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T T I -COMUNICACAO-EXPRESSAO-EM-LINGUA-PORTUGUESA

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S
A COMUNICAÇÃO, EXPRESSÃO EM 
LÍNGUA 
PORTUGUESA
disciplina Comunicação, AExpressão em Língua 
Portuguesa tem como principais 
objetivos: agrupar a capacidade de 
comunicação, expressão e leitura; 
aprimorar a produção de textos, 
principalmente textos técnicos e 
relatórios administrativos e revisar o 
conteúdo gramatical de nível médio. 
Alcançar esses objetivos 
é estar apto a desenvolver sua 
capacidade de maneira significativa. 
Instituto do Corretor
Centro de Educação
Democrata
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
1.1. 19 O Processo de Comunicação ........................................... 
1.2. 19 Problemas de Comunicação ............................................ 
1.3. 19 Clareza de Expressão ...................................................... 
1.4. 20 Elementos da Comunicação ............................................ 
1.5. 21 Funções de Linguagem .................................................... 
1.6. 22 Figuras de Linguagem ..................................................... 
1.7. 22 Vícios de Linguagem ........................................................ 
 
TEXTO E LEITURA 
2.1. 23 Noção de Texto ................................................................ 
2.2. 23 As Possibilidades de Leitura ............................................. 
2.3. 24 Textos Publicitários .......................................................... 
2.4. 24 Coesão e Coerência ........................................................ 
2.5. 24 Relatórios Administrativos ............................................... 
TEXTOS TÉCNICOS
3.1. 25 Redação Técnica ............................................................. 
3.2. 25 Cartas Comerciais ........................................................... 
 Modelos de Documentos ................................................. 3.3. 26
 
REVISÃO GRAMATICAL 
4.1. 32 Termos Essenciais da Oração .......................................... 
 Classificação do Sujeito ......................................... 4.1.1. 32
 Classificação do Predicado .................................... 4.1.2. 32
4.2. 33 Concordâncias ................................................................ 
 Concordância Verbal .............................................. 4.2.1. 33
 Concordância Nominal ........................................... 4.2.2. 34
 4.2.3. 35 Concordância Numeral .......................................... 
 
NOVA ORTOGRAFIA
5.1. 35 Acordo Ortográfico ........................................................... 
5.2. 36 Teste seus conhecimentos ............................................... 
5.3. 36 Acentuação ...................................................................... 
5.4. 36 O uso do Trema ................................................................ 
5.5. O uso do Hífen ................................................................. 37
5.6. O uso dos Porquês ........................................................... 39
5.7. Onde / Aonde ................................................................... 39
5.8. Mal / Mau ......................................................................... 40
5.9. Palavras Homônimas ....................................................... 40
5.10. Palavras Parônimas ....................................................... 40
1
2
3
4
5
SUMÁRIO
18
Sons, gestos, imagens e palavras cercam a vida do ho-
mem moderno compondo mensagens de toda ordem, 
transmitidas pelos mais diferentes canais como a tele-
visão, o cinema, a imprensa, o rádio, o telefone, o telé-
grafo, os cartazes de propaganda, os desenhos, a músi-
ca e tantos outros. Em todos esses meios de comuni-
cação, a língua desempenha um papel preponderante, 
em sua forma oral ou através de seu código substitutivo 
escrito. E através dela, o contato com o mundo que nos 
cerca é permanentemente atualizado e a comunicação 
é incessante. 
Etimologicamente, comunicação significa compartilhar 
opiniões, tornar comum, fazer saber o que implica na in-
teração e troca de mensagens. Portanto, é um processo 
de participação de experiências que modifica a dispo-
sição das partes envolvidas. Toda empresa precisa de-
senvolver canais de comunicação que proporcionem 
relacionamento agradável e eficaz entre seus integran-
tes e com a comunidade. 
Por isso, as comunicações administrativas formam um 
sistema de informação estabelecido para favorecer os 
participantes da organização. As relações de trabalho 
exigem linguagem compreensível para que se estabe-
leça o entendimento comum. A própria definição de co-
municação envolve participação, transmissão e troca 
de conhecimentos. Desse modo, o desempenho da em-
presa depende da eficácia da comunicação de seus 
participantes. 
Problemas de comunicação apresentam vários fatores 
que impedem a eficácia de uma mensagem. 
Da parte do Emissor pode-se considerar: 
l Incapacidade verbal, oral ou escrita para expor seu 
próprio pensamento; 
l Falta de coerência entre as partes de sua ideia, frase 
ou pensamento; 
l Intromissão de opiniões, juízos e valores quando so-
mente os fatos podem gerar resultado satisfatório; 
l Uso de termos técnicos desconhecidos por parte do 
receptor; 
l Imprecisão vocabular; 
1.1. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
1.2. PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO
l Ausência de espontaneidade; 
l Acúmulo de detalhes irrelevantes; 
l Excesso de adjetivos, frases feitas, clichês.
Da parte do Receptor podemos considerar:
l Falta de experiência; 
l Falta de imaginação; 
l Ausência de atenção (distração);
l Falta de disposição para entender; 
l Nível de conhecimento insuficiente para a compre-
ensão da mensagem. 
Para obter melhores resultados na comunicação, é ne-
cessário desenvolver algumas habilidades técnicas e 
atitudes que auxiliam no processo de compreensão en-
tre as partes envolvidas. Essas habilidades técnicas en-
volvem respostas para tais perguntas:
l Como transmitir informações?
l Como instruir?
l Como ser breve e claro?
Para fazer com que a comunicação seja eficaz, deve-
mos analisar alguns pontos, tais como:
l Com quem você vai se comunicar?
l O que você irá dizer?
l Como você está transmitindo as informações?
l Como você se certifica que convenceu o receptor?
Prestando atenção nesses itens, podemos conseguir 
bons resultados em nossa comunicação e, em conse-
quência disso, a relação entre os participantes da orga-
nização, pode trazer mais benefícios.
São muitos os momentos em que vemos pessoas que 
não se entendem, mesmo falando o mesmo idioma. O 
que impede estas de emitir a sua mensagem com cla-
reza, fazendo-se entender? A comunicação, por mais 
fácil que possa parecer, é algo difícil de executar com a 
eficácia devida. 
Mesmo dentro do mesmo idioma, há maneiras de se ex-
pressar, incompreensíveis fora de seu contexto. Para 
que se possa expressar o que se deseja de uma ma-
neira plausível à maioria das pessoas de um determina-
do grupo, devemos expandir nossa capacidade de co-
municação. 
1.3. CLAREZA DE EXPRESSÃO
 19
 COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃOCOMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
UNIDADE 1
Quantas vezes você já explicou algo 
para uma pessoa e esta não entendeu, 
mesmo após você repetir o que disse?
PENSE BEM!
Todos nós podemos falar gírias, mas para que pessoas 
alheias à elas entendam-nos quando falamos, devería-
mos saber explicar com outras palavras cada gíria que 
falamos, assim como substituí-las por outras palavras 
que tenham cabimento naquele contexto. 
Outra coisa que, por mais que achemos que não, au-
mentam nosso poder comunicativo é a leitura, ou me-
lhor, a aquisição de informações. Não só as que lhe ca-
bem, mas também informações gerais. É dessa manei-
ra então que, com uma variedade de assuntos para fa-
bricaropiniões sobre eles para que o relacionamento na 
sua empresa melhore. 
Com uma comunicação eficaz, 
conseguimos criar novos laços e contatos, 
dando-nos uma grande gama de 
oportunidades. 
A sociedade se baseia na comunicação. No entanto, a 
comunicação escrita apresenta alguns obstáculos. 
Por exemplo. Como não podemos explicar tudo o que 
há por trás do texto que escrevemos, devemos contar 
com a capacidade de interpretação do nosso receptor e 
sobre isso não temos controle. 
Por isso, devemos escrever de maneira 
clara, simples e precisa para que 
o texto seja compreensível ao 
maior número de leitores.
Há fatores que favorecem a efetividade da comunica-
ção, sendo eles:
l Ter um objetivo em mente;
l Ter informações suficientes sobre o fato;
l Planejar a estrutura da comunicação a ser feita;
l Tratar do assunto com prioridade;
l Ser preciso;
l Conhecer o significado de todas as palavras neces-
sárias e escolhê-las adequadamente.
Em todo ato de comunicação existem elementos que 
estão envolvidos:
l Emissor;
l Código;
l Canal;
l Mensagem;
l Contexto;
l Receptor.
1.4. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
É o que fala ou escreve. É a fonte da informação. Ocu-
pa, em relação ao receptor, um dos extremos do circuito 
da comunicação.
 
É o que houve ou lê. É o destinatário da informação. A 
transmissão da informação supõe a existência de dois 
polos: o que emite a informação: emissor (locutor ou es-
critor), e o destinatário: o receptor (ouvinte ou leitor). 
Ora um polo é emissor e o outro receptor, ora os papéis 
são intercambiáveis.
É o conjunto de sinais ou símbolos. O emissor e o re-
ceptor devem dispor de um código comum a ambos, isto 
é, de um sistema de sinais convencionais que permita 
dar a informação de forma perceptível. Quando falamos 
ou escrevemos, por exemplo, valemo-nos de um código 
que compõe a língua que utilizamos. Da mesma forma, 
quem nos ouve ou vê deve dispor do mesmo código a 
fim de que possa nos entender. Então vejamos a seguir:
l Codificar não significa adotar o código, mas esco-
lher, selecionar e ordenar os sinais. 
l Decodificar significa traduzir o código e dar-lhe um 
sentido. Há outros códigos que não se submetem à 
linguagem verbal e que não precisam recorrer à ela 
para serem compreendidos: a música, os sinais de 
trânsito, a pintura, etc.
 
Toda forma (combinação) codificada de sinais destina-
da a transmitir uma informação específica constitui uma 
mensagem e é por meio da transmissão que nos comu-
nicamos. Uma série de mensagens intercambiáveis é 
uma interação, sendo necessário pelo menos duas pes-
soas, o emissor e o receptor, para que ela ocorra. 
 EMISSOR
 RECEPTOR
 CÓDIGO
 MENSAGEM
 UM EXEMPLO É O CASO DAS GÍRIAS
Veremos a 
seguir cada 
um dos seis 
elementos,
a fim de que
possamos 
entender 
como estão 
interligados 
e como 
interagem 
entre si.
