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Aula 04
Adm de Materiais p/ Reciprev (Diversos
Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
Autor:
Carlos Xavier
Aula 04
27 de Março de 2020
08647959981 - Larissa Cristina Karpinski
 
 
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Sumário 
1. INTRODUÇÃO: ADMINISTRAÇÃO DE ALMOXARIFADOS ............................................................. 3 
2. ATIVIDADES LIGADAS AO ARMAZENAMENTO .............................................................................. 6 
2.1. RECEBIMENTO ................................................................................................................................. 6 
Nota fiscal, fatura e duplicata .............................................................................................................. 10 
Conhecimento de carga ....................................................................................................................... 11 
Entrada no estoque por devolução .................................................................................................... 12 
Recebimento de materiais no setor público ..................................................................................... 12 
2.2. MOVIMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 14 
2.3. DISTRIBUIÇÃO (INTERNA E EXTERNA) ..................................................................................... 20 
2.4. CONTROLE E INVENTÁRIO ......................................................................................................... 21 
3. ARMAZENAGEM (ESTOCAGEM) ....................................................................................................... 30 
3.1. CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM ................................................................................................. 30 
3.2. TÉCNICAS/EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAGEM ................................................................ 32 
3.3. QUAL MATERIAL RETIRAR DO ESTOQUE? PEPS, UEPS, PVPS ............................................ 38 
3.4. TIPOS DE ARMAZÉM/ALMOXARIFADO/DEPÓSITO .............................................................. 39 
3.5. ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) ........................................................................................................ 40 
3.6. LOCALIZAÇÃO DE MATERIAL NO ALMOXARIFADO ............................................................ 43 
4. ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A PROVA ......................................................................................... 45 
5. QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................ 57 
6. LISTA DE QUESTÕES ........................................................................................................................... 75 
7. GABARITO .............................................................................................................................................. 84 
8. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL .................................................................................................................. 86 
Carlos Xavier
Aula 04
Adm de Materiais p/ Reciprev (Diversos Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
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PALAVRAS INICIAIS 
Oi! 
Hoje estudaremos diferentes subtópicos ligados à armazenagem de materiais na organização. Trata-se de 
tema amplo e com viés muito prático. Por esta razão, trouxe muitas fotos ao longo da aula para ilustrar o 
assunto. 
Tente entender tudo o que está nessa aula ao invés de simplesmente decorar. Na hora da prova, a 
interpretação será fundamental. 
Abraço e bons estudos! 
Prof. Carlos Xavier 
www.facebook.com/professorcarlosxavier 
www.youtube.com/profcarlosxavier 
Instagram: @Professorcarlosxavier 
 
 
Observação importante: 
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que 
altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carlos Xavier
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1. INTRODUÇÃO: ADMINISTRAÇÃO DE 
ALMOXARIFADOS 
A armazenagem dos materiais se dá nos 
almoxarifados/armazéns/depósitos da 
organização. É lá que os materiais ficam 
guardados até o momento que sejam destinados a 
algum uso específico. Por exemplo, quando a 
organização recebe suas matérias primas, elas 
ficam guardadas em um almoxarifado específico 
até que sejam enviadas para a linha de produção. 
Ao receber uma requisição de material (RM) 
emitida pelo setor interessado em receber um 
material, o almoxarifado/armazém procede com a 
retirada do produto do estoque, o registro da operação e o envio do produto para a área interessada. 
Desta forma, não se pode separar a movimentação ou transporte interno de materiais da gestão de 
almoxarifados. 
Sabendo disso, podemos apresentar uma definição apropriada para o estudo desse assunto com foco em 
concursos públicos: 
 
A administração de almoxarifados, ou armazenagem, é um conjunto de atividades ligadas à 
guarda dos materiais, desde a sua entrada na organização até o seu transporte para o cliente 
(interno ou externo). 
 
O que se pode depreender dessa definição é que a boa gestão de almoxarifados busca, ao mesmo tempo, a 
redução dos custos de armazenagem (por meio de eliminação de perdas, desperdícios, mal uso do espaço 
tridimensional, etc.) e o melhor nível de atendimento às demandas do cliente (por meio de melhores 
registros, movimentação, etc.). 
Arnold (2015, p.332-333) afirma que para que os objetivos gerais da administração de depósitos sejam 
atingidos é fundamental que as operações sejam eficientes nas seguintes tarefas: 
1. Oferecer um atendimento pontual aos clientes. 
2. Manter um controle dos itens, de modo que eles possam ser encontrados pronta 
e corretamente. 
3. Minimizar o esforço físico total e, consequentemente, o custo de transporte dos 
produtos para dentro e fora do depósito. 
4. Fornecer elos de comunicação com os clientes. 
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Todo esse trabalho é coordenado pelo responsável pelo almoxarifado (o “Almoxarife”), que deve ser um 
profissional organizado, honesto, que compreende bem as técnicas e equipamentos para melhor 
armazenagem. Trata-se de um profissional que terá que buscar organizar os tempos e movimentos de 
máquinas, pessoas e materiais para o sucesso da atividade de armazenagem, o que aproxima essa gestão 
da Teoria Clássica de Taylor sobre a administração com Organização Racional do Trabalho. 
Note que as tarefas conduzidas pelo almoxarife na administração de almoxarifados e armazenagem se 
traduzem em verdadeiros objetivos da administração de estoques. Logo não problematize se aparecerem 
em provas termos como “tarefas” ou “objetivos”. 
Os principais objetivos da administração de almoxarifados estão ligados à redução dos custos de 
armazenamento, à maximização do atendimento das demandas dos clientes (internos e externos) e ao 
provimento de um ambiente físico apropriado à boa movimentação e armazenamento, que apoie tanto a 
redução de custos quanto a maximização do atendimento. Sobre esses pontos, detalho alguns objetivos 
mais específicos da administração de almoxarifados: 
Reduzir custos de armazenamento Maximizar o atendimento aos clientes 
• Evitar perdas, roubos, furtos, danos e 
desperdícios; 
•Maximizar uso do espaço tridimensional; 
• Melhor uso da gravidade; 
• Eficiência na movimentação com redução 
das distâncias internas; 
• Boa organização. 
• Melhores registros do que está armazenado 
e sua localização; 
• Rápido atendimento às requisições de 
material; 
• Acesso facilitado aos itens de material; 
• Material certo no local certo na quantidade 
correta, no menor tempo possível. 
 
Mas qual a razão da organização para a organização manter estoques e, portanto, possuir 
almoxarifados com materiais armazenados? 
Bem, sabe-se que a tendência nos dias de hoje é que a organização minimize ao máximo os seus estoques, 
havendo muitas que chegam a empregar sistemas do tipo just-in-time para levar seus estoques ao zero, já 
que isso reduziria os custos da organização com manutenção de materiais em estoque. 
Sim, a manutenção de materiais em estoque possui custos de aluguel do almoxarifado, de manutenção, de 
seguro, de funcionários associados, etc. 
Apesar disso, muitas organizações têm buscado estabelecer um nível de estoques no almoxarifado que 
permita a manutenção de um elevado nível de serviços, já que a eventual falta de estoques pode levar à 
paralisação das atividades da organização, ao não atendimento das necessidades do cliente e a perdas de 
mercado da organização. 
De outra forma, Ballou (2015, p. 155), afirma que existem quatro razões para uma organização utilizar 
espaço físico: 
1. Reduzir custos de transporte e produção; 
2. Coordenar suprimento e demanda; 
3. Auxiliar no processo de produção; e 
4. Auxiliar o processo de marketing. 
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(EMAP/Analista Portuário – Área Administrativa) O estudo de tempos e movimentos é base atual para a 
organização de um almoxarifado tanto em órgãos públicos quanto em empresas. 
Comentário: 
Exatamente. A organização do almoxarifado, layout, movimentação, etc., se preocupa com os movimentos 
e tempos da produção, do trabalhador, da produção, etc.. A única coisa adicional que você precisaria saber 
é que isso realmente faz parte da teoria clássica da administração. 
GABARITO: Certo. 
 
