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10 - Melhoramento genético dos equídeos resumido

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Juliano Martins Santiago
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA
PRODUÇÃO E MANEJO DE EQUÍDEOS
• Domesticação - 6000 anos 
• O destino do cavalo foi diferente das demais espécies 
domésticos:
- ascensão e queda de impérios;
- conquista de continentes;
- desenvolvimento de transporte, agricultura e 
esporte.
(Bowling & Ruvinsky, 2000)
• Século 20
• Nos países desenvolvidos, a população de
equinos começou a aumentar novamente, após
uma diminuição dramática a cerca de 60 e 70 anos
atrás.
(Bowling & Ruvinsky, 2000)
• Os cavalos domésticos atuais
devem ser descendentes de três 
tipos fundamentais.
Jordana et al. (1995)
1. Equus ferus gmelini - cavalo Tarpan:
- Origem no oeste da Mongólia;
- último exemplar declarado oficialmente extinto em
1879;
- Mais leve dentre as três linhas ancestrais;
- Equinos com perfil retilíneo e os pôneis leves.
2. Equus ferus przewalski - cavalo Przewalski:
- Raças com perfil subconvexo;
- Variedade oriental do cavalo Tarpan (Groves, 1986);
- Extinto?
3. Equus ferus stenonis, robustus ou solutreensis - cavalo
Solutre ou cavalo da Floresta:
- Origem na Europa Central;
- Primeiro a desaparecer;
- Ancestral dos atuais cavalos grandes de perfil
convexilíneo.
• Jordana et al. (1995) pesquisaram as prováveis relações entre 22
raças equinas e duas espécies de cavalos selvagens, através de
dados quantitativos e qualitativos de 30 características
morfológicas.
- 5 raças de sela tipo esporte (Andaluz, Puro Sangue Árabe,
Crioulo, Bérbere e Sela Francesa);
- 3 raças de Pônei (Exmoor, Merens e Pottock);
- 12 raças de tração (Ardennes, Auxois, Boulonnais, Brabant,
Breton Cerda, Breton Gros, Breton Postier, Clydesdale, Comtois,
Percheron, Shire e Suffolk);
- Tarpan e o Przewalski.
• Nos últimos anos a equideocultura
deu um salto qualitativo, havendo
no mercado animais de alto valor e
geneticamente superiores.
(Coelho & Oliveira, 2008)
• Avanços na área da genética animal:
- anomalias;
- genes de interesse econômico.
• Citogenética:
- identificar alterações no número ou na estrutura dos
cromossomos (afetam principalmente a reprodução).
• Confirmação da genealogia:
- tipagem sanguínea;
- testes de DNA;
- pedigree confiável permite identificar a origem de
problemas genéticos no rebanho e reduzi-los ou mesmo
eliminá-los.
Almeida & Silva (2010):
- Livestock Production Science / Livestock Science:
- 92 artigos nos últimos 10 anos;
- 56% genética e melhoramento.
• Isto reflete a inserção dos pesquisadores europeus nos
programas de melhoramento de equinos de esporte e em
programas de conservação de raças equinas.
(Almeida & Silva, 2010)
O melhoramento genético de equinos,
como nas outras espécies domésticas, é
obtido pela seleção de animais superiores
à média do rebanho, para a produção da
geração seguinte.
(Zamborlini & Pereira, 1996)
1. Qualidades
– Estética
– Velocidade
– Agilidade
– Força
– Resistência
2. Reprodução
– Duração da gestação
– Intervalo de partos
– Um produto por parto
intensidade de seleção 
progresso genético 
3. Morfologia versus função
X
Interferência 
ambiental: quando 
apenas diferenças 
ambientais são 
selecionadas, a 
herdabilidade da 
característica é 
muito baixa e a 
seleção ineficiente 
(Jones, 1987). 
• Consanguinidade foi extensamente utilizada
na formação da maioria das raças equinas.
(Wagoner, 1978)
• Na equideocultura é comum problemas
cromossômicos devido ao uso intenso de
acasalamentos consanguíneos.
(Coelho & Oliveira, 2008)
• consanguinidade suave e seleção rígida → progresso
• Com aumento da consanguinidade observa-se redução:
– Resistência
– Porte
– Adaptabilidade
– Potencial reprodutivo
• Cunningham (1991):
– taxa reprodutiva de equinos PSI reduziu 7% quando se
elevou o coeficiente de consanguinidade em 10%.