Decodificador
(A mensagem é decifrada)
4
Emissor
(Origem da Mensagem)
1
Retorno
(Feedback)
6
Codificador
(Conjunto 
de símbolos)
2
Canal
(Escolha 
dos Veículos)
3
Receptor
(Destino 
da mensagem)
5
Mensagem
20
Para a mensagem chegar ao receptor é necessário um 
veículo ou um canal que a transporte. Canal é o veí-
culo que transporta o texto ou a mensagem. Atua no 
circuito da comunicação como o elemento comum ao 
codificador e ao decodificador.
l Quando a mensagem é escrita, o canal, o veículo que 
a transporta são os raios luminosos que chegam à re-
tina dos olhos permitindo a leitura; 
l No caso das mensagens irradiadas, o canal são as 
ondas hertzianas; 
l Na mensagem televisionada, há dois canais: os raios 
para a visão e o ar para a audição; 
l Já na mensagem em Braile, o canal são as papilas 
dos dedos, o tato, as mãos; 
Pelos exemplos percebe-se que o canal pode ser:
l O meio de expressão da mensagem, como as própri-
as capacidades e os sentidos do homem: a audição, 
a fala, o tato;
l O meio pelo qual a mensagem é transmitida, como o 
ar na propagação de ondas sonoras;
l O veículo pelo qual a mensagem é transmitida, como 
a televisão, o rádio, o Braile. 
 
A produção e a recepção das mensagens estão condi-
cionadas à situação (circunstância) ou à ambientação. 
A mensagem sem contexto pode não ser entendida ou 
pode ser compreendida de modo diferente. Assim, não 
há texto sem contexto. Para o contexto português, cha-
mar uma garota de rapariga é elogioso. Já no contexto 
nordestino brasileiro, chamar uma garota de rapariga 
pode ser uma ofensa.
l Função Referencial, Informativa ou Denotativa;
l Função Emotiva ou Expressiva;
l Função Conativa ou Apelativa;
l Função Metalinguistica;
l Função Fática;
l Função Poética.
 
 
Função Referencial, Informativa ou Denotativa.
Quando a intenção do emissor é apenas a transmitir
mensagem, de modo claro e objetivo, sem admitir mais 
de uma interpretação, com a finalidade de espelhar a 
realidade, empregando palavras no sentido denotativo, 
a linguagem assume uma de suas funções mais impor-
tantes: referencial, informativa ou denotativa. Esta fun-
ção tem o predomínio do contexto; a intenção de infor-
mar o conteúdo, as ideias, os argumentos de uma ideia.
“ Eu nasci além dos mares. Os meus lares, meus amo-
res ficam lá! Onde canta nos retiros seus suspiros. Sus-
piros o sabiá ”.
 Casimiro de Abreu (1837-1860)
“ Houve um tempo em que a minha janela se abria para 
um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua 
copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, pas-
sava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de 
crianças e, contava histórias. Eu não a podia ouvir, da 
altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a enten-
deria, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. 
Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, e às ve-
zes faziam com as mãos arabescos tão compreensí-
veis, que eu, que não participava do auditório, imagina-
va os assuntos e suas peripécias e me sentia completa-
mente feliz “. 
Cecília Meireles (1901-1964) 
Em ambos os textos acima, há predominância da Fun-
ção Emotiva e Expressiva. Os textos mostram escrito-
res (emissores) voltados para si, para os seus próprios 
sentimentos. Por isso, a presença de verbos e prono-
mes na 1ª pessoa e de pontos de exclamação, reiteran-
do os aspectos emocionais da linguagem. Quando há 
predominância dessas características, o emissor colo-
cando seus sentimentos em destaque, pode-se afirmar 
que prevalece a Função Emotiva ou Expressiva da lin-
guagem. A Função Emotiva acorre com maior frequên-
cia em textos poéticos, onde o aspecto subjetivo é pre-
dominante: 
“Meu sonho, eu te perdi, tornei-me um homem. O verso 
que mergulha o fundo da minha alma é simples e fatal, 
mas não traz carícia...” 
 Vinícios de Moraes (1913-1980)
Há predominância da Função Conativa ou Apelativa 
quando há o desejo do emissor em atuar sobre o re-
ceptor, levando-o a uma mudança de comportamento. 
Isto pode acontecer por meio de uma ordem, um apelo, 
uma sugestão, uma súplica. Trata-se, portanto, de uma 
linguagem usada para atrair a atenção do receptor e in-
fluenciá-lo a receber a mensagem. 
Exemplos: 
l “Pelo amor de Deus, me ajude aqui!”
l “Rápido!!! - Sára! Venha aqui!”
1.5. FUNÇÕES DE LINGUAGEM
 CANAL, MEIO ou VEÍCULO
 CONTEXTO
 FUNÇÃO REFERENCIAL
A Função Referencial é sempre predominante
em textos de jornais, revistas informativas,
livros técnicos e didáticos.
 FUNÇÃO EMOTIVA ou EXPRESSIVA
 FUNÇÃO CONATIVA ou APELATIVA
 21
É o próprio linguístico discutido e posto em prá-código
tica. Diz respeito às mensagens relativas ao conjunto 
de sinais usados na comunicação. O dicionárioé um 
exemplo de metalinguagem, pois ele utiliza a língua pa-
ra falar dela mesma.
Põe o em destaque, verificando se o contato en-canal 
tre o emissor e o receptor continua sendo mantido. 
Expressões como: Alô; Bom dia; Com licença; Pois não.
É a posta em destaque. O emissor tem a mensagem 
preocupação na escolha das palavras, realçando sons 
que sugerem significados diversos, para expressar ou 
enfatizar mensagem.
l Referencial: enfatiza o contexto;
l Emotiva: enfatiza o emocional do emissor;
l Apelativa: enfatiza o receptor (convencimento);
l Metalinguística: enfatiza o código;
l Fática: põe em destaque o canal;
l Poética: põe em destaque a mensagem.
Figuras de linguagem são desvios das normas e regras 
convencionais para conseguir mais elegância e ênfase 
ao enunciado muito usada no dia a dia, nas canções e 
também é um recurso literário. 
l Figuras de som; 
l Figuras de construção; 
l Figuras de pensamento; 
l Figuras de palavras. 
Nota: Abordaremos a seguir apenas algumas figuras
 de construção, pensamento e de palavras. 
l Pleonasmo: consiste numa redundância cuja finali-
dade é reforçar a mensagem. 
 Exemplo: “E rir meu riso e derramar meu pranto”.
l Ironia: expressão que contém o oposto do que se 
quer dizer, com a intenção de criticar. 
 Exemplo: “Quem foi o inteligente que usou o
 computador e apagou o que estava gravado?”
l Antítese: é quando ocorrem oposições de palavras 
ou expressões, geralmente na mesma frase.
 Exemplo: “Já estou cheio de me sentir vazio, meu 
 corpo é quente e estou sentindo frio.”
l : expressão intencionalmente exagerada Hipérbole
com a finalidade de realçar a ideia.
 Exemplo: “Estou morrendo de sede.”
l Eufemismo: é o uso de expressões agradáveis em 
substituição às que têm sentido desagradável.
 Exemplo: “Você faltou com a verdade.”
l Prosopopeia: atribuição de qualidades e sentimen-
tos humanos a seres inanimados e irracionais. Exem-
plo: “O jardim olhava as crianças sem dizer nada.”
l 
l Metáfora: Consiste em utilizar uma palavra ou ex-
pressão em lugar de outra, sem que haja uma relação 
real. A comparação fica subentendida, não é clara. 
Transportamos o nome de uma coisa para outra. 
 Exemplo: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
l Metonímia: Consiste numa transposição de signifi-
cado, ou seja, uma palavra que usualmente significa 
uma coisa passa a ser usada com outro significado. A 
metonímia explora sempre alguma relação lógica en-
tre os termos. Exemplos: Lugar pelo objeto: Fumei 
um saboroso Havana A parte pelo todo: (charuto) - 
Tinha seis bocas em casa para alimentar (pessoas) - 
A causa pelo efeito: Sócrates bebeu a morte (bebeu 
veneno).
l Catacrese: Consiste na utilização de uma palavra ou 
expressão que não descreve com exatidão o que se 
quer expressar, mas é adotada por não haver outra 
palavra apropriada ou a palavra apropriada não ser 
de uso comum. Exemplo: “Não deixe de colocar dois 
dentes de alho na comida.”
São palavras que vão de encontro às normas grama-
ticais e costumam ocorrer por descuido ou desconhe-
cimento das regras por parte do emissor.
l Barbarismo: consiste em pronunciar uma palavra 
em desacordo com a norma culta. 
 Exemplos: pesqui (correto = pesqui ) za sa
 pro tipo (correto = pro tipo)to tó
l Ambiguidade: trata-se de construir uma frase de um 
modo tal que ela apresente mais de um sentido.
 Exemplo: O guarda deteve os suspeitos em sua casa.
 ( : do guarda ou do suspeito?)na casa de quem
l Plenoasmo: consiste na repetição desnecessária de 
uma ideia. Exemplo: O pai ordenou que as crianças 
entrassem para dentro imediatamente.
1.6. FIGURAS DE LINGUAGEM
 FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
 FUNÇÃO FÁTICA
 FUNÇÃO POÉTICA
 RESUMO DAS FUNÇÕES DA LINGUAGEM
 FIGURAS DE PENSAMENTO
 FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
 FIGURAS DE PALAVRAS
1.7. VÍCIOS DE LINGUAGEM
22
Para falar de texto é necessário definir o que é um texto. 
Podemos abraçar um conceito amplo, lato, de texto. 
Neste caso, incluiremos como texto, produções nas 
mais diversas linguagens. Seriam tratadas como textos 
as produções das artes plásticas, da música, do cine-
ma, do teatro, entre outras. 
Definições que se enquadram 
nesse caso são:
“A palavra texto provém do latim textum , que significa ‘ '
tecido, entrelaçamento (...). O texto resulta de um tra-
balho de tecer, de entrelaçar várias partes menores a 
fim de se obter um todo inter-relacionado. Daí poder fa-
lar em textura ou tessitura de um texto: é a rede de rela-
ções que garantem sua coesão, sua unidade”.
Infante, Ulisses. Do Texto ao Texto. 
Editora Scipione: São Paulo,1991.
“... em um sistema semiótico bem organizado, um signo 
já é um texto virtual, e, num processo de comunicação, 
um texto nada mais é que a expansão da virtualidade de 
um sistema de signo”.
Eco, Umberto. Conceito de Texto.
 São Paulo. T.A. Queiroz, 1984.
