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UC2 Desenho_Técnico_Elétrico

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Prévia do material em texto

Curso Técnico em Eletrotécnica
Desenho Técnico Elétrico
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente da Confederação Nacional da Indústria
José Manuel de Aguiar Martins
Diretor do Departamento Nacional do SENAI
Regina Maria de Fátima Torres
Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI
Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Sérgio Roberto Arruda
Diretor Regional do SENAI/SC
Antônio José Carradore
Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC
Marco Antônio Dociatti
Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Nacional das Indústrias
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Curso Técnico em Eletrotécnica
Desenho Técnico Elétrico
Paulo Roberto Pereira Júnior 
Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio 
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Equipe técnica que participou da elaboração desta obra
Coordenação de Educação a Distância
Beth Schirmer
Revisão Ortográfica e Normatização
Contextual Serviços Editoriais
Coordenação Projetos EaD
Maristela de Lourdes Alves
Design Instrucional, Ilustração, 
Projeto Gráfico Editorial, Diagramação 
Equipe de Recursos Didáticos 
SENAI/SC em Florianópolis
Autor
Paulo Roberto Pereira Júnior
 
SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC
CEP: 88034-001
Fone: (48) 0800 48 12 12
www.sc.senai.br 
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis 
 
 
P436d 
Pereira Júnior, Paulo Roberto 
Desenho técnico elétrico / Paulo Roberto Pereira Júnior. – Florianópolis : 
SENAI/SC, 2010. 
43 p. : il. color ; 28 cm. 
 
Inclui bibliografias. 
Acompanha caderno de atividades. 
 
1. Desenho técnico. 2. Desenho geométrico. I. SENAI. Departamento 
Regional de Santa Catarina. II. Título. 
 
CDU 744 
 
Prefácio
Você faz parte da maior instituição de educação profissional do estado. 
Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-
das e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina.
No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as 
necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas 
teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação 
por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-
senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho. 
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe 
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu 
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em 
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade. 
Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de 
ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movi-
mento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos 
de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-
sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, 
oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Edu-
cação por Competências, em todos os seus cursos.
É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos. 
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções 
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam 
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente. 
Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte 
deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria 
do Conhecimento.
Sumário
Conteúdo Formativo 9
Apresentação 11
Sobre o autor 11
12 Unidade de estudo 1
Desenho técnico
Seção 1 - Introdução
Seção 2 - Formatos de papéis 
e leiautes
Seção 3 - Dobramento de 
folhas série A
Seção 4 - Informações em 
desenho técnico
Seção 5 - Escalas
Seção 6 - Caractere em dese-
nho técnico
Seção 7 - Tipos de linhas em 
desenho técnico
Seção 8 - Cotagem em dese-
nho técnico
Seção 9 - Desenho linear 
geométrico
Seção 10 - Desenho geomé-
trico
13
13
 
14
 
16
 
16
16
 
17
 
18
 
19
 
20
22 Unidade de estudo 2
Desenho técnico 
arquitetônico
Seção 1 - Introdução
Seção 2 - Planta baixa
Seção 3 - Escalas
Seção 4 - Vistas
Seção 5 - Cortes
26 Unidade de estudo 3
Desenho técnico 
elétrico
Seção 1 - Introdução
Seção 2 - Simbologia
Seção 3 - Diagrama unifilar
Seção 4 - Diagrama trifilar
Seção 5 - Diagrama multifilar
Seção 6 - Prumada
Seção 7 - Padrão de entrada
Seção 8 - Planta baixa
Seção 9 - Software de dese-
nho elétrico
Finalizando 41
 
Referências 43
 
23
23
24
24
25
27
27
34
35
35
36
36
36
36
8 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo
9DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Carga horária da dedicação
Carga horária: 60 horas
Competências
Empregar software de desenho assistido por computador nos desenhos e proje-
tos elétricos, identificando comandos de desenho, precisão, edição, dimensiona-
mento e visualização.
Conhecimentos 
 ▪ Desenho técnico arquitetônico (planta baixa, escalas, vistas, cortes).
 ▪ Software de desenho elétrico.
 ▪ Desenho técnico (lineares, geométricos, cotas, escalas).
 ▪ Desenho técnico elétrico (diagramas unifilar, trifilar e multifilar, simbologias, 
prumada, padrão de entrada, planta baixa).
 ▪ Normas técnicas de simbologia.
Habilidades
 ▪ Elaborar leiautes e diagramas. 
 ▪ Aplicar softwares específicos para desenho de projetos. 
 ▪ Analisar as condições ambientais, operacionais e de leiaute. 
 ▪ Interpretar técnicas de desenhos e de representação gráfica em ferramentas e 
equipamentos.
Atitudes
 ▪ Zelo no manuseio dos equipamentos. 
 ▪ Cuidados no manuseio dos componentes.
Apresentação
DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Seja bem-vindo à unidade curricular de Desenho Técnico Elétrico. 
O Curso Técnico em Eletrotécnica forma profissionais capazes de pla-
nejar e elaborar o projeto das instalações elétricas prediais e industriais. 
Para formar esse elemento de competência a unidade curricular de De-
senho Técnico Elétrico ensina a empregar software de desenho assistido 
por computador nos desenhos e projetos elétricos. Você aprenderá nesta 
unidade sobre desenho técnico arquitetônico, desenho técnico elétrico e 
normas de simbologia. Com esses conhecimentos você irá adquirir ha-
bilidades para elaborar leiautes e diagramas, aplicar softwares específicos 
para desenho de projetos, analisar as condições ambientais, operacionais 
e de leiautes, interpretar técnicas de desenhos e de representação gráfica 
em ferramentas e equipamentos. 
Como profissional formado no Curso Técnico em Eletrotécnica você 
poderá atuar como eletricista de instalações e planejar serviços elétri-
cos, realizar instalações de distribuição de baixa tensão, montar e repa-
rar instalações elétricas e equipamentos auxiliares em residências, esta-
belecimentos industriais, comerciais e de serviços e instalar e reparar 
equipamentos de iluminação. Poderá também atuar como eletricista de 
manutenção industrial, planejar serviços de manutenção e instalação 
eletroeletrônica, realizar manutenções preventiva, preditiva e corretiva, 
instalar sistemas e componentes eletroeletrônicos, realizar medições e 
testes, elaborar documentação técnica e trabalhar em conformidade com 
normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, 
saúde e preservação ambiental.
Esta unidade curricular contempla o desenho como forma ou ferra-
menta diretamente ligada a projetos elétricos residenciais e industriais 
por meio de símbolos padronizados e interligados estrategicamente, que 
possibilitam a interpretação de instalações elétricas dentre todos os pro-
fissionais da área. 
Desejo a você bons estudos, prosperidade e sucesso nessacaminhada. 
Vamos juntos!
Paulo Roberto Pereira Júnior 
Professor Paulo Roberto 
Pereira Júnior
Paulo Roberto Pereira Júnior é 
formado pelo SENAI SC em Ja-
raguá do Sul nos cursos técnicos 
em Eletromecânica e Tecnologia 
em Eletroeletrônica. Trabalhou 
nas áreas de produção, manu-
tenção e projetos em algumas 
empresas da região e atualmen-
te leciona nos cursos de ensino 
médio, aprendizagem e técnico 
no SENAI em Jaraguá do Sul.
11
Unidade de 
estudo 1
 