 
Estudemos agora as atividades ligadas ao armazenamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carlos Xavier
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2. ATIVIDADES LIGADAS AO ARMAZENAMENTO 
Independentemente do tipo de almoxarifado, a armazenagem de materiais é organizada em torno de 
atividades básicas. Com foco em concursos, podemos dividir as principais atividades de gerenciamento de 
um armazém em recebimento, classificação, movimentação, armazenagem, distribuição (interna e externa) 
e controle de materiais. 
 
 
 
 
Tenha atenção ao fato de que diferentes autores podem dividir essas atividades de formas distintas. Assim, 
além dessa classificação didática que detalharei, é importante que você tenha em mente que autores 
podem resolver unir algumas dessas atividades e outros podem subdividi-las ainda mais, mas sempre 
dentro de uma lógica do próprio conteúdo. Em outras palavras: estudando o conteúdo e mantendo a 
mente aberta, você acertará até mesmo as questões mais difíceis que possam envolver essas diferentes 
organizações das atividades da área de armazenagem. 
Estudemos agora as principais atividades ligadas à administração do armazém, para depois estudarmos a 
atividade central de armazenagem propriamente dita. 
 
2.1. RECEBIMENTO 
O recebimento de materiais passa pela entrada de materiais (recepção física provisória), conferência 
quantitativa de materiais, conferência qualitativa e regularização do recebimento. 
1. Entrada de materiais/recepção: o recebimento físico do material (recebimento provisório) é a 
primeira das atividades ligadas ao gerenciamento da armazenagem, sendo etapa posterior à 
compra e ao transporte do material do fornecedor para a organização compradora. 
O recebimento físico implica a transferência de responsabilidade pela guarda e conservação do 
material, do fornecedor para a organização, não implicando em aceitação. Nele, a organização já 
realiza a verificação da documentação fiscal e do conhecimento de carga, o cadastro dos dados do 
recebimento, a conferência visual, verificação de embalagens em busca de avarias e conferência de 
volumes transportados, apontando as ressalvas nos respectivos documentos. Se o exame preliminar 
constatar problemas insanáveis, deve resultar em recusa do recebimento. Se tudo estiver correto 
nesta análise preliminar, a descarga deve ser autorizada. 
 
Recebimento Movimentação Armazenagem Distribuição Controle
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2. Conferência quantitativa: a conferência quantitativa é a atividade de verificação das quantidades 
de material presentes no que foi recebido em relação ao que está na Nota Fiscal. Esta atividade 
começa por meio de uma contagem cega (sem se saber os valores constantes na nota fiscal), sendo 
este um modelo de “conferência por acusação”. Do ponto de vista teórico, após tal verificação é 
que se passará à regularização com base no “batimento” entre o que está na nota fiscal e o que foi 
contado cegamente. 
Os métodos e equipamentos de contagem irão variar de acordo com o material, podendo ser feitos 
por meio de contagem manual, cálculos, balanças, pesagem do caminhão, medição de tamanho, 
com ou sem tolerância, etc. 
 
3. Conferência qualitativa: caso seja necessário, o material deverá passar por uma verificação técnica 
quanto às especificações do material, para que se estabeleça se ele deve ser aceito ou rejeitado. Tal 
análise deve ser realizada por quem possua capacidade de aferir e atestar a adequação técnica do 
material, para posterior regularização do recebimento. 
Tal medição pode se dar por meio de análise visual, dimensional, ensaios, testes, consulta ao 
usuário, etc., sempre dependendo da própria natureza do material. 
Os principais documentos envolvidos incluem: a especificação do material e eventuais alternativas 
aprovadas durante a realização das compras; desenhos técnicos e catálogos de referência; padrões 
a serem utilizados para inspeção. 
 
4. Regularização: a regularização é consequência da recepção e conferência do material, sendo o seu 
recebimento definitivo (quando o material for aceito). Caso o material atenda perfeitamente à 
quantidade e à qualidade que eram esperadas quando da realização do pedido de compras, o 
mesmo será aceito em definitivo pela organização, que passa a incluí-los no seu estoque físico e 
contábil. Caso contrário, a organização pode emitir uma reclamação para o fornecedor envolvido 
(com o devido esclarecimento dos problemas identificados) ou, até mesmo, rejeitar o recebimento 
definitivo e devolver, total ou parcialmente, o material ao fornecedor. 
Os principais documentos utilizados incluem a nota fiscal, o conhecimento de transporte de carga, 
documentos relativos à contagem realizada e à inspeção qualitativa, especificações de compra, 
catálogos técnicos, desenhos. 
Quando houver alguma irregularidade impossível de ser sanada, a organização deverá emitir Nota 
Fiscal de Devolução e devolver o material com defeito ou em excesso. 
 
Com base nessas etapas podemos dizer que o primeiro ponto apresentado (entrada de materiais) é um 
recebimento provisório, as duas etapas de conferência são intermediárias e a regularização implicará em 
recebimento definitivo (total ou parcial), não aceitação (devolução) ou reclamação para posterior 
regularização. 
Para encerrar o estudo sobre recebimento, precisamosentender alguns pontos a mais, já que podem ser 
cobrados em prova associados ao tema. 
 
Carlos Xavier
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 (EBSERH/Analista Administrativo) A verificação das especificações técnicas de medicamentos entregues 
em um hospital caracteriza-se como etapa de conferência quantitativa de materiais. 
Comentário: 
A conferência quantitativa realiza a contagem dos materiais, e não a verificação de suas especificações 
técnicas, o que é feito na conferência qualitativa. 
GABARITO: Errado. 
 
(EBSERH/Analista Administrativo) A verificação das informações constantes na nota fiscal, também 
considerada como recebimento provisório, faz parte da etapa de entrada de materiais em um setor de 
armazenagem. 
Comentário: 
O recebimento provisório consiste na conferência visual dos materiais e conferência das informações nos 
documentos fiscais e conhecimento de carga, sendo parte da entrada de materiais em uma organização. 
Assim, a questão está correta. 
GABARITO: Certo. 
 
(TCE-RS/Auditor Público Externo – Administração Pública ou de Empresas) As prateleiras das gôndolas de 
um supermercado têm a base retangular, com 180 cm de comprimento por 60 cm de largura. Uma dessas 
prateleiras será usada para acomodar um produto comercializado em embalagens cúbicas com as três 
dimensões medindo 15 cm, de forma que a face inferior de cada embalagem esteja inteiramente apoiada 
na prateleira ou em outra embalagem. Sabendo que a prateleira imediatamente acima da que será 
utilizada impede que sejam feitas pilhas de embalagens com mais de 50 cm, o número máximo de 
unidades do produto que poderão ser acomodadas é igual a 
A 120 
B 144 
C 160 
D 150 
E 135 
Comentário: 
Questão que envolve mais raciocínio lógico do que conhecimentos teóricos de administração de materiais. 
Seria preciso fazer as seguintes contas: 
180 cm / 15 cm = 12 caixas no comprimento da prateleira. 
60cm / 15cm = 4 caixas na largura. 
Carlos Xavier
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50cm/15cm = 3,33. O máximo de caixas inteiras possíveis na altura da prateleira é 3. 
Assim: 12 * 4 * 3 = 144. 
GABARITO: B 
 
