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LIVRO OZONIOTERAPIA HDR 2019-compactado

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Oxigen
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A saúde está no ar.
Essa terapia natural e centenária 
pode ser a chave para a sua saúde.
Guia completo!
(Texto simplificado, didático e ilustrativo)
O que é, quem faz, onde é feito, como é feito? 
História, Conceitos, Métodos, protocolos e dosagens.
Baseado em estudos, pesquisas e experiências sobre a terapia com ozônio 
PREFÁCIO
A construção deste trabalho se deu a partir de minha própria experiência, quando descobri que
sofria de Hérnia de Disco, eram três hérnias na região lombar (L3, L4 e L5), duas protusões no centro da
coluna e um abaulamento mais acima. Sentia dores homéricas e, após consulta com ortopedista
especializado em cirurgia na coluna vertebral, decidi que passaria por uma cirurgia que consistia em
retirar os discos intervertebrais afetados, inserir na região 2 hastes de titânio e parafusa-las nas minhas
vértebras.
Essa foi uma visão assustadora, contudo, as dores eram tão intensas que eu queria me livrar
daquela situação, independentemente de qual fosse a intervenção, chorava por uma solução. Pesquisando
sobre os riscos dessa cirurgia, tanto pela internet quanto em conversas com pessoas que passaram pela
mesma situação, compreendi que as chances de continuar com muitas dores, mesmo após a cirurgia,
eram altíssimas.
Havia ainda a possibilidade de ficar em uma cadeira de rodas, caso algo desse errado no
procedimento, foi aí que minha companheira sugeriu-me um tratamento “alternativo”, pois como ela diz:
“Caso fossemos feitos para sermos abertos, teríamos vindo com um zíper”, assim, a apenas uma semana
da internação no hospital eu resolvi me dar uma chance de fazer um tratamento combinado de
acupuntura e ozonioterapia.
Pois bem, hoje, aproximadamente 8 anos depois, continuo sem ter sido “aberto” pelo cirurgião,
não sinto dores e tenho uma vida normal.
Acredito que nossas experiências de sucesso podem servir para outras pessoas que sofrem das
mesmas aflições e que podemos contribuir muito disseminando nosso conhecimento.
Após toda essa experiência, passei os anos seguintes estudando e pesquisando sobre o assunto,
queria entender melhor porque a nossa medicina tradicional ocidental contemporânea, ao diagnosticar
uma doença como essa, indica como única solução procedimentos tão invasivos e com tantos riscos. Vi
que hoje em dia, de forma geral, a nossa medicina age dessa forma em grande parte dos casos que, em
todas as áreas, ao diagnosticar alguma enfermidade, a indicação é simplesmente medicar (ou remediar),
internar, cortar, inserir, vendo o paciente como um órgão e não como um ser integral.
Embora hoje existam vários médicos que buscam agir baseados em uma medicina mais integrativa
e natural, a regra ainda é o uso do método que descrevi acima, infelizmente.
Heitor Della Rovere
INTRODUÇÃO
Este documento tem por objetivo simplesmente trazer conhecimento e elucidar os leitores sobre a
história, os conceitos, os métodos e as práticas do tratamento de ozonioterapia, face às minhas
experiências pessoais e baseando-me em estudos e pesquisas de diversos autores, sejam elas de mídias
digitais ou físicas.
Este não é um documento científico, médico nem educacional, tampouco tem a pretensão de
incentivar de que as pessoas abdiquem do uso da medicina tradicional ou mesmo que essas práticas
sejam realizadas sem o devido conhecimento técnico, sem as devidas credenciais profissionais, nem que
sejam transgredidas as leis, normas e regras vigentes referente ao uso dessa terapia, contudo, a
informação deve estar à disposição de todos, pois o conhecimento abre fronteiras e nos dá discernimento
para fazermos as melhores escolha para nós mesmo e nossa família.
As principais fontes de informação para a realização deste guia foram alguns dos mais brilhantes
trabalhos realizados por ilustres personalidades e instituições que dedicaram tempo e suor para o maior
conhecimento e difusão da ozonioterapia no mundo, dentre alguns deles:
• Dr. Velio Bocci, Médico Doutor, Especialista em Doenças Respiratórias e Hematologia, é também
Professor Emérito da Universidade de Fisiologia de Siena, Itália. Publicou o livro “Ozone: A New Medical
Drug”, em 2005.
• ABOZ (Associação Brasileira de Ozonioterapia), instituição de extrema importância, voltada aos
estudos, pesquisas e difusão da ozonioterapia no Brasil, com seus diversos materiais, artigos, fóruns e
congressos.
• ISCO3 (International Scientific Committee of Ozonetherapy), organização responsável pela “Declaração
de Madrid de ozonioterapia”, em sua segunda edição (2015), trazendo os conceitos e descobertas dos
grandes pesquisadores e cientistas da área, promovendo a propagação da ozonioterapia para a Europe
e o Mundo.
• IBCOZ (Instituto Brasileiro de Ciências Aplicadas à Ozonioterapia), organização que divulga e propaga as
técnicas de ozonioterapia através de seus cursos e treinamentos.
Foram muitos os estudos, pesquisas, livros e artigos científicos que referenciaram a compilação
deste Guia, tendo aqui o único intuito de colaborar com a divulgação dessa incrível técnica, onde o próprio
personagem que aqui escreve fora um paciente agraciado pelo grande sucesso dessa terapia.
Repito aqui, como ato de contribuição, o slogan da excepcional ABOZ:
Ozonize-se.
Ajude a promover os benefícios da Ozonoterapia
e a levar adiante essa ideia. 1
CAPÍTULO 1 – Conhecimentos gerais sobre a ozonioterapia (Pag. 6 - 11)
• Uma breve história da ozonioterapia
• O conhecimento e uso da ozonioterapia no Brasil e no mundo
• Os princípios, requisitos e a base da terapia 
• Quem pode praticar essa terapía?
• Doenças que já foram tratadas com ozônio 
• Formas de geração de ozônio
• O ozônio é tóxico, tem efeitos colaterais e contraindicações?
• Como é administrado o gás ozônio?
CAPÍTULO 2 – Métodos terapêuticos da ozonioterapia (Pag. 12 - 43)
• Água ozonizada 
• Ozonização do ar
• Óleo Ozonizado 
• Bolsa de gás ozônio
• Insuflação Retal, Vaginal, e Vesicouretral
• Autohemoterapia Maior 
• Autohemoterapia Menor
• Solução Salina Ozonizada
• Ozônio de Bell ou Ventosa
• Hidro-ozonioterapia
• Aplicação oftalmológica
• Rota Ótica (Boca)
• Rota Intratonsilar (Ouvidos)
ÍNDICE
2
• Micro Doses em Pontos-gatilho e Acupuntura 
• Infiltração Paravertebral
• Infiltração Intra-discal
• Infiltração Intra-articular 
• Infiltração Peridural (translaminar)
• Aplicação Subcutânea
Capítulo 3 – Doenças tratadas com 2 ou mais métodos de ozonioterapia
(Pag. 44 - 55)
• Tratamento para Estresse Oxidativo
• Doenças Infecciosas (bacterianas, virais, fúngicas e protozoárias) 
• Infecções Sistêmicas (que afetam uma série de órgãos ou tecidos ou que afeta o corpo 
humano como um todo) 
• Osteomelite Crônica
• Infecções Vaginais (Chlamidia, Candida e Trichomonas)
• Criptosporidiose (doença diarreica, causada por protozoários do género Cryptosporidium)
• Doenças Virais
• HIV-1
• Hepatite B e C
• Herpes Zoster
• HPV
• Resfriado Comum
• Doenças Neurodegenerativas 
• Doenças Autoimunes 
• Câncer
• Oftalmologia
ÍNDICE
3
• Fibromialgia
• Doenças Pulmonares
• Endometriose
Capítulo 4 – Ozonioterapia Estética (Pag. 56 – 67)
• Celulite (paniculose)
• Paniculite
• Estrias
• Varizes
• Queda Capilar, Caspa e Piolho
• Acne
• Flacidez e Rejuvenescimento da Pele
• Hipercromia de pele
• Rugas, linhas de expressão e elasticidade da pele
• Gordura Localizada
• Obesidade (redução de peso)
Capítulo 5 – Ozonioterapia na Odontologia (Pag. 68 - 72)
• Cáries
• Doenças Periodontais
• Usos em Próteses
• Extração de dentes
ÍNDICE
4
ÍNDICE
Capítulo 6 – Ozonioterapia para Cães e Gatos (Pag. 73 – 78)
• Ozonioterapia Veterinária
• Doenças Hepáticas
• Parvovirose
• Gengivite/Estomatite Felina
• Protocolos nas Afecções Digestivas
• Protocolo Geral para Insuflação Retal
• Protocolo Geral para água ozonizada
• Protocolo Geral para óleo ozonizado
Referências Bibliográficas (Pag. 79)
5
CAPÍTULO 1
Conhecimentos Gerais sobre Ozonioterapia
Breve história da ozonioterapia
O ozono é um velho conhecido, sabemos quetemos essa molécula em abundância na estratosfera
e que esta é formada quando algum tipo de radiação ou descarga eléctrica interage com o oxigênio na
atmosfera.
Sabemos também que o ozônio é formado por 3 moléculas de oxigênio (O+O+O), porém, antes de
ser formada essa molécula, os dois átomos da molécula de oxigénio (O2) se separam a partir dessas
descargas elétricas ou radiações e se recombinam para formar ozônio (O3).
A curiosidade do ser humano, a necessidade de melhorar e evoluir, faz com que a ciência esteja
sempre em transformação, realizando descobertas fantásticas baseadas nas experimentações, sendo
assim, lá em 1840, o pesquisador alemão Dr. Christian Friedrich Schoenbein, observou um odor muito
característico quando o oxigênio era submetido a uma descarga elétrica, após seus experimentos e
pesquisas, batizou esse novo gás como “ozein”, advindo do grego que significa “aquilo que cheira”.
A partir daí, com essa molécula sendo mais conhecida pela comunidade científica, em 1857, o
físico Dr. Werner Von Siemens desenvolveu o primeiro Gerador de Alta Frequência, onde gerava o gás
ozônio por meio de descargas elétricas.
Em 1888, o Barão Hendrik Tindal, em Amisterdan, inventou o processador de água ozonizada para
desinfecção.
Em 1901, Paris se tornou a primeira cidade a usar ozônio para desinfetar a água para beber e a
partir daí o método foi adotado para a purificação da água em várias cidades europeias.
Durante a Primeira Grande Guerra, com todas as dificuldades e escassez dentro do campo de
batalha, os médicos alemães e ingleses usavam o ozônio para tratar as feridas e lesões pois era uma forma
de tratamento com baixo custo, de fácil aplicação e ótimos resultados.
