Buscar

AULA 5 - IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS E CANDENDÁRIO VACINAL DO IDOSO 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 5 - IMUNIZAÇÃO: CONCEITOS BÁSICOS E CALENDÁRIO VASCINAL DO 
IDOSO 2020 
 
Principais objetivos da vacinação no Idoso: 
 Evitar a ocorrência de doenças infecciosas; 
 Diminuir a morbimortalidade das doenças infecciosas;; 
 Diminuir a descompensação de doenças crônicas desencadeadas por doenças infecciosas; 
 Contribuir para um envelhecimento saudável; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES: RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS DE GOVERNO 
 No Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como medida de controle de 
doenças. 
 1973 se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal no 
6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o 
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). 
 O PNI organiza toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o 
controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. 
 
Responsabilidades das esferas nacional e estadual 
 Constituem competências da esfera federal: 
o A coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das campanhas 
nacionais de vacinação); 
o Estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização; 
o O provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, gestão do sistema de informação do 
PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais e a retroalimentação das 
informações à esfera estadual. 
 Constituem competências da esfera estadual: 
o A coordenação do componente estadual do PNI; 
o O provimento de seringas e agulhas; 
o A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados 
municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a 
retroalimentação das informações à esfera municipal. 
 
Responsabilidades da esfera municipal 
 A coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI; 
 Vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio); 
 Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação; 
 Gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o 
transporte para seus locais de uso, 
 Descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas técnicas 
vigentes; 
 Gestão do sistema de informação do PNI; 
 
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO: 
 As vacinas ofertadas na rotina dos serviços de saúde são definidas nos calendários de vacinação, 
nos quais estão estabelecidos: 
o Os tipos de vacina; 
o O número de doses do esquema básico e dos reforços; 
o A idade para a administração de cada dose; 
o O intervalo entre uma dose e outra no caso do imunobiológico cuja proteção exija mais de 
uma dose. 
Conceitos: 
→ Imunizar: “Tornar NÃO suscetível a uma determinada doença. ” 
→ Vacina: produto farmacológico que contém agentes imunizantes capazes de induzir a imunização 
ativa. 
 
O que é vacina? É uma forma de imunização protetora, na qual um antígeno de um microrganismo é 
aplicado a fim de induzir uma resposta imune primária, e gerar uma memória imunológica. 
1 – Ativa 
2 – Passiva 
 
Imunobiológicos  são as vacinas e os soros; 
→ Toda substancia de origem biológica capaz de induzir uma reposta imunológica no ser humano, 
usados na prevenção e tratamento de doenças. 
 
Vacina, soro e imunoglobulina: 
 Vacina: são preparações contendo microrganismos vivos ou mortos ou suas frações, possuidoras de 
propriedades antigênicas; 
 Soros: já contém os anticorpos necessários para combater uma determinada doença ou intoxicação; 
o Homólogo: origem humana; 
o Heterólogo: origem animal “soro”; 
 
Proteção contra infecção microbiana: 
 Imunidade natural: 
o Passiva (anticorpos maternos): 
 Transferência placentária; 
 Leite materno; 
o Ativa (doença induz a imunidade); 
 Imunidade artificial: 
o Passiva (administração de anticorpos-Ac): 
 Imunoglobulinas humanas homólogas; 
 Soro heterólogo; 
o Ativa (antígenos-Ag induzem memória imunológica); 
 
Fatores que influenciam a reposta imune: 
 Fatores relacionados ao vacinado: 
o Idade; 
o Gestação; 
o Amamentação; 
o Reação anáfilática; 
o Pacientes imunodeprimidos; 
o Uso de antitérmico profílático; 
 
 
 
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA VACINAÇÃO NO IDOSO: 
 Evitar a ocorrência de doenças infecciosas; 
 Diminuir a morbimortalidade das doenças infecciosas; 
 Diminuir a descompensação de doenças crônicas desencadeadas por doenças infecciosas; 
 Contribuir para um envelhecimento saúdável; 
 
