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Alerta
As recomendações aqui apresentadas são embasadas em pesquisas 
científicas de instituições renomadas. Porém, não apoiamos a 
automedicação e a interrupção do tratamento sem o conhecimento 
do seu médico. Sempre converse com o profissional de saúde de sua 
confiança sobre qualquer questão relativa à sua saúde e bem-estar.
Controle sua pressão
© 2019
Copyright by
Supervisão editorial | 
Capa | 
Editor | 
Projeto gráfico | 
Ilustrações | 
Revisão de Texto | 
Agradecimentos | 
Mariane Zendron
Fernando Cruz
Daniel Forjaz
Ana Paula Santos, Giulia Forjaz de 
Moraes, Bruno dos Santos Forjaz, 
Artur dos Santos Forjaz, Gabriel 
Ellian Benoski, Ártemis Forjaz 
Benoski e Camila Arakaki
Fernando Cruz e Thiago Carvalho
Thiago Carvalho, Bárbara Anacleto
Fernanda Aranda, Fernanda 
Mariana Ferreira, Mirela Leme e 
Nivia de Souza
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a prévia autorização do 
autor, por escrito, sobre pena de constituir violação do copyright (Lei 5.988)
Todos os direitos reservados à
© Jolivi
Rua Joaquim Floriano, 913 – cj. 22 – Itaim Bibi – São Paulo/SP
CEP 04534-013 – Fone (11) 4020 6720 
contato@jolivi.com.br 
www.jolivi.com.br
CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
Controle sua pressão 
Daniel Forjaz. – São Paulo : Jolivi Publicações,
2019. 
 Publicações. – São Paulo, 2019. 
 192 p. 
 
 ISBN: 978-65-80308-02-6
 1. Doença – Pressão arterial I. Título. 
 CDD-616.1
Índice para catálogo sistemático:
1. Doença – Pressão arterial 616.1
SUMÁRIO
MEU AGRADECIMENTO E MEU CONVITE .............................................................13
CAPÍTULO 1 
DESVENDANDO SUA PRESSÃO ................. 14
O ENCARREGADO PELA LIMPEZA 
DO NOSSO ORGANISMO ......................................................................................15
COMO FUNCIONA SEU CORAÇÃO .......................................................................16
O PAPEL DE VEIAS E ARTÉRIAS ...........................................................................19
POR QUE SUA PRESSÃO SOBE? .........................................................................20
A SAÚDE DO SISTEMA CIRCULATÓRIO ................................................................22
OS PERIGOS OCULTOS DOS TRATAMENTOS CONVENCIONAIS ..........................27
CAPÍTULO 2 
O PERIGO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS ..... 31
DIURÉTICOS ........................................................................................................32
EFEITOS COLATERAIS DOS PRINCIPAIS DIURÉTICOS .........................................33
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA ...............................37
EFEITOS COLATERAIS DOS INIBIDORES DE ECA.................................................38
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA...................................41
EFEITOS COLATERAIS DOS BLOQUEADORES DE RECEPTORES DE 
ANGIOTENSINA ...................................................................................................42
BETABLOQUEADORES .........................................................................................44
EFEITOS BETABLOQUEADORES ..........................................................................45
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO ............................................................47
EFEITOS COLATERAIS DOS BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO ...............47
CAPÍTULO 3 
10 PLANTAS PARA DERRUBAR 
SUA PRESSÃO ................................................ 61
GUIA DAS PLANTAS MEDICINAIS QUE DERRUBAM SUA PRESSÃO .....................62
1. AGRIÃO (NASTURTIUM OFFICINALE) ................................................................63
2. EMBAÚBA (CECROPIA SP.) ................................................................................64
3.ASSA-PEIXE (VERNONIA POLYANTHES) .............................................................65
4. PICÃO-PRETO (BIDENS ALBA / BIDENS PILOSA) .............................................66
5. CHAPÉU-DE-COURO (ECHINODORUS GRANDIFLORUS) ..................................67
6. ERVA-BOTÃO (ECLIPTA PROSTRATA).................................................................68
7. SETE-SANGRIAS (CUPHEA CARTHAGENENSIS) ................................................69
8. AROEIRA-SALSA (SCHINUS MOLLE) .................................................................70
9. ERVA-DE-TOURO (TRIDAX PROCUMBENS) .......................................................71
10. TRANÇAGEM (PLANTAGO MAJOR) ..................................................................72
OS CINCO PASSOS DO CHÁ PERFEITO ................................................................73
CAPÍTULO 4 
TRÊS SOLUÇÕES PARA A SUA 
PRESSÃO ALTA .............................................. 75
AVISOS IMPORTANTES ........................................................................................76
ÁGUA DE ALHO ....................................................................................................80
SUCO PARA HIPERTENSÃO ..................................................................................82
CHÁ PARA HIPERTENSÃO ....................................................................................85
CAPÍTULO 5 
FARMÁCIA NA QUITANDA .......................... 87
ABACATE ..............................................................................................................89
ABACAXI ...............................................................................................................91
AÇAFRÃO DA TERRA .............................................................................................93
ACEROLA ..............................................................................................................94
AGRIÃO .................................................................................................................96
ALECRIM ...............................................................................................................98
ALHO ....................................................................................................................99
BANANA .............................................................................................................100
BERINJELA .........................................................................................................102
BETERRABA........................................................................................................103
CAFÉ ...................................................................................................................104
CAJU...................................................................................................................106
CARAMBOLA .......................................................................................................108
CEBOLA ..............................................................................................................110
COENTRO ...........................................................................................................111
COCO ..................................................................................................................113
COUVE ................................................................................................................115
GENGIBRE ..........................................................................................................117
GOIABA ...............................................................................................................118
GRAVIOLA ...........................................................................................................119
HORTELÃ ............................................................................................................120
INHAME ..............................................................................................................121
LARANJA ............................................................................................................123LIMÃO .................................................................................................................125
LOURO ...............................................................................................................127
MAMÃO ...............................................................................................................128
MANGA ...............................................................................................................130
MARACUJÁ .........................................................................................................132
MELÃO ................................................................................................................134
NOZ-MOSCADA ..................................................................................................136
QUIABO ..............................................................................................................138
ROMÃ .................................................................................................................140
SALSA .................................................................................................................141
CAPÍTULO 6 
15 DIAS PARA REJUVENESCER 
SEU CORAÇÃO ............................................ 144
DIA 01: BEBA 2L DO SEU MELHOR REMÉDIO ....................................................146
DIA 02: DORMIR TAMBÉM É REMÉDIO ...............................................................149
DIA 03: APOSTE EM PLANTAS CONTRA O ESTRESSE .......................................153
DIA 04: O MELHOR SAL PARA SUA SAÚDE.........................................................155
DIA 05 – COMO PARAR DE COMER AÇÚCAR ......................................................159
DIA 6: PRESSÃO BAIXA, COMO TRATAR COM ERVAS? ......................................161
DIA 7: EMAGREÇA COM AJUDA DESSAS 7 PLANTAS .........................................163
DIA 8: USE A GRAVIOLA E MUITO MAIS PARA BATER O “IRMÃO” DA 
HIPERTENSÃO ...................................................................................................166
DIA 9: PARA USAR EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ..........................................171
DIA 10: CONHEÇA OS DIURÉTICOS NATURAIS ..................................................172
DIA 11: TRANSFORME A QUITANDA EM UMA FARMÁCIA ..................................176
DIA 12: A RELAÇÃO ENTRE UM REMÉDIO PARA PRESSÃO E O CÂNCER...........179
DIA 13: ADOTE ESSAS ESTRATÉGIAS CONTRA OS PICOS DE PRESSÃO ...........183
DIA 14: BETERRABA PARA DIABÉTICOS TAMBÉM? ............................................186
DIA 15: AS DICAS DE OURO PARA O DESMAME DE MEDICAMENTOS ..............188
13
Meu agradecimento e 
meu convite
Sérgio, Márcia, Sandra e Olavo…
Tem a Célia, o José Gentil, a Ana Clara...
Diariamente, recebo mensagens de 
pessoas que relatam melhoras incríveis com o apoio das plantas 
medicinais. 
Gente que deixa para trás um histórico de doenças crônicas e 
sintomas limitantes para uma nova vida. 
Estes relatos são a minha inspiração e locomotiva. Como pesqui-
sador, eu sei do valor de uma experiência científica...
… mas é a vida real, a experiência empírica que realmente atesta 
a eficiência de uma recomendação de saúde. 
Veja, não há nada mais importante e valioso para mim do que 
minha família. Minha inspiração, base e porto seguro. De onde eu 
vim e para onde eu sempre volto. 
Eu cuido de mim e dos meus maiores tesouros com as plantas 
medicinais. O que quero dizer com isso é que só te ofereço este 
caminho porque confio que é o melhor que eu posso oferecer. 
É o que considero a minha missão. 
Por isso, você que agora dá inicio às páginas deste livro - escrito 
com tanto empenho - tem a chance de um novo caminho. Eu espero, 
honestamente, que em breve você mande um relato sobre a sua 
melhora.
Com toda a sinceridade do mundo, será como saber que alguém 
da minha família venceu uma doença. E não há nada que me deixe 
mais feliz.
Desvendando 
sua pressão
Capítulo 1
15
O encarregado pela limpeza 
do nosso organismo
O sistema circulatório é um dos mais importantes sistemas na 
manutenção do nosso organismo. 
É composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos. Sua função 
é bombear o sangue por todo o corpo, garantindo, assim, a distri-
buição necessária de oxigênio e nutrientes a todas as células do 
organismo.
Além desta função, o sistema circulatório ainda é responsável 
pela limpeza do organismo, recolhendo os resíduos metabólicos 
gerados por células, mortas ou velhas, e outros contaminantes, le-
vando-os para o baço – onde células sanguíneas velhas serão retidas 
e eliminadas; para o fígado - onde açúcares serão armazenados, gor-
duras serão processadas e toxinas serão filtradas; para o pulmão, 
onde o gás carbônico será eliminado e o oxigênio será captado; e 
para os rins – onde resíduos metabólicos como ureia, amônia, crea-
tinina, sais, bactérias mortas e outros resíduos serão eliminados na 
forma de urina.
Outra função importantíssima deste sistema é na regeneração 
de tecidos. 
