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4- Crises epilepsia_ desmaio_ asma e afogamento(2)

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CONVULSÃO E EPILEPSIA
DEFINIÇÃO
“DESORDENS NEUROLÓGICAS CARACTERIZADAS POR DESCARGAS 
ELÉTRICAS ANORMAIS DOS NEURÔNIOS.”
“DISFUNÇÃO DO CÉREBRO QUE CURSA COM DESCARGAS ELÉTRICAS ANORMAIS 
E EXCESSIVAS DO CÉREBRO, QUE INTERROMPEM TEMPORARIAMENTE SUA 
FUNÇÃO HABITUAL E PRODUZEM MANIFESTAÇÕES INVOLUNTÁRIAS NO 
COMPORTAMENTO, NO CONTROLE MUSCULAR, NA CONSCIÊNCIA E/OU NA 
SENSIBILIDADE DO INDIVÍDUO.”
CONVULSÃO X EPILEPSIA
■ Toda convulsão é uma crise epiléptica, mas além da convulsão
existem várias formas de crises epilépticas.
■ Na convulsão o paciente apresenta movimentos grosseiros de
membros, desvio dos olhos, liberação de esfíncteres e perda de
consciência.
EPILEPSIAS
■ Crises espontâneas recorrentes – síndrome epiléptica;
■ Mínimo duas crises convulsivas;
■ Classificação:
- Sintomática
Epilepsia é o sintoma subjacente pelo qual a patologia se manifestou
- Traumatismos cranianos;
- certas drogas ou tóxicos;
- Acidente vascular encefálico;
- Tumores cerebrais;
- Síndromes genéticas;
- Infecções cerebrais – meningite, encefalite...
EPILEPSIAS
■ Classificação:
- Idiopática
Sem causa detectada – 50-60% casos
FATORES
¨ Ansiedade;
¨ Cansaço;
¨ Intoxicação;
¨ Febre;
¨ Privação do sono;
¨ Mudanças de intensidade luminosa.
SINTOMAS TEMPORÁRIOS
¨ Desmaios;
¨ Esquecimentos súbitos;
¨ Distúrbios dos movimentos, sensações e humor – depressão e
ansiedade;
¨ Alterações cognitivas;
¨ Dificuldades de socialização.
EXAMES E TRATAMENTO
■ EXAMES PARA DIAGNÓSTICO:
■ Eletroencefalograma – registros elétricos da atividade neural
■ Tomografia computadorizada – lesões cerebrais
■ TRATAMENTO
■ Medicamentoso - anticonvulsivantes
COMO AGIR FRENTE A UMA CRISE CONVULSIVA? 
O QUE NÃO FAZER
¨ Imobilizar os membros (braços e pernas) - deve-se deixá-los livres;
¨ Tentar balançar o indivíduo;
¨ Colocar os dedos dentro da boca do indivíduo;
¨ Dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois
há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
¨ Realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise
convulsiva.
SÍNCOPE / DESMAIO
Prof. André Setti Persiane
Profª Ms. Jéssica Molina
DEFINIÇÃO
¨ É a perda súbita, temporária e repentina da consciência e do tônus
postural, devido à diminuição de sangue e oxigênio no cérebro.
¨ O desmaio, na verdade, é um sintoma e não uma doença.
Síncope vaso-vagal - NERVO VAGO
¨ Inerva diversos órgãos do nosso corpo, como o coração, estômago,
laringe, pulmão, esôfago, intestinos, pele etc...
¨ Através dele o cérebro recebe as informação do estado das nossas
vísceras.
¨ Responsável pelo controle de algumas das funções destes órgãos
como a produção de suor, a frequência cardíaca, a pressão arterial,
os movimentos dos intestinos, a musculatura do pescoço e da boca.
CAUSAS DA SÍNCOPE VASOVAGAL
¨ Anormal estimulação do nervo vago pode levar a grande desaceleração do
coração e uma abrupta queda da pressão arterial, diminuindo
temporariamente o aporte de sangue e oxigênio para o cérebro.
¨ Ocorre normalmente em pessoas jovens e sem outras doenças. A síncope
é normalmente precedida de sintomas como suores frios, palidez e
escurecimento súbito da visão.
¨ Pode ser induzida por dor intensa, calor forte, por ficar em pé durante
muito tempo, por medo ou estados de ansiedade intensa.
