é INFORMAÇÃO e a segunda é AUTOMÁTICA. Esta última, originada da necessidade de se obter informações automáticas, define o principal objetivo que foi atingido pelo computador. INFORINFORINFORINFORINFORmação + automação + automação + automação + automação + autoMÁTICAMÁTICAMÁTICAMÁTICAMÁTICA 14 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O CONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARE Um computador é formado pelo conjunto Software/Hardware e seu funcionamento depende, exclusivamente, da relação entre ambos. Um não funciona sem o outro. Essas duas palavras (Software e Hardware) são originárias do inglês e podem ser dividi- das em Hard, Soft e Ware. A palavra Ware significa apenas dispositivo; Hard significa mecânico, duro, ou palpável. A palavra Soft significa leve, intocável. A composição des- sas palavras dentro do mercado de informática tem significado bem claro, conforme especificado nos exemplos abaixo: HARDWHARDWHARDWHARDWHARDWAREAREAREAREARE - parte física, equipamento, ou seja, computador, monitor de vídeo, tecla- do, impressora, mouse, tudo que for maquinário de informática. SOFTSOFTSOFTSOFTSOFTWWWWWARE ARE ARE ARE ARE - conjunto de instruções que coordenam o funcionamento do micro. Sem ele, o computador seria completamente inútil. Poderíamos defini-lo como a parte lógica do computador. É constituído pelos programas ou aplicativos e sistemas operacionais. Podemos fazer uma analogia entre o computador e o aparelho de som: da mesma forma que o aparelho de som necessita do disco para funcionar,o Hardware dos computadores necessita de discos com programas, chamados Softwares, para seu funcionamento. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 15 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Vamos imaginar uma outra comparação: Neste curso, você vai compreender o que são Sistemas Operacionais (SO); a diferença entre SO Proprietário e Livre e irá conhecer o Sistema Operacional Linux. Em seguida, irá conhecer, também, os aplicativos que o acompanham e a função de cada um, bem como os seus recursos em particular. Dessa forma, você poderá descobrir a imensa gama de possibilidades e utilizações dessa tecnologia, não apenas em seu dia-a-dia, como, também, no trabalho. Sistemas OperacionaisSistemas OperacionaisSistemas OperacionaisSistemas OperacionaisSistemas Operacionais Esses softwares são conjuntos de programas que dão ao computador as instruções necessárias para fazer seus aplicativos rodarem. (DOS, LINUX, OS/2 e WINDOWS). Todo computador deve ter um sistema operacional instalado. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 16 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Linux é um Sistema Operacional Livre que foi desenvolvido com o objetivo de criar um sistema operacional que fosse executado em computadores pessoais (plataforma Intel). Esse Sistema Operacional pode ser utilizado por dois tipos de usuários: o Administrador de Sistemas Root, que detém os conhecimentos téc- nicos e o usuário comum, que será o foco de estudo. Para auxiliar o entendimento, será utilizado o KDE, ou seja, uma interface gráfica do Linux que é semelhante ao Windows XP, usado para gerenciar arquivos, pastas e drivers alterar papel de parede, proteção de tela, entre outras configurações. É importante saber que esse sistema vem ocupando um espaço significativo em escolas, faculdades, órgãos públicos, empresas etc., devido à sua viabilidade e facilidade de uso. Existem dois tipos de Sistemas Operacionais: Proprietário e Livre. Para utilizar o Sistema Operacional Proprietário, de forma legal, é necessário que se tenha o licenciamento de sua utilização. Já o Sistema Operacional Livre pode ser licenciado ou não. Esse licenciamento depende da necessidade e facilidade de pesquisa do usuário, tendo em vista que todas as soluções estão disponíveis na Internet. Caso contrário, o usuário deverá contratar uma empresa (Metasys, Mandriva etc.) e pagá-la pelo suporte, manual e treinamento. O Linux é um Sistema Operacional Livre devido à liberdade do usuário em executar, copiar, distribuir, estudar e modificar o programa. É importante lembrar que Livre Livre Livre Livre Livre é diferente de GratuitoGratuitoGratuitoGratuitoGratuito! Já o Windows é um Sistema Operacional Proprietário, portanto, como já foi menciona- do, é necessário que se tenha o licenciamento para a sua utilização. O código fonte desse sistema não é liberado para modificações. É um software que possui versões diferenciadas para usuários comuns e para as pequenas e grandes empresas. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 17 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A TTTTTela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado : TTTTTela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado : A forma de trabalhar com esses dois Sistemas Operacionais é muito parecida, pois, ambos possuem uma interface gráfica amigável. Vamos fazer uma pequena comparação com relação ao nome de alguns dos aplicativos que são instalados junto ao sistema e o caminho para acessá-los. LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: Menu (botão) MS > Gerenciador de Arquivos (Konqueror). Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 18 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O WINDOWINDOWINDOWINDOWINDOWWWWWS:S:S:S:S: Menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Windows Explorer. Esse aplicativo permite o usuário efetuar várias operações tais como: criar pastas, copiar, mover, renomear e excluir arquivos ou pastas, ou seja, manter o computador organizado. LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: menu (botão) MS > Acessórios > Kcalc – Calculadora Científica. WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS: Menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Calculadora. LINUX:LINUX:LINUX:LINUX:LINUX: menu (botão) MS > Acessórios > Kedit – Editor de Texto Simples. WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Wordpad. LINUX:LINUX:LINUX:LINUX:LINUX: menu (botão) MS > Aplicações Gráficas > KolourPaint – Editor de Imagens Simples. WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS: menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Paint. LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: menu (botão) MS > Acessórios > Ferramentas de Sistema > Konsole Terminal. WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Prompt de Comando. Esse local é utilizado pelo usuário para executar comandos via texto. Linguagens de ProgramaçãoLinguagens de ProgramaçãoLinguagens de ProgramaçãoLinguagens de ProgramaçãoLinguagens de Programação São programas que interpretam e traduzem para a linguagem binária do computador um conjunto específico de verbos e instruções que usamos para dar ordens e comandar o funcionamento da máquina. Através das linguagens de programação, são construídos programas diversos que dão, ao computador, diferentes aplicações, sendo, por isso, conhecidos como programas aplicativos, como por exemplo, Pascal, Delphi, Visual Basic, C, C ++, Java e HTML. Programas AplicativosProgramas AplicativosProgramas AplicativosProgramas AplicativosProgramas Aplicativos Os programas aplicativos, ou simplesmente aplicativos, ajudam você a fazer seu traba- lho, como por exemplo, escrever uma carta, fazer um balanço ou um gráfico. São diver- sos tipos de aplicativos existentes, como veremos a seguir. 