Buscar

ApostilaRoboticaEducacional3

Prévia do material em texto

2 
 
APRESENTAÇÃO 
Olá cursista! 
Bem Vindo ao Curso Robótica Educacional! 
A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação 
Profissional por meio do Projeto Qualificar ES oferta cursos de 
qualificação profissional, possibilitando novas oportunidades e 
para qualificação do cidadão que procura aperfeiçoar seu 
conhecimento, com vistas a melhor qualidade de vida. 
O curso é destinado aos profissionais que trabalham como 
docentes e aficcionados por automação e robótica, e auxiliará 
como ferramenta fundamental para iniciantes neste universo 
dos autômatos. 
O mercado de trabalho está em expansão, há oportunidades de 
trabalho em empresas de diversos ramos de atuação, desde o 
comércio, prestação de serviços e instituições públicas. 
Nesse curso você aprenderá técnicas de arquivamento, entre 
outros. 
Ao final desse curso você estará apto para: 
 Atuar profissionalmente no desenvolvimento de projetos 
robóticos; 
 Implementar projetos de forma otimizada. 
Por isso, ler o material, compartilhar experiências no chat, 
interagir com o tutor online no chat, trazer exemplos, fazer os 
exercícios, e fazer pesquisas sobre os assuntos abordados e 
assistir vídeos em streaming de vídeos é de fundamental 
importância para o desenvolvimento do seu aprendizado. 
Desejo a você, bons estudos! 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
O QUE É ARDUINO 
O Arduino consiste-se em uma plataforma de prototipagem em 
eletrônica, elaborado por Massimo Banzi e David Cuartielles em 
2005 na Itália, e tem como objetivo facilitar o desenvolvimento 
de projetos, desde os mais simples aos mais complexos. Com 
esta plataforma é possível controlar diversos sensores, motores, 
leds, dentre vários outros componentes eletrônicos. 
Todo material é disponibilizado pelo fabricante, como a IDE de 
desenvolvimento, bibliotecas e até mesmo o projeto eletrônico 
das placas são open-source, ou seja, é permitida a utilização e 
reprodução sem restrição sobre os direitos autorais dos 
idealizadores do projeto. Porém o nome Arduino, logotipo e o 
design gráfico de suas placas são registrados e protegidos por 
direitos autorais. Saiba mais acessando página oficial do 
fabricante1. 
 
Projeto Arduino une Hardware e Software, e resulta em uma 
plataforma de fácil desenvolvimento utilizando um 
microcontrolador. 
 
POR QUE USAR O ARDUINO 
O Arduino foi criado com o objetivo de facilitar o aprendizado e 
possibilitar a prototipação e desenvolvimento de projetos com 
um custo relativamente baixo, além de não exigir um vasto 
conhecimento em eletrônica. Estes foram sem dúvida os fatores 
primordiais para a popularização do Arduino em âmbito mundial, 
 
1
http://arduino.org/ 
 
 
 
4 
 
não somente entre os desenvolvedores mais experientes, mas 
também entre os entusiastas e iniciantes. 
HARDWARE 
O hardware (as placas) do projeto possui diferentes modelos, 
alguns deles são menores que um cartão de crédito. Sim, tudo 
isso falado anteriormente cabe na palma de sua mão! Para o 
desenvolvimento deste material utilizaremos o modelo Uno, que 
é mais comumente utilizado em projetos básicos. Existe uma 
placa voltada para cada projeto, algumas são menores e mais 
compactas e outras são maiores, permitindo controlar um maior 
número de dispositivos eletrônicos. É importante lembrar que o 
preço também varia, por exemplo, o Arduino Uno custa em 
torno de R$ 50,00 a R$ 100,00 reais no Brasil. 
 
 
BREVE HISTÓRICO DO ARDUINO E SUAS VERSÕES. 
Arduino foi criado com o objetivo de facilitar o aprendizado e 
possibilitar a prototipação e desenvolvimento de projetos com 
um custo relativamente baixo, além de não exigir um vasto 
conhecimento em eletrônica. Estes foram sem dúvida os fatores 
primordiais para a popularização do Arduino em âmbito mundial, 
 
 
 
5 
 
não somente entre os desenvolvedores mais experientes, mas 
também entre os entusiastas e iniciantes. 
Outro ponto forte do Arduino, como dito anteriormente, é seguir 
a filosofia open-source. Com isso várias pessoas em todo o 
mundo contribuem com a plataforma, seja com a construção de 
um novo hardware ou com novas bibliotecas, materiais de apoio 
e tutoriais. 
A comunidade de pessoas que utilizam esta plataforma vem 
crescendo cada vez mais, e sempre surgem novos projetos 
contendo novas ideias, fazendo com que nunca falte ajuda caso 
haja alguma dúvida sobre a utilização do hardware e/ou 
software. 
 
Os modelos mais usados em projetos 
 
 
Arduino Uno Arduino Mega Arduino Nano 
 
 
Leia o artigo: O que é Arduino: Tudo o que você precisa 
saber 
https://www.hostgator.com.br/blog/o-que-e-arduino/ 
 
Veja o vídeo: Top 10 projetos feitos com Arduino 
https://www.youtube.com/watch?v=C4Uf1exaYCo 
 
https://www.hostgator.com.br/blog/o-que-e-arduino/
https://www.youtube.com/watch?v=C4Uf1exaYCo
 
 
 
6 
 
Comparação entre os modelos mais populares 
Modelos Uno Mega2560 Nano 
Microcontrolador ATmega328 ATmega2560 
ATmega168 V.1 
ATmega328V.3 
Portas Digitais 14 54 14 
Portas PWM 6 15 6 
Portas Analógicas 6 16 8 
Memória 
32K 
0,5K 
bootloader 
256K 
8K bootloader 
16K ou 32K 
Clock 16 MHz 16 MHz 16 MHz 
Conexão USB USB USBMini-B 
Conector para 
alimentação externa 
Sim Sim Não 
Tensão de Operação 5v 5v 5v 
Corrente Máxima 
portas IO 
40 mA 40 mA 40 mA 
Alimentação 7 – 12 Vdc 7 – 12 Vdc 7 – 12 Vdc 
 
O Arduino é um computador2 como qualquer outro, possuindo: 
 Microprocessador (responsável pelos cálculos e tomada de 
decisão) 
 Memória RAM (utilizada para guardar dados e instruções, 
volátil) 
 Memória flash (utilizada para guardar o sotware, não volátil) 
 Temporizadores (timers) 
 Contadores 
 Clock, e etc. 
 