Nesse sentido podemos entender a “leitura do mundo” 
de que fala Paulo Freire (1987). É preciso ler o mundo, 
compreender as diversas manifestações das muitas lin-
guagens com as quais temos contato o tempo todo. Es-
se conceito lato de texto, apesar de aceito por muitos 
teóricos e de ser interessante por se tratar de uma abor-
dagem geral da compreensão (uma vez que essa de-
pende da conjugação de várias linguagens) é adequa-
do a algumas situações e ineficiente em outros casos.
Se considerarmos um conceito amplo de tratamento, 
queremos que os sujeitos sejam capazes de “ler” os 
mais diversos “textos” nas mais diversas linguagens. 
Aqui vale a pena adotar a acepção de que “tudo é texto”. 
No entanto, para se fazer um estudo da leitura e da es-
crita, por exemplo, é preciso delimitar um pouco esse 
conceito. Se tudo é texto, lemos o quê? Tudo? O profes-
sor que vai alfabetizar tem de ensinar tudo? 
 2.1. NOÇÃO DE TEXTO
 TEXTO E LEITURA TEXTO E LEITURA TEXTO E LEITURA
UNIDADE 2
Se pensarmos que tudo é texto, podemos ter um con-
ceito errôneo. Se buscarmos um objeto de estudo para 
fazer ciência, a ampliação do conceito é extremamente 
perigosa e indesejada. Se tudo que vemos e ouvimos 
pode ser um texto, tudo pode ser texto e o conceito se 
transforma em nada, pois é intratável, indefinível e, por-
tanto, não nos serve. 
Assim, a melhor definição de texto deve ser esta: 
“O texto será entendido como uma unidade linguística 
concreta (perceptível pela visão ou audição) que é to-
mada pelos usuários da língua (falante, escritor, ouvin-
te, leitor), em uma situação de interação comunicativa 
específica, como uma unidade de sentido e como pre-
enchendo uma comunicação reconhecível e reconheci-
da, independentemente de sua extensão”.
Travaglia, Luiz Carlos - Gramática e Interação 
São Paulo - Cortez, 1997, p.67
Assim, podemos finalizar com o seguinte conceito: 
Assim, um texto terá uma sequência verbal (palavras), 
na forma oral ou escrita, que formará um todo que tem 
sentido para um determinado grupo de pessoas em 
uma determinada situação.
A leitura de um texto não está nos devaneios interpre-
tativos do leitor, mas inscrita como possibilidade no tex-
to. Lido de maneira fragmentada, um texto pode dar a 
impressão de um aglomerado de noções desconexas, 
ao que o leitor pode atribuir o sentido que quiser. Desse 
modo, existem inúmeras possibilidades de interpretar 
um texto, mas há limites. Determinadas interpretações 
se tornarão inaceitáveis se levarmos em conta a cone-
xão, a coerência entre seus vários elementos. 
Essa coerência é garantida pela reiteração entre esses 
elementos, tais como: a reiteração; a redundância; a re-
petição e a recorrência a traços semânticos ao longo do 
discurso. Para perceber as reiterações, o leitor deve 
tentar agrupar os elementos significativos que se so-
mam ao se confirmarem num mesmo plano do signi-
ficado.Deve percorrer o texto inteiro, tentando localizar 
todas as recorrências, ou seja, todas as figuras e temas 
que conduzem a um mesmo bloco de significação. Essa 
recorrência determina o plano de leitura do texto. 
Texto é um termo verbal estruturado de 
tal modo que as ideias formam um 
todo coeso, uno e coerente. 
Suas partes devem estar interligadas e 
manifestar um direcionamento único.
 2.2. AS POSSIBILIDADES DE LEITURA
 23
Segundo Cirelli (1985) - “... o elemento persuasivo está 
colocado ao discurso como a pele ao corpo”. 
Partindo dessa ideia podemos afirmar que nenhum tex-
to é neutro, pois cada comunicação tem uma intenção e 
quer convencer o interlocutor sobre algo. Os textos que 
mais explicitamente têm intenção de convencer o re-
ceptor é o publicitário, isto é, a propaganda. A técnica 
publicitária parece basear-se no pressuposto de que 
quanto mais um anúncio viola as regras de comunica-
ção, mais atrai a atenção do espectador. 
A mensagem publicitária se vale de soluções já codifi-
cadas. Nesse sentido, a publicidade não tem valor infor-
mativo, mas somente valor ideológico. Isso significa 
que uma propaganda tem a intenção de persuadir im-
pondo a ideologia do que anuncia. A propaganda passa 
os valores da ideologia dominante, aqueles em que a 
sociedade acredita e mostra uma maneira de ver o mun-
do. Assim, é comum percebermos nos textos publici-
tários ideias, tais como: valorização do sucesso, da be-
leza, do status, etc. A propaganda visa tornar-se a ver-
dade de todos, impondo alguma ideia como a mais cor-
reta, ou a que trará sucesso, beleza, dinheiro, etc.
O parágrafo é uma unidade do discurso que tem em vis-
ta atingir um objetivo e não se limita a determinar pau-
sas. Sua finalidade não está limitada ao que é de ordem 
estrutural, mas estende-se à qualidade das ideias. Des-
se modo, ideias novas constituem parágrafos diversos. 
Conforme a estrutura do parágrafo, todo texto escrito 
pressupõe uma organização diferente do texto falado. A 
sua forma e estruturação são essenciais para a clareza 
da comunicação da mensagem. 
Entretanto, elementos como a coesão e a coerência 
também contribuem para que esse discurso seja bem 
sucedido. A coesão é a manifestação linguistica da coe-
rência e vem do modo como os conceitos e relações 
subjacentes são expressos na superfície textual. Res-
ponsável pela unidade formal do texto, a coesão cons-
trói-se através de mecanismos gramaticais (pronomes 
anafóricos, conjunções, etc.). Portanto, a coesão reve-
la-se na escolha desses mecanismos. 
A coerência encontra-se nas partes de um texto que de-
vem concordar entre si, no que diz respeito às informa-
ções. Daí a necessidade de ordem e inter-relação.
Quando falamos na necessidade de ordem, falamos 
que é preciso narrar fatos sequencialmente, pois o de-
senvolvimento de um “acontecimento” depende do que 
foi dito anteriormente. Se não há ordem, o leitor se sente 
perdido e não reconhece o objetivo do autor. Quando 
falamos de inter-relação falamos da relação que é esta-
belecida entre os fatos, as ideias. É necessário que haja 
ligação entre o que é dito para haver coerência.
Relatórios administrativos são comunicações elabora-
das pelos membros de uma empresa. A importância 
desses textos não consiste em sua forma, mas sim em 
sua utilidade porque têm como objetivo prestar informa-
ções sobre a situação do ocorrido na empresa, como 
projetos, operações, etc. 
l Apresentação de solução de problemas;
l Enumeração de fatos;
l Exposição temporal: cronologia dos fatos;
l Argumentação.
O esquema da apresentação que segue exposição cro-
nológica dos fatos, expõe, o problema, depois as cau-
sas e efeitos e, concluindo, a solução.
Elaborar relatórios requer treino contínuo. A primeira 
providência a ser tomada é fazer um plano ou esquema, 
pois será útil para a precisão e qualidade do relatório. 
Esses esquemas filtrarão as informações para que o 
texto final não tenha dados irrelevantes. Para que sejam 
preparados com mais eficiência, deve-se considerar o 
tema, as circunstâncias, o receptor e reunir todas as in-
formações relevantes antes de começar a escrevê-los. 
Considerando que a comunicação será eficaz de pro-
duzir a resposta desejada, é necessário poupar o recep-
tor de informações inoportunas porque uma impressão 
positiva sobre o relatório pode gerar uma resposta po-
sitiva. 
 2.3. TEXTOS PUBLICITÁRIOS
 2.4. COESÃO E COERÊNCIA
 2.5. RELATÓRIOS ADMINISTRATIVOS
 ESTRUTURAS DE RELATÓRIO
 TÉCNICAS DE REDAÇÃO
Há textos que permitem mais de uma leitura. 
As mesmas figuras podem ser interpretadas seguindo 
mais de um plano de leitura. Dizer que um texto pode 
permitir várias leituras não implica admitir que qualquer 
interpretação seja correta nem que o leitor possa dar ao 
texto o sentido que lhe for conveniente. 
O texto que admite várias leituras contém em si indica-
dores dessas várias possibilidades. No seu interior apa-
recem figuras ou temas que têm mais de um significado 
e que apontam para mais de um plano de leitura. Há ou-
tros termos que não se integram a certo plano de leitura 
proposto e por si são desencadeadores de outro plano. 
Portanto, devemos ter consciência de que, mesmo que 
um texto não tenha apenas uma possibilidade de leitu-
ra, não devemos delirar em sua interpretação. 
24
A linguagem de uma carta comercial deve ser clara, 
simples, objetiva, formal e correta. 
O termo comumente usado é V.Sª. (Vossa Senhoria).
Norma estética e formal de uma carta comercial:
l Papel modelo A-4 (210 x 297 mm)
l Impressão de um lado apenas do papel
l De 20 a 25 linhas por página
l De 60 a 70 toques por linha
l Usam-se espaços duplos
l Margens direita, esquerda, superior e inferior: 3,0 cm 
l O vocativo tem depois de si dois pontos (:)
l Antes de iniciar, pode-se colocar - Ref.: (referência)
Introduções mais comuns:
l Participamos-lhe que...
l Desejamos cientificá-los de que...
l Atendendo às suas solicitações...
l Informamos V. Sª. de que...
l Em vista do anúncio publicado no... em...
Fechos de cortesia:
l .Atenciosamente
 (para pessoa com cargo semelhante);
l Respeitosamente.
 (para pessoa com cargo importante);
l Com elevada consideração; Abraço ao amigo.
 (para pessoas íntimas);
l Cordiais saudações. (para pessoas amigas).
Fechos que devemos evitar:
l Aguardando suas notícias; um abraço;
l Sem mais para o momento ...
l Subscrevo-me...
TIMBRE DA EMPRESA
5 espaços
DE 357/09
3 espaços
Florianópolis, 28 de fevereiro de 201 9
5 espaços
Ref.: Solicitação de liberação de funcionários
3 espaços
Sr. Marinho
3 espaços
 Informamos V. Sª. de que no dia 10 de 
março de 2014 o Centro de Educação Nacio-
nal oferecerá um curso de aperfeiçoamento. 
Portanto, solicitamos a liberação dos 
funcionários para que possam vir a assistir 
ao curso a ser ministrado.
 Esperamos resposta oficial sobre a li-
beração dos funcionários.
3 espaços
Atenciosamente.
