Buscar

Acondicionamento e coleta

Prévia do material em texto

Gerenciamento de RS (Projetos)
Agosto/2019
1. Acondicionamento
Conceituação: etapa que consiste em embalar o resíduo para posterior coleta, de acordo com as características do mesmo.
É de responsabilidade do gerador.
Entretanto: 
	Cabe à administração municipal exercer as funções de regulamentação, educação e fiscalização, inclusive no caso dos estabelecimentos de saúde.
1. Acondicionamento
 A função do bom acondicionamento é evitar:
	- acidentes (lixo infectante);
	- proliferação de vetores e animais indesejáveis;
	- impacto visual e olfativo;
	- heterogeneidade (no caso de haver coleta seletiva)
1. Aconcdicionamento
 Quanto a sua forma pode variar em função de alguns fatores:
- características dos resíduos;
- quantidade;
- localização do domicílio;
- horário e frequência da coleta
1. Acondicionamento
 Para o acondicionamento de pequenos volumes, utiliza-se:
- cestos coletores de calçada;
- recipientes basculantes (Europa e EUA);
- recipientes basculantes e carrinhos (lutocar)
- tambores;
- sacos plásticos
1. Acondicionamento
Para o acondicionamento de grandes volumes, utiliza-se:
- Contêiners coletores basculáveis estacionários
- Contêiners intercambiáveis
1. Acondicionamento
Resíduos sépticos das unidades de saúde:
 
Sacos plásticos: utilizados para o lixo contaminado, devem ser fabricados com material incinerável, de cor branca. São normalizados pela ABNT: NBR – 9191 ou IPT – NEA 59
Recipientes para resíduos perfurantes e cortantes: fabricados com material incinerável (polietileno rígido, papelão ondulado), de cor dominante amarela com simbologia internacional para material infectante
 
1. Acondicionamento
Armazenamento ou contenção temporária dos resíduos das unidades de saúde:
	- salas especiais mais próximas às unidades geradoras
2. Coleta e Transporte
 Fase muito visível pela população;
 
	- Impede o desenvolvimento de vetores transmissores de doenças na área urbana
	- O poder público deve garantir:
 	Universalidade de coleta
	Regularidade da coleta
2. Coleta e Transporte
Objetivo:
	
- evitar a proliferação de vetores causadores de doenças
2. Coleta e Transporte
COLETA COMUM: é a remoção regular do lixo gerado pela comunidade, sem uma prévia separação do mesmo
A ABNT: NBR – 12.980 classifica a coleta regular ou comum em:
	- Coleta domiciliar (ou convencional), que consiste na coleta do lixo de residências, estabelecimentos comerciais e industriais cujo volume não ultrapasse o previsto em legislação municipal;
	- Coletas de feiras, praias, calçadas e demais compartimentos públicos;
	- Coleta dos serviços das unidades de saúde;
	- Coleta especial
2. Coleta e Transporte
 O Sistema de Coleta
 