2
 De menor escalabilidade. Possui menos memória e menor poder de processamento. 
 
 
 
7 
 
 
 
O Arduino Uno, por exemplo, possui as seguintes especificações: 
 Microcontrolador: ATmega328 
 Portas Digitais: 14 
 Portas Analógicas: 6 
 Memória Flash: 32KB (0,5KB usado no bootloader²) 
 SRAM: 2KB 
 EEPROM: 1KB 
 Velocidade do Clock: 16MHz 
 Bootloader: Para dispensar o uso de gravador externo, a 
gravação da Flash é feita porum software pré-gravado, o 
Bootloader. O Bootloader é o primeiro software executado 
pelo microcontrolador após um Reset (Boot) e carrega na 
Flash um software que recebe pela serial (loader). 
 
 
 
 
 
8 
 
 
1. Conector USB para cabo tipo AB 
2. Botão de reset 
3. Pinos de entrada e saída digital e PWM 
4. Led verde indicativo de placa ligada 
5. Led laranja conectado ao Pin 13 
6. ATmega encarregado da comunicação com o computador 
7. Led TX e RX da comunicação serial 
8. Porta ICSP para programação serial 
9. MicrocontroladorATmega 328 
10. Cristal de quartzo 16 MHz 
11. Regulador de tensão 
12. Conector femea 2,1 mm com centro positivo 
13. Pinos de tensão e terra 
14. Entradas Analógicas 
 
O Arduino é baseado em um microcontrolador (ATMega), e 
dessa forma é logicamente programável, ou seja, é possível a 
criação de programas, utilizando uma linguagem própria baseada 
em C/C++, que, quando implementadas fazem com que o 
hardware execute certas ações. Dessa forma, estamos 
configurando a etapa de processamento. 
 
 
 
 
9 
 
Diagrama de Blocos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTAÇÃO 
O Arduino pode ser alimentado pela conexão USB ou por 
qualquer fonte de alimentação externa. A fonte de alimentação é 
selecionada automaticamente. A alimentação externa (não - 
USB) pode ser tanto de uma fonte ou de uma bateria. A fonte 
pode ser conectada com um plug de 2,1 mm (centro positivo) no 
conector de alimentação. Cabos vindos de uma bateria podem 
ser inseridos nos pinos GND (terra) e Vin (entrada de tensão) do 
conector de alimentação. 
A placa pode operar com uma alimentação externa de 6 a 20 V. 
Entretanto, se a alimentaçãofor inferior a 7 V o pino 5 V pode 
fornecer menos de 5 V e a placa pode ficar instável. Se a 
alimentação for superior a 12 V o regulador de tensão pode 
superaquecer e avariar a placa. A alimentação recomendada é de 
7 a 12 V. 
 
 
 
10 
 
Os pinos de alimentação são: 
Vin: 
Você pode fornecer alimentação por este pino ou, se usar o 
conector de alimentação, acessar a alimentação por este 
pino; 
5 V: A fonte de alimentação utilizada para o 
microcontrolador e para outros componentes da placa. Pode 
ser proveniente do pino Vin através de um regulador on-
board ou ser fornecida pelo USB ou outra fonte de 5 V; 
3V3: alimentação de 3,3 V fornecida pelo circuito integrado 
FTDI (controlador USB). A corrente máxima é de 50 mA; 
GND (ground): pino terra. 
 
MEMÓRIA 
O ATmega328 tem 32 KB de memória flash (onde é armazenado 
o software), além de 2 KB de SRAM (onde ficam as variáveis) e 1 
KB de EEPROM (esta última pode ser lida e escrita através da 
biblioteca EEPROM e guarda os dados permanentemente, 
mesmo que desliguemos a placa). A memória SRAM é apagada 
toda vez que desligamos o circuito. 
 
 
 
 
11 
 
ENTRADA E SAÍDA 
Cada um dos 14 pinos digitais do Duemilanove pode ser usado 
como entrada ou saída usando as funções de pinMode(), 
digitalWrite(), e digitalRead(). Eles operam com cinco V. Cada 
pino pode fornecer ou receber um Máximo de 40 mA e tem um 
resistor pull-up interno (desconectado por padrão) de 20-50 kΩ. 
Além disso, alguns pinos têm funções especializadas: 
Serial: 0 (RX) e 1 (TX). Usados para receber (RX) e transmitir 
(TX) dados seriais TTL. Estes pinos são conectados aos pinos 
correspondentes do chip serial FTDI USB-to-TTL. 
PWM: 3, 5, 6, 9, 10, e 11. Fornecem uma saída analógica 
PWM de 8-bit com a função analogWrite(). 
SPI: 10 (SS), 11 (MOSI), 12 (MISO), 13 (SCK). Estes pinos 
suportam comunicação SPI, que embora compatível com o 
hardware, não está incluída na linguagem do Arduino. 
LED: 13. Há um LED já montado e conectado ao pino digital 
13. 
Tem 6 entradas analógicas, cada uma delas está ligada a um 
conversor analógico-digital de 10 bits, ou seja, transformam a 
leitura analógica em um valor dentre 1024 possibilidades 
(exemplo: de 0 a 1023). Por padrão, elas medem de 0 a 5 V, 
embora seja possível mudar o limite superior usando o pino 
AREF e um pouco de código de baixo nível. Adicionalmente 
alguns pinos têm funcionalidades especializadas: 
 
 
 
12 
 
I2C: 4 (SDA) e 5 (SCL). Suportam comunicação I2C (TWI) 
usando a biblioteca Wire. 
AREF. referência de tens para entradas analógicas. Usados 
com analogReference(). 
Reset. Envie o valor LOW para reiniciar o microcontrolador. 
Tipicamente utilizados para adicionar um botão de reset aos 
Shields( placas que podem ser plugadas ao Arduino para 
estender suas capacidades) que bloqueiam o que há na 
placa 
 
 
PLACA ARDUINO E UM CABO USB AB 
 
 
 
DOWNLOAD DO SOFTWARE DO ARDUINO 
Faça download da última versão do software do Arduino. Ao 
terminar, descompacte o arquivo e mantenha a estrutura de 
pastas e sub-pastas. Se quiser guarde esta pasta no drive C: do 
 
 
 
13 
 
seu computador. Dentro desta pasta existe um arquivo chamado 
arduino.exe que é o ponto de entrada do programa do Arduino, 
a IDE (Integrated Development Environment). 
 