(TRE-MT/TJAA) Sabendo que a armazenagem e o controle de materiais são atividades de grande relevância 
para que o processo eleitoral transcorra de forma adequada, com garantia da qualidade do serviço 
prestado ao cidadão, assinale a opção correta. 
a)As requisições de materiais são utilizadas na entrada das compras para o controle dos materiais 
recebidos pelos fornecedores. 
b)O controle das quantidades de materiais disponíveis cabe à gestão de estoques, enquanto a verificação 
de itens obsoletos e da necessidade de devoluções aos fornecedores são de responsabilidade do 
departamento de qualidade. 
c)É adequado armazenar os materiais de consumo do órgão público em gavetas, prateleiras e baias, 
conforme as características e as necessidades de uso desses materiais. 
d)A atividade de recebimento de materiais tem como finalidade a verificação dos valores das notas fiscais e 
o envio das faturas para o setor de contas a pagar. 
e)A verificação completa e precisa dos materiais recebidos em um tribunal eleitoral é a etapa do processo 
de recebimento e armazenagem denominada aprovação de compras e das faturas a pagar. 
Comentário: 
Vejamos cada alternativa: 
A) Errada. As RM são feitas pelas áreas internas da organização, para que o setor de materiais possa supri-
las com o que é necessário. 
B) Errada. A verificação de itens obsoletos normalmente é feita pelo próprio almoxarifado, assim como a 
devolução aos fornecedores – que costuma ser feita na própria recepção. 
C) Certo! Armazenagem em gavetas, prateleiras e baias são possibilidades reais, mas é lógico que deve ser 
feita de acordo com a característica do material. 
D) Errada. O recebimento verifica quantidade em relação ao que está na nota fiscal e no pedido de compra. 
A fatura é enviada para o setor de materiais conferir as condições em relação ao que foi pedido e, 
posteriormente, enviar a fatura para o setor de pagamento. 
E) Errada. A verificação dos materiais recebidos é parte do processo de recebimento que se dá nos 
almoxarifados, mas ela não se confunde com aprovação das compras ou com aprovação das faturas, que 
são atividades distintas e realizadas em outros setores. 
GABARITO: C. 
 
 
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Nota fiscal, fatura e duplicata 
Nota fiscal é o documento fiscal emitido pela empresa vendedora e que acompanha o material entregue 
após o pedido de compra, sendo emitido como comprovação da transação para fins fiscais, apontando ao 
fisco a transação realizada, tendo função primordial de recolhimento de tributos. Como componente da 
nota fiscal destaca-se o seu canhoto, sendo um campo destinado ao protocolo de recebimento das 
mercadorias pelo destinatário, sendo seu preenchimento e assinatura uma comprovação do recebimento. 
Fatura também é um documento emitido pela empresa vendedora, mas possui papel de informação de 
condições de venda (em especial para vendas a prazo), apontando os valores a serem pagos em cada 
prazo, totalizando os valores da Nota Fiscal (ou Notas Fiscais). 
Duplicata é um título de crédito emitido pelo vendedor contra o comprador (organização ou pessoa que 
comprou), associando-se a cada vencimento específico previsto na fatura uma duplicata específica. A 
quitação da duplicata prova o pagamento da obrigação de compra de uma mercadoria. 
Nota fiscal fatura, por sua vez, é a junção da Nota Fiscal e da Fatura em um só documento, com o objetivo 
de simplificação. 
 
 
(EMAP/Assistente Portuário) Faturas e duplicatas são exemplos de títulos para cobrança no processo de 
pagamento de fornecedores. 
Comentário: 
Está errada a assertiva, uma vez que a fatura não é um título de cobrança, enquanto a duplicata é. 
GABARITO: Errado. 
 
(EMAP/Assistente Portuário) A nota fiscal é um documento informativo cuja função primordial é indicar o 
recolhimento de impostos. 
Comentário: 
Perfeito! A Nota Fiscal realmente é um documento que informa aos órgãos fiscais a realização de transação 
sujeita ao recolhimento de impostos, exatamente como apontado pela assertiva. 
GABARITO: Certo. 
 
 
Carlos Xavier
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Conhecimento de carga 
O conhecimento de carga é o documento, emitido pelo transportador quando do recebimento da 
mercadoria a ser transportada, que define a contratação da operação de transporte e comprova o 
recebimento da mercadoria na origem e a obrigação de entregá-la no destino, sendo prova de posse ou 
propriedade de determinada mercadoria durante a operação de transporte de cargas. 
É documento fundamental para o transporte de cargas e para o recebimento em almoxarifado, sendo 
importante até mesmo para a regularização. 
O conhecimento de carga pode ser rodoviário (Conhecimento Rodoviário de Transporte - “CRT”), Marítimo 
(Bill of Landing - “BL”) ou aéreo (Air waybill – “AWB”). Há também o conhecimento multimodal de carga 
(CTMC), utilizado quando o transporte envolve mais de um modal regido sob o mesmo contrato. 
Segundo a Receita Federal do Brasil (2018)1 : 
A consignação no conhecimento de carga prova a propriedade da mercadoria e pode ser: 
nominativa - quando conste do conhecimento original o nome por extenso do destinatário da 
mercadoria; 
à ordem do embarcador - quando a propriedade consigna-seao remetente; ou 
ao portador - o proprietário será qualquer pessoa que apresente o conhecimento. 
O conhecimento de carga classifica-se, conforme o emissor e o consignatário, em: 
único - se emitido pelo próprio transportador (agência de navegação, companhia aérea, 
armador), quando o consignatário não for um agente desconsolidador; 
genérico ou master - se emitido pelo próprio transportador (agência de navegação, companhia 
aérea, armador), quando o consignatário for um desconsolidador; ou 
agregado, house ou filhote - quando for emitido por um agente consolidador de cargas e o 
consignatário não for um desconsolidador. 
sub-master ou co-loader - quando for emitido por um agente consolidador de cargas e o 
consignatário for outro agente desconsolidador de cargas. 
 
1 Disponível em: < http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-
1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-despacho/conhecimento-de-carga/introducao>. Acesso em 
06/11/2018. 
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Entrada no estoque por devolução 
Um caso um pouco diferente do normal, mas que você deve saber que existe, é a possibilidade de entrada 
de material no estoque por devolução do cliente, caso haja problema com os produtos enviados pela 
empresa. 
Do mesmo modo, materiais podem entrar no estoque do almoxarifado após devolução interna pela área 
requisitante, que pode solicitar materiais em excesso em relação à real necessidade de uso, por exemplo. 
Seja como for, mantenha essa possibilidade em mente para não ser pego de surpresa pelo examinador. 
 
Recebimento de materiais no setor público 
A principal norma que rege o recebimento de materiais na Administração Federal direta, autarquias e 
fundações públicas é a IN 205/1988 da Secretaria de Administração Pública da Presidência da República. 
 
 
É importante que você conheça o que ela diz sobre este assunto: 
DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO 
3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local 
previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade 
pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor. Ocorrerá nos 
almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso 
em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer que seja o local de recebimento, o 
registro de entrada do material será sempre no Almoxarifado. 
3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de: 
a) compra; 
b) cessão; 
c) doação; 
d) permuta; 
e) transferência; ou 
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f) produção interna. 
3.2. São considerados documentos hábeis para recebimento, em tais casos rotineiros: 
a) Nota Fiscal, Fatura e Nota fiscal/Fatura; 
b) Termo de Cessão/Doação ou Declaração exarada no processo relativo à Permuta; 
c) Guia de Remessa de Material ou Nota de Transferência; ou 
d) Guia de Produção. 
3.2.1. Desses documentos constarão, obrigatoriamente: 
descrição do material, quantidade, unidade de medida, preços (unitário e total). 
3.3. Aceitação é a operação segundo a qual se declara, na documentação fiscal, que o material 
recebido satisfaz às especificações contratadas. 
3.3.1. O material recebido ficará dependendo, para sua aceitação, de: 
a) conferência; e, quando for o caso; 
b) exame qualitativo. 
3.4. O material que apenas depender de conferência com os termos do pedido e do documento 
de entrega, será recebido e aceito pelo encarregado do almoxarifado ou por servidor designado 
para esse fim. 
3.5. Se o material depender, também, de exame qualitativo, o encarregado do almoxarifado, ou 
servidor designado, indicará esta condição no documento de entrega do fornecedor e solicitará 
ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente esse exame, para a respectiva 
aceitação. 
3.6. O exame qualitativo poderá ser feito por técnico especializado ou por comissão especial, da 
qual, em princípio, fará parte o encarregado do almoxarifado. 
3.7. Quando o material não corresponder com exatidão ao que foi pedido, ou ainda, apresentar 
faltas ou defeitos, o encarregado do recebimento providenciará junto ao fornecedor a 
regularização da entrega para efeito de aceitação. 
 
