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APOSTILA 1- FILOSOFIA UP GEO

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Produzido por Up Geo e Atualidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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E-MAIL: UPGEO1@GMAIL.COM 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
1) Os fragmentos abaixo representam três temas 
fundamentais que configuram o pensamento de 
Heráclito de Éfeso. 
“O deus é dia–noite, inverno–verão, guerra–paz, 
saciedade–fome; mas se alterna como fogo, quando se 
mistura a incensos, e se denomina segundo o gosto de 
cada”. Frag.67. 
“Por fogo se trocam todas (as coisas) e fogo por todas, 
tal como por ouro mercadorias e por mercadorias 
ouro”. Fr. 90. 
“Tudo flui; não se entra duas vezes no mesmo rio”. Frag 
87. 
Os Pré-Socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p.85, 
87. Col. Os pensadores. 
A partir das citações acima, ESCOLHA e COMENTE um 
deles de modo a caracterizar a Filosofia de Heráclito. 
 
2) 
 
Na Grécia antiga, antes da Filosofia clássica (século V 
a.C.), o pensamento filosófico era dominado pelos pré-
socráticos, que foram os primeiros filósofos e tiveram 
a função de romper com a mitologia, criando assim a 
Filosofia. 
EXPLIQUE quais eram as principais preocupações 
desses filósofos. 
 
 
3) 
Fonte:http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRR
ttg42PEl-itUWQBeJ-
PaH3xt9Y_fwhVf0ae8Z6a8wypzjxDg 
Baseado na história de Stephen Hawking, A teoria de 
Tudo acompanha a vida do astrofísico e suas 
descobertas. Também retrata seu romance com Jane 
Wilde, uma estudante de Cambridge e o início de sua 
doença degenerativa. O título se refere, em linhas 
gerais, a tentativa do astrofísico de desenvolver uma 
teoria que unificaria em uma só estrutura todos os 
fenômenos físicos, da mecânica quântica a relatividade 
geral. Tal pretensão de uma teoria única para 
compreender toda a realidade não é algo exclusivo da 
física atual, podemos perceber esta tendência : 
A) No pensamento marxista do século XIX 
B) Nas teorias dos filósofos jônios, da escola de mileto 
C) Nas teses do liberalismo econômico 
D) Nas teses estóicas sobre a negação do desejo 
E) No ceticismo pirrônico 
 
4) Leia a letra da canção a seguir. 
Nada do que foi será 
De novo do jeito que já foi um dia 
Tudo passa 
Tudo sempre passará 
A vida vem em ondas 
Como um mar Num indo e vindo infinito 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
Tudo que se vê não é 
Igual ao que a gente Viu há um segundo 
Tudo muda o tempo todo No mundo [...] 
SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. “Como uma onda”. In: 
Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004. 
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, 
que vê a realidade passando como uma onda, assim 
também pensaram os primeiros filósofos conhecidos 
como Pré-socráticos que denominavam a realidade de 
physis. A característica dessa realidade representada, 
também, na música de Lulu Santos é o( 
A) fluxo. 
B) estática. 
C) infinitude. 
D) desordem. 
E) unicidade. 
 
5) No livro Através do espelho e o que Alice encontrou 
por lá, a Rainha Vermelha diz uma frase enigmática: 
“Pois aqui, como vê, você tem de correr o mais que 
pode para continuar no mesmo lugar.” 
CARROL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou 
por lá.Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p.186. 
Já na Grécia antiga, Zenão de Eleia enunciara uma tese 
também enigmática, segundo a qual o movimento é 
ilusório, pois “numa corrida, o corredor mais rápido 
jamais consegue ultrapassar o mais lento, visto o 
perseguidor ter de primeiro atingir o ponto de onde 
partiu o perseguido, de tal forma que o mais lento deve 
manter sempre a dianteira.” 
ARISTÓTELES. Física. Z 9, 239 b 14. In: KIRK, G. S.; 
RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os Pré-socráticos. 4.ed. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994, p. 284. 
Com base no problema filosófico da ilusão do 
movimento em Zenão de Eleia, é correto afirmar que 
seu argumento: 
A) baseia-se na observação da natureza e de suas 
transformações, resultando, por essa razão, numa 
explicação naturalista pautada pelos sentidos. 
B) confunde a ordem das coisas materiais (sensível) e 
a ordem do ser (inteligível), pois avalia o sensível por 
condições que lhe são estranhas. 
C) ilustra a problematização da crença numa 
verdadeira existência do mundo sensível, à qual se 
chegaria pelos sentidos. 
D) mostra que o corredor mais rápido ultrapassará 
inevitavelmente o corredor mais lento, pois isso nos 
apontam as evidências dos sentidos. 
E) pressupõe a noção de continuidade entre os 
instantes, contida no pressuposto da aceleração do 
movimento entre os corredores. 
 
