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-PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas, Índice de Revisões e GT Projeto e Execução de Bacias de Contenção de Tanques de Armazenamento Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 04 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 2 Sumário 1 Escopo ................................................................................................................................................. 3 2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3 3 Termos e Definições ............................................................................................................................ 3 4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 4 5 Aquisições de Dados Geotécnicos ...................................................................................................... 4 6 Condições de Permeabilidade do Maciço e Soluções de Impermeabilização Aplicáveis .................. 5 6.1 Solo da Camada Superior com Permeabilidade k ≤ 10-6 cm/s .............................................. 5 6.2 Solo da Camada Superior com Permeabilidade 10-6 cm/s < k ≤ 10-4 cm/s ........................... 5 6.3 Solo da Camada Superior com Permeabilidade k >10-4 cm/s ............................................... 5 7 Técnicas de Tratamento para Redução de Permeabilidade ............................................................... 6 8 Acesso e Tráfego Eventual de Veículos de Manutenção ................................................................... 6 9 Revestimentos ..................................................................................................................................... 6 -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 3 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condições que devem ser observadas para o projeto e execução de bacias de contenção de tanques de armazenamento. 1.2 Esta Norma não se aplica para solos sob a projeção do tanque, que deve utilizar os critérios da PETROBRAS N-1822. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação, Escoamento e Tratamento Preliminar de Efluentes Líquidos de Instalações Terrestres; PETROBRAS N-862 - Execução de Terraplenagem; PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo, Derivados, Gás Natural e Álcool; PETROBRAS N-1690 - Projeto de Junta de Dilatação para Bacias de Contenção em Concreto Armado; PETROBRAS N-1822 - Tratamento de Superfície de Base de Tanque; ABNT NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto; ABNT NBR 11682 - Estabilidade de Encostas; ABNT NBR 12254 - Solo-Cimento - Execução de Base de Solo-Cimento - Procedimento; ABNT NBR 17505-1 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Parte 1: Disposições Gerais; ABNT NBR 17505-2 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Parte 2: Armazenamento em Tanques, em Vasos e em Recipientes Portáteis com Capacidade Superior a 3 000 L. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste Documento aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 17505-1, NBR 17505-2 e PETROBRAS N-38, complementados pelos 3.1 a 3.7 e desenhos ilustrativos das Figuras A.1 e A.2. 3.1 bacia de contenção área constituída por uma depressão, pela topografia do terreno ou, ainda, limitada por diques, destinada a conter eventuais vazamentos de produtos ../link.asp?cod=N-1822 ../link.asp?cod=N-0038 ../link.asp?cod=N-0862 ../link.asp?cod=N-1674 ../link.asp?cod=N-1690 ../link.asp?cod=N-1822 ../link.asp?cod=N-0038 -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 4 3.2 dique maciço de terra, concreto ou outro material quimicamente compatível com os produtos armazenados nos tanques, formando uma barreira de contenção. Os diques de terra são formados por taludes externo, interno e crista 3.3 dique intermediário dique colocado no interior da bacia de contenção, com a finalidade de conter pequenos vazamentos ou derrames, ou de promover a separação de tanques 3.4 minidique áreas contidas por meio da construção de piso e muretas em torno de todo o perímetro dos tanques de armazenamento, incluindo as canaletas periféricas e radiais, áreas de válvulas, amostradores e outros pontos passiveis de contaminação 3.5 talude superfície inclinada que liga o piso ao topo do dique 3.6 piso superfície horizontal do interior da bacia de contenção 3.7revestimento camada final que reveste a bacia com função de impermeabilização e/ou proteção 4 Condições Gerais 4.1 A geometria do talude deve ser definida com base em estudo geotécnico e nos critérios da ABNT NBR 11682, considerando alto nível de segurança contra danos materiais e ambientais. 