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História da mídia - Rádio

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RÁDIO
Grupo 1
Julia Saraiva
Juliana Lage
Sebastião Junior
Pedro Bernardo
Vanessa Sebastião
O radio e a publicidade no Brasil.
No início da década de 1930, as emissoras do Brasil, que totalizavam 29, transmitiam óperas, músicas populares e textos instrutivos. Com o intuito de solucionar as dificuldades financeiras que o rádio enfrentava, a veiculação de anúncios foi permitida pelo governo. Neste mesmo ano, vai ao ar o primeiro jingle publicitário.
A partir desse momento, o Brasil adota o modelo de radiodifusão norte-americano e distribui concessões a particulares. Os aparelhos receptores de rádio ficam mais baratos e a audiência aumenta. a fase comercial do rádio.
O jornal era o maior concorrente publicitário do rádio, que não continha um bom resultado com a venda de anúncios, pois os exemplares eram sem arte e sem nenhum atrativo. A publicidade começa a despontar de verdade a partir do rádio. Em 1941, as empresas norte-americanas começam a investir no Brasil passando a divulgar aqui o seu estilo de vida e costumes. Os anunciantes estrangeiros chegam a influenciar na programação, criando seus próprios programas. O rádio vive a sua melhor fase, a chamada fase de ouro do rádio.
Em 1944 é criada a Associação Brasileira de Rádio (ABR) e em setembro de 1945 é regulamentada a profissão de radialista.
Tudo ia muito bem para os profissionais do rádio, porém, a partir da década de 1950, o meio perde espaço para a TV, que monta sua programação baseada nos moldes do rádio. Enquanto muitos acreditavam que era o seu fim, devido ao grande impacto que sofreu, ele sobreviveu e remodelou-se. O rádio se popularizou, diminuindo as radionovelas e programas de auditório e aumentando a quantidade de música.
Em 1955, quando já existiam 477 emissoras de rádio espalhadas pelo país e quase meio milhão de aparelhos receptores, surgem as primeiras emissoras de frequência modulada, as FMs. A primeira FM do país foi a Rádio Imprensa do Rio de Janeiro. Anos mais tarde, a Transamérica inova como a primeira rede de rádios FMs via satélite.
Em 1970 as emissoras FMs passam a adotar uma linha de produção, administração e programação baseada na importação de modelos norte-americanos, mais voltada aos jovens de classe média urbana, com humor, sátiras e brincadeiras dos locutores. Este estilo descontraído de programação foi utilizado pela primeira vez na Rádio Cidade do Rio de Janeiro.
Eram assim as rádios transmitidas em FM até então: com muita música, muita repetição e estilo de falar norte-americano. Não interessavam mais os vozeirões dos locutores, os DJs (Disc Jockey) comandavam a programação.
A Bandeirantes FM, hoje Band, mudou as características das rádios FMs no Brasil, sendo a pioneira a executar músicas populares, canções mais velhas e um estilo mais caipira. Como a Bandeirantes não podia competir em igualdade de condições com as outras grandes rádios do país, por causa da baixa potência, decidiram optar por um público diferenciado, segmentando a sua programação para o formato popular. Com o início da segmentação, a frequência de FM virou a grande mania nacional. A partir da década de 1980, 80% das verbas publicitárias destinadas às rádios iam para as FMs.

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