CONECTANDO O ARDUINO 
O Arduino Uno isolado usa a energia do computador através da 
conexão USB, não sendo necessária energia externa. Conecte a 
placa Arduino ao computador usando o cabo USB AB. O LED 
verde de energia (PWR) deve acender. 
 
INSTALANDO OS DRIVERS 
Drivers para Arduino Uno ou Arduino Mega 2560 com Windows 
7, Vista ou XP: 
. Conecte a placa ao computador e aguarde o Windows iniciar 
o processo de instalação do driver. Depois de alguns 
momentos o processo vai falhar. Clique em concluir e dispense 
a ajuda do assistente. 
. Clique no Menu Principal e abra o Painel de Controle. Dentro 
do Painel de Controle, navegue até Sistema e Segurança. Na 
sequência clique em Sistema, selecione Hardware e depois 
clique em Gerenciador de Dispositivos. 
. Procure por Portas (COM & LPT), onde você deve ver uma 
opção Arduino UNO (COMxx).. Clique com o botão da direita 
em Arduino UNO (COMxx) e escolha a opção Atualizar Driver.. 
 
 
 
14 
 
Depois escolha a opção Instalar de uma lista ou local específico 
(Avançado), e clique em avançar. 
. Finalmente navegue e escolha o driver arduino.inf localizado 
na pasta Drivers do software do Arduino que você baixou. . 
 O Windows vai finalizar a instalação do driver a partir deste 
ponto. 
 
SELECIONE SUA PLACA 
Você deve selecionar qual a sua placa Arduino: Ferramentas > 
Placa >Arduino Uno. 
 
SELECIONE A PORTA 
Selecione agora a porta serial que conectará o Arduino: 
Ferramentas > Porta Serial. 
 
 
 
15 
 
Você deve selecionar a mesma porta que utilizou para configurar 
o sistema no passo 4. 
São duas funções principais que deve ter todo programa em 
Arduino. A função setup() é chamada quando um programa 
começa a rodar. Use esta função para inicializar as sua variáveis, 
os modos dos pinos, declarar o uso de livrarias, etc. Esta função 
será executada apenas uma vez após a placa Arduino ser ligada 
ou ressetada. 
 
PROGRAMAÇÃO 
IDE DO ARDUINO 
 
Conforme a figura acima temos a Barra de Títulos (1), Barra de 
Menus (2), Barra de Ferramentas(3), área de edição do código 
ou a Sketch Window(4) e janela de mensagens (5). 
 
 
 
 
16 
 
Na barra de ferramentas temos as seguintes opções: 
 Verify Verifica se existe erro no código digitado. 
 Upload 
Compila o código e grava na placa Arduino se 
corretamente conectada; 
 New Cria um novo sketch em branco 
 Open Abre um sketch, presente no sketchbook. 
 Save Salva o sketch ativo 
 
Serial 
monitor 
Abre o monitor serial. 
 
Após a conexão do Arduino ao computador, é atribuído a placa 
uma COM. A primeira vez que o programa Arduino for 
executado deve-se selecionar o modelo de placa utilizado, no 
nosso caso escolheremos Arduino Uno, conforme figura 
abaixo: 
 
Após a definição do modelo, deve-se selecionar em qual COM a 
placa foi atribuída: 
https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_04.png
 
 
 
17 
 
 
Após estas configurações o ambiente está preparado para uso e 
pode-se testar qualquer um dos exemplos que acompanham a 
IDE ou até mesmo com um novo sketch. 
 
"HELLO WORLD" – BLINK 
O exemplo mais simples para iniciar a programação do Arduino, 
que pode ser considerado como o conhecido “Hello World” das 
linguagens de programação, consiste em acionar um LED através 
de uma saída digital. 
A placa Arduino Uno já possui um Led ligado ao pino digital 13 
que pode ser utilizado para o teste, e na IDE podemos carregar o 
exemplo Blink: 
 
 
 
https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_05.png
https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_06.png
https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_05.png
https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_06.png
 
 
 
18 
 
No sketchbook se abrirá o seguinte código: 
 
Para um melhor entendimento: 
// linha de comentário 
/* e */ o texto encontrado entre esses caracteres são de linhas 
de comentário. 
As delimitações de // e /* */ indicam para o interpretador que 
não são código, desconsiderando totalmente o que estiver no 
limites desses caracteres. 
Os comandos serão detalhados ao decorrer deste material. 
/* 
Blink 
Turnsonan LED on for one second, then off for ones econd, repeatedly. 
This examplecodeis in thepublic domain. 
*/ 
 
// Pin 13 hasan LED connectedonmostArduinoboards. 
// give it a name: 
intled = 13; 
 
// the setup routine runs oncewhenyoupress reset: 
void setup() { 
// initializethe digital pin as an output. 
 pinMode(led, OUTPUT); 
} 
// the loop routine runs over and over againforever: 
void loop() { 
 digitalWrite(led, HIGH); //turnthe LED on (HIGH isthevoltagelevel) 
 delay(1000); // wait for a second 
 digitalWrite(led, LOW); // turnthe LED off bymakingthevoltage LOW 
 delay(1000); // wait for a second 
} 
 
 
 
19 
 
Para verificar se o código está correto, clicar no ícone verify, 
após a compilação é exibida uma mensagem de status da 
operação e caso esteja tudo certo será exibida a quantidade de 
bytes gerados pelo programa: 
 
Para gravar o código na memória flash do microcontrolador é 
necessário clicar no ícone Upload, será transferido o código para 
a placa e após alguns segundos o LED ligado ao pino 13 começará 
a piscar em intervalos de 1 segundo. 
 