As vacinas que integram a rotina de vacinação do PNI são as seguintes: 
 Vacina BCG; 
 Vacina hepatite B (recombinante) – hepatite B; 
 Vacina adsorvida hepatite A (inativada) – hepatite A; 
 Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) – VOP; 
 Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VOP; 
 Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzaeb 
(conjugada) – penta; 
 Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP; 
 Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT; 
 Vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada) – VORH; 
 Vacina febre amarela (atenuada) – FA; 
 Vacina sarampo, caxumba e rubéola – tríplice viral; 
 Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) – tetra viral; 
 Vacina meningocócica -vacina com polissacarídeos dos meningococos A, C, W135 e Y; 
 Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – pneumo 10; 
 Vacina varicela (atenuada); 
 Vacina influenza (inativada); 
 Vacina raiva humana; 
 Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – HPV. 
 
Imunobiológicos utilizados a partir de indicação médica em situações especiais e para grupos 
específicos, disponibilizados no (CRIE) 
 Vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) – Hib; 
 Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) – pneumo 23; 
 Vacina adsorvida difteria e tétano infantil – DT; 
 Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) – DTPa; 
 Vacina adsorvida hepatite A (inativada); 
 Vacina varicela (atenuada); 
 Vacina febre tifoide; 
 Vacina cólera (inativada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabe ao médico investigar a situação vacinal, identificar quais vacinas devem ser indicadas e 
orientar o indivíduo sobre a importância de mantê-las atualizadas, visando à prevenção de doenças 
como: 
 As do trato respiratório inferior – quarta causa de morte nos países desenvolvidos, sendo três vezes 
mais comuns em pessoas acima dos 60 anos de idade. 
 O tétano, ainda frequente em muitos países, em especial na população acima dos 50 anos. 
 A difteria, que pode trazer problemas futuros em idades mais avançadas. 
 A pertussis, cuja morbidade parece ser substancial entre os idosos. 
 O herpes zóster, cujo risco de emergência aumenta com a idade – ocorre em 20% a 25% da 
população com mais de 60 anos. 
 A hepatite B, sexualmente transmissível. 
 
ACOLHIMENTO E TRIAGEM 
Pessoa a ser imunizada: o programa de imunização visa, em primeira instancia, a ampla extensão da 
cobertura vacinal, para alcançar adequado grau de proteção imunitária da população contra as doenças 
transmissíveis por ele abrangidas. Entretanto, observa-se, com frequência, a ocorrência de contraindicações 
desnecessárias, baseadas em conjecturas teóricas ou em conceitos desatualizados, com perda de 
oportunidade do encontro do indivíduo com o serviço de saúde e consequente comprometimento da 
cobertura vacinal. 
► Contraindicações gerais: As vacinas não devem ser administradas a pessoas que apresentem 
reações de caráter anafilático à qualquer um de seus componentesou à dose anterior. As vacinas 
de bactérias atenuadas ou vírus vivo atenuado, em principio, não devem ser administradas 
em: 
 Gestantes (salvo situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais 
imunopreveníveis como, por exemplo, febre amarela). 
 Pessoas que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, como portadores de 
neoplasias malignas, submetidos a transplantes de medula ou outros órgãos, infectados pelo 
HIV ou que estão em tratamento com corticosteroides em dose alta (equivalente a prednisona 
na dose de 2mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de 20 mg/dia ou mais, para adultos, por 
mais de duas semanas) ou são submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras 
(quimioterapia antineoplásica, radioterapia etc.). 
 
► Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação: 
 Até três meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticosteroides em dose 
alta. Esta recomendação é válida inclusive para vacinas de componentes e de organismos 
mortos ou inativados, pela possível inadequação da resposta. 
 Administração de imunoglobulina ou de sangue e derivados, devido a possibilidade de que 
os anticorpos presentes nesses produtos neutralizem o vírus vacinal. Esta recomendação é 
válida para as vacinas de sarampo, caxumba, rubéola e varicela. As vacinas caxumba, 
rubéola e varicela não devem ser administradas nas duas semanas que antecedem ou até 
três meses após o uso de imunoglobulina ou de sangue e derivados. 
 Durante a evolução de doenças agudas febris graves, sobretudo para que seus sinais e 
sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis efeitos adversos das vacinas. 
 De modo geral, todas as vacinas podem ser aplicadas nos idosos. Alguns requerem 
precauções especiais, como é o caso do sarampo, da caxumba, da rubéola, da varicela e da 
febre amarela, composta de vírus vivos atenuados. 
 
► Falsas contra indicações à vacinação: 
 Afecções comuns, como doenças infecciosas ou alérgicas do trato respiratório superior com 
tosse e/ou coriza; diarreia leve a moderada; doenças de pele (lesões impetiginosas esparsas; 
escabiose); 
 História e/ou diagnostico clinico pregressos da doença no que diz respeito aplicação da 
respectiva vacina 
 Desnutrição 
 Uso de qualquer tipo de antimicrobiano 
 Vacinação contra a raiva 
 Doença neurológica estável (exemplo: convulsão controlada) ou pregressa com sequela 
presente. 
 Antecedente familiar de convulsão. 
 Tratamento sistêmico com corticosteroides nas seguintes situações: curta duração (inferior a 
duas semanas) independentemente da dose; doses baixas ou moderadas, 
independentemente do tempo; tratamento prolongado, em dias alternados, com 
corticosteroides de ação curta; doses de manutenção fisiológica. 
 
COMPOSIÇÃO DAS VACINAS: 
 Estabilizadores (nutrientes): vacinas constituídas por agentes vivos atenuados; 
 Adjuvantes: compostos contendo substancias químicas, emulsões, bactérias, que administrados 
junto com o antígeno, potencializam a sua capacidade imunogênica. 
 
ASSOCIAÇÃO DE VACINAS: 
 A administração de vários agentes imunizantes em um mesmo atendimento é conduta indicada e 
econômica. 
 As associações possíveis não aumentam a ocorrência de evento adverso, não comprometem o poder 
imunogênico que cada agente possui quando administrado individualmente e nem sobrecarrega o 
sistema imunológico. 
 A associação de vacinas pode ser: 
o Vacinação combinada - quando dois ou mais agentes imunizantes são administrados em uma 
mesma preparação (exemplos: vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis - DTP e vacina 
sarampo, caxumba, rubéola). 
o Vacinas monovalentes (exemplo: hepatite B). 
o Vacinação simultânea - quando várias vacinas são administradas em diferentes locais ou por 
diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento podem ser aplicadas simultaneamente as 
vacinas 
 BCG (intradérmica), vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B, 
haemophilus influenza 
 b - pentavalente (intramuscular), poliomielite atenuada (oral) e vacina sarampo, 
caxumba, rubéola (subcutânea). 
 
Alergias (exceto as de caráter anafilático) relacionadas com os componentes das vacinas. 
 Reação cutânea ao timerosal. 
 Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. 
 Nestes casos não se deve adiar o início da vacinação (exceção: vacinas BCG e hepatite B - ver 
capítulos correspondentes). 
 
Métodos de armazenamento: Geladeira comercial, geladeira doméstica, pia com bancada e freezer ou 
caixa térmica. 
 
