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Informatica Basica

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INFORMÁTICA
BÁSICA
50.01.01.94.024.02.0
G o v e r n a d o rG o v e r n a d o rG o v e r n a d o rG o v e r n a d o rG o v e r n a d o r
S e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i a d e E s t a d o d e E d u c a ç ã o
S e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã oS e c r e t á r i o A d j u n t o d e E d u c a ç ã o
C h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t eC h e f e d e G a b i n e t e
S u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r iS u b s e c r e t á r i aaaaa d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e T d e I n f o r m a ç õ e s e Te c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i se c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i s
S u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c aS u b s e c r e t á r i a d e D e s e n v o l v i m e n t o d a E d u c a ç ã o B á s i c a
S u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o eS u p e r i n t e n d e n t e d e E n s i n o M é d i o e P r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a lP r o f i s s i o n a l
Aécio Neves da Cunha
Vanessa Guimarães Pinto
João Antônio Filocre Saraiva
Felipe Estábile Morais
Sônia Andère Cruz
Raquel Elizabete de Souza Santos
Joaquim Antônio Gonçalves
COORDENAÇÃO DO PROJETO
Superintendência Educacional Senac Minas
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Flávia Alves de Almeida
RSC - Gerência de Soluções Corporativas Senac Minas
ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO
Andréa de Cássia Silva Couto
REVISÃO TÉCNICA
WR3 EAD Consultoria
EDITORAÇÃO
Setor de Material Didático - SEMD/Senac Minas
REVISÃO LINGÜÍSTICA/EDITORAÇÃO
SENAC/Setor de Material Didático
PROJETO GRÁFICO
Cézar Alves de Mariano
SENAC/RAI BELO HORIZONTE - 2009
APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO
Considerando a magnitude do contingente de jovens mineiros submetidos a
condições adversas de vida que afetam negativamente sua trajetória escolar,
tornou-se imperativo ao Governo de Minas elaborar e implementar políticas públicas
especialmente destinadas a eles.
Na educação, o Programa de Educação Profissional de MG (PEP), sintonizado com
as vocações econômicas regionais e destinado à preparação dos jovens para
enfrentar os desafios do mundo do trabalho, é uma expressão concreta dessas
políticas. O pressuposto desse Programa é que os jovens são sujeitos de direitos e
portadores de capacidades e potencialidades das quais a sociedade não pode
prescindir.
As altas taxas de abandono e evasão e a baixa taxa de conclusão do ensino médio
são evidências de que a escola está muito longe de corresponder às expectativas
desses jovens. Agregar à sua formação básica a possibilidade de formação profis-
sional é uma das medidas indispensáveis para tornar a escola mais alinhada com
os seus interesses e necessidades.
A inclusão de cursos de preparação inicial para o trabalho na parte diversificada
do currículo do ensino médio é parte desse Programa e constitui um esforço de
transformação desse nível de ensino nas escolas estaduais de Minas. Para isso, a
SEEMG desenvolveu nove cursos na área de informática, todos com duração entre
40 a 80 horas. São eles: Sistema Operacional Linux, Editoração Eletrônica - Draw e
Scribus, Construção de Web Sites - HTML e Java Script, Programação em Java,
Introdução a Banco de Dados - MySQL, Gimp, Computação Gráfica - Blender, Projeto
Auxiliado por Computadores QCAD, Multimídia na Educação - Impress.
Os cursos serão ministrados pelos próprios professores das escolas estaduais,
das várias disciplinas do currículo, especialmente preparados por um programa
de capacitação implementado pela SEEMG, o que amplia as suas possibilidades
de trabalho na escola e de desenvolvimento profissional.
Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9Na Era da Informatização, 9
Introdução ao Processamento de Dados (IPD), 13
Conceito de Hardware e Software, 14
Sistemas Operacionais, 15
Linguagens de Programação, 18
Programas Aplicativos, 18
Alguns Mitos que Devem ser Desmistificados, 27
ComponentComponentComponentComponentComponentes do Computadores do Computadores do Computadores do Computadores do Computador, 29, 29, 29, 29, 29
O Micro, 31
Unidade Central, 31
CPU – Unidade Central de Processamento, 31
Memória, 32
Memória RAM, 32
Memória ROM, 32
Periféricos, 35
Dispositivos de Entrada de Dados, 36
Teclado, 36
Mouse, 39
Leitora de Código de Barras, 40
Scanner, 40
Mesa Digitalizadora 41
Câmera Digital, 42
Joystick, 42
Dispositivos de Saída de Dados, 43
Impressora, 43
SUMÁRIO
 Dispositivos de Saída de Dados, 43
 Impressora, 43
 Monitor de Vídeo, 46
Datashow ou Projetores, 48
Dispositivos de Entrada e Saída de Dados, 48
Monitor de Vídeo (“Tecnologia Touch Screen”), 48
Impressora Multifuncional, 50
Bit, Byte e Unidades de Medida, 50
Bit, 51
Byte, 52
Unidades de Medida, 53
Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados), 54
Disquete (Floppy Disk), 54
Hard Disk – HD (Winchester ou Disco Rígido), 56
Disco Óptico – CD-ROM, 57
DVD, 58
Pendrive ou Flash Memory, 59
Modem / Fax-modem , 60
Estabilizador, 61
Nobreak, 61
 Exercícios, 62
Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65Sistema Operacional, 65
Conceitos e Convenções, 67
Arquivos e Pastas (Visão Geral), 67
Armazenando Dados em um Computador, 68
Arquivos, 69
Estrutura das Pastas, 71
Criando Pastas, 71
Criando Arquivos, 73
 Salvando um Arquivo, 74
Rede, 77Rede, 77Rede, 77Rede, 77Rede, 77
Internet, 80
Conexão, 81
 Tipos de Conexão, 81
 Definições Importantes, 83
 E-Mails, 87
 Criar E-Mails, 89
 Chat, 91
 Sites de Busca, 91
Metasys, 93Metasys, 93Metasys, 93Metasys, 93Metasys, 93
Iniciando os Aplicativos do Metasys, 97
Introdução ao OpenOffice Writer, 98
Iniciando o OpenOffice Writer, 99
Formatação Básica de Texto, 100
Seleção de Texto, 100
Copiando Bloco de Texto, 100
Movendo Bloco de Texto, 101
Formatando Caracteres, 101
Alinhamento de Parágrafos, 102
Salvando Arquivos, 104
Abrindo Arquivo, 105
Introdução ao OpenOffice Calc, 106
Iniciando o OpenOffice Calc, 107
A Tela de Trabalho do OpenOffice Calc, 107
Selecionando Células e Intervalo de Células, 108
Selecionando uma Única Célula, 108
Selecionando um Intervalo de Células Adjacentes, 109
Selecionando um Intervalo de Células Não Adjacentes, 111
Selecionando uma Coluna ou uma Linha, 112
Selecionando Toda Planilha, 113
Digitando e Formatando Dados de uma Planilha, 113
Tipos de Dados, 113
Formatação de Planilhas,117
Formatar Dados, 117
Alterar as Fontes de Letras, 117
Alinhar Dados nas Células, 119
Colocar Bordas, 120
Alterar as Cores do Fundo, 120
Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123Soluções para Alguns Problemas da Informática, 123
Qualidade de Vida no TQualidade de Vida no TQualidade de Vida no TQualidade de Vida no TQualidade de Vida no Trabalho, 1rabalho, 1rabalho, 1rabalho, 1rabalho, 12929292929
Equipamentos, 133Equipamentos, 133Equipamentos, 133Equipamentos, 133Equipamentos, 133
Cuidados na Utilização dos Equipamentos, 135
Procedimentos para Limpeza, 135
BibliografBibliografBibliografBibliografBibliografia, 1ia, 1ia, 1ia, 1ia, 13333377777
AnexoAnexoAnexoAnexoAnexo
INFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICA
99
NA ERA DA
INFORMATIZAÇÃO
NA ERA DA
INFORMATIZAÇÃO
11
I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
Seja bem-vindo ao mundo da qualidade e da produtividade! É isto mesmo: utilizar a
informática significa alcançar melhores resultados com economia de esforços. Imagi-
ne, então, se nós transpusermos toda essa produtividade para a educação, auxiliando-
nos no processo de ensino-aprendizagem, por exemplo. Praticamente, teríamos muitas
vitórias.
Muitos de nós achávamos, há tempos atrás, que a máquina ou o computador, substi-
tuiria o homem, tamanha sua capacidade de processar dados, obedecer a comandos e
criar, a partir daí, ações.
Mas, vemos, hoje, que isso ainda não acontece. O computador não possui vida própria,
embora execute muitas ações que nos deixam perplexos. O computador precisa de
instruções (programas) para poder realizar as ações.
Dessa forma, inúmeros são os programas criados por profissionais competentes para
que o computador possa executar determinada tarefa que desejamos.
Nos dias de hoje, você deve conhecer várias pessoas que trabalham com computadores
em escolas, lojas, supermercados, bancos, escritórios ou prestam serviços de manuten-
ção. Resumindo, os computadores chegaram para ficar e, cada vez mais, teremos que
usá-los em nosso dia-a-dia.
Várias palavras novas já fazem parte da realidade do mundo de hoje: periféricos, software,
Internet, hardware, processadores, chips de memória, placa-mãe e muito mais.
