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APX2 Escola, Violência e Direitos Humanos OFICINA 2020 1

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Pedagogia / UERJ
Escola, Violência e Direitos Humanos
Articulação Acadêmica: Profª. Aura Helena Ramos
Mediação Pedagógica: Prof. Guilherme Pereira e Profª. Rosana de Assis
TRABALHO FINAL
	Alun@: 
	Matrícula: 
	Polo: 
ROTEIRO DE OFICINA PEDAGÓGICA
	Tema: Questões Étnico-Raciais
	Coordenação: 
	Público: 5° ano do Ensino Fundamental
	Apresentação/justicativa:
O caso de George Floyd, um segurança de 46 anos, negro, morto por policial branco, na cidade de Minneapolis, no estado de Minessota (Estados Unidos) no dia 25 de maio de 2020; e o caso do adolescente negro de 14 anos, João Pedro Mattos Pinto morto dentro de sua casa, por policiais, no Complexo do Salgueiro em São Gonçalo (região metropolitana do Rio de Janeiro) são apenas dois exemplos de casos que trazem a tona questões referentes à violência e ao racismo.
O racismo faz uso das diferenças para que as desigualdades sejam naturalizadas e se tornem em instrumentos de dominação e violências (física, social, moral, verbal e de direitos). Duas características básicas do racismo são o preconceito e/ou a ignorância.
De acordo com os dados do Censo de 2010, a população brasileira é composta por 1% de indivíduos autodeclarados como amarelos; 48% autodeclarados como brancos e 51% autodeclarados como pretos ou pardos. Apesar da maior parte dos cidadãos brasileiros se identificarem como pretos ou pardos, o histórico de invisibilidade e desigualdade étnico-racial é notório no país.
Por ser uma questão que precisa estar em constante debate, a presente oficina foi pensada como forma de combater as várias formas de preconceito através da conscientização da diversidade humana existente num país multicultural como o Brasil.
Ademais, a mesma está em consonância com a lei 10.639/2003 que versa sobre a obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana/afro-brasileira na Educação Básica.
Considerando o exposto acima, a presente oficina possibilitará o entendimento das diferenças étnico-raciais existentes no país para que o racismo estrutural seja desconstruído. Ao alcançar esse entendimento, aumentam-se as chances de expressão das diferentes identidades culturais e, consequentemente, reduzem-se as chances de práticas de violências e preconceitos.
Ademais, através das aprendizagens que os estudantes irão adquirir através dessa oficina, os mesmos passarão a valorizar a cultura africana e afro-brasileira, aumentando sua autoestima e o processo de identificação e pertencimento com a escola, reduzindo, assim, a evasão escolar e situações de racismo e discriminação.
Por fim, quanto mais cedo estas questões forem trabalhadas com os estudantes, maiores e melhores serão o acolhimento e a identificação de alunos pretos e pardos na/com a instituição de ensino. Além de reduzir práticas violentas e preconceituosas na comunidade escolar de modo geral.
	Objetivos:
Compreender o processo de formação étnico-cultural do Brasil;
Refletir sobre o racismo;
Entender o efeito das desigualdades étnico-raciais na sociedade.
	Material:
Canetas hidrocores;
Cartolinas;
Cópias de textos;
Folhas;
Lápis;
Projetor para os slides e vídeos;
	DESENVOLVIMENTO
	Tempo total (90 min)
	Sensibilização:
Com o apoio de slides explicar como se deu a formação étnica-cultural do país.
	(10 min)
	Aprofundamento:
Exibir o vídeo “Preconceito e esteriótipo”.
Iniciar bate papo sobre o vídeo e questionar se já sofreram racismo, preconceito ou discriminação ou se já viram alguém os sofrendo.
	(15 min)
	Reflexão Criativa:
Distribuir para a turma um texto com o resumo e principais diferenças entre racismo, preconceito e discriminação. (10 minutos)
Exibir o vídeo “Doll Test – Os efeitos do racismo”. (3 minutos)
Separar a turma em grupos e solicitar que criem um texto, cordel ou música sobre racismo, preconceito e discriminação. (25 minutos) 
Apresentação das criações dos participantes. (7 minutos)
	(45 min)
	Proposição/desdobramento:
Separar os participantes em dois grupos e solicitar que um grupo prepare um cartaz sobre as desigualdades étnico-raciais na sociedade e o outro um cartaz contra o racismo e a violência.
Ao final da oficina, afixar os cartazes na instituição escolar.
	(10 min)
	Avaliação – Cada participante receberá uma folha que contém um pequeno questionário de múltipla escolha e um espaço para se expressar através de um desenho.
O tema abordado por essa oficina retrata a realidade? ( ) Sim ( ) Não
O tempo para a realização das atividades foi suficiente? ( ) Pouco ( ) Suficiente ( ) Muito
A oficina mudou sua forma de ver e agir diante das diferenças? ( ) Sim ( ) Não
Desenhe algo que represente seu sentimento em relação a essa oficina.
	(10 min)
Referências Bibliográficas:
COQUEIRO. Edna Aparecida. Educação para as relações étnico-raciais. 2008. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1838-6.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2020.
COSTA. Sara Alves. Projeto sankofa: desconstruindo o racismo e denegrindo a escola. Disponível em: <file:///C:/Users/petro/Downloads/19015-Texto%20do%20artigo-54001-1-10-20180222.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2020.
GOMES. Nilma Lino. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira: desafios, políticas e práticas.
Doll test: os efeitos do racismo em crianças. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CdoqqmNB9JE&feature=emb_logo>. Acesso em: 05 jun. 2020.
O papel da escola na desconstrução do racismo, preconceito e discriminação: a fomentação profissional dos educadores da escola estadual de ensino fundamental presidente castelo branco. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-papel-escola-na-desconstrucao-racismo-preconceito.htm>. Acesso em: 06 jun. 2020.
Preconceito e esteriótipo. Minutos psíquicos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7m-yuzFljpc>. Acesso em: 05 jun. 2020.
Preconceito, racismo e discriminação. Portal Geledés. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/preconceito-racismo-e-discriminacao-contexto-escolar/#axzz3IZx4uvv7>. Acesso em: 05 jun. 2020.

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