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Gestão Ambiental Urbana

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Estudo Dirigido – Gestão Ambiental Urbana 
 
O planejamento urbano ou planeamento urbano é a atividade que lida com 
processo de criação e desenvolvimento de programas e serviços que visam a 
melhorar a qualidade de vida da população de áreas urbanas (como cidades ou 
vilas) existentes ou a serem planejadas. A gestão urbana possui papel 
fundamental no desenvolvimento da cidade e na qualidade de vida daqueles que 
a habitam. Entre os elementos de maior destaque na gestão de cidades, está a 
gestão ambiental urbana, responsável por equalizar aspectos de infraestrutura e 
meio ambiente. 
Mais da metade da população planetária habita em cidades, o que gera 
um enorme impacto ambiental tanto no ambiente interno urbano quanto no 
restante do planeta. Esse fato reforça a necessidade de se gerir essas grandes 
áreas ocupadas do planeta – talvez a principal invenção do homem – de maneira 
mais eficaz, considerando as seguintes condicionantes: 
- Mobilidade. 
- Metabolismo. 
- Habitat e ecossistema urbano. 
O planejamento das cidades no Brasil é prerrogativa constitucional da 
gestão municipal que responde, inclusive, pela delimitação oficial da zona 
urbana, rural e demais territórios para onde são direcionados os instrumentos de 
planejamento ambiental. A pegada ecológica corresponde ao tamanho das 
áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e 
serviços que sustentam seus estilos de vida. Em outras palavras, trata-se de 
traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma 
sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. 
Pegada Ecológica é o impacto, rastros ou as consequências deixadas 
pelas atividades humanas (comércio, indústria, agricultura, transportes, 
consumo) no meio ambiente. A quantidade de carbono derivada da queima de 
combustíveis fósseis, além das áreas de cultivo para produção de alimentos e 
bens utilizados pelo homem direta ou indiretamente e as florestas, visando o 
fornecimento de produtos derivados das árvores. 
A biocapacidade, por sua vez, é a capacidade dos ecossistemas de se 
regenerarem das demandas geradas pelos humanos sobre esse território. É, 
portanto, a condição de produção de material biológico usado pelas pessoas 
para produção de bens e absorção dos resíduos gerados por essas. Assim como 
a pegada ecológica, a biodiversidade pode mudar de ano para ano, de acordo 
com condições climáticas, manejo das áreas e condições socioeconômicas das 
populações que a utilizam. 
A Sustentabilidade Urbana é algo que depende da conscientização e pode 
começar a ser feito com pequenas e simples atitudes sustentáveis de qualquer 
pessoa. O desenvolvimento sustentável é aquele desenvolvimento que atende 
as necessidades do presente sem comprometimento do atendimento das 
gerações futuras. 
Uma das ideias bastante recorrentes acerca da sustentabilidade é a sua 
característica de complementariedade, ilustrada pelo tripé da sustentabilidade. 
Os aspectos econômicos, ambientais e sociais compõem o tripé da 
sustentabilidade. 
O conceito de sustentabilidade urbana defende que as cidades devam ser 
analisadas como um sistema integrado. O transporte, por exemplo, deve ser 
entendido em conjunto com as políticas de uso do solo e considerando questões 
ambientais. Uma cidade sustentável deve ser uma cidade justa, onde justiça, 
alimentação, abrigo, educação, saúde e esperança sejam distribuídos de forma 
justa e onde todas as pessoas participem da administração além de ser uma 
cidade ecológica, que minimize seu impacto ecológico, onde a paisagem e a 
área construída estejam equilibradas e onde os edifícios e a infraestrutura sejam 
seguros e eficientes em termos de recursos e uma cidade diversificada, onde 
uma ampla gama de atividades diferentes gere vitalidade, inspiração e 
acalentem uma vida pública essencial. 
Os conhecimentos prévios em gestão urbana são, via de regra, 
estabelecidos por intermédio de diagnósticos, que por sua vez subsidiarão o 
planejamento, a produção, a operação e o governo de cidades. O planejamento 
diz respeito aos planos gerais e específicos da cidade, em que se notabiliza o 
Plano Diretor. A produção diz respeito à construção do espaço construído 
urbano, como vias, loteamentos e espaços públicos. A operação diz respeito aos 
aspectos funcionais da cidade, como sistemas de transporte e saneamento. E o 
governo se refere à maneira como os diferentes atores atuarão nas etapas 
anteriores. A gestão urbana pode se dividir em diferentes áreas. O sistema 
antrópico possui os seguintes componentes: 
- Infraestrutura (sistema viário, saneamento básico, iluminação e 
comunicações). 
