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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO DE FISIOTERAPIA (BACHARELADO)
JUCIANE C. DOS SANTOS LAIS DE ARAÚJO SANTOS TAINAN FREITAS DE OLIVEIRA
ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO COMO PREDITOR DE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS
Salvador
2020
RESUMO
O envelhecimento populacional tornou-se um grande desafio na contemporaneidade e reflete um fato mundial, característico de todos os países. Com os idosos vivendo mais tempo, se tornam vulneráveis e podem desenvolver alterações no equilíbrio que podem ter como consequência a queda. A queda é um acontecimento comum vivenciado por todas as pessoas, porém, nos idosos podem trazer sérios problemas. Sabendo que diversos fatores como alterações no sistema nervosos, sensorial e locomotor, provocam no idoso o desequilíbrio, procurou-se investigar se o equilíbrio é preditor de risco para quedas em idosos, pois as alterações sofridas pelo corpo podem aumentar essa possibilidade. Objetivo: investigar se a alteração do equilíbrio é o preditor de risco de quedas dos idosos. Método: Trata-se de um estudo de caráter exploratório, onde foi investigado se o equilíbrio é o preditor de queda em idosos. A pesquisa foi realizada com idosos no Distrito de São João, no Município de Conceição do Coité, BA. Foi uma pesquisa de corte transversal. A amostra foi composta por 04 idosos do gênero feminino com a faixa etária acima de 60 anos e menos de 80 anos. Conclusão: Os resultados deste estudo chamam a atenção para a influência de alguns fatores que prejudicam o equilíbrio dos idosos, como o sedentarismo e o uso de alguns medicamentos comprovados neste estudo. A importância das atividades física ficou evidente na amostra, onde os exercícios utilizados na intervenção ajudaram a melhorar o equilíbrio e reduzir o risco de quedas. Palavras-chave: Idoso, Equilíbrio, Queda. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados deste estudo chamam a atenção para a influência de alguns fatores que prejudicam o equilíbrio dos idosos, como o sedentarismo e o uso de alguns medicamentos comprovados neste estudo. A importância das atividades física ficou evidente na amostra, onde os exercícios utilizados na intervenção ajudaram a melhorar o equilíbrio e reduzir o risco de quedas. 
Este estudo apresenta algumas limitações. É um estudo de delineamento transversal, que não permitiu a investigação de um número maior da amostra devido ao cumprimento da determinação do Ministério da Saúde (2020) do distanciamento social por conta da pandemia do COVID-19. O resultado encontrado do fator determinante de risco para quedas é restrito apenas a amostra pesquisada. Isso faz com que os resultados sejam usados com cuidado. Porém o estudo abre um viés para futuras pesquisas sobre a causalidade das quedas em idosos, permitindo traçar um perfil de características que predisponha à ocorrência deste problema.
O número de idosos que apresentaram quedas deixa claro que providencias devem ser tomadas para melhorar o equilíbrio e evitar as quedas. Diante disso, ressalta-se a necessidade de os idosos terem um acompanhamento profissional, que orientem na realização de atividades física visando contribuir para a amenização das quedas proporcionando uma melhor qualidade de vida. 
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