Quando uma lesão é identificada em qualquer parte do or-
ganismo, as plaquetas, fibrinas, trombinas e outras substâncias 
e estruturas presentes na corrente sanguínea começam a agir es-
tancando o sangramento e regenerando o tecido, seja interna ou 
externamente. 
Nosso sistema de regeneração é extremamente complexo, mas 
funciona com exatidão e precisão incríveis, possibilitando que o 
organismo esteja sempre na sua melhor constituição.
Por fim, vale lembrar que o sistema imunológico também atua 
por meio do sistema circulatório. 
16
As células brancas de defesa do organismo (leucócitos) são car-
regadas e distribuídas pela corrente sanguínea, permitindo que 
nosso organismo livre-se de micro-organismos patógenos com 
muita rapidez e eficiência.
Assim, bactérias, fungos e vírus são rapidamente identificados, 
atacados e eliminados pela ação do Sistema Imunológico, conduzido 
pelo sistema circulatório.
Desta forma, percebemos que o sistema circulatório é uma 
chave importantíssima para o bom funcionamento do nosso corpo, 
integrando com, praticamente, todos os demais sistemas, seja o 
respiratório, excretor, digestivo, imunológico e etc. 
Como funciona seu coração 
O coração é o principal órgão do sistema circulatório. É uma 
estrutura muscular extremamente forte, que funciona como uma 
bomba de impulsionamento de sangue pelo corpo.
O tamanho aproximado do seu coração equivale à sua mão 
fechada, bombeando o sangue para todo o corpo, sem parar. 
Localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. 
17
Funciona ao ritmo médio de 72 batidas por minuto, ou seja, 104 
mil batimentos por dia, 38 milhões por ano e algo em torno de 2,5 
bilhões de pulsações ao longo da vida.
Ele bombeia 85 gramas de sangue a cada batida, o que equivale 
a mais de 9 mil litros de sangue passando por ele a cada dia. Em um 
minuto, o coração lança 5 litros de sangue no corpo; em uma hora, 
são 400 litros. 
O órgão faz dois movimentos: sístole e diástole. A sístole, que 
é uma espécie de contração, é responsável pela distribuição do 
sangue. Na diástole, o coração descansa.
Assim, ele contrai na sístole e relaxa na diástole.
O coração gera seu próprio impulso elétrico, independentemente 
da função cerebral. Isso faz com que ele consiga continuar batendo 
fora do corpo humano, desde que haja um suporte de oxigênio. É 
isso que viabiliza o transplante do órgão.
18
Este órgão é uma estrutura muscular formada por 4 cavidades. 
Neste processo de bombeamento de sangue, ele recebe, pelas veias 
o sangue rico em gás carbônico (sangue venoso) que vem das extre-
midades do corpo. 
Este gás carbônico é gerado pelas funções metabólicas das 
células. Quando elas quebram a glicose para a produção de energia, 
forma-se este gás que precisa ser eliminado.
Para transformar este sangue e oxigená-lo, o coração envia-o 
para os pulmões. Lá ele será liberado do gás carbônico e agregadoao oxigênio, preparando-se para retornar em sua jornada por todas 
as células do corpo. Depois da oxigenação ele volta para o coração.
Nesta fase, o sangue passa a ser chamado de sangue arterial, 
segue pelas artérias e por todas as periferias do organismo, até que 
retome seu ciclo e, pelas veias, volte para o coração.
O próprio coração também precisa ser oxigenado e alimentado. 
Por isso, quando o sangue já está preparado para retornar ao corpo 
ele sai do coração pela artéria aorta. 
19
Esta artéria se ramifica nas artérias coronárias, que envolvem o 
coração como uma malha, oxigenando-o, alimentando-o e remo-
vendo seus resíduos.
As coronárias são pequenas e finas e se, por algum motivo, 
temos um entupimento de uma delas, principalmente por conta da 
arteriosclerose, sofremos um infarto, que é a morte de um conjunto 
de fibras do coração por falta de oxigenação e nutrição.
Se o infarto for numa região muito restrita, haverá dor e des-
conforto, mas o funcionamento geral do coração estará garantido. 
Todavia, se o bloqueio coronário ocorrer numa região maior, pode-se 
ter um infarto fulminante, levando à morte.
O papel de veias e artérias 
As artérias são responsáveis por conduzir o sangue para fora 
do coração, portanto, quando o coração bombeia o sangue, ele 
bombeia este sangue diretamente nas artérias com grande pressão, 
para que essas possam conduzir o sangue na direção dos tecidos.
Para aguentar essa pressão, as artérias têm um reforço em seu 
revestimento interno. Quando este revestimento é danificado temos 
problemas como arteriosclerose.
As veias são responsáveis por conduzir o sangue de volta ao 
coração e por removerem as toxinas dos tecidos.
Para evitar o retorno do sangue pelas veias, elas possuem pe-
quenas válvulas que se abrem para a passagem do sangue e se 
fecham logo após. Quando essas válvulas se rompem, temos as 
varizes.
As veias têm início após os vasos capilares, pois os capilares são 
os vasos sanguíneos mais finos e representam a junção entre as 
artérias e as veias.
20
Capilares é o local de junção entre as artérias e as veias e é nos 
capilares que ocorrem as trocas de substâncias entre as células e o 
sangue.
Os tecidos são envolvidos por uma vasta rede capilar, onde os nu-
trientes serão absorvidos pelas células e as toxinas serão removidas.
Por que sua pressão sobe? 
A pressão arterial é o que faz com que o sangue circule pelo 
organismo, e se inicia a partir das batidas do coração. É a força do 
bombeamento de sangue feito pelo coração nos vasos. O coração 
bate e o sangue é jogado pelas artérias. As paredes dos vasos san-
guíneos contraem e relaxam para que o sangue circule por todas as 
partes do corpo. 
A pressão arterial pode ser alterada, dependendo do volume e 
densidade do sangue, da frequência cardíaca e da elasticidade dos 
vasos.
Os batimentos do coração resultam em um volume de sangue 
que passa pela artéria aorta e quando ele passa pelas demais ar-
térias, ocorre uma contração, para que ele seja lançado para frente. 
Esse processo é necessário para que o sangue chegue em partes 
distantes do corpo, como os pés. 
A pressão arterial pode alterar com base nas atividades reali-
zadas pela pessoa durante o dia. Ela aumenta quando realizamos 
atividades físicas, e baixa quando o corpo está em repouso.
Não existe um valor exato; porém, a pressão de 120/80mmHg 
representa um número ideal. 
21
O símbolo mmHg quer dizer: uma medida de pressão calibrada 
em milímetros de mercúrio, que é uma unidade de medida de 
pressão utilizada em medicina.
O número que representa um valor maior recebe o nome de sis-
tólico, e representa a pressão da artéria quando o coração se contrai 
e bombeia o sangue.
Já, o segundo número, representado por um valor menor, recebe 
o nome de diastólico e faz referência à pressão nessa mesma artéria 
quando o coração fica relaxado depois de contrair.
Se estes valores tendem a ser muito mais altos, temos a chamada 
hipertensão arterial (pressão alta). Valores mais baixos são retrato 
da hipotensão arterial (pressão baixa).
22
A saúde do sistema circulatório
É cada vez mais frequente a incidência de problemas cardiovas-
culares. Tanto a Organização Mundial da Saúde, quanto o Ministério 
da Saúde em nosso país, têm gerado alertas para a necessidade de 
controle deste tipo de problema, assim como programas de redução 
dos seus índices no Brasil e no mundo.
Na verdade, os problemas do coração e das artérias estão entre 
os que mais crescem, gerando grande preocupação e um imenso 
número de mortes. Mais pessoas morrem anualmente por essas 
enfermidades do que por qualquer outra causa.
Estima-se que 17,7 milhões de pessoas morreram por doenças 
cardiovasculares em 2015, representando 31% de todas as mortes 
em nível global. Desses óbitos, estima-se que, 7,4 milhões ocorrem 
devido às doenças cardiovasculares e 6,7 milhões devido a acidentes 
vasculares cerebrais (AVCs).
Mais de três quartos das mortes por doenças cardiovasculares 
ocorrem em países de baixa e média renda.
Das 17 milhões de mortes prematuras (pessoas com menos de 
70 anos) por doenças crônicas não transmissíveis, 82% acontecem 
em países de baixa e média renda e 37% são causadas por doenças 
cardiovasculares.
A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenidas por 
meio da abordagem de fatores comportamentais de risco – como o 
uso de tabaco, dietas não saudáveis, obesidade, falta de atividade 
física e uso nocivo do álcool.
Para as pessoas com doenças cardiovasculares ou com alto 
risco cardiovascular (devido à presença de um ou mais fatores de 
risco como hipertensão, diabetes, hiperlipidemia ou doença já 
estabelecida) é fundamental o diagnóstico e tratamento precoce, 
por meio de serviços de aconselhamento ou manejo adequado de 
medicamentos.
23
Os vilões deste processo são silenciosos e maliciosos. 
Nós nem percebemos quando eles atacam. Quando nos damos 
conta, já estamos à beira de um infarto ou de um AVC (acidente vas-
cular cerebral).
Esses vilões, nada mais são do que nossos hábitos de vida. Somos 
convidados cotidianamente a adoecer e facilmente, a maioria das 
pessoas, aceita o convite. 
Alimentação industrializada, rica em açúcar, sal refinado, gor-
duras saturadas, aditivos químicos. Fastfood, comida pronta, 
frituras, gordura vegetal hidrogenada, glutamato monossódico, 
glicose de milho, aspartame…
24
Esses tipos de alimentos, entre outros fatores, aumentam 
significativamente a produção de colesterol LDL, subindo o 
risco aterogênico, que atesta suas chances de ter um problema 
cardiovascular.
Outro vilão sórdido é o sedentarismo. A maioria das pessoas vive 
uma vida de facilidades que nos adoecem. 
Andam apenas de carro, usam controles remotos, jogam jogos 
eletrônicos, assistem cada vez mais séries e filmes, tudo pode ser en-
tregue na sua porta sem que você precise sair de casa… um conforto 
que custa muito caro para o coração. 
Não andam, não se movimentam, não se exercitam. O tempo 
gasto em atividades sedentárias, sentado, deitado, parado, é cada 
vez maior. 
Abandonam-se as caminhadas, a bicicleta, a praia, os parques, o 
cuidados com o jardim, a visita aos amigos, os esportes, os espaços 
ao ar livre. E neste ritmo, adoecem severamente. 
