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Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 10, n. 14, Jan./jun. 2009– ISSN 1679-8678 
 
13
 
ARTIGO 
________________________________________________________________________________ 
 
Evolução do esporte, treinamento e performance: um universo em 
ciências do esporte 
 
 
Alessandro Custódio Marques P1,3P, Joel Moreira Prates P1,3P, Fernando Ruiz 
Fermino P1,3P, Daniela Dias Mota MobiolliP2 P, Maria Fernanda Lattes P3P, Fabrício 
Cavalcante de Andrade P3P, Marcelo Belém Silveira Lopes TP4PT, Orival Andries 
JúniorTP4PT 
 
1. Mestrando em Ciências do Desporto 
2. Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas 
3. Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas 
4. Docente da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. 
 
 
Resumo 
Diferentes pesquisadores, em suas respectivas linhas teóricas e práticas de 
pesquisa têm observado em seus experimentos, a investigação e explicação 
dos processos de desenvolvimento do sujeito a médio e longo prazo 
relacionando, sendo estes, relacionados diretamente com a preparação física 
e o rendimento desportivo e, levando em consideração que muitas dessas 
práticas se processavam de forma inconsciente em séculos passados onde um 
dos principais aspectos da sistematização deste treinamento era a preparação 
para o período das guerras, especificamente nas regiões européias, onde 
surgiram os primeiros métodos de treinamento até a utilização do 
treinamento desportivo com um determinado senso e buscando além da 
estética corpórea, mas também, a preparação para a performance final e o 
espetáculo nas mais diversas competições desportivas como os Jogos 
Olímpicos e Campeonatos Mundiais. Sendo o treinamento mais complexo e 
com uma série de fatores que podem ser intervenientes deste processo, o 
presente estudo tem como objetivo a investigação da literatura com relação 
aos aspectos responsáveis pela evolução do esporte até a performance, que 
visa o esporte como espetáculo. 
 
Palavras Chave: Treinamento desportivo, aspectos multifatoriais, evolução 
 
 
Abstract 
Different researchers in their respective lines of theoretical and practical 
research have observed in their experiments, research and explanation of the 
development processes of the subject in the medium and long term listing, 
which are, directly related to the physical preparation and performance and 
sporty, taking into account that many of these practices were made in order 
unconscious in centuries past where one of the main aspects of 
systematization of this training was to prepare for the period of war, 
particularly in European regions where there were the first methods of 
training to use the sports training with a certain sense and looking beyond the 
aesthetic body, but also in preparation for the final performance and spectacle 
in several sports competitions like the Olympics and World Championships. As 
the training more complex and with a number of factors that may be involved 
 
Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 10, n. 14, Jan./jun. 2009– ISSN 1679-8678 
 
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in this process, this study has the objective of the research literature with 
regard to aspects responsible for the development of the sport before the 
performance, which aims to show how the sport. 
 
Palavras Chave: Sports training, multifactorial aspects, evolution 
 
 
 
Introdução 
 
 Desde décadas anteriores, diferentes pesquisadores têm buscado em seus 
experimentos, investigar e explicar os processos de desenvolvimento do sujeito a 
médio e longo prazo relacionando estes com a preparação e rendimento desportivo. 
Podendo se considerar que muitas dessas práticas se processavam de forma 
inconsciente, posteriormente, com a evolução dos métodos de treinamento 
desportivo, estas práticas apesar de diferirem das linhas gerais seguidas no 
treinamento desportivo no período das guerras, especificamente nas regiões 
européias, passaram a obedecer a um senso lógico, buscando além da estética 
corpórea, assim como, a preparação para a performance final e o espetáculo nas mais 
diversas competições desportivas como os Jogos Olímpicos (ALMEIDA; ALMEIDA; 
GOMES, 2000a). Constatando-se, no entanto, que a sistematização do treinamento 
desportivo mesmo quando analisada dentro de um contexto multifatorial, ou seja, 
considerando existência de uma série de variáveis intrínsecas e extrínsecas 
interferindo direta ou indiretamente no rendimento esportivo, não prevê que a 
probabilidade de obtenção da forma desportiva pode ser determinada não somente 
pelo controle destes multi-fatores, mas também pela forma com que os mesmos são 
interrelacionados e organizados em função do sujeito, durante todo o período de 
treinamento (ALMEIDA; ALMEIDA; GOMES, 2000b). 
Segundo de LA ROSA (2006) a planificação do treinamento desportivo é um 
mecanismo de controle dos multi-fatores responsáveis pelo controle da sessão de 
treino, assim como, o resultado do pensamento do treinador, este pensamento deve 
estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em 
um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia 
compreendendo seus fatores. O mesmo autor também considera que a planificação do 
treinamento desportivo é a organização de tudo o que acontece nas etapas de 
preparação do atleta, sendo então o sistema que interrelaciona os momentos de 
preparação e competição. Deixando nesta definição o caminho aberto para o problema 
atual da planificação para o rendimento competitivo. 
 