O intervalo entre as vacinas: 
 Inativado /Inativado- nenhum 
 Atenuado/Inativado- nenhum 
 Atenuado/Atenuado: mínimo 15 dias/ideal 30 dias 
 
MOTIVOS PARA ADIAR VACINAÇÃO: 
 Presença de febre moderada à grave - evitar associação de um possível EAPV; 
 Uso de corticóide : superior a 2 semanas com dose maior ou igual 2mg/kg/dia em crianças com peso 
menor de 10 kg ou acima de 20mg/dia em crianças com peso acima de 10kg e adultos – aguardar 
até 3 mês após o término da corticoterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intervalo entre hemotransfusões e vacina: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso de Antitérmico Profilático: 
 Estudos comprovaram que o uso do paracetamol profilático desencadeia uma redução do título de 
anticorpos das vacinas administradas. 
 O uso desta medicação deverá ocorrer mediante orientação médica e atrelada à história familiar de 
convulsão e /ou ocorrência de Eventos Adversos Pós-vacinais associados à ocorrência de febre 
moderada /grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS 12 PASSOS CERTOS EM IMUNIZAÇÃO (VACINAÇÃO SEGURA): 
1) Conferi se a câmara e a caixa térmica estão com temperaturas adequadas (entre 2 a 8 °C)? 
2) Conferi o nome completo do usuário? 
3) Conferi registros vacinais! (Avaliação da caderneta/cartão) 
4) Realizei anamnese individualizada? (Estado de saúde, febre, EAPVs anteriores, uso de medicações 
*corticóide*, alergias a componentes específicos? 
5) Idade certa (Conferi a data de nascimento? Calculei a idade?) 
6) Vacina certa (Conferi o rótulo certificando o nome de cada vacina por no mínimo TRÊS VEZES?) 
7) Validade Certa (Conferi o rótulo certificando a validade do lote em uso no mínimo TRÊS VEZES? (e 
do diluente em caso de reconstituição!) 
8) Dose certa (D1, D2, D3 ou reforço?) 
9) Insumo certo (compatibilidade entre seringa agulhada e via de administração) 
10) Volume Certo (volume aspirado está de acordo com o preconizado pelo PNI considerando também 
faixa etária do usuário) 
11) Via de administração certa (oral, intradérmica, subcutânea e intramuscular) 
12) Angulo está de acordo com a técnica de via de administração? 
 
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT (dupla adulto) 
► Apresentação: A vacina adsorvida diferia e tétano adulto (dT) é apresentada sob a forma líquida em 
frasco unidose ou multidose. 
► Composição: A vacina dT é uma associação dos toxoides diférico e tetânico, tendo o hidróxido ou o 
fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como conservante. 
► Indicação: É indicada para prevenir contra o tétano e a diferia. A vacinação de mulheres em idade 
fértil (MIF) (dos 10 aos 49 anos), gestantes e não gestantes é feita também para a prevenção contra 
o tétano neonatal. 
► Contraindicação: A vacina está contraindicada nas situações gerais referidas nesta Parte IV do 
Manual, no tópico 2. 
► Esquema, dose e volume: A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos de idade para os 
reforços ou usuários com esquema incompleto ou não vacinados: 
 com esquema vacinal completo: administre uma dose a cada 10anos; 
 com esquema incompleto: complete o esquema; 
 sem comprovação vacinal: administre três doses. 
► Volume: O volume da dose a ser administrada é de 0,5 mL 
 
 Obs: O intervalo entre as doses é de 60 dias, com um mínimo de 30 dias (gestantes). Em todos 
os casos, após completar o esquema, é necessário administrar uma dose de reforço a cada 
10 anos. Nunca reinicie o esquema. 
 
► Via de administração:A vacina dT é administrada por via intramuscular profunda 
► Procedimentos no preparo da vacina: Higienize as mãos com água e sabão, conforme orientação 
 
 
 