Em 1935, um importante cirurgião austríaco e professor em Leipzig, chamado Dr. Erwin Payr, foi
tratado com ozônio por seu dentista e, maravilhado com os resultados, realizou estudos e pesquisas onde
apresentou uma publicação de 290 páginas intitulada "O tratamento com ozônio na cirurgia".
O grande problema encontrado para a utilização dessa terapia consistia na dificuldade dos
materiais usados na época (como o plástico) para resistir ao alto poder de oxidação do ozônio.
No Brasil, a ozonioterapia foi iniciada pelo Dr. Heinz Konrad, que iniciou a prática em sua clínica em
São Paulo. Depois, em 1990, o Dr. Edison de Cezar Philippi introduziu a prática em Santa Catarina.
Em 1979, Hans H. Wolff dedicou sua vida à pesquisa e à aplicação do ozônio, onde um ano antes
de sua morte, publicou seu livro "O Ozônio Medicinal" , que apresentava sua pesquisa e prática médica do
uso do ozônio. Ele fundou a Sociedade Médica Alemã de Ozônio, que posteriormente fora renomeada
Sociedade Médica para Aplicação Preventiva e Terapêutica do Ozônio.
O conhecimento e uso da ozonioterapia no Brasil e no mundo
A terapia com ozônio é amplamente conhecida e mais de 50 países utilizam o ozônio como terapia
médica e/ou no tratamento de água potável.
A literatura sobre o assunto é bastante vasta, com muitos estudos científicos e tratamentos
realizados em diversas áreas da medicina, como Traumatologia, Reumatologia, Cardiologia, Neurologia,
Pneumologia, Oftalmologia, Oncologia, Dermatologia, Ginecologia e outras áreas.
Alguns países que praticam a ozonioterapia clinica em seus sistemas de saúde:
No Brasil, o uso da terapia medicinal com ozônio é permitida na área veterinária, odontológica. Em
2018, o Ministério da Saúde, através da Portaria nº 702, de 21 de maro de 2018, incluiu novas práticas na
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), estando entre elas a ozonioterapia,
atendendo às diretrizes da OMS, aplicado no âmbito do SUS.
Em 10 de julho de 2018, o Conselho Federal de Medicina, através de publicação em Diário Oficial, aprovou
o uso experimental e restrito da prática e normas de utilização atribuídas ao SUS.
Os princípios, requisitos e a base da terapia
Segundo a “Declaração de Madri de Ozonioterapia”, três princípios básicos foram definidos para a
pratica da terapia com ozônio:
1. Primum non nocere: O TRATAMENTO NUNCA PODE TRAZER QUALQUER TIPO DE DANO.
2. Escalonar a dose: COMECE SEMPRE COM DOSES BAIXAS E VÁ AUMENTANDO GRADUALMENTE. A
EXCESSÃO SERÁ EM CASOS DE LESÕES OU ÚLCARAS INFECTADAS, ONDE O INVERSO SERÁ APLICADO,
COMEÇE COM DOSES ALTAS E VÁ DIMINUINDO DE ACORDO COM A MELHORIA DA PATOLOGIA.
3. Aplicar a concentração necessária: DOSES MAIS ALTAS DO QUE O RECOMENDADO NÃO SÃO
NECESSARIAMENTE MELHORES E PODEM TRAZER RISCOS.
Como base de tratamento, as indicações terapêuticas de ozônio se baseiam no conhecimento de
que as baixas concentrações fisiológicas de ozônio podem desempenhar papeis importantes dentro da
célula, não sendo necessariamente melhor o uso de doses mais elevadas.
O principal uso da terapia consiste em concentrações de 5 ou 10 µg/ml e mesmo menores pois
estas tem efeitos terapêuticos com grande margem de segurança, assim como é aceito que as
concentrações terapêuticas variam de 5 a 60 µg/ml. (AEPROMO. Declaration on Ozone Therapy.Madrid,
2010)
Das formas de aplicação do ozônio, as vias usadas são:
• Via Parenteral, que consiste das aplicações Intramuscular, intravenosa, intra-arterial, subcutânea, intra-
peritoneal, intra-foraminal, intralesional, intra-articular, intra-periarticular e intra-miofascial.
• Via Enteral, que é a ingestão da água ozonizada.
• Via Tópica ou Regional, que abrange as vias nasal, tubar, auricular, oral, vaginal, uretral, retal, dental e
cutâneo.
Quem pode praticar essa terapía?
É recomendado pelas instituições de ozonioterapia que as formas descritas acima de aplicação
sejam realizadas por um profissional tecnicamente qualificado, seja um médico, enfermeiro, terapeuta,
fisioterapeuta, entre outros.
Como prática clínica, uma pessoa que exerça essa terapia e que não seja um profissional da área
de saúde é penalizada por exercício ilegal da profissão, conforme dita o código penal, porém, por mais
que não seja recomendado, não há nenhum impedimento legal para que uma pessoa em seu livre direito
de escolha capacite-se e use as vias terapêuticas em si mesmo, uma vez que essa prática advém de uma
substância natural.
8
Doenças que já foram tratadas com ozônio
Existem inúmeros registros clínicos, de diversos países, bem como vários estudos e artigos
científicos que demonstram os resultados do uso da ozonioterapia nos seres humanos. Esses registros e
estudos classificam o tratamento com ozônio em três categorias, baseadas no sucesso terapêutico dessa
prática. As categorias são:
Doenças na primeira categoria
Osteomelite, efisema pleural, abcesos com fístula, feridas infectadas, escaras, úlceras crônicas, pé
diabético, queimaduras, doenças isquêmicas, degeneração macular, doenças ortopédicas e osteoartrite
localizada, síndrome da fadiga crônica e fibromialgia.
Doenças infecciosas agudas e crônicas, vírus, fungos (hepatite, HIV, AIDS, herpes, herpes zoster,
HPV, onichomicosis, candidíase, giardíase e criptosporidiose), bartolinitis e candidíase vaginal.
Infecções crônicas da estomatologia e recorrentes na cavidade oral.
Doenças na segunda categoria
Câncer. (A terapia de ozônio, associadas com os tratamentos ortodoxos, pode acelerar e melhorar
os resultados. No entanto, a terapia de ozono até agora não tem sido capaz de mostrar um efeito
terapêutico no cancro. Por todas estas patologias tratamento com ozono deve ser integrada com o
tratamento convencional, há provas da sua utilidade, mas estudos mais precisos são necessárias) e asma.
Doenças na terceira categoria
Doenças auto imunes, demência senil, doenças pulmonares, psoríase, dermatites atópicas e
metástase do câncer.
Nestes casos, a terapia com ozônio tem se mostrado mero coadjuvante, necessitando de outras
terapias como tratamento principal.
Formas de geração de ozônio
Podemos gerar o gás ozônio terapêutico sempre com mesmo princípio, que consiste na descarga
elétrica, porém, os aparelhos existentes tem funções diferentes, devido à intensidade da carga de oxigênio
e o meio de onde o oxigênio é retirado.Gerador de ozônio
para água/ar 
Gerador de ozônio
medicinal
Gerador para
Hidro ozonioterapia
Modelos de gerador que retira o oxigênio do próprio ambiente. Modelos eu usa oxigênio medicinal
O ozônio é tóxico, tem efeitos colaterais e contraindicações? 
(Bocci, V. et al. 2005. Ozônio: A New Medical Drug, 1ª ed.)
O gás ozônio, quando inalado pelo ser humano, é altamente tóxico e pode levar à morte em
poucas horas ou até em poucos minutos, pois em contato com o pulmão, ele destrói os brônquios.
Segundo estudos e, conforme descrito na “Declaração de Madrid de Ozinioterapia”, ao inalarmos o
gás ozônio, este age toxicamente no nosso corpo da forma que está demonstrada na tabela abaixo.
Tabela 1
Conforme a tabela acima, vemos que o gás ozônio NÃO DEVE SER INALADO!!!
Quando o paciente estiver realizando a ozonioterapia, esta deve ser bem executada pelo
terapeuta, que deve ter extremo cuidado na administração das doses exatas e deve poder superar toda
emergência, pois uma intervenção tardia pode levar à morte.
O ozonioterapeuta deve ter conhecimento do Suporte Básico de Vida (BLS) e ter à mão oxigênio
medicinal, possivelmente um desfibrilador, algumas ampolas de epinefrina e corticosteroides.
A ozonioterapia tem algumas contraindicações e situações que impedem ou limitam a utilização da 
terapia, sendo elas:
a) Pacientes com déficit significativo de G-6PD.
É a deficiência de Glicose-6-fosfato desidrogenase, uma doença hereditária que acomete
principalmente os homens, mais comum em descendentes de africanos e mediterrâneos.
Essa doença tem tratamento mas não tem cura.
Sintomas: febre, urina escura, dor abdominal e nas costas, fadiga e palidez na pele.
Os fatores desencadeantes são infecções, estresse, favas, aspirina e outros medicamentos.
b) Gravidez, particularmente a fase precoce, para excluir qualquer risco mutagênico, embora seja
improvável.
c) Doentes tratados com inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), usado para o tratamento
de hipertensão arterial.
d) Situações anormais de Hipertireoidismo, Trombocitopenia e instabilidade cardiovascular grave.
e) Alergia ao ozônio, porém, a hipersensibilidade de paciente asmáticos que respiram o ar poluído com
ozônio pode ter causado alguma confusão.
CONCENTRAÇÃO DE O3 (ppmv) EFEITO TÓXICO
0.1 Irritação das vias respiratórias superiores e lacrimação 
nos olhos.
1.0-2.0 Rinite, tosse, dor de cabeça e náuseas. Pessoas 
predispostas podem desenvolver asma.
2.0-5.0 (10-20 min) Dispnéia progressiva, Espasmo Brônquico, Dor
Retroesternal.
5.0 (60 min) Edema pulmonar e paralização respiratória.
10.0 Morte dentro de 4 horas.
50.0 Morte em minutos.
10
Conforme descrito no livro de Velio Bocci (Ozone, A New Medical Drug.2005), como qualquer
outra terapia medicinal com o uso de drogas potentes, a ozonioterapia pode trazer alguns riscos, porém
podem ser evitados se o ozonioterapeuta for bem preparado.
O uso de doses muito controladas de ozônio relacionadas à capacidade antioxidante de tecidos e
fluídos corporais exclui o risco de citotoxidade e mutagenicidade.
Os efeitos adversos observados com o uso de sacos de PVC e um excesso de citrato, são exemplos
de toxidade potencial do ozônio, devendo ser usado frascos de vidro.
Existem também outros cuidados a serem tomados quando a terapia com ozônio é
administrada,como:
• Ao manusear o gás ozônio, deve-se usar máscara e um ventilador como medida protetiva à inalação
do gás.
• Pessoas com quadro de anemia profunda não devem realizar esse tratamento.
• Quando for realizada a terapia com ozônio, não é recomendada a ingestão de vitamina C, pois essa
vitamina age como antidoto, neutralizando a ação do ozônio.
