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Formação dô sistema colonial brasileiro – brasil colônia Povos do Brasil Tupi-Guarani (litoral) ● tupinambá, carijó, tamoios Tapuias (Macro jê-interior) ● tapuias, cariris, aimorés Sociedade ● Tribal, coletivista, politeísta ● Pajé: autoridade religiosa Colonização ● Inicial desinteresse ● Índias maior lucratividade ●Brasil: relevância geográfica Tupinambás Tapuias Estereótipos europeus sobre os ameríndios Esteriótipos Repertório Sociocultural https://www.youtube.com/watch?v=wbMzdkaMsd0 Enem 2011 Em geral, os nossos tupinambás ficam bem admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vós outros, mairs e perós (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais. b) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais. c) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil. d) da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas. e) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos de inverno. Montagem da Colonização Portuguesa na América Exploradoras Gaspar de Lemos: pau-brasil (1501) Gonçalo Coelho: feitorias (1503) Guarda-Costas -Cristóvão Jacques (1516 e 1526) -Proteção do território -Interferência estrangeira ●Exploração inicial -Pau-Brasil -Mão de obra indígena -“Pagamento”: escambo (espelhos, machados, colares) G. de Lemos Terra Brasilis Atlas Miller, 1519 Expedições Colonizadoras Exploração inicial -Pau-Brasil -Mão de obra indígena -“Pagamento”: escambo Sistema de trocas (espelhos, machados, colares) Início das resistências Interesse de outras nações europeias ATAQUES Piratas e Corsários Ingleses OCUPAÇÕES Franceses Holandeses UTIS POSSIDETIS Clique para editar o texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar o texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar o texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Sucesso das capitanias de São Vicente e Pernambuco Cana de Açúcar Clique para editar o texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível ●Tome de Souza (1549-53) -Bahia sede do Governo -Manuel da Nóbrega (jesuíta) -1° Bispado: D. Fernandes Sardinha -Trouxe: gado e ovelhas Organização Adm. -Ouvidor-mor: justiça -Proverdor-mor: imposto -Capitão-mor: defesa ●Duarte da Costa (1553-57) *Conflito com jesuítas -Motivo: escravidão indígena -Invasão francesa no RJ (1555) *França Antártica Manuel da Nóbrega Tome de Souza Governos Gerais ●Mem de Sá (1958-72) -Início da mão-de-obra escrava * Confederação dos Tamoios -União de tribos inimigas dos portugueses *Expulsão dos franceses apoio indigena Câmaras municipais -Centralização de poder *Só os cristãos participam -Homens bons (aristocracia rural) -Função: Adm. municipal, regular as feiras -Controle: impostos, comércio, abastecimento -Privilegiar interesses locais Mem de Sá Confederação dos Tamoios Governos Gerais Sistema colonial (Nordeste) -Economia: atender demanda do merca europeu -Plantation: escravismo, monocultura, latifúndio -Estrutura:casa grande, engenho, senzala, capela (igreja) -Sociedade rural auto-suficiente -62 engenhos(1560) Economia açucareira -Relevância econômica *Financiamento holandês -Navios e capital -Técnicas de exploração açucareira Senzala Exploração economica “Capado e recapado, sangrado e ressangrado” (Capistrano de Abreu) Produção açucareira Monocultura açucareira Atividades Econômicas Complementares Drogas do Sertão. Pecuária. Tabaco. Algodão. Mineração. Outros povos europeus no Brasil Questões Religiosas Questionamento ao Tratado de Tordesilhas Guerras Religiosas na Europa. Questões Políticas A formação dos reinos Ibéricos União Ibérica Expansão da Burguesia Mercantil Holandesa Franceses França Antártica Baía de Guanabara Huguenotes Confederação dos Tamoios França Equinocial Maranhão Ataque aos navios Espanhóis vindos do Caribe Guiana Francesa Repertório Sociocultural Brasil Holandês Invasão na Bahia (1624 – 1625) Controle do centro político-administrativo Resistência organizada pelo Bispo de Salvador Desdobramentos dos conflitos religiosos europeus nas colônias Analise de Imagem Invasão em Pernambuco Controle do centro econômico da produção do Açúcar e da rota do norte da colônia Conquista de Olinda (7 mil homens, 70 navios, mais de mil canhões) Repertório Sociocultural Calabar Período