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Bom pra finalizar a Unidade 2... Vamos falar um pouquinho sobre.. 
Bom a assessoria ajuda o empreendedor na tomada de decisões, e a gente vai perceber que o empreendedor nem sempre possui habilidades e competências necessárias para tocar uma empresa. 
Posto que é necessário ter um conhecimento de compras, financeiro, de vendas, de planejamento porque uma empresa é uma organização complexa que para ser gerenciada demanda tempo e habilidades necessárias que o empreendedor deve ter para levar o negócio adiante. 
Então, nem sempre o empreendedor tem estas competências, e muitas vezes, uma nutricionista por exemplo .. Ela sabe aquilo que ela estudou mas não tem as competências gerenciais necessárias. 
Mas isto não é um problema e é por isso que existem as assessorias, que auxiliam os empreendedores na tomada de decisão sobre o seu negócio, antes da inauguração do negócio e também durante o funcionamento da empresa. 
As assessorias que o empreendedor pode procurar são as assessorias contábeis, jurídicas e financeiras. 
Alguns empreendedores se limitam e não procuram assessorias por pensarem que é um serviço muito caro, mas os frutos trazidos por este serviço é tão relevante, posto que eles tem know-how e o conhecimento daquela área, que é necessário e é possível investir em assessorias ou consultorias, para que o empreendedor possa colher melhor os frutos. 
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Cabrito (C) - 
Cabrito (C) - 
TÓPICO 4
ASSESSORIA E FINANCIAMENTO PARA A ABERTURA DO NOVO NEGÓCIO
Como conseguir auxílio para a elaboração das etapas do Plano de Negócios em que encontrou mais dificuldades ou até mesmo para quando o seu negócio já estiver em atividade.
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ASSESSORIA
Ação desenvolvida por um profissional que possui conhecimentos específicos em determinada área e que propõem maneiras e estratégias de resolver determinados assuntos dentro da organização e área na qual presta assessoria.
Dornelas (2012) explica que é bastante importante o empreendedor procurar assessorias na etapa de planejamento e implantação da empresa, pois o empreendedor, por mais capacitado que seja, sempre terá dúvida em alguma área que não domina tão bem.
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O ato de assessorar, segundo Matos (2006, p. 31), pode ser “identificado como uma ação que auxilia tecnicamente outras pessoas ou instituições, graças a conhecimentos especializados em determinado assunto”
Vamos exemplificar e explicar alguns tipos de assessorias mais comuns hoje em dia para os novos empreendedores e seus empreendimentos:
Assessoria contábil, jurídica e financeira – é importante buscar assessoria para algumas etapas do Plano de Negócios.
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INCUBADORAS DE EMPRESAS
São instituições sem fins lucrativos que têm por objetivo amparar empresas no seu estágio inicial.
Podemos definir uma incubadora de empresas como um programa que dá o apoio necessário a um empreendimento nas suas etapas iniciais, com a finalidade de que se desenvolva, se fortaleça e cresça.
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Começar um negócio pode ser difícil para muitas pessoas. Fazê-lo prosperar, então, é algo ainda mais desafiador. No entanto, há muitas maneiras de incentivar o empreendedorismo no Brasil: uma delas é a incubadora de empresas.
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Este processo possibilita ao empreendedor desenvolver seu negócio, tornando a vida de empresário menos complicada.
A incubadora de empresas é uma forma de estimular o empreendedorismo.
 Ela fortalece e prepara as pequenas empresas com o intuito de fazê-las sobreviver no mercado.
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As incubadoras oferecem consultoria desde a fase inicial do projeto, em que se desenvolve a ideia do negócio, porém, sua função vai muito além.
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Por definição, a diferença entre uma aceleradora e uma incubadora é simples: as aceleradoras trabalham com startups que já estão em processo de crescimento ou validação de acordo com a jornada do empreendedor, enquanto as incubadoras ajudam empreendedores em um estágio inicial de idealização, até o começo da validação do projeto. 
Ambas as instituições apoiam os empreendedores.
Geralmente, as incubadoras buscam apoiar pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional. Por exemplo, incentivam projetos de logística de startups localizadas no litoral devido à proximidade com a zona portuária, o que facilita as operações de importação e exportação. 
Já as aceleradoras, por sua vez, estão mais focadas em empresas que tenham o potencial para crescerem muito rápido e apostam em uma boa ideia. 
As aceleradoras são lideradas por empreendedores ou investidores experientes, enquanto as incubadoras têm gestores com experiência em mediar o poder público, as universidades e empresas.  
Este é outro ponto de diferenciação entre uma aceleradora e uma incubadora: as aceleradoras usam capital privado para seu próprio financiamento, enquanto as incubadoras aproveitam a disponibilidade de verbas públicas, tanto para investirem em si próprias como para investir nas startups incubadas. 