Seções de estudo 
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Formatos de papéis e leiautes
Seção 3 – Dobramento de folhas série A
Seção 4 – Informações em desenho 
técnico
Seção 5 – Escalas
Seção 6 – Caractere em desenho técnico
Seção 7 – Tipos de linhas em desenho 
técnico
Seção 8 – Cotagem em desenho técnico
Seção 9 – Desenho linear geométrico
Seção 10 – Desenho geométrico 
13DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
SEÇÃO 1
Introdução
O desenho técnico é utilizado para 
diversos fins: na mecânica para 
fabricação e montagem de peças; 
na construção civil para projetos 
de casas e edificações; na elétrica 
para projeto de instalações elétri-
cas residenciais e industriais; e na 
eletroeletrônica e eletromecânica 
para projetos de máquinas.
Para melhor compreender os de-
senhos surgiu a necessidade de 
padronizar os símbolos, os ma-
teriais e os métodos usados para 
realização do desenho técnico. O 
órgão responsável pela padroniza-
ção das normas técnicas no Brasil 
é a ABNT.
SEÇÃO 2
Formatos de papéis e 
leiautes
Para que o desenho técnico seja 
executado é necessário que se es-
colha o tipo e o formato do papel. 
A ABNT NBR 10068 existe para 
padronizar a folha de desenho, o 
leiaute e as suas dimensões. O for-
mato do papel deve ser escolhido 
conforme melhor mostrar o dese-
nho técnico a fim de evitar uma 
má interpretação do desenho. Os 
formatos padronizados para o pa-
pel a ser impresso o desenho téc-
nico são conhecidos como “for-
matos série A”. Observe!
Desenho técnico
Tabela 1 - Formatos série A 
Formatos série A
Designação Dimensões
A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
Fonte: adaptado de ABNT (1987, p. 2). 
A legenda utilizada no formato 
série A deve ter 178 mm de lar-
gura para os formatos A4, A3 e 
A2, e 175 mm de largura para os 
formatos A1 e A0. As margens 
devem ter valores próprios para 
cada formato do papel. A mar-
gem da esquerda possui 25 mm 
de largura para todos os forma-
tos possibilitando a fixação em 
pastas suspensas e arquivos. Para 
cada formato da série A é utiliza-
do um tipo de linha ao desenhar 
o quadrado das margens. Observe 
atentamente!
Tabela 2 - Margens para o formato série A 
Formato Margem 
esquerda (mm)
Margem direita 
(mm)
Linha utilizada no 
quadrado (mm)
A0 25 10 1,4
A1 25 10 1,0
A2 25 7 0,7
A3 25 7 0,5
A4 25 7 0,5
Fonte: adaptado de ABNT (1987, p. 3).
A folha pode ser utilizada na hori-
zontal ou na vertical. A legenda é 
posicionada no canto inferior di-
reito do leiaute, o quadro do leiau-
te deve possuir marcas de centro 
e, além destas, pode possuir uma 
escala métrica de referência, 
que não necessita de números. 
O comprimento mínimo é de 100 
mm com intervalos de 10 mm uti-
lizando um traço de 0,5 mm.
Existe outro sistema que pode 
ser adotado, conhecido como 
sistema de referência por malha. 
Este sistema permite uma locali-
zação de partes ou detalhes por 
coordenadas. Consiste em vá-
rias divisões, tanto na horizontal 
quanto na vertical. As divisões na 
ABNT: Associação Brasilei-
ra de Normas Técnicas. 
horizontal são subdivididas em 
números e as divisões na vertical 
são subdivididas em letras, sendo 
que as divisões devem ser pares e 
a quantidade de divisões depende 
do nível de complexidade do de-
senho. A dimensão do retângulo 
que forma as divisões deve ter a 
14 CURSOS TÉCNICOS SENAI
largura entre 25 e 75 mm e deve 
utilizar um traço de 0,5 mm. As 
letras utilizadas nas divisões situa-
das na vertical devem ser sempre 
maiúsculas, conforme nos eviden-
cia a figura 1.
SEÇÃO 3
Dobramento de folhas 
série A
A NBR 13142 mostra como deve 
ser o dobramento das folhas de 
desenho, dentre elas estão os for-
matos A0, A1, A2 e A3. Obtido o 
dobramento final, a legenda deve 
ficar disposta na parte frontal da 
folha dobrada. Isso possibilita 
a identificação do desenho e as 
informações pertinentes para o 
arquivamento e o controle das re-
visões.
Acompanhe as figuras 2, 3, 4 e 5.
Figura 1 - Leiaute com marcas de centro e sistema de referência por malha
Figura 2 - Dobramento formato A0 
Fonte: adaptado de ABNT 13142 (1999, p. 2).
15DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Figura 3 - Dobramento formato A1 
Fonte: adaptado de ABNT 13142 (1999, p. 3).
Figura 5 - Dobramento formato A3 
Fonte: adaptado de ABNT 13142 (1999, p. 3).
Figura 4 - Dobramento formato A2 
Fonte: adaptado de ABNT 13142 (1999, p. 3).
16 CURSOS TÉCNICOS SENAI
detalhe ou na vista que essa escala 
for necessária. A escala deve ser 
obtida de modo a interpretar me-
lhor o desenho e não deixar dú-
vidas quanto ao projeto. Observe!
Tabela 3 - Tipos de escalas 
Redução Natural Ampliação
1:2 1:1 2:1
1:5 5:1
1:10 10:1
Fonte: adaptado de ABNT 8196 
(1994, p. 2).
SEÇÃO 4
Informações em 
desenho técnico
A NBR 10582 mostra a apresen-
tação da folha para desenho téc-
nico. As informações contidas no 
desenho são: a explanação (são 
registradas as informações sobre 
a leitura do desenho), a instrução 
(são registradas as informações 
sobre a execução do desenho), a 
referência (são registradas as refe-
rências a documentos ou outros 
desenhos), a localização da planta 
de situação (é registrada a planta 
esquemática com marcação de 
área construída ou a planta esque-
mática com marcação de área) e 
a tábua de revisão (são registradas 
as alterações feitas no desenho, as 
datas das alterações, as pessoas 
responsáveis pelas alterações e o 
número sequencial da revisão).
DICA 
Para controle de revisões de 
desenhos pode ser criado 
um documento que registre 
todas as revisões e altera-
ções realizadas num dese-
nho técnico, o que forma 
o histórico de um projeto 
de engenharia. As normas 
de qualidade prevêem esse 
tipo de controle.
As características das informações 
sobre o desenho estão reunidas na 
legenda. A legenda pode conter 
as seguintes informações: título 
do desenho, número do desenho, 
escala utilizada no desenho, em-
presa responsável pelo desenho 
e nomes do desenhista, projetista 
ou engenheiro, com suas rubricas 
de aprovação e datas da realização 
do desenho. Pode conter ainda 
informações sobre o material uti-
lizado no projeto e posições das 
peças no desenho de montagem 
quando aplicável.
SEÇÃO 5
Escalas
A NBR 8196 trata sobre o empre-
go da escala em desenho técnico. 
Existem três escalas: de redução, 
natural e de ampliação. A escala 
deve ser apresentada na legenda 
do desenho. Ao se utilizar mais de 
uma escala em um único desenho, 
a mesma deve estar descrita no 
<inserir ilustração 1.4.1>
FIGURA 6 - EXEMPLO PARA LEGENDA EM DESENHO 
TÉCNICO 
<fechar ilustração 1.4.1>
SEÇÃO 6
Caractere em desenho 
técnico
A NBR 8402 trata sobre a execu-
ção de caractere para escrita em 
desenho técnico. A escrita em 
desenho técnico deve ser legível, 
uniforme e possibilitar a micro-
filmagem e outros processos de 
reprodução. Veja a tabela 4!
Figura 6 - Exemplo para Legenda em Desenho Técnico
Tabela 4 - Proporções de símbolos gráficos com exemplo numérico 
Características Relação Dimensões 
(mm)
Altura letra maiúscula (h) (10/10) h 3,50
Altura letra minúscula (c) (7/10) h 2,50
Distância mínima entre caractere (a) (2/10) h 0,70
Distância mínima entre linhas de base (b) (14/10) h 5,00
Distância mínima entre palavras (e) (6/10) h 2,10
Largura da linha (d) (1/10) h 0,35
Fonte: adaptado de ABNT 8402 (1994, p. 2). 
17DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Existem algumas observações que devem ser levadas em conta quanto 