Acrescentam-se, hábitos deletérios, como o cigarro e o consumo 
de álcool, que estão entre os mais prejudiciais para a saúde, endure-
cendo e entupindo as artérias, intoxicando o organismo.
O mais alarmante é que estes hábitos estão estabelecidos como 
padrões da sociedade, e criamos nossos filhos sob tal modelo. 
Cada vez mais crianças e jovens adotam posturas que poderão 
custar muito caro na fase adulta. 
E, se somos responsáveis pelos pequenos, somos responsáveis 
por sua formação e pela construção de seu caráter e consciência 
sobre si mesmos, sobre a sociedade e o todo. Isso significa que o 
que acontecerá no futuro, terá também nossa parcela de culpa e 
responsabilidade. 
25
O caminho para alcançar a saúde desejada para o coração é o 
da mudançade hábitos, do modo de viver, a maneira como cons-
truímos nossas famílias e formamos nossos filhos. 
Mas, para tanto, é preciso querer e este querer, este desejo, deve 
despertar o mais cedo possível, enquanto ainda há tempo de tomar 
rumos mais saudáveis. 
Combatendo uma inimiga
Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a 
pressão arterial, frequentemente, igual ou maior que 14 por 9 
(140/90mmHg).
A pressão se eleva por vários motivos, mas, principalmente, 
porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem.
O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira 
aberta, ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos es-
guichos, a pressão lá dentro aumenta e o jato de água fica forte. 
O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os 
vasos são estreitados, a pressão sobe.
A pressão alta ataca os vasos no coração, rins e cérebro. 
Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito 
fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando 
com pressão elevada. 
Esse dano causado leva o vaso a um processo de cicatrização, 
que deixa suas paredes mais rígidas, mais grossas. 
Com isso, os vasos ficam endurecidos e estreitos. Eles perdem 
sua elasticidade natural, o que leva, progressivamente, a uma piora 
geral do estado de saúde, podendo, com o passar dos anos, entupir 
pela formação de placas gordurosas ou romper.
26
Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, resulta 
na angina, que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupi-
mento ou rompimento de um vaso leva ao “derrame cerebral” ou 
AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração, até a parali-
sação dos órgãos.
A prevalência de hipertensão está acima de 30% na população 
brasileira com mais de 50 anos. Entre 60 a 69 anos, é de 50%. Acima 
de 70 anos, é de 75%. Entre os gêneros, a prevalência é maior nos 
homens (38%), do que nas mulheres (32%).
A hipertensão é uma doença silenciosa. Muitas pessoas não 
percebem que estão tendo tais alterações e só vão descobrir o pro-
blema quando realmente há uma variação muito grande da pressão. 
E, neste ponto, já precisam de atendimento médico.
Mas, existem alguns sintomas que podem servir de indicadores 
de elevação da sua pressão, vale muito a pena estar atento caso 
alguns deles apareça:
• Dor de cabeça
• Falta de ar, cansaço excessivo, dificuldade para respirar em 
repouso ou com pouco esforço;
• Visão borrada, turva ou dupla;
• Zumbido no ouvido, também chamado de tinido (tinnitus);
• Tontura, vertigem e até enjôo;
• Dores no peito
Caso perceba que algo não vai bem, procure rapidamente o 
atendimento médico.
27
Os perigos ocultos dos tratamentos 
convencionais
Na medicina convencional, depois de ter reduzido o consumo 
de sal do paciente, aumentado seu consumo de água e sugerido 
alguma atividade física, a solução mais comum para o controle da 
hipertensão, infelizmente, passa pelos medicamentos químicos.
São várias classes de moléculas químicas que têm diferentes 
ações dentro do sistema circulatório, numa tentativa de frear o 
aumento da pressão sanguínea.
• Inibidores de ECA (enzina 
conversora de angiotensina)
• Bloqueadores dos receptores 
de angiotensina 
• Beta-bloqueadores
• Bloqueadores de canal de 
cálcio
• Diuréticos
Mas será que isso realmente é eficiente?
As pessoas começam com um diurético e, com o passar do 
tempo, o tratamento vai sendo complementado com outro e mais 
outro medicamento.
Não é raro que alguém faça uso de dois, três ou quatro medi-
camentos diferentes ao dia e, mesmo assim, tem dificuldade em 
controlar a sua pressão.
Além deste fato, temos um ponto crucial quando decidimos usar 
esses medicamentos: OS EFEITOS COLATERAIS.
28
A cada medicamento, são dezenas de reações adversas que 
podem comprometer a saúde do paciente de muitas maneiras 
diferentes, muitas vezes gerando problemas mais graves do que a 
hipertensão arterial.
E ainda podemos pensar no efeito cumulativo disso, usando 
estes medicamentos por anos e anos, ou vários medicamentos 
como esses por anos e anos.
Por este motivo, quando uma pessoa me diz que tem algum pro-
blema de saúde e ele se relaciona com algum efeito colateral desses 
medicamentos, eu logo pergunto: você toma medicamento para a 
pressão?
Se a resposta for sim, muito provavelmente o problema está nos 
efeitos colaterais do medicamento.
Para te esclarecer um pouco mais sobre o risco que você pode 
estar correndo hoje, ao realizar este tipo de tratamento para a 
pressão, vou te explicar o que cada um desses medicamentos faz 
para controlar sua pressão, mas também vou te mostrar aberta-
mente os riscos de cada um deles.
Não quer dizer que todos os efeitos colaterais venham a se ma-
nifestar em uma pessoa que toma o medicamento, mas significa 
claramente que quem utiliza uma substância como essa, está se 
expondo a todo esse risco.
Algumas pessoas podem dizer: “Minha mãe usou e nada acon-
teceu”, “Eu usei e estou bem”. Mas eu gostaria que você imaginasse 
um jogo de roleta-russa, onde existe uma arma com apenas uma bala 
no tambor e cada participante terá que dar um tiro em si mesmo. 
Pode ser que você escape e não dispare a bala desta vez. Mas 
pode ser que aconteça. 
E os resultados podem ser preocupantes, principalmente quando 
pensamos no uso crônico, ou seja, por uso prolongado, porque é 
isso que temos no caso da hipertensão. Depois que a pessoa começa 
29
a usar um medicamento como esses, vai ter que usá-los por toda a 
vida.
Você lê a bula? 
O risco existe, é verdadeiro e a maioria dos profissionais de saúde 
que adota esses tratamentos não informa tudo aos seus pacientes, 
não é verdade? Seu médico te contou o que esses medicamentos 
fariam enquanto tratam sua pressão? Provavelmente, não.
Na minha opinião, seria obrigação do seu médico sentar com 
você e ler toda a bula para poder explicar cada problema ou possi-
bilidade que você poderá enfrentar. Mas isso não acontece.
E quando você se sentir mal, ele não buscará na bula do remédio 
a causa do problema para mudar o tratamento. Ele te indicará um 
novo remédio, com muitos outros efeitos colaterais, criando e ali-
mentando um ciclo pernicioso de dor e sofrimento, ao qual a maioria 
das pessoas se submete.
30
E você, ao receber a receita de um medicamento, lê a bula? 
Analisa os riscos? Pesa os prós e contras de usar uma medicação 
como esta, ou simplesmente aceita a indicação médica e se submete 
à avalanche de efeitos colaterais?
Muitas vezes, não percebemos que a dor de cabeça, aquele 
zumbido no ouvido, aquele sangramento, o problema do fígado, o 
diabetes ou a gastrite sejam reações causadas pelo medicamento, 
seguimos nos intoxicando, na esperança de nos curarmos. 
Para um adulto saudável e forte, possivelmente, o impacto não 
seja tão notório. Mas, e para uma criança, um bebê? E para um idoso, 
já com vários outros pontos que comprometem a saúde? E para uma 
gestante ou para alguém que já tem algum problema mais grave 
para resolver?
Possivelmente, este seja um momento de uma grande reflexão 
para você que já usa alguma dessas substâncias, ou que tem algum 
usuário em casa.
Eu não gostaria de expor meus filhos, meus pais, as pessoas que 
amo e a mim mesmo a nada disso. E imagino que você também não. 
Mas, a parte boa é que existem alternativas, existem soluções e 
vamos descobri-las, juntos. Depois do que aprendermos aqui, não 
precisaremos mais nos submeter a toda essa tirania farmacêutica... 
Pelo menos, não no caso da hipertensão arterial.
O perigo dos 
Anti-hipertensivos
Capítulo 2
32
voltam para o sangue. O que resta, a urina, é então eliminada, cor-
respondendo a aproximadamente 1,5L /dia.
Apesar de apresentarem diferenças do local onde agem no néfron 
e duração desta ação, os diuréticos têm em comum a propriedade 
de estimular a eliminação de sódio (sal) pela urina. 
Como o sódio não é eliminado sozinho, ele carrega a água do 
sangue, aumentando o volume urinário e reduzindo a quantidade 
de líquido nos vasos sanguíneos, o quereduz a pressão sanguínea.
EFEITOS COLATERAIS DOS PRINCIPAIS 
DIURÉTICOS
a) Furosemida
Distúrbios metabólico e nutricional
Distúrbios eletrolíticos, (perda excessiva de sódio, cálcio, potássio 
e cloro) causando efeitos no organismo; desidratação e hipovolemia 
(pouco sangue no organismo), especialmente em pacientes idosos; 
aumento nos níveis de creatinina (mau funcionamento dos rins) e 
triglicérides no sangue.
Aumento nos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue, crises 
de gota e aumento no volume urinário.
Tolerância à glicose diminuída; o diabetes mellitus latente pode 
se manifestar.
Hipomagnesemia, aumento nos níveis de ureia no sangue e al-
calose metabólica (desequilíbrio ácido-básico no sangue), Síndrome 
de Bartter (grupo raro de doenças que afeta os rins).
Diuréticos 
Os diuréticos são medicamentos que aumentam a eliminação do 
sódio (sal) e água através da urina. Desta forma, atuam estimulando 
a excreção de íons sódio (Na+), cloro (Cl-) ou bicarbonato (HCO3-), 
que são os principais eletrólitos presentes no sangue.
São utilizados, principalmente, para tratar a hipertensão arterial 
e quadros de edema (acúmulo de água resultando em inchaços), 
bem como outros distúrbios, como a insuficiência cardíaca con-
gestiva (ICC), insuficiência renal crônica e glaucoma.