Note que, considerando o que já estudamos, não tem nada de mais aqui, a não ser a visão detalhada de 
como o recebimento e aceitação de mercadorias deve se dar na administração pública – e isso pode cair no 
seu concurso! 
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2.2. MOVIMENTAÇÃO 
Trata-se, aqui, da movimentação dos 
materiais na organização, seja 
movimentação no almoxarifado ou não. 
A movimentação de materiais no 
almoxarifado está intimamente ligada ao 
armazenamento em si, uma vez que 
permite a correta guarda e recuperação do 
material. É por meio da movimentação que 
se obtém o fluxo de materiais no 
almoxarifado sem intercorrências, além do 
estabelecimento de formas de 
movimentação que não gerem lesões nos 
trabalhadores. Seu objetivo principal é permitir o fluxo de materiais com o menor custo possível. 
Vamos a um caso prático: 
Imagine que o supermercado recebe uma carga unitizada com 500 caixas de sabão em pó (“carga 
unitizada” é o termo para falar sobre uma carga que foi reunida em um só volume para facilitar o 
transporte, conferência, acondicionamento, movimentação, controle, etc.). 500 caixas de sabão em pó 
juntas possuem um grande volume e também um grande peso. Agora imagine um trabalhador ter que 
movimentar essa carga sendo empurrada pelo almoxarifado? Difícil, não? 
Como fazer para movimentar essa carga com mais eficiência e eficácia? É possível, por exemplo, usar um 
veículo industrial automotor rebocador para movimentá-la: 
 
 
 
Percebeu como é relevante estabelecer os meios de movimentação em armazenagem com base em certa 
lógica? 
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Sobre isso, Gonçalves (2007, p.307-308) apresenta os princípios e leis fundamentais para a movimentação 
de materiais, da seguinte forma: 
Princípios 
• Reduzir custos. 
• Aumentar a produtividade. 
• Aumentar a capacidade de utilização do armazém. 
• Melhorar a segurança com a redução dos riscos de acidentes e utilização de 
critérios de ergonomia com a finalidade de reduzir a fadiga dos trabalhadores. 
• Melhorar o fluxo dos materiais no armazém, envolvendo o recebimento, a 
movimentação e a expedição. 
Leis fundamentais 
• Lei da obediência do fluxo das operações. Construir as trajetórias de 
movimentação dos materiais de tal forma a manter a sequência das operações. 
• Lei da mínima distância. Reduzir as distâncias na movimentação e no transporte, 
eliminando ao máximo os trajetos em ziguezague. 
• Lei da manipulação mínima. Evitar a manipulação dos materiais ao longo do ciclo 
de processamento e sempre que possível utilizar o transporte mecânico ou 
automatizado. 
• Lei da máxima utilização dos equipamentos. Utilizar ao máximo os equipamentos. 
• Lei da máxima utilização do espaço disponível. Utilizar ao máximo o espaço cúbico 
disponível. 
• Lei da segurança e da satisfação. Manter a segurança dos empregados e reduzir a 
fadiga no trabalho. 
• Lei da padronização. Procurar utilizar ao máximo equipamentos padronizados. 
• Lei da flexibilidade. Utilizar equipamentosque possam ser usados na 
movimentação e no transporte de vários tipos de cargas. 
• Lei da máxima utilização da gravidade. Utilizar ao máximo a gravidade para a 
movimentação e o transporte de materiais. 
• Lei do menor custo total. Procurar selecionar os equipamentos tendo como alvo 
os custos totais (custo inicial + custo operacional + custo de manutenção) e o 
tempo de vida útil. 
 
 
 
 
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Apesar de serem mencionados por Gonçalves (2007, p. 307-308) como princípios e leis da 
movimentação e transporte, nada impede que sua compreensão seja expandida para 
princípios e leis da armazenagem como um todo. Tenha isso em mente, pois pode ser 
importante na sua prova. 
 
Agora que você já sabe vários pontos específicos sobre movimentação, lhe apresentarei os principais 
equipamentos para movimentação de materiais na organização e no almoxarifado: 
 
Principais tipos de equipamentos utilizados para movimentação em almoxarifado 
Veículos industriais: são equipamentos utilizados 
para movimentar cargas sem continuidade e em 
percursos variáveis. Podem transportar carga e 
colocá-la no local e posição apropriados. É preciso 
haver caminhos e espaços apropriados para o 
transporte e manobra. 
Incluem: empilhadeiras, rebocadores, 
autocarrinhos, paleteiras, guindastes automotores, 
tratores, etc. 
Apresento imagem com exemplo de empilhadeira 
em operação. 
 
Equipamentos de elevação e transferências: são 
destinados a mover as cargas dentro de uma área 
predeterminada. Há limitação de uma área 
específica na qual se consegue movimentar o 
material. 
Incluem: talhas (equipamento baseado em polias 
em série), guindastes fixos, elevadores, pontes 
 
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rolantes, pórticos e semipórticos, etc. 
Apresento imagem com exemplo de pórtico, ao 
lado2. 
Transportadores contínuos: são sistemas utilizados 
para movimentação contínua (sem interrupções) de 
materiais. Os transportadores podem ser 
horizontais, verticais ou inclinados e são formados 
por um leito de transporte (esteiras, rolos, etc.). 
Exemplos práticos são as esteiras de movimentação 
de materiais em uma linha de produção ou a 
movimentação de minérios. 
Apresento imagem com exemplo de esteira em o 
que parece ser uma fábrica de biscoitos de 
chocolate. 
 
Embalagens: dão proteção ao material durante o 
transporte, movimentação e armazenamento, para 
evitar perdas ou avarias. 
 
Recipientes e unitizadores: permitem a junção de 
carga para melhor manuseio e transporte. Incluem 
principalmente: 
• Unitização: alocação de um conjunto de 
materiais em uma única unidade 
padronizada para melhor movimentação, 
transporte e armazenagem (em oposição ao 
fracionamento. Em relação à unitização, o 
fracionamento permite redução do nível de 
estoque, do volume financeiro imobilizado 
em estoque, da possibilidade de 
implementar o just in time e detecção mais 
rápida de problemas operacionais. Apesar 
disso, o número de entregas aumenta, o que 
aumenta o trabalho e custo com 
recebimento e manuseio, e o risco de falta 
Pallet: 
 
 
 
2 Fonte da imagem: <https://www.manutencaoesuprimentos.com.br/wp-
content/uploads/2018/05/portico_rolante_motorizado_univiga_04.jpg>.Acesso em 07/11/2018. 
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de materiais também cresce). 
Por exemplo, com a unitização em grandes 
quantidades, em vez de um supermercado 
receber do fornecedor e armazenar cada 
caixa de 500g de uma marca de sabão em 
pó, pode receber cargas unitizadas com 500 
dessas caixas. Fica bem mais fácil manusear! 
• Paletização: trata-se da utilização de um 
pallet (são estrados, comumente de 
madeira, metal, papelão ou plástico, que 
servem para suportar carga empilhada e 
facilitar a movimentação por meio de 
empilhadeiras ou carrinhos com garfos 
padronizados - paleteira.) para dar suporte a 
uma carga (muitas vezes unitizada), 
permitindo sua movimentação. 
 
 
• Containerização: utilização de containers 
para armazenagem de cargas para 
movimentação e transporte. É comumente 
utilizado no transporte marítimo por meio 
de containers padronizados de 20” e 40” 
(vinte e quarenta pés de tamanho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carga unitizada sobre pallet: 
 
Containers em pátio de armazenagem: 
 
 
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• Mariner-slings: são cintas que formam uma 
rede de tamanho padronizado para envolver 
a carga em sacas (sacaria) e facilitar sua 
movimentação e transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Big-bag: são grandes sacos reaproveitáveis 
que recebem cargas de grande peso, 
geralmente utilizadas para transporte de 
produtos industrializados em grãos ou pós. É 
útil para substituir a sacaria. Geralmente 
possui maior capacidade e custo do que os 
mariner-slings. 
Mariner-slings em guindaste: 
3 
Big-bag guinchado por empilhadeira: 
4 
Estruturas de armazenagem: as várias estruturas 
de armazenagem também são consideradas úteis 
na movimentação, já que podem facilitar ou 
dificultar sua execução. Veremos mais detalhes 
sobre estas ao estudarmos a armazenagem 
propriamente dita. 
 