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Nos dias atuais, treinadores que trabalham na área de rendimento esportivo 
ainda aplicam seus conhecimentos de forma fundamentalmente artesanal e individual 
(TUBINO, 1985), cabendo a todo treinador, colocar em prática seus conhecimentos de 
forma acertada com a finalidade de programar o treinamento dos atletas, recolherem 
o máximo de informações possíveis alem do processo de treinamento e integrar todo 
estes conceitos ele para tirar conclusões que permitam melhorar o rendimento de 
seus atletas. Sendo o principal objetivo do treinamento, que é fazer com que o atleta 
atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a 
principal competição do ano com uma boa forma atlética (BOMPA, 2001). 
Com isso o objetivo do presente estudo é investigar na literatura a relação dos 
aspectos responsáveis pela evolução do esporte até a performance durante os 
tempos. 
 
Aspectos do esporte 
 
O esporte sistematizado, da forma como é conhecido hoje, teve sua origem 
entre os séculos XVIII e XIX na Europa, advindo das grandes transformações 
produzidas pela revolução industrial. Nessa época, devido aos incentivos gerados pela 
ideologia capitalista, os jogos passaram de simples momentos de lazer para jogos que 
visavam os resultados, com suas estruturas definidas. Assim também, foi legitimada a 
prática esportiva que passou dos simples campeonatos para as confederações 
esportivas (BETTI, 1997). 
A partir do século XX com a expansão do capitalismo e sua imposição aos países 
economicamente dependentes, cria-se um processo de supremacia cultural e o que 
era antes restrito ao mundo europeu, ganha espaço em outros continentes. Assim, o 
esporte moderno tomou o lugar dos jogos populares de diversas culturas, o que 
resultou em grandes transformações das práticas e dos consumos esportivos, se 
tornando um fenômeno de expansão cultural (GEBARA, 2002). 
Atualmente, o esporte pode ser considerado como uma das manifestações 
culturais que mais tem apresentado transformações, tanto de ordem técnica quanto 
referentes à forma de exposição e absorção pela sociedade. Então, a partir destas 
considerações, subtende-se que o esporte é um fenômeno social em constituição, 
cujas práticas esportivas refletem continuidades e rupturas que caracterizama 
expansão de suas fronteiras e o afirmam como objeto passível de interpretações à luz 
de diferentes teorias e propostas metodológicas (MARCHI Jr, 2002). 
 
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O termo esporte em seu significado primitivo, utilizado no século XIII na França 
como “desport” e na Itália como “disporto” e, posteriormente na Inglaterra sob a 
denominação de “Sport” era empregado para atividades que tinham como 
característica um sentido de entretenimento, prazer e divertimento (Bernett, 1965). 
Segundo Pilatti (2002), na tentativa de analisar o esporte, principalmente o 
moderno, o autor Allen Guttmann, criou uma tabela na qual estabelece sete 
características que se inter-relacionam. 
 