• Pacientes com alto índice de estresse oxidativo devem ser avaliados com cuidado antes de ser
administrado o gás, independentemente da sua concentração.
• Não é recomendado também que se administre essa terapia em pessoas com hipertireoidismo e
mulheres que estejam até o terceiro mês de gestação.
Além do alto risco da inalação do gás, estudos já comprovaram que a aplicação do gás ozônio
diretamente via intravenosa e intra-arterial podem trazer altos riscos à saúde, sendo assim, não deve ser
administrada dessa forma.
Como é administrado o gás ozônio?
Sendo o gás ozônio uma molécula muito instável, quando aplicado na forma de gás, deve ser
gerado somente na hora do seu uso e, quando gerado, ser usado de uma só vez.
Quando gerado juntamente a alguns tipos de óleos, o gás ozônio tem uma duração maior até que
seja diluído na solução oleosa.
Já na água, o gás ozônio dissolve-se muito mais rápido, sendo mais apropriado ser ingerido nas
primeiras horas de sua geração.
Quando o gás é gerado por um aparelho medicinal, este deve ter um catalisador destruidor de
ozônio para que o gás não seja disperso no ambiente.
Quando o gás ozônio é gerado, ocorre uma mistura de oxigênio e ozônio, sendo que a
concentração dos gases compõem-se na proporção de 95% e 5%, respectivamente.
Sendo assim, o volume total da mistura gasosa é composta por oxigênio (95%) e ozônio (5%). A
concentração de ozônio será expressa em microgramas por mililitro (µg/ml) e a dose total de ozônio
equivale ao volume de gás (ml) multiplicado pela concentração de ozônio (µg/ml).
Exemplo:
Para uma dose de 100 ml da mistura, com uma concentração de 40 µg/ml de ozônio, a dose total será:
100 x 40 = 4.000 µg/ml ou 4,0 mg.
11
CAPÍTULO 2
Métodos Terapêuticos da Ozonioterapia
Existem hoje diversos métodos e dosagens desenvolvidos pelos cientistas, cada um agindo de uma
forma dentro do nosso corpo, abaixo veremos os métodos de aplicação e as dosagens usadas.
As referencias usadas neste capítulo são: (Renate Viebahn-HÄNSLER, Olga Sonia León Fernández & Ziad Fahmy (2012):
O ozônio em Medicina: The Low-Dose Ozone Para citar este artigo: Renate Viebahn-HÄNSLER, Olga Sonia León Fernández & Ziad Fahmy
(2012): O ozônio em Medicina: The Low-Dose Ozone Concept-Diretrizes e estratégias de tratamento, Ozônio: Science & Engineering: O Jornal
da Associação Internacional de Ozônio, 34: 6, 408-424) e (Bocci, V. et al. 2005. Ozônio: A New Medical Drug, 1ª ed.)
Água Ozonizada
É recomendado o uso da água ozonizada tanto para o uso interno, ao ingerirmos a água com
ozônio, quanto de forma tópica, aplicando diretamente na pele.
Existem 3 formas principais desse tipo de gerador, que consiste na concentração de ozônio de cada
água produzida e no aparelho de geração de ozônio utilizado.
A primeira forma de ozonizar a água é com um gerador de ozônio simples (Figuras 1 e 2), que retira
o oxigênio do ar e o gera somente em uma concentração (entre 300 e 600 mg/h), sem ajustes.
Este modelo é mais indicado para a desinfecção de frutas e legumes, mas pode ser usado para
ingestão, mesmo não sendo muito indicado.
Aqui, o aparelho é ligado e, em um recipiente de vidro com água, é colocada a mangueira para
borbulhar o ozônio na água, somente é determinado o tempo de ozonização no aparelho.
Outro modelo é o filtro purificador e ozonizador de água (Figuras 3 e 4), que é ligado em um ponto
de água e gera o ozônio em uma única concentração.
Ficar atento a essas duas formas de geração, pois as fontes de água geralmente usadas são a água mineral ou a água
potável das concessionárias públicas. Essas duas fontes de água já contém aditivos de desinfecção que o nem o ozonizador residencial nem o
filtro purificam, São eles o Flúor, o Cloro e o Brometo, sendo que este último, em contato com o ozônio, pode gerar uma reação de agentes
tóxicos.
OBS: Alguns filtros tem a tecnologia de retirar o Cloro livre da água.
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Em baixa concentração (uso interno): a água atua como moduladordo
sistema
imunológico, mata bactérias, fungos, vírus e alguns parasitas.
Em alta concentração (uso tópico): se uso é apropriado para o tratamento de
feridas infectadas, eliminar pus, materiais necróticos e bactérias.
O água ozonizada requer alguns cuidados no preparo e no uso, como:
• Usar sempre um recipiente de vidro, preferencialmente com fechamento
apropriado para que o ozônio não flua para fora do frasco.
• Usar preferencialmente água destilada, pois a água tratada pelas concessionárias
públicas, ou mesmo as águas minerais, contém íons de Cloro, Flúor e Brometo,
este último, em contato com o ozônio, pode estimular a reatividade química com
o ozônio, criando assim, compostos tóxicos.
• Não usar Soro Fisiológico pois poderá haver a formação de ácido hipocloroso,
agente tóxico.
• Mantida no refrigerador, a aproximadamente 5ºC, a água pode durar até 110
horas.
• O ozônio é um bactericida, sendo assim, deve-se ter cuidado ao ingerir pois ele
age diretamente em nossa flora intestinal matando as bactérias ruins e as boas.
A água ozonizada para u uso medicinal, deve ser realizado com um gerador medicinal ( Figuras 5 e 6) e
usado nas concentrações como descrito abaixo.
Protocolo e dosagens em 250 ml de água
Baixa concentração: 
Usar a concentração de 20 µg/ml, deixar borbulhar por aproximadamente 5-6 minutos. 
Ao final, a água ozonizada terá uma concentração estável equivalente a ¼ (25%) da concentração 
inicial, ou seja, de 05 µg/ml.
Alta concentração:
- Usar a concentração de 80 µg/ml, deixar borbulhar por aproximadamente 5-6 minutos. 
- Ao final, a água ozonizada terá uma concentração estável equivalente a ¼ (25%) da concentração inicial, 
ou seja, de 20 µg/ml.
- Uma vez que a ferida atinja as fases de proliferação e remodelação, alterar o uso para a dose baixa
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Figura 6 
Figura 5 
14
A forma de geração da água ozonizada pelo gerador medicinal (Figura 7) consiste em definir a 
concentração no aparelho, inserir a água no recipiente de vidro e ozonizar pelo tempo desejado. É 
importante que se tenha o sistema de destruição de ozônio residual com um catalizador de ozônio. 
Imagem retirada da internet (sem direitos autorais)
Ozonização do ar
A ozonização do ar serve para desinfetar e desodorizar ambientes, desde automóveis até
ambientes maiores como salas, dormitórios, etc.
É fundamental saber que o ambiente onde o ar está sendo ozonizado, NÃO se deve permanecer
pois conforme já dito, a molécula de gás ozônio é altamente tóxica para o nosso sistema respiratório.
O ar pode ser ozonizado com aparelhos mais simples, como o ozonizador de água residencial
(Figura 8) e outros modelos específicos somente para ar (Figura 9), como apresentados nas imagens
abaixo.
Figura 9 - Imagens retiradas da internet
Figura 7 -
Figura 8 - Imagem retirada da internet
15
Óleo Ozonizado
O óleo ozonizado é indicado para o uso tópico, serve para úlceras torpe crônicas, lesões
herpéticas, feridas, queimaduras, infecções fúngicas, picadas de insetos, escaras e dermatites. Tem efeito
anti-inflamatório e pode ser usado por todo o corpo.
O óleos mais indicados são os óleos de girassol, o azeite extra virgem prensado a frio, o óleo
mineral, óleo de gergelim, óleo de sésamo, óleo de coco, entre outros.
Pode-se ozonizar também os óleos essenciais.
Os óleos podem ser ozonizados de duas formas, com o ozonizador residencial (Figura 10) ou com o
gerador medicinal (Figura 11), conforme imagens abaixo, respectivamente.
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Figura 11 - Imagem retirada da internet (sem direitos 
autorais)
Segundo estudos realizados (Fernanda BRD Iorio, Ana MA Liberatore, Ivan HJ Koh, Choyu Otani &
Fernanda F. Camilo Para citar este artigo: Fernanda BRD Iorio, Ana MA Liberatore, Ivan HJ Koh, Choyu Otani &
Fernanda F. Camilo (2015): Ozonated Óleo Mineral: Preparação, Caracterização e Avaliação da atividade
microbicida, Ozone: Ciência e Engenharia) , o ideal do tempo de ozonização do óleo com o ozonizador de 300
mg/h é de 15 horas, para que atinja uma concentração de aproximadamente 7,5 mg ml -1, porém, tem-se
que o mínimo para que consigamos um óleo ozonizado de qualidade, o óleo pode ser ozonizado por 4
horas.
Ao usarmos o gerador medicinal para ozonizar o óleo (Bocci, V. 2005. Ozônio: A droga New
Medical, 1ª ed.), podemos gerar um óleo com baixa e alta concentrações, em um recipiente com 250 ml
de óleo, pode-se fazer:
Baixa concentração: Age contra todas as infecções mais superficiais.
• Usar a concentração de 20 µg/ml, deixar borbulhar por aproximadamente 60 minutos. 
• Ao final, o óleo ozonizado terá uma concentração estável equivalente a ¼ (25%) da 
concentração inicial, ou seja, de 05 µg/ml.
Alta concentração: Age contra todos os demais tipos de patologias descritas acima.
• Usar a concentração de 80 µg/ml, deixar borbulhar por aproximadamente 60 minutos. 
• Ao final, o óleo ozonizado terá uma concentração estável equivalente a ¼ (25%) da 
concentração inicial, ou seja, de 20 µg/ml.
16
O uso tópico do óleo ozonizado atua em 3 fases:
1. Atua como anti-séptico e anti-inflamatório;
2. Atua como regenerador celular.
3. Atua como remodelador celular.
Alguns cuidados devem ser tomados ao produzir o óleo ozonizado, como:
• Usar sempre um recipiente de vidro, preferencialmente com fechamento apropriado para que o 
ozônio não flua para fora do frasco.
• Usar preferencialmente óleo de oliva extra virgem, prensado a frio e com acidez de até 0,3% ou 
óleo de girassol.
• Mantida no refrigerador, a 5ºC, pode durar até 2 anos
• Não usar Soro Fisiológico pois poderá haver a formação de ácido hipocloroso, agente tóxico.
• Quanto mais tempo o óleo é ozonizado, mais viscoso ele fica.
O óleo ozonizado pode ser utilizado também como cápsulas gastro-resistentes, supositórios
(vaginal ou anal) e colírio (infecções oculares).