- Serviços públicos (saúde, educação, cultura, esporte e lazer). 
- Serviços socioeconômicos (consumo e produção). 
Não existe no Brasil uma cultura de política municipal visando 
exclusivamente as questões ambientais. Todavia, há duas maneiras de abordar 
essa ausência. A primeira é considerar que os aspectos ambientais passam a 
ter relevância tardia na agenda urbana. A segunda, mais otimista, é de que tais 
aspectos permeiam as demais políticas urbanas. Desta forma, os seguintes 
eixos se destacam como prioritários: 
- Mobilidade urbana: tem se tornado cada vez mais fundamental quando 
tratamos de eficiência urbana, seja pelo tempo dispendido no transito, pela 
ausência de segurança ou ainda pelas matrizes energéticas relativas à 
circulação nas cidades. Os principais subtemas tratados serão políticas de não 
transporte, prioridade ao pedestre, bicicletas, veículos individuais e transporte 
coletivo. 
- Metabolismo urbano: matérias-primas que entram na cidade são 
transformadas e saem como resíduos ou bens de consumo e fazem parte do 
sistema de metabolismo das cidades, que pode funcionar com ciclos abertos ou 
fechados. Destacam-se aqui aspectos de saneamento (água, esgoto, drenagem 
e resíduos sólidos) assim como de energia (geração, distribuição uso). 
- Habitat urbano: a cidade enquanto ambiente de moradia humana, como 
e por que protegemos algumas áreas e potencializamos o uso de outras. 
Aspectos como habitação social, microclimática e conforto serão abordados, e 
exemplos de bairros sustentáveis e ecovilas serão apresentados. 
- Ecossistema urbano: quando tratamos de qualidade ambiental, essa é a 
temática que inicialmente vem à mente: áreas verdes urbanas, áreas protegidas 
por questões ambientais e/ou culturais, corredores ecológicos, como rios 
urbanos, e elementos de infraestrutura verde serão tratados neste último aspecto 
de gestão ambiental urbana. 
Ao tratar de gestão ambiental de cidades, diversas temáticas vêm à tona, 
em especial aquelas relacionadas com nossa capacidade de manejar os 
recursos, o espaço, os rejeitos e a maneira como interagimos com o espaço 
construído urbano. A mobilidade urbana surge como importante aspecto do 
ponto de vista do consumo energético, poluição e utilização dos espaços e 
geração dos resíduos. 
A mobilidade urbana, em termos teóricos, diz respeito às condições de 
deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. A mobilidade 
urbana pode ser entendida como as condições oferecidas pelas cidades para 
garantir a livre circulação de pessoas entre as suas diferentes áreas e é um dos 
maiores desafios na atualidade tanto para o Brasil quanto para vários outros 
países. É importante que haja um balanço nos diferentes modais de mobilidade 
numa cidade, pois o sistema deve ser complementado conforme sua 
necessidade. Cada vez mais o veículo motorizado individual, em especial o 
carro, deve ser desincentivado, pois acaba por pressionar o espaço público para 
a construção de mais e mais ruas em vez da liberação de áreas da cidade para 
outras atividades. 
Caso o transporte coletivo urbano se mostrasse eficiente nas cidades 
brasileiras, o impacto ambiental da mobilidade urbana diminuiria sensivelmente, 
uma vez que um mesmo veículo possui condições de deslocaruma quantidade 
muito maior de pessoas simultaneamente do que um carro. Os ônibus, trem e 
metrô podem ser utilizados para o transporte coletivo 
A caminhada deve ser, por essência, a principal forma de deslocamento 
na cidade, ao contrário do que se preconizava anos atrás. Dessa forma, a 
prioridade no trânsito deve ser, necessariamente, daquele que é mais frágil em 
casos de acidentes, e, em última instância, daquele para o qual a cidade deveria 
ser construída. O movimento pela pedestrização das cidades se iniciou com uma 
forte crítica ao que vinha ocorrendo nas grandes cidades, em especial nas 
Américas e na Ásia. A construção de grandes avenidas e viadutos estava por 
afastar os pedestres das ruas, possibilitando a violência e tornando as cidades 
mais perigosas e poluídas. 