 
 
 
 
3 Fonte da imagem: <https://washing-logistica.com.br/_files/200000959-
a5277a6207/OPERA%C3%87%C3%83O%20MARINE%20SLING%20MULTLIFT%20137.jpg>. Acesso em: 07/11/2018. 
4 Fonte da imagem: <https://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_718/p_transporte-de-big-bags-
6.jpg>. Acesso em 07/11/2018. 
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2.3. DISTRIBUIÇÃO (INTERNA E EXTERNA) 
Distribuição é a atividade ligada à entrega do material ao seu destinatário (seja interna ou externa). 
 
 
Vejamos o que a IN 205/1988 da Presidência da República diz sobre a distribuição interna de materiais no 
âmbito da administração pública: 
5. As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades serão supridas 
exclusivamente pelo seu almoxarifado. 
5.1. Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições ao 
usuário. 
5.1.1. São dois os processos de fornecimento: 
a) por Pressão; 
b) por Requisição. 
5.1.2. O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material 
ao usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e 
nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas 
tabelas são preparadas normalmente, para: 
a) material de limpeza e conservação; 
b) material de expediente de uso rotineiro; 
c) gêneros alimentícios. 
5.1.3. O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material 
ao usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no 
órgão ou entidade. 
A distribuição interna pode se utilizar ainda dos equipamentos tipicamente utilizados para movimentação 
em almoxarifado ou outros quaisquer, conforme seja necessário. 
A distribuição externa de material, por sua vez, pode se dar por meio rodoviário, ferroviário, aquaviário, 
aeroviário ou dutoviário, não cabendo aqui uma discussão aprofundada sobre os mesmos. 
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2.4. CONTROLE E INVENTÁRIO 
O controle do armazenamento depende da existência de um bom sistema de registro dos estoques e da 
localização dos materiais, de modo que além de se possuir facilidade de encontrar um determinado item 
no armazém, também seja possível o rápido e eficaz registro dos materiais que entraram e saíram, 
evitando a existência de diferenças entre o estoque físico real e aquele observado nos registros da 
organização. 
Além da simples realização de registros, os almoxarifados também são responsáveis por outras atividades 
de gestão de estoques, em especial a realização de inventários físicos dos materiais. 
Saiba ainda que os inventários físicos podem envolver ainda os bens patrimoniais e, por isso, a contagem 
de bens pode se dar por toda organização. 
 
 
Os inventários consistem na contagem e descrição correta e coordenada de todos os bens 
e valores que se encontram em estoque, buscando-se assegurar que as quantidades 
existentes na realidade estejam de acordo com as listagens e controles administrativos e 
contábeis. 
 
Dias (2015, p. 214) aponta que os inventários devem ser feitos para que se verifiquem: 
a) discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o registro de estoque contábil. 
b) discrepâncias em quantidade, entre o estoque físico e o registro de estoque contábil. 
c) apuração do valor total de estoque (contábil) para efeito de balanços ou balancetes. 
Neste caso, o inventário é realizado próximo ao encerramento do ano fiscal. 
Dependendo da forma e periodicidade de sua realização, os inventários físicos podem ser de dois tipos*: 
• Inventários rotativos: trata-se da realização contínua de inventário, por meio de contagem 
permanente dos materiais. Ele não paralisa as atividades da organização para sua realização, sendo 
realizado conforme cronograma estabelecido para cada atividade. 
Para Dias (2015, p. 214-215) os inventários rotativos devem se organizar por grupos de materiais: 
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Grupo 1 – nesse caso, serão enquadrados os itens mais significativos, os quais serão 
inventariados três vezes ao ano, por representarem maior valor em estoque e serem 
estratégicos e imprescindíveis à produção. 
Grupo 2 – constituído de itens de importância intermediária quanto ao valor de estoque, 
estratégia e manejo. Estes serão inventariados duas vezes ao ano. 
Grupo 3 – formado pelos demais itens. Caracteristicamente, será composto de muitos 
itens que representam pequeno valor de estoque. Os materiais deste grupo serão 
inventariados uma vez por ano. 
• Inventários periódicos: os inventários periódicos possuem uma certa periodicidade para sua 
realização, fazendo a contagem de todos os itens em cada período determinado. Normalmente as 
organizações realizam um inventário periódico anual (também chamado de inventário geral) para 
efeitos fiscais, paralisando momentaneamente suas atividades para se dedicar à contagem em um 
determinado período, ou seja, a organização “fecha para balanço”. 
* A IN 205/1988 propõe uma classificação diferente, que você conhecerá ainda nessa aula. 
 
Na realização do inventário, é comum que se identifique a existência de diferenças entre os valores 
registrados na contabilidade e os valores em estoque, seja por motivos de furto, perda, ou qualquer outro. 
O objetivo do inventário é justamente o de corrigir as falhas nos registros e permitir uma verificação dos 
procedimentos que estão gerando perdas, para que possam ser corrigidos. 
Por sua natureza, a realização de um inventário físico é comum quando a organização precisa fazer uma 
verificação completa de seu patrimônio como, por exemplo, em momentos de fechamento contábil – 
como o final do exercício anual. Ao inventário físico pode seguir-se um inventário contábil para a 
verificação completa dos valores reais dos materiais em estoque. 
A preparação e o planejamento de um inventário envolvem diversas etapas, incluindo (Dias, 2015, p. 215-
218): 
• Convocação: trata-se da elaboração de folhas de convocação definindo quem será convocado para 
fazer o inventário, quais as datas, horários e locais de trabalho. Inclui a organização de equipes de 
1ª contagem (reconhecedores) e de 2ª contagem (revisores). 
• Cartão de inventário: trata-se do fornecimento de meios para o registro da qualidade e quantidade 
verificada. Poderão ser feitos para até três contagens e em cores distintas para cada tipo de 
material. 
• Arrumação física: a área para o inventário deve ser arrumada da melhor forma possível, com 
agrupamento de produtos idênticos, identificação dos materiais com os cartões, etc. Os 
equipamentos para inventário (balanças, equipamentos de movimentação, fitas métricas, etc.) 
também deverão estar devidamente arrumados. 
• Cut-off: trata-se do ponto de corte a partir do qual as equipes de inventário trabalharão. Este ponto 
de corte é marcado pela paralisação das atividades, das entregas, distribuições e movimentação de 
materiais, com a organização dos registros daquele momento específico (como em uma fotografia), 
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para conferência. Em alguns casos, não será possível paralisar a produção, movimentação, 
distribuição ou entrega de materiais. Nesses casos, os registros de cut-off e seu acompanhamento 
devem ser feitos com cuidado ainda maior, para evitar qualquer erro no inventário físico. 
• Atualização e registros de estoque: todos os registros de estoque deverão estar devidamente 
atualizados antes do início da contagem, considerando o ponto de cut-off. 
• Contagem do estoque: a contagem acontecerá ao menos duas vezes (1ª contagem, por 
reconhecedores, e 2ª contagem, por revisores). Se a primeira contagem conferir com a segunda 
contagem, considera-se o inventário como correto. Se as duas contagens iniciais não coincidirem 
uma com a outra, faz-se necessário uma terceira contagem por outra equipe, diferente das que 
realizaram a primeira e a segunda contagem. 
• Reconciliação e ajustes: eventuais variações entre o estoque contábil e físico deverão ser 
esclarecidas pelos setores envolvidos nos controles de estoque, que deverão oferecer justificativas 
para sua ocorrência. Será elaborado um “controle das diferenças de inventário”. Após aprovado o 
ajuste do inventário, a atividade de controle dos estoques autorizará os ajustes necessários para 
que os registros contábeis e físicos sejam igualados. A acurácia do inventário será medida por 100% 
menos o percentual de itens errados em relação ao total. 
 