ANALISANDO O CÓDIGO 
O código do exemplo Blink é relativamente simples, porém 
apresenta a estrutura básica de um programa desenvolvido na 
IDE Arduino. Inicialmente nota-se que existem duas funções 
obrigatórias em um programa Arduino, setup() e loop(). 
A função setup() é executada na inicialização do programa e é 
responsável pelas configurações iniciais do microcontrolador, tal 
como definição dos pinos de I/O, inicialização da comunicação 
serial, entre outras. 
A função loop() será onde ocorrerá o laço infinito da 
programação, ou seja, onde será inserido o código que será 
executado continuamente pelo microcontrolador. 
Dentro do loop principal está o código que fará o led ligado pino 
13 piscar em intervalos de 1 segundo. 
https://www.embarcados.com.br/wp-content/uploads/2013/11/imagem_07.png
 
 
 
20 
 
Antes da função setup() encontramos a área de definição onde 
sepode definir as variáveis, constantes e etc... 
Comentários no código fonte são delimitados por /* */ quando 
se tem mais de uma linha e // quando se tem apenas uma linha. 
intled = 13;cria uma variável chamada led e atribui o valor de 13, 
que no caso é o endereço na placa do arduino do led SMD. 
A função digitalWrite(led, HIGH); coloca o pino (13) em nível 
lógico 1, ligando o led. 
A função delay(1000); aguarda o tempo de 1000 ms, ou seja, 1 
segundo para que possa ser executada a próxima instrução. 
A função digitalWrite(led, LOW); coloca o pino em nível lógico 0, 
desligando o led. 
E novamente é esperado 1 segundo com a função delay(1000); 
O loop é repetido infinitamente enquanto a placa estiver ligada. 
Para referências da linguagem pode ser acessada através do 
menu help 
 
 
 
Veja a documentação da Multilógica sobre o Arduino 
https://multilogica-shop.com/Referencia 
https://multilogica-shop.com/Referencia
 
 
 
21 
 
COMPONENTES ELETRÔNICOS 
RESISTORES 
Resistor é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, 
ora com a finalidade de transformar energia elétrica em energia 
térmica por meio do efeito joule, ora com a finalidade de limitar 
a corrente elétrica em um circuito. 
Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer 
uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu 
material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica 
ou impedância, que possui como unidade o ohm. Causam uma 
queda de tensão em alguma parte de um circuito elétrico, porém 
jamais causam quedas de corrente elétrica, apesar de limitar a 
corrente. Isso significa que a corrente elétrica que entra em um 
terminal do resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro 
terminal, porém há uma queda de tensão. Utilizando-se disso, é 
possível usar os resistores para controlar a corrente elétrica 
sobre os componentes desejados. 
 
Figura 1– Resistores 
 
 
 
 
Figura 2 - Simbolo do 
resistor 
 
 
Figura 3 - Tabela de cores de 
resistores 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletricidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_t%C3%A9rmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_t%C3%A9rmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Joule
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_el%C3%A9trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ohm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_el%C3%A9trico
 
 
 
22 
 
 
 
o Resistor variável 
Resistor cujos valores podem ser ajustados por um movimento 
mecânico, por exemplo, rodando manualmente. Tipos: 
Reostato: É um resistor variável com dois terminais, sendo um 
fixo e o outro deslizante. Geralmente são utilizados com altas 
correntes. 
Potenciômetro: É um tipo de resistor variável comum, sendo 
comumente utilizado para controlar o volume em amplificadores 
de áudio. 
Trimpot: São pequenos resistores variáveis formados por um 
anel incompleto de um material resistivo (carbono) sobre o qual 
desliza um cursor, 
Metal Óxido Varistor ou M.O.V. / Varistores: Tipo especial de 
resistor que tem dois valores de resistência muito diferentes, um 
valor muito alto em baixas voltagens (abaixo de uma voltagem 
específica), e outro valor baixo de resistência se submetido a 
altas voltagens (acima da voltagem específica do varistor). Ele é 
usado geralmente para proteção contra curtos-circuitos em 
extensões ou para-raios usados nos postes de ruas, ou como 
"trava" em circuitos eletromotores. 
Termistores: São resistências que variam o seu valor de acordo 
com a temperatura a que estão submetidas. 
 
 
LDR (Light Dependent Resistor): É uma resistência que varia, de 
acordo com a intensidade luminosa incidida. A relação 
geralmente é inversa, ou seja, a resistência diminui com o 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reostato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Potenci%C3%B4metro
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Amplificador_de_%C3%A1udio&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Amplificador_de_%C3%A1udio&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Varistores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Termistor
https://pt.wikipedia.org/wiki/LDR
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz
 
 
 
23 
 
aumento da intensidade luminosa. Muito usado em sensores de 
luminosidade ou crepusculares. 
 
o Lei de Ohmn. 
Sem dúvidas que a lei de Ohm é a lei mais importante 
sobre eletricidade, alguns profissionais podem até não concordar 
com meu ponto de vista, mas é inegável que é a fórmula mais 
aplicada nos cálculos elétricos. A importância de compreender 
essa lei e compreender sua utilização é enorme e é base para 
quase todos os outros estudos e aplicações da eletricidade. 
A lei de ohm, descoberta e formulada por Georg Simon Ohm, 
relaciona as três grandezas elétricas principais e demonstra como 
elas estão intrinsecamente ligadas. Essa descoberta se deu por 
um experimento relativamente simples feito por Georg, por suas 
descobertas seu nome foi dado a essa lei da eletricidade. 
Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um material, e 
percebeu que circulou uma corrente elétrica por esse circuito. 
Em seguida Georg variou essa tensão e percebeu uma corrente 
elétrica diferente. E desta forma para cada tensão aplicada uma 
corrente diferente era registrada em suas anotações. 
 
Figura 4 - Circuito 
Elétrico 
 
 
Figura 5 - Relação do 
circuito elétrico 
 
 
Formulas: 
 
 
Exemplos: 
 
 
 
https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-eletricidade/
 
 
 
24 
 
o USO DO MULTÍMETRO 
 
 
 
o EXEMPLOS DO USO DO MULTÍMETRO 
 
Aferição da tensão 
contínua 
 
Aferição da tensão 
alternada 
 
Aferição da 
resistência 
 
 
o CAPACITORES 
Capacitores surgiram da necessidade de armazenar cargas 
elétricas para usa-las futuramente de maneira flexível quando 
houver resistência em seus terminais. 
Capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar carga 
elétrica, ao ser ligado em uma fonte de tensão, o capacitor possui 
dois terminais para sua polarização (o terminal maior é positivo e 
o menor é negativo), dentro do capacitor os terminais são 
conectados por placas metálicas, geralmente de alumínio,25 
 
separados por um material dielétrico. Esse material dielétrico 
pode ser de diversos materiais, como cerâmica, teflon, mica, 
porcelana, celulose, milar e até ar. Dielétrico é o material isolante 
que é capaz de se tornar condutor quando submetido a 
determinado valor de campo elétrico, essa mudança de estado 
(isolante para condutor) acontece quando o campo elétrico é 
maior que a rigidez dielétrica do material, ou seja, até os 
materiais isolantes podem conduzir quando submetidos a 
determinado valor de cargas elétricas. 
 