A mobilidade urbana é um dos pilares da gestão de cidades e um 
importante elemento do ponto de vista ambiental, pois possui potencial poluidor 
desde a construção de vias, passando pelo dispêndio de energia e pela liberação 
de gases nocivos à saúde e ao meio ambiente. O espaço urbano deve 
apresentar as seguintes características: 
- Devem contemplar soluções criativas que minimizem o uso do carro em 
favor do transporte coletivo eficiente. 
- Devem possibilitar a utilização correta das bicicletas. 
- O pedestre deve ser valorizado. 
O retorno dos espaços públicos para a utilização das pessoas perpassa 
pela qualidade do seu desenho de calçadas e praças, garantindo a chamada 
“escala humana” nos centros urbanos. Para tanto, é necessário atentar-se para 
o uso do solo – lojas e demais atrativos que possibilitem ao pedestre utilizar da 
cidade e garanta vida do espaço, além das seguintes características: 
- Materiais adequados ao caminhar. 
- Espaços de descanso e sombreamento. 
- Alta densidade de pessoas. 
Uma gestão urbana responsável deve saber o que está́ acontecendo com 
a cidade. No entanto, ainda não é prática comum o acompanhamento de 
indicadores urbanos na gestão municipal de cidades brasileiras. Para o perfeito 
funcionamento de uma cidade, assim como no funcionamento do corpo humano, 
são necessários recursos, transformações, processos e rejeitos. Esse processo 
de extração de recursos, sua transformação em energia, calor, alimentos e 
outros insumos e sua destinação final é chamado de metabolismo urbano. 
O metabolismo urbano é entendido como a quantificação da utilização de 
recursos necessários ao suporte das atividades humanas nas cidades, levando 
em conta os seguintes fatores: 
- Extração. 
- Processamento. 
- Consumo e descarte final. 
Um conceito importante na gestão ambiental urbana é o ciclo de vida dos 
materiais utilizados nas cidades, que vai determinar como será o metabolismo 
desta. Cada fase possui seu impacto no meio ambiente e vai determinar como 
será a fase subsequente, englobando a extração, fabricação, embalagem, 
distribuição, utilização e disposição final. 
Cidades com metabolismo linear consomem recursos em demasia, assim 
como geram grandes quantidades de poluição e lixo, uma vez que não 
reaproveitam seus recursos processados. Assim, os recursos, também 
denominados inputs, carvão, petróleo, outros minerais e diversas espécies 
vegetais e animais, transformam-se em alimentos, energia e outros bens de 
consumo que, após utilizados na cidade, geram emissões de gases, lixos 
orgânicos e lixos inorgânicos, muitas vezes, com alto potencial poluidor. 
Entre os principais elementos que importam ao metabolismo urbano, 
alguns encontram-se agrupados e denominados de “saneamento básico” e são 
regidos, no Brasil, pela Lei Federal n. 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que 
estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, cujo principal objetivo 
é a universalização de seu acesso integral. Sendo eles: 
- Captação e distribuição de água tratada. 
- Coleta e tratamento de esgoto. 
- Drenagem urbana e coleta e destinação de resíduos sólidos e limpeza 
pública. 
Da mesma forma que outros animais, o ser humano possui seu habitat, 
porém com uma diferença potencialmente importante: ele possui condições de 
desenvolver seu próprio habitat. Dessa forma, podemos afirmar que as cidades, 
com seu conjunto construído composto por cheios e vazios e diferentes usos, 
compõem o habitat humano, assim como a maior invenção já criada pelo 
homem. Ao longo da história, nosso habitat sofreu diversas e profundas 
alterações, relacionadas com os seguintes fatores: 
- Cultura. 
- Sociedade. 
- Tecnologia. 
A forma como construímos nosso habitat varia do uso que daremos para 
o espaço e da densidade que pretendemos alcançar em cada setor urbano. A 
esse conjunto de estratégias, damos o nome de uso e ocupação do solo, do qual 
deriva uma das principais leis urbanísticas existentes, a chamada Lei do 
Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo. As atividades exercidas na cidade 
denominamos uso do solo. Os seus usos mais comuns são o residencial, 
comercial, de serviços, institucional, comunitário, industrial, agropecuário e 
extrativista. 
Os parâmetros de ocupação são aqueles que tratam da forma como os 
edifícios e instalações serão implantados no lote. Os parâmetros de ocupação 
do solo definem os seguintes elementos: 
- Altura máxima das edificações. 
- Porcentagem do lote que pode ser ocupada com construções. 
- A distância que deve haver entre edificações (afastamento lateral) e do 
limite da calçada. 