aos tipos de linhas. Os traços 0,13 e 0,18 são utilizados em escala natu-
ral, e não se recomenda utilizá-los em desenhos com escala de redução. 
Outraobservação é o espaçamento entre linhas, inclusive em hachuras. 
Esse espaço não deve ser maior que duas vezes a largura da maior linha. 
A NBR 8403 recomenda que o espaço entre linhas seja menor que 0,70 
mm.
SEÇÃO 7
Tipos de linhas em 
desenho técnico
Segundo a NBR 8403 existem ti-
pos de linhas para determinadas 
aplicações e interpretações do 
desenho técnico. Esta norma traz 
as linhas usuais entre os profissio-
nais da área. As larguras das linhas 
são escolhidas de acordo com a 
aplicação, dimensão e escala do 
desenho. Os tamanhos das linhas 
possuem uma relação com o códi-
go de cores quando utilizadas ca-
netas técnicas e/ou desenho por 
computador.
Tabela 5 - Código de cores e espessuras 
de linhas 
Espessura 
(mm)
Cor da linha
0,13 Lilás
0,18 Vermelha
0,25 Branca
0,35 Amarela
0,50 Marrom
0,70 Azul
1,00 Laranja
1,40 Verde
2,00 Cinza
Fonte: adaptado de ABNT 8403 (1984, 
p. 1).
Figura 5 - Dobramento Formato A3 
Fonte: adaptado de ABNT 13142 (1999, p. 3).
Quadro 1 - Tipos de linhas
Tipos de linhas Aplicação
Contornos visíveis
Arestas visíveis
Linhas de instrução imaginárias
Linhas de cotas
Linhas auxiliares
Linhas de chamada
Hachuras
Contornos de seções rebatidas na própria vista
Linhas de centro curtas
Limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas 
se o limite não coincidir com linhas traço e ponto
Esta linha destina-se a desenhos confeccionados por 
máquinas
Contornos não visíveis
Arestas não visíveis
Contornos não visíveis
Arestas não visíveis
Linhas de centro
Linhas de simetria
Trajetórias
Planos de corte
Indicação das linhas ou superfícies com indicação es-
pecial
Contorno de peças adjacentes
Posição limite de peças móveis
Linhas de centro de gravidade
Cantos antes da conformação
Detalhes situados antes do plano de corte
Fonte: adaptado de ABNT 8403 (1984, p. 2).
18 CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 8
Cotagem em desenho 
técnico
As cotas em desenho técnico são 
destinadas a informar o valor ou 
a medida de alguma dimensão de-
senhada, mas com valores reais da 
peça. A NBR 10126 traz informa-
ções sobre como deve ser a co-
tagem em desenho técnico. Está 
escrito claramente que as cotas 
devem ser dispostas de maneira 
a não deixar dúvidas sobre a face 
que está sendo cotada e o valor 
numérico da cota.
Está escrito também que a unida-
de das cotas deve estar impressa 
na legenda. E caso haja mais de 
uma unidade no desenho, ela deve 
ser adicionada junto ao detalhe 
que a merecer, sendo que todos 
os detalhes devem ter a mesma 
unidade. Contudo, para se formar 
uma cota são necessários alguns 
elementos. Os elementos de co-
tagem são: linha auxiliar, linha li-
mite de cota, linha de cota e cota. 
Figura 11 - Elementos de cotagem 
Fonte: adaptado de ABNT 10126 (1987, 
p. 3).
Linha auxiliar
As cotas podem ter representação 
de diâmetro (ø), quadrado (□), 
raio (R), diâmetro esférico (øESF) 
e raio esférico (RESF).
Quanto ao uso de algum tipo de 
linha diferente dos tipos apre-
sentados no Quadro 1, a norma 
específica deve ser explicada ou 
referenciada. Além dos tipos de li-
nhas, é importante que você saiba 
que existem prioridades entre as 
linhas. Isso quer dizer que se uma 
linha coincidir com outra, deve-se 
manter a prioridade entre elas. O 
nível de prioridade está disposto 
a seguir:
 ▪ arestas e contornos visíveis;
 ▪ arestas e contornos não visí-
veis;
 ▪ superfícies de cortes e seções;
 ▪ linhas de centro;
 ▪ linhas de centro de gravidade;
 ▪ linhas de cota auxiliar.
A NBR 8403 trata também da 
terminação das linhas de chama-
da, que podem ser de três formas. 
Acompanhe!
1. Sem símbolo, se elas condu-
zem uma linha de cota.
Figura 8 - Terminação da linha de cha-
mada sem símbolo 
Fonte: adaptado de ABNT 8403 (1984, 
p. 5).
2. Com um ponto, se terminar 
dentro do objeto representado.
Figura 9 - Terminação da linha de cha-
mada com um ponto 
Fonte: adaptado de abnt 8403 (1984, 
p. 5).
3. Com uma seta, se elas contor-
nam o objeto representado.
Figura 10 - Terminação da linha de 
chamada com uma seta 
Fonte: adaptado de ABNT 8403 (1984, 
p. 5). 
19DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
SEÇÃO 9
Desenho linear 
geométrico
A característica do desenho linear geométrico utiliza linhas de constru-
ção para formar desenhos complexos. Tais desenhos podem, por exem-
plo, encontrar uma perpendicular de um ponto em relação a uma reta, 
dividir uma linha reta ao meio, traçar uma linha perpendicular, entre 
outros casos. Analise, atentamente, as imagens abaixo.
Figura 12 - exemplo 1: encontrar uma perpendicular de um ponto em relação a uma reta 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 18). 
Figura 13 - Exemplo 2: dividir uma linha reta ao meio e traçar uma linha perpendicular 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 18).
20 CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 10
Desenho geométrico
O desenho geométrico é composto por figuras geométricas. Estas figu-
ras são divididas basicamente em linhas, ângulos, triângulos, quadriláte-
ros, polígonos regulares e círculos e circunferências. Acompanhe!
Figura 14 - Figuras geométricas – linhas 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 17).
ObtusoAgudo
Bissetriz
Reto Raso
Figura 15 - Figuras geométricas – ângulos 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 17).
Equilátero Isósceles Escaleno Retângulo
Figura 16 - Figuras geométricas – triângulos 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 17).
21DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Figura 17 - Figuras geométricas – quadriláteros 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 17).
Figura 18 - Figuras geométricas – polígonos regulares 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 17).
Figura 19 - Figuras geométricas – círculo e circunferências 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 17).
Uma das formas de representa-
ção dos desenhos é a perspectiva. 
Existem vários tipos de perspecti-
va, você aprenderá nesta seção so-
bre a perspectiva isométrica. Iso-
métrico significa medidas iguais, 
portanto, perspectiva isométrica 
quer dizer que as três linhas de 
construção dessa perspectiva são 
defasadas 120º uma da outra. Figura 20 - Desenho em perspectiva 
Fonte: adaptado de SENAI (1998, 
p. 24).
Relembrando
Nesta unidade de estudo 
você aprendeu conceitos so-
bre desenho com base em 
normas técnicas. Dentre as 
seções de estudos vistas por 
você, foram citados os for-
matos de papéis, os leiautes 
de desenhos técnicos e mar-
gens. Você aprendeu como 
proceder para realizar o do-
bramento de papéis série A 
e as informações contidas 
numa folha de desenho téc-
nico, sobre o emprego de 
escalas de redução, natural e 
de ampliação, o uso do carac-
tere e suas dimensões, os ti-
pos de linhas, cores de linhas 
e linhas de chamada. Você 
aprendeu ainda sobre cota-
gem em desenho técnico, o 
desenho linear geométrico, 
o desenho geométrico e a 
perspectiva.
O estudo desta unidade está 
em conformidade com os co-
nhecimentos mencionados 
no conteúdo formativo e tem 
como finalidade prepará-lo 
para o mercado de trabalho. 
Vamos! O que você está es-
perando para desenvolver as 
atividades propostas e se for-
talecer profissionalmente? 
Concentre-se em sua apren-
dizagem!
Unidade de 
estudo 2
 