 
 
DIODOS 
Os diodos semicondutores, ou simplesmente diodos, são 
componentes eletrônicos obtidos a partir de uma junção de 
materiais semicondutores do tipo P e do tipo N. 
A junção PN e portanto, os diodos semicondutores se 
caracterizam por conduzirem a corrente apenas num sentido, isto 
é, o diodo se comporta como uma "válvula" deixando a corrente 
passar apenas num sentido 
 
 
 
26 
 
Se a corrente elétrica for forçada a circular no sentido normal de 
condução do diodo, ou seja, se o diodo for polarizado no sentido 
direto, a resistência oferecida é muito baixa, e a corrente pode 
passar livremente. 
 
Se a corrente elétrica for forçada a circular no sentido oposto, ou 
seja, se o diodo for polarizado no sentido inverso, a resistência 
manifestada será muito alta, e praticamente nenhuma corrente 
pode circular. 
 
Diodos podem variar de tamanho e formato conforme a 
finalidade a que se destinam: 
a) Diodos retificadores que são diodos projetados para trabalhar 
com correntes e tensões relativamente elevadas em circuitos de 
baixas frequências (correntes alternadas). Estes diodos em sua 
maioria são de silício, e podem ser dotados de irradiadores de 
calor quando a corrente com que trabalharem for muito intensa. 
Encontramos estes diodos em circuitos de fontes de alimentação 
com correntes de trabalho situados entre 500 mA e 1 000 A. 
b) Diodos de sinal que são diodos para baixas corrente e baixas 
tensões que, no entanto, podem trabalhar com sinais de 
frequências muito elevadas. Estes diodos são usados como 
detectores, em circuitos de comutação, etc. Os diodos de sinal 
podem ser tanto de silício como de germânio caracterizando-se 
por suas reduzidas dimensões e a não necessidade de invólucros 
 
 
 
27 
 
capazes de disparar calor. Os diodos de sinal trabalham com 
correntes na faixa de miliampères em frequências que se 
estendem até 1 GHz. 
c) Diodos de MAT (muito alta tensão) que são usados na 
retificação de tensões muito elevadas, de ordem de milhares de 
volts. Estes diodos aparecem no setor de alta tensão de 
televisores, em aplicações industriais e médicas. 
d) Diodos especiais como os diodos zener, diodos de capacitância 
variável, LEDs. 
Os LEDs ou Diodos Emissores de Luz não são apenas fontes 
importantes de luz para os circuitos eletrônicos. Suas 
características semelhantes às de um diodo semicondutor 
possibilitam a aplicação desses componentes em funções 
diversas. Atualmente o projetista pode contar com uma 
infinidade de tipos de diodos emissores de luz para seus projetos. 
Neste artigo faremos uma análise de seu princípio de 
funcionamento e como eles devem ser usados corretamente. 
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DO LED 
Se a tensão de alimentação for superior à tensão de 
funcionamento do LED, é necessária a utilização de uma 
resistência no circuito em série com o LED. Esta resistência é 
responsável por limitar a corrente no LED e produz uma queda 
de tensão. Por forma a calcular o valor correto desta resistência, 
utiliza-se a seguinte equação que deriva da lei de Ohm: 
 
 
 
28 
 
R = (Uin - Uf) / If 
Ur = Uin - Uf 
Pr = Ur ⋅If 
onde: 
 R é a resistência. 
 Uin é a tensão de alimentação. 
 Uf é a tensão do LED. 
 If é a corrente do LED. 
 Ur é a queda de tensão na resistência. 
Pr é a potência na resistência, convertida 
em calor 
 
A resistência limitadora de corrente de um LED nunca deve ser 
menor que o valor de R, e com uma potência mínima Pr. 
 
COMPONENTES: 
Sensores: São dispositivos que respondem a estímulos 
físico/químicos de maneira específica e que podem ser 
transformados em outras grandezas físicas para fins de medição 
e/ou monitoramento. Desta forma, o sensor associado a um 
módulo de transformação do estímulo em uma grandeza para 
fins de medição e/ou monitoramento pode ser definido 
como transdutor ou medidor, que converte um tipo 
de energia em outro. 
Atuadores: São elementos que produzem movimentos, 
atendendo a comandos que podem ser manuais, elétricos ou 
mecânicos. Como exemplo, podemos citar atuadores de 
movimento induzido por cilindros pneumáticos 
(pneumática), cilindros hidráulicos (hidráulica), motores 
hidráulicos e motores pneumáticos (dispositivos rotativos com 
acionamento de diversas naturezas). Estes mecanismos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneum%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cilindro_hidr%C3%A1ulico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidr%C3%A1ulica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_hidr%C3%A1ulico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_hidr%C3%A1ulico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenamento_de_energia_em_ar_comprimido#Motor
http://home.roboticlab.eu/_detail/images/electronics/led_resistor/led_resistor_schematics.png?id=pt:electronics:led_resistor
 
 
 
29 
 
transformam, em geral, a energia de entrada (diversas naturezas) 
em movimentos que se pode considerar energia cinética. 
Também são atuadores dispositivos como válvulas, contatores, 
pás, cancelas ou qualquer elemento que realize um comando 
recebido de outro dispositivo, com base em uma entrada ou 
critério a ser seguido. 
 
Exemplo de sensores e atuadores 
 
 
 
 
 
 
30 
 
USO DA PROTOBOARD 
É uma placa reutilizável usada para construir protótipos de 
circuitos eletrônicos sem solda. 
Uma protoboard é feita por blocos de plástico perfurados e 
várias lâminas finas de uma liga metálica de cobre, estanho e 
fósforo. 
 
 
A figura abaixo é uma representação do esquema elétrico da 
figura acima. As ligações em azul significa que os furos 
horizontais são divididos em quatro blocos na parte superior e 
quatro blocos na parte inferior. Os furos verticais estão divididos 
em duas linhas verticais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Pelo fato de que nem todos têm habilidades com elétrica e 
eletrônica, sugiro que entrem no simulador online. É gratuito e a 
única condição é fazer um cadastro. 
 
 O Link para o simulador 
 https://www.tinkercad.com/learn/circuits 
 
 
 
Para quem já é usuário sem cadastro clique no botão 
 
 
INSCREVER-
SE 
https://www.tinkercad.com/learn/circuits
 
 
 
32 
 
Faça sua inscrição e faça o login. 
Logo após clicar no botão e em seguida no botão 
 
 
 
Na parte superior da área de trabalho está a barra de opções: 
 
 
E a barra lateral direita temos os componentes: Básicos, Todos, 
entre outros. Clique no ícone para mudar do modo tópicos 
para o modo de ajuda . 
 