Bolsas de gás Oxigênio- Ozônio
As bolsas de gás podem ser usadas no tratamento de úlceras purulentas, feridas infeccionadas, pés
diabéticos, outras feridas de pele, entre outros. Esse tratamento deve sempre ser realizado para uso
tópico, com sacos apropriados pois nenhum gás pode vazar, para não haver intoxicação por inalação.
Existem bolsas próprias para as mãos (Figuras 12 e 13), pés e até corpo inteiro.
O tratamento pode ser realizado diariamente, sendo que as concentrações de 60 - 40 - 30 - 20
µg/ml, são usados ​​por períodos de 20 a 30 minutos, dependendo da fase e evolução da lesão.
Pode usar-se 60-70 µg/ml apenas em infecções purulentas.
Uma vez que a infecção é controlada e o tecido de granulação parecer saudável, o procedimento é
para reduzir a concentração e a espaço das sessões, a fim de apoiar a cicatrização.
Figura 12 Figura 13 – www.philozon.com
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17
Insuflação Retal
A terapia com ozônio retal pode ser incluída como parte do tratamento para fissuras retais, fístulas
e hemorroidas, doenças prostáticas e ginecológicas, colites bacterianas, doença de Crohn, hepatite viral C,
doenças isquêmicas, demências, metástases e malignidades semelhantes.
Esse método consiste em utilizar um saco (bag) ozonizador, de material altamente resistente ao
gás ozônio, com o uso do gerador medicinal e nas concentrações classificadas em baixa, média e alta.
Deve-se inflar a bag (Figura 14) com o gás oxigênio-ozônio, acoplar a sonda (cateter) retal e
introduzir no reto do paciente (Figura 15). Deve-se tomar alguns cuidados ao injetar, como:
• Pode ser administrada pelo paciente usando um supositório como um cateter ou pelo
enfermeiro com o consentimento do paciente ou introduzida pelo próprio paciente, caso prefira
e tenha a orientaçãode como fazê-la.
• Lubrificar o cateter.
• Aplicar lentamente com uma bolsa ou seringa.
• O paciente deve deitar de um dos lados e ficar relaxado.
• Após aplicação, o paciente deve ficar deitado por aproximadamente 10 – 15 minutos.
• O gás tem de ser introduzido lentamente e em passos de 50-100 ml cada 1-2 min.
• Pode-se usar uma seringa ao invés da bag (Figura 16).
Figura 14 Figura 15
Figura 16
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A tabela abaixo mostra sugestão de tratamentos diversos realizados com insuflação retal. 
Indicação
Concentração
(µg/ml)
Volume
(ml)
Dose
(mg)
Frequência
Nº de 
tratamentos
Úlcera/colite 70 - 100 50 3500 - 5000 Em 3 fases*
3 a 5 
(em seguida)
Proctite
(estágio I)
10 - 25 300 3000 - 7500 3x/sem. 4 semanas
Fístula anal 10 - 40 10 - 50 100 - 2000 Em 2 fases**
Conforme 
melhora
Imunoativação 15 - 20 300 4500 - 6000 2x/sem.
10 semanas
2x por ano
Distúrbios circula-
tórios arteriais 20 300 6000 2x/sem.
10 semanas
2x por ano
Angiopatia 
diabética
20 - 25 300 6000 - 7500 2x/sem.
Conforme 
melhora
Oncologia 15 150 - 300 2250 - 4500 Diariamente
6 a 10 
semanas
Após quimio 
ou Rádio
15 150 - 300 2250 - 4500 2x/sem.
Conforme 
melhora
Vírus e 
hepatites
25 300 7500 Em 3 fases*** 6 a 12 meses
Herpes Zoster 25 300 7500 2x/sem. Como controle
Artrite 
reumatóide
20 - 25 300 6000 - 7500 2x/sem.
Conforme 
melhora
(Renate Viebahn-HÄNSLER, Olga Sonia León Fernández & Ziad Fahmy (2012): O ozônio em Medicina: The Low-Dose Ozone Para citar este 
artigo: Renate Viebahn-HÄNSLER, Olga Sonia León Fernández & Ziad Fahmy (2012): O ozônio em Medicina: The Low-Dose Ozone Concept-
Diretrizes e estratégias de tratamento, Ozônio: Science & Engineering: O Jornal da Associação Internacional de Ozônio, 34: 6, 408-424) 
* Inicia diariamente, passa para 2x por semana e depois 1x por semana, conforme melhora.
** Inicia diariamente e passa para 2x por semana, conforme melhora.
*** Inicia diariamente, passa para 2x por semana e depois 2x por mês, conforme melhora
Esta é uma das primeiras formas de aplicação em terapia de ozono (Aubourg 1936).
Baseado em investigações de origem animal e um abrangente estudo proctológico (Knoch et al.
1987), a insuflação retal está a cada dia mais sendo utilizada como uma forma terapêutica sistémica, e já
está sendo vista como uma alternativa para MAH, é um método confiável de escolha em pediatria.
19
Segundo a Declaração de Madrid de Ozonioterapia (2010-1ªed.), os três tipos de concentração
para a aplicação da Insuflação Retal é a seguinte (Tabela 2):
Já segundo o protocolo cubano de ozonioterapia (Menéndez et al.El Ozono: Aspectos Básicos y sus
Aplicaciones Clínicas. Ed.1.2008), uma sugestão de tratamento com insuflação retal seria como a
tabela abaixo (Tabela 3):
INSUFLAÇÃO RETAL 
(IR)
Concentração 
(µg/ml)
Volume (ml) Dose (mg)
BAIXO 10 - 20 100 1000 - 2000
MÉDIO 20 - 30 100 - 150 2000 - 4500
ALTO 30 – 60** 150 – (30-50) 4500 – (1800-3000)
Tabela 2
* ter em mente que concentrações maiores que 40 µg/ml podem danificar o enterócito.
** iniciar com altas concentrações somente em casos de sangramento de colites ulcerosas (60 µg/ml – 50 ml)
IR 5 dias 5 dias 5 dias 5dias
FUNÇÃO
Pré-
condicionamento
Imunomodulação Imunoestimulação Imunoestimulação
Conc. (µg/ml) 20-25 30 35 40
Vol. (ml) 100 100 150 200
Tabela 3
Insuflação Vaginal
As concentrações de ozono de 20-40 µg/ml e um volume entre 1000-2000 ml a uma taxa de fluxo
contínuo de 0,1 a 0,2 l / min durante 10 min. são usados. Uma lavagem vaginal com água ozonizada deve
ser levada a cabo anteriormente. Para esta aplicação é necessário um dispositivo destruidor de ozônio.
Insuflação Vesicouretral
Insuflar entre 50 e 100 ml de ozono para dentro da bexiga ou da uretra, de acordo com o caso a
ser tratado. As concentrações recomendadas são de 10-15-20 e 25 µg/ml (aumentando
progressivamente). O tratamento pode ser combinado com um procedimento de pré-irrigação com água
ozonizada
20
Autohemoterapia Maior – AHTM
Talvez a mais conhecida terapia com ozônio, essa terapia é realizada colhendo o sangue do paciente,
ozonizando-o e introduzindo no corpo via intravenosa. É indicado para desordens circulatórias arteriais,
imunomodulação e imunoativação, inflamações crônicas, doenças reumáticas, infecções, cicatrização de
feridas, terapia de readaptação, câncer e patologias geriátricas.
A Autohemoterapia maior é administrada via transfusão de sangue, evitando a aplicação de
volumes acima de 200 ml de sangue, para que seja evitado risco de distúrbios hemodinâmicos.
Deve ser administrado lentamente com uma bolsa ou seringa em concentrações já indicadas por
diversos estudos, contudo, não é recomendado concentrações de 80 µg/ml ou acima pois aumenta o risco
de hemólise.
Segundo a Declaração de Madrid de Ozonioterapia (ed.1.2010), os volumes para a
Autohemoterapia maior variam, normalmente, entre 50 e 100 ml (Tabela 4) e realizam-se ciclos de
administração entre 15 e 20 sessões.
Agora, conforme descrito por Bocci, a abordagem foi padrão para administrar a auto-hemoterapia
maior, pode-se executar 2 ou 3 tratamentos semanais, porém, usando um volume de 225 ml de sangue de
cada vez, realizando entre 13 e 15 sessões.
MaHT
Concentração 
(µg/ml)
Volume (ml) Dose (mg)
BAIXO 10 - 20 50 - 100 500 - 2000
MÉDIO 20 - 30 50 - 100 1000 - 3000
ALTO 35 – 60* 50 – 100 1500 – 6000
* Sempre dar preferência de usar 40 µg/ml.Tabela 4
21
Indicação
Concentração
(µg/ml)
Volume
(ml)
Dose
(mg)
Frequência
Nº de 
tratamentos
Perturbações 
circulatórias 
arteriais cerebral e 
periférica (fase II)
15 - 20 50 750 - 1000 2x/semana
10 semanas
2x/semana
Perturbações 
circulatórias 
arteriais cerebral e 
periférica (fase III e 
IV)
20 
30
50 
100
1000 - 2000
1500 – 3000
Diariamente 
2x/semana
Conforme 
melhora
Revitalização, 
imunologia geral e 
prevenção de 
infecções
20 
50
50
1000 
1250
2x/semana
10 semanas
2x / ano
Geriatria e AMD
15 
20
50
750 
1000
2x/semana
10 semanas
2x / ano
Vírus e hepatite 
aguda
30 
40
50 
100
1500 – 3000
2000 - 4000
Diariamente 
1x/semana
2x/mês.
Conforme 
melhora
Hepatite crônica B 
e C
10
20
50
100
500 – 1000
1000 - 2000 
2x/semana
1x/semana
2x/mês.
6 a 12 meses
Herpes Zoster 
aguda
40 50 2000 2x/semana
Conforme 
melhora
Recuperação pós 
cirúrgica
20 - 30 50 1000 - 1500 2x/semana
Conforme 
melhora
Contra os efeitos 
colaterais de 
Quimio e Raio
10 - 15 50 500 - 750
2 ou 
3x/semana
Se possível, 10 
semanas antes 
do início da 
Quimio ou 
Radio
Processos 
inflamatórios e 
Artrite Reumatóide
aguda
30
35
50
100
1500 – 3000
1750 - 3500
Diariamente
Conforme 
melhora
Angiopatia e Ang. 
diabética
20 - 25 100 2000 - 2500
2x/semana
2x/mês
Conforme 
melhora
A tabela abaixo mostra sugestão de tratamentos diversos realizados com Autohemoterapia Maior. 
(Renate Viebahn-HÄNSLER. Et.al, (2012): O ozônio em Medicina: The Low-Dose Ozone Concept-Diretrizes e estratégias de 
tratamento, Ozônio: Science & Engineering: O Jornal da Associação Internacional de Ozônio, 34: 6, 408-424) 22
Figura 17 Figura 18 www.sbpc.org.br/coleta_biologica2013www.sbpc.org.br/coleta_biologica2013
Procedimento importante:
Verificar se o material está completo para a realização do procedimento.