Seções de estudo 
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Planta baixa
Seção 3 – Escalas
Seção 4 – Vistas
Seção 5 – Cortes
 
23DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
SEÇÃO 1
Introdução
Para desenvolver projetos de ins-
talações elétricas o projetista deve 
ter em mãos o projeto arquitetôni-
co e assim obter as dimensões re-
ais e desenhar a planta baixa. Com 
isso o projetista poderá realizar os 
cálculos de luminotécnica, cabea-
mento, entre outros. É necessário, 
portanto, que se faça o desenho 
técnico da instalação para trans-
mitir e arquivar todo esse conjun-
to de informações para o cliente 
ou executor da instalação elétrica. 
Conhecer alguns critérios estuda-
dos pelos arquitetos é importante 
para que o projetista possa realizar 
o desenho técnico elétrico. Nesta 
unidade você irá conhecer melhor 
o que é uma planta baixa, qual é 
o uso das escalas em arquitetura, 
as vistas e os cortes utilizados em 
arquitetura.Bons estudos! 
Desenho técnico arquitetônico
SEÇÃO 2
Planta baixa
Imagine o desenho da construção de uma casa com vista superior a mais 
ou menos 1,5 m de altura, contendo as indicações de portas, janelas e 
outros detalhes da construção pertinentes ao projeto elétrico. Imaginou? 
Por meio dessa vista o projetista é capaz de mensurar cabos, tomadas, 
interruptores, lâmpadas, etc.
O projetista elétrico será capaz de desenhar as janelas, as portas, as es-
cadas e todos os detalhes que terão influência no projeto elétrico tendo 
como base o projeto arquitetônico da construção. Para isso, o formato 
do papel para realização do desenho deverá ser o formato da série A es-
tudado na Unidade 1. Dessa forma, o formato A0 é o maior e o formato 
A4, o menor.
6800
53
00
Figura 21 - Exemplo de Planta Baixa
24 CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 3
Escalas
A escala representa a proporção 
entre as dimensões do desenho 
e as dimensões reais. Conforme 
ABNT NBR 6492, dentre as es-
calas mais usuais, destacam-se as 
seguintes: 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 
1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 
1/250 e 1/500, consideradas es-
calas de redução, sendo que redu-
zem o tamanho ou a dimensão de 
uma construção. Como exemplo 
a escala de 1/50 significa que cada 
1 mm no desenho equivale a 50 
mm na dimensão real. E cada 1 
cm no desenho equivale a 50 mm 
na dimensão real.
SEÇÃO 4
Vistas
A vista é disposta de forma a mostrar com máximo de clareza os de-
talhes pertinentes ao projeto. A vista pode ser frontal, lateral esquerda, 
lateral direita, posterior ou superior.
Figura 22 - Vistas em Desenho Técnico Arquitetônico
25DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Relembrando
Nesta unidade você apren-
deu alguns conceitos sobre 
desenho técnico arquitetôni-
co e para que serve a planta 
baixa ao projetista de insta-
lações elétricas. Aprendeu 
também sobre o uso da es-
cala de redução utilizada em 
desenho técnico arquitetô-
nico, as escalas mais usuais, 
o uso de vistas e cortes que 
podem ser utilizados no de-
senho técnico arquitetônico. 
Aprendido tudo isso, que tal 
agora verificar como está o 
seu conhecimento? Desen-
volva as atividades propostas 
no caderno de exercícios e 
retome os conceitos e aspec-
tos centrais desta unidade. 
Vamos lá!
SEÇÃO 5
Cortes
Segundo a NBR 6492 (ABNT, 1994, p. 1), que trata sobre a representa-
ção de projetos de arquitetura, corte significa “Plano secante vertical que 
divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no 
sentido transversal”. A norma quer representar o corte. Quando se fizer 
necessário, mostrar algum detalhe intrínseco no desenho.
Unidade de 
estudo 3
 