Estamos vivendo cercados de computadores e deles nos servimos para muitas tarefas,
inclusive para ganhar dinheiro.
A utilização do computador é mundial. No Brasil, o número de pessoas com computador
cresce a cada dia. Usamos o computador para criar textos, apresentações multimídias,
gerar programas, acessar a Internet e, com esta, contactar pessoas, visitar lugares, fazer
compras. Há pouco tempo, quem poderia imaginar que seria possível realizar compras
pelo computador? Além de tudo isso, podemos fazer pesquisas, consultar a conta ban-
cária, criar jogos, filmes, projetos de casas, carros, máquinas, entre outras ações.
Você sabia que o Brasil se destaca como um dos países onde mais se compra compu-
tadores no mundo? Nele se tem a segunda maior utilização da Internet, incluindo serviços
como Orkut, Blogs etc., estando à frente de países de primeiro mundo, cujas populações
ainda são relativamente resistentes ao uso da informática como a França, por exemplo,
mesmo sendo um país de tecnologia de ponta.
Você já parou para pensar que o conhecimento e o uso inteligente da informática é
uma necessidade no mundo moderno?
12
F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
E a Escola não poderia ficar de fora disso! Com o computador e o uso de todas as suas
ferramentas, você, seus colegas, professores e toda a Escola terão, nas mãos, um mundo
de programas, facilidades e muita interação para pesquisas, trabalhos e descobertas.
Embora a tecnologia da informação não substitua o homem e as suas mais complexas
capacidades, possibilita que esse homem faça mais coisas em menos tempo e com
mais eficiência.
Por isso, faça um bom uso desta apostila que você está recebendo. Ela é uma ferra-
menta auxiliar no processo de aprendizado e que possui informações úteis que o auxi-
liarão no decorrer do curso.
Feche os olhos e imagine em quantas situações diferentes podemos utilizar
o computador.
Relacione, abaixo, instituições (empresas, ambientes, espaços, etc.) e situações
diversas onde o computador se encontra incorporado às necessidades do dia-a-dia.
Em seus trabalhos escolares, o que você imagina que poderia fazer melhor com
a utilização adequada do computador? Relacione abaixo:
13
I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
CURIOSIDADECURIOSIDADECURIOSIDADECURIOSIDADECURIOSIDADE
INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS (IPD)
A Introdução ao Processamento de Dados surgiu juntamente com a necessidade que o
ser humano teve de automatizar o processamento de operações com cálculos que se
tornavam muito lentos quando feitos manualmente. Com o passar dos anos, foi desen-
volvida, então, uma série de ferramentas de cálculo para que se chegasse, finalmente,
ao principal elemento de processamento de dados: o computador.
A Introdução ao Processamento de Dados
é uma forma de se interar dos conceitos
básicos de operação, desenvolvimento e
utilização das regras de processamento de
informações através de um computador.
Todo esse processo de transformação dos
dados em informações faz parte de um
longo estudo, pois envolve fatores como os
programas a serem utilizados, a forma de
desenvolvimento das operações e até a
própria utilização adequada da máquina.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Não podemos iniciar um estudo aprofundado sobre o processamento de dados sem
antes falar do principal elemento da informática, o computador.
O computador é uma máquina que permite a introdução de determinados dados e
realiza uma série de operações como cálculos matemáticos, comparações, pesquisas,
classificações etc., através de programas preestabelecidos, retornando um resultado
desejado ou, então, uma mensagem de erro, caso a informação inserida tenha sido
efetuada de forma errada.
A palavra INFORMÁTICA é derivada de duas outras palavras associadas a
ela. A primeira é INFORMAÇÃO e a segunda é AUTOMÁTICA. Esta última,
originada da necessidade de se obter informações automáticas, define o
principal objetivo que foi atingido pelo computador.
INFORINFORINFORINFORINFORmação + automação + automação + automação + automação + autoMÁTICAMÁTICAMÁTICAMÁTICAMÁTICA
14
F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
CONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARECONCEITO DE HARDWARE E SOFTWARE
Um computador é formado pelo conjunto Software/Hardware e seu funcionamento
depende, exclusivamente, da relação entre ambos. Um não funciona sem o outro.
Essas duas palavras (Software e Hardware) são originárias do inglês e podem ser dividi-
das em Hard, Soft e Ware. A palavra Ware significa apenas dispositivo; Hard significa
mecânico, duro, ou palpável. A palavra Soft significa leve, intocável. A composição des-
sas palavras dentro do mercado de informática tem significado bem claro, conforme
especificado nos exemplos abaixo:
HARDWHARDWHARDWHARDWHARDWAREAREAREAREARE - parte física, equipamento, ou seja, computador, monitor de vídeo, tecla-
do, impressora, mouse, tudo que for maquinário de informática.
SOFTSOFTSOFTSOFTSOFTWWWWWARE ARE ARE ARE ARE - conjunto de instruções que coordenam o funcionamento do micro. Sem
ele, o computador seria completamente inútil. Poderíamos defini-lo como a parte lógica
do computador. É constituído pelos programas ou aplicativos e sistemas operacionais.
Podemos fazer uma analogia entre o computador e o aparelho de som: da
mesma forma que o aparelho de som necessita do disco para funcionar,o
Hardware dos computadores necessita de discos com programas, chamados
Softwares, para seu funcionamento.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
15
I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
Vamos imaginar uma outra comparação:
Neste curso, você vai compreender o que são Sistemas Operacionais (SO); a diferença
entre SO Proprietário e Livre e irá conhecer o Sistema Operacional Linux. Em seguida,
irá conhecer, também, os aplicativos que o acompanham e a função de cada um, bem
como os seus recursos em particular. Dessa forma, você poderá descobrir a imensa
gama de possibilidades e utilizações dessa tecnologia, não apenas em seu dia-a-dia,
como, também, no trabalho.
Sistemas OperacionaisSistemas OperacionaisSistemas OperacionaisSistemas OperacionaisSistemas Operacionais
Esses softwares são conjuntos de programas que dão ao computador as instruções
necessárias para fazer seus aplicativos rodarem. (DOS, LINUX, OS/2 e WINDOWS). Todo
computador deve ter um sistema operacional instalado.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
16
F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
Linux é um Sistema Operacional Livre que foi desenvolvido com o
objetivo de criar um sistema operacional que fosse executado em
computadores pessoais (plataforma Intel).
Esse Sistema Operacional pode ser utilizado por dois tipos de usuários:
o Administrador de Sistemas Root, que detém os conhecimentos téc-
nicos e o usuário comum, que será o foco de estudo.
Para auxiliar o entendimento, será utilizado o KDE, ou seja, uma interface gráfica do
Linux que é semelhante ao Windows XP, usado para gerenciar arquivos, pastas e drivers
alterar papel de parede, proteção de tela, entre outras configurações.
É importante saber que esse sistema vem ocupando um espaço significativo em escolas,
faculdades, órgãos públicos, empresas etc., devido à sua viabilidade e facilidade de uso.
Existem dois tipos de Sistemas Operacionais: Proprietário e Livre.
Para utilizar o Sistema Operacional Proprietário, de forma legal, é necessário que se
tenha o licenciamento de sua utilização.
Já o Sistema Operacional Livre pode ser licenciado ou não. Esse licenciamento depende da
necessidade e facilidade de pesquisa do usuário, tendo em vista que todas as soluções estão
disponíveis na Internet. Caso contrário, o usuário deverá contratar uma empresa (Metasys,
Mandriva etc.) e pagá-la pelo suporte, manual e treinamento.
O Linux é um Sistema Operacional Livre devido à liberdade do usuário em executar, copiar,
distribuir, estudar e modificar o programa.
É importante lembrar que Livre Livre Livre Livre Livre é diferente de GratuitoGratuitoGratuitoGratuitoGratuito!
Já o Windows é um Sistema Operacional Proprietário, portanto, como já foi menciona-
do, é necessário que se tenha o licenciamento para a sua utilização. O código fonte
desse sistema não é liberado para modificações. É um software que possui versões
diferenciadas para usuários comuns e para as pequenas e grandes empresas.
Fonte: banco de imagens
dos instrutores do SENAC.
17
I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
TTTTTela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :ela inicial do Linux com o menu (botão) MS pressionado :
TTTTTela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :ela inicial do Windows XP com o menu (botão) Iniciar pressionado :
A forma de trabalhar com esses dois Sistemas Operacionais é muito parecida, pois,
ambos possuem uma interface gráfica amigável.
Vamos fazer uma pequena comparação com relação ao nome de alguns dos aplicativos
que são instalados junto ao sistema e o caminho para acessá-los.
LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: Menu (botão) MS > Gerenciador de Arquivos (Konqueror).
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
18
F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
WINDOWINDOWINDOWINDOWINDOWWWWWS:S:S:S:S: Menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Windows Explorer.
Esse aplicativo permite o usuário efetuar várias operações tais como: criar
pastas, copiar, mover, renomear e excluir arquivos ou pastas, ou seja, manter
o computador organizado.
LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: menu (botão) MS > Acessórios > Kcalc – Calculadora Científica.
WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS: Menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Calculadora.