3 espaços
Genésio Ribeiro
3 espaços
GR/TF (iniciais do redator e do digitador)
3 espaços
c/c: Gerência de Recursos Humanos
Blumenau, 28 de fevereiro de 201 .9
Senhor Diretor:
 Estamos iniciando a comercialização 
de Cartões de Natal confeccionados pelas 
crianças carentes da comunidade VillaBella.
 Tal iniciativa tem a intenção de incen-
tivar a criatividade dos menores que ali resi-
dem e que agora fazem parte do projeto so-
cial que iniciamos nesta semana.
 Convidamos V. Sª. a participar desse 
projeto, aceitando apreciar nossos cartões e 
assim, se desejar, contratar os serviços do 
projeto.
 Agradecemos, antecipadamente, em 
nome dos menores, a preferência que V. Sª. 
nos dará.
Atenciosamente.
Diretora Social - Projeto VillaBella
 3.2. CARTAS COMERCIAIS
 TEXTOS TÉCNICOS TEXTOS TÉCNICOS TEXTOSTÉCNICOS
UNIDADE 3
l é o ato de redigir, de exprimir pensamen-Redação
tos e ideias através da escrita. 
l Técnica é o conjunto de métodos para execução de 
um trabalho, a fim de se obter um resultado. 
l Redação Técnica engloba textos como: ata, circular, 
certificado, contrato, memorando, parecer, procura- 
ção, recibo, relatório, currículo, entre outros.
 3.1. REDAÇÃO TÉCNICA
 25
EMPRESA DA LARANJA
CNPJ Nº 00.000.000/0000-00
ATA DA ASSEMBLEIA 
GERAL EXTRAORDINÁRIA
Realizada em vinte e oito de fevereiro de dois 
mil e quatorze, às vinte horas na sede na em-
presa, sita na Avenida Paulista, nº 1000, na 
cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, 
conforme Edital de Convocação publicado 
nos jornais Diário Oficial do Estado e Folha 
da Avenida, do dia dez de dezembro de dois 
mil e treze. Quorum de Instalação: presen-
tes os acionistas representando mais de um 
terço do capital social com direito a voto, con-
forme livro de presença. Presidência/Secre-
tária: presidida, nos termos do artigo vinte e 
um do Estatuto Social, por Terêncio Bertoldo 
Neves e secretariada por Gertrudes Helena 
Soares. Deliberações: os senhores acionis-
tas, por unanimidade de votos, deliberam: 
aprovar a candidatura de Carmem de Abreu 
e Silva à presidência da empresa. Aprova-
ção: após sua leitura aos presentes, foi esta 
ata por todos eles aprovada e assinada. São 
Paulo, vinte e oito de fevereiro de dois mil e 
quatorze. Terêncio Bertoldo Neves, Presi-
dente; Gertrudes Helena Soares, Secretá-
ria; demais acionistas. A presente é cópia fiel 
do original transcrito no livro de atas de as-
sembleia de acionistas da empresa. Gertru-
des Helena da Silva Soares - secretária. Se-
cretaria do Comércio de Laranja do Estado 
de São Paulo. Certifico o registro sob o 
número 12345-67, aos vinte e oito dias de 
fevereiro de dois mil e dezenove. Gertrudes 
Helena Soares - Secretária Geral..................
Modelo de Ata:
A seguir alguns modelos de documentos:
Em assembleias gerais ou em reuniões é lavrado um 
documento que contém o resumo escrito dos fatos e re-
soluções, que se denomina . As atas são escritas Ata
em livro próprio, cujas páginas são numeradas e rubri-
cadas. Atualmente, está bastante difundido o uso de 
atas digitalizadas, mas as normas são as mesmas. 
Não se diz e sim, . A “redigir uma ata” “lavrar uma ata”
pessoa encarregada de numerar e rubricar as páginas 
do livro de atas terá que redigir o termo de abertura: “es-
te livro contém “x” páginas por mim numeradas e rubri-
cadas e se destina ao registro de atas da Empresa Y”. 
Na ata não se empregam parágrafos, embora nela se 
trate de assuntos diferentes. Nela não se admitem rasu-
ras. Em caso de engano usam-se as expressões corre-
tivas “ ”, “ ” e, logo a seguir, deve-se escrever a aliás digo
palavra correta. Toda ata deve conter início, desenvolvi-
mento e conclusão. Coloca-se, primeiramente, o núme-
ro de ata e a natureza da reunião (de diretoria, assem-
bleia ordinária, extraordinária, etc.). Ainda no inicio da 
ata, faz-se referência à hora, ao dia, mês e ano, escritos 
por extenso. Outro item que constitui o início da ata é o 
local de reunião e das demais pessoas presentes. 
O desenvolvimento é a parte da ata, onde se resumem, 
ordenadamente, todos os fatos e decisões da reunião. A 
última parte de que se compõe a ata é o encerramento, 
fecho ou conclusão, geralmente uma forma padroni-
zada que conclui (ou encerra) a ata. No caso da ata di-
gitalizada, no decurso da reunião, as anotações neces-
sárias são feitas em escrita manual e, concluídos os tra-
balhos, a ata será digitalizada em sua forma final. As 
atas digitalizadas terão todas as linhas numeradas e o 
espaço que sobra à margem direita, preenchido com 
pontilhado. Em resumo: Ata é um registro no qual se 
relata detalhadamente o que ocorreu em uma reu-
nião, assembleia ou convenção. 
l Data;
l Hora da realização;
l Local onde foi realizada a reunião;
l Identificação das pessoas presentes;
l Declaração do presidente;
l Declaração do secretário (a);
l Ordem do dia;
l Fechamento.
 3.3. MODELOS DE DOCUMENTOS
 ATA
Atualmente, as mensagens eletrônicas são usadas 
com muita frequência. Esse tipo de mensagem é como 
qualquer outra mensagem escrita, pois requer os mes-
mos cuidados. Clareza, simplicidade e coerência de-
vem estar presentes também na correspondência ele-
trônica. Estruturalmente, o e-mail é semelhante à carta 
pessoal. O texto deve ter um vocativo (saudação inici-
al), a mensagem, uma despedida (atenciosamente, 
cordialmente, respeitosamente) e, por fim, a assinatu-
ra do emitente.
 E-MAIL
ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA ATA
Assinaturas
26
O aviso caracteriza-se pela informação ou comunicado 
a alguém. A forma mais comum de aviso é aquele em 
que o empregador notifica a rescisão de contrato ao em-
pregado: o aviso prévio.
A circular caracteriza-se como uma comunicação que é 
dirigida a várias pessoas ou a um órgão. Tem intuito de 
transmitir avisos, ordens, instruções, etc.
 AVISO CONTRATO
 CIRCULAR
CIRCULAR
Senhores,
O diretor da escola informa que só aceitará 
matrículas acompanhadas de cópias autenti-
cadas dos seguintes documentos:
l Carteira de Identidade
l Cadastro Pessoa Física - CPF
l Comprovante de endereço
l Compravante de escolaridade
As cópias deverá ser grampeadas ao Reque-
rimento de Matrícula para que não venha a 
ocorrer problemas relativos a perda de docu-
mentos.
Florianópolis, 28 de fevereiro de 2019.
Assistente da Diretoria
Edital é um ato de que se vale uma pessoa ou entidade 
para fins de comunicação, convocação, citação, aber-
tura de concorrência, intimação, resultado de concur-
so, etc., publicado em órgão da imprensa. O edital deve 
orientar os interessados no assunto.
 EDITAL
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MERIDIONAL
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
EDITAL
Pelo presente, ficam convocados os senhores 
condôminos para a Assembleia Geral Extraor-
dinária a ser realizada no dia 20 de julho pró-
ximo, às 20:30 horas, em primeira convocação 
e, às 21:00 horas, em segunda convocação, 
no salão de festas do condomínio, a fim de 
deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:
l Leitura, discussão e aprovação da ata da úl-
tima assembleia;
l Obras: valores recebidos até a presente da-
ta; valores pagos; contratos firmados; valo-
res a pagar; previsão para o seu término;
l Solarium: manutenção e reformas;
l Assuntos gerais.
Florianópolis, 28 de fevereiro de 2019.
____________________
Assinatura do Síndico
Jean Miélot 
(1472).
Escriba 
europeu 
em seu 
escritório.
O escriba ou escrivão era aquele que na 
Antiguidade dominava a escrita e a usava para, 
a mando do regente, redigir as normas do povo 
daquela região ou de uma determinada religião. 
Também exercia as funções de contador, 
secretário, copista e arquivista.
Contrato é um documento resultante de um acordo en-
tre duas ou mais partes em relação a algo. 
O contrato pode ser:
l Unilateral: uma parte promete e a outra aceita;
 Exemplo: Doação pura.
l Bilateral: as partes transferem mutuamente alguns 
direitos e reciprocamente os aceitam;
 Exemplo: Na compra de um produto, o contratante
 (consumidor) e o contratado (vendedor) combinam de
 acertar a quantia em dinheiro somente no término do
 serviço do contratado.
l Cumulativo: a coisa que cada uma das partes se 
obriga a dar ou fazer equivale à que tem de receber; 
Exemplo: Compra e Venda.
l Aleatório: o lucro que se há de receber do contrato é 
únicamente provável e incerto;
 Exemplo: Seguros.
 27Convocação é uma forma de comunicação escrita na 
qual se convoca alguém para determinada reunião.
 CONVOCAÇÃO
ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS 
DA EDUCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
CONVOCAÇÃO
A diretoria da APE, no exercício de suas atri-
buições, convoca a Assembleia Geral da 
APE para reunir-se, em caráter ordinário, na 
Avenida Paulista, nº 1000, a 28 de janeiro de 
2015, às 20 horas, para deliberarem sobre a 
seguinte pauta:
1. Discutir as aulas de Fevereiro;
2. Apreciar e aprovar o Calendário Letivo;
3. Decidir sobre outros assuntos relevantes.
São Paulo, 21 de janeiro de 2019.
 ____________________________
Assinatura do Presidente
Declaração é um documento em que se explica, mani-
festa opinião e depõe a favor de alguém.
 DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO
ADEMAR DE PÁDUA, brasileiro, casado, 
autônomo, portador da Carteira de Identi-
dade nº 1.234.567. residente na cidade de 
São Paulo, à Av. Paulista, 2000, apto.10, de-
clara que o Sr. PEDRO DA SILVA, brasileiro, 
casado, comerciário, portador da Carteira de 
Identidade nº 1.678.459 e CPF 001.123.456-
00, filho de João da Silva e Maria da Silva, re-
sidentes à Rua 15 de Novembro, nª 1000, 
bairro Boa Esperança, cidade de São Paulo, 
Estado de São Paulo é pessoa idônea, nada 
conhecendo de desabonador em sua con-
duta pessoal e profissional.