¨ O estímulo vagal pode não ser suficiente para causar desmaios, levando
apenas a mal estar, tonturas, enjôos e vômitos.
CAUSAS DAS SÍNCOPES/DESMAIOS
As causas não benignas são:
- Cardíacas - 20% -, como arritmias, insuficiência cardíaca e angina. 
- Neurológicas - 10% -, como convulsões, AVE, etc. 
As causas benignas são:
-Emoções bruscas;
· Dor intensa
- Cansaço;
- Fome;
- Nervosismo;
- Traumatismo;
- Hipoglicemia;
- Hipotensão;
SINTOMAS
¨ · Fraqueza
¨ · Suor frio abundante
¨ · Náusea ou ânsia de vômito
¨ · Palidez intensa
¨ · Pulso fraco
¨ · Pressão arterial baixa
¨ · Respiração lenta
¨ · Extremidades frias
¨ · Tontura
¨ · Escurecimento da visão
¨ · Devido à perda da consciência, o indivíduo sofre queda da própria altura..
PRIMEIROS SOCORROS: DESMAIO
¨ Se o indivíduo apenas começou a desfalecer:
¨ · Sentá-la em uma cadeira, ou outro local semelhante.
¨ · Curvá-la para frente.
¨ · Baixar a cabeça do acidentado, colocando-a entre as pernas e
pressionar a cabeça para baixo.
¨ · Manter a cabeça mais baixa que os joelhos.
¨ · Fazê-la respirar profundamente, até que passe o mal-estar.
PRIMEIROS SOCORROS: DESMAIO
¨ · Manter o indivíduo deitado, colocando sua cabeça e ombros em posição mais
baixa em relação ao resto do corpo;
¨ · Afrouxar a sua roupa;
¨ · Manter o ambiente arejado;
¨ · Se houver vômito, lateralizar-lhe a cabeça, para evitar sufocamento;
¨ Após retornar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos
sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer o aparecimento de um
novo desmaio.
¨ · Não se deve dar jamais bebida alcoólica!!!
ATENÇÃO!
Se o desmaio durar mais que dois minutos agasalhar a 
vítima e procurar com urgência o SAMU.
O QUE NÃO FAZER?
■ Não jogar água fria no rosto, para despertar.
■ Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar.
■ Não sacudir a vítima.
■ Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que recupere
TOTALMENTE a consciência.
SÍNCOPE
¨ Caracteriza – se por qualquer tipo de perda da consciência de
curta duração que não necessite de manobras específicas para
recuperação;
¨ Abrupta perda da consciência associado a perda do tônus
postural;
¨ Rápida e completa recuperação;
SÍNCOPE X AVE X PCR
¨ No AVE, o doente pode apresentar uma queda por uma paralisia dos
membros inferiores sem necessariamente desmaiar;
¨ Se o paciente desmaia, e acorda com sequelas como paralisia dos
membros, boca torta ou incapacidade de falar, isso é um AVE e não uma
síncope;
¨ Uma parada cardio-respiratória não é um desmaio!
¨ Muitas vezes é também um desafio diagnóstico para o médico;
¨ Até 1/3 dos casos ficam sem diagnóstico definitivo.
OBRIGADO!
ASMA
Prof. André Setti Persiane
Profª Ms. Jéssica Molina
ASMA
■ Doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizada por limitação 
variável ao fluxo aéreo e acompanhada, na maioria dos casos, por 
hiperresponsividade brônquica. É uma doença que pode ser reversível, 
espontaneamente ou com tratamento. 
■ É a doença crônica mais comum na infância;
■ A incidência na população pediátrica brasileira é de 13%;
■ 50% a 80% das crianças asmáticas desenvolvem sintomas antes dos 5 anos de 
idade.
PRINCIPAIS CAUSAS
SINAIS
• Dispnéia (crises/noturnas ou manhã);
• Tosse crônica (noturna ou manhã/alérgenos/atividade física);
• Sibilos (noturna/alérgenos /atividade física);
• Sintomas episódicos (crises);
• Melhora espontânea ou pelo uso medicação especifica para asma 
(broncodilatadores / corticóides).
O QUE FAZER?
■ Manter o indivíduo calmo;
■ Colocá-lo em posição confortável – De preferência sentado com os 
braços apoiados;
■ Se a pessoa utilizar inaladores/bombas ajudá-la a usar no 
momento da crise;
■ Se após o uso do inalador a crise não passar encaminhar o 
indivíduo ao médico.