LINUX:LINUX:LINUX:LINUX:LINUX: menu (botão) MS > Acessórios > Kedit – Editor de Texto Simples.
WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Wordpad.
LINUX:LINUX:LINUX:LINUX:LINUX: menu (botão) MS > Aplicações Gráficas > KolourPaint – Editor de Imagens
Simples.
WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS:WINDOWS: menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Paint.
LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: LINUX: menu (botão) MS > Acessórios > Ferramentas de Sistema > Konsole Terminal.
WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: WINDOWS: menu (botão) Iniciar > Programas > Acessórios > Prompt de Comando.
Esse local é utilizado pelo usuário para executar comandos via texto.
Linguagens de ProgramaçãoLinguagens de ProgramaçãoLinguagens de ProgramaçãoLinguagens de ProgramaçãoLinguagens de Programação
São programas que interpretam e traduzem para a linguagem binária do computador
um conjunto específico de verbos e instruções que usamos para dar ordens e comandar
o funcionamento da máquina. Através das linguagens de programação, são construídos
programas diversos que dão, ao computador, diferentes aplicações, sendo, por isso,
conhecidos como programas aplicativos, como por exemplo, Pascal, Delphi, Visual Basic,
C, C ++, Java e HTML.
Programas AplicativosProgramas AplicativosProgramas AplicativosProgramas AplicativosProgramas Aplicativos
Os programas aplicativos, ou simplesmente aplicativos, ajudam você a fazer seu traba-
lho, como por exemplo, escrever uma carta, fazer um balanço ou um gráfico. São diver-
sos tipos de aplicativos existentes, como veremos a seguir.
19
I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
Editores de TEditores de TEditores de TEditores de TEditores de Textoextoextoextoexto
São também conhecidos como processadores de texto, já que os
mais avançados não se limitam a oferecer uma maneira infor-
matizada de “datilografar” textos, mas possuem, ainda, a possi-
bilidade de correção automática, pré-visualização da impressão,
inserção de figuras e tabelas, além da utilização de modelos, o
que os torna muito poderosos.
Uma vez armazenado em um arquivo, que ficará gravado em disco, o texto pode ser
alterado livremente e impresso quantas vezes forem necessário.
Dentre os vários editores disponíveis no mercado, destacamos os seguintes: OpenOffice
Writer (LivreLivreLivreLivreLivre) e o Microsoft Word.
TTTTTela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOffffffice Wice Wice Wice Wice Writritritritritererererer
TTTTTela do Micrela do Micrela do Micrela do Micrela do Microsofosofosofosofosoft Wt Wt Wt Wt Wordordordordord
Fonte: banco de imagens
dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
20
F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
Planilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de CálculoPlanilhas Eletrônicas ou Planilhas de Cálculo
As planilhas são folhas nas quais são
inseridas tabelas e, a partir destas, são
efetuados cálculos tais como orçamentos,
previsões, folhas de pagamento e até o
controle de notas dos alunos.Em um micro, a folha transforma-se em
uma imagem no vídeo, que pode ser bem
maior do que as folhas de papel comumente
usadas para esse fim. Possuem, ainda, fun-
ções de banco de dados, inserção de figuras
e possibilidade de geração de diversos tipos
de gráficos.
Dentre as mais comuns, destacamos: OpenOffice Calc (LivreLivreLivreLivreLivre) e o Microsoft Excel.
TTTTTela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOfela do OpenOffffffice Calcice Calcice Calcice Calcice Calc
TTTTTela do Micrela do Micrela do Micrela do Micrela do Microsofosofosofosofosoft Ext Ext Ext Ext Excelcelcelcelcel
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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Editores GráficosEditores GráficosEditores GráficosEditores GráficosEditores Gráficos
Permitem a criação de figuras e desenhos, sendo que alguns possuem recursos extra
para animação. Podem ser conjugados com programas que adicionam som junto às
imagens.
Existem desde os mais simples em termos de recursos e de facilidade de utilização, até
os altamente complexos, capazes de produzir desenhos detalhados de peças mecâni-
cas e plantas de edifícios.
Dentre os mais simples, temos o KolourPaint, fornecido juntamente com o KDE ou o
Paint, do Windows. Dentre os mais sofisticados, destacam-se: OpenOffice Draw (LivreLivreLivreLivreLivre),
o CorelDraw, o Auto Cad e o 3D Studio.
TTTTTela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Drawela do OpenOffice Draw
Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDsSistemas Gerenciadores de Bancos de Dados - SGBDs
Trata-se de uma coleção de programas que se prestam
ao controle de grandes volumes de informações. Permi-
tem efetuar cálculos com os dados por eles gerenciados,
criação de gráficos e de relatórios.
Dentre os mais comuns, destacamos: OpenOffice Base, MySQL e o Microsoft Access.
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TTTTTela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Baseela do OpenOffice Base
TTTTTela do Microsofela do Microsofela do Microsofela do Microsofela do Microsoft Accesst Accesst Accesst Accesst Access
A seguir, você terá uma breve descrição dos programas que serão trabalhados neste
projeto da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEEMG).
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O Blender Blender Blender Blender Blender é um programa para criação, edição e animação
de cenas tridimensionais. Você poderá criar desenhos em for-
mato 3D.
Com o GimpGimpGimpGimpGimp, suas imagens poderão ser
tratadas e, assim, ficarão bem mais níti-
das e bonitas. A partir desse tratamento,
elas estarão prontas para serem inseridas
nos seus trabalhos escolares e pessoais.
Já pensou em criar sua própria página na Internet?
Com HTML HTML HTML HTML HTML (Linguagem de Marcação de Texto) isso se tornará possível!
http://www.educacao.mg.gov.br
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Na Introdução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem JavaIntrodução à Linguagem Java, você irá trabalhar com comandos
para a construção de Banco de Dados. Quando você faz uma inscrição
para um concurso ou vestibular pela Internet, por exemplo, o formulário
que você preenche na tela servirá para enviar os dados para uma tabela
de um banco de dados. Posteriormente, esses dados poderão ser utiliza-
dos de diversas maneiras, como por exemplo, para enviar uma corres-
pondência para os inscritos com o endereço de onde ocorrerão as provas.
A linguagem de programação JavaScript,JavaScript,JavaScript,JavaScript,JavaScript, através dos seus comandos, deixará suas
páginas da Internet, criadas a partir da linguagem HTMLHTMLHTMLHTMLHTML, mais funcionais e sofisticadas.
MySQLMySQLMySQLMySQLMySQL é um programa de Banco de Dados capaz de armazenar e manipular uma grande
quantidade de informações de maneira rápida e simples. Com ele, você pode criar, por exem-
plo, um controle de categorias de classificação dos seres vivos, facilitando a prática estudantil.
OpenOffice DrawOpenOffice DrawOpenOffice DrawOpenOffice DrawOpenOffice Draw é usado para facilitar a criação de desenhos, desde os mais simples,
até os mais complexos, auxiliando, assim, a confecção de magníficos trabalhos escolares.
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O programa OpenOffice Impress OpenOffice Impress OpenOffice Impress OpenOffice Impress OpenOffice Impress é usado para a criação e edição de slides, que podem
conter gráficos, objetos de texto, efeitos multimídia, entre outros conteúdos. Através dessa
ferramenta e dos seus diversos recursos, você poderá apresentar trabalhos “de primeira”!
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Para criar desenhos e projetos técnicos em diversas áreas
tais como projetos hidráulicos, mecânicos e plantas de
casas, temos a ferramenta QCadQCadQCadQCadQCad. Esse software é utiliza-
do para Desenho TécnicoDesenho TécnicoDesenho TécnicoDesenho TécnicoDesenho Técnico em 2 Dimensões (2D2D2D2D2D – eixo
XY) e proporciona uma maior qualidade para o desenho.
Scribus Scribus Scribus Scribus Scribus é um excelente software de diagramação, ou seja,
criação de layouts ou apresentação final para impressão
de textos que contêm elementos gráficos e figuras, dei-
xando-os com aspecto mais dinâmico. Você pode produ-
zir, no ScribusScribusScribusScribusScribus, documentos como jornais, revistas,
almanaques, folders etc. que poderão ser usados como
peças de divulgação ou propaganda.
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ALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOSALGUNS MITOS QUE DEVEM SER DESMISTIFICADOS
Não sou mais jovem e os jovens sabem mais de computadores do que
qualquer um de nós, portanto, informática não é coisa para pessoas da
minha idade, deixe isso para eles.
Os jovens não sabem mais do que qualquer outra pessoa pelo fato de serem jovens.
Apenas vêem a tecnologia da informática como um brinquedo que, na maioria das
vezes, não foi comprado por eles e sim pelos pais ou alguém mais velho. Então, se
estragar... Bem, é outra história. O adulto sabe quanto custa, não quer estragar o
eletrodoméstico. Quer ter um uso responsável.
Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?Só os jovens precisam de computadores?
Todos necessitamos aprender a fazer um uso inteligente dessa tecnologia, tanto os
jovens, como os mais velhos. Ela pode fazer com que nós possamos produzir e difundir
idéias, conhecimentos e arte em uma velocidade muito maior, atingindo e repercutindo
um maior número de indivíduos. Trata-se de uma nova revolução, tão efetiva como
outras anteriores como a invenção do alfabeto, o desenvolvimento da escrita, da im-
prensa, da lousa, do telégrafo, rádio, telefone e tv.