São Paulo, 28 de fevereiro de 2019.
 _________________________
Ademar de Pádua
Atestado é uma declaração firmada por uma autorida-
de em favor de alguém ou algum fato. 
 ATESTADO
ATESTADO DE FREQUÊNCIA
Atestamos para os devidos fins que Marce-
lino Moraes de Coimbra, brasileiro, solteiro, 
natural de Florianópolis, Santa Catarina, 
portador da Carteira de Identidade nº 4R-
123.456-7, está regularmente matriculado 
neste estabelecimento de ensino - Colégio 
Assis, desde 2014 sob o número de matrí-
cula nº 01234/00.
Florianópolis, 28 de fevereiro de 2019.
________________________________
Assinatura da Autoridade
Diretor de Ensino
Memorando é um documento usado como correspon-
dência interna nas empresas. Traz impresso, abaixo do 
timbre da empresa, a expressão “Memorando” ou 
“Memorando Interno”. Logo abaixo há, também im-
presso, Nº e “Em ___/___/___”, utilizado para numerar 
e datar o memorando. Na linha precedida de “De:”, se 
especifica o cargo de quem o envia, na linha precedida 
de “Para:”, o cargo de quem o recebe, e na linha prece-
dida de “Assunto:”, o título para o assunto em questão. 
Deve ser redigido de maneira sucinta, usando-se ape-
nas palavras indispensáveis à clareza do assunto tra-
tado. As expressões formais, usadas no encerramento 
das correspondências comerciais, são dispensáveis no 
memorando, bastando a assinatura de quem o envia.
Algumas organizações adotam para seus memoran-
dos uma forma de encerramento bastante simples:
l Quando o memorando for dirigido a um superior hie-
rárquico, o encerramento será feito através da pala-
vra “Respeitosamente”. 
l “Grato” é o encerramento usado no memorando em 
que é feita uma solicitação. 
l Quando o memorando é trocado entre funcionários 
da mesma hierarquia, “Saudações” é a forma de en-
cerramento comumente usada.
 MEMORANDO
28
 PROCURAÇÃO
Procuração é um documento que autoriza uma pessoa 
a realizar negócios em nome de outra. Imagine a se-
guinte situação: você precisa viajar e não pode partici-
par da reunião do condomínio. A solução é autorizar 
alguém a representá-lo em seu lugar. Você poderia re-
digir a seguinte procuração (observe atentamente as in-
formações necessárias). 
 PROTOCOLO
PROCURAÇÃO
Por este instrumento particular de procuração, 
eu, JOAQUIM SILVEIRA, brasileiro, econo-
mista, casado, residente e domiciliado nesta 
cidade, à Rua do Príncipe, nº 234, apartamen-
to nº 678, portador da Carteira de Identidade 
nº 3.456.789 e do CPF 123.456.789-00, no-
meio o Sr. PEDRO DOS SANTOS, brasileiro, 
casado, representante comercial, residente e 
domiciliado nesta cidade, à Rua Amazonas, nº 
1001, apartamento nº 340, portador da Car-
teira de Identidade nº 999.888-00 e do CPF nº 
987.654.321-00, para o fim específico de re-
presentar-me na reunião de condomínio do 
Edifício Solar das Palmeiras, com poderes pa-
ra votar, contestar e assinar documentos ne-
cessários ao bom e fiel cumprimento deste 
mandato. 
Para fins de direito, firmo a presente procura-
ção.
Florianópolis, 28 de fevereiro de 2019.
____________________________
Joaquim Silveira
(*) Assinatura com firma reconhecida
É o registro dos atos públicos ou das audiências nos tri-
bunais. Comercialmente, é como denominamos os re-
gistros de correspondência de uma empresa ou regis-
tros de entrada e saída de materiais ou documentos.
PROTOCOLO
Destinatário: ................................................
Data: ............................................................
Endereço: ....................................................
Cidade: ............................... Estado: ............
Conteúdo: ....................................................
.....................................................................
.....................................................................
.....................................................................
.....................................................................
.....................................................................
.....................................................................
Recebido em: ____/__________/________
_____________________________
Carimbo e Assinatura
 RECIBO
Recibo é um documento em que se declara o recebi-
mento de algo ou valor.
RECIBO
Recebemos da Marco Incorporações Ltda. a 
importância de R$ 150.000,00 (cento e cin-
quenta mil reais) como pagamento de co-
missões referente à venda de um aparta-
mento situado à Av. Rio Branco, 750, Blume-
nau, Santa Catarina.
Blumenau, 28 de fevereiro de 2019.
________________________________
 Assinatura
Testemunhas:
a) ___________________
b) ___________________
 NOTA PROMISSÓRIA
Nota Promissória é a promessa (compromisso) de pa-
gamento feita pelo devedor ao credor. 
São requisitos:
l Denominação: “Nota Promissória”;
l Importância a ser paga (expressa por extenso);
l Nome do credor a quem a importância deverá ser 
 paga;
l Nome legível do credor e devedor;
l Assinatura do emitente devedor.
 29
 ESTATUTO
l O Estatuto é o regimento que determina as normas de uma organização, empresa, estabelecimento de ensino, 
fundação, entre outras entidades.
ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO 
VILLA BELLA
ARTIGO 1º - DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE 
E DURAÇÃO
A Associação designada Associação Villa-
Bella, fundada em 1º de Janeiro de 2014, com 
sede na Rua Manaus, 100, CEP 89.000-000, 
Blumenau, SC, é uma associação de direito 
privado, constituída por tempo indetermina-
do, sem fins econômicos, de caráter organi-
zacional, filantrópico, assistencial, promocio-
nal, recreativa e educacional, sem cunho po-
lítico ou partidário, com a finalidade de aten-
der a todos que à ela se dirigem, independen-
te da nacionalidade, classe social, sexo, raça, 
cor ou crença religiosa.
ARTIGO 2º - PRERROGATIVAS DA ASSOCIAÇÃO
No desenvolvimento de suas atividades, a As-
sociação observará os princípios da legalida-
de, impessoalidade, moralidade, publicida-
de, economicidade e da eficiência, com as se-
guintes prerrogativas. (acrescentar neste inci-
so todas as finalidades da Associação).
Parágrafo Único: Para cumprir suas finalida-
des sociais, a Associação se organizará em 
tantas unidades quantas se fizerem necessá-
rias, em todo o território nacional, as quais fun-
cionarãomediante delegação expressa da 
matriz, e se regerão pelas disposições conti-
das neste Estatuto e, ainda, por um Regimen-
to Interno, aprovado pela Assembleia Geral.
ARTIGO 3º - COMPROMISSOS DA ASSOCIAÇÃO
A Associação se dedicará às atividades atra-
vés de seus administradores e associados, e 
adotará práticas de gestão administrativa su-
ficientes a coibir a obtenção, de forma indivi-
dual ou coletiva, de vantagens ou benefícios 
lícitos ou ilícitos, de qualquer forma, em decor-
rência da participação nos processos decisó-
rios, e suas rendas serão integralmente apli-
cadas exclusivamente em território nacional, 
na consecução e no desenvolvimento de seus 
objetivos sociais.
ARTIGO 4º - DA ASSEMBLEIA GERAL
A Assembleia Geral Deliberativa é o órgão 
máximo e soberano e será constituída pelos 
seus associados em pleno gozo de seus direi-
tos. Reunir-se-á sempre no transcorrer da se-
gunda quinzena de janeiro, para tomar co-
nhecimento das ações da Diretoria Executiva 
e, extraordinariamente, quando devidamente 
convocada. Constituirá em primeira convoca-
ção com a maioria absoluta dos associados e, 
em segunda convocação, meia hora após a 
primeira, com qualquer número, deliberando 
pela maioria simples dos votos dos presentes, 
salvo nos casos previstos neste Estatuto, ten-
do as seguintes prerrogativas: 
I - Fiscalizar os membros da Associação, na 
consecução de seus objetivos;
II - Eleger e destituir os administradores;
III - Deliberar sobre a previsão orçamentária e 
a prestação de contas;
IV - Estabelecer o valor das mensalidades dos 
associados;
V - Deliberar quanto a compra e venda de imó-
veis da Associação;
VI - Aprovar o Regimento Interno, que discipli-
nará os vários setores de atividades da Asso-
ciação;
VII - Alterar, no todo ou em parte, o presente 
Estatuto Social;
VIII - Deliberar quanto à dissolução da Asso-
ciação;
IX - Decidir, em última instância, sobre quais-
quer assuntos de ordem social, bem como so-
bre os casos omissos no presente Estatuto ou 
no seu Regimento Interno.
Parágrafo Primeiro: As Assembleias Gerais 
poderão ser Ordinárias ou Extraordinárias e 
serão convocadas, pelo presidente ou por 1/5 
(um quinto) dos associados, mediante edital 
fixado na sede social da Associação, com an-
tecedência mínima de 10 (dez) dias de sua 
realização, onde deverá constará: o local, o 
dia, o mês, o ano, hora da primeira e segunda 
chamadas, ordem do dia, e o nome de quem a 
convocou.
continua na página seguinte...
30
Parágrafo Segundo: Quando a Assembleia 
Geral for convocada pelos associados, deve-
rão convocá-la no prazo de 3 (três) dias, con-
tados da data da entrega do requerimento, 
que deverá ser encaminhado ao Presidente 
através de notificação extrajudicial. Se o Pre-
sidente não convocar a Assembleia, aqueles 
que deliberaram por sua realização, farão a 
convocação; 
Parágrafo Terceiro: Serão tomadas por es-
crutínio secreto as deliberações que envol-
vam eleições da Diretoria e Conselho Fiscal e 
o julgamento dos atos da diretoria quanto à 
aplicação de penalidades.
ARTIGO 5º - ....... acrescentar as normas as 
quais foram deliberadas quando da sua cons-
tituição.
ARTIGO 6º - ........... acrescentar as normas as 
quais foram deliberadas quando da sua cons-
tituição.
ARTIGO 7º - DOS DEVERES DOS
ASSOCIADOS
I - Cumprir e fazer cumprir este Estatuto;
II - Respeitar e cumprir as decisões da As-
sembleia Geral;
III - Zelar pelo bom nome da Associação;
IV - Defender o patrimônio e os interesses da 
Associação;
V - Cumprir e fazer com que seja cumprido o 
Regimento Interno;
VI - Comparecer por ocasião das eleições;
VII - Votar por ocasião das eleições;
VIII - Denunciar qualquer irregularidade veri-
ficada dentro da Associação, para que a As-
sembleia Geral tome providências.
