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Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL A avaliação da vitalidade fetal tem como objetivo diagnosticar o sofrimento fetal. Sofrimento fetal: é a resposta que o produto conceptual apresenta frente a hipoxia que, caso não corrigida, culmina em acidemia fetal. Indicações de se fazer avaliação da vitalidade fetal: Métodos de avaliação da vitalidade fetal: Nessa aula, serão abordados os mecanismos clínicos e biofísicos. Simbora! Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB Métodos Clínicos Aferição de AU: se não houver aumento da AU, sugere CIUR. BCF: Normal: 110-160bpm Taquicardia: >160bpm/10min Bradicardia: <110bpm/10min Estímulo sônico ou mecânico verifica se altera a frequência cardíaca com o estímulo. Mobilograma: é o registro dos movimentos fetais. Paciente em decúbito lateral esquerdo Registrar 3x ao dia (30 minutos) Sinal de alarme: <10 movimentos em 1h É orientado que a paciente faça isso após refeições, porque aumenta o aporte de nutrientes para o feto Amnioscopia: avaliação do líquido amniótico. Pode ser feito pela amniocentese ou com pelo amnioscópio. Quando o bebê está normal (sem sofrimento) ele tem movimentos de respiração com a glote fechada, aí não aspira o mecônio. Quando ele está em sofrimento, mantém a glote aberta. Nem todo paciente com mecônio tem indicação absoluta de cesárea! É preciso avaliar paridade da paciente, dilatação, cardiotoco... Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB Métodos Biofísicos Cardiotocografia: estuda a frequência cardíaca fetal (FCF), as contrações uterinas e a movimentação fetal. É o método primário de avaliação da vitalidade em gestação de alto risco. Tem altos índices de falsos-positivos, principalmente porque a movimentação fetal é registrada pela mãe (apertando um botão), mas aí ela pode esquecer. Em toda situação suspeita, deve-se fazer o perfil biofísico fetal Linha de base: Variabilidade da linha de base: Um feto com oligoâmnio vai ter variabilidade ausente, ou seja, está em sofrimento. Se tiver acentuada, também pode sugerir alguma alteração. Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB Acelerações transitórias <32 sem. >10bpm e >10s >32 sem. >15bpm e >15s Se não tem acelerações por estímulos ou o bebê está dormindo ou está com rebaixamento do SNC. Desacelerações DIP-0 DIP-1 É em espelho O mais característico da DIP-1 é associar com oligoâmnio. Então TP com bolsa rota e oligoamnio, por compressão do cordão. Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB DIP-2 É o marcador que melhor se relaciona com hipóxia. 60% se relaciona com líquido meconial. Tem mortalidade perinatal de 20% Decalagem= DIP-2 > 20s DIP-3 Não tem relação com a contração uterina Compressão funicular Queda abrupta da FCF Queda DEVE ser >15 bpm Duração >15s e <2min No final, tu vai somar tudo isso aí que avaliou na Cardiotoco: Entre 4-5: ativo Entre 2-3: hipoativo Entre 0-1: inativo Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB Perfil biofísico fetal: avalia os movimentos fetais, frequência cardíaca, movimentos respiratórios, tônus e volume de líquido amniótico. Líquido amniótico Obstetrícia Thomás Rocha Campos Avaliação da Vitalidade Fetal Medicina - UFOB Dopplervelocimetria: avalia a função placentária (A. Umbilical) e resposta fetal à hipóxia (ACM e ducto venoso) Aí a prof explica a sequencia de alterações da centralização Não interrompe gestação na diástole zero Não interrompe na centralização Interrompe se houver alteração no ducto venoso ou diástole reversa!
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