6) As Coisas 
O encanto sobrenatural que há nas coisas da Natureza! 
No entanto, amiga, se nelas algo te dá encanto ou 
medo, não me digas que seja feia ou má, é, acaso, 
singular... E deixa-me dizer-te em segredo um dos 
grandes segredos do mundo: - é simplesmente porque 
não houve nunca quem lhes desse ao menos um 
segundo olhar! 
 Mario Quintana 
(http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/coisas.ht
m) 
Mario Quintana traduziu, nesse poema, um 
sentimento comum entre os primeiros filósofos com 
relação à natureza. O encanto e o medo do 
sobrenatural. 
Os primeiros filósofos tiveram como principal 
preocupação a: 
A) Cosmologia, estudando a origem do Cosmos, 
contrapondo a tradição mitológica das narrativas 
cosmogônicas e teogônicas. 
B) Política, discutindo as formas de organização da 
polis e estabelecendo as regras da democracia. 
C) Ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores e da 
vida virtuosa. 
D) Epistemologia, procurando estabelecer as origens e 
limites do conhecimento verdadeiro. 
E) Ontologia, construindo uma teoria do surgimento 
dos animais e do substrato da realidade. 
 
7) Primeiro era o Caos (vazio primordial, vale 
profundo, espaço incomensurável), matéria eterna, 
informe, rudimentar, mas dotada de energia prolífic. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
Depois surgiu a Terra (Gai – como eterna moradia para 
os deuses no Olimpo e no Tártaro (habitação 
profund e, simultaneamente, Eros (o Amor – a força do 
desejo). 
Do Caos rebentam a Noite (Nyx) e Erebos (a escuridão 
profund. 
A Noite dá à luz, fecundada por Erebos, ao Dia (Hemer 
e o Éter. 
 A Terra (Gai dá à luz ao Céu (Urano), Montes e Pontos 
(mares). 
Com ele, ela cria os Titãs (Oceano, Ceos, Crio, Hiperión, 
Jápeto e Cronos) e as Titãnidas (Téia, Réia, Mnemósina, 
Febe e Tétis); entretanto Urano não lhes permitia sair 
do seio da Terra. 
Após os Titãs e Titânidas, Urano e Gaia geraram os 
Ciclopes (que tinham um só olho no meio da test e os 
Hecatônquiros (Monstros de cem braços e 
de cinquenta cabeças). 
Os deuses criam, um após o outro, 5 raças de homens. 
Hesíodo 
https://herculeseseus12trabalhos.wordpress.com/201
2/03/31/cosmogonia-a-criacao-do-universo-por-
hesiodo/ em 22/11/17 
A construção de uma cosmologia que desse uma 
explicação racional e sistemática das características do 
universo, em substituição à cosmogonia, que tentava 
explicar a origem do universo baseada nos mitos, foi 
uma preocupação da Filosofia: 
A) medieval 
B) antiga 
C) iluminista 
D) contemporânea 
E) existencialista 
 
8) Mario Quintana, no poema “As coisas”, traduziu o 
sentimento comum dos primeiros filósofos da 
seguinte maneira: “O encanto sobrenatural que há 
nas coisas da Natureza! [...] se nelas algo te dá 
encanto ou medo, não me digas que seja feia ou má, 
é, acaso, singular”. Os primeiros filósofos da 
antiguidade clássica grega se preocupavam com: 
A) Cosmologia, estudando a origem do Cosmos, 
contrapondo a tradição mitológica das narrativas 
cosmogônicas e teogônicas. 
B) Política, discutindo as formas de organização da 
polis e estabelecendo as regras da democracia. 
C) Ética,desenvolvendo uma filosofia dos valores e da 
vida virtuosa. 
D) Epistemologia, procurando estabelecer as origens e 
limites do conhecimento verdadeiro. 
E) Ontologia, construindo uma teoria do ser e do 
substrato da realidade. 
 
9) O VÉU E A ASA 
O VOO 
O ALVO 
de TALES: ÁGUA 
 ALMA 
 (Herbert Emanuel, do Livro Nada ou Quase Uma Art 
 
O poema faz referências explícitas a um filósofo pré-
socrático. Na história da filosofia, entende-se por pré-
socráticos aqueles filósofos que antecederam Sócrates. 
Entre as alternativas abaixo, assinale a que contém 
somente filósofos pré-socráticos. 
A) Tales de Mileto / Santo Agostinho / Heráclito. 
B) Parmênides / Anaximandro / Empédocles. 
C) Parmênides / Pitágoras / Aristóteles. 
D) Anaxágoras / Platão / Demócrito. 
E) Anaxímenes / Xenófanes / Boécio. 
 