Parágrafo Único: É dever do associado con-
tribuinte honrar pontualmente com as contri-
buições associativas.
ARTIGO 8º - ........... acrescentar normas as 
quais foram deliberadas quando da sua cons-
tituição.
ARTIGO 9º - ........... acrescentar normas as 
quais foram deliberadas quando da sua cons-
tituição.
ARTIGO 10 - ............. acrescentar as normas 
as quais foram deliberadas quando da sua 
constituição.
ARTIGO 11 - DA APLICAÇÃO DAS PENAS
As penas serão aplicadas pela Diretoria Exe-
cutiva e poderão constituir-se em:
I - Advertência por escrito;
II - Suspensão de 30 dias até 1 ano;
III - Eliminação do quadro social.
ARTIGO 12 - DOS ÓRGÃOS
ADMINISTRATIVOS DA INSTITUIÇÃO
São órgãos da Associação:
I - Diretoria Executiva;
II - Conselho Fiscal.
...........
ARTIGO 29 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
A Associação não distribui lucros, bonifica-
ções ou vantagens a qualquer título, para diri-
gentes, associados ou mantenedores, sob 
nenhuma forma ou pretexto, devendo suas 
rendas ser aplicadas, exclusivamente, no ter-
ritório nacional.
ARTIGOS SEGUINTES - ... acrescentar tantos 
artigos quantos foram deliberados por oca-
sião da constituição da Associação.
ARTIGO 30 - DAS OMISSÕES
Os casos omissos no presente Estatuto serão 
resolvidos pela Diretoria Executiva, “ad refe-
rendum” em Assembleia Geral.
Blumenau, 1º de janeiro de 2019.
Presidente
Vice-Presidente
1º Secretário
2º Secretário
Assessoria Jurídica - Advogado - OAB-0000
 31
A produção de todo e qualquer texto deve levar em con-
ta os princípios e as regras da língua. O português, por 
exemplo, nem sempre apresenta regras simples, embo-
ra sejam necessárias para um texto bem estruturado e 
claro. Muitas vezes, o processo de criação textual aca-
ba ignorando as normas gramaticais que podem com-
prometer todo o texto produzido. 
Dessa forma, a aplicação das normas gramaticais e res-
pectiva revisão do texto torna-se imprescidível para ga-
rantir a clareza e a coerência do texto. Afinal, a forma 
não deve ser o único aspecto levado em conta, mas seu 
conjunto. 
Às vezes boas ideias acabam por passar despercebi-
das, simplesmente porque a forma de exprimi-las não 
atingiu os leitores, ou seja, o redator não conseguiu seu 
objetivo de informar corretamente. 
Muitos textos trazem as regras gramaticais corretamen-
te aplicadas, mas as frases parecem vazias, sem senti-
do algum. Seja qual for o objetivo que pretenda atingir 
(informar, descrever, vender, apresentar ou divertir) o 
texto deve estar bem estruturado e coerente com sua 
função. 
Para que a oração tenha significado, são necessários 
alguns termos básicos: os essenciais. A oração possui 
dois termos essenciais, sujeito e predicado.
l Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz 
algo. Exemplo: A praia está cada vez mais poluída. 
Como “achar” o sujeito? 
Encontra-se o verbo e se faz a pergunta: 
Quem? - O que? Nesta frase do exemplo acima, deve-
mos perguntar: O que está? E a resposta será o sujeito, 
ou seja, a resposta é: “a praia”.
l Predicado: é aquilo que se declara a respeito do su-
jeito. Em termos, tudo o que difere do sujeito (e do vo-
cativo, quando ocorrer) numa oração é o seu predi-
cado. Exemplo: A praia está cada vez mais poluída.
Agora que já encontramos o sujeito desta frase, iremos 
identificar seu predicado. Conforme enunciado, o pre-
dicado desta frase é: “está cada vez mais poluída”, 
pois se trata da ação do sujeito “a praia”.
 4.1. TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
l Sujeito Simples: apresentará um só núcleo (núcleo 
é qualquer substantivo, pronome ou palavra substan-
tivada). 
 Exemplo: O lápis.
l Sujeito Composto: sempre apresentará dois ou 
mais núcleos. 
 Exemplo: O lápis e a caneta sumiram.
l Sujeito Oculto: quando os pronomes: eu, tu, ele, nós 
e vós não aparecem na oração. 
 Exemplo: Vendi a casa. (sujeito oculto: “eu”)
l Sujeito Inexistente: verbos que indicam fenômenos 
da natureza (chover, ventar, etc.); verbo haver no 
sentido de existir; verbo fazer, ser e estarsempre indi-
cando tempo. 
 Exemplo: Choveu muito hoje.
l Sujeito Indeterminado: quando o verbo está na 3ª 
pessoa do plural e não aparece o sujeito nem antes e 
nem depois do verbo. 
 Exemplo: Bateram à porta.
Neste item, iremos abordar somente o predicado ver-
bal e o predicado nominal. 
l Predicado Verbal: caracteriza-se como predicado 
verbal porque tem um verbo como núcleo e não pos-
sui predicativo do sujeito.
 Exemplo: Meus dois belos cães morreram ontem.
l Predicado Nominal: possui um nome (substantivo 
ou adjetivo) como núcleo e é formado por um verbo 
de ligação mais o predicativo do sujeito.
 Exemplo: Cláudia anda nervosa.
Observação: Sempre haverá um predicativo do sujeito 
quando houver um verbo de ligação. 
Exemplos de verbos de ligação: ser, estar, parecer, per-
manecer, ficar, virar, continuar e andar.
 4.1.1. CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
 4.1.2. CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
 REVISÃO GRAMATICAL REVISÃO GRAMATICAL REVISÃO GRAMATICAL
UNIDADE 4
Francis Bacon
(1561-1626)
“A leitura traz 
ao homem 
plenitude, a 
conversação 
torna-o ágil 
e a escrita 
dá-lhe a 
precisão”.
32
4.2. CONCORDÂNCIAS
Concordância é a harmonia de flexão de uma frase. 
Há dois tipos de concordância: Nominal e Verbal.
l Concordância Nominal: Um adjetivo ou termo com 
valor de adjetivo (nome, numeral, artigo, particípio) 
concorda em gênero e número com o substantivo que 
o acompanha. Exemplo: Curvas traiçoeiras transfor-
mam motoristas em pilotos de rali.
l Concordância Verbal: O verbo concorda em núme-
ro e pessoa com seu sujeito. 
 Exemplo: Obras mal executadas criam armadilhas.
l O verbo concorda com o sujeito. Portanto, para efe-
tuar a concordância corretamente é necessário reco-
nhecer o sujeito da oração, tendo em vista que exis-
tem diversos tipos de sujeito. 
 Exemplos:
l Simples; 
l Composto; 
l Oculto; 
l Indeterminado; 
l Inexistente. 
O sujeito pode vir antes ou depois do verbo, constituin-
do diversas expressões diferentes. 
Concordância do Verbo com o 
SUJEITO SIMPLES
l Quando é sujeito simples, antes ou depois do verbo. 
Se o sujeito simples estiver no singular, o verbo fica 
no singular. Se o sujeito simples estiver no plural, o 
verbo fica no plural. 
 Exemplos:
l O disco voador apareceu;
l Apareceu o disco voador;
l Os astronautas desceram;
l Desceram os astronautas;
l Eu vi a nave; Nós vimos a nave.
Concordância do Verbo com o 
SUJEITO COMPOSTO
l Quando se trata do sujeito composto antes do verbo, 
o verbo deve ficar no plural. 
 Exemplo: A lua e as estrelas surgiram.
l O verbo fica no plural ou concorda com o mais próxi-
 mo. Exemplo: Surgiram a lua e as estrelas.
 4.2.1. CONCORDÂNCIA VERBAL
l Concordando com o sujeito mais próximo (se o mais 
próximo for plural, o verbo será no plural). 
 Exemplo: Surgiram as estrelas e a lua.
Concordância do Verbo com o 
SUJEITO COMPOSTO 
por 
PRONOMES PESSOAIS.
l Eu, Tu, Ele ................... verbo correspondente = Nós
 Exemplo: Eu, tu e ele falamos.
l Ela, Tu, Eu ................... verbo correspondente = Nós
 Exemplo: Ela, tu e eu falamos.
l Tu, Eu .......................... verbo correspondente = Nós
 Exemplo: Tu e eu falamos.
l Tu, Ele ........................ verbo correspondente = Vós 
 Exemplos: Tu e Bruna ireis adiante (ou irão)
 Tu e ele falais (ou falam)
l Ele, Ela ....................... verbo correspondente = Eles
 Exemplo: Ele e ela saíram
Concordância com o verbo: 
SER
l O verbo ser, em geral, concorda com o sujeito. 
 Exemplos: 
l A flor é perfumada; 
l Mariana é a alegria da família.
l Quando o verbo ser indica horas, datas, distâncias, 
torna-se impessoal (não tem sujeito), então con-
cordará com o predicativo, ou seja, com a palavra que 
indica horas, datas e distância.
 Exemplos:
l Que hora é?
l Que horas são?
l É uma hora;
l Hoje são 25 de março;
l São quinze quilômetros;
l Hoje é 1º de abril.
Concordância com os verbos: 
HAVER, EXISTIR
l Quando usado com o sentido de existir, o verbo 
haver ficará na 3ª pessoa do singular, pois neste caso 
ele será um verbo impessoal (sem sujeito).
 Exemplo: 
l Na sala há vinte lugares.
l Já o verbo existir deve ir para o plural, pois este ver-
bo não é um verbo impessoal. Portanto, ele concor-
dará com o sujeito ao qual se refere.
 Exemplos: 
l Existem muitas pessoas na sala; 
l Na sala, existiam vinte lugares.
Existem várias regras de concordância 
do verbo, conforme for o tipo de sujeito. 
Por isso, a partir de agora, veremos 
estas regras de concordância.
 33
l Com isso, pode-se concluir que o verbo haver quan-
do empregado com o sentido de existir, ocorrer e 
acontecer, fica na 3ª pessoa do singular (por isso, é 
impessoal). É importante ressaltar que o verbo haver 
transmite sua impessoalidade para os verbos auxilia-
res. Exemplo: Na sala devia haver vinte lugares.
Concordância com os verbos: 
FAZER, HAVER
l Os verbos fazer e haver ficam na 3ª pessoa do singu-
lar quando a frase tem sentido de tempo transcorrido 
ou a transcorrer.
l Exemplo: Ontem fez dois meses que ele se formou.
l Adjetivo anteposto: adjetivo antes de dois ou mais 
substantivos, concordará com o mais próximo.
