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Prof. Felizardo Delgado Curso básico de gestão de riscos corporativos Unidade 4: Exercícios práticos sobre gestão de riscos. Compliance - repensando o óbvio para não cair no senso comum NA PRÁTICA... Leia o seguinte texto atentamente: Clique aqui! http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/pratica-compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum.pdf O que a análise de riscos tem a ver com compliance? RESPONDA... Agora que você leu o texto, responda: RESPOSTA: O que a análise de riscos tem a ver com compliance? Compliance é a satisfação de todos os requisitos referentes à gestão de riscos e ao cumprimento de normas e regras de forma que a gestão não seja comprometida e a sustentabilidade da instituição, em longo prazo, seja garantida, com transparência ética e integridade pública, assegurando os interesses de toda comunidade envolvida. Os processos de gestão já serão modelados de forma a serem mais facilmente monitorados. A análise de riscos se tornará mais criteriosa e abrangente. Os órgãos de controle (TCU/CGU) se sentirão mais confiantes ao analisar a instituição em todas as suas demandas. Cada vez mais fatores como ética, integridade pública e responsabilidade ambiental terá atraído a atenção para a instituição fortalecendo a gestão e a sua “imagem”. A comunicação fluirá com mais agilidade com dados, informações e consequentemente - relatórios mais confiáveis. Vamos conhecer um pouco mais sobre como fazer uma gestão de riscos? Fonte do vídeo: Tribunal de Contas da União. Objetos e Processos da gestão de riscos. COMO FAZER UMA GESTÃO DE RISCOS? ASSISTA AO VÍDEO: Objetos e Processos da gestão de riscos? – 3 min https://youtu.be/iXGvPjbZfDw Assista o vídeo ao lado sobre o assunto. (clique no link). F o n te : F la tic o n https://youtu.be/iXGvPjbZfDw https://youtu.be/S0KSrlOS__4 GESTÃO DE RISCOS - ABORDAGEM PRÁTICA Os riscos identificados são registrados no “Registro de Riscos” (figura anterior), inicialmente preenchendo-se apenas as colunas: Risco, Unidade e proprietário do risco. Por exemplo: um risco chamado “Risco de chuva” não especifica claramente do que se trata, mas se utilizarmos: “Risco da chuva alagar o almoxarifado” se torna possível analisar e determinar ações. A análise qualitativa dos riscos consiste na determinação da Probabilidade e do Impacto. Probabilidade é a “chance” desse risco ocorrer e Impacto é “quanto” ele vai afetar o objetivo. Embora existam muitas escalas, usaremos a escala de 1-3, sendo 1 o mais baixo e 3 o mais alto. Fonte: Flaticon GESTÃO DE RISCOS ABORDAGEM PRÁTICA Os riscos identificados são registrados no “Registro de Riscos” (figura anterior), inicialmente preenchendo-se apenas as colunas: Risco, Unidade e proprietário do risco. Por exemplo: um risco chamado “Risco de chuva” não especifica claramente do que se trata, mas se utilizarmos: “Risco da chuva alagar o datacenter” se torna possível analisar e determinar ações. A análise qualitativa dos riscos consiste na determinação da Probabilidade e do Impacto. Probabilidade é a “chance” desse risco ocorrer e Impacto é “quanto” ele vai afetar o objetivo. Embora existam muitas escalas, usaremos a escala de 1-3, sendo 1 o mais baixo e 3 o mais alto. Fonte: Flaticon GESTÃO DE RISCOS ABORDAGEM PRÁTICA Com a multiplicação da Probabilidade x Impacto se obtém a Exposição e é esse o número que estamos procurando, pois riscos com MAIOR exposição são os que devem ser tratados prioritariamente. Fonte: Flaticon GESTÃO DE RISCOS ABORDAGEM PRÁTICA Exemplos: “Alagar o mundo inteiro, impedindo a execução do objetivo” Probabilidade: 1, Impacto: 3, Exposição: 3. “Queda de energia danificar equipamentos sem filtro elétrico” Probabilidade: 3, Impacto: 3, Exposição: 9. GESTÃO DE RISCOS - ABORDAGEM PRÁTICA Tendo selecionado os riscos