Tabela 1. Evolução dos aspectos relacionados ao esporte ao longo da história chegando ao esporte moderno. 
 Esportes 
Primitivos 
Esportes 
Gregos 
Esportes 
Romanos 
Esportes 
Medievais 
Esportes 
Modernos 
Secularidade Sim e Não Sim e Não Sim e Não Sim e Não Sim 
Igualdade Não Sim e Não Sim e Não Não Sim 
Especialização Não Sim Sim Não Sim 
Racionalização Não Sim Sim Não Sim 
Burocracia Não Sim e Não Sim Não Sim 
Quantificação Não Não Sim e Não Não Sim 
Recordes Não Não Não Não Sim 
 GUTTMANN (apud PILATTI, 2002) 
 
Esse modelo de análise do esporte em diferentes épocas, é amplamente aceito 
nos grandes centros acadêmicos nacionais e internacionais, porém ele apresenta 
algumas limitações como: inadequação ao esporte espetáculo, inadequação as 
diferentes manifestações do esporte, inadequação aos esportes praticados atualmente 
em escolas, universidades, clubes, inadequação proporcionada pelo modelo de caráter 
dual. No entanto, essa abordagem de Guttmann tem sido considerada como uma das 
mais importantes interpretações do esporte moderno (PILATTI, 2002). 
Tubino (2001) define as dimensões sociais do esporte na atualidade em três 
segmentos: esporte-participação, esporte-performance e esporte-educação. O 
esporte-participação objetiva a integração de povos, a inclusão de diversos grupos na 
prática esportiva visando a interação e o lúdico, já o esporte-performance, busca-se 
resultados, passando a ser seletivo, selecionando apenas os mais aptos, este esporte 
tem como principal característica o rendimento e as conquistas de competições. O 
esporte educacional é aquele que deve ser praticado nos sistemas de ensino e em 
formas assistemáticas de educação, evitando a seletividade e hipercompetividade. 
De acordo com Paes (2006) o esporte enquanto fenômeno social, tem grande 
abrangência e profundidade e por isso poder ter um tratamento pedagógico 
direcionado aos aspectos educacionais. Com o objetivo de possibitar vivências 
 
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esportivas educacionais através do esporte, é necessário uma maior compreensão 
deste fenômeno. 
Gáspari e Schwartz (2001) destacam que o esporte pode vir a ser um 
coadjuvante importante no processo de formação de atitudes, tanto positivas quanto 
negativas, conforme valores e simbologias empregnados em sua prática. Estes 
destacam a importância do estímulo das atividades esportivas que enfocam a 
cooperação, pois a mesma gera possibilidades de formação de seres íntegros, 
equilibrados, alegres, solidários, criativos, críticos cientes de suas qualidades e 
dificuldades, respeitadores dos menos habilidosos, sensíveis ao coletivo. 
Entretanto, muito se fala em esporte, sobre suas práticas, tendências, mas, 
pouco se fala sobre o que realmente é o esporte. Para Betti (1997) esporte é uma 
ação social institucionalizada, convencionalmente regrada, que se desenvolve, com 
base lúdica, em forma de competição entre duas ou mais partes oponentes ou contra 
a natureza. Seu objetivo é, por uma comparação de desempenhos, designar o 
vencedor ou registrar o recorde, sendo seu resultado determinado pela habilidade e 
pela estratégia do participante, e é para este gratificante tanto intrínseca como 
extrinsecamente. 
Segundo Wagner (1975) considera o esporte como uma disputa, sob o emprego 
de forças até o extremo, mesmo com risco da vida e da saúde (alpinismo e boxe). 
Diem (1965) define o esporte como um jogo de tipo especial: livremente 
escolhido, valorizado tomado a sério precisamente regulamentado e antes de tudo 
visando à performance. De acordo com Molina Neto (1996), o esporte compreende um 
amplo universo, que envolve: o espetáculo, a profissão, a ciência, a arte, a política, o 
lazer, a prática, a técnica, a educação e a investigação, o que o torna ainda mais 
fascinante. Dessa forma, esse universo tem despertado interesses em professores, 
pesquisadores, de diversas áreas, a estudarem e questionarem, também, a real 
relação existente entre o esporte moderno e as suas manifestações em diferentes 
áreas da sociedade, como, por exemplo, na saúde, na escola e na mídia (BARRETO, 
2003; BETTI, 1997; BRACH, 1992; GEBARA, 2002). E isso, é bastante compreensível, 
afinal, no Brasil há uma carência de obras científicas sobre as relações existentes 
entre esporte, história e sociedade, pois a maioria dos estudos enfoca a história do 
esporte apenas de modo linear. No entanto, o mais correto seria problematizar as 
explicações que são oferecidas para a espantosa transformação do mundo esportivo 
no século XIX e no século XX. Dessa forma, se torna de fundamental importância 
direcionar o ensino sobre o esporte além da memorização de datas e nomes, 
estimulando a reflexão em torno das questões atuais, colocadas pela conexão entre o 
 