Seções de estudo 
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Simbologia
Seção 3 – Diagrama unifilar
Seção 4 – Diagrama trifilar
Seção 5 – Diagrama multifilar
Seção 6 – Prumada
Seção 7 – Padrão de entrada
Seção 8 – Planta baixa
Seção 9 – Software de desenho elétrico
 
27DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
SEÇÃO 1
Introdução
A eletricidade é invisível. E ima-
ginar o funcionamento de um 
circuito elétrico é a característi-
ca dos projetistas e engenheiros 
elétricos. Contudo, todas essas 
informações devem ser salvas e 
transmitidas ao eletricista respon-
sável pela montagem do circuito. 
Assim, para que isso aconteça foi 
necessária a criação do desenho 
técnico elétrico.
Com o passar dos tempos surgi-
ram várias maneiras de realizar 
o desenho técnico elétrico. Mas 
se cada projetista ou engenheiro 
utilizasse sua própria forma ao 
desenhar, isso poderia gerar dúvi-
das de interpretação. Então, para 
que isso não acontecesse, houve a 
padronização de símbolos e mé-
todos para realização de um dese-
nho técnico elétrico.
Desenho técnico elétrico
SEÇÃO 2
Simbologia
A ABNT NBR 5444 trata sobre símbolos gráficos para instalações elé-
tricas prediais. Esta norma contém os símbolos necessários para a reali-
zação do desenho e a execução da instalação dos circuitos elétricos. Os 
símbolos utilizam formas geométricas fixas para a compreensão de seu 
significado, são os seguintes formatos: traço, círculo, triângulo equilátero 
e quadrado, cada um com um significado próprio para a simbologia.
O traço representa o eletroduto. O círculo representa três funções bá-
sicas: indica um ponto de luz, indica um interruptor e indica qualquer 
dispositivo embutido. O triângulo equilátero indica tomadas em geral. E 
o quadrado representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor 
de energia.
28 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Quadro 2 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – dutos e distribuição (parte 1) 
Multifilar Unifilar Significado Observações
Eletroduto embutido no teto ou pare-
de. Diâmetro 25 mm.
Todas as dimensões em mm. 
Indicar a bitola se não for 
15mm.
Eletroduto embutido no piso.
Tubulação para telefone externo.
Tubulação para telefone interno.
Tubulação para campainha, som, 
anunciador, ou outro sistema.
Indicar na legenda o sistema 
passante.
Condutor de fase no interir do 
eletroduto.
Cada traço representa um con-
dutor. Indicar bitola (seção), 
número do circuito e a bitola 
(seção) dos condutores, exceto 
se forem 1,5mm².
Condutor neutro no interior do 
eletroduto .
Condutor de retorno no interior do 
eletroduto.
Condutor de proteção (terra) no inte-
rior do eletroduto.
Condutor bitola 1,0 mm², fase para 
campainha.
Se for bitola maior, indicá-la.
Condutor bitola 1,0 mm², retorno para 
campainha.
Condutor bitola 1,0 mm², neutro para 
campainha.
Condutor positivo no interior do 
eletroduto.
Condutor negativo no interior do 
eletroduto.
Neutro, Fase e 
Terra.
Cordoalha de terra.
Indicar a bitola (seção) utiliza-
da: em 50∙ significa 50mm².
Condutores neutro, fase e terra no 
interior do eletroduto, com indicação 
do número do círcuito e seção dos 
condutores.
Leito de cabos com um circuito pas-
sante, composto de três fases, cada 
um por dois cabos de 25mm², mais 
cabos de neutro bitola 10mm².
25∙ significa 25mm². 
10∙ significa 10mm².
Caixa de passagem no piso. Dimensões em mm.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 38).
29DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Quadro 3 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – dutos e distribuição (parte 2) 
Multifilar Unifilar Significado Observações
Caixa de passagem na parede.
Indicar a altura e se neces-
sário fazer detalhe (dimen-
sões em mm).
Circuito que sobe.
Circuito que desce.
Circuito que passa descendo.
Circuito que passa subindo.
Sistema de calha de piso.
No desenho, aparecem 
quatro sistemas que são 
habitualmente: I - Luz e 
força II - Telefone (Telebrás) 
III - Telefone (P(a), Bx, ks, 
ramais) IV - Especiais (comu-
nicações).
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 38).
Quadro 4 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – quadros de distribuição 
Multifilar Unifilar Significado Observações
Quadro terminal de luz e força 
aparente. QD
Indicar as cargas de luz em 
watts e de força em W ou 
kW.
Quadro terminal de luz e força 
embutido. QD
Quadro geral de luz e força 
aparente. QD
Quadro geral de luz e força 
embutido. QD
Caixa de telefones. QD
Caixa para medidor ou Quadro 
de medição embutido. QM
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 39).
30 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Quadro 5 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – interruptores (parte 1) 
Multifilar
 Unifilar 
Oficial
Unifilar 
Antigo
Significado Observações
a
S Interruptor simples de uma seção (uma tecla).
A letra minúscula indica o 
ponto de comando.
a b
S2
Interruptor simples duas 
seções (duas teclas).
a b
c
S3
Interruptor simples de três 
seções (três teclas).
a
-2-*
S
2
Conjunto de interruptor sim-
ples de uma tecla e tomada.
O número entre dois traços 
indica o circuito correspon-
dente.
a b
* -2-
S2
2
Conjunto de interruptor sim-
ples de duas teclas e tomada.
As telas minúsculas indicam o 
ponto comandado e o número 
entre dois traços, o circuito 
correspondente.
a
S3w (Sp)
Interruptor paralelo de uma 
seção (uma tecla) ou three 
way
A letraminúscula indica o 
ponto comandado.
a b
*
S3w2 (S2p)
Interruptor paralelo de duas 
seções (duas teclas)... A letra minúscula indica os 
pontos comandados.a b
c*
S3w3 (S3p)
Interruptor paralelo de três 
seções (três teclas)...
a
*
Interruptor paralelo bipolar.
A letra minúscula indica o 
ponto comandado.
a
S3w (Si)
Interruptor intermediário ou 
four way.
a
Interruptor simples bipolar.
ou Botão de campainha na pare-
de (ou comando a distância).
Botão de campainha no piso 
(ou comando a distância).
M Minuteria eletrônica, ref. 
PIAL.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 40).
31DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Quadro 6 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – interruptores (parte 2) 
Multifilar Unifilar Significado Observações
Fusível
Indicar tensão e corren-
te nominais.
Chave seccionadora com fu-
síveis. Abertura sem carga.
Chave seccionadora com fu-
síveis e abertura em carga.
Chave seccionadora. Aber-
tura em carga.
Chave seccionadora. Aber-
tura sem carga.
Indicar tensão, corrente 
e potências nominais.Disjuntor a óleo.
Disjuntor a seco.
Relé fotoelétrico.
IAP ou
Interruptor automático por 
presença.
A1A1
A2 A2
ou
ou
Bobina do relé de impulso.
Série 13 - Relé de Impul-
so Eletrônico 10A - 16A.
Série 20 - Relé de Impul-
so Modular 16A.
Série 26 - Relé de Impul-
so 10A (Finder).
Série 27 - Relé de Impul-
so 10A (Finder).
A2A11 2
Relé
Relé de impulso com um 
contato auxiliar (unipolar).
A2A1
2
Relé
41 3
Relé de impulso com dois 
contatos auxiliares (bipo-
lar).
A2
A1 1 3 5
642
Relé de impulso com três 
contatos auxiliares (tripo-
lar).
Montagem em caixa: 
5TT5133-220V (Sie-
mens).
Chave reversora.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 41).
32 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Quadro 7 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – luminárias, refletores e lâmpadas 
Multifilar Unifilar Significado Observações
a
-4- 2x100W
Ponto de luz incandescente no teto. 
Indicar o número de lâmpadas e a 
potência em watts. A letra minúscula indica o pon-
to de comando, e o número 
entre dois traços, o circuito.
a
-4- 2x100W
Ponto de luz incandescente no teto 
(embutido). 
a
-4- 60W
Ponto de luz incandescente na parede 
(arandela). 
Deve-se indicar a altura da 
arandela.
a
-4- 125W-VM
Ponto de luz a vapor de mercúrio no 
teto. Indicar o número de lâmpadas e 
a potência em watts.
A letra minúscula indica o pon-
to de comando, e o número 
entre dois traços, o circuito.
a
-4- 4x20W
Ponto de luz fluorescente no teto 
(indicar o número de lâmpadas e na 
legenda, o tipo de partida do reator).
A letra minúscula indica o pon-
to de comando, e o número 
entre dois traços, o circuito.
a
-4- 4x20W
Ponto de luz fluorescente na parede.
Deve-se indicar a altura da 
luminária.
a
-4- 4x20W
Ponto de luz fluorescente no teto 
(embutido). 
a
-4- 4x20W
Ponto de luz fluorescente no teto em 
circuito vigia (emergência).
a
-4- 4x100W
Ponto de luz incandescente no teto em 
circuito vigia (emergência).
Sinalização de tráfego (rampas, entra-
das, etc).
Lâmpada de sinalização.
Refletor.
Indicar a potência, tensão e 
tipo de lâmpadas.
Poste com duas luminárias para ilumi-
nação externa.
Indicar as potências e tipos de 
lâmpadas.
Lâmpada obstáculo.
M Minuteria.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 42).
33DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Quadro 8 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – tomadas
Multifilar Unifilar Significado Observações
300VA
-3-
Tomada de corrente na parede, 
baixa (300mm do piso acaba-
do).
A potência deve ser indicada ao lado 
em VA (exceto se for de 100VA), como 
também o número do circuito corres-
pondente e a altura da tomada, se for 
diferente da normalizada; se a tomada 
for de força, indicar o número de HP, CV 
ou BTU. 
300VA
-3-
Tomada de corrente a meia 
altura (1.300mm do piso aca-
bado).
300VA
-3-
Tomada de corrente alta 
(2.000mm do piso acabado).
600VA
-4-
Tomada de corrente fase/fase 
meia altura (1.300mm do piso 
acabado).
Tomada de corrente no piso.
Antena para rádio e televisão.
Relógio elétrico no teto.
Relógio elétrico na parede.
Saída de som no teto.
Saída de som na parede. Indicar a altura "h".
ou Cigarra.
ou Campainha.
ou
IV Quadro anunciador.
Dentro do círculo, indicar o número de 
chamada em algarismos romanos.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 43).
34 CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 3
Diagrama unifilar
Segundo Cavalin e Cervelin 
(2006, p. 118), o esquema unifilar 
“representa um sistema elétrico 
simplificado, que identifica o nú-
mero de condutores e representa 
seus trajetos por um único traço”. 
Sendo assim, todos os condutores 
são representados por uma única 
linha e os símbolos são responsá-
veis por mostrar o condutor utili-
zado no desenho e no projeto. Os 
símbolos usuais são padronizados 
pela ABNT NBR 5444.
Veja a seguir como exemplo um 
circuito necessário para instalar 
um ponto de luz incandescente. 
Para isso, é necessário chegar até 
a lâmpada um sinal de tensão para 
acendê-la, mas somente quando o 
interruptor estiver ligado. Seguin-
do a tabela de símbolos apresen-
tada e utilizando o esquema uni-
filar é possível criar um desenho 
que mostre a ligação elétrica do 
exemplo em questão.
Quadro 9 - Simbologia gráfica referente a instalações elétricas prediais – motores e transformadores
Multifilar Unifilar Significado Observações
G
Gerador Indicar as características nominais.
M
Motor Indicar as características nominais.
Transformador de Potencial
Indicar a relação de espiras e valores 
nominais.
Transformador de Corrente (um 
núcleo)
Indicar a relação de espiras, classe de 
extatidão e nível de isolamento. A barra 
de primário deve ter um traço mais 
grosso.
Transformador de Potencial 
~
-
Transformador de Corrente 
(dois núcleos)
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 44).
Figura 23 - Exemplo de Esquema Unifilar
-1-
- 1 - 1x100W
-2-
-2-
-1-
-2-
300 VA
O exemplo apresentado aborda 
o circuito elétrico com esquema 
unifilar. Esse circuito mostra a 
ligação de um ponto de luz in-
candescente com seu respectivo 
interruptor e uma tomada de luz 
a meia altura (1.300 mm do piso 
acabado).
35DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
SEÇÃO 4
Diagrama trifilar
A característica do diagrama trifi-
lar é a de mostrar o circuito tri-
fásico com seus condutores indi-
vidualmente. Pode ser aplicado 
em circuitos de painéis e/ou em 
partidas de motores ou outras 
aplicações.
SEÇÃO 5
Diagrama multifilar
De acordo com Cavalin e Cerve-