Abrir o material para a coleta na frente do paciente.
Lavar as mãos.
Calçar as luvas de procedimento: tendo o cuidado para que as mesmas não sejam rasgadas; devem ser 
trocadas a cada coleta, e nos casos de pacientes alérgicos ao látex ou mesmo quando o funcionário for 
alérgico substituir o uso por luvas de outro material;
Posicionar o paciente corretamente: o paciente pode estar sentado para a realização da coleta do
sangue, sendo importante que a poltrona tenha encosto e descanso para os membros superiores, a
posição correta dobraço do paciente sentado para a punção é sobre o descanso da cadeira, inclinada para
baixo e estendida, sendo que o cotovelo não pode estar dobrado; em pacientes deitados no leito o uso de
um travesseiro debaixo do braço pode ser necessário para chegar à posição correta, com braço inclinado
para baixo e estendido;
Realizar a assepsia do local da veia: a recomendação é que a assepsia seja realizada com álcool
isopropílico 70% ou álcool etílico, iodeto de povidona 1 a 10% ou gluconato de Clorexidina para
hemocultura; substâncias de limpeza não alcoólicas, como Clorexidina e sabão neutro.
Colocar o torniquete com o braço voltado para cima. A recomendação é de que o torniquete seja
posicionado de 7,5 a 10 cm acima do local escolhido para punção.
O uso do torniquete não deve exceder a um minuto, visto que o maior tempo pode ter como
consequência a mensuração de valores incorretos na análise do exame.
Coleta de com escalpe e bolsa: constitui-se na coleta introduzindo o escalpe (Figura 19) na veia,
para que o sangue vá para a bolsa (Figura 20). A bolsa deve ficar abaixo do nível do braço, assim, o sangue
fluirá facilmente (Figura 21).
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O ideal é que o procedimento seja realizado com os equipamentos corretos, conforme os passos descritos
abaixo. (www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/coleta-de-sangue-venoso/23162.janeiro .2019)
Local para punção venosa: o local de preferência para a coleta do sangue é a fossa anticubital
(Figura 17), mesmo sendo possível a coleta de sangue em qualquer veia dos membros superiores as mais
utilizadas são as veias cubital mediana e cefálica, sendo a cefálica mais propensa a hematoma e dolorosa
para punção. Em pacientes que possuem acesso venoso difícil nesta região é recomendada a punção no
dorso da mão (Figura 18).
Localização da Veia: a identificação da veia a ser puncionada para coleta pode ser feita por meio
da observação de uma veia calibrosa; da orientação ao paciente para baixar o braço e abrir e fechar a
mão; da realização da massagem suave no membro superior do paciente na direção do punho para o
cotovelo, na palpação da veia com o dedo indicador (evitando realizar palpação com o dedo polegar), na
fixação da veia com os dedos nos casos de flacidez e na utilização do transluminador.
23
http://www.sbpc.org.br/coleta_biologica2013
http://www.sbpc.org.br/coleta_biologica2013
http://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/coleta-de-sangue-venoso/23162.janeiro%20.2019
Procedimento:
Verificar se o material está completo para a realização do procedimento.
Abrir o material para a coleta na frente do paciente.
Lavar as mãos.
Calçar as luvas de procedimento: tendo o cuidado para que as mesmas não sejam rasgadas; devem ser
trocadas a cada coleta, e nos casos de pacientes alérgicos ao látex ou mesmo quando o funcionário for
alérgico substituir o uso por luvas de outro material;
Posicionar o paciente corretamente: o paciente pode estar sentado para a realização da coleta do
sangue, sendo importante que a poltrona tenha encosto e descanso para os membros superiores, a
posição correta do braço do paciente sentado para a punção é sobre o descanso da cadeira, inclinada para
baixo e estendida, sendo que o cotovelo não pode estar dobrado; em pacientes deitados no leito o uso de
um travesseiro debaixo do braço pode ser necessário para chegar à posição correta, com braço inclinado
para baixo e estendido;
Realizar a assepsia do local da veia: a recomendação é que a assepsia seja realizada com álcool
isopropílico 70% ou álcool etílico, iodeto de povidona 1 a 10% ou gluconato de Clorexidina para
hemocultura; substâncias de limpeza não alcoólicas, como Clorexidina e sabão neutro.
Colocar o torniquete com o braço voltado para cima. A recomendação é de que o torniquete seja
posicionado de 7,5 a 10 cm acima do local escolhido para punção.
O uso do torniquete não deve exceder a um minuto, visto que o maior tempo pode ter como
consequência a mensuração de valores incorretos na análise do exame.
Coleta de com escalpe e bolsa: constitui-se na coleta introduzindo o escalpe (Figura 19) na veia,
para que o sangue vá para a bolsa (Figura 20). A bolsa deve ficar abaixo do nível do braço, assim, o sangue
fluirá facilmente (Figura 21).
Figura 21 – www.saúde.gov.br/janeiro.2019
Figura 20Figura 19
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24
Ozonizando o sangue: constitui-se na introdução do ozônio produzido à bolsa com sangue (Figura 
22). Após ozonizado, misturar bem o ozônio ao sangue (Figura 23).
Reintroduzindo o sangue: constitui-se na introdução do sangue novamente ao corpo, da mesma forma de 
uma transfusão de sangue (Figura 24 e 25).
Após 
introduzir o 
gás 
oxigênio-
ozônio, 
misturar 
bem.
Figura 22 Figura 23
www.webstagram.me/tag/ozonioterapiaveterinaria.2019
www.bbc.com/portuguese/geral-43034122
Figura 24
observatoriodeoncologia.com.br/tag/transfusao-de-sangue/
Figura 25
Cuidado importante: Ao injetar o gás oxigênio-ozônio ao sangue, homogeneizar bem o sangue e gás, a fim 
de se tomar o cuidado para que não fique bolhas e haja o risco de embolia pulmonar.
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25
Autohemoterapia Menor – AHTMe
Segundo Renate Viebahn-HÄNSLER.et al, essa terapia é indicada para acne vulgaris, alergias,
imunoativação e como um adjuvante na terapia contra o câncer.
Diferentemente da autohemoterapia maior, neste caso, o volume de sangue usado é entre 5 e 10
ml e administrado com injeções intramusculares na região ventroglúteo.
Conforme descrito na “Declaração de Madrid de Ozonioterapia, 2010, 1ª ed.”, a administração do
oxigênio-ozônio pode ser realizada conforme a tabela 5, abaixo:
AHTMe
Concentração 
(µg/ml)
Volume (ml) Dose (mg)
BAIXO 5 - 10 5 50 - 100
MÉDIO 10 - 20 5 100 - 200
ALTO 10 - 20* 5 100 – 200
* Embora, em geral, seja preferível utilizar concentrações de cerca de 40 µg/ml, em alguns casos,
poderia ser avaliado o emprego de até 60 µg/ml, o qual provou ser segura e com uma maior capacidade
de indução de citocinas.
Alguns cuidados são sugeridos ao administrar essa terapia, como aplicar lentamente com uma
seringa, não usar concentrações de 60 µg/ml ou acima pois aumenta o risco de hemólise e não encher
uma seringa contendo sangue e liga-la ao gerador.
Segundo Renate Viebahn-HÄNSLER.et al, a sugestão de tratamento consiste nos procedimentos
conforme tabela 6, abaixo:
Tabela 5
INDICAÇÃO
Concentração 
(µg/ml)
Volume (ml) Dose (mg)
Tratamento
Acne, 
furunculose
10 - 20 10 100 – 200 1x ou 2x/sem.
Alergias 10 10 100 1x/sem.
Câncer 10 - 20 10 100 - 200 1x/sem.
Tabela 6
Normalmente realiza-se ciclos de 10 sessões.
26
A forma de administração consiste na coleta do sangue do paciente, via intravenosa e,
preferivelmente, à vácuo, com o uso de scalp ou adaptador de agulha (CRAL), conforme figuras 26 e 27.
A coleta a vácuo é realizada através de tubos para coleta, porém, esses tubos tem tampas com
cores diferentes (Figura 28) e não é a toa, cada cor corresponde a um tipo de aditivo impregnado na
parede do tubo.
Para a ozonioterapia, recomenda-se o uso de 2 tipos de tubo de coleta, sendo eles:
• Tampa Lilás: Contém aditivo EDTA K2, por ser um anticoagulante, na qual preserva a morfologia
celular.
• Tampa Roxa: Contém aditivo EDTA K3, por ser um anticoagulante, na qual preserva a morfologia
celular.
• Tampa Branca: Não contém aditivos, porém, o procedimento deve ser realizado com maior
rapidez, pois o sangue coagula mais rápido.
Os tubossão vendidos em Vidro e PVC, o ideal é usar o tubo de vidro mas, caso o procedimento
seja rápido, os dois tipos são perfeitamente aplicáveis.
O procedimento escolha da veia e assepsia é o mesmo da Autohemoterapia Maior, contudo, após
a coleta a vácuo, o tubo com o sangue será ozonizado, ou seja, a seringa deve ser ozonizada na
concentração desejada e, com uma agulha, introduza o gás oxigênio-ozônio no tubo com o sangue, agite
bem para que o sangue e o gás fiquem homogêneos e reintroduza o sangue no paciente via intramuscular
ventroglútea (Figuras 29 e 30).
Figura 26 Figura 27 
Figura 28 
(MENEZES, MARQUES,2007)Figura 29 - Figura 30 - vdocuments.mx/vacina-pentavalente.html
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Solução Salina Ozonizada (soro fisiológico)
A solução salina ozonizada é uma terapia usada como alternativa à Autohemoterapia Maior, pelo
fato de não ser necessário o uso do sangue e ter os mesmos efeitos terapêuticos e por ser mais barato,
mais seguro e de fácil administração. Somente a Rússia tem mais de 500 teses científicas sobre o
tratamento com solução salina ozonizada, sendo um tema bastante estudado. (Schwartz, Adriana. (2016).
Solución Salina Ozonizada (Sso3): Fundamentos Científicos. Revista Española de Ozonoterapia. Vol. 6, nº 1, pp 121-12)
Conforme descrito na Declaração de Madri de Ozonioterapia (ed.1.2010), a ozonização é
efetuada com concentrações muito baixas de ozono, que são calculadas de acordo com o peso do
paciente. A fórmula utilizada é de 25 µg por 1 kg de peso do paciente.
Por exemplo: se o doente pesa 80 kg, que é multiplicado como se segue: 80 x 25 = 2000 µg (2 µg/ml ou 2
mg / l).
Este valor corresponde à concentração gerado pelo equipamento, que é muito baixa e não alcança a 2,0
µg/ml . Sob esta concentrações método gerados pelo equipamento de ozono acima 3,000 µg / l nunca são
usadas.