VVVVVocê quer focê quer focê quer focê quer focê quer ficar ficar ficar ficar ficar fora dessa?ora dessa?ora dessa?ora dessa?ora dessa?
Segundo a sua experiência, qual dos inventos mencionados acima proporcionou maior
avanço à espécie humana? O que a Tecnologia da informática poderá fazer por todos
nós,no futuro?
Mas, para que você possa iniciar a aventura através desses programas, deve compreender
alguns conceitos de informática e os periféricos básicos de um computador.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
COMPONENTES DO
COMPUTADOR
INFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICAINFORMÁTICA BÁSICA
2929
COMPONENTES DO
COMPUTADOR
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O MICROO MICROO MICROO MICROO MICRO
Unidade CentralUnidade CentralUnidade CentralUnidade CentralUnidade Central
A unidade central é formada pelo microprocessador, pela memória principal ou primá-
ria e por vários circuitos auxiliares. É montada em uma mesma placa, comumente
chamada de placa-mãe (do inglês motherboard).
Vamos analisar, um pouco, cada um desses componentes.
CPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de ProcessamentoCPU – Unidade Central de Processamento
A CPU, também conhecida como microprocessador, é a
parte mais importante de um computador e atua como o
cérebro do sistema, processando e analisando todas as
informações que entram e saem do microcomputador. É
representada pelo microprocessador, também chamado
de Chip. Ele determina o modelo do microcomputador
em uso e é responsável por todas as operações aritméti-
cas e lógicas. Ou seja, esse Chip é a parte “pensante” do
computador. É ele que executa ou “roda” (como se diz na
gíria) um programa.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
Um programa é um conjunto de instruções organizadas e armazenadas de
forma coerente na memória para permitir, ao microprocessador, executar
uma determinada atividade.
Não serão descritos, aqui, os intrincados processos que ocorrem dentro da CPU. Entre-
tanto, algumas considerações devem ser feitas. O microprocessador (CPU) está sempre
executando, sem parar, em eterno ciclo de:
 busca de instrução;
 interpretação da instrução;
 execução da instrução.
MemóriaMemóriaMemóriaMemóriaMemória
Memória RAMMemória RAMMemória RAMMemória RAMMemória RAM
Para efetuar os cálculos, comparações, rascunhos e outras operações necessárias ao
seu funcionamento, os microcomputadores possuem uma memória de trabalho.
Essa memória de trabalho é chamada de Memória Principal ou Primária (random access
memory - memória de acesso randômico). É o local onde os programas e dados ficam
armazenados e disponíveis para serem utilizados pelo microprocessador. Quando
alguém diz “meu micro tem 64 Mb de memória”, é a essa memória que está se referindo.
A informação armazenada nessa memória é apenas temporária. Se você quiser preser-
var o seu conteúdo, que pode representar horas de trabalho, deve movê-lo da Memória do
Computador para um DISCO DISCO DISCO DISCO DISCO de armazenamento, operação conhecida como SSSSSALALALALALVVVVVARARARARAR.
É uma memória volátil, ou seja, quando você desliga o computador, a informação que
não foi SALVA em um desses DISCOS DISCOS DISCOS DISCOS DISCOS é PERDIDPERDIDPERDIDPERDIDPERDIDAAAAA.
Memória ROMMemória ROMMemória ROMMemória ROMMemória ROM
Um outro tipo de memória existente nos microcomputadores é aquela que permite
apenas a leitura das informações nela contidas: a memória ROM - Memória somente
de leitura (read only memory).
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Essa memória não perde as informações gravadas nela (em geral, pelo fabricante)
quando o equipamento for desligado. Portanto, nela, estão contidos os códigos básicos
de operação do equipamento, suas rotinas de inicialização e auto-teste. Tais informa-
ções não podem ser alteradas, apenas lidas. Esse conjunto de códigos de operação/
funcionamento forma o sistema básico de entrada e saída (BIOS) da máquina. Assim,
mesmo sem nenhum programa colocado pelo usuário, sempre que for ligado, o micro
inicia suas funções.
A figura, a seguir, representa o funcionamento básico de um microcomputador qualquer:
Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1
Na sala de trabalho do robô/processador existe um telefone. Diversas partes do compu-
tador podem solicitar a atenção do robô através desse telefone.
É o que acontece quando o usuário aperta uma tecla ou dá um clique com o mouse. O
robô interrompe o trabalho que estava fazendo e atende a chamada. Antes, ele anota
em outra área do quadro-negro/RAM o que estava fazendo ao ser interrompido, Assim,
poderá retomar esse trabalho mais adiante.
Digamos que o usuário do computador deseja escrever um texto. Ele envia uma mensa-
gem para o robô, mandando-o carregar, na memória RAM (em outra área,) um novo
programa, o processador de texto.
Para enviar essa mensagem, o usuário dá um duplo clique sobre o ícone que representa
o programa do processador de texto.
O telefone toca na sala do robô, que o atende e recebe o pedido do usuário.
O robô consulta as instruções do sistema operacional, que já está em uma área da
memória RAM, sobre como carregar o novo programa.
Seguindo essas instruções, ele vai até a estante/disco rígido, localiza um livro/arquivo
chamado Processador de Texto e copia seu conteúdo em outra área da memória RAM.
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Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2
Quando o computador é ligado, a memória ROM dá um comando ao processador para
que ele carregue o sistema operacional do disco rígido para a memória RAM.
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PERIFÉRICOSPERIFÉRICOSPERIFÉRICOSPERIFÉRICOSPERIFÉRICOS
Será, sem dúvida, uma aventura formidável conhecer e aprender a usar, de modo efe-
tivo, cada um dos programas que já foi mencionado. Mas antes, é necessário compre-
ender, de forma objetiva, embora simplificada, o Hardware, ou seja, o computador e
seus periféricos (equipamentos que, ligados ao computador – CPU, fazem com que as
coisas se materializem diante de nós).
Chamamos de periféricos todos os dispositivos existentes no microcomputador e que se
comunicam com a unidade central por meio de barramentos por onde trafegam dados
e instruções.
Os periféricos se subdividem em dispositivos de entrada, saída, entrada e saída e
armazenamento de dados.
É importantíssima essa divisão e a compreensão dos mesmos, pois todos os dias sur-
gem novidades nesse campo e alguns caem em desuso da noite para o dia. São subs-
tituídos por equipamentos mais eficientes, mais baratos e de mais fácil instalação e
transporte.
Veja abaixo um exemplo da parte de trás de um computador, mostrando onde são
ligados alguns periféricos.
Vamos citar, agora, alguns periféricos divididos conforme as categorias comentadas.
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Dispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de DadosDispositivos de Entrada de Dados
São os veículos a partir dos quais o computador recebe informações do meio externo.
Esses dispositivos recebem as instruções e os dados fornecidos pelo usuário e os trans-
ferem para “dentro do micro”.
TTTTTecladoecladoecladoecladoeclado
É o principal dispositivo de entrada de dados e de operações dos microcomputadores. É
constituído de teclas que geram letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres
normais de pontuação, controlando o posicionamento do cursor no vídeo.
Há vários estilos de teclados. Porém, o mais difundido é o que possui 101/103 teclas
organizadas em grupos: parte principal, bloco numérico, teclas de função etc.
Esta é a área principal de digitação do teclado. Ela lembra as teclas de uma máquina
de escrever padrão. Pressionando e soltando as teclas, a letra e os números correspon-
dentes aparecem na tela de seu monitor.A outra parte do teclado é chamada de teclado numérico. Nem todos os teclados têm
um teclado numérico. Você o utiliza para inserir números com uma das mãos, como se
estivesse utilizando uma calculadora. Localiza-se à direita do teclado alfanumérico e é
ativado através da tecla Num Lock.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
TECLATECLATECLATECLATECLA FUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃO
Abaixo você tem as teclas são chamadas teclas de função (F1, F2, F3...). Elas têm como
objetivo guardar um código especial que terá um significado específico dentro de um
programa. Um exemplo disso é a tecla F1F1F1F1F1, usada em praticamente todos os programas
como tecla de Help Help Help Help Help ou AjudaAjudaAjudaAjudaAjuda, o que permite ao usuário acessar explicações sobre o
programa.
O teclado tem outras teclas especiais que executam funções específicas. A tecla Esca-
pe (Esc), por exemplo, às vezes pode ser utilizada para interromper uma tarefa. Você
pode utilizar a tecla Alt e a tecla Control (Ctrl) em combinação com outras teclas para
executar atalhos de teclado.
FFFFFunção de Algumas Tunção de Algumas Tunção de Algumas Tunção de Algumas Tunção de Algumas Teclas:eclas:eclas:eclas:eclas:
Tecla utilizada para a entrada de dados.
Gera letras maiúsculas ou os símbolos
que aparecem no teclado principal, aci-
ma dos números. Em alguns teclados, é
simbolizada por uma seta apontando
para cima.
Funciona como a trava de maiúsculo da
máquina de escrever. Quando essa tecla
estiver habilitada, todas as letras ficarão
maiúsculas e a tecla Shift irá inverter sua
função para letras minúsculas.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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TECLATECLATECLATECLATECLA FUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃO
Combinando-a com outras teclas, obte-
mos algumas funções e caracteres espe-
ciais.