 
Além de tudo isso que você já estudou sobre controle e inventários, vale a pena conhecer o que a IN 
205/1988 da Presidência da República diz sobre movimentação e controle e inventários físicos. É um texto 
relativamente longo (cerca de duas páginas), mas que pode ser cobrado no seu concurso com base na 
“letra da lei”, então é preciso ler diretamente o que é dito pela referida Instrução Normativa: 
DA MOVIMENTAÇÃO E CONTROLE 
7.9. A movimentação de material entre o almoxarifado e outro depósito ou unidade requisitante 
deverá ser precedida sempre de registro no competente instrumento de controle (ficha de 
prateleira, ficha de estoque, listagens processadas em computador) à vista de guia de 
transferência, nota de requisição ou de outros documentos de descarga. 
7.10. Ao Departamento de Administração ou unidade equivalente compete ainda: supervisionar 
e controlar a distribuição racional do material requisitado, promovendo os cortes necessários 
nos pedidos de fornecimento das unidades usuárias, em função do consumomédio apurado em 
série histórica anterior que tenha servido de suporte para a projeção de estoque vigente com 
finalidade de evitar, sempre que possível, a demanda reprimida e a consequente ruptura de 
estoque. 
7.11.Nenhum equipamento ou material permanente poderá ser distribuído à unidade 
requisitante sem a respectiva carga, que se efetiva com o competente Termo de 
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Responsabilidade, assinado pelo consignatário, ressalvados aqueles de pequeno valor 
econômico, que deverão ser relacionados (relação carga), consoante dispõe a I.N./SEDAP 
nº142/83. 
7.12. Cumpre ao Departamento de Administração ou unidade equivalente no que concerne ao 
material distribuído, cuidar da sua localização, recolhimento, manutenção e redistribuição, 
assim como da emissão dos competentes Termos de Responsabilidade que deverão conter os 
elementos necessários à perfeita caracterização do mesmo. 
7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes 
receberão números sequenciais de registro patrimonial. 
7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação, 
fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada. 
7.13.2. Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser aposto 
mediante carimbo. 
7.13.3. Em caso de redistribuição de equipamento ou material permanente, o termo de 
responsabilidade deverá ser atualizado fazendo-se dele constar a nova localização, e seu estado 
de conservação e a assinatura do novo consignatário. 
7.13.4. Nenhum equipamento ou material permanente poderá ser movimentado, ainda que, sob 
a responsabilidade do mesmo consignatário, sem prévia ciência do Departamento de 
Administração ou da unidade equivalente. 
7.13.5. Todo equipamento ou material permanente somente poderá ser movimentado de uma 
unidade organizacional para outra, através do Departamento de Administração ou da unidade 
equivalente. 
7.13.6. Compete ao Departamento de Administração ou unidade equivalente promover 
previamente o levantamento dos equipamentos e materiais permanentemente em uso junto 
aos seus consignatários, com a finalidade de constatar os aspectos quantitativos e qualitativos 
desses. 
7.13.7. O consignatário, independentemente de levantamento, deverá comunicar ao 
Departamento de Administração ou unidade equivalente qualquer irregularidade de 
funcionamento ou danificação nos materiais sob sua responsabilidade. 
7.13.8.O Departamento de Administração ou unidade equivalente providenciará a recuperação 
do material danificado sempre que verificar a sua viabilidade econômica e oportunidade. 
DOS INVENTÁRIOS FÍSICOS 
8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos 
almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou 
entidade, que irá permitir, dentre outros: 
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a)o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo físico real 
nas instalações de armazenagem; 
b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos 
resultados obtidos no levantamento físico; 
c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos 
estoques; 
d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas 
necessidades de manutenção e reparos; e 
e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade. 
8.1. Os tipos de Inventários Físicos são: 
a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de 
cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do 
inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. 
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro 
dos bens sob sua responsabilidade; 
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma 
unidade gestora ; 
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade 
gestora; 
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por 
iniciativa do órgão fiscalizador. 
8.1.1. Nos inventários destinados a atender às exigências do órgão fiscalizador (SISTEMA DE 
CONTROLE INTERNO), os bens móveis (material de consumo, equipamento, material 
permanente e semoventes) serão agrupados segundo as categorias patrimoniais constantes do 
plano de Contas Único (I.N./STN nº 23/86). 
8.2. No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão: 
a) descrição padronizada; 
b) número de registro; 
c) valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação); 
d) estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável); 
e) outros elementos julgados necessários. 
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8.2.1. O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle evidentemente 
superior ao risco da perda poderá ser controlado através do simples relacionamento de material 
(relação carga), de acordo com o estabelecido no item 3 da I.N./DASP nº142/83. 
8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será 
avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo 
estado de conservação e a preço de mercado. 
8.3. Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o Departamento de 
Administração ou unidade equivalente poderá utilizar como instrumento gerencial o Inventário 
Rotativo, que consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes 
em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma 
programação de forma á que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício. 
8.3.1. Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande 
porte. Esta modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, de amostras de 
itens de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resultados para os demais 
itens do mesmo grupo ou classe. 
8.4. Os inventários físicos de cunho gerencial, no âmbito do SISG deverão ser efetuados por 
Comissão designada pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade equivalente, 
ressalvado aqueles de prestação de contas, que deverão se subordinar às normas do Sistema de 
Controle Interno. 
 
 
Note, sobre inventários, que a IN 205/1988 faz uma classificação distinta da que está presente na teoria, 
mas que é igualmente importante para o seu concurso. Segundo esta norma, os inventários físicos podem 
ser: 
a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada 
unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário 
anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. 
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens 
sob sua responsabilidade; 
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade 
gestora; 
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade 
gestora; 
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por 
iniciativa do órgão fiscalizador. 
 
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(EBSERH/Analista Administrativo) A contagem dos estoques físicos de medicamentos de um ambulatório 
em razão da mudança do gestor da unidade é considerada um inventário de transferência de 
responsabilidade. 
Comentário: 
Trata-se de um claro caso de inventário físico de transferência de responsabilidade, nos termos da IN 
205/1988. 
Relembre todos os tipos: 
a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade 
gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das 
variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. 
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob 
sua responsabilidade; 
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade 
gestora; 
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora; 
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa 
do órgão fiscalizador. 
GABARITO: Certo. 
 
(SEDF/Técnico em Gestão Educacional – Apoio Administrativo) O inventário físico realizado em um órgão 
público em função da mudança do gestor da unidade é denominado inventário eventual. 
Comentário: 
Para responder essa questão você teria que se lembrar dos tipos de inventário previstos na IN 205/1988 
PR: 
a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade 
gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das 
variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. 
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob 
sua responsabilidade; 
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade 
gestora; 
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora; 
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e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa 
do órgão fiscalizador. 
Assim, a questão está falando do inventário de transferência de responsabilidade. 
GABARITO: Errado. 
 
(Câmara de Salvador/Analista Legislativo Municipal – Compras) Uma importante ferramenta do controle de 
materiais é o levantamento e a contagem física daquilo que existe em uma organização, método chamado 
de inventário. Isso pode ser executado em estoques, mobiliário de seções ou salas, dentre outros. Uma 
possível conclusão é o levantamento de bens não necessários à organização. 
Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir. 
I. Os inventários destinam-se não somente ao controle dos materiais permanentes (bens patrimoniais), 
mas também ao controle dos estoques de uma organização. 
II. O levantamento contínuo e seletivo dos materiais permanentes distribuídos para uso ou existentes em 
estoque é denominado inventário rotativo. A principal vantagem desse método é a dispensa de 
paralisações das atividades da organização. 
III. O levantamento executado via contagem de todos os itens em determinados períodos é denominado 
inventário periódico. É comumente realizado no encerramento do exercício fiscal. 
Está correto o que se afirma em: 
A somente III; 
B somente I e II; 
C somente I e III; 
D somente II e III; 
E I, II e III. 
Comentário: 
Vejamos: 
I) os inventários realmente servem para os materiais e para o patrimônio. 
II) A definição de inventário rotativo está totalmente de acordo com a teoria. 
III) A definição de inventário periódico está totalmente de acordo com o previsto na teoria. 
GABARITO: E. 
 