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passado e o presente, desse universo tão rico e, ainda, tão pouco compreendido 
(PRONI e LUCENA, 2002). 
Aspectos do Treinamento Desportivo 
 
Na literatura especializada a evolução do treinamento desportivo está 
relacionada aos Jogos Olímpicos, pois é onde o sucesso e fracasso dos métodos de 
treinamento são expostos. No entanto antes da instituição dos Jogos Olímpicos, já 
havia práticas empíricas principalmente na Grécia e Roma antiga buscando o 
rendimento físico, que posteriormente com a evolução humana passaram a obedecer 
um senso lógico buscando a beleza, preparação para guerra e outras competições de 
menor expressão (ALMEIDA; ALMEIDA; GOMES, 2000 ) 
Graças aos esforços realizados por muitos especialistas, a teoria e prática 
desportiva estão avançando pelo caminho do conhecimento aprofundado e pelo uso 
apropriado das regras, com base nas quais se assegura o progresso desportivo. Porém 
ainda não são conhecidas com plenitude e a exatidão necessária. Devemos concentrar 
a atenção as principais regras de preparação do desportista, as quais representam, 
unem e condicionam, mutuamente, os fatores da preparação que exercem sua 
influência no organismo do atleta, em razão do resultado do treinamento e do grau de 
preparação. No complexo geral das regras de preparação desportiva, as do 
treinamento desportivo são as mais estudadas (GOMES, 2002). 
O treinamento desportivo constitui o elemento essencial por meio do qual se 
pode interpretar e entender parte do avanço e desenvolvimento do desporto. No 
entanto, convém diferenciar dois âmbitos importantes que embora próximos, 
constituem magnitudes diferentes de um mesmo problema: preparação desportiva e 
treinamento desportivo propriamente dito. A preparação desportiva caracteriza-se por 
um processo multifacetado de utilização racional de todos os fatores que permitam 
influir de maneira dirigida o crescimento desportivo e assegurar o grau necessário de 
sua disposição para alcançar elevadas marcas competitivas. Por outro lado, o 
treinamento desportivo tem em sua forma fundamental aplicação de exercícios 
sistemáticos, representando um processo didaticamenteorganizado que tem sua base 
constituída por um sistema metodológico para aplicação para aplicação destes, com o 
objetivo de atingir o maior efeito possível de desenvolvimento desportivo (GRANELL e 
CERVERA, 2003). 
O meio mais importante que para melhorar o desenvolvimento desportivo são 
os exercícios físicos, os quais têm a particularidade de serem o principal meio, e 
 