Agora, para você entender melhor como eles agem, vou explicar 
um pouco sobre os rins. 
O néfron é a unidade funcional básica dos rins, que é constituído 
por um glomérulo, túbulos contorcidos proximal e distal, alça de 
Henle e ducto coletor. 
A urina tem sua formação no glomérulo, onde é ultrafiltrada 
para que fique livre de substâncias celulares não filtráveis, como 
as hemácias (células sanguíneas vermelhas), leucócitos (células 
brancas do sangue) e proteínas, formando um fluido praticamente 
sem proteínas. 
Este fluído então passa pelo néfron (unidade funcional do rim), 
onde 98 a 99% da água juntamente com uma porção de eletrólitos 
(Na+, K+, Cl-, HCO3-), além da glicose e ureia sofrem reabsorção e 
33
voltam para o sangue. O que resta, a urina, é então eliminada, cor-
respondendo a aproximadamente 1,5L /dia.
Apesar de apresentarem diferenças do local onde agem no néfron 
e duração desta ação, os diuréticos têm em comum a propriedade 
de estimular a eliminação de sódio (sal) pela urina. 
Como o sódio não é eliminado sozinho, ele carrega a água do 
sangue, aumentando o volume urinário e reduzindo a quantidade 
de líquido nos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão sanguínea.
EFEITOS COLATERAIS DOS PRINCIPAIS 
DIURÉTICOS
a) Furosemida
Distúrbios metabólico e nutricional
Distúrbios eletrolíticos, (perda excessiva de sódio, cálcio, potássio 
e cloro) causando efeitos no organismo; desidratação e hipovolemia 
(pouco sangue no organismo), especialmente em pacientes idosos; 
aumento nos níveis de creatinina (mau funcionamento dos rins) e 
triglicérides no sangue.
Aumento nos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue, crises 
de gota e aumento no volume urinário.
Tolerância à glicose diminuída; o diabetes mellitus latente pode 
se manifestar.
Hipomagnesemia, aumento nos níveis de ureia no sangue e al-
calose metabólica (desequilíbrio ácido-básico no sangue), Síndrome 
de Bartter (grupo raro de doenças que afeta os rins).
34
Distúrbios vasculares:
 ‒ Vasculite (inflamação da parede do vaso sanguíneo), 
Trombose;
 ‒ Hipotensão incluindo hipotensão ortostática (queda de 
pressão ao se levantar), no uso injetável.
Distúrbios nos rins e urinário:
 ‒ Aumento no volume urinário;
 ‒ Nefrite tubulointersticial (inflamação dos rins);
 ‒ Aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina, retenção 
urinária (em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário); 
nefrocalcinose (excesso de cálcio nos rins) / nefrolitíase (pedra nos 
rins) em crianças prematuras e falência renal. 
Distúrbios gastrintestinais:
 ‒ Náuseas, vômitos, diarreia;
 ‒ Pancreatite aguda.
Distúrbios do fígado e vesícula:
 ‒ Colestase (obstrução da vesícula), aumento das 
transaminases.
Distúrbios auditivos e do labirinto:
 ‒ Alterações na audição em pacientes com insuficiência renal 
ou hipoproteinemia (redução das proteínas do sangue); 
 ‒ Casos de surdez, algumas vezes irreversível, após adminis-
tração oral ou intravenosa do medicamento;
 ‒ Tinido (zumbido no ouvido).
35
Distúrbios no tecido subcutâneo e pele:
 ‒ Prurido, urticária, dermatite bolhosas, eritema multiforme, 
penfigóide, dermatite esfoliativa, púrpura (erupções cutâneas di-
versas), reações de fotossensibilidade;
 ‒ Síndrome de Stevens-Johnson (grave doença de pele), ne-
crólise epidérmica tóxica (morte das células de pele), PEGA (Pustulose 
Exantemática Generalizada Aguda) e DRESS (rash ao fármaco com 
eosinofilia e sintomas sistêmicos), manifestação de liquens.
Distúrbios do sistema imune:
 ‒ Reações anafiláticas severas (por exemplo, com choque);
 ‒ Manifestação de lúpus eritematoso sistêmico.
Distúrbios do sistema nervoso:
 ‒ Parestesia (incomodo na pele, como dor, formigamento ou 
falta de sensibilidade);
 ‒ Encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência do 
fígado;
 ‒ Vertigem, desmaio ou perda de consciência, cefaleia.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo:
 ‒ Hemoconcentração (falta de soro no sangue);
 ‒ Trombocitopenia (falta de plaquetas no sangue);
 ‒ Leucopenia (falta de células brancas no sangue);
 ‒ Agranulocitose, anemia aplástica ou anemia hemolítica.
36
Distúrbios congênito e genético / familiar:
 ‒ Persistência do ducto arterioso (permanência, após o nasci-
mento, da conexão fetal entre a aorta e a artéria pulmonar), quando 
administrada a crianças prematuras. 
b) Hidroclorotiazida
Gastrointestinais:
 ‒ Anorexia, desconforto gástrico, náuseas, vômitos; 
 ‒ Constipação (prisão de ventre), icterícia colestática, 
pancreatite.
Sistema nervoso central:
 ‒ Vertigens; 
 ‒ Parestesia (sensação desagradável na pele como dor, formi-
gamento, ardência); 
 ‒ Cefaleia.
Hematológicas:
 ‒ Leucopenia (falta de células brancas no sangue); 
 ‒ Agranulocitose (se manifesta por ulcerações nos intestinos 
ou em outras mucosas, na garganta e na pele); 
 ‒ Trombocitopenia (falta de plaquetas no sangue); 
 ‒ Anemia aplástica, anemia hemolítica.
Cardiovasculares:
 ‒ Hipotensão ortostática (queda de pressão ao levantar-se).
37
Hipersensibilidade:
 ‒ Púrpura, eritema, fotossensibilidade, urticária, erupção 
cutânea, reações anafiláticas.
Outras:
 ‒ Hiperglicemia (aumento da glicemia), glicosúria (glicose na 
urina); 
 ‒ Fraqueza, espasmo muscular. Dor nas extremidades, boca 
seca;
 ‒ Polaciúria (aumento das micções), Hiperuricemia (excesso 
de urina), aumento de urgência urinária, disúria (dor ao urinar); 
 ‒ Risco aumentado de câncer de pele.
Distúrbios oculares:
 ‒ Glaucoma agudo de ângulo fechado e/ou miopia aguda.
Inibidores da enzima conversora de 
angiotensina
A angiotensina II é uma substância presente em nosso organismo 
que tem a função de causar constrição dos nossos vasos sanguíneos, 
causando elevação da pressão arterial.
Este é um processo que acontece em várias etapas. Podemos 
considerar que tudo começa no fígado, onde é produzida uma 
substância chamada angiotensinogênio. Ela é quem dá origem à 
angiotensina.
Nos rins é produzida uma segunda substância, a renina. Esta 
substância transforma o angiotensinogênio em angiotensina I. Mas 
a angiotensina I ainda não tem a função de elevar a pressão arterial 
38
causando a contração dos vasos sanguíneos. Precisamos transfor-
má-la de angiotensina II.
Para formar angiotensina II, a angiotensina I precisa sofrer ação 
de uma outra substância, a enzima conversora de angiotensina 
(ECA).
Este processo acontece nos pulmões e, dali, a angiotensina II é 
distribuída por todo o corpo, controlando a pressão arterial.
Sua ação faz com que maior concentração de cálcio entre nas 
células musculares que envolvem os vasos sanguíneos, fazendo-os 
se contraírem e, consequentemente, aumentar a pressão arterial.
Isso acontece o tempo todo,com todas as pessoas, e é por isso 
que nossa pressão arterial sempre está regulada. Do contrário, te-
ríamos quedas graves de pressão.
O problema acontece quando uma pessoa, por diversos motivos, 
tem descontrole da sua pressão arterial, desenvolvendo hipertensão. 
Nestes casos, controlar a produção de angiotensina II pela inibição 
da enzima conversora de angiotensina é uma estratégia terapêutica 
para controle da pressão sanguínea.
Efeitos colaterais dos inibidores de ECA
Captopril
Efeitos colaterais dermatológicos:
 ‒ Erupções cutâneas, prurido;
 ‒ Febre, dores nas articulações; 
 ‒ Eosinofilia (reação inflamatória).
39
Cardiovasculares:
 ‒ Poderá ocorrer hipotensão; 
 ‒ Taquicardia, dores no peito e palpitações.
Gastrointestinais:
 ‒ Alteração do paladar.
Respiratórias:
 ‒ Tosse.
Dermatológicas:
 ‒ Lesão associada e reversível do tipo penfigóide (formação 
de bolhas na pele e nas mucosas como boca, garganta, olhos, nariz 
e região genital);
 ‒ Reações de fotossensibilidade. 
Cardiovasculares:
 ‒ Angina pectoris, infarto do miocárdio, síndrome de Raynaud 
(distúrbio dos vasos sanguíneos com descoloração dos dedos) e 
insuficiência cardíaca congestiva.
Hematológicas:
 ‒ Anemia, trombocitopenia (falta de plaquetas no sangue), 
pancitopenia (redução dos níveis de hemácias, leucócitos e pla-
quetas no sangue) e agranulocitose (se manifesta por ulcerações nos 
intestinos ou em outras mucosas, na garganta e na pele).
Imunológicas:
 ‒ Angioedema, podendo provocar obstrução fatal das vias 
aéreas.
40
Renais:
 ‒ Insuficiência renal, dano renal, síndrome nefrótica, poliúria 
(excesso de urina), oligúria (falta de urina); 
 ‒ Proteinúria (eliminação de proteínas na urina).
Gerais:
 ‒ Astenia (perda da força muscular), ginecomastia (desenvol-
vimento das glândulas mamárias em homens).
Cardiovasculares:
 ‒ Parada cardíaca, acidente/insuficiência cerebrovascular, 
distúrbios de ritmo (taquicardia ou bradicardia), hipotensão ortos-
tática (queda de pressão ao levantar-se), síncope.
Dermatológicos:
 ‒ Pênfigo bolhoso, eritema multiforme (incluindo síndrome de 
Stevens-Johnson), dermatite esfoliativa.