 Exemplos:
l Sentia, descompassado o coração e a alma;
l Sentia, descompassada a alma e o coração.
l Adjetivo posposto: quando o adjetivo (ou a palavra 
com a função de adjetivo) vier depois de dois ou mais 
substantivos, teremos a concordância, com o subs-
tantivo mais próximo. 
 Exemplos:
l E as coisas, e os homens todos silenciosos;
l E os homens, e as coisas todas silenciosas.
l O adjetivo pode ir para o plural no mesmo gênero 
dos substantivos, desde que estes tiverem o mesmo 
gênero. 
l Exemplo: Flores e folhas despedaçadas caíam.
l Gêneros diferentes: plural no gênero masculino.
 Exemplo: 
l Quadros e cortinas despedaçados estavam alí.
l Dois adjetivos para um substantivo, 
 determina dos pelo artigo no singular:
 Exemplos:
l Emília estuda a língua alemã e a inglesa; 
l Nós analisamos o produto nacional e o importado.
 O substantivo fica no plural e sem artigo para o
 segundo adjetivo:
 Exemplo: 
l Emília estuda as línguas alemã e inglesa.
l É preciso - É necessário - É proibido - É bom:
 São invariáveis se o sujeito não estiver determinado. 
 Exemplos:
l É preciso muita pesquisa; 
l É bom plantar erva-cidreira para matar formigas; 
l É proibido a entrada de estranhos.
 4.2.2. CONCORDÂNCIA NOMINAL
l São variáveis e concordam com o sujeito em gênero 
e número se o sujeito estiver determinado.
 Exemplos:
l É boa a erva-cidreira para matar as formigas;
l É proibida a entrada de estranhos.
l Concordância do adjetivo (em função 
 predicativa) como o sujeito:
 Predicativo e sujeito simples: o predicativo concorda 
 com o sujeito simples.
 Exemplo: 
l Meus olhos permaneciam embaçados pela névoa.
l Mesmo - Próprio - Incluso - Anexo - Obrigado - 
 Quite
 Essas palavras concordam geralmente com o nome 
 a que se referem. 
 Exemplos:
l Os alunos mesmos organizaram o texto;
l Elas próprias decidiram a questão;
l Afirmo ter recebido a escritura do imóvel;
l Estou quite com as minhas dívidas;
l Muito obrigado - disse ele;
l Muito obrigada - disse ela.
l Bastante - Meio
 Se apresentarem como advérbio ficam invariáveis.
 Exemplos:
l Perguntaram bastante sobre você;
l A melancia estava meio estragada.
 Variam com valor de adjetivo ou numeral fracionário.
 Exemplos:
l Faziam bastantes perguntas sobre você;
l Meia melancia estava estragada.
Observação:
O mesmo ocorre com: muito, pouco, longe, caro.
Exemplos:
l Os carros custaram caro;
l Os carros caros são melhores;
l Moram longe daqui;
l Andamos por longes terras.
OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL
“Os analfabetosdo século XXI 
não são aqueles 
que não sabem ler 
ou escrever, mas 
aqueles que se 
recusam a 
aprender, 
reaprender e 
voltar a aprender”
Alvin Toffler (1928)
Escritor norte-americano.
34
l Só - A sós
 Como advérbio (somente): é invariável.
 Exemplo:
l Todos concordam, só eles não.
 Como adjetivo (sozinho) variável.
 Exemplo:
l As crianças permaneciam sós.
 Observação: A locução adverbial é invariável.
 Exemplos:
l Os noivos ficam a sós;
l A noiva ficou a sós em seu quarto.
l Menos - Alerta - Pseudo - A olhos vistos
 São invariáveis.
 Exemplos:
l Na classe há menos moças que rapazes;
l Trata-se de pseudo-especialista;
l O dinheiro desapareceu a olhos vistos.
l Possível
 Invariável com o artigo no singular: 
 Exemplo:
l Ele obteve o maior número de votos possível. 
 Variável com o artigo no plural:
 Exemplo:
l As notícias que trouxe são as melhores possíveis.
l Substantivos ligados por “ou”
 O adjetivo ficará no plural masculino:
 Exemplos:
l É necessário o uso de camisas ou vestidos.
 O adjetivo concorda com o mais próximo:
 Exemplo:
l É necessário o uso de camisa ou vestido branco.
Concordância do Numeral com o Substantivo
l Os numerais cardinais (um, dois, três...) concordam 
com o substantivo a que se referem.
 Exemplos: 
l Havia, na reunião, duas mulheres;
l Apenas uma funcionária falou.
Mais de um numeral se refere 
a um mesmo substantivo. 
l Substantivo no singular ou plural se os numerais 
forem precedidos do artigo.
 Exemplos:
l O primeiro e o segundo andar do edifício;
l O primeiro e o segundo andares do edifício.
l Substantivo plural sem a repetição do artigo para o 
segundo elemento. 
l Exemplo: O primeiro e segundo andares.
l Substantivo plural se estiver antes dos numerais.
l Exemplo: Os andares primeiro e segundo.
 4.2.3. CONCORDÂNCIA NUMERAL
 5.1. ACORDO ORTOGRÁFICO
 NOVA ORTOGRAFIANOVA ORTOGRAFIA NOVA ORTOGRAFIA
UNIDADE 5
A língua portuguesa está em constante movimento. 
A grafia das palavras segue uma convenção, a qual em 
alguns casos se altera no tempo e no espaço geográfico 
de uso. A mudança linguistica é movida por duas forças 
distintas: uma procede da língua mesma, é inerente à 
sua lógica interna; a outra procede da comunidade lin-
guística, das condições sócio-históricas em que é pro-
duzida.
Nesse sentido, a reforma ortográfica, fruto de um acor-
do assinado em 1990 pelos países de língua portugue-
sa: Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Guiné-Bis-
sau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, 
objetiva promover a unificação do português escrito. 
O Brasil é o primeiro a implementar a reforma. Para os 
brasileiros, as mudanças se refletem, essencialmente, 
no uso do trema, do hífen e nas regras de acentuação. 
Através do Decreto nº 7.875 de 27/12/2012, o governo 
brasileiro adiou por mais três anos o início da obrigato-
riedade do uso do Acordo Ortográfico da Língua Portu-
guesa. As novas regras que passariam a valer a partir 
do dia 1º de janeiro de 2013, são efetivamente exigi-
das a partir do dia 1º de janeiro de 2016. 
ACORDO ORTOGRÁFICO
DA LÍNGUA PORTUGUESA
« Angola
« Brasil
« Cabo Verde
« Guiné-Bissau
« Moçambique
« Portugal
« São Tomé e Príncipe
« Timor Leste
 35
 5.2. TESTE SEUS CONHECIMENTOS
Avalie se as palavras em negrito nas sentenças 
abaixo estão corretas, segundo as novas regras or-
tográficas. Após escolher entre as alternativas (cer-
to ou errado), confronte-as com o gabarito existen-
te ao final desta disciplina.
 5.3. ACENTUAÇÃO
Principais regras segundo o Acordo Ortográfico da Lin-
gua Portuguesa.
 
Não se usa mais o Trema ( ¨ ), sinal colocado sobre a 
letra “u” para indicar que ela deve ser pronunciada nos 
grupos: gue, gui, que, qui. Exceto para palavras de 
origem estrangeira. Exemplo: Müller.
l Não se usa mais o acento dos ditongos abertos “ei” e 
“ói” das palavras paroxítonas (palavras que têm 
acento tônico na penúltima sílaba). 
 Exemplos: alcaloide - alcateia - androide - asteroide -
 boia - celuloide - claraboia - colmeia - apoia.
 Atenção: Essa regra é válida somente para palavras 
 paróxitonas. Assim, continuam a ser acentuadas as 
 palavras oxítonas e os monossílabos tônicos termi-
 nados em “éis” e “óis”. 
 Exemplos: papéis - herói - heróis - dói - sóis, anéis.
l Nas palavras paroxitonas, não se usa mais o acento 
no “i” e no “u” quando vierem depois de um ditongo 
decrescente. Exemplos: baiuca - bocaiuva - feiura.
 Atenção: Se a palavra for oxítona e o “i” ou o “u” es-
 tiverem em posição final ou seguidos de “s”, o acen-
 to permanece. 
 Exemplos: tuiuiú - tuiuiús - Piauí.
l Se o “i” ou o “u” forem precedidos de ditongo cres-
cente, o acento permanece.
 Exemplos: Guaíba - Guaíra.
l Não se usa mais acentos nas palavras terminadas 
em “êem” e “ôo (s)”
 Exemplos: abençoo - creem - enjoo - perdoo - leem.
l Não se usa mais o acento que diferenciava os pares. 
 Exemplos: 
 pára/para - pêlo/pelo - pólo/polo - pêra/pera.
Permanece o acento diferencial em: 
PÔDE / PODE. 
l Pôde - é passado do verbo poder (pretérito perfeito 
do indicativo) na 3ª pessoa do singular. 
 Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas 
 hoje ele pode.
Permanece o acento diferencial em: 
PÔR / POR 
l Pôr - é verbo. 
l Por - é preposição.
 Exemplo: Vou pôr o livro na estante feita por mim.
 MUDANÇAS DE ACENTUAÇÃO
 5.4. O USO DO TREMA
Certo Errado
1. Ele terá que arcar com as conseqüências.
Certo Errado
2. Quando ele para para pensar, desiste.
Certo Errado
3. O livro de auto-ajuda permanece no topo da lista.
Certo Errado
4. A sonda Phoenix pousou no pólo Norte de Marte.
Certo Errado
5. O consumo frequente de álcool é prejudicial à saúde.
Certo Errado
6. A idéia é que todos estejam presentes à festa.
Certo Errado
7. O réu deverá cumprir pena em regime semiaberto.
Certo Errado
8. Não será permitido fumar durante o vôo.
Certo Errado
9. O síndico marcou a assembleia para amanhã à noite.
Certo Errado
10. Pesquisa revela que nem todos crêem em Deus.
Certo Errado
11. A estréia de Katie Holmes foi um sucesso.
Certo Errado
12. O coautor do livro compareceu ao lançamento.
Certo Errado
13. Os homens vaidosos usam creme antirrugas.
Certo Errado
14. Ela perdeu tudo que estava na caixa de joias.
Certo Errado
15. Eles têm um comportamento anti-social.
Certo Errado
16. O vereador participou da reunião extraoficial.
Certo Errado
17. Na hora decisiva, ele não saltou de pára-quedas.
Certo Errado
18. Eu apoio qualquer acordo entre os países 
Certo Errado
19. Ele achou a nova estátua uma feiura.
Certo Errado
20. Ela é a coherdeira da indústria da soja.
36
l Permanecem os acentos que diferenciam o singular 
do plural dos verbos - ter / vir, assim como de seus 
derivados (manter, deter, reter, conter, convir).