O procedimento consiste em:
• Para bolha 200 ml de solução salina a 0,9% durante 10 minutos, tempo necessário para se obter uma
saturação adequada da solução que vai de 20 µg/ml até 200 µg/ml de concentração.
• Para iniciar, em seguida, a transfusão da solução por gotejamento para o paciente durante 25-30
min, mantendo-se um borbulhamento constante de ozono na garrafa, para manter a sua
concentração na solução.
• Para cortar o borbulhamento e a transfusão nos 150 mL, deixando no frasco 50 ml de solução como
margem de segurança.
• Hoje em dia, um equipamento de ozono que mantém a concentração de ozono na solução, sem a
necessidade de manter a borbulhar durante a transfusão está disponível.
É importante ressaltar, conforme a Declaração de Madri de Ozonioterapia, 1ª ed. (2010)
que essa modalidade de terapia não tem um consenso geral em relação a sua efetividade, sendo
que os principais países que fazem o uso são Rússia e Ucrânia.
28
Ozônio de Bell ou Ventosa
É usado da mesma forma do tratamento da ventosaterapia, apresenta diversas indicações e efeitos
fisiológicos e, quando aplicada na região dorsal, estimula pontos específicos com a pressão negativa
utilizada por essa técnica, produzindo respostas reflexas em todo o organismo, além de dissolver nódulos
e tensões musculares locais.
O emprego dessa terapia é bastante vasto e, aliado ao ozônio, é muito útil para o uso nas áreas do
corpo (torso e cabeça) onde não é possível o uso do saco ozonizado (Bags), devido às suas restrições.
Pode ser usado quanto a fraquezas de órgãos devido à idade e doenças progressivas, como fígado,
pâncreas, baço, intestino, rim, adrenal, tireóide e etc), como muitas condições de pele. Seu uso é eficaz
também para Doença de Lyme (transmitida por carrapato), colocando a ventosa sobre a picada, tanto
quanto para escabiose no homem e sarna sarcóptica.
Quaisquer outras áreas com locais inflamados, como ruptura do disco espinhal, pequenas
cicatrizes que não cicatrizam, furúnculos, carbúnculos e etc, o uso da ventosa provou-se ser muito
eficiente. ( https://drosolutions.com/product/ozone-cupping-therapy-cup/)
Usando concentrações que variam de 15 a 60 ug / ml, com uma variação na duração do
tratamento entre 15 a 20 minutos.
A área a ser aplicada a ventosa deve estar molhada e, em seguida, a ventosa é firmemente
mantida sobre a área específica. Essa técnica pode ser realizada várias vezes por dia.
Figura 31 Im
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Figura 32 
29
Hidro-ozonioterapia
As principais terapias para uso são: Infecções reumáticas e hepáticas, Insuficiência venosa crônica,
arteriopatias periféricas, doenças de origem viral e hérnias de disco.
Hidro ozonioterapia estética
Abaixo segue uma tabela com algumas sugestões de uso da hidro ozonioterapia:
Segundo a Dra. Ana Cristina Barreira, o banho com ozônio para efeitos estéticos ainda servem
como inibidor de Alopécia (queda de cabelo), oleosidade da pele, caspa e seborreia, realizando uma
esfoliação tonal no corpo, podendo ainda, associar alguns itens ao banho, como sais de banho, ervas,
talassoterapia, músico-terapia e óleos essências, sem contar que realiza uma leve drenagem linfática.
Já em uma abordagem mais clínica, pode ser usado para:
• Pós-operatório
• Absorção transcutânea de oxigênio
• Vasculopatias periféricas
• Diminui dores e espasmos musculares
• Melhora contra a insônia
• Diminuição do stress
• Diminui dores da artrite
• É cicatrizante, anti-inflamatórios, bactericida, fungicida, virocida e desinfectante
• Auxilia na recuperação de contraturas, distensões e contusões
Patologia Banhos Potência Ozônio Tempo Temperatura
Flacidez / Celulite 3-5x / sem. mínima Sim 25` 37º
Impurezas na pele 1-2x / sem. mínima Sim 25` 38º
Insônia 1x / noite mínima Sim 25` 38º
Retenção hídrica 
pernas
1x / dia mínima Sim 20` 37º
Retenção hídrica corpo 1x / dia mínima Sim 20` 37º
http://gilbertoguaruja.blogspot.com/2013/09/dr-ana-cristina-barreira-hidro.html. domingo, 8 de setembro de 2013
Drª Ana Cristina Barreira
Tabela 7
30
http://gilbertoguaruja.blogspot.com/2013/09/dr-ana-cristina-barreira-hidro.html
Aplicação Oftalmológica
Em casos oftalmológicos (queratitis, úlceras da córnea, conjuntivite e queimaduras oculares), um
anexo de vidro especial adaptado ao contorno do olho é usado. colírios anestésicos são aplicados
previamente e uma concentração de ozono de 20 a 30 µg/ml durante 5 min. Duas a três aplicações por
semana pode ser feito combinada com aplicação subconjuntival de ozono, a uma concentração de 35
µg/ml com um volume de 1-2 ml.
Rota Ótica (ouvidos)
O ouvido externo é humedecida e, em seguida, ele é insuflado, utilizando uma seringa ou um
estetoscópio especial com um dispositivo destruidor de ozono (Figura 33). Verifique se o tímpano está
intacta. Concentrações entre 20-30 µg/ml durante 5 min são utilizados.
Rota Intratonsilar (boca)
É uma rota segura em pacientes com mais de 12 anos de idade, com a condição de que eles
podem cooperar ativamente quando eles são convidados a prender a respiração (apnéia), entretanto, a
injeção de ozônio médica é aplicada. As concentrações de 15-20 µg/ml com um volume de 2,5 ml por
ponto para se infiltrar na anterior e pilar traseiro de ambas as amígdalas são utilizados. Quatro a cinco
sessões são necessárias.
Por ser um bactericida, é indicado para tratamento de Halitose (mau hálito), assepsia bucal, aftas,
candidíase bucal, placa bacteriana, gengivite, periodontite, Endocardite bacteriana, feridas, entre outros.
As figuras 33, 34, 35 e 36 abaixo, demonstram algumas das doenças da boca acima mencionadas.
OBS: A ozonioterapia na ortodontia será tratada especificamente em capítulo posterior.
Figura 33
(https://demonstre.com/10-doencas-na-boca/.dezembro.2018)
Figura 33 - Afta Figura 34 - Canidiase Figura 35 – Placas bacterianas Figura 36 - Periodontite
Imagem retirada da internet (sem direitos autorais) 31
Micro Doses em Pontos-gatilhos e Acupuntura
Como regra geral, os pontosde gatilho estão localizados nos músculos e, muitas vezes, localizam-
se profundamente, de modo que a aplicação tem de ser intramuscular e o volume pode ser entre 5-10 ml,
do local anatómico, e, a concentração entre 10 e 20 µg/ml .
Abaixo, temos alguns mapas de pontos-gatilho da terapia de acupuntura:
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32
https://www.portalsuperacao.org.br/pontos-acupuntura-aliviar-dores-tensao-ansiedade-tratamento-cancer/
Figura 39 – dez.2018
http://blogdakamaleoah.com/acupuntura/
Figura 39 – dez.2018
Imagem retirada da internet (sem direitos autorais)
Imagem retirada da internet (sem direitos autorais)
33
http://blogdakamaleoah.com/acupuntura/Figura 40 – dez.2018
Para os pontos de acupuntura ou áreas de reflexologia a aplicação é intradérmica e oscila entre 0,1
a 0,3 ml e até 1 ml (máximo) da mistura gasosa de O2-O3 com concentrações abaixo de 30 µg/ml .
Figura 41 – dez.2018
34
Infiltração Paravertebral
Este tipo de procedimento terapêutico é realizado principalmente para doenças de Hérnia de
disco, hérnia cervical e dorsal. É realizada a infiltração de gás oxigênio-ozônio diretamente na área da
coluna vertebral.
Para entendermos como ocorre a Hérnia, temos a figura abaixo que demonstra as fases e evolução
da patologia.
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Figura 43 - https://www.tuasaude.com/hernia-de-disco/.dez.2018
35
No caso da ozonioterapia, a infiltração não necessita ser feita diretamente na hérnia, a infiltração
pode ser feita a uma distância de 2 cm da coluna vertebral em ambos os lados, a infiltração é sempre
bilateral e 2 cm abaixo da hérnia.
Deve-se administrar a uma profundidade de 2 a 4 cm, considerando sempre a constituição física do
paciente e/ou da área a ser tratada, onde, em pacientes com pouca massa corporal deve-se injetar a
pouca profundidade, principalmente na região dorsal e, em pacientes com maior massa corporal, deve-se
aplicar mais profundamente, principalmente na região lombar.
Normalmente realiza-se ciclos de 10 a 20 sessões.
Segundo a Declaração de Madri de Ozonioterapia (1ª ed.2010), os volumes e concentrações
sugeridos para as terapias de coluna são:
• Hérnias Cervicais / Dorsal: Concentração de 10 - 20 µg/ml, num volume de 5 ml.
• Hérnia Lombar: Concentração de 10 - 20 µg/ml, num volume de 5 a 10 ml.
O tratamento é feito duas vezes por semana durante as primeiras duas semanas e uma vez que a
melhoria clínica é conseguida, os tratamentos são espaçados a uma vez por semana durante quatro a seis
semanas, e, em seguida, uma sessão a cada 15 dias até um ciclo de 20 sessões é concluído, essespode ser
reduzido uma vez que os sintomas tenham desaparecido. Os tamanhos de agulha recomendados para
este procedimento é de 25 a 30 G x 1½” . Em alguns casos e com mãos experientes, podem ser utilizados
agulhas mais longas.
É importante que o médico examina adequadamente os músculos dentro da região lombo sacra e
as articulações ilíacas sacro para detectar inflamação, a este nível, ou “pontos de gatilho" nessa zona,
sobretudo em pacientes com discartrosis que não respondem adequadamente às infiltrações
paravertebrais .
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Infiltração Intra-discal
Diferente da infiltração paravertebral, a infiltração intra-discal, a injeção é realizada diretamente no
disco vertebral, conforme vemos na figura abaixo.
O discolisis com ozônio, embora seja eficaz depois de apenas um tratamento, exige que haja um
acompanhamento de controle radiológico, sedação ou anestesista e pessoal experiente na execução da
técnica.
Uma vez que a técnica paravertrebral seja igualmente eficaz e tenha um nível de risco muito
menor, mesmo requerendo mais sessões, sugere-se que a técnica intra-discal somente seja aplicada em
casos que o terapeuta entenda crucial essa administração..
Em geral, apenas uma infiltração intradiscal deve ser realizada, embora possa ser repetido dentro
de 2 - 4 semanas, e deve estar sob o controle radiológico celular, fluoroscópico ou CT.