Tecla de controle alternativo. Proporcio-
na uma função alternativa a qualquer
outra tecla.
Movimenta-se entre as paradas de
tabulação automaticamente.
É usado para abandonar uma tela, um
programa ou um menu.
Provoca o retrocesso do cursor, apagando
os caracteres à esquerda.
Seleciona a opção numérica ou de movi-
mento do cursor no teclado numérico, lo-
calizado ao lado direito do teclado principal.
Apaga o caractere à direita do cursor.
Rola o texto uma página acima na tela
(mostra a página anterior).
Rola o texto uma página abaixo na tela
(mostra a próxima página).
DeleteDeleteDeleteDeleteDelete
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No ambiente Linux, as teclas especiais ou de função devem ser confi-
guradas com a utilização de aplicativos específicos. Pode-se atribuir a
elas funções diversas, desde abrir aplicativos até aumentar ou dimi-
nuir o volume do som.
MouseMouseMouseMouseMouse
O mouse é um dispositivo de entrada tão popular quan-
to o teclado. Sua função é permitir que o cursor seja
movimentado rapidamente, possibilitando a escolha
de ações a serem executadas.
Ele pode ser conectado ao microcomputador através de uma porta de comunicação
serial, entrada USB (Universal Serial Bus – tipo de conecção plug em play que permite
conectar periféricos sem desligar o computador) ou através de entradas especiais devi-
damente instaladas.
Existe o mouse do tipo sem fio que, normalmente, é alimentado por pilha e utiliza uma
tecnologia chamada Wirelles para fazer a comunicação com a CPU.
A função de cada botão depende do programa que está sendo usado. O botão da es-
querda normalmente funciona como a tecla Enter para informar a conclusão de um
comando ou a posição definitiva do cursor naquele instante.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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Leitora de Código de BarrasLeitora de Código de BarrasLeitora de Código de BarrasLeitora de Código de BarrasLeitora de Código de Barras
As leitoras de código de barras vêm sendo amplamente utili-
zadas em supermercados, lojas, farmácias, bancos, etc. Esse
dispositivo é capaz de converter as barras impressas nos pro-
dutos em seu código numérico. Um detector sensível à luz iden-
tifica a imagem das barras enviadas a partir de um raio de
luz (geralmente raio laser) e a converte em dígitos numéricos.
A seguir, a leitora envia esse número ao computador, como se
o código do produto tivesse sido digitado pelo teclado.
ScannerScannerScannerScannerScanner
O Scanner possibilita a criação de arqui-
vos pela captura e conversão de fotos (ou
imagens). Seu funcionamento se asse-
melha ao de uma máquina fotográfica.
Ele capta (fotografa) a imagem vinda de
folhas de papel escritas, como documen-
tos, recortes de jornal e até mesmo foto-
grafias ou desenho e transforma essa
imagem em um arquivo que pode ser
guardado na memória do computador.
Há dois tipos de Scanners: os modelos de mão, de tamanho reduzido, e os de mesa,
com tamanho semelhante ao de uma impressora, com funcionamento completamen-
te inverso.
À primeira vista, o Scanner parece uma máquina copiadora. Para copiar um documen-
to para a memória do micro, é preciso colocar o papel sobre uma plataforma de vidro.
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O documento é, então, iluminado por uma lâmpada fluorescente ou incandescente
que percorre toda a extensão do papel. A luz refletida passa através de lentes e é lida
por sensores ópticos. Esses sensores enviam a fotografia da imagem para uma placa
de circuitos eletrônicos instalada dentro do computador. Esses circuitos transformam a
imagem em sinais digitais e os enviam para o programa que controla o funcionamento
do Scanner.
Quando a região capturada (ou “escaneada”) é um texto, existem programas de reco-
nhecimento de caracteres (OCR – Opticaí Caracter Recognition – reconhecimento ótico
de caracteres) que conseguem, com razoável precisão, converter o arquivo em formato
gráfico criado para um arquivo tipo texto, permitindo, assim, sua posterior edição.
A medida de qualidade de um Scanner é feita por pontos, polegada (dpi), que define a
chamada “resolução de imagem”. Quanto mais pontos ele puder capturar, mais precisa
será a imagem. Na média, os Scanners trabalham com resoluções na faixa de 9.600 dpi.
Mesa DigitalizadoraMesa DigitalizadoraMesa DigitalizadoraMesa DigitalizadoraMesa Digitalizadora
Periférico que digitaliza os movimentos de uma caneta óptica em uma superfície espe-
cial, usado por profissionais das áreas gráficas e de engenharia. Existem vários tipos de
mesas digitalizadoras para os mais variados fins.
O uso de mesas digitalizadoras também vem sendo aplicado em escolas de ensino
básico para o desenvolvimento da coordenação motora das crianças, e ao mesmo tempo,
para que elas tenham mais intimidade com o mundo digital.
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Câmera digitalCâmera digitalCâmera digitalCâmera digitalCâmera digital
Seu funcionamento é análogo à câmera fotográfica normal . Ao contrário de sensibili-
zar um filme, a luz é captada por um transistor foto-sensível e a imagem é digitalizada
ponto a ponto.
Sua resolução é determinada em pixels (pontos), por linhas e colunas, que é responsá-
vel pela nitidez da imagem.
Geralmente, as câmeras digitais já possuem uma pequena memória interna. O tamanho
da memória da câmera digital é importante para determinar a quantidade de fotos que
pode ser armazenada nela. Caso seja necessário aumentar a memória, existem cartões de
diversos tamanhos e marcas e que podem ser adquiridos e acoplados à máquina.
JoystickJoystickJoystickJoystickJoystick
É um acessório, praticamente, específico para jogos, conectado
a uma porta no gabinete (CPU). Sua principal função é a movi-
mentação de determinados objetos dentro dos jogos.
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Dispositivos de Saída de DadosDispositivos de Saída de DadosDispositivos de Saída de DadosDispositivosde Saída de DadosDispositivos de Saída de Dados
São os dispositivos através dos quais o computador transmite informações para o meio
externo.
ImpressoraImpressoraImpressoraImpressoraImpressora
A impressora é um dispositivo utilizado para copiar informações para o papel. Junta-
mente com o vídeo, é o periférico mais utilizado para saída de dados. A comunicação
entre impressoras e computadores é feita através de cabos, resultando em impressoras
de dois tipos: a paralela e a serial.
Na comunicação paralela, os dados são enviados mais rapidamente, pois vários impul-
sos de energia são transmitidos ao mesmo tempo, ou seja, paralelamente. Na comuni-
cação serial, os impulsos são enviados um após o outro, ou seja, em série. Quanto ao
tipo de impressão, existem diversas tecnologias, cujo uso será determinado pela finali-
dade almejada e orçamento disponível. Hoje em dia, as impressoras a laser e a jato de
tinta, que são rápidas, silenciosas e que proporcionam uma excelente qualidade de
impressão, estão entre as mais usadas.
Veja, agora, alguns tipos de impressoras comercializadas no mercado e o seu funcionamento.
Matriciais: Matriciais: Matriciais: Matriciais: Matriciais: são, também, conhecidas como impressoras de impacto. Suas agulhas pres-
sionam a fita, transferindo a tinta para o papel. As que possuem melhor qualidade de
impressão são as que utilizam 24 agulhas para imprimir. Podemos encontrar, também,
modelos de 9 e 12 agulhas. Quanto maior o número de agulhas, melhor a qualidade da
impressão. São muito utilizadas em atividades comerciais, por serem as únicas capazes
de imprimir em diversas vias carbonadas.
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Jato de Tinta:Jato de Tinta:Jato de Tinta:Jato de Tinta:Jato de Tinta: utilizam finíssimos tubos que projetam minúsculos pontos de tinta no
papel. São as mais freqüentes no uso doméstico, devido ao seu baixo custo de impres-
são em cores. As impressoras jato de tinta (preto e branco ou colorida) possuem cabe-
ças de impressão, onde estão os reservatórios de tinta. Cada orifício tem uma resistên-
cia elétrica que pode ser aquecida instantaneamente. O calor faz com que uma peque-
na gota de tinta seja despejada sobre o papel. Para impressão em cores, são combina-
das gotículas das cores básicas que formam todas as outras cores. As mais sofistica-
das apresentam qualidade de impressão fotográfica.
Laser: Laser: Laser: Laser: Laser: são silenciosas, rápidas e apresentam melhor qualidade de impressão que as
impressoras jato de tinta. É um equipamento que possui um processador incorporado
para interpretar os dados recebidos e controlar o laser. Essas impressoras utilizam um
mecanismo de alta precisão, baseado em raios laser, para transferir uma espécie de pó
preto, conhecido como tonner, a pontos específicos da superfície do papel. O laser cria
cargas elétricas sobre determinados pontos de um cilindro. Essas cargas atraem o tonner,
fazendo com que suas partículas se fixem nos pontos do cilindro. A impressão se dá
quando o cilindro carregado de tonner entra em contato com o papel. Sua fixação é
resultado da ação do calor. Os modelos monocromáticos (tonner preto) são muito usa-
dos em aplicações domésticas e comerciais. Os modelos que permitem a impressão
em cores apresentam um custo elevado.