Respiratórios:
 ‒ Broncoespasmo, pneumonite eosinofílica, rinite.
Gastrointestinais:
 ‒ Pancreatite, glossite (inflamação da língua), dispepsia (difi-
culdade na digestão).
Hematológicos:
 ‒ Anemia, incluindo as formas aplástica e hemolítica.
Fígado e vesícula:
 ‒ Icterícia, hepatite, necrose hepática e colestase (parada da 
vesícula).
Metabólicos:
41
 ‒ Hiponatremia sintomática (perda grave de sódio).
Musculoesquelético:
 ‒ Mialgia (dor muscular), miastenia (perda de movimento 
muscular).
Nervoso/Psiquiátricos:
 ‒ Ataxia (perda de movimento), confusão, depressão, nervo-
sismo, sonolência.
Órgãos dos Sentidos:
 ‒ Visão turva.
Urogenitais:
 ‒ Impotência.
Bloqueadores dos receptores de 
angiotensina
Os inibidores dos receptores de angiotensina atuam no controle 
da pressão arterial impedindo que a angiotensina cause a con-
tração das fibras da musculatura lisa que atua no entorno dos vasos 
sanguíneos. 
Ao ser produzida, a angiotensina segue pela corrente sanguínea, 
até chegar às células musculares que circulam os vasos sanguíneos 
para causar sua constrição. 
Quando esses medicamentos estão agindo no organismo, as 
células musculares não conseguem captar a angiotensina dispo-
nível, por isso não se contraem.
O resultado final deste processo é o mesmo que o dos inibidores 
de ECA, com a redução da pressão arterial.
42
Efeitos colaterais dos bloqueadores de 
receptores de angiotensina 
a) Losartana
Alterações do Sangue e Sistema Linfático:
 ‒ Anemia e Trombocitopenia (redução das plaquetas);
 ‒ Hiponatremia (falta de sódio no sangue), Hipercalemia 
(excesso de potássio no sangue), Hipoglicemia (falta de glicose no 
sangue);
 ‒ Aumento de ureia e creatinina no sangue (má função renal).
Alterações do sistema imune:
 ‒ Reações de hipersensibilidade, reações anafiláticas, an-
gioedema e vasculite.
Alterações psiquiátricas:
 ‒ Depressão.
Alterações do sistema nervoso:
 ‒ Tontura, sonolência, distúrbios do sono, cefaleia, enxaqueca;
 ‒ Parestesia (sensação desconfortável sob a pele – dor, quei-
mação, ardência, formigamento, etc.);
 ‒ Disgeusia (perda de sensibilidade na língua). 
Alteração do ouvido e labirinto:
 ‒ Vertigem e labirintite;
 ‒ Zumbido.
43
Alterações cardíacas:
 ‒ Palpitações, angina, síncope;
 ‒ AVC.
Alterações vasculares:
 ‒ Hipotensão ortostática (queda de pressão ao levantar-se).
Alterações respiratórias:
 ‒ Dispinéia e tosse.
Alterações gastrointestinais:
 ‒ Dor abdominal, constipação, diarreia;
 ‒ Náusea e vômito.
Alterações do fígado e pâncreas:
 ‒ Alteração do fígado e hepatite;
 ‒ Pancreatite.
Alterações da pele:
 ‒ Urticária, prurido, erupção cutânea;
 ‒ Fotossensibilidade e eritrodermia (pele avermelhada, 
podendo desenvolver feridas e bolhas);
Alterações músculo-esqueléticas:
 ‒ Mialgia, artralgia, rabdomiólise (lesão muscular que intoxica 
o sangue e prejudica gravemente os rins).
Alterações renais e urinárias:
 ‒ Insuficiência renal e falência renal.
44
Alteração reprodutiva:
 ‒ Impotência sexual.
Perturbações gerais:
 ‒ Astenia (falta de força muscular), fadiga, edema, mal-estar.
Outros problemas:
 ‒ Risco aumentado de desenvolvimento de câncer.
Betabloqueadores
Betabloqueadores, ou bloqueadores adrenérgicos são medica-
mentos utilizados tanto para o controle da ansiedade, quanto para 
o controle da hipertensão arterial.
Os receptores beta são receptores pós-sinápticos da adrenalina 
(epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), presentes em diversas 
partes do organismo humano, tais como, coração, rins, vasos 
sanguíneos do músculo esquelético e musculatura lisa bronquial 
(pulmões).
A adrenalina é o hormônio e neurotransmissor responsável 
por preparar o organismo para a realização de grandes feitos, se-
cretado pelas glândulas suprarrenais. Em momentos de “stress”, as 
suprarrenais secretam quantidades abundantes deste hormônio, 
que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o 
coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai 
outros.
Para receber esses hormônios, temos no organismo dois tipos 
de receptores, os alfa e os beta. Entre eles, os receptores beta são os 
responsáveis pela elevação da pressão arterial.
45
Desta forma, os beta-bloqueadores inibem a ação da adrenalina, 
porque impedem que ela seja captada pelos receptores beta, evi-
tando a elevação da pressão arterial e controlando a ansiedade.
Efeitos betabloqueadores
Propanolol
Geral:
 ‒ Fadiga e/ou lassitude (frequentemente transitória);
 ‒ Vertigem.
Cardiovascular:
 ‒ Bradicardia, extremidades frias, fenômeno de Raynaud 
(ponta dos dedos arroxeadas e geladas);
 ‒ Piora da insuficiência cardíaca, precipitação do bloqueio car-
díaco, hipotensão postural que pode estar associada com síncope e 
exacerbação de claudicação intermitente.
Sistema nervoso central:
 ‒ Distúrbios do sono e pesadelos;
 ‒ Alucinações, psicoses, alterações de humor, confusão;
 ‒ Síndrome do tipo miastenia (fraqueza muscular) grave ou 
exacerbação da miastenia grave.
Gastrointestinal:
 ‒ Distúrbios gastrointestinais, assim como náuseas, vômito e 
diarréias.
46
Sangue:
 ‒ Trombocitopenia (redução das plaquetas).
Pele:
 ‒ Púrpura, alopecia (queda de cabelo), reações cutâneas ti-
popsoríase, agravamento da psoríase, exantema (erupções cutâneas 
pelo corpo, como catapora).
Neurológico:
 ‒ Parestesia (sensação desagradável sob a pele como dor, 
queimação, ardência, formigamento).
Olhos:
 ‒ Olhos secos, distúrbios visuais.
Respiratório:
 ‒ Pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brôn-
quica (algumas vezes com resultado fatal).
Sistema endócrino:
 ‒ Hipoglicemia em recém-nascidos, lactentes, crianças, pa-
cientes idosos, pacientes submetidos a hemodiálise, pacientes em 
terapia antidiabética concomitante, pacientes em jejum prolongado 
e pacientes com doença hepáticacrônica.
ATENÇÃO
A interrupção do tratamento com um betabloqueador deve ser 
gradual. Nunca pare seu uso abruptamente. Em pacientes que fazem 
o uso crônico deste tipo de medicação, a interrupção abrupta pode 
causar eventos graves. Entre eles, estão: aumento de frequência de 
angina, aumento de arritmias, aumento na incidência de infarto e 
morte de origem cardiovascular.
47
Bloqueadores de canais de cálcio
O cálcio é um elemento essencial para contração muscular, seja 
no coração, na musculatura geral do corpo ou nos músculos lisos 
que envolvem os vasos sanguíneos.
Nas células musculares, existem duas proteínas que são respon-
sáveis pela contração muscular, a miosina e a actina. Mas, para que 
elas se conectem e promovam a contração, é necessário a presença 
do cálcio, que permite essa conexão entre as duas. Sem o cálcio, 
actina e miosina não reagem e não há a contração das fibras mus-
culares, por consequência, nos vasos sanguíneos há a consequente 
redução da pressão arterial.
Por meio dos “canais de cálcio” presentes na membrana celular, 
os íons de cálcio entram na célula. Se utilizamos os bloqueadores de 
canais de cálcio, automaticamente reduzimos significativamente a 
entrada de cálcio nas células musculares, evitando a contração das 
fibras musculares e a elevação da pressão arterial.
Efeitos colaterais dos bloqueadores de 
canais de cálcio
Anlodipino
Distúrbios do sistema nervoso:
 ‒ Dores de cabeça, tontura, sonolência; 
 ‒ Distúrbios cardíacos e palpitações.
Distúrbios vasculares:
 ‒ Rubor (vermelhidão).
48
Distúrbios gastrointestinais:
 ‒ Dor abdominal, náusea (enjoo).
Distúrbios gerais e condições do local de administração:
 ‒ Edema (inchaço), fadiga (cansaço).
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático:
 ‒ Leucopenia (redução de células brancas no sangue);
 ‒ Trombocitopenia (diminuição das plaquetas).
Distúrbios do metabolismo e nutrição:
 ‒ Hiperglicemia (aumento de glicose no sangue).
Distúrbios psiquiátricos:
 ‒ Insônia, humor alterado.
Distúrbios do sistema nervoso:
 ‒ Hipertonia (aumento da contração muscular); Hipoestesia 
(diminuição da sensibilidade); Parestesia (dormência e formiga-
mento); Neuropatia periférica (doença que afeta um ou vários 
nervos), síncope (desmaio); Disgeusia (alteração do paladar);
 ‒ Tremor; Transtorno extrapiramidal (ligado aos neurônios 
responsáveis pelos movimentos).
Distúrbios visuais:
 ‒ Deficiência visual.
Distúrbios do ouvido e labirinto:
 ‒ Tinido (zumbido no ouvido).
49
Distúrbios vasculares:
 ‒ Hipotensão (pressão baixa); Vasculite (inflamação da parede 
de um vaso sanguíneo).
Distúrbios cardíacos:
 ‒ Infarto do miocárdio (morte de células do músculo cardíaco 
por falta de sangue); arritmia (alteração do ritmo do coração);
 ‒ Incluindo bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos);
 ‒ Taquicardia ventricular (aceleração dos batimentos 
cardíacos);
 ‒ Fibrilação atrial (tipo de alteração do ritmo cardíaco);
 ‒ Dor torácica.
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinal:
 ‒ Tosse;
 ‒ Dispneia (falta de ar);
 ‒ Rinite (inflamação da mucosa nasal).