4.2 As tolerâncias admissíveis para execução de dique são as descritas abaixo: a) nivelamento: 2,0 cm; b) alinhamento: 5,0 cm. 4.3 Durante a execução dos serviços previstos nesta Norma devem ser garantidas as condições de drenagem. 4.4 O dimensionamento da bacia deve considerar os critérios da ABNT NBR 17505-2. 5 Aquisições de Dados Geotécnicos 5.1 Deve ser caracterizada geotecnicamente a camada superior de 60 cm de espessura, do topo do platô da bacia, através de, no mínimo, os seguintes ensaios: a) massa específica aparente in situ; -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 5 b) permeabilidade na densidade natural (amostra indeformada ou reconstituída); c) ensaio de compactação; d) permeabilidade em amostra compactada com grau de compactação (GC) de 100 % de Proctor Normal; e) ensaio CBR em amostra compactada com grau de compactação (GC) de 100 % de Proctor Normal, convencional e na umidade ótima; f) permeabilidade em amostra melhorada com 5 % (em massa) de cal ou cimento compactado com grau de compactação de 100 % de Proctor Normal; g) ensaio CBR em amostra melhorada com 5 % (em massa) de cal ou cimento compactado com grau de compactação de 100 % de Proctor Normal, convencional e na umidade ótima. NOTA 1 O ensaio de laboratório indicado em b) pode ser substituído pelo ensaio de permeabilidade in situ. NOTA 2 Se a permeabilidade resultante do ensaio indicado em b) atender ao critério de k≤ 10-6 cm/s, os ensaios citados em c), d), e), f) e g) podem ser dispensados. NOTA 3 Para bacias de pequenas dimensões em que a utilização de impermeabilização com concreto ou outro material sintético impermeável for necessária por questões de Engenharia de Processo e/ou otimização construtiva, a realização dos ensaios citados neste 5.1 pode ser dispensada. 5.2 O perfil do subsolo do platô da bacia deve ser conhecido, através de sondagens a percussão, para fins de avaliação da capacidade de suporte da camada superior e eventuais recalques do maciço que possam comprometer a integridade da camada impermeabilizante. 6 Condições de Permeabilidade do Maciço e Soluções de Impermeabilização Aplicáveis Os limites máximos de permeabilidade da bacia (piso, dique e dique intermediário) devem atender aos critérios da ABNT NBR 17505-2, os quais resultam nas soluções de impermeabilização descritas em 6.1 a 6.3. 6.1 Solo da Camada Superior com Permeabilidade k ≤ 10-6 cm/s Quando o solo local na condição natural apresentar permeabilidade k≤ 10-6 cm/s, os serviços adicionais de impermeabilização são dispensados. 6.2 Solo da Camada Superior com Permeabilidade 10-6 cm/s < k ≤ 10-4 cm/s Quando o solo local na condição natural apresentar permeabilidade 10-6 cm/s < k≤ 10-4 cm/s, deve ser adotada uma das seguintes soluções de projeto: a) tratar ou substituir a camada superior de 60 cm de espessura de modo que a permeabilidade da referida camada atinja a condição k≤ 10-6 cm/s; b) executar minidique dimensionado de acordo com a metodologia apresentada PETROBRAS N-38; c) adotar revestimento impermeável. 6.3 Solo da Camada Superior com Permeabilidade k >10-4 cm/s Quando o solo local na condição natural apresentar permeabilidade k >10-4 cm/s deve ser adotada uma das seguintes soluções de projeto: a) tratar ou substituir a camada superior de 60 cm de espessura de modo que a permeabilidade da referida camada atinja a condição k≤10-6 cm/s; ../link.asp?cod=N-0038 -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 6 b) tratar ou substituir a camada superior de 60 cm de espessura de modo que a permeabilidade da referida camada atinja a condição de 10-6 cm/s < k≤ 10-4 cm/s e, adicionalmente, executar minidique dimensionado de acordo com a metodologia apresentada PETROBRAS N-38; c) adotar revestimento impermeável. 7 Técnicas de Tratamento para Redução de Permeabilidade A redução da permeabilidade do solo da camada superior pode ser atingida através de recompactação, adição de aglomerante químico ou substituição. O projeto deve especificar a técnica a ser adotada considerando os dados geotécnicos indicados na Seção 5 e as demais condicionantes de cada caso. 8 Acesso e Tráfego Eventual de Veículos de Manutenção As bacias devem ser projetadas para as condições de carregamento e acesso eventual de equipamentos de manutenção a serem definidos pelo representante do ativo. A capacidade de suporte resultante do piso da bacia deve ser indicada no projeto. Caso seja previsto rampa de acesso para a bacia do tanque devem ser utilizados os critérios da PETROBRAS N-1674. 