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simultaneamente um elemento da estrutura do treinamento. Este caráter universal se 
deve ao fato de que, salvo algumas exceções, um sistema de treinamento desportivo 
só é possível com a utilização de exercícios físicos, que se diferenciam pela estrutura, 
pelo esforço e por sua função, impondo ao desportista diversas demandas e 
influenciando consequentemente em diversos graus no desenvolvimento desportivo 
(BERGER e HAEPTMAN, 1987). 
Segundo os mesmos autores, considerando-se a variedade de exercícios e os 
limites de tempo existente no treinamento desportivo, convêm selecionar e programar 
os exercícios físicos mais eficazes para o desenvolvimento imediato do rendimento. 
Pois sendo considerados como elementos da estrutura do treinamento desportivo, 
devem constituir uma estrutura bem definida, tendo a função de formar o rendimento 
previsto. Portanto a classificação dos exercícios, ou seja, sua divisão em grupos 
segundo alguns critérios, representa uma premissa fundamental. 
Exercício preparatório geral – servem para o desenvolvimento funcional do 
organismo do desportista, podendo ou não corresponder às particularidades de uma 
modalidade desportiva. Tendo importância na preparação de muitos anos, cria a base 
funcional para posterior preparação especializada, portanto é importante levar isto em 
consideração principalmente nas idades iniciantes do treinamento, pois a 
especialização desportiva bem sucedida, é condicionada em grande medida, pelo 
desenvolvimento físico multilateral. (GOMES, 2002; PLATONOV e BULATOVA 2003). 
Exercícios preparatório especial – ocupam um lugar primordial no sistema de 
preparação física de atletas de alto nível, abrangendo um conjunto de meios que inclui 
elementos da atividade competitiva, com ações muito similares a esta atividade, seja 
em sua forma, estrutura, caráter das qualidades intervenientes e/ou das atividades 
dos sistemas funcionais do organismo (PLATONOV e BULATOVA, 2003). 
Segundo Matveev (apud GOMES, 2002) a especialização um princípio 
importante para o aperfeiçoamento em qualquer tipo de atuação, portanto os 
exercícios de preparação especial representam o principal meio que condiciona as 
melhoras dos resultados desportivos. Vale destacar que estes exercícios não são 
idênticos ao competitivo, no entanto, são utilizados para assegurar a influência 
seletiva e mais considerável correspondente aos parâmetros determinados pelo 
exercício competitivo integral. 
Exercícios de competição – pressupõem a execução de um conjunto de ações 
motoras que constituam o objetivo da especialização desportiva, sempre seguindo as 
regras existentes na competição e garantindo as características cinemáticas e 
dinâmicas do gesto desportivo (PLATONOV e BULATOVA, 2003; ZAKHAROV, 2003) 
 
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Para Gomes (2002) apesar da utilização do exercício competitivo coincidente 
com as principais características cinemáticas e dinâmicas do movimento desportivo, 
este é dirigido para a solução das tarefas do treino. Sendo importante distinguir os 
exercícios propriamente competitivos realizados em condições reais, envolvendo todos 
os aspectos de uma competição. 
A base metodológica da preparação desportiva é constituída por exercícios 
físicos, que integrado ao processo de preparação pode ser definido como “a ação 
motora inclusa no sistema geral das possíveis influências pedagógicas e orientadas 
para a solução de tarefas da preparação do atleta”, que na linguagem desportiva 
também conhecido por meio de treinamento. (ZAKHAROV, 2003) 
A seleção dos meios de treinamento baseados nos elementos biomotores 
específicos é relatada por (VERKHOSHANSKY, 2000) como uma das tarefas mais 
importantes na preparação desportiva, pois está evidenciado na ciência a progressão 
do treinamento com o estabelecimento de um programa de preparação física especial. 
Uma das condições determinantes do rendimento desportivo no processo de 
preparação é a elevação constante e gradual das influências do treino, onde se deve 
prever a elevação contínua dos níveis de treinamento. O sistema de preparação 
desportiva deve exercer influencias morfofuncionais positivas aos desportistas levando 
em consideração as características de formação da modalidade referida por Gomes 
(2002). 
Para Verkhoshansky (2001) as investigações relacionadas às tentativas de 
intensificação do processo de treinamento desportivo têm sugerido que nas condições 
de treinamento a atividade competitiva deva ser reproduzida, indicando a utilização 
dos meios de preparação física especial, os quais exercem estímulos semelhantes aos 
competitivos contribuindo paralelamente com as tarefas ligadas aos aspectos técnicos, 
táticos, físicos e psicológicos. 
 