 
 
 
33 
 
PRATIQUE MONTANDO UM CIRCUITO ACENDENDO UM LED. 
Inicialmente vamos precisar dos seguintes componentes: 
 
 Protoboard Led e Bateria 9v 
1. Clique na Protoboard (Placa de Ensaio Pequena) e arraste para 
área de trabalho; 
2. Clique no LED e arraste para protoboard, conforme figura: 
 
3. Clique na bateria e arraste para protoboard conforme figura: 
 
4. Para montar um circuito simples é necessário da fiação. Clique 
no furo indicado na figura e arraste para o outro local 
indicado. 
 
 
 
34 
 
 
5. Faça o mesmo para o outro fio. 
6. Clique no botão . O LED queimou devido a 
corrente passando, ele não resistiu. 
 
Se fosse uma montagem real este LED estaria queimado e 
destino dele seria o lixo. Este é um risco real. 
Por isso recomendo e ensino o uso do simulador 
 
VAMOS CORRIGIR O PROBLEMA. 
7. Clique no botão ; 
8. Dê um clique no fio e pressione a tecla Delete. 
9. Clique no resistor e arraste para onde estavao fio. 
 
10. Clique no botão . Agora o LED acendeu, 
pois o resistor limitou a corrente que passa por ele. 
Clique aqui 
Arraste até aqui 
 
 
 
35 
 
 
 
O projeto a seguir demonstra o uso do Arduino, codificação e 
simulação. 
Neste vamos precisar de um Arduino, um LED e um resistor, 
arraste para área de trabalho e monte da seguinte forma: 
 
 
Clique no botão . 
No campo , clique na seta indicada. 
 
 
 
36 
 
Clique em texto ; 
Abrirá a seguinte janela, clique em continuar. 
 
Os blocos de código darão lugar a codificação textual. 
 
Codificação comentada 
Não será necessário fazer os devidos comentários. 
 
 
 
 
37 
 
A função setup é utilizada para configurar o seu código do 
Arduino. Tudo que deve ser configurado, para ser utilizado 
posteriormente na programação do Arduino, deve ser feito 
dentro da função setup. É nesta função, que os pinos de entrada 
e saída digitais são configurados como entradas e saídas, a 
velocidade de comunicação serial é configurada, os display’s de 
LCD são inicializados, etc. Ou seja, observe que tudo que você 
deseja configurar, para ser utilizado ao longo da sua lógica de 
programação, deve ser feito dentro da função setup. 
A função loop, contém toda a lógica de programação e controle 
do seu projeto, deve estar escrito. Esta função executa de forma 
contínua, ou seja, executa sem parar. E isto faz com que sua 
lógica de programação fique executando do início até o fim e 
volte para o começo novamente. 
Mais detalhes sobre as funções 
Veja o vídeo: Função Setup e Loop ? | Curso de Arduino 
https://www.youtube.com/watch?v=l_k5638BOiE 
 
Para testar o funcionamento clique no botão 
. 
O LED ficará piscando a cada 1 segundo. 
Para finalizar basta clicar no botão . 
 
Pratique os próximos laboratórios. 
https://www.youtube.com/watch?v=l_k5638BOiE
 
 
 
38 
 
LABORATÓRIOS 
PROJETO 1 :: ACENDE DOIS LED´s INTERMITENTES 
Vamos precisar de uma Protoboard, dois LED, dois resistores e 
um Arduino. 
Monte conforme a figura abaixo: 
 
Detalhamento Técnico 
 
As setas na cor Azul semitransparente 
indicam o fluxo elétrico, convencionado 
que parte do positivo (anodo) em 
direção ao negativo (catodo). 
Repare os pinos GND´s (terra). 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
Clique no botão . 
O LED ficará piscando a cada 1 segundo. 
Para finalizar basta clicar no botão . 
 
OBS.: Caso queira fazer qualquer tipo de intervenção tanto no 
hardware quanto no código lembre-se de interromper a 
simulação, clicando no botão Parar simulação. 
 
 
 
 
 
 
40 
 
PROJETO 2 :: SEMÁFORO 
 
 
 
 
void setup() 
{ 
 pinMode(10,OUTPUT); 
 pinMode(9,OUTPUT); 
 pinMode(8,OUTPUT); 
} 
void loop() 
{ 
 digitalWrite(10, HIGH); 
 delay(4000); 
 digitalWrite(10, LOW); 
 digitalWrite(9, HIGH); 
 delay(4000); 
 digitalWrite(9, LOW); 
 digitalWrite(8, HIGH); 
 delay(4000); 
 digitalWrite(8, LOW); 
} 
 
 
 
41 
 
PROJETO 3 :: SEQUENCIAIS 
 
boolean t = true; 
inti = 12; 
void setup() 
{ 
pinMode(12,OUTPUT); 
pinMode(11,OUTPUT); 
pinMode(10,OUTPUT); 
pinMode(9,OUTPUT); 
pinMode(8,OUTPUT); 
pinMode(7,OUTPUT); 
pinMode(6,OUTPUT); 
pinMode(5,OUTPUT); 
} 
void loop() 
{ 
digitalWrite(i,HIGH); 
delay(50); 
digitalWrite(i,LOW); 
if(t == true) 
{i = i - 1;} 
else 
{i = i + 1;} 
if(i < 5) 
{i = 6; 
t = false; 
} 
if(i > 12) 
{i = 11; 
t = true; 
} 
} 
 
 
 
 
 
42 
 
PROJETO 4 ::LIGA / DESLIGA 
 
 
 
 
constintbuttonPin = 2; 
constintledPin = 13; 
void setup() 
{ 
 pinMode(ledPin, OUTPUT); 
 pinMode(buttonPin, INPUT); 
} 
void loop() 
{ 
 buttonState = digitalRead(buttonPin); 
 if (buttonState == HIGH) 
 {digitalWrite(ledPin, HIGH);} 
 else 
 {digitalWrite(ledPin, LOW);} 
} 
 
 
 
43 
 
PROJETO 5 :: LCD 
#include <LiquidCrystal.h> 
LiquidCrystallcd(12, 11, 5, 4, 3, 2); 
LiquidCrystallcd(12, 11, 5, 4, 3, 2); 
void setup() 
{ 
LCD.setCursor(2,1) 
lcd.print("Mini Curso"); 
LCD.setCursor(2,2) 
lcd.print("Arduino"); 
} 
void loop() 
{ 
lcd.noDisplay(); 
delay(500); 
lcd.display(); 
delay(500); 
} 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
PROJETO 6 :: SAÍDAS ANALÓGICAS PWM (FADING) 
 
 
intledPin = 9; 
void setup() 
{ 
} 
void loop() 
{ 
for(intfadeValue = 0 ; fadeValue<= 255; fadeValue +=5) 
 { 
 analogWrite(ledPin, fadeValue); 
 delay(30); 
} 
} 
 