Conforme estudos (Bocci .et.al), sugere-se administrar essa terapia da seguinte forma:
• Concentração: de 5 a 10 µg/ml para fazes iniciais de patologia e 25 a 30 µg/ml para fazes mais
avançadas.
• Volume: 5 ml
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Figura 46 - http://lumbacurve.com/intradiscal-injections-for-chronic-lower-back-pain/.dez.2018 37
Infiltração Intra-articular
As Infiltrações articulares servem para os tipos de doenças reumatológicas, artrites/artroses, onde 
as articulações sofrem desgastes e, por consequência, dores articulares de grande intensidade, chegando 
a atrofias dos membros. Usa-se contra tendinites, inflamações ou dores de impactos.
As infiltrações são administradas principalmente em dedos, joelhos, pulsos, cotovelos, entre outras 
articulações.
As concentrações e volumes são sugeridas da seguinte forma:
• Concentrações: 20 – 10 – 5 μg / ml 
• O volume: 1 a 2 ml para os dedos e 5 a 20 ml para as demais articulações
• Normalmente realizam-se ciclos de 10 a 20 sessões, dependendo da gravidade da doença.
As infiltrações intra-articulares como, por exemplo, a de joelho (Figura 49), o gás oxigênio-ozônio é 
administrado entre as articulações.
Figuras 47 e 48 - http://rjrortopedia.com.br/site/3010-dia-nacional-de-luta-contra-o-reumatismo/dez.2018
Figura 49 38
Conforme descrito pelo Dr. Renato João Reis (Médico Ortopedista – Traumatologista com formação e
especialização em ortopedia e traumatologia nos Hospitais Dr. Mario Gatti e Hosp. Vera Cruz, durante sua
formação e especialização fez também estágio no Hospital da AACD (Associção de Assistência a Criança
Deficiente) na cidade de São Paulo), as doenças reumáticas são categorizadas da seguinte forma:
1. Doenças difusas do tecido conjuntivo
Doenças que cursam com inflamação do tecido conjuntivo e que estão relacionadas aos distúrbios do
sistema imunológico, que passam a reagir contra uma célula, tecido ou outro antígeno do próprio
organismo:
a) Lúpus Eritematoso Sistêmico;
b) Artrite Reumatóide;
c) Esclerose Sistêmica;
d) Doença Muscular Inflamatória (Polimiosite e Dermatomiosite);
e) Síndrome de Sjögren;
f) Policondrite Recidivante;
g) Doença Mista do Tecido Conjuntivo (Doença de Sharp);
h) Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide;
2. Vasculites Sistêmicas
a) Arterite De Takayasu;
b) Granulomatose de Wegener;
c) Arterite Temporal;
d) Doença de Behçet;
3. Espondiloartropatias
Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e 
inflamação em outros órgãos como o olho.
a) Espondilite Anquilosante;
b) Síndrome de Reiter;
c) Espondiloartropatia da Psoríase;
d) Espondiloartropatia das Doenças Inflamatórias Intestinais;
e) Espondiloartropatias Reativas;
4. Doenças osteometabólicas
Doença que afetam principalmente os ossos.
a) Osteoporose;
b) Osteomalácea;
c) Doença de Paget;
d) Hiperparatiroidismo;
5. Doenças Articulares Degenerativas
Doenças degenerativas que afetam as articulações.
a) Osteoartrose Primária;
b) Osteoartrose Secundária (secundária a acromegalia, fraturas, má formação da articulação e ossos, etc.);
6. Artropatias Microcristalinas
Doenças articulares causadas por microcristais.
a) Gota;
b) Condrocalcinose;
c) Artrite por hidroxiapatita;
d) Artrite por outros microcristais;
7. Artropatias Reativas
Doenças reumáticasassociadas a processos infecciosos.
a) Artrites Infecciosas (infecção dentro da articulação);
b) Osteomielite (infecção no osso);
c) Artrite Reativa (artrite secundária a processo infeccioso localizado em outros locais Ex: Chlamídia, 
Viroses, Amidalite e etc);
d) Febre Reumática;
e) Doença de Lyme;
8. Reumatismos Extra-articulares
Doenças que acometem estruturas próximas às articulações, mas não afetam a articulação propriamente 
dita.
a) Fibromialgia;
b) Dor Miofascial ;
c) Tendinites (de ombro, de extensores e flexores dos dedos, etc);
d) Bursites (do ombro, do trocanter, etc);
e) Esporões do calcâneo;
f) Fasciíte Plantar;
g) Epicondilite;
9. Artrites intermitentes
a) Febre Familiar do Mediterrâneo;
b) Reumatismo Palindrômico;
c) Hidrartrose Intermitente;
10. Artropatias secundárias a outras doenças não reumáticas
Queixas osteo-articulares que podem ocorrer na evolução de outras doenças.
a) Diabetes mellitus;
b) Hipotiroidismo;
c) Hiperteiroidismo;
d) Tumores (ósseos, articulares, tecidos peri-articulares).
40
Figura 50 - httpsboneandspine.comankle
-arthrocentesis
Figura 51 -
https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-1-4939-
2507-0_107
Figura 51 -
https://www.dovepress.com/front_end/cr_data/article_fulltext/s127000/127
633/Img/JPR_127633_F001.jpg
As infiltrações das articulações necessitam de cuidados, pois normalmente a articulação conta com
pouca massa adiposa, tendões, nervos e veias, sendo assim, há locais específicos para a administração das
infiltrações.
Abaixo temos exemplos de pontos de infiltrações articulares.
Figura 52 - http://ortopediaeespecialidades.com/entenda-sua-
doenca-leiamais/viscossuplementacao-acido-hialuronico 41
Infiltração Peridural (translaminar)
Uma infiltração é realizada no espaço peridural, duas vezes por semana anterior identificação do espaço
peridural, conforme figuras abaixo.
O método peridural translaminar ou através da via hiato sacral é uma alternativa a considerar no
tratamento de Hérnia de Disco com terapia de ozônio, apesar de ser um método indireto em relação ao
método intradiscal porque:
• Com este método, nem o operador está exposto ao risco de sofrer radiação nem o paciente. 
• No momento do depósito do gás no espaço peridural ao nível da zona de conflito disco-radicular, os 
mesmos atos mais tanto o disco e a raiz danificado.
• É fácil de executar, sem causar danos neurológicos e incorporando o paciente ao seu / sua vida 
normal em breve. 
• Ela exige poucos recursos materiais e equipamentos que o torna um método mais barato e eficaz. 
• Ele requer menos sessões em comparação com o método paravertebral como um método indireto.
• É muito útil na presença de várias hérnias discais. 
• A frequência de taxa de sucesso é superior a 70%. 
• Ele requer um tempo mínimo para se recuperar. 
• Ela pode ser realizada em pacientes com doenças graves associadas. 
Em qualquer caso, os três comentou técnicas exigem de rigorosas medidas de assepsia e de 
esterilidade e de um consentimento informar por escrito. 
Como concentração e volume, usa-se uma mistura de oxigénio com ozono num volume de 5 ml a 
uma concentração de 20 µg/ml.
OBS: A modalidade de administração subcutânea será tratada no capítulo 4.
Figura 53 e 54 - https://www.fisioterapiaparatodos.com/p/farmaco/infiltracao-hernia-de-discos-epidural/
42
Aplicação Subcutânea
É eficaz no tratamento de dor neuropática. Também pode ser utilizada para fins cosméticos 
em celulite, que nunca utiliza um maior volume de 100 ml por sessão.
Precauções:
- Evitar volumes acima de 100 ml de sangue, para que seja evitado risco de embolias.
- Aplicar lentamente com uma bolsa ou seringa.
Protocolo e dosagens
A concentração de ozono utilizada é de 5 a 10 µg/ml em volumes muito pequenos de gás (1-
2 ml) com uma agulha de 30 G. 
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Figura 41 – dez.2018
43
CAPÍTULO 3
Doenças tratadas com 2 ou mais métodos de 
Ozonioterapia
Estresse Oxidativo
Moderado: As dosagens para pacientes com um valor inicial de estresse oxidativo classificada como “2” 
ou “3” 
Semanas de tratamento Concentração O3 (ug / ml)
Primeiro 20 
Segundo 25 
Terceiro 30 
Quarto 35 
O estresse oxidativo decorre de um desequilíbrio entre a geração de compostos oxidantes e a
atuação dos sistemas de defesa antioxidante. A geração de radicais livres e/ou espécies reativas não
radicais é resultante do metabolismo de oxigênio. A mitocôndria, por meio da cadeia transportadora de
elétrons, é a principal fonte geradora. O sistema de defesa antioxidante tem a função de inibir e/ou
reduzir os danos causados pela ação deletéria dos radicais livres e/ou espécies reativas não radicais. Esse
sistema, usualmente, é dividido em enzimático (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase) e
não-enzimático. No último caso, é constituído por grande variedade de substâncias antioxidantes, que
podem ter origem endógena ou dietética. Objetivou-se revisar os principais mecanismos de geração de
radicais livres, bem como a ação dos agentes mais relevantes do sistema de defesa antioxidante,
ressaltando suas implicações sobre os marcadores do estresse oxidativo. Também serão abordados os
principais fatores exógenos moduladores do estresse oxidativo.
A dosagem muda a cada cinco sessões. Ciclos de 15-20 sessões são indicadas a cada três meses
durante o primeiro ano. Mais tarde, o paciente será avaliado para determinar a frequência dos ciclos para
o segundo ano.
O procedimento consiste em:
Luz um: As dosagens para pacientes com um valor inicial de estresse oxidativo classificada como “0” ou
“1”
Semanas de tratamento Concentração O3 (ug / ml)
Primeiro 15 
Segundo 20 
Terceiro 25 
Quarto 30 
Tabela 8
Tabela 9 45
Volumes a ser administrada de acordo com a idade do paciente
Semanas de tratamento Concentração O3 (ug / ml)
Primeiro 15 
Segundo 20 
Terceiro 25 
Quarto 30 
Grave: As dosagens para pacientes com um valor inicial de estresse oxidativo classificada como “4” 
Idade do Paciente Volume a ser administrado
28 dias – 11 meses 15 
1 – 3 anos 20 
3 – 10 anos 25 
11 – 15 anos 30 
Tabela 11
Tabela 10
46
Doenças Infecciosas 
(Bacterianas, Virais, Fúngicas e Parasitárias)
A medida que a infecção vá regredindo, as concentrações de ozônio deve ser reduzido para 05
µg/ml para evitar a citotoxicidade e para ativar o metabolismo local, a proliferação celular e a síntese de
citocinas, de modo a promover a síntese da matriz intercelular e o processo de cura.
O tratamento tópico é fácil de realizar, porque observação diária da ferida é um bom guia.