O sistema de coleta é classificado em função do modo de operação, dos equipamentos utilizados e dos tipos de lixo a serem coletados
De acordo com o modo de operação a classificação se faz em duas categorias:
- Sistema de coleta de porta em porta;
- Sistema dos recipientes fixos (PEV - Pontos de Entrega Voluntária).
2. Coleta e Transporte
PLANEJAMENTO DA COLETA:
- Definição: Planejar a coleta consiste em agrupar informações sobre as condições de saúde pública, a capacidade técnica do órgão que prestará o serviço, as possibilidades financeiras do Município, as características da cidade e os hábitos e as reivindicações da população, para então discutir a maneira de tratar tais fatores e definir os métodos que forem julgados mais adequados.
Planejar significa tomar decisões de forma prudente. Não há “receita de bolo”. 
2. Coleta e Transporte
Entre os levantamentos que deverão ser executados, destacam-se: 
	- A definição das zonas de ocupação da cidade
	- os dados sobre população total, urbana, quantidade média de moradores por residência e, caso houver, o número expressivo de moradores temporários;
	- a geração e a composição do lixo;
	- os costumes da população
2. Coleta e Transporte
Em geral os itens para se estabelecer a rota de coleta são:
	- Preparação de mapas com as características topográficas e o sistema viário urbano. Dados e informações sobre o tipo de pavimentação das vias, declividade, sentido e intensidade de tráfego;
	- informações sobre as fontes geradoras do lixo e do depósito final do mesmo; estabelecendo que o começo de um itinerário seja próximo da garagem e o término próximo ao local de destino ou ao local de transferência;
	- programar a coleta em áreas com fortes declividades para o início da viagem (o caminhão está mais leve); 
	- analisar os dados e preparar um resumo destas informações;
	- organizar rotas preliminares;
	- avaliação das rotas preliminares e o desenvolvimento do equilíbrio das rotas através de sucessivos testes.
2. Coleta e Transporte
Frequência da coleta: é o número de vezes que o lixo é removido em determinado setor da cidade.
Os fatores que influenciam esta decisão são:
	- Tipo de lixo gerado;
	- as condições climáticas;
	- os recursos materiais e humanos à disposição do órgão prestador de serviços;
	- a limitação do espaço necessário ao armazenamento do lixo pelo usuário em sua casa ou negócio.
2. Coleta e Transporte
2. Coleta e Transporte
Horário da coleta
	
	-A regra fundamental para definição do horário de coleta consiste em evitar ao máximo perturbar a população.
2. Coleta e Transporte
2. Coleta e Transporte
Escolha do veículo coletor
	- A natureza e a quantidade de lixo;
	- as condições de operação do equipamento;
	- o preço de aquisição do equipamento;
	- facilidade em se adquirir peças de reposição;
	- os custos de operação e manutenção;
	- as condições de tráfego da cidade.
2. Coleta e Transporte
OBSERVAÇÕES: 
Os equipamentos compactadores são recomendados para áreas de média a alta densidade, em vias que apresentam condições favoráveis de tráfego.
2. Nas cidades pequenas, onde a população não é concentrada, os equipamentos sem compactação são os mais indicados.
3. Nunca é demais lembrar que, em cidades médias e grandes, existem áreas com características diferentes que podem justificar o uso de diversos tipos de equipamentos.
2. Coleta e Transporte
Dimensionamento da frota:
	A frota para cada setor ou para a cidade pode ser estimada por meio da seguinte fórmula:
 
Ns = (1/J) x { (L/Vc + 2 x (Dg/Vt) + 2 x [(Dd/Vt) x (Q/C]} 
 
	onde: 
J = duração útil da jornada de trabalho da guarnição (em nº de horas), desde a saída da garagem até o seu retorno, excluindo intervalo para refeições e outros tempos improdutivos;
L = extensão total das vias (ruas e avenidas) do setor de coleta, em Km;
Vc = velocidade média de coleta, em Km/h;
Dg = distância entre a garagem e o setor de coleta, em Km;
Dd = distância entre o setor de coleta e o ponto de descarga, em Km;
Vt = velocidade média do veículo nos percursos de posicionamento e de transferência, em Km/h;
Q = quantidade total de lixo a ser coletada no setor, em t ou m3 ;
C = capacidade dos veículos de coleta, em t ou m3 , em geral, adota-se um valor que corresponde a 70% da capacidade nominal, considerando-se a variabilidade da quantidade de lixo coletada a cada dia.
2. Coleta e Transporte
No dimensionamento da coleta devem-se considerar alguns pontos:
	- Dimensionar em função de 8 horas de trabalho para dias normais;
	- Manter 5% da frota para casos de emergência;
	- Considerar que 10% da frota estará sofrendo serviços de manutenção preventiva e de reparos
 Na elaboração dos roteiros de viagens, procurar:
	- duplicar as passagens nas ruas de trânsito intenso para evitar que os operários as cruzem;
	- concluir o percurso nos pontos próximos ao local de destino final, para assim diminuir o tráfego com o caminhão cheio;
	- realizar a coleta no sentido descendente e diminuir o esforço físico dos operários.

Continue navegando