► Conservação: A vacina é conservada entre +2oC e +8oC (sendo ideal +5oC) 
► Precauções gerais e contraindicações: 
 Precauções gerais: 
 Recomenda-se adiar a vacinação com qualquer uma das vacinas em casos de 
doenças agudas febris moderadas ou graves até a resolução do quadro. Esta medida 
tem o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. 
 Se ocorrer uma reação local intensa compatível com reação tipo Arthus, é importante 
observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se 
administrar a dose de reforço. 
► Reações locais: 
 Em geral, 50% a 85% dos receptores de 
doses de reforço apresentam dor e 
aumento da sensibilidade no local da 
vacina e, em 25% a 30% deles, podem 
ocorrer edema e eritema. 
 Edema acentuado, são encontradas em 
menos de 2% dos vacinados. 
 Injeções subcutâneas de toxoides 
contendo adjuvante com alumínio podem 
induzir o aparecimento de abscessos 
estéreis no local em que a vacina foi 
aplicada que, raramente, são dolorosos e 
pruriginosos. 
 Nódulos subcutâneos resolvem-se em semanas a meses e dificilmente podem durar anos ou 
necessitar de remoção cirúrgica. 
► Manifestações sistêmicas: 
 Doses de reforço de dT associam-se com febre em 0,5% a 7% dos casos, sendo raramente 
observadas temperaturas superiores a 39oC. 
 A febre pode ou não acompanhar as reações locais. Quando a associação está presente, as 
reações locais são acentuadas e ocorrem em indivíduos com altas concentrações de 
antitoxina tetânica. 
 Cefaleia, irritabilidade, sonolência, perda do apetite, vômitos e linfonodomegalia podem 
ocorrer, embora com menor frequência. 
► Manifestação neurológica: 
 Neuropatia do plexo braquial (plexopatia) relaciona-se com a administração de doses 
repetidas do toxoide tetânico. 
 Sua incidência é de 0,5 a 1 caso/100.000 vacinados e manifesta-se de 2 a 28 dias após a 
administração do toxoide tetânico. 
 Quadro doloroso constante, profundo e frequentemente intenso na região superior do braço 
e cotovelo, seguido de fraqueza e atrofia muscular proximal, após alguns dias ou semanas. 
 Perda da sensibilidade pode acompanhar o déficit motor 
 
Vacina febre amarela (atenuada) (FA) 
 Apresentação: A vacina febre amarela é apresentada sob a forma lioflizada em frasco multidose, 
além de uma ampola de diluente. 
 Composição: É composta de vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD. 
Tem como excipientes a sacarose, o glutamato de sódio, o sorbitol, a eritromicina e a canamicina. 
 Indicação: Está indicada para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que se 
deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e países com risco para a doença 
 Contraindicação: A vacina FA está contraindicada nas situações gerais referidas e também: 
→ para crianças menores de 6 meses de idade; 
→ para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição; 
→ portadores de doenças autoimunes (consulte o Manual de EAPV). 
 Precauções: 
→ A vacina febre amarela não está indicada para gestantes e mulheres que estejam 
amamentando. 
→ Esta vacina também não está indicada para indivíduos com doenças autoimunes ou doença 
neurológica ou com 60 anos ou mais que serão vacinados pela primeira vez. No entanto, em 
situação de risco de se contrair a doença, deve-se avaliar o benefício da vacinação. 
→ Existe reação anaflática após a ingestão de ovo de galinha. A vacinação deve ser feita em 
ambiente hospitalar após avaliação médica 
 Reações locais: A VFA é administrada pela via subcutânea e a manifestação mais frequentemente 
referida é a dor no local de aplicação (4% em adultos, e um pouco menos em crianças pequenas), 
de curta duração (primeiro e segundo dias depois da aplicação), autolimitada e de intensidade leve 
ou moderada. 
 Manifestações sistêmicas: 
→ Febre, cefaleia e mialgia têm sido os eventos mais frequentemente relatados após a VFA. 
→ A combinação dos três sintomas foi atribuível à VFA em aproximadamente 4% dos 
primovacinados e em menos de 2% dos indivíduos revacinados, nos três primeiros dias após 
a vacinação. NÃO SE FALA EM REFORÇO DE FEBRE AMARELA 
→ A elevação limitada e reversível de enzimas hepáticas, sem manifestações clínicas, nas duas 
primeiras semanas após a vacinação foi relatada por alguns autores, porém a hipótese de 
que a VFA induz a formas leves de dano hepático não foi confirmada em estudos posteriores. 
 Doença neurológica aguda associada à vacina febre amarela (DNA-VFA): 
→ Surge de uma a quatro semanas após a aplicação e, em geral, tem bom prognóstico. Cefaleia 
intensa e prolongada é um sintoma frequente e pode ocorrer na fase inicial após a vacinação, 
sendo ainda um sinal de alerta para possíveis complicações. 
→ Período 2007 a 2012, foram notificados 116 casos, ou seja, 0,2 casos por 100 mil doses 
aplicadas 
 