OBRIGADO
AFOGAMENTO
Prof. André Setti Persiane
Profª Ms. Jéssica Molina
DEFINIÇÃO
ØAfogamento: Morte por asfixia em até 24 horas após acidente por 
submersão em meio líquido.
ØQuase-afogamento: Episódio de suficiente gravidade após 
submersão que exige atenção médica à vítima porém, não há óbito.
ØAfogamento secundário: Morte decorrente de complicações ou 
acidente por submersão.
ØSíndrome da submersão: Morte súbita, provavelmente mediada pelo 
nervo vago, devido à parada cardíaca após contato com água gelada 
(choque térmico)!
FATORES DE RISCO
– Idade: risco maior de afogamento em crianças menores que 5 anos 
seguido, do grupo entre 15-19 anos (29%).
***Brasil - 2 Causa Mortis entre crianças de 5 a 14 anos.
– Sexo: Vítimas masculinas predominam totalizando 74% das mortes.
– Doenças associadas: Epilepsia: risco 4 a 13 vezes maior de 
afogamento.
PRINCIPAIS CAUSAS DE AFOGAMENTO:
■ Nadadorcom cãibras;
■ Ingestão de bebida alcóolica antes de entrar na água;
■ Crise convulsiva;
■ Ataque cardíaco;
■ Não saber nadar;
■ Acidentes marítimos.
FISIOPATOLOGIA
■ A maioria das vítimas pediátricas afoga-se silenciosamente.
– Crianças pequenas podem lutar apenas 10-20 s antes que ocorra o 
evento final de submersão.
■ Ocorrendo a submersão, todos os órgãos e tecidos estão em risco de 
hipóxia!
■ A gravidade da lesão depende da duração da exposição ao 
mecanismo de lesão.
■ Inicialmente a vítima prende a respiração e movimenta todas as 
partes do corpo tentando nadar ou se segurar em algum lugar;
PROVIDÊNCIAS EM CASO DE SUBMERSÃO
■ Jogar algum objeto flutuante para a vítima se apoiar;
■ Providenciar um cabo para rebocá-la;
■ Nadar – somente se for bom nadador;
■ Acionar Resgate.
■ A prioridade no atendimento deve ser SEMPRE a rápida recuperação da hipóxia;
■ Retirar a vítima de dentro da água mantendo tronco e cabeça para fora da água;
■ Colocar vítima em local seco, em decúbito dorsal e verificar os sinais vitais;
■ Na ocorrência de vômitos, lateralizar vítima;
■ Caso não haja respiração e/ou pulso, iniciar RCP.
VÍTIMA SEM SUSPEITA DE TRAUMA
■ Remova a vítima até a borda da piscina;
■ Com o auxílio do segundo socorrista, apoie a vítima na borda 
da piscina – na contagem 1,2,3 gire a vítima para a borda da 
piscina;
■ Posicione a vítima na tábua para imobilização;
■ Abordagem primária garantindo via aérea prévia;
■ Se a vítima estiver em PCR iniciar manobras de RCP;
■ Se não estiver em PCR, a vítima deverá ser colocada e 
transportada em DL.
PRIMEIROS SOCORROS EM VÍTIMAS COM 
SUSPEITA DE TRAUMA – ÁGUAS RASAS
■ Abordagem e rápido rolamento com proteção da cervical;
■ Tábua de imobilização sob a vítima, enquanto outro 
socorrista estabiliza a cervical;
■ Imobilização total antes da remoção.
PRIMEIROS SOCORROS DE VÍTIMAS COM 
SUSPEITA DE TRAUMA – ÁGUAS PROFUNDAS
■ O Primeiro contato deverá ser feito com auxílio de flutuadores;
■ A imobilização na prancha deverá ser realizada dentro da água;
■ SEMPRE manter cervical estabilizada.
■ A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial;
■ Não tente RCP dentro d’água;
■ Quando possível, as vítimas vestindo coletes salva-vidas e com vias 
aéreas livres devem ser retiradas da água na posição horizontal;
■ Suspeitar de lesão da coluna cervical em vítimas inconscientes por 
afogamento em águas rasas – proceder a imobilização adequada 
para sua retirada!
OBRIGADO!

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