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Empatia é sobre validar e refletir sobre emoções e sentimentos

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Empatia é sobre validar e refletir sobre emoções e sentimentos, com intenção de ser capaz de acolher, sentir o outro, mesmo que não tenha exatamente a mesma emoção [em intensidade, momento, e formas iguais] (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2022b).
A pessoa empática, tanto na família quanto na escola, que consegue validar o sentimento do outro, não precisa concordar ou aprovar a forma como este está lidando com seus desafios.
Dificilmente, conseguimos ajudar alguém quando pretendemos mudá-lo, isto é, o melhor é encontrar um jeito de lidar com alguém primeiro com empatia, estabelecendo vínculos na prática da validação emocional e compaixão (LEAHY; TIRCH; NAPOLITANO, 2013; SANTANA; GONDIM, 2016).
Nesse sentido, a validação emocional é encontrar verdade no sentimento, mesmo quando não concordar com tudo o que esta pessoa faz ou sente.
É reconhecer o sentimento do outro como legítimo, sem negar, sem diminuir, sem comparar com sofrimentos maiores e sem se apressar em dizer que vai passar. Parece difícil, mas uma simples frase como:
Vejo que você está aborrecido por não ter conseguido o que tão desejosamente esperava...
Esta frase pode fazer a diferença na validação emocional.
A compaixão, por sua vez, é uma tentativa mais clara de acalentar e amparar quem sente o que sente. É se conectar no desejo genuíno de ajudar e acolher. É uma expressão sensível e honesta que pode ser expressa nas seguintes palavras:
Espero conseguir fazer você se sentir amparada (o) e amada (o)... confesso que ainda não sei como, mas pode me dizer como poderia se sentir acolhido(a) neste momento?
O sentimento de empatia não depende de sentir de forma igual ao outro, mas de sentir junto e pelo outro, de forma diversa. Ser empático é reconhecer a verdade do sentimento do outro e aceitar o interesse de conectar-se, isto é, ser uma boa companhia.
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A ação empática está presente na prática de reconhecer e identificar as situações de violência. Por isso, a empatia deve estar presente nas relações cotidianas de familiares e educadores, com uma comunicação que valide a gentileza, o respeito e o compartilhamento de opiniões sem violência – sem julgamentos, caso sejam diferentes (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2022b).
A ação empática é prática quando de fato se dispõe para ajudar e escutar ativamente alguém que sofre violências, mas não apenas isso, é atitude de empatia aprender a sorrir e aliviar a tensão com quem supera e se tranquiliza em uma situação de ansiedade, por exemplo (LEAHY; TIRCH; NAPOLITANO, 2013).
A ação empática mobiliza recursos de acolhimento e age com compaixão a favor de quem sofre, com proteção, com validação emocional e com partilha de soluções em conjunto. O entendimento empático e a competência social nos ajudam a compreender o que é mais adequado para um sujeito que está em um contexto de conflitualidade (GILBERT, 2018).
A ação empática incentiva a reflexão sobre espaços de diálogos, em que as emoções são bem-vindas, acolhidas, validadas e apoiadas com compaixão. Além disso, como já dissemos, é prático, pois uma ação empática – nas relações cotidianas – pode facilitar a expressão de um sentimento (emoções delicadas, difíceis ou desagradáveis) e, por consequência, ajudar na reflexão sobre caminhos não violentos e saudáveis (MIGUEL, 2015; MIGUEL; BARTHOLOMEU; MONTIEL, 2016; DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2022b).
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