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TTTTTransfransfransfransfransferência térmica:erência térmica:erência térmica:erência térmica:erência térmica: nesse tipo de impressora, a tinta encontra-se em forma de cera
ou plástico sobre um filme com as cores básicas. À medida que o papel passa pelas
várias cores básicas, pontos específicos do filme são aquecidos, liberando a tinta para a
impressão. As impressoras que utilizam transferência térmica não se popularizaram.
Possuem aplicações muito específicas em algumas áreas de impressão profissional.
Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte):Plotter (impressoras de grande porte): dispositivo de saída eletromecânico capaz
de mover uma ou mais canetas sobre uma superfície de papel. Há, também, modelos
que empregam a tecnologia jato de tinta.
É utilizado para a produção de imagens em grandes formatos, tais como os desenhos téc-
nicos de engenharia e arquitetura ou grandes cartazes na área da publicidade. Sua veloci-
dade de trabalho é relativamente lenta. Seu custo de aquisição e manutenção é alto. Por
isso, existem diversas empresas que prestam o serviço de “plotagem” por uma taxa que
varia de acordo com o tamanho e material usados na impressão. O plotter utiliza transpa-
rências e vários tipos de papel, sendo o de poliéster e o vegetal os mais usados.
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Monitor de VídeoMonitor de VídeoMonitor de VídeoMonitor de VídeoMonitor de Vídeo
Existe uma tecnologia chamada “touchscreen” que utiliza os monitores, também, como
periférico de entrada. Explicaremos essa tecnologia mais a frente.
O vídeo é o periférico de saída mais comum de um micro e apresenta imagens na tela,
incluindo todos os circuitos necessários de suporte interno, proporcionando uma ma-
neira conveniente para a apresentação da informação. O vídeo é conectado a um cir-
cuito eletrônico específico dentro do computador, chamado Placa de Vídeo que passa
os sinais do computador para a tela de forma que o usuário possa ver.
O monitor de vídeo deve ser cuidadosamente escolhido, pois é um dos maiores causa-
dores de cansaço no trabalho com o microcomputador.
Um vídeo será melhor que outro desde que apresente uma imagem melhor. Ele tem
sua qualidade medida por pixels ou pontos. Quanto maior for a densidade desses pon-
tos (quanto menor a distância entre eles), mais precisa será a imagem. Para expressar
essa densidade, normalmente se usa o termo DPI (doth per inch), ou seja, pontos por
polegada, medida tanto na horizontal como na vertical.
Seguem, abaixo, alguns tipos de monitores mais utilizados:
CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos):CRT (cathode ray tybe – tubo de raios catódicos): possui a aparência de uma
TV, pois funciona como uma tela de televisão, sendo constituído de um grande tubo.
Esse monitor não está sendo mais fabricado.
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MonitMonitMonitMonitMonitor Lor Lor Lor Lor LCD (liquid crCD (liquid crCD (liquid crCD (liquid crCD (liquid crystal displaystal displaystal displaystal displaystal display – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido):y – vídeo de cristal líquido): nesse monitor, a
imagem é formada por pequenas células de cristal líquido entre duas placas de vidro,
que são ativadas através de pequenos pulsos elétricos. Possui um baixo consumo de
energia e uma profundidade reduzida (são finos).
Monitor de Plasma:Monitor de Plasma:Monitor de Plasma:Monitor de Plasma:Monitor de Plasma: esse monitor possui uma estrutura que lembra, um pouco, o
LCD. Nele temos, também, duas placas de vidro e eletrodos que aplicam tensões elétri-
cas nas células que geram a imagem. Mas ele é diferente em relação às células. Ao
invés de cristais líquidos, é formado por estruturas com o mesmo princípio de funciona-
mento das lâmpadas fluorescentes. Podemos dizer, assim, que a imagem formada em
cada ponto é gerada por uma pequena lâmpada fluorescente. A grande vantagem
desse monitor é que pode ter grandes dimensões (930 a 42 polegadas).
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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F O R M A Ç Ã OI N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
DataShow ou ProjetoresDataShow ou ProjetoresDataShow ou ProjetoresDataShow ou ProjetoresDataShow ou Projetores
Dispositivo de saída para projeções em grande escala, substitui o
vídeo ou monitor em apresentações ministradas em ambientes
maiores, para um grande público. É, normalmente, conectado a
um PC ou notebook, projetando, em telões, o conteúdo preparado
em uma apresentação multimídia que conta, ainda, com recursos
dinâmicos de texto, imagem, áudio e vídeo.
Em qualquer área da educação, o DataShow é de grande valia, pois contribui no mo-
mento de se explicar determinados assuntos.
Dispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de DadosDispositivos de Entrada e Saída de Dados
Alguns dispositivos podem ser utilizados tanto para passar informações ao computa-
dor (entrada) como para receber as informações (saída).
Monitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“TMonitor de Vídeo (“Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Touch Screen”)ouch Screen”)ouch Screen”)ouch Screen”)ouch Screen”)
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
TTTTTecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Toucoucoucoucouch Screen: h Screen: h Screen: h Screen: h Screen: são monitores compostos de um monitor CRT ou LCD co-
mum e de uma película de acrílico, sensível ao toque dos dedos ou de caneta especial,
e está, cada vez mais, conquistando espaço nos mais diversos segmentos. É muito fácil
de ser utilizado, permitindo que os usuários controlem softwares por meio de toques na
tela do monitor, substituindo, assim, os cliques do mouse, principalmente para quem
trabalha com a área gráfica. Seu funcionamento é bem interessante, pois baseia-se no
uso do infravermelho.
A tela é formada por vários emissores e receptores que se comunicam continuamente,
tanto na horizontal quanto na vertical. É uma forma de interação com o computador, que
acelera os trabalhos de forma acentuada, tornando mais prático o manuseio de diversos
aplicativos. Você poderá desenhar, fazer pinturas, montar layouts e, até mesmo, realizar
apresentações ao vivo (ou on-line) de uma maneira simples e didática. Geralmente, é utili-
zado em caixas de Bancos 24 horas, computadores de mão e dentre outros equipamentos.
Veja abaixo um exemplo de uma câmera digital com monitor (visor) LCD que utiliza a
tecnologia touch screen.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
AAAAATENÇÃOTENÇÃOTENÇÃOTENÇÃOTENÇÃO
Impressora MultifuncionalImpressora MultifuncionalImpressora MultifuncionalImpressora MultifuncionalImpressora Multifuncional
A impressora multifuncional é uma boa opção para quem precisa comprar diversos
aparelhos, pois possui várias funções em um único equipamento, sendo impressora,
fax e scanner. Portanto, é, ao mesmo tempo, um periférico de entrada e de saída.
Para que você tenha maior compreensão sobre os próximos periféricos, é necessário
conhecer as Unidades de MedidaUnidades de MedidaUnidades de MedidaUnidades de MedidaUnidades de Medida (armazenamento) utilizadas na computação.
BITBITBITBITBIT, B, B, B, B, BYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de MedidaYTE e Unidades de Medida
Em geral, as informações armazenadas nos computadores digitais são constituídas de
caracteres. Em processamento de dados, um caractere pode ser um algarismo, uma
letra, um sinal de pontuação ou um símbolo matemático, sendo que essas duas últi-
mas categorias são englobadas na denominação “Símbolos Especiais”. Portanto, um
computador pode armazenar letras, símbolos especiais e algarismos.
Entretanto, tais caracteres, para serem armazenados na memória do computador, de-
vem ser submetidos a um processo de codificação que reduz cada caractere a uma
combinação de dois símbolos fundamentais.
Com isso, a construção do computador simplifica-se bastante, pois, em vez de ter que
distinguir várias dezenas de símbolos, o computador terá apenas que reconhecer dois
símbolos fundamentais. Um exemplo conhecido de um sistema de codificação basea-
do em dois símbolos fundamentais é o Código Morse, usado nos primeiros tempos do
telégrafo e que representa letras e algarismos por uma combinação de pontos e traços.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
A codificação de informações nos computadores envolve os importantes conceitos de
BIT e BYTE que serão explicados a seguir.
BITBITBITBITBIT
Nos computadores eletrônicos digitais, os dois símbolos fundamentais, com os quais se
formam os demais símbolos, são geralmente designados pelos algarismos 0 e 1. Essa
escolha foi feita porque eles apresentam a importante propriedade de serem os únicos
do sistema de numeração de base 2. Por essa razão, os símbolos fundamentais 0 e 1
recebem o nome de “Dígitos Binários”. Sua designação mais usual é a palavra BIT,
contração do termo inglês “Binary Digit”. Assim, são normalmente designados pelos
nomes “Bit 0” e “Bit 1”.
Bit é a menor quantidade de informação que se pode armazenar no computador. A
reunião de certo número de bits forma um dígito ou uma palavra.
Cada Bit armazenado na memória corresponde a um sistema físico dentro do compu-
tador. Uma vez que a codificação mencionada anteriormente reduziu a dois o número
de símbolos a serem reconhecidos, o sistema físico em questão precisa representar
somente esses dois símbolos.