(EBSERH/Assistente Administrativo) O inventário visa a, entre outros pontos, possibilitar a fiscalização dos 
bens patrimoniais. Sobre o tema, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. O Inventário físico corresponde à contagem dos estoques da empresa, verificando se as quantidades 
obtidas correspondem aos controles administrativos/ contábeis. A contagem física do estoque nunca pode 
ser igual à quantidade do estoque registrado contabilmente. 
II. O Inventário é o ato de relacionar e descrever, coordenadamente, todos os bens e valores do Patrimônio 
num determinando instante. 
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III. A avaliação patrimonial consiste na atribuição de valor monetário aos itens do ativo e do passivo para 
que se tenha o retrato fiel do valor monetário do acervo patrimonial em dado instante. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
d) Todas as afirmativas estão corretas. 
e) Nenhuma afirmativa está correta. 
Comentário: 
A questão vai além do conteúdo de administração de recursos materiais e cobra uma pontinha de 
administração patrimonial, o que não gera prejuízos de estudá-la aqui. 
No seu item I, o examinador erra ao afirmar que a contagem do estoque nunca pode ser igual aos registros 
contábeis, quando o que se busca é justamente a verificação dos valores reais para que os registros 
contábeis possam refletir exatamente a realidade. 
No item II, o examinador foi mais feliz: descreveu corretamente a atividade de realização de inventário. 
No item III, por sua vez, cobrou conhecimento sobre o que é a avaliação patrimonial (assunto de 
administração de recursos patrimoniais) que nada mais é do que a avaliação do patrimônio em um dado 
momento, conforme apresentado. 
GABARITO: C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. ARMAZENAGEM (ESTOCAGEM) 
Atividade de armazenagem propriamente dita pode ser definida como o conjunto de operações destinadas 
a manter e abrigar corretamente o item de material enquanto ele permanece em estoque. 
Busca-se, através da armazenagem, a redução dos custos de armazenamento e de perdas, ao mesmo 
tempo em que se gera fluidez dos materiais para o melhor atendimento das demandas por materiais. Além 
disso, uma boa organização do ambiente de armazenagem também é fundamental, gerando impactos 
sobre custos e atendimento das requisições. 
Não existem regras específicas taxativas sobre como a armazenagem deve ser feita, mas alguns elementos 
que são importantes para concursos devem ser destacados, o que faremos ao longo dos próximos tópicos. 
Para começar, saiba que a escolha do sistema de estocagem de materiais depende de alguns fatores, 
incluindo (CHIAVENATO, 2005, p.125): 
1. Espaço disponível para estocagem dos materiais. 
2. Tipos de materiais a serem estocados. 
3. Número de itens estocados. 
4. Velocidade de atendimento necessária. 
5. Tipo de embalagem. 
 
Considerando esses fatores e os critérios de armazenagem, que estudaremos a seguir, é que se 
estabelecem quais as técnicas de armazenagem mais interessantes para uso na organização. 
 
3.1. CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM 
Viana (2013, p.313) aponta que a armazenagem pode ser simples ou complexa. 
A armazenagem simples diz respeito aos materiais que não requerem um cuidado especial para serem 
estocados, considerando-se suas características. 
Os materiais que requerem armazenagem complexa, por sua vez, requerem cuidados específicosem 
função de suas características físicas ou químicas, incluindo: fragilidade, combustibilidade ou 
inflamabilidade (capacidade de pegar fogo, como álcool líquido), volatização (tendência a passar para o 
estado gasoso), oxidação (tendência de reagir quimicamente ao oxigênio, como metais que enferrujam em 
contato com o gás oxigênio), explosividade, potencial de intoxicação, radiação, corrosão, volume, peso, e 
forma. 
Os cuidados especiais requeridos pelos materiais de armazenagem complexa incluem: 
• Preservação dos materiais de maneira mais cuidadosa, especial; 
• Equipamentos para prevenção de incêndios; 
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• Equipamentos específicos para movimentação desses materiais, considerando suas características; 
• Ambiente de armazenagem especial, eventualmente com controle de umidade, temperatura, 
pressão, acesso, contaminação, etc; 
• Estruturas específicas para armazenagem, considerando suas características, como, por exemplo, 
recipientes resistentes a materiais corrosivos; 
• Equipamentos especiais de manuseio dos materiais pelos funcionários, com uso dos Equipamentos 
de Proteção Individual (EPIs) adequados. 
 
Considerando-se os atributos dos materiais a serem armazenados, é fundamental que se identifiquem os 
critérios de guarda de materiais e suas características específicas de guarda/estocagem em armazém, 
selecionando a forma de armazenagem mais adequada ao fluxo de materiais da própria organização. Sobre 
este assunto, Viana (2013, p. 314-320) aponta um conjunto de critérios importantes a serem considerados, 
que eu resumi na tabela abaixo: 
 
Critério Características 
Armazenagem por 
agrupamento 
(complementariedade) 
Os mesmos materiais são alocados próximos uns aos outros na 
armazenagem, o que facilita a arrumação e busca, mas nem sempre 
possibilita o melhor aproveitamento do espaço tridimensional. 
Armazenagem por 
tamanho, peso ou forma 
(acomodabilidade) 
Os materiais que possuem características físicas parecidas (mesmo tamanho, 
peso, forma) são agrupados em conjunto, o que permite um melhor 
aproveitamento do espaço físico. 
Armazenagem por 
frequência 
Os materiais que saem com mais frequência do armazém ficarão 
armazenados mais próximos à saída do armazém. 
Armazenagem especial É a armazenagem de materiais complexos com base em suas características. 
É possível a combinação desse critério com os anteriores (exemplo: 
armazenagem refrigerada de um produto perecível e, dento da câmara 
frigorífica, uma organização por frequência). Destacam-se, nesse critério: 
ambiente climatizado, inflamáveis, perecíveis. 
Armazenagem em área 
externa 
Este critério implica a utilização de áreas externas para a armazenagem de 
materiais que podem ser armazenados nessas condições, já que os custos são 
mais baixos e isso libera espaço interno para materiais que necessitam de 
proteção por área coberta. 
Coberturas alternativas Trata-se da busca de mecanismos de cobertura alternativa para proteger o 
material do sol, vento e chuva, mas sem necessidade de uma construção 
completa em alvenaria. Em geral, utiliza-se cobertura em PVC antichama 
(móvel ou fixa). 
Fonte: organizado pelo autor com base em Viana (2013, p. 314-320) 
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(EBSERH/Analista Administrativo) Manter estoques de medicamentos em ambientes com temperatura 
adequada à conservação é um dos objetivos da armazenagem. 
Comentário: 
No caso específico do meio hospitalar (o concurso foi realizado para a Empresa Brasileira de Hospitais), a 
armazenagem busca manter estoques de tudo aquilo que é útil, inclusive de medicamentos. 
Caso o material tenha armazenagem complexa, deverá ter condições de estocagem especiais compatíveis 
com a necessidade. Assim, no caso dos medicamentos, a temperatura adequada é fundamental para que 
não percam sua eficácia antes do tempo previsto na validade. 
GABARITO: Certo. 
 
(TRE-GO/TJAA) Os requisitos para que um material seja classificado como material de armazenagem 
complexa restringem-se às características de oxidação, volatização e combustibilidade; são classificados 
como de armazenagem simples os materiais caracterizados pela fragilidade intrínseca. 
Comentário: 
Há outras características, especificamente: fragilidade, combustibilidade ou inflamabilidade (capacidade de 
pegar fogo, como álcool líquido), volatização (tendência a passar para o estado gasoso), oxidação 
(tendência de reagir quimicamente ao oxigênio, como metais que enferrujam em contato com o gás 
oxigênio), explosividade, potencial de intoxicação, radiação, corrosão, volume, peso, e forma. 
GABARITO: Errado. 
 