Distúrbios gastrintestinais:
 ‒ Mudanças nos hábitos intestinais; Boca seca; Dispepsia (má 
digestão); incluindo gastrite (inflamação do estômago); Aumento 
das gengivas; Pancreatite (inflamação no pâncreas); Vômito.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo:
 ‒ Alopecia (perda de cabelo); Hiperidrose (aumento de 
sudorese/transpiração); Púrpura (manchas causadas por extravasa-
mento de sangue na pele); Descoloração da pele; Urticária (alergia 
da pele), Prurido (coceira); Rash (erupção cutânea); Angioedema 
(inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, 
50
geralmente de origem alérgica) e eritema multiforme (manchas ver-
melhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
 ‒ Artralgia (dor nas articulações); Dor nas costas; Espasmos 
musculares; Mialgia (dor muscular).
Distúrbios renais e urinários:
 ‒ Poliúria (aumento da frequência urinária); Distúrbios uri-
nários; Noctúria (aumento da frequência urinária à noite).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas:
 ‒ Ginecomastia (aumento da mama em homens); Disfunção 
erétil (impotência).
Distúrbios do fígado e vesícula:
 ‒ Hepatite (inflamação do fígado); Icterícia (coloração ama-
relada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares); 
Elevações de enzimas hepáticas (do fígado), a maioria compatível 
com colestase (parada ou dificuldade da eliminação da bile). Alguns 
casos graves requerendo hospitalização. 
Distúrbios gerais e condições do local de administração:
 ‒ Astenia (fraqueza); Mal estar; Dor;
 ‒ Aumento/redução de peso. 
Dicas importantes
Quando temos um problema de saúde, muitas vezes imagi-
namos que precisaremos de um médico e alguns medicamentos. 
Pelo menos, é assim que a maioria das pessoas pensa.
51
Todavia, nem sempre é assim. Para uma grande parcela dos 
problemas de saúde, apenas mudanças na forma como lidamos 
com nosso corpo já resulta em melhorias significativas e, em muitos 
casos, evita o uso de medicamentos químicos.
Parece surreal, mas movimentar o corpo, tomar água e mudar 
um pouco a alimentação já resolveria a maior parte dos problemas 
que a maioria das pessoas enfrenta.
E digo mais, nem mesmo plantas medicinais seriam necessárias 
em muitos casos.
Claro que depois que passamos décadas e décadas prejudi-
cando o organismo com hábitos destrutivos, como sedentarismo, 
alto consumo de açúcar e gorduras, uso de fumo e excesso de álcool, 
baixo consumo de água, alimentação artificial, mau sono, excesso 
de estresse... O corpo vai começar a apresentar danos que precisa-
remos resolver.
Se conseguirmos ter rotinas, hábitos e modos de vida mais 
saudáveis, escolhas mais acertadas com nossa saúde, consegui-
remos viver bem toda a vida e aproveitar o melhor que ela pode 
oferecer sem termos que nos preocupar com médicos, tratamentos 
e medicamentos.
Não é tão complicado assim... Basta querer e estar disposto a 
fazer o que é necessário pela sua própria saúde.
A partir de agora, vou apresentar um conjunto de ações, não 
medicamentosas, ou seja, que não precisam de remédios químicos 
ou de plantas, que poderão ser um grande diferencial em sua saúde, 
trazendo expressivo ganho de qualidade de vida.
Vamos juntos?
52
Mantenha alguma atividade física
Quando falamos de movimentar o corpo, a maioria das pessoas 
torce o nariz. A falta de atividade física ainda é um entrave na saúde 
de milhares e milhares de pessoas. 
O grande problema é que desta forma estamos expondo nosso 
corpo a um processo degenerativo silencioso. E quando nos damos 
conta, tudo vai mal.
O corpo humano não foi feito para passar horas, dias, sentado 
atrás de uma mesa, sem se movimentar, diante de uma telinha. Mas 
é assim que a maioria das pessoas passa grande parte de suas vidas.
Se você é uma dessas pessoas, é importante que você crie a 
consciência de que precisa mudar isso na sua rotina.
Claro que, a maioria das pessoas vai pensar em atividade física 
como frequentar uma academia, ou praticar um esporte, algo assim. 
Mas, na verdade, precisamos de menos do que isso.
Quando falamos de uma prática física frequente, estamos 
falando de pequenas caminhadas de 20 a 30 minutos. Praticar ci-
clismo ou natação alguns dias da semana.
Claro que, se você puder implementar algo a mais nestas prá-
ticas, será muito melhor para você e para a sua saúde. Mas o mínimo 
já é essencial.
53
Então saia do sedentarismo, leve seus filhos e netos ao parque, 
vá com sua esposa ou marido fazer uma trilha, ou uma caminhada 
em algum local bonito e interessante. 
Desça do ônibus dois pontos antes quando for trabalhar, ou es-
tacione seu carro a duas quadras. Suba de escadas e abandone o 
elevador apenas uma vez ao dia.
Dance, nade, corra, pedale... Movimente seu corpo!
AUMENTE O CONSUMO DE ÁGUA
Pouca água no sistema circulatório leva a maior concentração de 
eletrólitos, que são certas substâncias que estãodiluídas no plasma 
sanguíneo, como cálcio, sódio, potássio e cloro.
Quanto maior sua concentração, melhor eles agem elevando a 
pressão arterial. Por isso, aumentando o consumo de água, temos 
uma redução da ação destes eletrólitos no nosso organismo.
Uma das razões para isso acontecer é que, com maior volume de 
água no sistema, os rins se sentem estimulados a filtrar o sangue e 
eliminar parte destes eletrólitos. É por este motivo que os médicos 
frequentemente indicam aos seus pacientes hipertensos diuréticos, 
para acelerar esta eliminação de eletrólitos.
Claro que, se você já tem uma pressão muito alta, é melhor as-
sociar este consumo de água com chás diuréticos. Mas, via de regra, 
54
para a manutenção geral da saúde é bom que, desde sempre, você 
esteja consumindo suficiente quantidade de água.
E água não é refrigerante, nem suco, nem leite, nem nada que 
não seja água. Eu abro aqui uma exceção para os chás terapêuticos, 
que poderemos considerar como volume de água. 
Do mais, minha sugestão é o consumo de pelo menos 1 copo 
de água de 200ml de hora em hora. Isso é o mínimo. Ou seja, em 12 
horas de atividade, você terá consumido 2,4L de água.
Uma boa estratégia é levar a água consigo. Se você não se lembra 
de tomar a água, ou se trabalha ou permanece muito tempo longe 
de uma torneira, tenha água perto de você. Uma garrafinha de 500ml 
levada na bolsa ou na mochila, pode fazer toda a diferença. 
Sem perceber, você acabará tomando 3 ou 4 garrafas ao dia e 
logo isso se torna um hábito muito importante, não apenas para o 
controle da hipertensão arterial, mas para dezenas de outros pro-
blemas de saúde.
Um brinde à sua saúde.
55
Fuja do cigarro e evite o excesso de álcool
Não é segredo para ninguém que cigarro é um produto altamente 
tóxico, cancerígeno e causa dezenas de doenças, como enfisema pul-
monar, impotência sexual, gastrite, esteatose hepática, insuficiência 
cardíaca e, entre muitos outros problemas, hipertensão arterial.
Além da nicotina, são 5.000 substâncias tóxicas e metais pesados 
que o fumante inala e absorve por meio de seus pulmões, entregando 
isso para a corrente sanguínea e distribuindo por todo o corpo. Por 
isso, os problemas do cigarro são sistêmicos e múltiplos. 
A doença cardiovascular causa 29% das mortes por doenças re-
lacionadas ao tabaco. A relação entre o tabagismo e a hipertensão 
arterial está ligado a uma complexa lista de fatores que envolvem 
vários sistemas.
De forma aguda, a nicotina gera ativação do sistema nervoso 
simpático e provoca aumento da frequência cardíaca, pressão ar-
terial e contratilidade do coração, com redução da oferta de oxigênio 
aos vasos e miocárdio. 
Os efeitos a longo prazo do tabagismo na pressão arterial são 
complexos. Hipertensos fumantes possuem pior prognóstico cardio-
vascular mesmo quando tratados para hipertensão por um provável 
efeito nocivo dos compostos do cigarro. 
56
Para os consumidores pesados, a ocorrência de hipertensão ar-
terial equivale ao dobro da observada em abstêmios e consumidores 
leves, sendo possível observar redução da pressão arterial após uma 
semana de abstinência.
Se nada disso te convencer a procurar meios de parar de fumar, 
podemos considerar que você seja um potencial suicida. Aí, nem 
remédios, nem plantas vão resolver seu problema.
Mas, se estiver a fim de mudar esta realidade e recuperar sua 
saúde, há alternativas.
Sobre o álcool, temos outro problema. 
Não há um efeito imediato do álcool sobre a pressão arterial, 
dentro de minutos ou horas. Pode até mesmo haver redução da 
pressão após oito horas de sono nas pessoas que bebem à noite. 
Aí, uma pessoa que consome álcool vai dizer: “viu? Nem é tão 
grave assim. O álcool baixa a pressão”. Mas a história não acaba aqui.
As pesquisas mostram que a pressão arterial tende a se elevar de 
forma subaguda, ou seja, dentro de dias e semanas. Além disso, há 
evidências que o consumo de álcool pode reduzir o efeito de medi-
camentos para hipertensão arterial.
O mais impressionante é que a redução do consumo de álcool 
pode exercer papel semelhante, ou melhor, sobre a hipertensão que 
a perda de peso, atividade física e redução na ingestão de sal. 
E neste caso, não importa o que você bebe. O problema é pro-
priamente o álcool. Observa-se que o tipo de bebida, cerveja, vinho 
ou destilado, não interfere consideravelmente nos resultados.
A recomendação é que, se a pessoa consome bebidas alcoólicas, 
o faça com moderação. Isso significa no máximo de 1 a 2 doses, por 
dia para homens e 1 por dia para as mulheres. Alerta também que 
beber acima destes limites aumenta os riscos para o alcoolismo, 
57
hipertensão arterial, obesidade, acidente vascular cerebral, câncer 
de mama e acidentes de trânsito e domésticos.
Melhor seria não beber. Mas se você escolher consumir álcool, a 
palavra de ordem, é: moderação.