10) Texto I 
Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no 
mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas 
vezes a mesma condição; mas pela intensidade e 
rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne. 
HERÁCLITO. Fragmentos (sobre a naturez. São Paulo: 
Abril Cultural, 1996 (adaptado). 
 
 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
Texto II 
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser é 
ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e 
sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo 
homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o ser 
perecer? Como poderia gerar-se? 
PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 
(adaptado). 
 
Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem 
uma oposição que se insere no campo das: 
A) investigações do pensamento sistemático. 
B) preocupações do período mitológico. 
C) discussões de base ontológica. 
D) habilidades da retórica sofística. 
E) verdades do mundo sensível. 
 
11) A filosofia grega parece começar com uma ideia 
absurda, com a proposição: a água é a origem e a 
matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário 
deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: 
em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia 
algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, 
porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em 
terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado 
de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um. 
NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. 
São Paulo: Nova Cultural. 1999 
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o 
surgimento da filosofia entre os gregos? 
A) O impulso para transformar, mediante 
justificativas, os elementos sensíveis em verdades 
racionais. 
B) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem 
dos seres e das coisas. 
C) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa 
primeira das coisas existentes. 
D) A ambição de expor, de maneira metódica, as 
diferenças entre as coisas. 
E) A tentativa de justificar, a partir de elementos 
empíricos, o que existe no real. 
 
12) No livro Através do espelho e o que Alice encontrou 
por lá, a Rainha Vermelha diz uma frase enigmática: 
“Pois aqui, como vê, você tem de correr o mais que 
pode para continuar no mesmo lugar.” 
(CARROL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou 
por lá. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p.186.) 
Já na Grécia antiga, Zenão de Eleia enunciara uma tese 
também enigmática, segundo a qual o movimento é 
ilusório, pois “numa corrida, o corredor mais rápido 
jamais consegue ultrapassar o mais lento, visto o 
perseguidor ter de primeiro atingir o ponto de onde 
partiu o perseguido, de tal forma que o mais lento deve 
manter sempre a dianteira.” 
(ARISTÓTELES. Física. Z 9, 239 b 14. In: KIRK, G. S.; 
RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os Pré-socráticos. 4.ed. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994, p.284.) 
Com base no problema filosófico da ilusão do 
movimento em Zenão de Eleia, é correto afirmar que 
seu argumento 
A) baseia-se na observação da natureza e de suas 
transformações, resultando, por essa razão, numa 
explicação naturalista pautada pelos sentidos. 
B) confunde a ordem das coisas materiais (sensível) e 
a ordem do ser (inteligível), pois avalia o sensível por 
condições que lhe são estranhas. 
C) ilustra a problematização da crença numa 
verdadeira existência do mundo sensível, à qual se 
chegaria pelos sentidos. 
D) mostra que o corredor mais rápido ultrapassará 
inevitavelmente o corredor mais lento, pois isso nos 
apontam as evidências dos sentidos. 
E) pressupõe a noção de continuidade entre os 
instantes, contida no pressuposto da aceleração do 
movimento entre os corredores. 
 
13) Todas as coisas são diferenciações de uma mesma 
coisa e são a mesma coisa. E isto é evidente. Porque 
se as coisas que são agora neste mundo – terra, água 
ar e fogo e as outras coisas que se manifestam neste 
mundo –, se alguma destas coisas fosse diferente de 
qualquer outra, diferente em sua natureza própria e 
se não permanecesse a mesma coisa em suas muitas 
mudanças e diferenciações, então não poderiam as 
coisas, de nenhuma maneira, misturar-se umas às 
outras, nem fazer bem ou mal umas às outras, nem a 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
planta poderia brotar da terra, nem um animal ou 
qualquer outra coisa vir à existência, se todas as 
coisas não fossem compostas de modo a serem as 
mesmas. Todas as coisas nascem, através de 
diferenciações, de uma mesma coisa, ora em uma 
forma, ora em outra, retomando sempre a mesma 
coisa. 
DIÓGENES, In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-
socráticos. São Paulo, Cultrix, 1967. 
O texto descreve argumentos dos primeiros 
pensadores, denominados pré-socráticos. Para eles, a 
principal preocupação filosófica era de ordem 
A) cosmológica, propondo uma explicação racional do 
mundo fundamentada nos elementos da natureza. 
B) política, discutindo as formas de organização da 
pólis ao estabelecer as regras de democracia. 
C) ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores 
virtuosos que tem a felicidade como o bem maior. 
D) estética, procurando investigar a aparência dos 
entes sensíveis. 
E) hermenêutica, construindo uma explicação unívoca 
da realidade. 
 