Nassalino Maurício de Nassau Missão Cultural (Franz Post; Albert Eckhout) Remodelação de Recife Tolerância Religiosa https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-a-ocupacao-holandesa-no-brasil/ Enem 2018 A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica. VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009. O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o resultado do(a) a) fraqueza bélica dos protestantes batavos. b) comércio transatlântico da África ocidental. c) auxílio financeiro dos negociantes flamengos. d) diplomacia internacional dos Estados ibéricos. e) interesse econômico dos senhores de engenho Enem 2014 – 2ª apl Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterdã. NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011. Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colônia decorriam do fato de que essa região a) era a mais importante área produtora de açúcar na América portuguesa. b) possuía as mais ricas matas de pau-brasil no litoral das Américas. c) contava com o porto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul. d) representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas. e) constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica. Enem 2011 – 2ª apl O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificar-se-á que esses lucros e vantagens são maiores para nós. Os açúcares do Brasil, enviados diretamente ao nosso país, custarão bem menos do que custam agora, pois que serão libertados dos impostos que sobre eles se cobram em Portugal, e, dessa forma, destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, pano etc., poderão, pela mesma razão, ser fornecidos por nós ao Brasil muito mais baratos; o mesmo se dá com a madeira e o fumo. WALBEECK, J. Documentos Holandeses. Disponível em: http://www.mc.unicamp.br. O texto foi escrito por um conselheiro político holandês no contexto das chamadas Invasões Holandesas (1624-1654), no Nordeste da América Portuguesa, que resultaram na ocupação militar da capitania de Pernambuco. O conflito se inicia em um período em que Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, se encontravam sob domínio da Espanha (1580-1640).A partir do texto, qual o objetivo dos holandeses com essa medida? (A) Construir uma rede de refino e distribuição do açúcar no Brasil, levando vantagens sobre os concorrentes portugueses. (B) Garantir o abastecimento de açúcar no mercado europeu e oriental, ampliando as áreas produtoras de cana fora dos domínios lusos. (C) Romper o embargo espanhol imposto aos holandeses depois da União Ibérica, ampliando os lucros obtidos com o comércio açucareiro. (D) Incentivar a diversificação da produção do Nordeste brasileiro, aumentando a inserção dos holandeses no mercado de produtos manufaturados. (E) Dominar uma região produtora de açúcar mais próxima da Europa do que as Antilhas Holandesas, facilitando o escoamento dessa produção. Enem Jean de Léry viveu na França na segunda metade do século XVI, época em que as chamadas guerras de religião opuseram católicos e protestantes. No texto abaixo, ele relata o cerco da cidade de Sancerre por tropas católicas. (...) desde que os canhões começaram a atirar sobre nós com maior freqüência, tornou-se necessário que todos dormissem nas casernas. Eu logo providenciei para mim um leito feito de um lençol atado pelas suas duas pontas e assim fiquei suspenso no ar, à maneira dos selvagens americanos (entre os quais eu estive durante dez meses) o que foi imediatamente imitado por todos os nossos soldados, de tal maneira que a caserna logo ficou cheia deles. Aqueles que dormiram assim puderam confirmar o quanto esta maneira é apropriada tanto para evitar os vermes quanto para manter as roupas limpas (...). Neste texto, Jean de Léry (A) despreza a cultura e rejeita o patrimônio dos indígenas americanos. (B) revela-se constrangido por ter de recorrer a um invento de “selvagens”. (C) reconhece a superioridade das sociedades indígenas americanas com relação aos europeus. (D) valoriza o patrimônio cultural dos indígenas americanos, adaptando-o às suas necessidades. (E) valoriza os costumes dos indígenas americanos porque eles também eram perseguidos pelos católicos
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