Além disso, as aceleradoras são fortemente apoiadas em sessões de mentoring, seja em palestras ou conversas pessoais entre empreendedor e mentor. Já as incubadoras são baseadas no modelo tradicional de consultores, que são contratados para apoiar os incubados especificamente. 
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SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
É a principal entidade brasileira que apoia os micro e pequenos novos negócios.
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Portanto a ideia do SEBRAE é incentivar o espirito empreendedor, capacitando o empresário e facilitando o acesso a soluções que possibilitem um crescimento sustentável e inteligente. Isto porque, quando a pequena empresa prospera ela cria empregos, movimenta a economia e nos ajuda a fazer um país melhor. 
Está presente em todos os estados brasileiros.
Já ajudou milhares de empresários desde a sua criação em 1970.
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ENDEAVOR
É um instituto internacional sem fins lucrativos que dá suporte ao empreendedorismo em países em desenvolvimento.
 A organização oferece um programa de seis meses no qual os empreendedores selecionados têm acesso a capacitação, troca de experiências com outros empreendedores e formação de rede de networking e auxílio de mentores nas diferentes áreas da empresa.
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Organização global sem fins lucrativos presentes a 20 anos no Brasil. 
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FINANCIAMENTO
Após planejar o seu negócio e verificar que ele é viável, é o momento de tirar a ideia do papel e executá-la. 
Através do Plano de Negócios, você também já sabe qual vai ser o investimento inicial. 
Aí vem a questão: de onde consigo recursos para montar o meu negócio?
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Vejamos a seguir algumas opções para conseguir recursos:
• Economia pessoal, família e amigos: segundo Dornelas (2012), recursos pessoais, de familiares ou amigos são a forma mais comum para iniciar um negócio.
• Investidor anjo ou angels: segundo a Revista Exame (2016a), os investidores anjo costumam ser executivos e empreendedores bem-sucedidos, com profundo conhecimento de mercado, visão estratégica, capacidade de identificar oportunidades de negócio e donos de capital próprio acumulado. Eles investem o dinheiro necessário para a criação do negócio e em troca é concedida uma participação acionária na empresa (DORNELAS, 2012).
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Fontes de financiamento a economia pessoal, a nossa rede de relacionamento (a nossa network, que é a família, amigos, aquelas pessoas que fazem parte da nossa rede de relacionamentos). 
o investimento anjo é uma forma de financiamento de startups feito por pessoas físicas. Em geral, esses investidores são ex-executivos que reservam uma parte de suas economias para incentivar e apoiar o empreendedorismo.
Portanto, a sua ação não se limita ao financiamento, mas também envolve um acompanhamento da evolução do negócio e uma mentoria aos empreendedores.
Em geral, os investidores anjos tornam-se sócios da startup durante o tempo em que dure a sua ação, revendendo a sua participação para os sócios originais após o empreendimento atingir um certo grau de maturidade.
Devido ao grande interesse de empreendedores por esse tipo de financiamento, os investidores anjos criam algumasregras para poder selecionar periodicamente empreendimentos com alto potencial de sucesso.
Por último, se tiver um bom projeto em mãos e estiver precisando de investimento, recomendo o investimento anjo como forma de financiamento. É uma ótima opção, em função da sua simplicidade, se comparada com outros mecanismos de financiamento.
Podemos citar ainda os investidores anjo, capital semente, venture capital e também programas de governo que são propostos e fornecidos por meio de editais. 
Vejamos a seguir algumas opções para conseguir recursos:
• Capital semente: esta é a fase de investimentos que vem comumente após o investidor anjo. São normalmente pessoas jurídicas e o investimento acontece em empresas que já possuem clientes e produtos/serviços estabelecidos, mas ainda necessitam de recursos para expandir o negócio (REVISTA EXAME, 2016b). 
• Venture capital: este termo é usado normalmente para descrever todas as classes de investidores de risco, porém, no Brasil, esses fundos são os que investem um nível acima do capital semente, em empresas de pequeno e médio porte (REVISTA EXAME, 2016b). 
• Programas do governo brasileiro: um dos programas mais comuns do governo é o do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que oferece várias linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas. O BNDES não financia despesas de criação e legalização da empresa e nem a compra de imóveis ou terrenos.
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o investidor de capital semente é considerado legalmente um sócio investidor, enquanto o investidor anjo não é classificado necessariamente como sócio – de acordo com a Lei Complementar 155/2016.
Também conhecido como Venture Capital, ele é usado para financiar startups em fase inicial que, ao mesmo tempo, têm grande potencial de mercado, ainda que possuam um alto nível de risco.
É uma ação financeira na qual um ou mais investidores criam um fundo para pesquisar, selecionar e capitalizar um projeto emergente. Esse projeto, apesar de apresentar um risco considerável, possui um alto potencial de crescimento.
Este investimento acontece por meio da aquisição de ações ou direitos de participação. Esta forma de operação, diferente de um financiamento, implica, além da entrada de recursos financeiros, em um compartilhamento de gestão do investidor com o empreendedor.
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