 
 
45 
 
PROJETO 7 :: CONVERSOR AD COM COMUNICAÇÃO SERIAL 
 
constintanalogInPin = A0; 
analogOutPin = 9; 
intsensorValue = 0; 
intoutputValue = 0; 
void setup() 
{ 
Serial.begin(9600); 
} 
void loop() 
{ 
 sensorValue = analogRead(analogInPin); 
 outputValue = map(sensorValue, 0, 1023, 0, 255); 
 analogWrite(analogOutPin, outputValue); 
 Serial.print("sensor = " ); 
 Serial.print(sensorValue); 
 Serial.print("\t output = "); 
 Serial.println(outputValue); 
 delay(10); 
} 
 
 
 
 
46 
 
Programa de Computador 
Um programa de computador, ou software, é uma sequência de 
instruções que são enviadas para o computador. Cada tipo de 
microprocessador (cérebro) entende um conjunto de instruções 
diferente, ou seja, o seu próprio "idioma". Também chamamos 
esse idioma de linguagem de máquina. 
 
As linguagens de máquina são, no fundo, as únicas linguagens 
que os computadores conseguem entender, só que elas são 
muito difíceis para os seres humanos entenderem. É por isso nós 
usamos uma coisa chamada linguagem de programação. 
 
No caso de sistemas como o Arduino (os chamados sistemas 
embarcados), o software que roda no microprocessador é 
também chamado de firmware. 
 
Linguagem de Programação 
Nós seres humanos precisamos converter as nossas ideias para 
uma forma que os computadores consigam processar, ou seja, a 
linguagem de máquina. Os computadores de hoje (ainda) não 
conseguem entender a linguagem natural que nós usamos no dia 
a dia, então precisamos de um outro "idioma" especial para 
instruir o computador a fazer as tarefas que desejamos. Esse 
"idioma" é uma linguagem de programação, e na verdade 
existem muitas delas. 
 
 
 
 
47 
 
Essas linguagens de programação também são chamadas de 
linguagens de programação de alto nível. A linguagem de 
programação utilizada no Arduino é a linguagem C++ (com 
pequenas modificações), que é uma linguagem muito tradicional 
e conhecida. Essa é a linguagem que utilizaremos ao longo deste 
tutorial. 
 
Para converter um programa escrito em uma linguagem de alto 
nível para linguagem de máquina, nós utilizamos uma coisa 
chamada compilador. A ação de converter um programa para 
linguagem de máquina é chamada compilar. Para compilar um 
programa, normalmente se utiliza um ambiente de 
desenvolvimento (ou IDE, do inglês Integrated Development 
Environment), que é um aplicativo de computador que possui um 
compilador integrado, onde você pode escrever o seu programa 
e compilá-lo. No caso do Arduino, esse ambiente de 
desenvolvimento é o Arduino IDE. 
O texto contendo o programa em uma linguagem de 
programação de alto nível também é conhecido como o código 
fonte do programa. 
 
Algoritmo (Programa) 
Um algoritmo, ou simplesmente programa, é uma forma de dizer 
para um computador o que ele deve fazer, de uma forma que nós 
humanos conseguimos entender facilmente. Os algoritmos 
normalmente são escritos em linguagens de programação de alto 
nível. Isso se aplica a praticamente qualquer computador, 
inclusive o Arduino, onde um algoritmo também é conhecido 
 
 
 
48 
 
como sketch. Para simplificar, a partir de agora nós vamos nos 
referir aos algoritmos, programas ou sketches simplesmente 
como "programas". 
 
Variável 
Uma variável é um recurso utizado para armazenar dados em um 
programa de computador. Todo computador possui algum tipo 
de memória, e uma variável representa uma região da memória 
usada para armazenar uma determinada informação. Essa 
informação pode ser,por exemplo, um número, um caractere ou 
uma sequência de texto. Para podermos usar uma variável em 
um programa Arduino, nós precisamos fazer uma declaração de 
variável, como por exemplo: 
int led; 
 
Nesse caso estamos declarando uma variável do tipo int 
chamada led. Em seguida nós falaremos mais sobre o tipo de 
dado de uma variável. 
 
Tipo de Dado 
O tipo de dado de uma variável significa, como o próprio nome 
diz, o tipo de informação que se pode armazenar naquela 
variável. Em muitas linguagens de programação, como C++, é 
obrigatório definir o tipo de dado no momento da declaração da 
variável, como vimos na declaração da variável led acima. No 
caso dos módulos Arduino que usam processador ATmega, os 
tipos mais comuns de dados que utilizamos são: 
 
 
 
49 
 
 
boolean: valor verdadeiro (true) ou falso (false) 
char: um caractere 
byte: um byte, ou sequência de 8 bits 
int: número inteiro de 16 bits com sinal (-32768 a 32767) 
unsigned int: número inteiro de 16 bits sem sinal (0 a 65535) 
long: número inteiro de 16 bits com sinal (-2147483648 a 2147483647) 
unsigned long: número inteiro de 16 bits sem sinal (0 a 4294967295) 
float: número real de precisão simples (ponto flutuante) 
double: número real de precisão dupla (ponto flutuante) 
string: sequência de caracteres 
void: tipo vazio (não tem tipo) 
Para conhecer todos os tipos de dado suportados pelo Arduino, 
veja a seção "Data Types" nessa página. 
 
Atribuição 
Atribuir um valor a uma variável significa armazenar o valor nela 
para usar posteriormente. O comando de atribuição em C++ é o 
=. Para atribuírmos o valor 13 à variável led que criamos acima, 
fazemos assim: 
led = 13; 
 
 
 
 
50 
 
Quando se armazena um valor em uma variável logo na sua 
inicialização, chamamos isso de inicialização de variável. Assim, 
no nosso programa de exemplo temos: 
int led = 13; 
O objetivo dessa linha de código é dizer que o pino 13 do Arduino 
será utilizado para acender o LED, e armazenar essa informação 
para usar depois ao longo do programa. 
 