Aspectos relacionados a performance no esporte 
 
Performance e ou desempenho é a execução ótima de uma tarefa de 
movimento, sendo um componente integral do esporte, em todos os seus níveis, ou 
seja, desde de atletas de alto rendimento até esportistas portadores de necessidades 
especiais, sendo esses componentes estudados de acordo com uma visão sistêmica de 
processo e de produto em diferentes grupos etários (KISS, 2003). 
O processo do desempenho é analisado em relação as condições pessoais e as 
limitantes, sendo as condições pessoais pressupostos individuais do desempenho 
 
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esportivo, expressas através da condição e aptidão e influencias do meio ambiente. As 
condições pessoais diretamente observáveis são as condições físicas, técnica e tática 
do atleta, as condições pessoais indiretamente observáveis são os sistemas corporais 
e as condições psicológicas e as condições não-pessoais são subdivididas em 
condições sociais, como família, escola e condições materiais como local da pratica e 
instalações. Quanto as condições limitantes essa mesma autora relata as condições 
limitantes pessoais, nas quais são escola, estudo, profissão, amigo, lazer, e família, já 
as condições limitante sociais são as atitudes da sociedade para o desempenho, o 
valor da modalidade na atualidade, meios financeiros disponíveis, treinador disponível, 
sistemas de formação do treinador e nível de conhecimento na Ciência do Esporte. 
Segundo Kiss e Bohme (1999) o desempenho é discutido através de três 
tópicos sendo a caracterização, perspectivas e atuação. Com relação a caracterização 
o conceito de desempenho é bem próximo ao relatado por Kiss (2003) onde a autora 
relaciona as condições pessoais internas e externas e também as condições pessoais 
limitantes, ou seja, isso reforça a tese de que o desempenho não depende somente do 
treino e competição, existem outros fatores que determinam a qualidade do 
desempenho. Já para o tópico perspectiva as autoras fazem uma análise, primeiro 
uma análise micro do produto, muitas são as questões que se colocam: desde a 
adequação de instrumentos para estudos em campo (quadra, pista), bem como a 
determinação de erros de várias metodologias morfológicas e funcionais em 
laboratório. Questões importantes encontram-se relacionadas a sobrecargas 
anaeróbias, analisadas mediante estímulos únicos ou repetidos, caracterização de 
testes intermitentes com cargas cuja intensidade seja supra segundo limiar de lactato 
e supra consumo máximo de oxigênio; nestas últimas, o componenteaeróbio tem 
sido pouco estudado. Houve renovado interesse no estudo de variáveis que pudessem 
diagnosticar fadiga crônica subclínica (evidenciando aumento de atividade simpática), 
tais como tempo de reação e comportamento de variabilidade de freqüência cardíaca. 
Também tem sido dada grande importância ao aspecto da quantificação objetiva das 
sobrecargas de treinamento, imprescindível para análise do processo, relacionadas a 
componentes aeróbios e anaeróbios. Estão sendo revistas tanto as metodologias para 
estudos morfológicos e de composição corporal, quanto as análises segmentares e de 
proporções. As medidas antropométricas, de densimetria, pletismografia corporal e de 
rádio-diagnóstico estão sendo confrontadas para o estabelecimento de um novo 
“padrão ouro”. 
Para uma análise macroscópica, Kiss e Bohme (1999) relatam a interrelação de 
fatores bio-psico-sócio-culturais por meio de análises multivariadas utilizadas em 
 