lin (2006, p. 117), esquema mul-
tifilar “[...] representa todo o sis-
tema elétrico, em seus detalhes, 
com todos os condutores. Nesta 
representação cada traço é um fio 
que será utilizado na ligação dos 
componentes”. Ao contrário do 
esquema unifilar, o esquema mul-
tifilar mostra todos os condutores 
contidos no circuito elétrico, bem 
como todos os componentes en-
volvidos e necessários para a exe-
cução do desenho em função do 
projeto elétrico. Figura 24 - Exemplo de Esquema Trifilar
3
3
3
RST
Contador
Relé Térmico
Contador
Motor Motor
Relé Térmico
Contador
RST
Figura 25 - Exemplo de Esquema Multifilar
F
N
36 CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 6 
Prumada
Segundo Cavalin e Cervelin (2006, 
p. 207), prumada ou alimentador 
principal “[...] é a continuação ou 
o desmembramento do ponto de 
entrega e ponto de entrada, do 
qual fazem parte os condutores, 
eletrodutos e acessórios, conecta-
dos a partir da proteção geral ou 
do quadro de distribuição (QDP) 
até as caixas de medição ou de de-
rivação”. 
SEÇÃO 7
Padrão de entrada
Ainda segundo Cavalin e Cervelin 
(2006, p. 217), o padrão de entra-
da: 
[...] é todo o conjunto desde o ra-
mal de entrada, poste ou pontalete 
particular, caixas, dispositivos de 
proteção, aterramento, eletrodutos 
e ferragens, de responsabilidade 
dos consumidores, preparado de 
forma a permitir a ligação das uni-
dades consumidoras à rede da con-
cessionária. 
Para cada região existem os pa-
drões de entrada. Eles podem ser 
monofásicos,bifásicos ou trifá-
sicos. De acordo com a potência 
consumida e dependendo da re-
gião possuem características es-
peciais.
SEÇÃO 8
Planta baixa
Por meio do desenho da planta baixa o projetista ou engenheiro pode-
rá realizar o desenho do projeto da instalação elétrica. Sendo que não 
haverá necessidade de mostrar os desenhos dos móveis internos, uma 
vez que não farão parte diretamente do projeto da instalação. Portas, 
janelas, paredes, escadas e demais detalhes que influenciam diretamente 
no projeto elétrico da instalação deverão estar no desenho arquitetônico.
DICA 
Para saber mais sobre os pa-
drões de entrada da sua ci-
dade consulte as normas da 
concessionária de sua região.
4
Figura 23 - Exemplo de desenho da planta baixa e projeto elétrico da 
instalação
SEÇÃO 9
Software de desenho 
elétrico
Há algum tempo o desenho téc-
nico era realizado manualmente. 
Com auxílio de algumas ferra-
mentas como compasso, lápis, 
borracha, jogo de esquadros, es-
calímetro, régua e outros o dese-
nhista realizava o desenho segun-
do normas destinadas ao desenho 
técnico. 
Nos tempos atuais desenhar con-
tinua sendo uma arte e as normas 
continuam sendo revisadas cons-
tantemente, porém as ferramentas 
mudaram em relação ao que eram. 
O desenhista trocou as ferramen-
tas manuais por uma ferramenta 
tecnológica – o computador. Por 
meio dessa nova ferramenta o de-
senhista pode realizar o desenho 
elétrico com muita precisão. 
Existem hoje no mercado mui-
tos softwares de desenho técnico 
elétrico. Cada um com suas fer-
ramentas básicas e específicas. 
Para o entendimento de quanto é 
importante e o quanto o software 
facilita a realização do desenho, 
37DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
criaremos um software virtual. 
Nesse software iremos aplicar e co-
nhecer as ferramentas básicas uti-
lizadas na realização do desenho 
técnico elétrico.
Primeiro você conhecerá as bar-
ras de ferramentas. Dentre elas 
estão: Criação da Folha, Dese-
nho por Linha, Desenho Técnico 
Elétrico, Símbolos e Impressão. 
Essas, portanto, são as barras de 
ferramentas básicas que iremos 
utilizar na realização do desenho 
técnico elétrico. Veja a seguir cada 
uma delas. 
a. é a primeira etapa do desenho 
técnico elétrico. O desenhista 
poderá escolher o tipo de fo-
lha, a escala e o nome da folha 
que será utilizada no desenho 
técnico elétrico.
Figura 27 - Barra de ferramentas 
para criação da folha
P F
Esta barra de ferramentas é divi-
dida em: Nova Folha, Proprieda-
des da Folha, Salvar o Desenho, 
Abrir um Desenho Existente e 
Fechar Desenho. Na ferramenta 
Nova Folha o desenhista irá criar 
uma folha para seu projeto. Nas 
Propriedades da Folha poderá al-
terar as configurações da folha 
que são: o tipo da folha, a escala e 
o nome da folha. Na opção Salvar 
o Desenho o desenhista poderá 
salvar as alterações a cada mo-
mento em que estiver desenhando 
e a opção Abrir um Desenho 
Existente poderá reabrir um dese-
nho realizado anteriormente. E 
quando terminar o desenho e sal-
vá-lo, poderá fechá-lo por meio 
do comando Fechar Desenho.
b. por meio desta barra de fer-
ramentas o desenhista poderá 
desenhar com o auxílio dos co-
mandos Linha, Apaga Linha, 
Círculo, Régua e Cota.
10
Figura 28 - Barra de ferramentas 
para desenho por linha
O comando Linha permite dese-
nhar uma linha e configurar suas 
dimensões, possibilita ainda apa-
gar os comandos de Linha, Círcu-
lo e Cota. O comando Círculo 
permite desenhar de forma circu-
lar e editar o diâmetro necessário. 
O comando Régua mostra as di-
mensões do desenho quando 
houver necessidade. E o coman-
do Cota permite criar a cota nos 
desenhos.
c. uma vez realizado o desenho 
arquitetônico por meio da bar-
ra de ferramentas Desenho 
por Linha, o desenhista ou 
projetista poderá mostrar as 
informações do projeto pelo 
desenho. E para isso pode-
rá usar as ferramentas Inserir 
Condutor e Inserir Texto.
Figura 29 - Barra de ferramentas 
para desenho técnico elétrico
T
Com a ferramenta Inserir Condu-
tor, o desenhista poderá fazer as 
ligações dos símbolos e também 
poderá inserir texto em qualquer 
parte de desenho com o auxílio da 
ferramenta Inserir Texto.
d. com esta ferramenta o dese-
nhista poderá inserir e con-
sultar o banco de dados dos 
símbolos. Ele conta com a fer-
ramenta Inserir Símbolo, Criar 
Símbolo e Editar Símbolo.
Figura 30 - Barra de ferramentas 
para símbolos
S SS
A ferramenta Inserir Símbolo é 
responsável pela inserção de sím-
bolos padronizados pela ABNT 