 Exemplos:
l Ele tem dois carros / Eles têm dois carros
l Ele vem de Sorocaba / Eles vêm de Sorocaba
l Ele mantém a palavra / Eles mantêm a palavra
l Ele convém aos estudantes / Eles convêm aos 
 estudantes.
l É facultativo o uso do acento circunflexo para diferen-
ciar as palavras forma / fôrma. Em alguns casos, o 
uso do acento deixa a frase mais clara.
 Exemplo: 
l Qual é a forma da fôrma do bolo?
l Não se usa mais o acento agudo no “u” tônico das 
palavras (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do 
presente do indicativo do verbo arguir, O mesmo vale 
para o seu composto (redarguir).
l Há uma variação na pronúncia dos verbos termina-
dos em guar, quar e quir.
 Exemplos: 
l aguar 
l averiguar 
l apaziguar 
l desaguar 
Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas 
formas do presente do indicativo, do presente do sub-
juntivo e também do imperativo.
l Se forem pronunciadas com ”a” ou “i” tônicos, essas 
formas devemser acentuadas.
 Exemplos: 
 Verbo enxaguar: 
l enxáguo 
l enxáguas 
l enxágua 
l enxáguam 
l enxágue 
l enxágues 
l enxáguem
l Se forem pronunciadas com “u” tônico, essas for-
mas deixam de ser acentuadas (a vogal é tônica, isto 
é, é pronunciada mais fortemente).
 Exemplos:
 Verbo enxaguar: 
l enxaguo 
l enxaguas 
l enxagua 
l enxaguam
l enxague 
l enxagues
Procure assimilar: quando se usa e quando não se
usa o hífen em determinadas palavras:
O uso do hífen com compostos:
l Usa-se o hífen nas palavras compostas que não
 apresentam elementos de ligação.
 Exemplos:
l guarda-chuva 
l arco-íris 
l boa-fé 
l mesa-redonda 
l vaga-lume 
l Exceções: Não se usa no hífen em certas 
 palavras que perderam a noção de composição: 
 Exemplos:
l girassol
l madressilva 
l mandachuva 
l pontapé
l Usa-se o hífen em compostos quando há 
 palavras iguais ou quase iguais, sem elementos
 de ligação:
 Exemplos: 
l blá-blá-blá 
l zum-zum 
l tico-tico 
l tique-taque 
l cri-cri 
 
l Não se usa o hífen em compostos quando as 
 palavras apresentam elementos de ligação.
 Exemplos: 
l pé de moleque 
l pé de vento 
l pai de todos 
l dia a dia 
l fim de semana 
 Incluem-se neste caso os compostos de base
 oracional.
 Exemplos: 
l Maria vai com as outras
l leva e traz, diz que diz que
l Deus me livre
l Deus nos acuda
l cor de burro quando foge
l bicho de sete cabeças
Exceções: 
l água-de-colônia
l arco-da-velha
l mais-que-perfeito
l pé-de-meia
l ao deus-dará
 5.5. O USO DO HÍFEN
Verbo delinquir: 
l delínquo 
l delínques 
l delínque 
l delínquem 
l delínqua 
l delínquas 
l delínquam
Verbo delinquir: 
l delinquo 
l delinques 
l delinque 
l delinquem 
l delinqua 
l delinquas
l joão-ninguém 
l porta-malas 
l porta-bandeira 
l pão-duro 
l bate-boca
l paraquedas 
l paraquedista 
l paraquedismo
l parachoque
l pingue-pongue 
l zigue-zague 
l esconde-esconde 
l pega-pega 
l corre-corre
l cor de vinho 
l ponto e vírgula 
l camisa de força 
l cara de pau 
l olho de sogra
l enxaguar 
l oblicar 
l delinquir 
 37
l Usa-se o hífen nos compostos entre cujos 
 elementos há o emprego do apóstrofo.
 Exemplos: gota-d’água; pé-d’água.
l Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas 
de topônimos (nomes próprios de lugares), com 
ou sem elementos de ligação.
 Exemplos:
l Belo Horizonte: belo-horizontino
l Porto Alegre: porto-alegrense
l Mato Grosso do Sul: mato-grossense-do-sul
l África do Sul: sul-africano
l Usa-se hífen nos compostos que designam 
 espécies animais e botânicas.
 Exemplos:
l bem-te-vi
l peixe-espada
l peixe-do-paraíso
l mico-leão-dourado
Observação: Não se usa o hífen, quando os compos-
tos que designam espécies animas ou botânicas são 
empregados fora de seu sentido original. 
Observe a diferença de sentido entre os pares. 
Exemplos:
l bico-de-papagaio (planta ornamental)
l olho-de-boi (espécie de peixe)
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em 
palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub, 
etc.) ou por elementos que podem funcionar como pre-
fixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, 
mini, multi, neo, etc.)
l Usa-se diante de palavras iniciadas com ”h”.
 Exemplos:
l anti-higiênico
l anti-histórico
l macro-história
l Usa-se se o prefixo se terminar com a mesma letra
 com que se inicia a outra palavra.
 Exemplos:
l micro-ondas
l anti-inflamatório
l Não se usa se o prefixo terminar com letra 
 diferente daquela que se inicia a outra palavra.
 Exemplos:
l autoescola
l antiaéreo
l antichamas
l intermunicipal
l interestadual
l andorinha-da-serra
l febre-da-patagônia
l erva-doce
l ervilha-de-cheiro
 O USO DO HÍFEN COM PREFIXOS
l Não se usa se o prefixo terminar por vogal e a 
 outra palavra começar por “r” ou “s”. 
 (dobram as letras).
 Exemplos:
l minissaia
l antirracismo
l Com os prefixos “sub” e “sob”, usa-se o hífen
 também diante de palavra iniciada por “r”.
 Exemplos:
l sub-região
l sub-reitor
l sub-regional
l Com os prefixos: “circum” e “pan” e de palavras
 iniciadas por ”m”, “n” e vogal.
 Exemplos:
l circum-murado
l circum-navegação
l pan-americano
l Usa-se o hífen com os prefixos: ex, sem, além,
 aquém, recém, pós, pré, pró e vice. 
 Exemplos:
l além-mar
l além-túmulo
l aquém-mar
l ex-aluno
l ex-diretor
l ex-hospedeiro
l ex-prefeito
l ex-presidente
l pós-graduação
l O prefixo “co” junta-se com o segundo elemento 
mesmo quando este se inicia por “o” ou “h”. 
Neste último caso, corta-se o “h”. Se a palavra 
 seguinte começar com “r” ou “s”, dobram-se as 
 letras.
 Exemplos:
l coobrigação
l coedição
l cofundador
l coabitação
l Com os prefixos “pre” e “re”, não se usa o hífen,
 mesmo diante de palavras começadas pela 
 letra “e”.
 Exemplos:
l preexistente
l preestabelecer
l preelaborar
l reescrever
l reedição
l Na formação de palavras com “ab”, “ob” e “ad”,
 usa-se o hífen diante da palavra começada por 
 “b”, “d” ou “r”. Exemplos:
l ad-digital
l ad-renal
l supersônico
l superinteressante
l agroindustrial
l aeroespacial
l semicírculo
l ultrassom
l semirreta
l sub-roda
l sub-reger
l sub-rogar
l pré-história
l pré-vestibular
l pró-europeu
l recém-casado
l recém-nascido
l sem-terra
l vice-rei
l vice-presidente
l vice-governador
l mini-hotel
l sobre-humano
l super-homem
l sub-bibliotecário
l inter-regional
l coerdeiro
l corréu
l correponsável
l reeditar
l reerguer
l reentrada
l reeleger
l preescavar
l ob-rogar
l ab-rogar
38
l Não se usa o hífen na formação de palavras
 com “não” e “quase”.
 Exemplos:
l (acordo de) não agressão
l (isto é um) quase delito
l Com “mal”, usa-se o hífen quando a palavra 
 seguinte começar por vogal “h” ou “l”.
 Exemplos:
l mal-entendido
l mal-estar
l mal-humorado
l mal-limpo
Observação: Quando “mal” significa doença, usa-se o 
hífen se não houver elemento de ligação. 
Exemplo: mal-francês
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o 
hífen. Exemplo: mal de Lázaro
l Usa-se o hífen com sufixos de origem 
 tupi-guarani que representam formas
 adjetivas, como: “açú”, “guaçú”, “mirim”.
 Exemplos:
l capim-açú
l amoré-guaçú
l anajá-mirim
l itajai-açú
l Usa-se o hífen para ligar duas ou mais 
 palavras que ocasionalmente se combinam, 
 formando não propriamente vocábulos, mas
 encadeamentos vocabulares.
 Exemplos:
l ponte Rio-Niterói
l eixo Rio-São Paulo
l rali Paris-Dakar
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição 
(hifenização) de uma palavra coincidir com o hífen, 
ele deve ser repetido na linha seguinte.
Exemplo:
l Durante as férias encontramos a Madalena, a ex-
 -professora de português.
 ATENÇÃO!
Observe o último 
exemplo acima.
Veja que há
dois hífens, 
os quais
definem a
clareza gráfica.
(ex-professora)
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 5.6. O USO DOS PORQUÊS
Na língua portuguesa, existem 4 tipos de “porquês”.
Eles são usados em ocasiões diferentes. 
POR QUE
l Emprega-se por que nas interrogativas diretas e indi-
retas: 
- Por que ele agiu assim?
- Gostaria de saber por que ele agiu assim.
l Por que equivale a: pelo qual, pela qual, pelos quais, 
pelas quais:
- Este é o ideal por que lutei.
l Emprega-se quando se pode subentender as pala-
vras razão ou motivo:
- Não sei por que isso aconteceu.
PORQUE
l Introduz uma causa ou justificativa:
- Ele agiu assim porque seu pai mandou.
- Não saia porque o professor já vem.
l Raramente pode induzir uma finalidade (= para que):
- Fique quieto porque consiga entender o que está 
sendo explicado; ou
- Fique quieto para que consiga entender o que está 
sendo explicado.
POR QUÊ
l Emprega-se no final da frase ou quando a expressão 
estiver

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