19 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Editores de TEditores de TEditores de TEditores de TEditores de Textoextoextoextoexto São também conhecidos como processadores de texto, já que os mais avançados não se limitam a oferecer uma maneira infor- matizada de “datilografar” textos, mas possuem, ainda, a possi- bilidade de correção automática, pré-visualização da impressão, inserção de figuras e tabelas, além da utilização de modelos, o que os torna muito poderosos. Uma vez armazenado em um arquivo, que ficará gravado em disco, o texto pode ser alterado livremente e impresso quantas vezes forem necessário. Dentre os vários editores disponíveis no mercado, destacamos os seguintes: OpenOffice Writer (LivreLivreLivreLivreLivre) e o Microsoft Word. TTTTTela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOffffffice Wice Wice Wice Wice Writritritritritererererer TTTTTela do Micrela do Micrela do Micrela do Micrela do Microsofosofosofosofosoft Wt Wt Wt Wt Wordordordordord Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 20 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Planilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de Cálculo As planilhas são folhas nas quais são inseridas tabelas e, a partir destas, são efetuados cálculos tais como orçamentos, previsões, folhas de pagamento e até o controle de notas dos alunos.Em um micro, a folha transforma-se em uma imagem no vídeo, que pode ser bem maior do que as folhas de papel comumente usadas para esse fim. Possuem, ainda, fun- ções de banco de dados, inserção de figuras e possibilidade de geração de diversos tipos de gráficos. Dentre as mais comuns, destacamos: OpenOffice Calc (LivreLivreLivreLivreLivre) e o Microsoft Excel. TTTTTela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOffffffice Calcice Calcice Calcice Calcice Calc TTTTTela do Micrela do Micrela do Micrela do Micrela do Microsofosofosofosofosoft Ext Ext Ext Ext Excelcelcelcelcel Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 21 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Editores GráficosEditores GráficosEditores GráficosEditores GráficosEditores Gráficos Permitem a criação de figuras e desenhos, sendo que alguns possuem recursos extra para animação. Podem ser conjugados com programas que adicionam som junto às imagens. Existem desde os mais simples em termos de recursos e de facilidade de utilização, até os altamente complexos, capazes de produzir desenhos detalhados de peças mecâni- cas e plantas de edifícios. Dentre os mais simples, temos o KolourPaint, fornecido juntamente com o KDE ou o Paint, do Windows. Dentre os mais sofisticados, destacam-se: OpenOffice Draw (LivreLivreLivreLivreLivre), o CorelDraw, o Auto Cad e o 3D Studio. TTTTTela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Draw Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDs Trata-se de uma coleção de programas que se prestam ao controle de grandes volumes de informações. Permi- tem efetuar cálculos com os dados por eles gerenciados, criação de gráficos e de relatórios. Dentre os mais comuns, destacamos: OpenOffice Base, MySQL e o Microsoft Access. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 22 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O TTTTTela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Base TTTTTela do Microsofela do Microsofela do Microsofela do Microsofela do Microsoft Accesst Accesst Accesst Accesst Access A seguir, você terá uma breve descrição dos programas que serão trabalhados neste projeto da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEEMG). Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 23 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A O Blender Blender Blender Blender Blender é um programa para criação, edição e animação de cenas tridimensionais. Você poderá criar desenhos em for- mato 3D. Com o GimpGimpGimpGimpGimp, suas imagens poderão ser tratadas e, assim, ficarão bem mais níti- das e bonitas. A partir desse tratamento, elas estarão prontas para serem inseridas nos seus trabalhos escolares e pessoais. Já pensou em criar sua própria página na Internet? Com HTML HTML HTML HTML HTML (Linguagem de Marcação de Texto) isso se tornará possível! http://www.educacao.mg.gov.br Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 24 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Na Introdução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem Java, você irá trabalhar com comandos para a construção de Banco de Dados. Quando você faz uma inscrição para um concurso ou vestibular pela Internet, por exemplo, o formulário que você preenche na tela servirá para enviar os dados para uma tabela de um banco de dados. Posteriormente, esses dados poderão ser utiliza- dos de diversas maneiras, como por exemplo, para enviar uma corres- pondência para os inscritos com o endereço de onde ocorrerão as provas. A linguagem de programação JavaScript,JavaScript,JavaScript,JavaScript,JavaScript, através dos seus comandos, deixará suas páginas da Internet, criadas a partir da linguagem HTMLHTMLHTMLHTMLHTML, mais funcionais e sofisticadas. MySQLMySQLMySQLMySQLMySQL é um programa de Banco de Dados capaz de armazenar e manipular uma grande quantidade de informações de maneira rápida e simples. Com ele, você pode criar, por exem- plo, um controle de categorias de classificação dos seres vivos, facilitando a prática estudantil. OpenOffice DrawOpenOffice DrawOpenOffice DrawOpenOffice DrawOpenOffice Draw é usado para facilitar a criação de desenhos, desde os mais simples, até os mais complexos, auxiliando, assim, a confecção de magníficos trabalhos escolares. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 25 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A O programa OpenOffice Impress OpenOffice Impress OpenOffice Impress OpenOffice Impress OpenOffice Impress é usado para a criação e edição de slides, que podem conter gráficos, objetos de texto, efeitos multimídia, entre outros conteúdos. Através dessa ferramenta e dos seus diversos recursos, você poderá apresentar trabalhos “de primeira”! Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 26 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Para criar desenhos e projetos técnicos em diversas áreas tais como projetos hidráulicos, mecânicos e plantas de casas, temos a ferramenta QCadQCadQCadQCadQCad. Esse software é utiliza- do para Desenho TécnicoDesenho TécnicoDesenho TécnicoDesenho TécnicoDesenho Técnico em 2 Dimensões (2D2D2D2D2D – eixo XY) e proporciona uma maior qualidade para o desenho. Scribus Scribus Scribus Scribus Scribus é um excelente software de diagramação, ou seja, criação de layouts ou apresentação final para impressão de textos que contêm elementos gráficos e figuras, dei- xando-os com aspecto mais dinâmico. Você pode produ- zir, no ScribusScribusScribusScribusScribus, documentos como jornais, revistas, almanaques, folders etc. que poderão ser usados como peças de divulgação ou propaganda. 27 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A ALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOS Não sou mais jovem e os jovens sabem mais de computadores do que qualquer um de nós, portanto, informática não é coisa para pessoas da minha idade, deixe isso para eles. Os jovens não sabem mais do que qualquer outra pessoa pelo fato de serem jovens. Apenas vêem a tecnologia da informática como um brinquedo que, na maioria das vezes, não foi comprado por eles e sim pelos pais ou alguém mais velho. Então, se estragar... Bem, é outra história. O adulto sabe quanto custa, não quer estragar o eletrodoméstico. Quer ter um uso responsável. Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores? Todos necessitamos aprender a fazer um uso inteligente dessa tecnologia, tanto os jovens, como os mais velhos. Ela pode fazer com que nós possamos produzir e difundir idéias, conhecimentos e arte em uma velocidade muito maior, atingindo e repercutindo um maior número de indivíduos. Trata-se de uma nova revolução, tão efetiva como outras anteriores como a invenção do alfabeto, o desenvolvimento da escrita, da im- prensa, da lousa, do telégrafo, rádio, telefone e tv. VVVVVocê quer focê quer focê quer focê quer focê quer ficar ficar ficar ficar ficar fora dessa?ora dessa?ora dessa?ora dessa?ora dessa? Segundo a sua experiência, qual dos inventos mencionados acima proporcionou maior avanço à espécie humana? O que a Tecnologia da informática poderá fazer por todos nós,no futuro? Mas, para que você possa iniciar a aventura através desses programas, deve compreender alguns conceitos de informática e os periféricos básicos de um computador. 28 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O COMPONENTES DO COMPUTADOR INFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICA 2929 COMPONENTES DO COMPUTADOR 31 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A O MICROO MICROO MICROO MICROO MICRO Unidade CentralUnidade CentralUnidade CentralUnidade CentralUnidade Central A unidade central é formada pelo microprocessador, pela memória principal ou primá- ria e por vários circuitos auxiliares. É montada em uma mesma placa, comumente chamada de placa-mãe (do inglês motherboard). Vamos analisar, um pouco, cada um desses componentes. CPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de Processamento A CPU, também conhecida como microprocessador, é a parte mais importante de um computador e atua como o cérebro do sistema, processando e analisando todas as informações que entram e saem do microcomputador. É representada pelo microprocessador, também chamado de Chip. Ele determina o modelo do microcomputador em uso e é responsável por todas as operações aritméti- cas e lógicas. Ou seja, esse Chip é a parte “pensante” do computador. É ele que executa ou “roda” (como se diz na gíria) um programa. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 32 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Um programa é um conjunto de instruções organizadas e armazenadas de forma coerente na memória para permitir, ao microprocessador, executar uma determinada atividade. Não serão descritos, aqui, os intrincados processos que ocorrem dentro da CPU. Entre- tanto, algumas considerações devem ser feitas. O microprocessador (CPU) está sempre executando, sem parar, em eterno ciclo de: busca de instrução; interpretação da instrução; execução da instrução. MemóriaMemóriaMemóriaMemóriaMemória Memória RAMMemória RAMMemória RAMMemória RAMMemória RAM Para efetuar os cálculos, comparações, rascunhos e outras operações necessárias ao seu funcionamento, os microcomputadores possuem uma memória de trabalho. Essa memória de trabalho é chamada de Memória Principal ou Primária (random access memory - memória de acesso randômico). É o local onde os programas e dados ficam armazenados e disponíveis para serem utilizados pelo microprocessador. Quando alguém diz “meu micro tem 64 Mb de memória”, é a essa memória que está se referindo. A informação armazenada nessa memória é apenas temporária. Se você quiser preser- var o seu conteúdo, que pode representar horas de trabalho, deve movê-lo da Memória do Computador para um DISCO DISCO DISCO DISCO DISCO de armazenamento, operação conhecida como SSSSSALALALALALVVVVVARARARARAR. É uma memória volátil, ou seja, quando você desliga o computador, a informação que não foi SALVA em um desses DISCOS DISCOS DISCOS DISCOS DISCOS é PERDIDPERDIDPERDIDPERDIDPERDIDAAAAA. Memória ROMMemória ROMMemória ROMMemória ROMMemória ROM Um outro tipo de memória existente nos microcomputadores é aquela que permite apenas a leitura das informações nela contidas: a memória ROM - Memória somente de leitura (read only memory). 33 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Essa memória não perde as informações gravadas nela (em geral, pelo fabricante) quando o equipamento for desligado. Portanto, nela, estão contidos os códigos básicos de operação do equipamento, suas rotinas de inicialização e auto-teste. Tais informa- ções não podem ser alteradas, apenas lidas. Esse conjunto de códigos de operação/ funcionamento forma o sistema básico de entrada e saída (BIOS) da máquina. Assim, mesmo sem nenhum programa colocado pelo usuário, sempre que for ligado, o micro inicia suas funções. A figura, a seguir, representa o funcionamento básico de um microcomputador qualquer: Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1 Na sala de trabalho do robô/processador existe um telefone. Diversas partes do compu- tador podem solicitar a atenção do robô através desse telefone. É o que acontece quando o usuário aperta uma tecla ou dá um clique com o mouse. O robô interrompe o trabalho que estava fazendo e atende a chamada. Antes, ele anota em outra área do quadro-negro/RAM o que estava fazendo ao ser interrompido, Assim, poderá retomar esse trabalho mais adiante. Digamos que o usuário do computador deseja escrever um texto. Ele envia uma mensa- gem para o robô, mandando-o carregar, na memória RAM (em outra área,) um novo programa, o processador de texto. Para enviar essa mensagem, o usuário dá um duplo clique sobre o ícone que representa o programa do processador de texto. O telefone toca na sala do robô, que o atende e recebe o pedido do usuário. O robô consulta as instruções do sistema operacional, que já está em uma área da memória RAM, sobre como carregar o novo programa. Seguindo essas instruções, ele vai até a estante/disco rígido, localiza um livro/arquivo chamado Processador de Texto e copia seu conteúdo em outra área da memória RAM. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 34 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2 Quando o computador é ligado, a memória ROM dá um comando ao processador para que ele carregue o sistema operacional do disco rígido para a memória RAM. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 35 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A PERIFÉRICOSPERIFÉRICOSPERIFÉRICOSPERIFÉRICOSPERIFÉRICOS Será, sem dúvida, uma aventura formidável conhecer e aprender a usar, de modo efe- tivo, cada um dos programas que já foi mencionado. Mas antes, é necessário compre- ender, de forma objetiva, embora simplificada, o Hardware, ou seja, o computador e seus periféricos (equipamentos que, ligados ao computador – CPU, fazem com que as coisas se materializem diante de nós). Chamamos de periféricos todos os dispositivos existentes no microcomputador e que se comunicam com a unidade central por meio de barramentos por onde trafegam dados e instruções. Os periféricos se subdividem em dispositivos de entrada, saída, entrada e saída e armazenamento de dados. É importantíssima essa divisão e a compreensão dos mesmos, pois todos os dias sur- gem novidades nesse campo e alguns caem em desuso da noite para o dia. São subs- tituídos por equipamentos mais eficientes, mais baratos e de mais fácil instalação e transporte. Veja abaixo um exemplo da parte de trás de um computador, mostrando onde são ligados alguns periféricos. Vamos citar, agora, alguns periféricos divididos conforme as categorias comentadas. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 36 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Dispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de Dados São os veículos a partir dos quais o computador recebe informações do meio externo. Esses dispositivos recebem as instruções e os dados fornecidos pelo usuário e os trans- ferem para “dentro do micro”. TTTTTecladoecladoecladoecladoeclado É o principal dispositivo de entrada de dados e de operações dos microcomputadores. É constituído de teclas que geram letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres normais de pontuação, controlando o posicionamento do cursor no vídeo. Há vários estilos de teclados. Porém, o mais difundido é o que possui 101/103 teclas organizadas em grupos: parte principal, bloco numérico, teclas de função etc. Esta é a área principal de digitação do teclado. Ela lembra as teclas de uma máquina de escrever padrão. Pressionando e soltando as teclas, a letra e os números correspon- dentes aparecem na tela de seu monitor.A outra parte do teclado é chamada de teclado numérico. Nem todos os teclados têm um teclado numérico. Você o utiliza para inserir números com uma das mãos, como se estivesse utilizando uma calculadora. Localiza-se à direita do teclado alfanumérico e é ativado através da tecla Num Lock. 37 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A TECLATECLATECLATECLATECLA FUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃO Abaixo você tem as teclas são chamadas teclas de função (F1, F2, F3...). Elas têm como objetivo guardar um código especial que terá um significado específico dentro de um programa. Um exemplo disso é a tecla F1F1F1F1F1, usada em praticamente todos os programas como tecla de Help Help Help Help Help ou AjudaAjudaAjudaAjudaAjuda, o que permite ao usuário acessar explicações sobre o programa. O teclado tem outras teclas especiais que executam funções específicas. A tecla Esca- pe (Esc), por exemplo, às vezes pode ser utilizada para interromper uma tarefa. Você pode utilizar a tecla Alt e a tecla Control (Ctrl) em combinação com outras teclas para executar atalhos de teclado. FFFFFunção de Algumas Tunção de Algumas Tunção de Algumas Tunção de Algumas Tunção de Algumas Teclas:eclas:eclas:eclas:eclas: Tecla utilizada para a entrada de dados. Gera letras maiúsculas ou os símbolos que aparecem no teclado principal, aci- ma dos números. Em alguns teclados, é simbolizada por uma seta apontando para cima. Funciona como a trava de maiúsculo da máquina de escrever. Quando essa tecla estiver habilitada, todas as letras ficarão maiúsculas e a tecla Shift irá inverter sua função para letras minúsculas. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 38 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O TECLATECLATECLATECLATECLA FUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃO Combinando-a com outras teclas, obte- mos algumas funções e caracteres espe- ciais. Tecla de controle alternativo. Proporcio- na uma função alternativa a qualquer outra tecla. Movimenta-se entre as paradas de tabulação automaticamente. É usado para abandonar uma tela, um programa ou um menu. Provoca o retrocesso do cursor, apagando os caracteres à esquerda. Seleciona a opção numérica ou de movi- mento do cursor no teclado numérico, lo- calizado ao lado direito do teclado principal. Apaga o caractere à direita do cursor. Rola o texto uma página acima na tela (mostra a página anterior). Rola o texto uma página abaixo na tela (mostra a próxima página). DeleteDeleteDeleteDeleteDelete 39 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A No ambiente Linux, as teclas especiais ou de função devem ser confi- guradas com a utilização de aplicativos específicos. Pode-se atribuir a elas funções diversas, desde abrir aplicativos até aumentar ou dimi- nuir o volume do som. MouseMouseMouseMouseMouse O mouse é um dispositivo de entrada tão popular quan- to o teclado. Sua função é permitir que o cursor seja movimentado rapidamente, possibilitando a escolha de ações a serem executadas. Ele pode ser conectado ao microcomputador através de uma porta de comunicação serial, entrada USB (Universal Serial Bus – tipo de conecção plug em play que permite conectar periféricos sem desligar o computador) ou através de entradas especiais devi- damente instaladas. Existe o mouse do tipo sem fio que, normalmente, é alimentado por pilha e utiliza uma tecnologia chamada Wirelles para fazer a comunicação com a CPU. A função de cada botão depende do programa que está sendo usado. O botão da es- querda normalmente funciona como a tecla Enter para informar a conclusão de um comando ou a posição definitiva do cursor naquele instante. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 40 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Leitora de Código de BarrasLeitora de Código de BarrasLeitora de Código de BarrasLeitora de Código de BarrasLeitora de Código de Barras As leitoras de código de barras vêm sendo amplamente utili- zadas em supermercados, lojas, farmácias, bancos, etc. Esse dispositivo é capaz de converter as barras impressas nos pro- dutos em seu código numérico. Um detector sensível à luz iden- tifica a imagem das barras enviadas a partir de um raio de luz (geralmente raio laser) e a converte em dígitos numéricos. A seguir, a leitora envia esse número ao computador, como se o código do produto tivesse sido digitado pelo teclado. ScannerScannerScannerScannerScanner O Scanner possibilita a criação de arqui- vos pela captura e conversão de fotos (ou imagens). Seu funcionamento se asse- melha ao de uma máquina fotográfica. Ele capta (fotografa) a imagem vinda de folhas de papel escritas, como documen- tos, recortes de jornal e até mesmo foto- grafias ou desenho e transforma essa imagem em um arquivo que pode ser guardado na memória do computador. Há dois tipos de Scanners: os modelos de mão, de tamanho reduzido, e os de mesa, com tamanho semelhante ao de uma impressora, com funcionamento completamen- te inverso. À primeira vista, o Scanner parece uma máquina copiadora. Para copiar um documen- to para a memória do micro, é preciso colocar o papel sobre uma plataforma de vidro. 41 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A O documento é, então, iluminado por uma lâmpada fluorescente ou incandescente que percorre toda a extensão do papel. A luz refletida passa através de lentes e é lida por sensores ópticos. Esses sensores enviam a fotografia da imagem para uma placa de circuitos eletrônicos instalada dentro do computador. Esses circuitos transformam a imagem em sinais digitais e os enviam para o programa que controla o funcionamento do Scanner. Quando a região capturada (ou “escaneada”) é um texto, existem programas de reco- nhecimento de caracteres (OCR – Opticaí Caracter Recognition – reconhecimento ótico de caracteres) que conseguem, com razoável precisão, converter o arquivo em formato gráfico criado para um arquivo tipo texto, permitindo, assim, sua posterior edição. A medida de qualidade de um Scanner é feita por pontos, polegada (dpi), que define a chamada “resolução de imagem”. Quanto mais pontos ele puder capturar, mais precisa será a imagem. Na média, os Scanners trabalham com resoluções na faixa de 9.600 dpi. Mesa DigitalizadoraMesa DigitalizadoraMesa DigitalizadoraMesa DigitalizadoraMesa Digitalizadora Periférico que digitaliza os movimentos de uma caneta óptica em uma superfície espe- cial, usado por profissionais das áreas gráficas e de engenharia. Existem vários tipos de mesas digitalizadoras para os mais variados fins. O uso de mesas digitalizadoras também vem sendo aplicado em escolas de ensino básico para o desenvolvimento da coordenação motora das crianças, e ao mesmo tempo, para que elas tenham mais intimidade com o mundo digital. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 42 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Câmera digitalCâmera digitalCâmera digitalCâmera digitalCâmera digital Seu funcionamento é análogo à câmera fotográfica normal . Ao contrário de sensibili- zar um filme, a luz é captada por um transistor foto-sensível e a imagem é digitalizada ponto a ponto. Sua resolução é determinada em pixels (pontos), por linhas e colunas, que é responsá- vel pela nitidez da imagem. Geralmente, as câmeras digitais já possuem uma pequena memória interna. O tamanho da memória da câmera digital é importante para determinar a quantidade de fotos que pode ser armazenada nela. Caso seja necessário aumentar a memória, existem cartões de diversos tamanhos e marcas e que podem ser adquiridos e acoplados à máquina. JoystickJoystickJoystickJoystickJoystick É um acessório, praticamente, específico para jogos, conectado a uma porta no gabinete (CPU). Sua principal função é a movi- mentação de determinados objetos dentro dos jogos. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 43 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Dispositivos de Saída de DadosDispositivos de Saída de DadosDispositivos de Saída de DadosDispositivosde Saída de DadosDispositivos de Saída de Dados São os dispositivos através dos quais o computador transmite informações para o meio externo. ImpressoraImpressoraImpressoraImpressoraImpressora A impressora é um dispositivo utilizado para copiar informações para o papel. Junta- mente com o vídeo, é o periférico mais utilizado para saída de dados. A comunicação entre impressoras e computadores é feita através de cabos, resultando em impressoras de dois tipos: a paralela e a serial. Na comunicação paralela, os dados são enviados mais rapidamente, pois vários impul- sos de energia são transmitidos ao mesmo tempo, ou seja, paralelamente. Na comuni- cação serial, os impulsos são enviados um após o outro, ou seja, em série. Quanto ao tipo de impressão, existem diversas tecnologias, cujo uso será determinado pela finali- dade almejada e orçamento disponível. Hoje em dia, as impressoras a laser e a jato de tinta, que são rápidas, silenciosas e que proporcionam uma excelente qualidade de impressão, estão entre as mais usadas. Veja, agora, alguns tipos de impressoras comercializadas no mercado e o seu funcionamento. Matriciais: Matriciais: Matriciais: Matriciais: Matriciais: são, também, conhecidas como impressoras de impacto. Suas agulhas pres- sionam a fita, transferindo a tinta para o papel. As que possuem melhor qualidade de impressão são as que utilizam 24 agulhas para imprimir. Podemos encontrar, também, modelos de 9 e 12 agulhas. Quanto maior o número de agulhas, melhor a qualidade da impressão. São muito utilizadas em atividades comerciais, por serem as únicas capazes de imprimir em diversas vias carbonadas. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 44 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Jato de Tinta:Jato de Tinta:Jato de Tinta:Jato de Tinta:Jato de Tinta: utilizam finíssimos tubos que projetam minúsculos pontos de tinta no papel. São as mais freqüentes no uso doméstico, devido ao seu baixo custo de impres- são em cores. As impressoras jato de tinta (preto e branco ou colorida) possuem cabe- ças de impressão, onde estão os reservatórios de tinta. Cada orifício tem uma resistên- cia elétrica que pode ser aquecida instantaneamente. O calor faz com que uma peque- na gota de tinta seja despejada sobre o papel. Para impressão em cores, são combina- das gotículas das cores básicas que formam todas as outras cores. As mais sofistica- das apresentam qualidade de impressão fotográfica. Laser: Laser: Laser: Laser: Laser: são silenciosas, rápidas e apresentam melhor qualidade de impressão que as impressoras jato de tinta. É um equipamento que possui um processador incorporado para interpretar os dados recebidos e controlar o laser. Essas impressoras utilizam um mecanismo de alta precisão, baseado em raios laser, para transferir uma espécie de pó preto, conhecido como tonner, a pontos específicos da superfície do papel. O laser cria cargas elétricas sobre determinados pontos de um cilindro. Essas cargas atraem o tonner, fazendo com que suas partículas se fixem nos pontos do cilindro. A impressão se dá quando o cilindro carregado de tonner entra em contato com o papel. Sua fixação é resultado da ação do calor. Os modelos monocromáticos (tonner preto) são muito usa- dos em aplicações domésticas e comerciais. Os modelos que permitem a impressão em cores apresentam um custo elevado. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 45 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A TTTTTransfransfransfransfransferência térmica:erência térmica:erência térmica:erência térmica:erência térmica: nesse tipo de impressora, a tinta encontra-se em forma de cera ou plástico sobre um filme com as cores básicas. À medida que o papel passa pelas várias cores básicas, pontos específicos do filme são aquecidos, liberando a tinta para a impressão. As impressoras que utilizam transferência térmica não se popularizaram. Possuem aplicações muito específicas em algumas áreas de impressão profissional. Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte): dispositivo de saída eletromecânico capaz de mover uma ou mais canetas sobre uma superfície de papel. Há, também, modelos que empregam a tecnologia jato de tinta. É utilizado para a produção de imagens em grandes formatos, tais como os desenhos téc- nicos de engenharia e arquitetura ou grandes cartazes na área da publicidade. Sua veloci- dade de trabalho é relativamente lenta. Seu custo de aquisição e manutenção é alto. Por isso, existem diversas empresas que prestam o serviço de “plotagem” por uma taxa que varia de acordo com o tamanho e material usados na impressão. O plotter utiliza transpa- rências e vários tipos de papel, sendo o de poliéster e o vegetal os mais usados. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 46 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Monitor de VídeoMonitor de VídeoMonitor de VídeoMonitor de VídeoMonitor de Vídeo Existe uma tecnologia chamada “touchscreen” que utiliza os monitores, também, como periférico de entrada. Explicaremos essa tecnologia mais a frente. O vídeo é o periférico de saída mais comum de um micro e apresenta imagens na tela, incluindo todos os circuitos necessários de suporte interno, proporcionando uma ma- neira conveniente para a apresentação da informação. O vídeo é conectado a um cir- cuito eletrônico específico dentro do computador, chamado Placa de Vídeo que passa os sinais do computador para a tela de forma que o usuário possa ver. O monitor de vídeo deve ser cuidadosamente escolhido, pois é um dos maiores causa- dores de cansaço no trabalho com o microcomputador. Um vídeo será melhor que outro desde que apresente uma imagem melhor. Ele tem sua qualidade medida por pixels ou pontos. Quanto maior for a densidade desses pon- tos (quanto menor a distância entre eles), mais precisa será a imagem. Para expressar essa densidade, normalmente se usa o termo DPI (doth per inch), ou seja, pontos por polegada, medida tanto na horizontal como na vertical. Seguem, abaixo, alguns tipos de monitores mais utilizados: CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos): possui a aparência de uma TV, pois funciona como uma tela de televisão, sendo constituído de um grande tubo. Esse monitor não está sendo mais fabricado. 47 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A MonitMonitMonitMonitMonitor Lor Lor Lor Lor LCD (liquid crCD (liquid crCD (liquid crCD (liquid crCD (liquid crystal displaystal displaystal displaystal displaystal display – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido): nesse monitor, a imagem é formada por pequenas células de cristal líquido entre duas placas de vidro, que são ativadas através de pequenos pulsos elétricos. Possui um baixo consumo de energia e uma profundidade reduzida (são finos). Monitor de Plasma:Monitor de Plasma:Monitor de Plasma:Monitor de Plasma:Monitor de Plasma: esse monitor possui uma estrutura que lembra, um pouco, o LCD. Nele temos, também, duas placas de vidro e eletrodos que aplicam tensões elétri- cas nas células que geram a imagem. Mas ele é diferente em relação às células. Ao invés de cristais líquidos, é formado por estruturas com o mesmo princípio de funciona- mento das lâmpadas fluorescentes. Podemos dizer, assim, que a imagem formada em cada ponto é gerada por uma pequena lâmpada fluorescente. A grande vantagem desse monitor é que pode ter grandes dimensões (930 a 42 polegadas). Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 48 F O R M A Ç Ã OI N I C I A L P A R A O T R A B A L H O DataShow ou ProjetoresDataShow ou ProjetoresDataShow ou ProjetoresDataShow ou ProjetoresDataShow ou Projetores Dispositivo de saída para projeções em grande escala, substitui o vídeo ou monitor em apresentações ministradas em ambientes maiores, para um grande público. É, normalmente, conectado a um PC ou notebook, projetando, em telões, o conteúdo preparado em uma apresentação multimídia que conta, ainda, com recursos dinâmicos de texto, imagem, áudio e vídeo. Em qualquer área da educação, o DataShow é de grande valia, pois contribui no mo- mento de se explicar determinados assuntos. Dispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de Dados Alguns dispositivos podem ser utilizados tanto para passar informações ao computa- dor (entrada) como para receber as informações (saída). Monitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Touch Screen”)ouch Screen”)ouch Screen”)ouch Screen”)ouch Screen”) Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 49 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A TTTTTecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Toucoucoucoucouch Screen: h Screen: h Screen: h Screen: h Screen: são monitores compostos de um monitor CRT ou LCD co- mum e de uma película de acrílico, sensível ao toque dos dedos ou de caneta especial, e está, cada vez mais, conquistando espaço nos mais diversos segmentos. É muito fácil de ser utilizado, permitindo que os usuários controlem softwares por meio de toques na tela do monitor, substituindo, assim, os cliques do mouse, principalmente para quem trabalha com a área gráfica. Seu funcionamento é bem interessante, pois baseia-se no uso do infravermelho. A tela é formada por vários emissores e receptores que se comunicam continuamente, tanto na horizontal quanto na vertical. É uma forma de interação com o computador, que acelera os trabalhos de forma acentuada, tornando mais prático o manuseio de diversos aplicativos. Você poderá desenhar, fazer pinturas, montar layouts e, até mesmo, realizar apresentações ao vivo (ou on-line) de uma maneira simples e didática. Geralmente, é utili- zado em caixas de Bancos 24 horas, computadores de mão e dentre outros equipamentos. Veja abaixo um exemplo de uma câmera digital com monitor (visor) LCD que utiliza a tecnologia touch screen. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 50 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O AAAAATENÇÃOTENÇÃOTENÇÃOTENÇÃOTENÇÃO Impressora MultifuncionalImpressora MultifuncionalImpressora MultifuncionalImpressora MultifuncionalImpressora Multifuncional A impressora multifuncional é uma boa opção para quem precisa comprar diversos aparelhos, pois possui várias funções em um único equipamento, sendo impressora, fax e scanner. Portanto, é, ao mesmo tempo, um periférico de entrada e de saída. Para que você tenha maior compreensão sobre os próximos periféricos, é necessário conhecer as Unidades de MedidaUnidades de MedidaUnidades de MedidaUnidades de MedidaUnidades de Medida (armazenamento) utilizadas na computação. BITBITBITBITBIT, B, B, B, B, BYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de Medida Em geral, as informações armazenadas nos computadores digitais são constituídas de caracteres. Em processamento de dados, um caractere pode ser um algarismo, uma letra, um sinal de pontuação ou um símbolo matemático, sendo que essas duas últi- mas categorias são englobadas na denominação “Símbolos Especiais”. Portanto, um computador pode armazenar letras, símbolos especiais e algarismos. Entretanto, tais caracteres, para serem armazenados na memória do computador, de- vem ser submetidos a um processo de codificação que reduz cada caractere a uma combinação de dois símbolos fundamentais. Com isso, a construção do computador simplifica-se bastante, pois, em vez de ter que distinguir várias dezenas de símbolos, o computador terá apenas que reconhecer dois símbolos fundamentais. Um exemplo conhecido de um sistema de codificação basea- do em dois símbolos fundamentais é o Código Morse, usado nos primeiros tempos do telégrafo e que representa letras e algarismos por uma combinação de pontos e traços. 51 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A A codificação de informações nos computadores envolve os importantes conceitos de BIT e BYTE que serão explicados a seguir. BITBITBITBITBIT Nos computadores eletrônicos digitais, os dois símbolos fundamentais, com os quais se formam os demais símbolos, são geralmente designados pelos algarismos 0 e 1. Essa escolha foi feita porque eles apresentam a importante propriedade de serem os únicos do sistema de numeração de base 2. Por essa razão, os símbolos fundamentais 0 e 1 recebem o nome de “Dígitos Binários”. Sua designação mais usual é a palavra BIT, contração do termo inglês “Binary Digit”. Assim, são normalmente designados pelos nomes “Bit 0” e “Bit 1”. Bit é a menor quantidade de informação que se pode armazenar no computador. A reunião de certo número de bits forma um dígito ou uma palavra. Cada Bit armazenado na memória corresponde a um sistema físico dentro do compu- tador. Uma vez que a codificação mencionada anteriormente reduziu a dois o número de símbolos a serem reconhecidos, o sistema físico em questão precisa representar somente esses dois símbolos. Para esse fim, usam-se os sistemas bi-estáveis, que podem ser definidos da seguinte maneira: “Chama-se sistema bi-estável um sistema físico que pode encontrar-se em dois estados opostos e mutuamente exclusivos, e tal que a passagem de um estado ao outro seja um fenômeno reversível.” Um exemplo bem simples de sistema bi-estável é uma lâmpada incandescente que pode estar acesa ou apagada. Estes são dois estados opostos e mutuamente exclusi- vos. Além disso, a transformação é reversível, pois podemos acender uma lâmpada que está apagada e apagar uma lâmpada que se encontra acesa. 52 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O A um dos dois estados de um sistema bi-estável associa-se, arbitrariamente, o Bit 0, e, ao outro estado, o Bit 1. Uma lâmpada incandescente, por exemplo, poderia represen- tar um Bit 0 quando apagada e um Bit 1 quando acesa. BBBBBYTEYTEYTEYTEYTE A menor quantidade de informação, do ponto de vista físico, bem como do ponto de vista lógico, é o BIT. Com efeito, o Bit é a menor quantidade de informação que pode ser armazenada na memória de um computador. Por exemplo, um núcleo magnético. Por outro lado, o Bit é também a menor quantidade de informação que pode ser processa- da. Podemos transformar, por exemplo, um Bit 0 em um Bit 1 e vice-versa. Normalmente, em dado instante, um computador acessa mais de um Bit. O conjunto de bits a que o computador tem acesso simultaneamente pode ser considerado como a unidade básica de informação, do ponto de vista do funcionamento interno do siste- ma. Nos computadores, essa nova unidade básica é constituída de 8 bits. Então, sabendo disso, podemos conceituar BYTE como sendo um conjunto de 8 bits, necessários para se representar um determinado caractere. 