14) Texto I 
Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no 
mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes 
a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da 
mudança, dispersa e de novo reúne. 
HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a naturez. São Paulo: 
Abril Cultural, 1996 (adaptado). 
 
Texto II 
Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser é 
ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e 
sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo 
homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é 
perecer? Como poderia gerar-se? 
PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 
(adaptado). 
Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem 
uma oposição que se insere no campo das 
A) investigações do pensamento sistemático. 
B) preocupações do período mitológico. 
C) discussões de base ontológica. 
D) habilidades da retórica sofística. 
E) verdades do mundo sensível. 
 
15) O que há em comum entre Tales, Anaximandro e 
Anaxímenes de Mileto, entre Xenófanes de Colofão e 
Pitágoras de Samos? “Todos esses pensadores 
propõem uma explicação racional do mundo, e isso é 
uma reviravolta decisiva na história do pensamento” 
(Pierre Hadot). 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as 
relações entre mito e filosofia, seguem as seguintes 
proposições: 
I. Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como 
filósofos da physis porque as explicações racionais do 
mundo por eles produzidas apresentam não apenas o 
início, o princípio, mas também o desenvolvimento e o 
resultado do processo pelo qual uma coisa se constitui. 
II. Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a 
tratarem da origem e do desenvolvimento do universo, 
antes deles já existiam cosmogonias, mas estas eram 
de tipo mítico, descreviam a história do mundocomo 
uma luta entre entidades personificadas. 
III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos 
pré-socráticos seguem o mesmo esquema ternário que 
estruturava as cosmogonias míticas na medida em que 
também propõem uma teoria da origem do mundo, do 
homem e da cidade. 
IV. O nascimento das explicações racionais do mundo 
são também o surgimento de uma nova ordem do 
pensamento, complementar ao mito; em certos 
momentos decisivos da história da filosofia as duas 
ordens de pensamento chegam a coexistir, exemplo 
disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu 
quando, na apresentação do “mito mais verossímil”, a 
figura mítica do Demiurgo é introduzida para explicar a 
produção do mundo. 
V. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de 
matemático e físico é considerado filósofo – o 
fundador da filosofia, segundo Aristóteles – porque em 
sua proposição “A água é a origem e a matriz de todas 
as coisas” está contida a proposição “Tudo é um”, ou 
seja, a representação de unidade. 
Assinale a alternativa correta. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
A) Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como 
filósofos da pólis porque as explicações racionais do 
mundo por eles produzidas apresentam não apenas o 
início, o princípio, mas também o desenvolvimento e 
o resultado do processo pelo qual uma coisa se 
constitui nas sociedades. 
B) Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros a 
tratarem da origem e do desenvolvimento do 
universo, antes mesmo de existirem cosmogonias, 
mas estas eram de tipo mítico, descreviam a história 
do mundo como uma luta entre entidades 
personificadas. 
C) As explicações fantásticas e fantasiosas do mundo 
elaboradas pelos pré-socráticos seguem o mesmo 
esquema ternário que estruturava as cosmogonias 
míticas na medida em que também propõem uma 
teoria da origem do mundo, do homem e da cidade. 
D) O nascimento das explicações racionais do mundo 
são também o surgimento de uma nova ordem do 
pensamento, igual e simultâneo ao mito; em certos 
momentos decisivos da história da filosofia as duas 
ordens de pensamento chegam a coexistir, exemplo 
disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu 
quando, na apresentação do “mito mais verossímil”, a 
figura mítica do Demiurgo é introduzida para explicar 
a produção do mundo. 
E) Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de 
matemático e físico é considerado filósofo – o 
fundador da filosofia, segundo Aristóteles – porque 
em sua proposição “A água é a origem e a matriz de 
todas as coisas” está contida a proposição “Tudo é 
um”, ou seja, a representação de unidade. 
 