Os valores fixos usados no programa, como o valor 13 acima, são 
chamados de constantes, pois, diferentemente das variáveis, o 
seu valor não muda. 
 
Operador 
Um operador é um conjunto de um ou mais caracteres que serve 
para operar sobre uma ou mais variáveis ou constantes. Um 
exemplo muito simples de operador é o operador de adição, o +. 
Digamos que queremos somar dois números e atribuir a uma 
variável x. Para isso, fazemos o seguinte: 
x = 2 + 3; 
 
Após executar o comando acima, a variável x irá conter o valor 5. 
 
Cada linguagem de programação possui um conjunto de 
operadores diferente. Alguns dos operadores mais comuns na 
linguagem C++ são: 
 
 
 
51 
 
 
Operadores aritméticos: 
+: adição ("mais") 
-: subtração ("menos") 
*: multiplicação ("vezes") 
/: divisão ("dividido por") 
Operadores lógicos: 
&&: conjunção ("e") 
||: disjunção ("ou") 
==: igualdade ("igual a") 
!=: desigualdade ("diferente de") 
!: negação ("não") 
>: "maior que" 
<: "menor que" 
>=: "maior ou igual a" 
<=: "menor ou igual a" 
Operadores de atribuição: 
=: atribui um valor a uma variável, como vimos acima. 
 
Função 
Uma função é, em linhas gerais, uma sequência de comandos 
que pode ser reutilizada várias vezes ao longo de um programa. 
Para criar uma função e dizer o que ela faz, nós precisamos fazer 
 
 
 
52 
 
uma declaração de função. Veja como uma função é declarada 
no nosso programa de exemplo: 
void setup() { 
 pinMode(led, OUTPUT); 
} 
 
Aqui estamos declarando uma função com o nome setup(). O 
que ela faz é executar os comandos de uma outra função 
pinMode(). A ação de executar os comandos de função 
previamente declarada é denominada chamada de função. Nós 
não precisamos declarar a função pinMode() porque ela já é 
declarada automaticamente no caso do Arduino. 
 
Chamada de Função 
Chamar uma função significa executar os comandos que foram 
definidos na sua declaração. Uma vez declarada, uma função 
pode ser chamada várias vezes no mesmo programa para que 
seus comandos sejam executados novamente. Para chamarmos a 
nossa função setup(), por exemplo, nós usaríamos o seguinte 
comando: 
setup(); 
 
No entanto, no caso do Arduino, nós não precisamos chamar a 
função setup(), porque ela é chamada automaticamente. Quando 
compilamos um programa no Arduino IDE, ele chama a função 
 
 
 
53 
 
setup() uma vez e depois chama a função loop() repetidamente 
até que o Arduino seja desligado ou reiniciado. 
 
Valor de Retorno 
A palavra chave que vem antes do nome da função na declaração 
define o tipo do valor de retorno da função. Toda vez que uma 
função é chamada, ela é executada e devolve ou retorna um 
determinado valor - esse é o valor de retorno, ou simplesmente 
retorno da função. O valor de retorno precisa ter um tipo, que 
pode ser qualquer um dos tipos de dados citados anteriormente. 
No caso da nossa função setup(), o tipo de retorno é void, o que 
significa que a função não retorna nada. 
 
Para exemplificar, vamos criar uma função que retorna alguma 
coisa, por exemplo um número inteiro. Para retornar um valor, 
nós utilizamos o comando return: 
int f() { 
 return 1; 
} 
Quando chamada, a função f() acima retorna sempre o valor 1. 
Você pode usar o valor de retorno de uma função para atribuí-lo 
a uma variável. Por exemplo: 
x = f(); 
 
 
 
 
54 
 
Após declarar a função f() e chamar o comando de atribuição 
acima, a variável x irá conter o valor 1. 
 
Parâmetros 
Um outro recurso importante de uma função são os parâmetros. 
Eles servem para enviar algum dado para a função quando ela é 
chamada. Vamos criar por exemplo uma função que soma dois 
números: 
int soma(int a, int b) { 
 return a + b; 
} 
 
Aqui acabamos definir uma função chamada soma(), que aceita 
dois números inteiros como parâmetros. Nós precisamos dar um 
nome para esses parâmetros, e nesse caso escolhemos a e b. 
Esses parâmetros funcionam como variável que você pode usar 
dentro da função. Sempre que chamarmos a função soma(), 
precisamos fornecer esses dois números. O comando return a + 
b; simplesmente retorna a função com a soma dos dois números. 
Vamos então somar 2 + 3 e atribuir o resultado para uma variável 
x: 
x = soma(2, 3); 
 
Após a chamada acima, a variável x irá conter o valor 5. 
 
 
 
55 
 
 
 
 
 
 
56 
 
FORMULÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
REFERENCIAS 
BITTENCOURT, Sinésio. O que é Arduino: Tudo o que você 
precisa saber. 2017. Disponível em 
<https://www.hostgator.com.br/blog/o-que-e-arduino/>. 
BRAGA, Newton. Como funcionam os capacitores eletrolíticos 
(ART1819). Disponível em <http://www.newtoncbraga.com.br/ 
index.php/como-funciona/9293-como-funcionam-os-capacito 
res-eletroliticos-art1819>. 
CHAVIER, Luís Fernando. Programação para Arduino - 
Primeiros Passos. Disponível em 
<https://www.circuitar.com.br/tutoriais/ programacao-para-
arduino-primeiros-passos/>. 
ELETROGATE. Apostila Arduino Básico v1.0. Disponível em 
<http://apostilas.eletrogate.com/Apostila_Arduino_Basico-
V1.0-Eletrogate.pdf>. 
MULTILÓGICA. Arduino Iniciante. Disponível em 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3252633/mod_resou
rce/content/1/Guia_Arduino_Iniciante_Multilogica_Shop.pdf>. 
SOUZA, Fábio. Introdução ao Arduino - Primeiros passos na 
plataforma. 2013. Disponível em <https://www.embarcados. 
com.br/arduino-primeiros-passos/>. 
MCROBERTS, Michael Arduino Básico. São Paulo: Novatec, 2015. 
MOREIRA, Diego. Funções Setup e Loop no Arduino. 2017. 
Disponível em <https://www.silicioslab.com.br/funcoes-setup-
e-loop-no-arduino/>. 
 
https://www.hostgator.com.br/blog/autor/sinesio-bittencourt/
https://novatec.com.br/autores/michaelmcroberts.php
https://www.silicioslab.com.br/author/admin/
 
 
 
58 
 
 
 
 
 
59

Continue navegando