53 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A UNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDA Como todo sistema utilizado com certa freqüência, o sistema binário também possui a sua própria unidade de medida para que se possa medir a capacidade ou a quantida- de de informações que contam em um determinado dispositivo. Exemplos disso são: a capacidade de memória inicial de um equipamento, o espaço disponível em um disco, as capacidades dos disquetes etc. Assim, temos:Assim, temos:Assim, temos:Assim, temos:Assim, temos: 1 Byte 1 Caractere1024 Bytes 1 Kilobyte (KB) 1024 KB 1 Megabyte (MB) 1024 MB 1 Gigabyte (GB) 1024 GB 1 Terabyte (TB) TTTTTABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDASASASASAS 1 BYTE 1 caractere 1 KBYTE ou Kilobyte (KB) 1024 bytes 1 MBYTE ou Megabyte (MB) 1.048.576 bytes 1 GBYTE ou Gigabyte (GB) 1.073.741.824 bytes 1 TBYTE ou Terabyte (TB) 1.099.511.627.776 bytes 54 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados) São os dispositivos que tanto recebem dados provenientes da unidade central, como os transferem para a unidade central. Como já vimos, a memória RAM do computador é volátil, ou seja, os dados são perdi- dos quando o computador é desligado. Assim, para alimentar a memória com progra- mas e salvar seus trabalhos de forma “permanente” é necessário fazer uso de meios de armazenamento que permitam a leitura e a gravação das informações. Vejamos cada um desses meios de armazenamento de dados separadamente. Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk) O disquete ou disco flexível, normalmente determinado como unidade A:, é um pequeno disco de poliéster revestido de material magnético. Para usar os disquetes, o usuário deve inseri-los num local chamado drive. Pouco depois de surgirem os microcomputadores, os disquetes se tornaram o principal meio de armazenamento de informações. Eles não armazenam tantas informações quanto o Winchester (Disco Rígido), mas são removíveis e transportáveis. 1 - Proteção contra gravação 2 - Abertura Central 3 - Capa 4 - Entalhe de alta capacidade 5 - Cobertura deslizante Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 55 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Atualmente, os disquetes de 3 1/2 polegadas são os mais utilizados, tendo capacida- de de armazenamento de 1,44 MB (1.509.949 caracteres). Você se lembra da explica- ção sobre as unidades de medida? A camada magnética de um disquete tem uma vida útil de, aproximadamente, cinco anos, podendo durar mais ou menos tempo, de- pendendo de como o disquete será utilizado e guardado. Interior do DisqueteInterior do DisqueteInterior do DisqueteInterior do DisqueteInterior do Disquete Para que o disquete apresente um rendimento ideal e tenha uma longa vida, é essen- cial que você tome alguns cuidados. nunca abra a jaqueta protetora do disquete. Você não verá nada gravado lá. Bater na jaqueta não irá trazer benefício algum; não coloque o disquete em superfícies sujas ou gordurosas. Evite o acúmulo de poeira e proteja-o de líquidos, substâncias metálicas, fumaça e cinza de cigarro; não limpe o disquete sob hipótese alguma; não exponha o disquete à luz do sol e mantenha-o distante de outras fontes de calor que possam empená-lo como porta-luvas ou porta-malas de auto- móveis; campos magnéticos podem desmagnetizar seu disquete. Portanto, deixe-o afas- tado de ímãs, alto-falantes, aparelhos de TV, telefone e até mesmo, de motores elétricos. 1 - Trilhas 2 - Setores 3 - Lado 0 4 - Lado 1 Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 56 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido) O HD (Disco Rígido) é o principal meio de armazenamento de informações, pela veloci- dade de acesso e pela capacidade de armazenamento. O Winchester, normalmente denominado como unidade C: está dentro do gabinete da CPU e, portanto, não é visí- vel, nem transportável. A idéia de Disco Rígido é simples: imagine um disquete que, ao invés de ser flexível e removível, seja rígido e fixado a um sistema de controle. Por ser lacrado, o disco tem uma precisão muito maior do que a de um disquete. Existe um motor que movimenta o cabeçote de leitura que “sobrevoa” a superfície dos discos com o objetivo de gravar ou ler as informações armazenadas na unidade. Pode- mos encontrar, hoje, no mercado, Winchesters com capacidade de armazenamento de 160, 200, 250, 500 e até 800 Gigabytes. É importante lembrar que esses discos podem ser danificados por excesso de trepida- ção no local de instalação. Devido à grande quantidade de informações que serão armazenadas em um disco rígido e a desgastes naturais durante o funcionamento, é inevitável que ocorra uma ava- ria algum momento. É importantíssimo prevenir-se quanto à perda dessas informa- ções, realizando, periodicamente, cópias de segurança de seus arquivos, o que é co- nhecido, tecnicamente, como backup. 57 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A Disco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROM Os Discos Ópticos têm o formato e a aparência idênticos aos Compact Discs (CDs) de músi- ca. A principal diferença é que os Discos Ópticos armazenam informações numéricas, alfa- béticas, sons e imagens, enquanto os CDs guardam e reproduzem apenas música. Embora se pareçam com os CDs de música, os Discos Ópticos não funcionam no apare- lho de CD que se tem em casa (CD-player). É preciso um leitor (drive) específico para cada tipo de disco, que pode ser conectado ao computador, ficando colocado, interna- mente ou externamente ao seu gabinete. O CD-ROM ou “compact disc read only memory” é um disco somente para leitura. Exis- tem vários títulos de CD-ROM à venda no exterior e no Brasil. Entre eles, enciclopédias com textos, números, gráficos, sons e imagens em movimento etc. Na verdade, hoje, a maioria dos programas à venda é distribuida em CD. Outros mode- los permitem a gravação de dados, embora apenas uma vez (CD-R). Eles são úteis a empresas interessadas em gerar documentos para armazenamento definitivo e têm sido usados, também, para backup. Há, finalmente, os modelos regraváveis de tecnologia magneto-óptica que podem ler e gravar, no disco, inúmeras vezes (CD-RW). Um segmento que aplica intensamente a utilização dos CDs é o de multimídia, uma vez que o Disco Óptico garante rapidez e confiabilidade. A capacidade de armazenamento requerida por essas aplicações é muito grande, pois integram arquivos de dados, imagens e sons. Os dados são gravados sobre o disco plástico, na forma de pequenos pontos. No mo- mento da utilização, esses pontos são lidos por um feixe de raio laser de grande preci- são. Os dados, então, são interpretados e transferidos para os circuitos eletrônicos do computador para que a informação chegue até o usuário. Os CD-ROMs podem guardar cerca de 700 Mbytes de informações. 58 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O DVDDVDDVDDVDDVD Com a multiplicação dos jogos e dos títulos multimídia, a necessidade de memória para o seu armazenamento também cresceu muito. Até pouco tempo atrás, um único CD, com capacidade média de 700 Megabytes, era suficiente para armazenar um jogo. Não era raro encontrar CDs que vinham com mais de um jogo. Hoje, porém, o CD-ROM começa a se mostrar insuficiente para as aplicações. Os seus principais limites são: Capacidade Capacidade Capacidade Capacidade Capacidade – o número de jogos que ultrapassam um CD já corresponde hoje a 60% dos títulos no mercado. Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade – em geral, é lenta. Muitos títulos exigem que sejam copiados grandes arquivos para o disco rígido que possui uma velocidade de acesso muito maior. Inovações do DVDInovações do DVDInovações do DVDInovações do DVDInovações do DVD A primeira delas é física. O disco possui muito mais trilhas de gravação em cada lado, porque o laser que o lê é muito mais fino daquele que lê um CD comum. Além disso, graças a uma nova técnica de leitura, o DVD pode armazenarduas camadas sobrepos- tas de informação em um único lado. Outra mudança no DVD é a forma como ele transmite os dados para o computador. Um CD comum lê apenas os dados e os passa ao computador, que se encarrega de processá- los. Um DVD consegue ler os dados, analisá-los e comprimi-los antes de enviá-los ao computador, que, assim, saberá o que está recebendo antes mesmo de abrir os dados. Com esse diferencial, o DVD será útil aos computadores, trazendo títulos cada vez mais complexos em apenas uma unidade e acabando com o problema de instalação de jogos. Também deve substituir as fitas de videocassete, já que um DVD pode armaze- nar cerca de quatro horas de vídeo com som estéreo. DVD-ROM (digital vídeo disk – read only memory): esse tipo de DVD é utiliza- do somente para leitura. DVD-RW: é o nome dado ao tipo de DVD regravável, como foi explicado sobre os CDs. 59 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A DURABILIDADE DURABILIDADE DURABILIDADE DURABILIDADE DURABILIDADEDISPOSITIVODISPOSITIVODISPOSITIVODISPOSITIVODISPOSITIVO VELOCIDADE DEVELOCIDADE DEVELOCIDADE DEVELOCIDADE DEVELOCIDADE DE ACESSOACESSOACESSOACESSOACESSO CCCCCAPAPAPAPAPAAAAACIDCIDCIDCIDCIDADE DEADE DEADE DEADE DEADE DE ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.))))) Vamos comparar, na tabela a seguir, os meios de armazenamento de dados aqui estudados. Disquete 3 ½” Baixa 1,44 Megabytes Baixa Hard Disk Alta 120 Gigabytes Alta CD-ROM Média 700 Megabytes Alta DVD Alta 4,7 Gigabytes Alta Pendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash Memory Existem, no mercado de informática, dispositivos portáteis de memória (Pendrive) que visam substituir os disquetes. Com um único Pendrive pode-se armazenar o conteúdo de deze- nas de disquetes. Sua capacidade de armazenamento pode variar em torno de 512 MB a até 8 GB. Existem Pendrives que, além de servirem para armazenar dados, possuem recursos de música. Esse tipo recebe o nome de MP3MP3MP3MP3MP3. E os Pendrives que possuem recursos para exibição de vídeo são os chamados MP4MP4MP4MP4MP4. Todos esses modelos utilizam uma porta de entrada no computador chamada USB USB USB USB USB (Universal Serial Bus). Existem outros equipamentos necessários para um melhor aproveita- mento e para um bom desempenho do microcomputador, tais como: uma placa de fax/modem, um aparelho de ar condicionado, o estabilizador e sistemas de baterias/NOBREAK. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 60 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O Modem / Fax-modemModem / Fax-modemModem / Fax-modemModem / Fax-modemModem / Fax-modem O modem é um periférico utilizado para a comunicação entre computadores por meio de linha telefônica (transmissão de dados a distância) em aplicações de transmissão de fax, acesso à lnternet, etc. O modem transforma sinais analógicos em digitais e vice-versa. Uma explicação mais teóricaUma explicação mais teóricaUma explicação mais teóricaUma explicação mais teóricaUma explicação mais teórica Os modens são dispositivos cuja função é servir de interface com equipamentos de processamento de dados e converter dados a uma forma compatível com a recepção e envio em linhas de transmissão (linhas telefônicas, por exemplo). Assim, modula e demodula os sinais transmitidos em linhas de comunicações e ainda realiza as fun- ções de controle necessárias. A velocidade dos modens é dada em bps (bits por segundo). Os modens podem ser internos ou externos. Quando internos, são conhecidos como placa de FAX/ MODEM. E quando são externos ficam conectados ao computador através de uma porta serial ou de uma porta USB. Existem tipos de modens diferentes que são utiliza- dos para o acesso à Internet discada ou banda lar- ga. Na explicação sobre Internet, você conhecerá essa diferença. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 61 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A EstabilizadorEstabilizadorEstabilizadorEstabilizadorEstabilizador O estabilizador é um aparelho indispensável. Com a variação de rede elétrica torna-se, às vezes, impossível que o micro trabalhe sem que isso venha danificar circuitos. Em média, um estabilizador de 1 KVA é suficiente para a maioria dos micros. Cuidado! Se o computador desligar de repente ou, ao ser acionado, não ligar, o problema é óbvio: está faltando eletricidade. O motivo mais comum para isso é ele não estar ligado à tomada ou, ainda, seu cabo de entrada estar mal conectado ou mesmo desligado. É comum que esbarrões o soltem. Outro problema com tomadas e conexões do computa- dor está relacionado com o estabilizador de voltagem. Existem várias marcas de estabilizadores, muitas de baixa qualidade, com tomadas que não se encaixam perfei- tamente. É preciso que sejam verificadas. NobreakNobreakNobreakNobreakNobreak O sistema de bateria/nobreak é indicado somen- te para “empresas”, pois são sistemas de alto custo. Esses sistemas mantêm a memória do computador por um certo tempo (variável de acor- do com as especificações do aparelho) em mo- mentos de queda de energia. Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC. 62 F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O EXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOS 01) 01) 01) 01) 01) Sobre a memória ROM, é correto afirmar que: a)a)a)a)a) é de apenas leitura. b) b) b) b) b) é de escrita e leitura. c) c) c) c) c) tem a mesma finalidade de uma memória RAM. d) d) d) d) d) a performance do computador é diretamente ligada à sua capacidade. 02)02)02)02)02) Assinale a opção que não corresponde a uma atividade realizada em uma CPU: a)a)a)a)a) controle da transferência de dados entre dispositivos de entrada e a memória principal b)b)b)b)b) cálculos aritméticos c) c) c) c) c) controle da transferência de dados entre a memória principal e os dispo- sitivos de saída d)d)d)d)d) controle do “estabilizador,” visando evitar perda súbita de dados com a queda de energia 03)03)03)03)03) No contexto da informática, um processador é... a) a) a) a) a) um sistema operacional; b)b)b)b)b) um programa em execução; c)c)c)c)c) um procedimento principal de um programa; d) d) d) d) d) um conjunto de instruções a ser executado; e)e)e)e)e) um componente de hardware que executa um conjunto de instruções. 04) 04) 04) 04) 04) Assinale a opção que melhor explica o significado do termo Byte: a) a) a) a) a) conjunto de palavras. b)b)b)b)b) menor unidade de endereçamento de memória. c) c) c) c) c) menor unidade de armazenamento na memória. d) d) d) d) d) conjunto de 8 bits. e)e)e)e)e) Número de bits manipulados diretamente pela CPU 05) 05) 05) 05) 05) Não constitui parte integrante do hardware de um computador: a) a) a) a) a) sistema operacional b) b) b) b) b) CPU c) c) c) c) c) memória RAM d) d) d) d) d) unidade lógica/aritmética 63 I N F O R M Á T I C A B Á S I C A 06) 06) 06) 06) 06) A CPU de um computador trabalha, basicamente, com grandezas represen- tadas no sistema numérico: a) a) a) a) a) ASCII b) b) b) b) b) EBCDIC c) c) c) c) c) binário d)d)d)d)d) hexal e) e) e) e) e) decimal 000007) 7) 7) 7) 7) Um Byte é convencionado como sendo: a)a)a)a)a) 4 bits b)b)b)b)b) 8 bits c)c)c)c)c) 32 bits d) d) d) d) d) 16 bits e) e) e) e) e) 64 bits 08) 08) 08) 08) 08) É um periférico que pode funcionar como dispositivo de entrada e de saída: a)a)a)a)a) disquete b) b) b) b) b) teclado c) c) c) c) c) mouse d)d)d)d)d) impressora e)e)e)e)e) scanner 09)09)09)09)09) O que é teclado? a)a)a)a)a) Lugar onde são feitos os processamentos de dados. b)b)b)b)b) É um periférico de entrada. e) e) e) e) e) É um periférico de saída. d)d)d)d)d) É um dispositivo de armazenamento auxiliar. e)e)e)e)e) Nenhuma das respostas anteriores 10) 10) 10) 10) 10) São maneiras de designar o mesmo tipo de
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