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ABSOLUTISMO - TEXTO E EXERCÍCIOS

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Professora Sandra – HISTÓRIA 
E-mail: prosandrahistoria@gmail.com 
HISTÓRIA 
Conteúdo: Formação do Estado 
Absolutista Europeu 
Entrega: 23/06/2020 
Série: 7º Ano Nome: 
 
Estado absolutista é um regime político surgido no fim da Idade Média. 
Também chamado de Absolutismo se caracteriza por concentrar o poder e 
autoridade no rei e de poucos colaboradores. 
Nesse tipo de governo, o rei está totalmente identificado com o Estado, ou seja, 
não há diferença entre a pessoa real e o Estado que governa. 
Não há nenhuma Constituição ou lei escrita que limite o poder real e tampouco 
existe um parlamento regular que contrabalance o poder do monarca. 
 
ORIGEM DO ESTADO ABSOLUTISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do Estado Moderno ao 
mesmo tempo que a burguesia se fortalecia. 
Durante a Idade Média, os nobres detinham mais poder que o rei. O soberano 
era apenas mais um entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre a nobreza e seu 
próprio espaço. 
 
Figura 1Luís XIV da França, o Rei Sol. Pintura de 
Hyacinthe Rigaud (1701). 
Professora Sandra – HISTÓRIA 
E-mail: prosandrahistoria@gmail.com 
Durante a transição do feudalismo para o capitalismo houve a ascensão 
econômica da burguesia e do Mercantilismo. Era preciso outro regime político na Europa 
centro-ocidental que garantisse a paz e o cumprimento das leis. 
Por isso, surge a necessidade de um governo que centralizasse a 
administração estatal. 
Desta maneira, o rei era a figura ideal para concentrar o poder político e das 
armas, e garantir o funcionamento dos negócios. 
Nesta época, começam a surgir os grandes exércitos nacionais e a proibição 
de forças armadas particulares. 
 
O Direito Divino e o Estado Absolutista 
 
 
Figura 2O absolutismo previa um soberano, governando para súditos da mesma religião, como fez Henrique VIII, na 
Inglaterra 
 
Estado absolutista 
O absolutismo previa um soberano, governando para súditos da mesma 
religião, como fez Henrique VIII, na Inglaterra 
A teoria que embasava o absolutismo era o "Direito Divino". Idealizada pelo 
francês Jacques Bossuet (1627-1704), sua origem estava na Bíblia. 
Bossuet considera que o soberano é o próprio representante de Deus na Terra 
e por isso deve ser obedecido. Os súditos devem acatar suas ordens e não questioná-
las. 
Professora Sandra – HISTÓRIA 
E-mail: prosandrahistoria@gmail.com 
Por sua vez, o monarca deveria ser o melhor dos homens, cultivar a justiça e o 
bom governo. Bossuet argumentava que se o rei fosse criado dentro dos princípios 
religiosos necessariamente ele seria um bom governante, porque suas ações seriam 
sempre em benefício dos súditos. 
 
Teóricos do Estados Absolutista 
Além de Bossuet, outros pensadores desenvolveram suas teses a respeito do 
Absolutismo. Destacamos Jean Boudin, Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel. 
 
Jean Boudin 
A doutrina da soberania do Estado foi descrita pelo francês Jean Bodin (1530 - 
1596). Essa teoria defende que o poder supremo era concedido por Deus ao soberano 
e os súditos devem somente obedecê-lo. 
Por esse pensamento, o rei é considerado o representante de Deus e só deve 
obediência à Ele. A única restrição para o poder do rei seria sua própria consciência e 
a religião que deveria pautar suas ações. 
Neste modelo de estado absolutista, segundo Bodin, não havia nada de mais 
sagrado que o rei. 
 
Thomas Hobbes 
Um dos principais defensores do absolutismo foi o inglês Thomas Hobbes 
(1588-1679). Hobbes defendeu, em sua obra "Leviatã", inicialmente, os seres humanos 
viviam no estado de natureza, onde havia a "guerra de todos contra todos". 
A fim de viver em paz, os homens firmaram uma espécie de contrato social, 
renunciariam à sua liberdade e se submeteriam à uma autoridade. 
Em troca, receberiam a segurança oferecida pelo Estado e a garantia que a 
propriedade privada seria respeitada. 
 