16) O período pré-socrático é o ponto inicial das 
reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a 
Cosmologia, sendo a determinação da physis 
(princípio eterno e imutável que se encontra na 
origem da natureza e de suas transformações) ponto 
crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, 
Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade 
percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que 
os sentidos apenas capturam uma realidade 
superficial, mutável e transitória que acreditamos ser 
verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam “as 
mutações das coisas, no fundo, os elementos 
primordiais que constituem essa realidade jamais se 
alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o real 
outra. 
Para Leucipo e Demócrito a physis é composta 
A) pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o 
frio. 
B) pela água. 
C) pelo fogo. 
D) pelo ilimitado. 
E) pelos átomos. 
 
17) No livro Através do espelho e o que Alice 
encontrou por lá, a Rainha Vermelha diz uma frase 
enigmática: “Pois aqui, como vê, você tem de correr o 
mais que pode para continuar no mesmo lugar.” 
(CARROL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou 
por lá. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p.186.) 
Já na Grécia antiga, Zenão de Eleia enunciara uma tese 
também enigmática, segundo a qual o movimento é 
ilusório, pois “numa corrida, o corredor mais rápido 
jamais consegue ultrapassar o mais lento, visto o 
perseguidor ter de primeiro atingir o ponto de onde 
partiu o perseguido, de tal forma que o mais lento deve 
manter sempre a dianteira.” 
(ARISTÓTELES. Física. Z 9, 239 b 14. In: KIRK, G. S.; 
RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os Pré-socráticos. 4.ed. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994, p.284.) 
Com base no problema filosófico da ilusão do 
movimento em Zenão de Eleia, é correto afirmar que 
seu argumento 
A) baseia-se na observação da natureza e de suas 
transformações, resultando, por essa razão, numa 
explicação naturalista pautada pelos sentidos. 
B) confunde a ordem das coisas materiais (sensível) e 
a ordem do ser (inteligível), pois avalia o sensível por 
condições que lhe são estranhas. 
C) ilustra a problematização da crença numa 
verdadeira existência do mundo sensível, à qual se 
chegaria pelos sentidos. 
D) mostra que o corredor mais rápido ultrapassará 
inevitavelmente o corredor mais lento, pois isso nos 
apontam as evidências dos sentidos. 
E) pressupõe a noção de continuidade entre os 
instantes, contida no pressuposto da aceleração do 
movimento entre os corredores. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
 
18) A representação de Demócrito é semelhante à de 
Anaxágoras, na medida em que um infinitamente 
múltiplo é a origem; mas nele a determinação dos 
princípios fundamentais aparece de maneira tal que 
contém aquilo que para o que foi formado não é, 
absolutamente, o aspecto simples para si. Por 
exemplo, partículas de carne e de ouro seriam 
princípios que, através de sua concentração, formam 
aquilo que aparece como figura. 
HEGEL. G. W. F. Crítica moderna. In: SOUZA, J. C. (Org.). 
Os pré-socrática: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural. 
2000 (adaptado). 
O texto faz uma apresentação crítica acerca do 
pensamento de Demócrito, segundo o qual o “princípio 
constitutivo das coisas” estava representado pelo( 
A) número, que fundamenta a criação dos deuses. 
B) devir, que simboliza o constante movimento dos 
objetos. 
C) água, que expressa a causa material da origem do 
universo. 
D) imobilidade, que sustenta a existência do ser 
atemporal. 
E) átomo, que explica o surgimento dos entes. 
 
19) - adaptada - 
“É no plano político que a Razão, na Grécia, 
primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. 
A experiência social pode tornar-se entre os gregos o 
objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na 
cidade, a um debate público de argumentos. O declínio 
do mito data do dia em que os primeiros Sábios 
puseram em discussão a ordem humana, procuraram 
defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas 
acessíveis a sua inteligência, aplicar-lhe a norma do 
número e da medida. Assim se destacou e se definiu 
um pensamento propriamente político, exterior a 
religião, com seu vocabulário, seus conceitos, seus 
princípios, suas vistas teóricas. Este pensamento 
marcou profundamente a mentalidade do homem 
antigo; caracteriza uma civilização que não deixou, 
enquanto permaneceu viva, de considerar a vida 
pública como o coroamento da atividade humana”. 
Considerando a citação acima, extraída do livro As 
origens do pensamento grego, de Jean Pierre Vernant, 
e os conhecimentos da relação entre mito e filosofia, é 
correto afirmar que 
A) os filósofos gregos ocupavam-se tão somente das 
matemáticas e delas se serviam para constituir um 
ideal de pensamento que deveria orientar a vida 
pública do homem grego. 
B) a discussão racional dos Sábios que traduziu a 
ordem humana em fórmulas acessíveis a 
inteligência, causando o abandono do mito e o fim da 
religião e a decorrente exclusividade do pensamento 
racional na Grécia. 
C) a atividade humana grega, desde a invenção da 
política, encontrava seu sentido principalmente na 
vida privada, na qual o debatede argumentos era 
orientado por princípios racionais, conceitos e 
vocabulário próprios. 
D) a política, por desvalorizar o debate público de 
argumentos que todos os cidadãos podem 
compreender e discutir, comunicar e transmitir, se 
distancia dos discursos compreensíveis apenas pelos 
iniciados em mistérios sagrados e contribui para a 
constituição do pensamento filosófico orientado pela 
Razão. 
E) ainda que o pensamento filosófico prime pela 
racionalidade, alguns filósofos, mesmo após o declínio 
do pensamento mitológico, recorreram a narrativas 
mitológicas para expressar suas ideias; exemplo disso 
e o “Mito de Er” utilizado por Platão para encerrar sua 
principal obra, A República. 
 