Infecções anaeróbias, úlceras tróficas, queimaduras, celulite, abcessos, fissuras anais, de
decúbito (escaras), fístulas, doenças fúngicas, furunculose, gengivite, osteomielite inveterada,
peritonite, sinusite, estomatite, vulvovaginite e cicatrização de feridas.
Para essas patologias, podem ser utilizados os seguintes procedimentos:
- Saco de Oxigênio-Ozônio (uso externo)
Concentração de 80 µg/ml (como gás) pode ser utilizada apenas durante a primeira fase,
em que há pus, bactérias e tecido necrosado.
A ferida tem de ser limpa e expostos ao gás para apenas 10-15 minutos.
- Água Bidestilada ozonizada (uso externo)
A água destilada duas vezes com 80 µg/ml tem um teor eficaz de cerca de 20 µg/ml de ozônio e é
muito mais prática para a limpeza da ferida e mudando a compressa ao longo do dia.
- Óleo Ozonizado (uso tópico)
Pode ser aplicada a qualquer momento e, certamente, a noite.
Infecções Sistêmicas (peritonite, grandes abcessos), úlceras diabéticas,
aterosclerose, velhice e paralisia.
Para essas patologias, usar os procedimentos acima, porém, sugere-se incluir a Autohemoterapia.
Durante a fase aguda, pode ser aplicada de 2-4 vezes por dia em baixas concentrações de ozono (20-25
µg/ml por ml de sangue).
A Autohemoterapia destina-se a melhorar a perfusão de tecidos, oxigenação e metabolismo, mas não
para aumentar a produção de citocinas pro-inflamatórias.
É também claro que não se pode esterilizar sangue: embora a maioria dos patógenos suspensos em água
são sensíveisao ozono, tornam-se relativamente resistente no plasma devido à proteção exercida pela
antioxidantes endógenos.
47
c
Embora menos frequente, é uma doença com complicações graves.
Em um espaço bem ventilado, insuflação direta de 20 ml de gás (concentração de ozono: 70 µg/ml ),
por meio de um cateter de polietileno profundamente inserido na fístula, foi realizada a cada 4-5 minutos
durante uma hora, duas vezes por dia para o primeiro 6 a 9 dias,
Usar óleo ozonizado, durante toda a noite.
Durante a primeira semana do tratamento tópico, combinar com uma AHT diariamente (dependendo
do peso do corpo, de 200-300 ml de sangue foram ozonizada com o aumento das concentrações de ozono
de 40 a 70 µg/ml por ml de sangue).
Terapia de suporte com antipiréticos e antioxidantes, sem quaisquer antibióticos, pode ser utilizado.
Em média, após uma semana, a secreção purulenta cessou e febre recuará.
O tratamento tópico continuado uma vez por dia durante 1 a 3 meses, e acredita-se ter sido mais
Ozono
Osteomelite crônica
Lavagem vaginal com água ozonizada (concentração de 80 µg/ml) e óleo ozonizado localmente.
Infecções Vaginais 
(Chlamidia, Candida e Trichomonas )
Criptosporidiose
(doença diarreica, causada por protozoários do género Cryptosporidium)
Beber água ozonizada (concentração de 80 µg/ml), pelo menos, quatro dos cinco copos por dia
com o estômago vazio durante períodos repetidos de 10 dias, separados por um intervalo de 1 semana.
48
Infecções Virais
HIV-1
Como terapia complementar para as seguintes razões:
a) Insuflação Retal: temos um prático, barato e acima de tudo abordagem não-invasiva (sem punção
venosa ou risco de infecção).
b) Usando um aumento gradual das concentrações de ozônio (20-40 µg/ml ), que podem atingir:
b1) para adaptação COS, portanto, uma re-equilibração do estado redox da célula, o que é
um processo fundamental para a inibição da replicação do HIV.
b2) de correção de hiperlipidemia e lipodistrofia periférica.
b3) uma correção da síndrome de caquexia em vez de administrar recombinante GH e DHEA.
b4) uma sensação de euforia, contrariando astenia e depressão. 
Os mesmos objetivos podem ser alcançados usando Autohemoterapia, mas esta abordagem é 
tecnicamente mais complexo e invasivo. 
Hepatite B e C
Pode ser usado Autohemoterapia combinado com Insuflação Retal como tratamento complementar à
ortodoxa.
Um protocolo possível é a seguinte:
- 225 ml de sangue em citrato de Na 3,8% (25 ml) mais 225 ml de oxigénio por si só ou oxigénio em
ozono. Uso de citrato em vez de heparina pode reduzir a eficácia do ozônio, mas evita possíveis
complicações devido a dyscoagulation e potencial de formação de miniclots.
Semana 1: 20 mcg / mL para uma dose total de ozono de 4,50 mg por tratamento,
Semana2: 30 mcg / mL para uma dose total de ozono de 6,75 mg por tratamento,
Semana 3: 40 mcg / mL para uma dose total de ozono de 9,00 mg por tratamento,
Semana 4: 50 mcg / mL para uma dose total de ozono de 11,25 mg por tratamento,
Semana 5: 60 mcg / mL para uma dose total de ozono de 13,50 mg por tratamento,
Semana : 70 mcg / mL para uma dose total de ozono de 15,75 mg por tratamento, para ser
continuada durante 24 semanas (48 sessões)¨.
c
49
Infecções herpéticas e Herpes Zoster
A ozonioterapia é usada como medida complementar às medicações antivirais ortodoxas.
Procedimento:
Autohemoterapia Maior
- 150 ml de sangue do paciente, recolhido em citrato de Na e uma concentração de 70 µg/ml. 
- Usar por 4 dias consecutivos e em seguida em dias alternados, por 2 semanas.
Uso Tópico
- Água ozonizada em compressa durante o dia
- Óleo ozonizado durante a noite.
Infecções por papillomavirus (HPV)
Pode ser usada a Autohemoterapia Maior ou Menor.
Para remover o tecido, existem várias possibilidades: 
- um é a injeção intralesional de pequenos volumes de O2-O3 (de 10 a 20 µg/ml). As injeções de
infiltração de gás tem de ser feita devagar e com cuidado, possivelmente na base da verruga;
- insuflação intravaginal de gás (concentração: 30-50 µg/ml) durante alguns segundos, é mais aceitável,
como observado durante o tratamento de vaginite bacteriana e fúngica.
- A instilação de água ozonizada (concentração final de ozono ~ 20 µg/ml) durante 5-10 min pode ser
feito em casa
- Aplicação de um óleo ozonizada toda noite.
Resfriado Comum
Pode ser usada a Autohemoterapia Maior ou Menor, 1x por dia, nos 3 primeiros dias.
Ingestão de água ozonizada, concentração de 20 µg/ml durante o dia.
Inalar óleo ozonizado a noite.
c
50
Doenças Neurodegenerativas 
(Alzhaimer, Parkingson e demências)
A ozonioterapia tem papel importante para a recuperação funcional, que pode ser alcançado
apenas em pacientes iniciais ou não muito avançado.
Pode ser usado como terapia complementar em estágios mais avançados.
Embora ainda não tenha uma dose ideal de Autohemoterapia, começar com uma concentração
de ozono reduzida (10-20 µg/ml) e, lentamente, aumentá-la (em 3-4 semanas) de 35-40 µg/ml por ml de
sangue, de 2x – 3x semanalmente.
Para Insuflação Retal, começar com uma dose baixa de 5 µg/ml e, lentamente, atualizar a um
máximo de 25 µg/ml e um volume de 600 ml de gás, cinco vezes por semana.
Doenças Autoimunes 
(artrite reumatóide (RA), síndrome, vasculite, esclerose de Sjogren múltipla (EM), 
doença de Crohn, psoríase, lúpus eritematoso sistémico e diabetes do tipo 1)
Seguir até a 8ª semana, a menos que aparecem efeitos colaterais imprevisíveis. Durante a
próxima terapia ozono quatro meses pode ser continuada a alta concentração de ozono, pelo menos, 2x
por semana (32 sessões).
Semana Número
Concentração
(µg / ml)
Volume
(ml)
Dose
(mg)
1ª
1
2
3
50
50
50
270
270
270
13,5
13,5
13,5
2ª
4
5
6
60
60
70
270
270
225
16,2
16,2
15,7
3ª
7
8
9
80
80
80
225
225
225
18,0
18,0
18,0
Tratamento com Autohemoterapia Maior.
c
Tabela 12
51
Embora entre tumores diferentes e, na verdade, dentro do mesmo tumor, existe uma grande
heterogeneidade em termos de fornecimento de oxigénio
Câncer
Alguns argumentos racionais incentivo à utilização de ozoneterapia no câncer:
a) Possível melhora da circulação sanguínea e fornecimento de oxigênio
para os tecidos isquicos e neoplásicas.
a) Melhoria do metabolismo geral.
b) Corrigir o stress oxidativo crónico por regular positivamente a
sistema antioxidante. Possível melhora do potencial redox celular.
a) Induzir uma ligeira ativação do sistema imunitário e
b) Adquirir um estado de bem-estar em pacientes através da ativação da neuro-sistema endócrino.
Cada tipo câncer suas especificidades e localizações, sendo assim, várias modalidades podem ser usadas
em conjunto, como:
- Autohemoterapia Maior e Menor
- Insuflação retal
- Infiltração Intraperitoneal
- Infiltração gasosa diretamente no tumor
Os resultados da terapia no câncer são altamente satisfatórios e deve-se avaliar caso a caso a forma de
uso.
Oftalmologia
Em casos oftalmológicos (queratitis, úlceras da córnea, conjuntivite e queimaduras oculares), um 
anexo de vidro especial adaptado ao contorno do olho é usado. 
Colírios anestésicos são aplicados previamente e uma concentração de ozono de 20 a 30 µg/ml 
durante 5 min. 
Duas a três aplicações por semana pode ser feito combinada com aplicação subconjuntival de 
ozono, a uma concentração de 35 µg/ml com um volume de 1-2 ml.
c
52
Formas de tratamento:
- Infiltração Intramuscular: 5 ml de gás diretamente sobre os pontos-gatilho (concentração de ozono: 5-
10 µg/ml)
- Autohemoterapia Maior: 150 ml de sangue e uma dose de ozono total de 4,5 mg (30 µg/ml).
Fibromialgia
c
Formas de tratamento:
- Asma: Autohemoterapia Maior (de 20 a 40 µg/ml de ozono por ml de sangue), sempre que possível,
utilizando heparina. Um ciclo dentro de dois meses.
- IPF (Fibrose pulmonar): Autohemoterapia Maior (de 20 a µg/ml de ozônio por ml de sangue), usando
citrato de Na. Um ciclo no prazo de seis meses.
- DPOC e enfisema: Autohemoterapia Maior (de 20 a 40 a µg/ml de ozônio por ml de sangue), usando
citrato de Na.
- ARDS: Autohemoterapia Maior (a

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