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trabalhos interdisciplinares. As “pesquisas temáticas” em modalidades específicas 
tornam-se importantes em que se analisam desde aspectos morfológicos e funcionais 
até psicológicos (incluindo controle motor) e sociais, relacionando-os ao desempenho. 
Outros aspectos importantes são estudados no treinamento a longo prazo, inclui-se 
nesse tópico o estudo dos valores prognósticos considerando-se a estabilidade 
(“tracking”) de diferentes variáveis, em função de crescimento, desenvolvimento e 
treinamento. 
Existe vários conceitos relacionados a performance esportiva, Friedrichi et all 
(1988) defende a definição com processo e resultado, já para Martin et all (1991) 
refere-se ao desempenho somente o resultado final da ação esportiva, seja qual o 
conceito adotado a performance pode ser avaliada laboratorialmente como teste de 
VO2máx, limiar de lactato, teste resistência muscular, potência e força muscular 
máxima ou testes mais subjetivos como de campo dentro da especificidade de cada 
esporte. Outra possibilidade é através da evolução competitiva e posicionamento no 
ranking. O fator cultural tem influencias significativa sobre a performance esportiva, 
pois além de determinarem o valor de cada modalidade, descarrega uma certa 
expectativa sobre o atleta moldando assim o comportamento perante os valores de 
seus resultados através de uma auto crítica nem sempre verdadeira (SAMULSKI 
2002). Outro aspecto que de vê se levar em consideração são os meios financeiros 
disponíveis para prática ideal da modalidade em questão. Por essa razão é importante 
que o atleta tenha sua base psicológica sólida, com alto nível de motivação, controle 
emocional, concepções e visões reais de sua performance e uma postura mais positiva 
e confiante possível, que se não forem natas do atleta podem ser adquiridas com 
auxilio de psicólogos, ou através de técnicas de concentração, visualização, 
verbalização e relaxamento. 
Para Weineck (2003), o físico é um grande determinante da performance, 
incluindo desde características hereditária coma altura, biotipo, tipagem de fibra 
muscular, flexibilidade, tipo de coordenação motora que podem ser ideais para a 
pratica de determinada modalidade, até características adquiridas com o treinamento 
como condições cardiorespiratórias e musculares. 
O atleta mesmo beneficiado com as características propicia para seu esporte 
praticado necessita do desenvolvimento melhor possível de todo o sistema de 
obtenção e economia de energia que incluem desde uma dieta balanceada até uma 
boa técnica e tática esportiva. Uma alimentação adequada é aquela que supre o 
balaço calórico, de minerais, hídrico e vitamínico para não só manter a fonte de 
 
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energia como possibilitar a reparação tecidual o sistema antioxidante e a respostas 
imunológicas (WEINECK 2003). 
A técnica é entendida como aquele movimento que tem grande eficiência com 
menor gasto energético possível obtido com biomecânica adequada onde os 
movimentos devem ser realizados nos melhores ângulos articulares possíveis dentro 
de determinado gesto esportivo (HALL 2003). A tática escolhida pelo atleta pode ser 
decisiva para uma ótima performance principalmente num momento competitivo, 
onde treinamento bem planejado, um auto conhecimento, uma avaliação de entrada 
(identificar e avaliar projetos de processos alternativos) e sua capacidade de resolver 
problemas serão necessários. O atleta também pode ter seu rendimento alterado 
pelos fatores ambientais que incluem tipo de solo, presença de barulho, condições 
climáticas extremas e diferenças de altitudes, às vezes é necessário uma 
aclimatização a esse novo cenário (McARDLE et. al. 2000) 
Se todos esses aspectos citados a cima, que estão intimamente relacionados 
forem bem estudados de forma que possibilite o desenvolver da melhor maneira 
possível todo esse complexo atleta/esporte o resultado será uma ótima performance 
que o objetivo de todos os envolvidos no meio esportivo. 
 
Considerações Finais 
 
 As transformações do esporte durante milhares de anos e ultimas décadas 
estão cada vez mais especializadas procurando sempre visar a questão do esporte-
espetaculo não somente no âmbito competitivo, mas também, sendo fator 
interveniente também nos esportes educacionais devido a grande divulgação nos 
veículos de comunicação. Por esse motivo, a evolução sempre será constante e 
passará sempre por transformações. 
 
 
Agradecimentos 
 
Este projeto é apoiado e financiado pelo CNPq sob o processo nº 13047/ 2008-
2. Os autores também agradecem ao CNPq pelo apoio financeiro e bolsas outorgadas. 
 
 
 
 
 
 
Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 10, n. 14, Jan./jun. 2009– ISSN 1679-8678 
 
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Endereço 
 
Prof. Msdo. Alessandro Custódio Marques 
Universidade Estadual de Campinas 
Faculdade de Educação Física 
Avenida Professor Érico Veríssimo nº 701, Campinas - São Paulo, CEP 13083-851 
edfisicaalessandro@yahoo.com.br 
 
 
 
 
 
 
Data de recebimento: 11 /1/09 
Data de aceite: 27/02/09 
 
 
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