20) De onde vem o mundo? De onde vem o universo? 
Tudo o que existe tem que ter um começo. Portanto, 
em algum momento, o universo também tinha de ter 
surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o 
universo de repente tivesse surgido de alguma outra 
coisa, então essa outra coisa também devia ter 
surgido de alguma outra coisa algum dia. Sofia 
entendeu que só tinha transferido o problema de 
lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa tinha 
de ter surgido do nada. Existe uma substância básica a 
partir da qual tudo é feito? A grande questão para os 
primeiros filósofos não era saber como tudo surgiu do 
nada. O que os instigava era saber como a água podia 
se transformar em peixes vivos, ou como a terra sem 
vida podia se transformar em árvores frondosas ou 
flores multicoloridas. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
GAARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1995. p. 43-44. (Adaptado) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o 
surgimento da filosofia, pode-se afirmar que 
A) os pensadores pré-socráticos explicavam os 
fenômenos e as transformações da natureza e por 
que a vida é como é tendo como limitador e princípio 
de verdade irrefutável as histórias contadas sobre 
o mundo dos deuses. 
B) os primeiros filósofos da natureza tinham a 
convicção de que havia alguma substância básica, 
uma causa oculta, por trás de todas as transformações 
na natureza, e a partir da observação, eles buscavam 
descobrir leis naturais que fossem eternas. 
C) os teóricos da natureza que desenvolveram seus 
sistemas de pensamento por volta do século VI a.C. 
partiram da ideia unânime de que a água era o 
princípio original do mundo por sua enorme 
capacidade de transformação. 
D) a filosofia da natureza nascente adotou a imagem 
homérica do mundo e reforçou o antropomorfismo do 
mundo dos deuses em detrimento de uma explicação 
natural e regular a respeito dos primeiros princípios 
que originam todas as coisas. 
E) para os pensadores jônicos da natureza, Tales, 
Anaxímenes e Heráclito, há um princípio originário 
único denominado o ilimitado, que é a reprodução da 
aparência sensível que os olhos humanos podem 
observar no nascimento e na degeneração das coisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO ABAIXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
1) Resposta: PESSOAL 
2) Resposta: PESSOAL 
3) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
Dentre as opções, a filosofia jônica é a única que apresenta uma teoria completa sobre a realidade , as demais ou 
são sócio-políticas ou são específicas, de modo que os filósofos de Mileto não somente fazem essa análise, como 
foram os primeiros a propô-la. 
 
4) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
Os filósofos pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da physis (naturez, pois tentavam encontrar na 
própria realidade o arché (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender a 
mutabilidade observada na realidade. 
Assim, para alguns desses pensadores, a natureza é um fluxo constante que está sempre em transformação. Assim 
como na música de Lulu Santos, a mutabilidade, a transformação, o fluxo se expressa nas passagens: “Nada do que 
foi será/ De novo do jeito que já foi um dia [...]” e “Tudo que se vê não é/ Igual ao que a gente/ Viu há um segundo/ 
Tudo muda o tempo todo/ No mundo [...]”. 
Filósofos que corroboram estas teses são: Tales de Mileto ,que afirmava que a água era o princípio da realidade, pois 
estava em constante fluxo; Anaxímenes, que afirmava que o ar era o princípio vital, pois estava em constante 
movimento; e Heráclito, que colocava o fogo como elemento central, pois ele representava transformação constante 
de realidade. 
Em relação às demais as concepções expressas nas alternativas restantes: a estática era defendida por Zenão; a 
infinitude era defendida por Anaximandro, a desordem era defendida por Empédocles e a multiplicidade era 
defendida por Empédocles. Essas concepções não se relacionavam com o conceito de mutabilidade. 
 
5) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
O argumento de Zenão problematiza a tese de que o espaço, conceitualmente dado, é divisível. Portanto, o seu 
argumento parte da suposição da verdade dessa qualidade do espaço, sua divisibilidade, para provar o seu absurdo. 
Se considerarmos possível a divisão do espaço, então teremos que assumir, por exemplo, que é impossível Aquiles 
ultrapassar a tartaruga em uma corrida, pois para Aquiles ultrapassar a tartaruga ele teria antes que ultrapassar a 
metade da distância entre eles, e depois a metade da metade, e depois a metade da metade, assim por diante 
infinitamente, de modo que Aquiles nunca sairia do seu lugar de origem. Como isso é absurdo, então o espaço não é 
efetivamente divisível e sim uno; também, o movimento é ilusório, pois não existe um percurso que se percorre, 
afinal não se pode realmente dividir o espaço. 
 
6) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
O período pré-socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século IV a.C. , se deu quando a Filosofia 
ocupou-se fundamentalmente com a origem do mundo e suas transformações na natureza, pois entre outras coisas 
não admite a criação do mundo a partir do nada, mas a afirma a geração de todas as coisas por um princípio natural 
de onde tudo vem e para onde tudo retorna. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
 
7) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
A filosofia nasce, historicamente, em um período da Grécia antiga no qual se modificava a maneira com que os 
homens se relacionavam. Sendo que os mitos organizavam toda a vida social consolidando práticas e cerimônias 
religiosas nas famílias, entre as famílias, nas tribos, entre cidades, etc., a sua modificação, ou até extinção, 
inevitavelmente faria renascer, distinta, a organização das relações dos homens entre eles mesmos nas casas e na 
cidade. A filosofia, por conseguinte, tem sua origem em duas modificações uma contextual e outra subjetiva, isto é, 
uma modificação na cidade e outra no próprio homem. As modificações da cidade e da própria subjetividade se 
confundem, pois a própria cidade deixa de se conformar com certas tradições religiosas e a própria subjetividade, 
com o passar das gerações, deixa de prezar os valores ancestrais organizados nos mitos. Com essas mudanças a 
cidade e o homem passam a se constituir a partir de outras práticas consideradas fundamentais, como o 
pensamento racional – um pensamento com começo, meio e fim e justificado pela a experiência do mundo, sem o 
auxílio de entes inalcançáveis. 
 
8) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
O período pré-socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século IV a.C. , se deu quando a Filosofia 
ocupou-se fundamentalmente com a origem do mundo e suas transformações na natureza, pois entre outras coisas 
não admite a criação do mundo a partir do nada, mas a afirma a geração de todas as coisas por um princípio natural 
de onde tudo veme para onde tudo retorna. 
 
9) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
A filosofia pré-socrática, também chamada de filosofia cosmológica, corresponde às primeiras manifestações 
filosóficas anteriores às inovações introduzidas pelo pensamento de Sócrates, Platão e Aristóteles. Ainda que 
apresente uma série de interpretações, inclusive antagônicas, a filosofia pré-socrática tem como eixo principal uma 
reflexão sobre a origem do mundo e sobre as transformações da natureza. Dentre os filósofos citados na questão, 
praticamente todos são pré-socráticos, com exceção de Santo Agostinho (filósofo cristão da Patrístic, Aristóteles, 
Platão e Boécio (filósofo medieval). 
 
10) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
Heráclito e Parmênides apresentam visões opostas sobre a mesma questão: "o que é o ser?". Enquanto o primeiro 
defende a volatilidade, o segundo afirma a imutabilidade. Tal questionamento ontológico é a base das discussões 
pré-socráticas, ainda que as respostas para essa pergunta sejam diversas. 
 
11) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
Pode-se dizer que a filosofia grega, em seu início, esteve preocupada com a origem das coisas, em especial da 
natureza. É essa uma das características que Nietzsche diagnostica na filosofia pré-socrática, e em especial na 
filosofia seminal de Tales. 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
 
12) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
O argumento de Zenão problematiza a tese de que o espaço, conceitualmente dado, é divisível. Portanto, o seu 
argumento parte da suposição da verdade dessa qualidade do espaço, sua divisibilidade, para provar o seu absurdo. 
Se considerarmos possível a divisão do espaço, então teremos que assumir, por exemplo, que é impossível Aquiles 
ultrapassar a tartaruga em uma corrida, pois para Aquiles ultrapassar a tartaruga ele teria antes que ultrapassar a 
metade da distância entre eles, e depois a metade da metade, e depois a metade da metade, assim por diante 
infinitamente, de modo que Aquiles nunca sairia do seu lugar de origem. Como isso é absurdo, então o espaço não é 
efetivamente divisível e sim uno; também, o movimento é ilusório, pois não existe um percurso que se percorre, 
afinal não se pode realmente dividir o espaço. 
 