Nicolau Maquiavel 
O florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527) resumiu na sua obra "O Príncipe" 
a separação da moral e da política. 
Segundo Maquiavel, o líder de uma nação deveria usar de todos os meios para 
se manter no poder e governar. Por isso, descreve que monarca pode lançar meios 
como a violência a fim de assegurar sua permanência no trono. 
 
Exemplos de Estados Absolutistas 
Ao longo da história, com a centralização do Estado Moderno, várias nações 
passaram a formar Estados Absolutistas. Eis alguns exemplos: 
 
Professora Sandra – HISTÓRIA 
E-mail: prosandrahistoria@gmail.com 
França 
Considera-se a formação do Estado francês sob reinado dos reis Luís XIII 
(1610-1643) e do rei Luís XIV (1643-1715) durando até a Revolução Francesa, em 1789. 
Luís XIV limitou o poder da nobreza, concentrou as decisões econômicas e de 
guerra em si e seus colaboradores mais próximos. 
Realizou uma política de alianças através de casamentos que garantiu sua 
influência em boa parte da Europa, fazendo a França ser o reino mais relevante no 
continente europeu. 
Este rei acreditava que somente "um rei, uma lei e uma religião" fariam 
prosperar a nação. Deste modo, inicia uma perseguição aos protestantes. 
 
Inglaterra 
A Inglaterra passou um longo período de disputas internas devido às guerras 
religiosas, primeiro entre católicos e protestantes e, mais tarde, entre as várias correntes 
protestantes. 
Este fato foi decisivo para que o monarca concentrasse mais poder, em 
detrimento da nobreza. 
O grande exemplo de monarquia absolutista inglesa é o reinado de Henrique 
VIII (1509-1547) e o de sua filha, a rainha Elizabeth I (1558-1603) quando uma nova 
religião foi estabelecida e o Parlamento foi enfraquecido. 
A fim de limitar o poder do soberano, o país entra em guerra e somente com a 
Revolução Gloriosa estabelece as bases da monarquia constitucional. 
 
Espanha 
Considera-se que a Espanha teve dois períodos de monarquia absoluta. 
Primeiro, durante o reinado dos reis católicos, Isabel e Fernando, no final do 
século XIV, até o reinado de Carlos IV, que durou de 1788 a 1808. Isabel de Castela e 
Fernando de Aragão governaram sem nenhuma constituição. 
De todas as formas, Isabel e Fernando, deviam estar sempre atentos aos 
pedidos da nobreza tanto de Castela como de Aragão, de onde procediam 
respectivamente. 
O segundo período é o reinado de Fernando VII, de 1815 -1833, que aboliu a 
Constituição de 1812, restabeleceu a Inquisição e retirou alguns direitos da nobreza. 
 
Portugal 
O absolutismo em Portugal começou ao mesmo tempo que se iniciavam as 
Grandes Navegações. A prosperidade trazida com os novos produtos e os metais 
preciosos do Brasil foram fundamentais para enriquecer o rei. 
Professora Sandra – HISTÓRIA 
E-mail: prosandrahistoria@gmail.com 
O reinado de Dom João V (1706-1750) é considerado o auge do estado 
absolutista português, pois este monarca centralizou na coroa todas as decisões 
importantes como a justiça, o exército e a economia. 
O absolutismo em Portugal duraria até a Revolução Liberal do Porto, em 
1820, quando o rei Dom João VI (1816-1826) foi obrigado aceitar uma Constituição. 
 
 
Estrutura do governo absolutista 
 
 
 
RESPONDA AS QUESTÕES COM ATENÇÃO: 
 
1 – Por que houve a necessidade de um governo que centralizasse a administração 
estatal? 
2 – Qual era o poder do rei no governo absolutista? 
 
3 – Do que se trata a teoria que embasava o absolutismo como sendo o "Direito Divino". 
Idealizada pelo francês Jacques Bossuet? 
 
4 - Segundo Bossuet, como deveria ser o monarca? 
 
 
Professora Sandra – HISTÓRIA 
E-mail: prosandrahistoria@gmail.com 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ZHC6BU6AlMc 
 
Boa sorte!!! 
 
Fontes de pesquisa: 
 Infoescola 
Toda matéria 
Youtube 
 
Para saber mais!!! 
https://www.youtube.com/watch?v=ZHC6BU6AlMc

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