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OZÔNIOTERAPIA

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OZÔNIOTERAPIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rosemary Ribeiro Pereira
A visita a Primaz Clinica de Enfermagem LTDA, Foi supervisionada pela Professora Andrea Martins, e foi uma experiência autorizada pela diretora Dr.ª Joelma Eirim. Durante o estágio, desenvolvemos os conhecimentos teóricos previamente adquiridos destacando que tive a oportunidade de acompanhar a aplicação de ozônio em ferida, e tive a informação que o tratamento é realizado também para fins estéticos, A clinica possui instalações amplas que acomodam os pacientes em boa ambiência, possui recepção, de sala de aula, sala de curativo,cozinha e espaço goumert.
Com atendimentos pela manhã e a tarde, com uma demanda volumosa de pacientes, o tratamento por ozônioterapia é recomendado para muitos tipos de patologias, Entretanto há a necessidade de capacitação em curso para realizar o procedimento.
A ozonioterapia é a aplicação do gás ozônio como agente terapêutico no tratamento de diferentes afecções. Após a sua utilização, o gás reage com os tecidos corporais produzindo substâncias que instigam todo o sistema antioxidante e possibilitam uma grande liberação de oxigênio para as células. (WANG, 2018) 
De acordo com (Rodríguez, et al., (2017), o tratamento com ozônio, proporciona uma melhor oxigenação celular otimiza o metabolismo do organismo, e ainda pode auxiliar na erradicação de elementos tóxicos gerados pelo catabolismo celular além de contribuir na regulação dos mecanismos de defesa imunológica.
Por ter seu poder oxigenante superior ao do oxigênio, o ozônio ativa diversos sistemas enzimáticos protetores do organismo, melhorando a circulação sanguínea através dos capilares, mediante discreto aumento da pressão arterial, assim como das propriedades reológicas do sangue, aumentando a capacidade de distribuição e absorção do oxigênio nos eritrócitos, apresentando resultados notáveis na microcirculação e na oxigenação dos tecidos, intensificando a regeneração e cicatrização tecidual. (WANG, 2018).
Informações colhidas pelos artigos apontados como referência bem como as instruções recebidas na Clínica que acordam com o reconhecimento do COFEN onde o enfermeiro pode realizar o procedimento desde que capacitado em curso com carga horária mínima de120 horas.
Obtive ainda a informação que existem várias formas de realizar a ozonioterapia, entre as elenco as que mais chamaram minha atenção: aplicar o gás diretamente na pele, caso se pretenda tratar uma ferida, via intravenosa ou intramuscular. Para administrar o ozônio pela veia, onde é retirada uma determinada quantidade de sangue mistura-se com o ozônio e depois é administrado novamente na pessoa via intravenosa. 
Também pode ser administrada via intramuscular, em que o ozônio pode estar misturado com o sangue da própria pessoa ou com água estéril. Insuflação retal, em que é introduzida uma mistura de ozônio e oxigênio através de um cateter no cólon.
O tratamento é contraindicado em algumas situações como: gravidez, assim como em pacientes com infarto agudo do miocárdio, hipertireoidismo não controlado, intoxicação alcoólica ou problemas de coagulação. 
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. (2020). Parecer Normativo nº 01/2020. Disponível-em: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/. Parecer normativo-01-2020-1.pdf. Acesso em: 07/08/ 2020.
RODRÍGUEZ, Z. B.; GONZÁLEZ, E. F.; LOZANO, O. E. L.; URRUCHI, W. I.. Ozonioterapia em Medicina Veterinária. São Paulo/SP: Multimídia, 2017. 
WANG, X. Emerging roles of ozone in skin diseases. Journal of Central South University. Medical Science, 2018, 43(2): 114-123. DOI:10.1 1 8 17/j.issn.1672-7347.2018.

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