mais prioritários (que têm maior exposição), precisamos definir a Estratégia de Resposta. Assim há algumas possíveis estratégias: Eliminar – Modificar o projeto para que o risco se torne impossível de ocorrer. Ex: “Não haver meios de transporte entre São Paulo e Rio de Janeiro”, ação: Fazer o projeto em home office. Pronto, resolvido. Mitigar – Reduzir o impacto do risco. Ex: “Queda de energia danificar equipamentos”, ação: Instalar um filtro elétrico. Com essa ação, a probabilidade de ocorrência do risco diminui bastante, mas não é eliminada. Evitar – Encerrar o processo relativo ao risco, isto é, extinguir completamente a possibilidade de ocorrência do risco ou o seu impacto sobre o projeto (objetivo). Ex: Cancelar o curso de riscos... Transferir – Transferir o risco para um terceiro. Ex: “Existe o risco do fornecedor atrasar a entrega do produto”, ação: Adicionar multa ao contrato, suprindo os custos do atraso. O risco agora é do fornecedor. Aceitar – Não há nenhuma ação necessária, logo, iremos apenas monitorar o risco periodicamente, pois está dentro de nosso “apetite a riscos”. ARTIGO 11, ITEM II DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 10/05/2016 II – avaliação de risco: é o processo permanente de identificação e análise dos riscos relevantes que impactam o alcance dos objetivos da organização e determina a resposta apropriada ao risco. Envolve identificação, avaliação e resposta aos riscos, devendo ser um processo permanente; Fonte: Flaticon FINALIZANDO O NOSSO CURSO... LEMBRAMOS QUE AVALIAR RISCO É UM PROCESSO PERMANENTE! Rir é correr risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre! Seneca, orador romano. REFERÊNCIAS ABNT NBR ISO- ISO 31000. Gestão de riscos - Princípios e diretrizes. Brasil, 2009. BRASIL. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de gestão de riscos. Brasília: TCU, Secretaria Geral de Controle Externo (Segecex), 2018. ______. Tribunal de Contas da União. Objetos e processos da gestão de riscos. Disponível em: <https://youtu.be/iXGvPjbZfDw>. Acesso em 18 fev. 2019, 12h06. Finalidade: acadêmica. COSO – COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE TREADWAY COMISSION. Controle interno – estrutura integrada. São Paulo: Tradução de PriceWaterHouseCoopers, 2013. COSO. Committee of Sponsoring Organizations of the Tradeway Commission. Enterprise Risk Management – Integrated Framework, 2004. CROUHY, M.; GALAI, D; MARK, R. Gerenciamento de risco: uma abordagem conceitual e prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, São Paulo: SERASA, 2004. MIRANDA, R. F. A. Cinco mitos da Gestão de riscos. IIA Notícias. Ed. 69, São Paulo: IIA-Brasil, 2017. Disponível em: <http://www.iiabrasil.org.br/>. Acesso em 16 jan. 2019. PIRONTI. R. Compliance: repensando o óbvio para não cair no senso comum. 2018. Disponível em: <http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view>. Acesso em 04 fev. 2019. SHERIQUE, J. Aprenda como fazer:programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA, programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria de construção - PCMAT, mapas de riscos ambientais - MRA. 2. ed. São Paulo: LTr, 2004. 239 p. ISBN 85-361-0506-2. O material Exercícios práticos sobre gestão de riscos de Felizardo Delgado está licenciado com uma licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. https://youtu.be/iXGvPjbZfDw https://youtu.be/iXGvPjbZfDw https://youtu.be/iXGvPjbZfDw https://youtu.be/iXGvPjbZfDw https://youtu.be/iXGvPjbZfDw http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.iiabrasil.org.br/ http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://www.auditoriainterna.ufscar.br/arquivos/compliance-repensando-o-obvio-para-nao-cair-no-senso-comum/view http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
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