 
3.2. TÉCNICAS/EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAGEM 
São vários os equipamentos e estruturas utilizados para a armazenagem (por vezes apresentados como 
“técnicas de armazenagem”). Inclusive já falamos de alguns deles quando apresentamos os equipamentos 
para movimentação (afinal de contas, a movimentação no almoxarifado e a armazenagem estão 
intimamente ligados – lembre-se disso). 
Apresento, aqui, as principais técnicas de armazenagem: 
 
 
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Principais técnicas de armazenagem 
Pallets (paletes): são estrados, comumente de 
madeira, metal, papelão ou plástico, que servem 
para suportar carga empilhada e facilitar a 
movimentação por meio de empilhadeiras ou 
carrinhos com garfos padronizados. 
Pallet: 
 
 
Big-bags: são grandes sacos reaproveitáveis que 
recebem cargas de grande peso, geralmente 
utilizadas para transporte de produtos 
industrializados em grãos ou pós. É útil para 
substituir a sacaria. Geralmente possui maior 
capacidade e custo do que os mariner-slings. 
Big-bag guinchado por empilhadeira: 
5 
Containers: são caixas metálicas retangulares, 
fechadas e seladas, tipicamente utilizadas para o 
transporte multimodal. 
 
 
5 Fonte da imagem: <https://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_718/p_transporte-de-big-bags-
6.jpg>. Acesso em 07/11/2018. 
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Armações/prateleiras: permitem a guarda de 
materiais dentro do almoxarifado. 
 
Engradados: permitem a guarda e transporte de 
materiais 
 
Caixas ou gavetas: servem principalmente à 
armazenagem de itens de pequenas dimensões 
como pregos, parafusos, etc. 
 
Racks: estruturas (normalmente em madeira ou 
aço) úteis para acomodar peças longas e estreitas. 
São como prateleiras para estes tipos de material. 
6 
 
6 Fonte da imagem: <https://5.imimg.com/data5/GE/UJ/MY-1369153/industrial-rack-500x500.jpg>. Acesso em 
08/11/2018. 
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Empilhamento: trata-se da utilização do espaço 
vertical através da criação de pilhas de caixas ou 
outros. 
 
Carga unitária (unitizada): alocação de um 
conjunto de materiais em uma única unidade 
padronizada para melhor movimentação, 
transporte e armazenagem (em oposição ao 
fracionamento). Fica bem mais fácil receber, 
manusear, inventariar e controlar o material. 
Carga unitizada sobre pallet: 
 
Sistema de estocagem drive-in: organização das 
estruturas de estocagem (geralmente prateleiras) 
de modo que o equipamento de movimentação 
(geralmente a empilhadeira) entranos meio para 
remover seu conteúdo (geralmente pallets 
carregados). Como o final do corredor é em uma 
parede, o sistema utilizado é necessariamente UEPS 
(último que entra é o primeiro que sai = LIFO). 
7 
 
7 Fonte da imagem: <https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRToaV7OMafkHeigQZBCOxDLgDI59xHwCmr6C-
ECt_JAeViNO61> . Acesso em: 09/11/2018. 
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Sistema de estocagem drive-through: organização 
das estruturas de estocagem (geralmente 
prateleiras) de modo que o equipamento de 
movimentação (geralmente empilhadeiras) possa 
passar por elas, fazendo a movimentação suficiente 
para remoção do material (geralmente em pallets). 
A principal diferença do drive-in é que esta 
estrutura é desencostada da parede e que o 
material é colocado de um lado por uma 
empilhadeira e retirado do outro lado por outra, 
permitindo o uso do sistema PEPS (primeiro que 
entra é o primeiro que sai = FIFO). 
8 
 
 
 
(MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa) Em um armazém, uma estrutura drive-through de 
estocagem formada por prateleiras porta-paletes foi instalada com um dos lados encostado na parede. 
Com referência a essa situação hipotética, aos critérios e técnicas de armazenagem e à gestão de estoques, 
julgue o seguinte item. 
Os guindastes sobre pneus constituem o equipamento de escolha para a maior produtividade do armazém 
em apreço. 
Comentário: 
Questão muito interpretativa. Você precisaria pensar “o que é um drive-through?”. Bem, trata-se de uma 
organização de estruturas de almoxarifado que permite que um veículo seja dirigido colocando o pallet de 
um lado e retirando do outro, por meio de empilhadeira. 
Bem, qual o equipamento que será dirigido, nesse caso, para ser útil à organização? Deve ser um 
equipamento que permita a operação de pallets, tipicamente levantados por empilhadeiras ou levados por 
carrinhos porta-paletes, e não por guindastes. 
GABARITO: Errado. 
 
(MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa) Em um armazém, uma estrutura drive-through de 
estocagem formada por prateleiras porta-paletes foi instalada com um dos lados encostado na parede. 
 
8 Fonte da imagem: < https://www.dacocorp.com/images/categories/Drive-In-Pallet-Racks-8b.jpg> . Acesso em: 
09/11/2018. 
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Com referência a essa situação hipotética, aos critérios e técnicas de armazenagem e à gestão de estoques, 
julgue o seguinte item. 
O inventário de mercadorias armazenadas em estruturas como a descrita na situação em questão exige a 
remoção de todas as caixas das prateleiras para a efetivação das contagens. 
Comentário: 
Questão interpretativa. Se as mercadorias estão armazenadas sobre pallets, pressupõe-se que são cargas 
unitizadas (pois não dá para armazenar o produto por unidades sobre os pallets). Assim, basta fazer a 
contagem de pallets ali presentes. 
GABARITO: Errado. 
 
 
 
Você precisa conhecer também o que a IN 205/1988 diz sobre a armazenagem: 
DA ARMAZENAGEM 
4. A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação do material 
adquirido, a fim de suprir adequada mente as necessidades operacionais das unidades 
integrantes da estrutura do órgão ou entidade. 
4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são: 
a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos 
perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos; 
b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a 
entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque; 
c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido 
inventário; 
d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de fácil 
acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação deve 
ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição; 
e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso utilizar 
corretamente os acessórios de estocagem para os proteger; 
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f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência, aos 
extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio (Corpo 
de Bombeiros); 
g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar 
a movimentação e inventário; 
h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das estantes 
e porta-estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movimentação; 
i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos quando 
houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização; 
j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao 
local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação do item, 
permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações registradas; 
l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das 
pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento 
(distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes). 
 
 
3.3. QUAL MATERIAL RETIRAR DO ESTOQUE? PEPS, UEPS, 
PVPS 
É preciso avaliar qual material retirar do estoque: o último item que entrou ou o primeiro? 
Geralmente, por questões de obsolescência e perecibilidade, é preferível que os materiais que entraram 
primeiro no estoque físico sejam retirados primeiramente para consumo. Apesar disso, por questões 
logísticas, a organização pode escolher a retirada do último item que foi incluído. Conheçamos um pouco 
melhor os dois sistemas: 
• Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS – FIFO): O método PEPS (ou FIFO – first in, first out) 
consiste no uso do estoque pela ordem cronológica das entradas. O material que entrou antes é o 
que sairá antes. É útil para evitar perdas por obsolescência, deterioração ou perecibilidade do 
material, sendo o mais utilizado no estoque físico. 
• Último que entra, primeiro que sai (UEPS – LIFO): do inglês last in, first out, o material retirado será 
sempre o mais recentemente adicionado ao estoque. Pode ser útil para um gerenciamento mais 
fácil nas prateleiras do estoque, já que os primeiros materiais ficarão sempre no fundo da 
prateleira. Apesar disso, requerem um maior controle para evitar perdas por obsolescência, 
deterioração ou perecibilidade. 
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• Primeiro a vencer, primeiro que sai (PVPS): uma variação do PEPS, considera que o mais 
importante é retirar do estoque o material que possui validade mais próxima, de modo a evitar 
perdas de material. 
 
Na administração pública, a IN 205/1988 estabelece que os materiais estocados a mais tempo devem ser 
fornecidos em primeiro lugar, ou seja, o sistema PEPS deve ser utilizado para evitar o envelhecimento do 
estoque. Apesar disso, não confunda com o método de avaliação de estoques de bens de almoxarifado 
que, nos termos da Lei 4.320/1964, devem ser avaliados pelo preço médio ponderado das compras. 
 
 
 
(EBSERH/Técnico

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