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NARRATIVAS MIDIATICAS AULA 01

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1. 
 
 
Assinale o gênero narrativo do texto, de Esopo, a seguir: 
"A Raposa e a Cegonha 
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa 
convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um 
pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pôde apenas molhar a ponta do bico e saiu 
dali com muita fome. 
- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa. 
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que em retribuição a esta visita, você venha em breve 
jantar comigo. 
No dia seguintem a raposa foi pagar a visita, Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava 
contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o 
focinho, Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro. 
- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estômago o que senti 
ontem. 
Moral: Quem com ferro fere, com ferro será ferido". 
 
 
 
Lírico 
 
 
Romance 
 
 
Fábula 
 
 
Épico 
 
 
Poema 
 
 
 
Explicação: 
Fábula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
Vladímir Propp (1895-1970) é conhecido como inventor da 
"morfologia do conto". Este crítico e filósofo russo analisou diversos 
contos populares a fim de encontrar algo em comum a todos. Tal 
pesquisa revelou a existência de 31 sintagmas narrativos em torno 
de um núcleo simples de narrativa. Para o autor, as funções das 
personagens representam as partes fundamentais do conto e seus 
motivos estão impregnados da superestrutura social e constituem 
o corpo da narrativa. O trabalho de Propp nos dá uma primeira visão 
do que poderíamos chamar de unidade mínima da narrativa: a 
proposição narrativa. 
Considerando as assertivas a seguir, determine a opção CORRETA. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
I - De acordo com Vladímir Propp, os motivos e os personagens dos 
contos contêm indícios de instituições primitivas desaparecidas: são 
seus fósseis, são pegadas de realidades sociais abandonadas. 
II - O fato de que os contos são compostos sempre dos mesmos 
elementos serve a Propp como prova de sua origem comum. 
III - Assim como as conchas petrificadas, os contos guardam os 
traços de vidas há muito apagadas da história. 
IV - A gênese dos contos encontraria explicação nas formas do 
pensamento primitivo do qual eles são uma espécie de relíquia. 
V - As narrativas são criações aleatórias e estão relacionadas a 
fantasias destoadas da realidade. 
 
 
 
Todas as assertivas são falsas. 
 
 
Apenas a alternativa I é verdadeira. 
 
 
Todas as assertivas são verdadeiras, exceto III. 
 
 
Apenas a alternativa V é falsa. 
 
 
Todas as assertivas são verdadeiras. 
 
 
 
Explicação: 
RESPOSTA: B 
A pesquisa de Vladimir Propp revelou que os contos se constituem em torno de um núcleo simples. Quando 
o herói sofre um dano ou tem uma carência, além das tentativas de recuperação ou de superação que 
constituem o corpo da narrativa revela-se uma origem comum, uma espécie de gênese. Assim os contos 
não são criações aleatórias, porque ao analisá-los percebe-se elementos indiciais relacionados a um modo 
de vida cultural e social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O herói é CHAMADO à AVENTURA quando sua rotina é quebrada por 
algo inesperado. Não responder, é posterior ao ser solicitado: trata-
se da Recusa do Chamado. Ele passa por provações quando pode 
contar com Testes, Aliados e Inimigos. E a Provação Máxima é 
quando a crise está no ponto mais intenso. 
O trecho acima refere-se apenas o que se afirma em: 
 
 
 
aos contos de fadas que apresentam em sua organização 
estrutural apenas duas etapas: introdução da tensão e desfecho. 
 
 
os conceitos da psicanálise moderna com os arquétipos mitológicos 
de culturas espalhadas por todo o globo terrestre referentes a obra 
"A Jornada do Herói", de Joseph Campbell. 
 
 
a Poética do filósofo grego Aristóteles que apresenta a estrutura 
narrativa em: Prólogo; Nó e Desfecho. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
as concepções de Umberto Eco e Paul Ricouer que garantiram a 
inclusão de textos não-ficcionais, como os textos jornalísticos. 
 
 
ao trabalho de Propp que teve como objeto de estudo 600 contos 
populares da literatura russa. 
 
 
 
Explicação: 
RESPOSTA C 
JUSTIFICATIVA 
"A Jornada do Herói", de Joseph Campbell apresenta como modelo uma sequência recorrente em textos 
do gênero narrativo, podendo ser aplicado a todo e qualquer texto, seja ficcional ou de narrativa do real. 
O trecho em destaque na questão apresenta algumas das 12 etapas presentes na obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Para Aristóteles, a arte era mimesis. Ou seja, a tentativa de imitar 
e representar a vida por meio de versos e poesias. Na tragédia, o 
filósofo grego creditou à arte a função de produzir ¿catarse¿. Trata-
se de um mecanismo que ocorre quando ações desastrosas são 
vivenciadas por personagens que, em certa medida, pode gerar na 
plateia: 
 
 
 
Análise. 
 
 
Consciência crítica. 
 
 
Reflexão. 
 
 
Presença de sentimentos que evocam emoção. 
 
 
Idealização. 
 
 
 
Explicação: 
Resposta: E 
Aristóteles considerava a catarse um meio através do qual o Homem ¿purifica sua alma¿. Por intermédio 
dos atores, imitava-se no palco os contratempos dos heróis a partir de uma mudança de estado (felicidade 
- infelicidade). O efeito que a tragédia pode provocar na plateia gera uma descarga emocional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Aristóteles, em sua obra A poética, apresenta uma estrutura que 
caracteriza uma narrativa. Quais seriam os pontos da estrutura 
preconizada pelo filósofo? 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
O prólogo, o nó e a peroração; 
 
 
O prólogo, o nó e o clímax. 
 
 
O prólogo; o nó e o desfecho. 
 
 
O prólogo, a peroração e o desfecho; 
 
 
A peroração, o nó e o desfecho; 
 
 
 
Explicação: 
Aristóteles (filósofo grego, nasceu em 384 a.C. e faleceu em 322 a.C.), em sua obra A poética, apresenta 
uma estrutura que caracteriza uma narrativa: 
 O prólogo (começo): Exposição não problemática; 
 O nó (meio): Introdução da tensão; 
 O desfecho (fim): Pode resolver ou não a tensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Nas primeiras décadas (1910¿1930) do século XX, nascia, na 
Rússia, uma escola de crítica literária: o Formalismo Russo. 
Qual a proposta desta escola? 
 
 
 
Esta escola apresenta os conceitos de mimesis, mito e catarse. 
 
 
O formalismo é uma corrente de pensamento nas que se inspirou no modelo da linguistica e que 
depreende a realidade social a partir de um conjunto considerado elementar (ou formal) de 
relações. 
 
 
Esta escola apresenta uma sequência narrativa recorrente em textos do gênero narrativo, 
podendo ser aplicado a todo e qualquer texto, seja ficcional ou de narrativa do real. 
 
 
O formalismo opera no sentido de descobrir as estruturas que sustentam todas as coisas que os 
seres humanos fazem, pensam, percebem e sentem. 
 
 
Essa escola propunha distinguir análise literária de análise de outras artes, numa tentativa de 
definir Literatura ou o que poderia ser considerado literatura. 
 
 
 
Explicação: 
O formalismo russo é caracterizado por sua ênfase no papel funcional dos dispositivos literários e sua 
concepção original de história literária. Os formalistas russos defenderam um método "científico" para 
estudar a linguagem poética para a exclusão das tradicionais abordagens psicológica e histórico-cultural. 
Ou seja, o texto literário deveria ser analisado por ele mesmo e em si mesmo, desconsiderando seus 
fatores externos, embora possa se reconhecer o contexto imediato em que ele estava inserid 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp

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