Nutra seu corpo com alimentos de verdade
Quando falamos de hipertensão e alimentação, logo alguém 
levanta a mão e diz que devemos reduzir o sal. Mas será que é só 
isso? Com certeza o sal se torna um vilão quando pensamos na 
forma como nos alimentamos, mas existe muito mais por traz dos 
nossos problemas de saúde do que o sal. 
A maneira como nos alimentamos diz muito sobre nossa saúde 
e como viveremos. 
Na sociedade contemporânea, as pessoas não têm tempo. 
Corremos para todo lado, trabalhando, estudando, levando os filhos 
e netos para lá e para cá, para dar tempo de ir à academia, etc. Parece 
que o dia cada vez fica mais curto.
Por este motivo vemos uma grande transformação nos hábitos 
de vida das pessoas. Mas nem todas as transformações e adaptações 
têm sido boas no sentido da nossa saúde e qualidade de vida.
Um exemplo disso é que as pessoas não têm tempo de se ali-
mentar ou para pensar na alimentação. Tanto é assim, que vemos 
uma explosão nas ofertas de fast-food por todo lugar. 
Nos supermercados, a oferta de comida industrial, artificial, hi-
perprocessada, é cada vez maior. Tudo congelado, tudo fechado a 
vácuo, tudo instantâneo.
Sem falar na utilização de aditivos químicos, como conservantes, 
corantes, estabilizantes, emulsificantes, gelificantes, sabores artifi-
ciais, edulcorantes, e assim vai a lista...
58
Nos nutrimos com coisas que nem são consideradas alimentos. 
Coisas artificiais, que só pioram nossa saúde e roubam nossa qua-
lidade de vida, como a gordura vegetal hidrogenada, glutamato 
monossódico, glucose de milho, aspartame...
Substâncias que nosso organismo não tem como digerir, nem 
como lidar... E estão presentes em tudo o que é industrial.
Assim alimentamos nossos filhos, nossos netos, nossas famílias, 
a nós mesmos. E, se num primeiro momento esta agilidade, toda 
essa facilidade parece resolver nossos problemas imediatos, como 
isso acontece no médio e no longo prazo?
Hoje, notamos como estes hábitos têm deixado profundas marcas 
em nossa sociedade. Altos índices de obesidade, de doenças dege-
nerativas, câncer, problemas hormonais, infertilidade, colesterol 
altíssimo, diabetes e entre tantos outros problemas, a hipertensão.
Comer melhor, mais saudável, mais natural, é essencial. Ninguém 
precisa ser radical em nada, mas se sabemos que determinados 
produtos interferem negativamente em nossa saúde, por que con-
tinuamos consumindo-os?
Mais frutas, menos doces...
Mais verduras, menos churrasco...
Mais vegetais frescos, menos enlatados...
Mais sucos naturais, menos refrigerantes...
Mais especiarias na comida e menos sal...
Mais encontros na cozinha em volta do fogão, menos praças de 
alimentação...
Mais carinho e atenção na alimentação e menos fast food.
São escolhas. Como você escolhe viver?
59
Pé no freio. mantenha a calma! 
Nosso estado emocional está diretamente ligado à nossa pressão 
arterial. 
Quando estamos sob estresse, automaticamente as suprar-
renais começam a produzir mais adrenalina, o que causa elevação 
da pressão.
Isso é um mecanismo natural do organismo, para que estejamos 
mais alertas e vigilantes, prontos para nosdefender em situações de 
perigo ou ameaça.
O problema é que nossa rotina de alta exigência e cumprindo 
várias atividades ao mesmo tempo, nos coloca em situação de es-
tresse por tempo prolongado.
Este estado é bom, mas precisa ser pontual. Todo dia, o tempo 
todo, isso causa um desgaste muito grande na saúde. Estressa 
nossos rins, nosso fígado, nosso estômago, intestinos, o pâncreas, 
o coração...
É como se guiássemos um carro sempre na velocidade máxima. 
Desta forma, a vida útil das peças será muito menor e, antes do 
prazo esperado, ele precisará de reparo, pois apresentará defeito. 
Nosso corpo é a mesma coisa.
É muito comum ouvir de um diabético que sua glicemia subiu 
por conta de um pico de estresse. Ou um cardíaco sentir palpitações 
60
durante uma situação de pressão. Várias vezes ouvimos pessoas que 
sofrem de gastrite reclamando de uma piora em função de situações 
estressantes. 
Com a pressão arterial, é a mesma coisa. Basta um pouco mais 
de nervosismo, de estresse, e a pressão sobe.
Precisamos relaxar mais, aproveitar o tempo com a família, 
com os filhos. Caminhar mais na natureza, em espaços abertos, nos 
parques, praças, praias. Precisamos de tempo para olhar o dia, ver o 
sol nascer e se pôr... Contar estrelas, fotografar os pássaros.
Esse é um santo remédio.
Os mais pessimistas e estressadinhos vão dizer: “É fácil falar. 
Quero ver encontrar tempo pra olhar passarinho...”. O que posso 
dizer é que, ou você escolhe ter saúde, ou escolhe todo o resto. Mas 
depois, não culpe os outros, a vida, o universo. A escolha é sua.
Se queremos atingir nossos objetivos, temos que estabelecer 
nossas prioridades e se meu objetivo é controlar minha pressão 
arterial, minha prioridade é manter a calma e dar aos problemas e 
situações negativas o valor que eles realmente têm.
E você, qual a sua escolha?
10 Plantas para 
derrubar sua 
pressão
Capítulo 3
62
Guia das plantas medicinais que 
derrubam sua pressão
A partir de agora, quero te mostrar um universo de possibilidades 
com as plantas medicinais. Possibilidades verdadeiras e confiáveis, 
para que você e qualquer pessoa, que assim deseje, possa cuidar de 
sua pressão arterial com ótimos resultados e sem correr o risco de 
passar por inúmeros efeitos colaterais.
Mas, lembre-se de uma coisa importante:
Eu posso te oferecer toda a informação necessária para poder 
realizar seu próprio tratamento de maneira segura e eficiente. Mas, 
não posso fazer o tratamento por você. A responsabilidade por 
colocar essas informações em prática é totalmente sua e, assim, a 
transformação da sua saúde e da sua vida também é.
Se você quer assumir o controle de sua saúde, é hora de colocar 
a mão na massa.
Quer conhecer mais sobre este incrível universo?
Então, vamos juntos!
 
63
1. Agrião 
(Nasturtium officinale)
Sobre o seu uso, mesmo em altas doses 
e a longo prazo, o agrião é uma planta 
segura que não causa toxicidade, nem 
alterações nos padrões sanguíneos, nos 
órgãos, nem no ganho de peso, sendo con-
siderado uma planta altamente indicada. 
Numa dose única muito alta (equivalente 
a 4g por kg de peso), foram notadas alte-
rações no fígado e no coração de cobaias. 
Sobre a hipertensão, o consumo de 
agrião – diariamente por cobaias diagnos-
ticadas–, foi capaz de reduzir e normalizar 
a pressão arterial no prazo de 30 dias.
Pode ser adicionado ao suco verde.
64
2. Embaúba 
(Cecropia sp.)
Planta típica da flora da américa do Sul 
e Central. No Brasil, cresce espontanea-
mente, onde encontramos basicamente 
3 espécies principais: Cecropia glaziovii, 
Cecropia pachystachya e Cecropia holo-
leuca, as três usadas como tratamento 
anti-hipertensivo, onde usam-se suas 
folhas. 
Pesquisas demonstram que a embaúba 
é bastante eficiente em controlar a hiper-
tensão, interferindo na ação da adrenalina 
e da angiotensina. 
É uma planta bastante segura para o 
uso fitoterápico.
65
3.Assa-peixe 
(Vernonia polyanthes)
Planta de crescimento espontâneo em 
pastagens e campos de agricultura. Muito 
conhecida e utilizada popularmente para 
problemas respiratórios, como asma e 
bronquite. 
No tratamento da hipertensão, 
algumas pesquisas demonstram sua ação 
benéfica, entre elas, verifica-se aumento 
da produção de urina, com elevação da 
excreção de sódio, contribuindo para o 
controle da pressão. 
Ainda outra pesquisa, identificou uma 
ação inibidora de ECA (enzima conversora 
de angiotensina), o que também foi po-
sitivo na redução da hipertensão arterial.
66
4. Picão-preto 
(Bidens alba / 
Bidens pilosa) 
O picão não apresenta nenhuma to-
xicidade, nem em dose única ou elevada, 
nem em doses repetidas. Não foi eviden-
ciado nenhuma modificação nos padrões 
sanguíneos, nem danos em nenhum órgão 
interno.
Na hipertensão, o uso do picão-preto 
causa vasodilatação, refletindo direta-
mente em excelente controle da pressão 
arterial. Este efeito se dá, provavelmente, 
pelo bloqueio da ação da adrenalina (beta-
-bloqueador) e pela interferência da ação 
do cálcio no músculo cardíaco (inibidor dos 
canais de cálcio).
67
5. Chapéu-de-couro 
(Echinodorus grandiflorus)
Planta encontrada ao redor de lagos e 
beiras de cursos d’água. 
Planta segura, sem toxicidade geral. 
Evitar o uso de plantas colhidas em cór-
regos contaminados, pois pode acumular 
toxinas e metais. Em gestantes pode 
causar anemia e problemas do fígado.
Como anti-hipertensiva, tem excelente 
capacidade vaso relaxante, protetora 
cardíaca e diurética. Evita o risco de arte-
riosclerose e doenças coronarianas. 
Sua ação vasodilatadora e hipotensiva 
é confirmada por várias pesquisas cientí-
ficas, sendo que a planta age por diversas 
vias no nossos organismo.
68
6. Erva-botão 
(Eclipta prostrata)
Sobre sua toxicidade, não causou 
efeitos adversos, nem morte das cobaias. 
O extrato alcoólico não causou toxicidade, 
mudanças de comportamento ou dos 
padrões fisiológicos.
No controle da pressão arterial, a 
planta, pelo período de 60 dias, causou 
uma redução de 17% da pressão arterial, 
aumentando em 34% a produção de urina, 
e em 24% a excreção de sódio pela urina. 
Ainda causou a redução do colesterol. 
Os extratos da planta causaram controle 
da pressão arterial em animais hipertensos 
por obesidade. 
69
7. Sete-sangrias 
(Cuphea carthagenensis)
Planta de baixa toxicidade, porém 
poucos estudos sobre sua toxicidade são 
encontrados. Não é recomendado o uso 
por crianças.