 
 
 
 
 Esquema, dose e volume: O esquema vacinal com a vacina febre amarela corresponde à 
administração de uma dose a partir dos 9 meses de idade. O volume da dose a ser administrada é 
de 0,5 mL. 
 Administração: Via de administração: A vacina é administrada por via subcutânea, 
 Obs: Reconstitua a vacina conforme orientação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina hepatite B (recombinante) 
 Apresentação: A vacina hepatite B (recombinante) é apresentada sob a forma líquida em frasco 
unidose ou multidose, isolada ou combinada com outros imunobiológicos. 
 Composição: A vacina contém o antígeno recombinante de superfície (HBsAg), que épurifcado por 
vários métodos físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como 
conservante. 
 Contraindicação: A vacina é contraindicada nas situações gerais referidas e na ocorrência de reação 
anafilática após o recebimento de qualquer dose da vacina ou de seus componentes. 
 Esquema, dose e volume: O esquema de administração corresponde, de maneira geral, a três doses, 
com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de seis meses entre a primeira e a 
terceira doses (0, 1 e 6). 
 
 
 
 
 
o O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser administrado é de 0,5 mL 
até os 19 anos de idade 
o 1 mL a partir dos 20 anos. Situações individuais específcas podem exigir a adoção de 
esquema e dosagem diferenciados. Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, 
hemofílicos, entre outros) ocorre uma menor produção de anticorpos, condição que os faz 
necessitar do dobro do volume da dose da vacina hepatite B (recombinante) monovalente, 
ou seja: 1,0 mL para crianças e adolescentes até 19 anos e 2,0 mL para adultos a partir dos 
20 anos. 
 Via de administração: Administre a vacina por via intramuscular 
 Manifestações locais: Pode ocorrer dor (3% a 29% dos vacinados) e enduração/rubor (0,2 a 17%) 
no local da injeção. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da contaminação 
bacteriana secundária por falha técnica de aplicação vacinal. 
 Manifestações sistêmicas: 
o Febre (1% a 6% dos vacinados) nas primeiras 24 horas após a vacinação. Geralmente é bem 
tolerada e autolimitada. 
o Fadiga, tontura, cefaleia, irritabilidade, desconforto gastrintestinal leve (1% a 20%) podem 
estar presentes. 
 
Vacinação contra influenza: 
 As vacinas influenza trivalentes a serem usadas no país, neste ano, devem conter, obrigatoriamente, 
três tipos de cepas de vírus em combinação e devem observar as seguintes especificações: 
 Um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09. 
 Um vírus similar ao vírus influenza A/Switzerland/8060/2017 (H3N2). 
 Um vírus similar ao vírus influenza B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). 
 
 Proteção e eficácia: 
 Adultos jovens: 70 a 90% de eficácia 
 Prevenção da doença aguda em idosos: 60% 
 Detecção de anticorpos protetores: 
o Início:2 semanas Pico máximo: 4 a 6 semanas 
o Tempo de proteção: 1 ano 
 Principais benefícios no idoso: 
o Prevenção de pneumonia viral primária ou bacteriana secundária. 
o Prevenção de hospitalização e morte: principalmente entre indivíduos com doenças 
crônicas cardiovasculares e pulmonares

Continue navegando