• Gandini et al. (1992):
– aumento de 10% endogamia;
– Redução 1,1 cm da altura na cernelha;
– e 2,9 cm do perímetro torácico.
• Oom (1992):
– nos indivíduos de maior consanguinidade ocorrem
com maior frequência produtos inviáveis e que a
maturidade sexual surge mais tarde.
• Valera et al. (1997):
– relação negativa entre consanguinidade e número 
de descendentes.
• Desenvolvimento testicular mais lento;
• altera a qualidade e a quantidade de gametas;
• Altera o comportamento sexual do macho.
(Hauser et al., 1949; Trofimenko, 1971; Wright, 1977)
ENDOGAMIA x CRUZAMENTO
Comportamento do coeficiente médio de endogamia de animais Mangalarga
Marchador criados em um rebanho no norte de Minas Gerais no período analisado.
(Gonçalves et al., 2012)
• Normalmente, os garanhões começam a reproduzir
após demonstrarem seu valor como atletas, por essa
razão iniciam em geral a sua atividade reprodutiva
mais tarde que as fêmeas.
(Valera et al., 2000)
• Ao contrário de outras espécies domésticas, os
equinos foram selecionados durante épocas remotas
pelo seu rendimento nos esportes, por isso o criador
não presta muita atenção em algumas características
como a fertilidade.
(Phillips, 1977)
Valor médio de idade ao primeiro filho de garanhões de
diferentes raças equinas
Referência Raça
Idade ao primeiro 
filho (anos)
Dias et al. (2000) Brasileiro de Hipismo 10,2
Costa et al. (2004) Mangalarga Marchador 8,9
Procópio et al. (2003) Campolina 8,3
Langlois (1976) Puro Sangue Inglês 8,0
Valera et al. (2000) Lusitano 6,9
Parés (1995) Bretão 4,5
• A habilidade para começar cedo
uma carreira:
– aumenta a economia dos programas de seleção;
– são superiores e tem carreiras mais longas;
– favorece utilização de dados de competições.
• Métodos de avaliação:
– Subjetivo
– Objetivo (mensurações hipométricas e barimétricas)
Estimativas de herdabilidade para altura na cernelha em
diferentes raças equinas.
Referência Raça Herdabilidade
Velea & Marcu (1978) Lipizzaner 0,65
Velea & Marcu (1978) Árabe 0,61
Monina et al. (1999) Andaluz 0,59
Von Butler (1987) Bavarian Heavy Horse 0,55
Costa et al. (1998) Pônei Brasileiro 0,52
Fonte: Adaptado de Hill (2004)
A partir de 1920 a
taxa de ganho tem
sido muito pequena
e obtida com
grandes esforços
Tempo do vencedor em 1950 = 2000 (2:01)
Tempo dos equinos campeões no Kentucky Derby, durante 112 anos
Corridas
Gaffney & Cunningham (1988) procuraram explicar o platô 
aparentemente atingido:
 Possibilidade dos animais terem alcançado o limite biológico (???)
 Objetivos e critérios de seleção deixaram de ser os mais adequados, 
necessitando serem revistos (???)
 Modificar os critérios de seleção e empregar cuidados especiais para
características complementares à velocidade:
• Características fisiológicas e anatômicas ligadas ao temperamento
e à resistência
(Giannoni, 1988) 
Tempo de corrida x prêmios em dinheiro
• Idade do garanhão;
• Época do nascimento;
• Duração da gestação;
• Ordem de nascimento.
Hintz (1980) 
Associações de raças
B
A
D
B
A
V
A
R
B
W
P
D
W
B
F
W
B
H
A
N
H
O
L
S
T
H
U
N
I
S
H
K
W
P
N
N
R
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S
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W
B
O
L
D
S
F
S
H
B
G
B
S
I
S
W
B
T
R
A
K
W
E
S
T
Conformação (17) X X X X X X X X X X X X X X X X X
Salto (16) X X X X X X X X X X X X X X X X
Adestramento (14) X X X X X X X X X X X X X X
Comportamento 
(11)
X X X X X X X X X X X
Prêmios (11) X X X X X X X X X X X X X X
CCE* (11) X X X X X X X X X X X
Saúde (9) X X X X X X X X X
Fertilidade (3) X X X
Programas de melhoramento genético de 19 associações da Europa
Tração
• Habilidade pra puxar peso moderada (0,25)
Lida
• Apartação:
– Hintz (1980) 0,04
– Ellersieck et al. (1985) 0,19 ± 0,05
– A maior parte da variação está associada com fatores
ambientais, como treinamento e a nutrição.

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