13) Resposta: A 
Gabarito Comentado: 
Pode-se dizer que os pré-socráticos tinham em comum uma preocupação em compreender os fenômenos naturais 
ou cosmológicos, desenvolvendo reflexões sobre a natureza e sobre as coisas. 
 
14) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
Heráclito e Parmênides apresentam visões opostas sobre uma mesma questão: “o que é o ser?”. Enquanto o 
primeiro defende a volatilidade, o segundo afirma a imutabilidade. Tal questionamento ontológico é a base das 
discussões pré-socráticas, ainda que as respostas para essa pergunta sejam diversas. 
 
15) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
Os pré-socráticos são conhecidos como filósofos da physis, pois a questão sobre a natureza era considerada de 
modo enfático entre eles. A peculiaridade de suas reflexões era buscar a unidade da racional entre as coisas e evitar 
considerar a natureza a partir de um ponto de vista mitológico. As explicações dos filósofos pré-socráticos restam 
fragmentadas e é um tanto temerário arriscar uma exposição sistemática de suas afirmações; muito mais de todos 
estes primeiros filósofos conjuntamente, afinal não havia uma organização tão óbvia da variedade de posições 
consolidadas nesse período. E vale ressaltar que as explicações racionais não são complementares ao mito, mas 
superiores ao mito. 
 
16) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas as coisas são 
constituídas por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se agrupam de formas diversas, 
formando os corpos. Esses elementos indivisíveis é que são chamados de átomos. 
 
17) Resposta: C 
Gabarito Comentado: 
 
 Produzido por Up Geo e Atualidades. 
O argumento de Zenão problematiza a tese de que o espaço, conceitualmente dado, é divisível. Portanto, o seu 
argumento parte da suposição da verdade dessa qualidade do espaço, sua divisibilidade, para provar o seu absurdo. 
Se considerarmos possível a divisão do espaço, então teremos que assumir, por exemplo, que é impossível Aquiles 
ultrapassar a tartaruga em uma corrida, pois para Aquiles ultrapassar a tartaruga ele teria antes que ultrapassar a 
metade da distância entre eles, e depois a metade da metade, e depois a metade da metade, assim por diante 
infinitamente, de modo que Aquiles nunca sairia do seu lugar de origem. Como isso é absurdo, então o espaço não é 
efetivamente divisível e sim uno; também, o movimento é ilusório, pois não existe um percurso que se percorre, 
afinal não se pode realmente dividir o espaço. 
 
18) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
Demócrito é considerado um dos pensadores pré-socráticos, que, em linhas gerais, buscavam compreender a 
natureza e sua origem. Para ele, a origem das coisas está no átomo, o menor e indivisível elemento dos entes. 
 
19) Resposta: E 
Gabarito Comentado: 
O nascimento da filosofia não significou o abandono absoluto dos mitos, que continuaram presentes tanto na 
cultura grega quanto em obras filosóficas como recursos de argumentação e apelos ao imaginário cosmológico e 
cultural de então. 
 
20) Resposta: B 
Gabarito Comentado: 
Os filósofos pré-socráticos representam uma mudança no pensamento grego por serem os primeiros a buscarem 
explicações sobre a origem do universo (cosmos) e da natureza (phisys) por meio do discurso racional (logos), sem 
apelar para o recurso mítico. Em suas elaborações buscavam determinar um princípio unificador (arché) que 
pudesse servir de referencial básico para alicerçar suas teorias. Eles desenvolveram suas teorias em diferentes 
localidades ao longo de toda a Grécia (Samos, Mileto, Éfeso), construindo diferentes escolas que defendiam 
diferentes princípios explicativos. Não havia uma unificação no pensamento. 
Por exemplo, Tales de Mileto tinha a água como arché, a fim de demonstrar a mutabilidade da realidade. Anaxímenes, 
mesmo sendo de Mileto, definia o ar como arché. Já Heráclito definia o fogo como arché. O princípio do ilimitado, 
criado por Anaximandro, é conhecido como ápeiron, e representa aquilo que une as coisas, mas não possui 
materialidade. Assim, para Tales, Anaxímenes e Heráclito, o arché é uma transformação da matéria, e o ápeiron é a 
geração a partir do indefinido. A alternativa [B] é a única que está de acordo com as características eteorias referentes 
aos filósofos pré-socráticos.

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