9 Revestimentos 9.1 O revestimento a ser adotado em cada parte da bacia depende das soluções de impermeabilização e de suportabilidade adotadas. Em certos casos o revestimento deve ter apenas a função de proteção e em outros deve ser a camada impermeável. 9.2 No caso de diques com taludes em solo, esses devem ser revestidos. O revestimento deve ser efetuado após a compactação e regularização do talude, nas condições previstas na PETROBRAS N-862 e no projeto correspondente. 9.3 Para o caso de solos expansivos devem ser previstas medidas adicionais de modo a evitar que a variação volumétrica desses materiais implique em surgimento ou aumento de abertura de fissuras, aumentando a permeabilidade do maciço considerada no projeto. 9.4 Principais tipos de revestimentos que podem ser adotados. 9.4.1 Revestimento Vegetal A cobertura vegetal é um revestimento de proteção aplicável aos taludes do dique e dique intermediário, nos casos em que a camada superior é solo. O tipo de gramínea e a técnica de plantio e manutenção devem ser definidos no projeto de modo a garantir a eficácia da proteção. 9.4.2 Revestimento de Base Granular A cobertura com base granular é um revestimento de proteção aplicável ao piso da bacia nos casos em que a camada superior é solo. Para proteger adequadamente a camada superior de solo e minimizar a ocorrência de vegetação nesta parte da bacia, a base granular deve ter espessura mínima de 10 cm. ../link.asp?cod=N-0038 ../link.asp?cod=N-1674 ../link.asp?cod=N-0862 -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 7 9.4.3 Revestimento Betuminoso O revestimento betuminoso, constituído de argamassa ou concreto asfáltico, pode ser aplicado como camada impermeável no piso da bacia e no talude do dique. Neste caso, para evitar fissuras que comprometam a sua estanqueidade, tal revestimento deve ter espessura ≥ 4 cm e ser aplicado sobre superfície resistente, regular e imprimada. O encontro do talude com as canaletas de drenagem das bacias de tanques deve ser executado, de modo que a impermeabilização betuminosa sobrepasse a borda da canaleta, evitando infiltrações. 9.4.4 Revestimento com Geomembrana Impermeável O revestimento com geomembrana impermeável pode ser aplicado no piso da bacia e no talude interno do dique. Para geomembranas que necessitem de proteção mecânica contra danos por elementos pontiagudos e radiação solar, a referida proteção deve ser prevista em projeto. 9.4.5 Revestimento de Concreto O revestimento de concreto pode ser utilizado em toda a bacia como proteção ou como camada impermeável. Quando utilizado como camada impermeável, deve ser dimensionado e especificado de modo a garantir tal função durante todo o período de vida útil da bacia, com juntas definidas conforme os critérios da PETROBRAS N-1690. O concreto deve ser dimensionado conforme os critérios da ABNT NBR 6118, considerando Classe de agressividade ambiental III. 9.4.6 Revestimento em Solo Cimento ou SoloCal O revestimento em solo cimento ou solo cal pode ser utilizado em toda a bacia como proteção ou como camada impermeável. No caso de solo cimento, a execução deve seguir a ABNT NBR 12254 e, no caso de solo cal, deve ser apresentado um procedimento específico. Quando utilizado como camada impermeável, a dosagem deve ser definida em função do ensaio indicado no 5.1 f) e de outros que forem necessários, de modo a explicitar que a permeabilidade representativa da mistura adotada atende os critérios da Seção 6. 9.4.7 Argamassa Projetada ou Chapiscada O revestimento em argamassa projetada ou chapiscada pode ser utilizado como proteção nos taludes externos e internos, deve ter espessura mínima de 3 cm, com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 com tela de arame fixada ao talude por meio de grampos metálicos. ../link.asp?cod=N-1690 ../link.asp?cod=N-0038 ../link.asp?cod=N-1822 ../link.asp?cod=N-1822 ../link.asp?cod=N-0038 -PÚBLICO- N-1763 REV. D 03 / 2015 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Não existe índice de revisões. REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração 2 Substituição da DNER ES-341/97 pela DNIT 75/2006-ES Exclusão da DNER ES-342/97 4.1.1 Exclusão da DNER ES-342/97 4.2.1 Alteração da norma em referência REV. D Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas A norma foi revisada em todo o seu conteúdo técnico e foram criados novos itens.
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