NBR 5444 (ABNT, 1989). A fer-
ramenta Criar Símbolo permite 
criar novos símbolos e a ferra-
menta Editar Símbolo possibilita 
editar um símbolo existente.
 Após ter compreendido de forma 
básica o funcionamento de softwa-
re de desenho elétrico e ter criado 
um ambiente de desenvolvimento 
virtual por meio desta seção, você 
poderá criar um desenho técnico 
elétrico com base nas ferramen-
tas imaginárias desse software. Para 
isso, trataremos uma sequência 
para a realização de um desenho 
técnico elétrico por software.
DICA 
Existem softwares de insta-
lações elétricas que dispõem 
de comandos próprios para 
construção de desenho arqui-
tetônico.
1º Passo: para a criação da folha 
você utilizará o comando Nova 
Folha. Por meio desse comando 
aparecerá uma tela para configu-
ração da folha.
38 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Depois de configurada a folha pressione OK. Sendo que você poderá 
preencher os dados da legenda por meio do comando Inserir Texto.
2º Passo: tendo em mãos o projeto arquitetônico você poderá desenhá-
lo utilizando os comandos Linha, Apaga Linha e Círculo.
3º Passo: após ter criado o desenho técnico arquitetônico você poderá 
inserir os símbolos de acordo com o projeto da instalação. E para isso 
utilizará o comando Inserir Símbolo.
Figura 32 - Criando um desenho arquitetônico
Figura 31 - Tela de criação da folha
Escala:
Formato da folha:
Nome da folha:
1:25
Projeto 1
A3
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39DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Figura 33 - Inserindo os símbolos
4º Passo: depois de inserir os símbolos o desenhista irá fazer as cone-
xões entre os símbolos com o auxílio do comando Inserir Condutor. 
Com isso você poderá adicionar os símbolos de fase, neutro, terra e os 
que forem necessários para o desenho técnico do projeto elétrico.
DICA 
Salve o desenho constantemente após realizar modificações.
4
Figura 34 - Ligação dos condutores no desenho da instalação elétrica
Relembrando
Nesta última unidade de es-
tudos você conheceu os mais 
importantes softwares de de-
senho técnico elétrico exis-
tentes e teve a oportunidade 
de conhecer os comandos 
básicos para a realização de 
desenhos técnicos elétricos. 
Você ainda acompanhou 
o passo a passo do desen-
volvimento de um desenho 
técnico para a construção de 
um projeto elétrico, adqui-
rindo com isso uma noção 
básica de como desenhar em 
softwares de desenho elétri-
co.
Esperamos que você faça 
bom uso dos conhecimentos, 
habilidades e competências 
aqui desenvolvidos, emitindo 
comportamentos atitudinais 
de um verdadeiro profis-
sional nesta área, capaz de 
planejar e elaborar um pro-
jeto de instalações elétricas 
prediais e industriais com a 
máxima excelência.
5º Passo: após ter concluído o 
desenho técnico elétrico que ago-
ra faz parte do projeto da instala-
ção elétrica você poderá imprimi-
lo para o cliente e/ou arquivá-lo 
em seus arquivos de projeto. Para 
concluir, você poderá fechar o 
projeto com o comando Fechar 
Desenho.
41DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
Finalizando
Esta unidade curricular é importantíssima para o Curso Técnico em Eletrotécnica e conse-
quentemente para o profissional em seu local de trabalho. Dentre as diversas áreas de trabalho 
– como a produtiva, a de qualidade, a de engenharia, a de vendas e outras mais – a interpretação 
de desenhos técnicos é indispensável. 
Além de desenhos de instalações elétricas e esquemas elétricos, a base para o desenho técnico 
é utilizada em outras áreas, como a de instrumentação, pneumática, hidráulica, mecânica e ele-
trônica. São consideradascomo base para o desenho técnico as informações sobre os tipos 
de papel, leiaute, legenda, desenhos lineares, desenhos geométricos, cotas, escalas, vistas, dia-
gramas unifilar, diagramas trifilar, diagramas mutifilar e simbologia padronizada para cada área 
de atuação.
O desenho técnico elétrico por software divide ferramentas básicas com outros softwares espe-
cíficos de outras áreas. Como, por exemplo, as ferramentas de criação de folha, abrir projeto 
existente, salvar o desenho, propriedades da folha, escala, comando de linha, comando de cír-
culo, comando de apagar a linha, inserção de símbolos predefinidos no banco de dados, criação 
de símbolos, edição de símbolos são alguns dos comandos em comum com outros softwares 
existentes.
Assim sendo, os conhecimentos adquiridos poderão servir como base para outras unidades cur-
riculares e na exploração de outros softwares de desenho. Sucessos na sua caminhada!
Paulo Roberto Pereira Júnior.
Referências
43DESENHO TÉCNICO ELÉTRICO
 ▪ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: aplicação de linhas 
em desenhos: tipos de linhas: larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984. 5 p.
 ▪ ______. NBR 10068: folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 4 p. 
 ▪ ______. NBR 10126: cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1987. 13 p.
 ▪ ______. NBR 10582: apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. 4 p. 
 ▪ ______. NBR 5444: símbolos gráficos para instalações elétricas prediais: simbologia. Rio de 
Janeiro, 1989. 9 p. 
 ▪ ______. NBR 8402: execução de caractere para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro, 
1994. 4 p.
 ▪ ______. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. 27 p.
 ▪ ______. NBR 13142: desenho técnico: dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999. 3 p.
 ▪ ______. NBR 8196: desenho técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999. 2 p.
 ▪ CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais. 15. ed. São Paulo: Érica, 
2006. 422 p. (Estude e use. Instalações elétricas).
 ▪ SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Desenho técnico. Jara-
guá do Sul: SENAI DR/SC, 1998. 84 p. (Apostila)
	UC2.Desenho_Técnico_Elétrico_(Capa).pdf
	1: capa
	UC2.Desenho_Técnico_Elétrico.pdf
	desenho_tecnico_eletrico.pdf

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