No controle da pressão arterial, 
sete-sangrias apresenta uma apreciável ati-
vidade hipotensora por ação de inibição da 
ECA (enzima conversora de angiotensina), 
além de efeito diurético.
70
8. Aroeira-salsa 
(Schinus molle)
Apresenta baixa toxicidade, mesmo 
em altas doses. Animais alimentados 
com doses altas do extrato pelo prazo 
de 90 dias não mostraram alterações no 
comportamento. 
Nos padrões hematológicos, houve 
leve alteração nos glóbulos brancos. Não 
se verificou prejuízo aos órgãos internos. 
O extrato a base de água das folhas 
inibiu 75% da enzima conversora de an-
giotensina. O extrato a base de álcool, 
causou redução de 61%. Em outro estudo, 
causou redução da pressão arterial por 
interferência na ação da noradrenalina 
(bloqueador adrenérgico). 
71
9. Erva-de-touro 
(Tridax procumbens)
Não apresenta toxicidade nas doses 
usuais, sem causar mudança de peso, pro-
blemas sanguíneos ou reações adversas.
Não deve ser usada por pessoas hipo-
tensas(pressão baixa) ou com bradicardia 
(batimentos cardíacos fracos), nem por 
pessoas com doença autoimune.
É eficiente em controlar a hipertensão 
e rebaixar os batimentos cardíacos. 
Também reduz a concentração de sódio 
no sangue, além de contribuir para o 
controle do colesterol. Tem potencial va-
sodilatador, que pode contribuir para sua 
atividade hipotensora.
72
10. Trançagem 
(Plantago major)
Sobre sua segurança, a planta é 
descrita como segura e sem toxicidade 
significativa, podendo ser utilizada com 
tranquilidade. Não foram encontradas pes-
quisas sobre seu uso durante agestação e 
amamentação.
No controle da hipertensão arterial, 
uma pesquisa demonstrou que os extratos 
de Trançagem causaram a inibição de 28% 
na ação da enzima conversora de angio-
tensina, causando vaso relaxamento e 
consequente redução da pressão arterial.
73
Os cinco passos do chá perfeito
Muitas pessoas querem usar plantas medicinais, mas acabam 
barrando numa dificuldade crucial: Como fazer o chá?
Para muita gente pode parecer algo simples, mas para outras 
tantas é um limitador que pode impedi-las de continuar o trata-
mento, o que as fará voltar aos tratamentos convencionais.
Muitas vezes, a pessoa prepara o chá da maneira incorreta e 
acaba tendo resultados menos interessantes em seu tratamento do 
que poderia, se fizesse um bom chá.
Para resolver este problema, vou mostrar abaixo os 5 passos 
para você fazer um excelente chá por infusão, que é indicado para 
quando usamos folhas, flores e frutos carnosos.
Siga as indicações e tenha uma ótima experiência com as plantas!
74
Três soluções 
para a sua 
pressão alta
Capítulo 4
76
AVISOS IMPORTANTES
Você decidiu fazer um tratamento com as plantas medicinais? 
Excelente, receba meus parabéns por esta decisão.
Existe uma possibilidade muito grande de que o seu problema de 
hipertensão seja resolvido em pouco tempo e logo você não precise 
mais de medicamentos químicos.
Mas antes de você começar esta jornada, eu preciso te dar alguns 
avisos importantes e peço que você seja muito criterioso ao lê-los, 
devendo considerar cada um deles:
1. Os resultados com o uso de plantas medicinais podem variar 
de pessoa a pessoa, de acordo com a resposta do organismo 
ao tratamento e a gravidade do quadro do paciente.
2. Caso persistam os sintomas, ou você se sinta mal ao longo 
do tratamento, procure assistência médica ou terapêutica 
especializada. 
3. Usar as plantas apresentadas sempre na proporção e 
dosagens indicadas. O uso em excesso pode trazer efeitos ad-
versos e dosagens muito baixas podem impedir os resultados.
4. Mantenha as plantas secas ao abrigo da luz e da umidade 
para garantir sua qualidade. Caso haja mudanças de odor, cor 
ou qualquer uma de suas características, descarte o produto. 
5. Em caso de reação adversa, suspenda o uso. Como qualquer 
outro produto ou alimento, existe a possibilidade de que 
algumas pessoas sejam sensíveis aos seus princípios ativos.
6. A escolha, preparação e uso das plantas medicinais é uma 
responsabilidade sua. Por isso, respeite as orientações e 
indicações.
77
Suspensão de medicamentos químicos
É muito comum, quando uma pessoa decide começar a usar 
plantas, que ela tenha o desejo de suspender sua medicação 
convencional.
Mas é possível e seguro fazer esta suspensão? Nem sempre.
Por isso, antes de suspender qualquer tipo de medicação de uso 
contínuo ou controlado, consulte seu médico e procure o acompa-
nhamento de um terapeuta capacitado. 
O fato de existirem pessoas que usam apenas plantas para cuidar 
de sua saúde pode nos motivar a seguir pelo mesmo caminho. Mas, 
muitas vezes os medicamentos químicos causam uma certa depen-
dência em nosso organismo e pode ser que sua suspensão imediata 
e total possa ser traumática.
Desta forma, o que aconselhamos é que, com acompanhamento 
e devidamente orientado, você procure fazer o “desmame” do 
medicamento. Isso significa ir diminuindo, gradativamente, a dose 
enquanto usa as plantas medicinais, para que seu corpo possa se 
adaptar a esta nova realidade.
Isso pode levar alguns dias, semanas ou meses. Depende de 
pessoa a pessoa, caso a caso. Por isso tenha paciência, mantenha-se 
calmo e vamos começar a construir uma nova realidade, com segu-
rança e eficiência.
Mesmo com o uso de plantas medicinais, nenhum tratamento 
convencional deve ser abandonado sem acompanhamento médico.
Muitas pessoas me perguntam: “Daniel, o que você me reco-
menda?” e esperam uma boa dica para cuidar de sua saúde.
A primeira coisa que devo dizer é que, sem conhecer a pessoa 
mais profundamente, sem entender seu quadro geral, sem co-
nhecer seu histórico médico, sem conhecer seus hábitos de vida, os 
medicamentos que toma... fica muito difícil dar uma orientação que 
realmente seja eficiente.
78
Mas, ao longo do tempo, vamos percebendo que existem certas 
receitas que são coringas, ou seja, funcionam na maioria dos casos 
e trazem excelentes resultados.
Por isso, eu separei aqui um mini programa de controle da hiper-
tensão para você com algumas dessas dicas que eu tenho visto ao 
longo destes anos, funcionarem para muitas pessoas. 
Isso significa que vai resolver o seu problema de hipertensão?
Bem, não foi isso que eu disse... mas posso te garantir que, pela 
minha experiência de já ter ajudado centenas de pessoas hiper-
tensas, essas receitas têm grande chance de trazer uma melhora 
significativa no seu caso, também. E quem sabe, te livrar da escra-
vidão dos medicamentos químicos.
Topa o desafio?
Se você respondeu SIM à pergunta acima, a primeira coisa que 
vou te dizer é que não existe milagre com as plantas. Quem vai fazer 
a diferença entre sofrer um infarto ou viver em paz, é você mesmo.
Digo isso porque, se você não melhorar sua alimentação, não 
aumentar seu consumo de água, não começar alguma prática física 
e não tratar seu emocional, o resultado que as plantas podem trazer 
será muito menor do que aquele que você espera.
Por isso, antes de começar a tomar chás pra todo lado, faça uma 
avaliação cruelmente sincera de sua vida e seus hábitos e mude o 
que precisa ser mudado. 
Lembre-se, o prêmio por alcançar estes resultados é a sua saúde, 
a sua vida!
Muito bem. Vou te passar 3 passos que, para mim, são funda-
mentais e que eu tenho visto funcionar com muita gente: Um suco, 
um chá e uma água.
Parece simples. E é simples! Mas você precisa observar que os 
resultados dependerão de alguns fatores, entre eles, estão:
79
• A qualidade dos produtos que você usa, já que planta ruim 
gera resultado ruim;
• A boa preparação do seu tratamento, ou seja, respeitar as 
dosagens, a forma correta de preparo e de armazenamento, 
etc.
• A continuidade do tratamento, visto que muita gente ao invés 
de tomar o chá 3 vezes ao dia, toma uma ou duas... ao invés 
de fazer por 30 dias, faz por 10 ou 15.... Se não respeitamos a 
dosagem, posologia e o período de tratamento, os resultados 
não acontecem.
Agora, vamos lá, vou te passar minhas 3 receitas de ouro, que 
se forem bem feitas e bem aplicadas, serão a diferença entre você 
terminar seus dias sofrendo com hipertensão, destruindo seu 
corpo com medicamentos químicos, ou começar um novo futuro de 
maneira simples, segura, eficiente e 100% natural.
80
Água de alho 
Tem gente que ama, tem gente que odeia alho... Espero que você 
o ame, mas se não for o caso, espero que você aprenda a amá-lo. 
Digo isso porque o que o alho tem a fazer pela sua pressão arterial e 
pelo seu coração é incrível.
O sabor do alho é picante e seu cheiro bastante forte. Ele pode 
modificar o hálito e, em excesso, pode até alterar o cheiro do suor.
Mas o esforço vale a pena. Além de ser um tratamento muito fácil 
de ser encontrado, pesquisas demonstram que o alho é um 
potente inibidor da angiotensina e seus resultados no controle da 
hipertensão são mais eficientes que o do atenolol.
O alho ainda reduz a força de contração do coração, controla 
as taxas de triglicerídeos e de colesterol, reduzindo também o risco 
de arteriosclerose. Isso significa que o alho pode aumentar suas 
chances de ter um coração sadio por toda a vida, além de controlar 
sua pressão arterial.
81
Receita:
• Pegue uma garrafa de água de 500ml. Destas comuns mesmo 
que você encontra em supermercados.
• Descasque 3 dentes de alho e corte cada um em 3 partes.
• Coloque o alho picado dentro da garrafinha e agite.
• Você deve preparar uma garrafa como esta pela manhã e 
outra depois do almoço. Ou seja, você deve ter tomado pelo 
menos 1 litro de água de alho ao dia.
• De uma garrafa para outra, você não

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