A bioclimática urbana deriva da mesma terminologia utilizada para a 
arquitetura, que é a estratégia de estabelecer diretrizes de uso e ocupação do 
espaço urbano, através de desenho ou políticas públicas capazes de prover um 
ambiente construído com conforto ambiental, sadio e agradável, adaptado ao 
clima e à cultura local, que minimize o consumo de energia convencional e 
precise da instalação da menor potência elétrica possível, o que leva também à 
mínima produção de poluição. Para o alcance desses objetivos, inicialmente é 
necessário entender o microclima urbano, ou seja, o clima natural da região onde 
a cidade está estabelecida e as alterações climáticas ocorridas pelas 
construções naquele local. Para isso os seguintes aspectos são considerados: 
- Ruído e luminosidade. 
- Umidade e temperatura. 
- Ventos e qualidade do ar. 
Entende-se por conforto ambiental, um estado de satisfação relacionado 
ao espaço. A sensação de conforto remete à boa relação do ser humano com o 
espaço que o rodeia dos pontos de vista psicológico, higrotérmico, acústico, 
visual e ergonômico. Tal sensação propicia uma melhor condição na realização 
de atividades de lazer, trabalho e descanso ou estudo. 
A cidade, além de ser o habitat do ser humano, abriga uma série de outras 
espécies de vida que são fundamentais para o funcionamento do próprio espaço 
urbano. Dessa forma, a cidade possui seguintes características: 
- Configura-se como um ecossistema completo. 
- Possui diversas tipologias complexas de vida. 
- Possui elementos que dão suporte a ela e que se adaptaram ao ser 
humano e à sua forma de vida. 
Podemos entender por ecossistema um sistema composto pelos seres 
vivos (meio biótico) e os elementos que dão suporte à vida (meio abiótico), assim 
como todas as relações destes com o meio e entre si. O meio biótico, portanto, 
com vida, engloba a fauna e flora. O meio abiótico, por sua vez, compreende o 
solo, relevo, água e o clima. 
A combinação dinâmica dos seguintes elementos, somados à 
complexidade da cidade, denomina o ecossistema urbano: 
- Animais e vegetais. 
- Solo e relevo. 
- Água e o clima. 
As áreas protegidas nas cidades possuem diferentes funções. Ao 
contrário do que o senso comum sugere, as razões de sua existência não se 
encerram na proteção das áreas frágeis, mas também na proteção dos 
habitantes das cidades. Aterros sanitários e depósitos de rejeitos podem ser 
nocivos à saúde. 
A ocupação desordenada é um dos problemas urbanos contemporâneos. 
O crescimento populacionaldas grandes metrópoles, aliado à falta de uma 
política habitacional eficaz, provoca uma preocupante situação de uso e 
ocupação do solo em áreas naturalmente de riscos à habitação humana. As 
seguintes regiões são desaconselhadas para ocupação humana: 
- Regiões de alta declividade (inclinação do terreno) ou com algum tipo de 
solo suscetível a deslizamentos de terra. 
- Áreas muito planas, com dificuldade de escoamento da água. 
- Porções territoriais com histórico de alagamentos nas cheias dos rios. 
Algumas dessas já são previstas nas legislações federais (como o caso 
da lei 6766, de 19 de dezembro de 1979), outras devem ser protegidas por leis 
nas esferas estaduais e municipais. 
As cidades comportam uma variedade de animais, sendo que este fato 
ocorre em função de que as cidades provem abrigo, comida e água. Os animais 
que se relacionam com os seres humanos são classificados em animais 
sinantrópicos, circunantrópicos e antropofóbicos. Os animais antropofóbicos 
evitam ao máximo o contato com seres humanos, já os animais sinantrópicos 
possuem condições de viver próximos ou dentro das cidades e os animais 
circunantrópicos vivem nas áreas periféricas das cidades. 
As áreas protegidas são partes do território sob atenção e cuidado 
especial, em virtude de algum atributo específico ou até único que elas 
apresentam. As unidades de conservação são espaços territoriais e seus 
recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características 
naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de 
conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual 
se aplicam garantias adequadas de proteção da lei. 
As unidades de conservação são divididas em dois grandes grupos: os de 
proteção integral e de uso sustentável. As primeiras visam preservação da 
natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com 
as seguintes finalidades: 
- Turismo ecológico. 
- Pesquisa científica. 
- Educação ambiental. 
As áreas de proteção integral incluem as seguintes categorias: 
- Estação ecológica. 
- Reserva biológica e parque. 
- Monumento natural e refúgio de vida silvestre.

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