Para esse fim, usam-se os sistemas bi-estáveis, que podem ser definidos da seguinte
maneira:
“Chama-se sistema bi-estável um sistema físico que pode encontrar-se em
dois estados opostos e mutuamente exclusivos, e tal que a passagem de
um estado ao outro seja um fenômeno reversível.”
Um exemplo bem simples de sistema bi-estável é uma lâmpada incandescente que
pode estar acesa ou apagada. Estes são dois estados opostos e mutuamente exclusi-
vos. Além disso, a transformação é reversível, pois podemos acender uma lâmpada
que está apagada e apagar uma lâmpada que se encontra acesa.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
A um dos dois estados de um sistema bi-estável associa-se, arbitrariamente, o Bit 0, e,
ao outro estado, o Bit 1. Uma lâmpada incandescente, por exemplo, poderia represen-
tar um Bit 0 quando apagada e um Bit 1 quando acesa.
BBBBBYTEYTEYTEYTEYTE
A menor quantidade de informação, do ponto de vista físico, bem como do ponto de
vista lógico, é o BIT. Com efeito, o Bit é a menor quantidade de informação que pode ser
armazenada na memória de um computador. Por exemplo, um núcleo magnético. Por
outro lado, o Bit é também a menor quantidade de informação que pode ser processa-
da. Podemos transformar, por exemplo, um Bit 0 em um Bit 1 e vice-versa.
Normalmente, em dado instante, um computador acessa mais de um Bit. O conjunto
de bits a que o computador tem acesso simultaneamente pode ser considerado como a
unidade básica de informação, do ponto de vista do funcionamento interno do siste-
ma. Nos computadores, essa nova unidade básica é constituída de 8 bits.
Então, sabendo disso, podemos conceituar BYTE como sendo um conjunto de 8 bits,
necessários para se representar um determinado caractere.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
UNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDAUNIDADES DE MEDIDA
Como todo sistema utilizado com certa freqüência, o sistema binário também possui a
sua própria unidade de medida para que se possa medir a capacidade ou a quantida-
de de informações que contam em um determinado dispositivo. Exemplos disso são: a
capacidade de memória inicial de um equipamento, o espaço disponível em um disco,
as capacidades dos disquetes etc.
Assim, temos:Assim, temos:Assim, temos:Assim, temos:Assim, temos:
1 Byte 1 Caractere1024 Bytes 1 Kilobyte (KB)
1024 KB 1 Megabyte (MB)
1024 MB 1 Gigabyte (GB)
1024 GB 1 Terabyte (TB)
TTTTTABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDABELA DE MEDIDASASASASAS
1 BYTE 1 caractere
1 KBYTE ou Kilobyte (KB) 1024 bytes
1 MBYTE ou Megabyte (MB) 1.048.576 bytes
1 GBYTE ou Gigabyte (GB) 1.073.741.824 bytes
1 TBYTE ou Terabyte (TB) 1.099.511.627.776 bytes
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)Dispositivos de Entrada e Saída (Armazenamento de Dados)
São os dispositivos que tanto recebem dados provenientes da unidade central, como os
transferem para a unidade central.
Como já vimos, a memória RAM do computador é volátil, ou seja, os dados são perdi-
dos quando o computador é desligado. Assim, para alimentar a memória com progra-
mas e salvar seus trabalhos de forma “permanente” é necessário fazer uso de meios de
armazenamento que permitam a leitura e a gravação das informações.
Vejamos cada um desses meios de armazenamento de dados separadamente.
Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)Disquete (Floppy Disk)
O disquete ou disco flexível, normalmente determinado como unidade A:, é um pequeno
disco de poliéster revestido de material magnético. Para usar os disquetes, o usuário
deve inseri-los num local chamado drive. Pouco depois de surgirem os microcomputadores,
os disquetes se tornaram o principal meio de armazenamento de informações.
Eles não armazenam tantas informações quanto o Winchester (Disco Rígido), mas são
removíveis e transportáveis.
1 - Proteção contra gravação
2 - Abertura Central
3 - Capa
4 - Entalhe de alta capacidade
5 - Cobertura deslizante
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
Atualmente, os disquetes de 3 1/2 polegadas são os mais utilizados, tendo capacida-
de de armazenamento de 1,44 MB (1.509.949 caracteres). Você se lembra da explica-
ção sobre as unidades de medida? A camada magnética de um disquete tem uma
vida útil de, aproximadamente, cinco anos, podendo durar mais ou menos tempo, de-
pendendo de como o disquete será utilizado e guardado.
Interior do DisqueteInterior do DisqueteInterior do DisqueteInterior do DisqueteInterior do Disquete
Para que o disquete apresente um rendimento ideal e tenha uma longa vida, é essen-
cial que você tome alguns cuidados.
 nunca abra a jaqueta protetora do disquete. Você não verá nada gravado lá.
Bater na jaqueta não irá trazer benefício algum;
 não coloque o disquete em superfícies sujas ou gordurosas. Evite o acúmulo de
poeira e proteja-o de líquidos, substâncias metálicas, fumaça e cinza de cigarro;
 não limpe o disquete sob hipótese alguma;
 não exponha o disquete à luz do sol e mantenha-o distante de outras fontes
de calor que possam empená-lo como porta-luvas ou porta-malas de auto-
móveis;
 campos magnéticos podem desmagnetizar seu disquete. Portanto, deixe-o afas-
tado de ímãs, alto-falantes, aparelhos de TV, telefone e até mesmo, de motores
elétricos.
1 - Trilhas
2 - Setores
3 - Lado 0
4 - Lado 1
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)Hard Disk - HD (Winchester ou Disco Rígido)
O HD (Disco Rígido) é o principal meio de armazenamento de informações, pela veloci-
dade de acesso e pela capacidade de armazenamento. O Winchester, normalmente
denominado como unidade C: está dentro do gabinete da CPU e, portanto, não é visí-
vel, nem transportável. A idéia de Disco Rígido é simples: imagine um disquete que, ao
invés de ser flexível e removível, seja rígido e fixado a um sistema de controle. Por ser
lacrado, o disco tem uma precisão muito maior do que a de um disquete.
Existe um motor que movimenta o cabeçote de leitura que “sobrevoa” a superfície dos
discos com o objetivo de gravar ou ler as informações armazenadas na unidade. Pode-
mos encontrar, hoje, no mercado, Winchesters com capacidade de armazenamento de
160, 200, 250, 500 e até 800 Gigabytes.
É importante lembrar que esses discos podem ser danificados por excesso de trepida-
ção no local de instalação.
Devido à grande quantidade de informações que serão armazenadas em um disco
rígido e a desgastes naturais durante o funcionamento, é inevitável que ocorra uma ava-
ria algum momento. É importantíssimo prevenir-se quanto à perda dessas informa-
ções, realizando, periodicamente, cópias de segurança de seus arquivos, o que é co-
nhecido, tecnicamente, como backup.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
Disco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROMDisco Óptico – CD-ROM
Os Discos Ópticos têm o formato e a aparência idênticos aos Compact Discs (CDs) de músi-
ca. A principal diferença é que os Discos Ópticos armazenam informações numéricas, alfa-
béticas, sons e imagens, enquanto os CDs guardam e reproduzem apenas música.
Embora se pareçam com os CDs de música, os Discos Ópticos não funcionam no apare-
lho de CD que se tem em casa (CD-player). É preciso um leitor (drive) específico para
cada tipo de disco, que pode ser conectado ao computador, ficando colocado, interna-
mente ou externamente ao seu gabinete.
O CD-ROM ou “compact disc read only memory” é um disco somente para leitura. Exis-
tem vários títulos de CD-ROM à venda no exterior e no Brasil. Entre eles, enciclopédias
com textos, números, gráficos, sons e imagens em movimento etc.
Na verdade, hoje, a maioria dos programas à venda é distribuida em CD. Outros mode-
los permitem a gravação de dados, embora apenas uma vez (CD-R). Eles são úteis a
empresas interessadas em gerar documentos para armazenamento definitivo e têm
sido usados, também, para backup.
Há, finalmente, os modelos regraváveis de tecnologia magneto-óptica que podem ler e
gravar, no disco, inúmeras vezes (CD-RW).
Um segmento que aplica intensamente a utilização dos CDs é o de multimídia, uma vez que
o Disco Óptico garante rapidez e confiabilidade. A capacidade de armazenamento requerida
por essas aplicações é muito grande, pois integram arquivos de dados, imagens e sons.
Os dados são gravados sobre o disco plástico, na forma de pequenos pontos. No mo-
mento da utilização, esses pontos são lidos por um feixe de raio laser de grande preci-
são. Os dados, então, são interpretados e transferidos para os circuitos eletrônicos do
computador para que a informação chegue até o usuário.
Os CD-ROMs podem guardar cerca de 700 Mbytes de informações.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
DVDDVDDVDDVDDVD
Com a multiplicação dos jogos e dos títulos multimídia, a necessidade de memória
para o seu armazenamento também cresceu muito. Até pouco tempo atrás, um único
CD, com capacidade média de 700 Megabytes, era suficiente para armazenar um jogo.
Não era raro encontrar CDs que vinham com mais de um jogo. Hoje, porém, o CD-ROM
começa a se mostrar insuficiente para as aplicações. Os seus principais limites são:
 Capacidade Capacidade Capacidade Capacidade Capacidade – o número de jogos que ultrapassam um CD já corresponde
hoje a 60% dos títulos no mercado.
 Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade – em geral, é lenta. Muitos títulos exigem que sejam copiados
grandes arquivos para o disco rígido que possui uma velocidade de acesso
muito maior.
Inovações do DVDInovações do DVDInovações do DVDInovações do DVDInovações do DVD
A primeira delas é física. O disco possui muito mais trilhas de gravação em cada lado,
porque o laser que o lê é muito mais fino daquele que lê um CD comum. Além disso,
graças a uma nova técnica de leitura, o DVD pode armazenarduas camadas sobrepos-
tas de informação em um único lado.
Outra mudança no DVD é a forma como ele transmite os dados para o computador. Um
CD comum lê apenas os dados e os passa ao computador, que se encarrega de processá-
los. Um DVD consegue ler os dados, analisá-los e comprimi-los antes de enviá-los ao
computador, que, assim, saberá o que está recebendo antes mesmo de abrir os dados.
Com esse diferencial, o DVD será útil aos computadores, trazendo títulos cada vez mais
complexos em apenas uma unidade e acabando com o problema de instalação de
jogos. Também deve substituir as fitas de videocassete, já que um DVD pode armaze-
nar cerca de quatro horas de vídeo com som estéreo.
 DVD-ROM (digital vídeo disk – read only memory): esse tipo de DVD é utiliza-
do somente para leitura.
 DVD-RW: é o nome dado ao tipo de DVD regravável, como foi explicado sobre
os CDs.
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 DURABILIDADE DURABILIDADE DURABILIDADE DURABILIDADE DURABILIDADEDISPOSITIVODISPOSITIVODISPOSITIVODISPOSITIVODISPOSITIVO
VELOCIDADE DEVELOCIDADE DEVELOCIDADE DEVELOCIDADE DEVELOCIDADE DE
ACESSOACESSOACESSOACESSOACESSO
CCCCCAPAPAPAPAPAAAAACIDCIDCIDCIDCIDADE DEADE DEADE DEADE DEADE DE
ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.ARMAZENAMENTO (APROX.)))))
Vamos comparar, na tabela a seguir, os meios de armazenamento de dados aqui estudados.
Disquete 3 ½” Baixa 1,44 Megabytes Baixa
Hard Disk Alta 120 Gigabytes Alta
CD-ROM Média 700 Megabytes Alta
DVD Alta 4,7 Gigabytes Alta
Pendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash MemoryPendrive ou Flash Memory
Existem, no mercado de informática, dispositivos portáteis de
memória (Pendrive) que visam substituir os disquetes. Com
um único Pendrive pode-se armazenar o conteúdo de deze-
nas de disquetes. Sua capacidade de armazenamento pode
variar em torno de 512 MB a
até 8 GB.
Existem Pendrives que, além de
servirem para armazenar dados,
possuem recursos de música.
Esse tipo recebe o nome de MP3MP3MP3MP3MP3.
E os Pendrives que possuem recursos para exibição de vídeo são os
chamados MP4MP4MP4MP4MP4.
Todos esses modelos utilizam uma porta de entrada no computador
chamada USB USB USB USB USB (Universal Serial Bus).
Existem outros equipamentos necessários para um melhor aproveita-
mento e para um bom desempenho do microcomputador, tais como:
uma placa de fax/modem, um aparelho de ar condicionado, o
estabilizador e sistemas de baterias/NOBREAK.
Fonte: banco de imagens
dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens
dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens
dos instrutores do SENAC.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
Modem / Fax-modemModem / Fax-modemModem / Fax-modemModem / Fax-modemModem / Fax-modem
O modem é um periférico utilizado para a comunicação entre computadores por meio de
linha telefônica (transmissão de dados a distância) em aplicações de transmissão de fax,
acesso à lnternet, etc. O modem transforma sinais analógicos em digitais e vice-versa.
Uma explicação mais teóricaUma explicação mais teóricaUma explicação mais teóricaUma explicação mais teóricaUma explicação mais teórica
Os modens são dispositivos cuja função é servir de interface com equipamentos de
processamento de dados e converter dados a uma forma compatível com a recepção e
envio em linhas de transmissão (linhas telefônicas, por exemplo). Assim, modula e
demodula os sinais transmitidos em linhas de comunicações e ainda realiza as fun-
ções de controle necessárias.
A velocidade dos modens é dada em bps (bits por
segundo).
Os modens podem ser internos ou externos. Quando
internos, são conhecidos como placa de FAX/
MODEM. E quando são externos ficam conectados
ao computador através de uma porta serial ou de
uma porta USB.
Existem tipos de modens diferentes que são utiliza-
dos para o acesso à Internet discada ou banda lar-
ga. Na explicação sobre Internet, você conhecerá essa
diferença.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
EstabilizadorEstabilizadorEstabilizadorEstabilizadorEstabilizador
O estabilizador é um aparelho indispensável. Com a variação de rede elétrica torna-se,
às vezes, impossível que o micro trabalhe sem que isso venha danificar circuitos. Em
média, um estabilizador de 1 KVA é suficiente para a maioria dos micros.
Cuidado!
Se o computador desligar de repente ou, ao ser acionado, não ligar, o problema é óbvio:
está faltando eletricidade. O motivo mais comum para isso é ele não estar ligado à
tomada ou, ainda, seu cabo de entrada estar mal conectado ou mesmo desligado. É
comum que esbarrões o soltem. Outro problema com tomadas e conexões do computa-
dor está relacionado com o estabilizador de voltagem. Existem várias marcas de
estabilizadores, muitas de baixa qualidade, com tomadas que não se encaixam perfei-
tamente. É preciso que sejam verificadas.
NobreakNobreakNobreakNobreakNobreak
O sistema de bateria/nobreak é indicado somen-
te para “empresas”, pois são sistemas de alto
custo. Esses sistemas mantêm a memória do
computador por um certo tempo (variável de acor-
do com as especificações do aparelho) em mo-
mentos de queda de energia.
Fonte: banco de imagens dos instrutores do SENAC.
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F O R M A Ç Ã O I N I C I A L P A R A O T R A B A L H O
EXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOS
01) 01) 01) 01) 01) Sobre a memória ROM, é correto afirmar que:
a)a)a)a)a) é de apenas leitura.
b) b) b) b) b) é de escrita e leitura.
c) c) c) c) c) tem a mesma finalidade de uma memória RAM.
d) d) d) d) d) a performance do computador é diretamente ligada à sua capacidade.
02)02)02)02)02) Assinale a opção que não corresponde a uma atividade realizada em uma
 CPU:
a)a)a)a)a) controle da transferência de dados entre dispositivos de entrada e a
memória principal
b)b)b)b)b) cálculos aritméticos
c) c) c) c) c) controle da transferência de dados entre a memória principal e os dispo-
sitivos de saída
d)d)d)d)d) controle do “estabilizador,” visando evitar perda súbita de dados com a
queda de energia
03)03)03)03)03) No contexto da informática, um processador é...
a) a) a) a) a) um sistema operacional;
b)b)b)b)b) um programa em execução;
c)c)c)c)c) um procedimento principal de um programa;
d) d) d) d) d) um conjunto de instruções a ser executado;
e)e)e)e)e) um componente de hardware que executa um conjunto de instruções.
04) 04) 04) 04) 04) Assinale a opção que melhor explica o significado do termo Byte:
a) a) a) a) a) conjunto de palavras.
b)b)b)b)b) menor unidade de endereçamento de memória.
c) c) c) c) c) menor unidade de armazenamento na memória.
d) d) d) d) d) conjunto de 8 bits.
e)e)e)e)e) Número de bits manipulados diretamente pela CPU
05) 05) 05) 05) 05) Não constitui parte integrante do hardware de um computador:
a) a) a) a) a) sistema operacional
b) b) b) b) b) CPU
c) c) c) c) c) memória RAM
d) d) d) d) d) unidade lógica/aritmética
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I N F O R M Á T I C A B Á S I C A
06) 06) 06) 06) 06) A CPU de um computador trabalha, basicamente, com grandezas represen-
 tadas no sistema numérico:
a) a) a) a) a) ASCII
b) b) b) b) b) EBCDIC
c) c) c) c) c) binário
d)d)d)d)d) hexal
e) e) e) e) e) decimal
000007) 7) 7) 7) 7) Um Byte é convencionado como sendo:
a)a)a)a)a) 4 bits
b)b)b)b)b) 8 bits
c)c)c)c)c) 32 bits
d) d) d) d) d) 16 bits
e) e) e) e) e) 64 bits
08) 08) 08) 08) 08) É um periférico que pode funcionar como dispositivo de entrada e de saída:
a)a)a)a)a) disquete
b) b) b) b) b) teclado
c) c) c) c) c) mouse
d)d)d)d)d) impressora
e)e)e)e)e) scanner
09)09)09)09)09) O que é teclado?
a)a)a)a)a) Lugar onde são feitos os processamentos de dados.
b)b)b)b)b) É um periférico de entrada.
e) e) e) e) e) É um periférico de saída.
d)d)d)d)d) É um dispositivo de armazenamento auxiliar.
e)e)e)e)e) Nenhuma das respostas anteriores
10) 10) 10) 10) 10) São maneiras de designar o mesmo tipo de

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