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PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

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PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
I.S. LIMA – LOCADORA DE VEÍCULOS 
LOCADORA SANTA LUZIA 
CNPJ: 17.361.327/0001-91 
RODOVIA BR 222, KM 409, LOJA 01, Nº 409 
 
SANTA LUZIA-MA 
2019 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
Todo e qualquer empreendimento com potencial de motivar um evento anômalo, cujas 
sequelas possam trazer vários danos à pessoas, ao meio ambiente e à bens patrimoniais, 
inclusive de terceiros, devem conter, como atitude preventiva, um Plano de Atendimento a 
Emergências - PAE. 
Neste apontamento serão resolvidas as responsabilidades, instituídas uma organização 
para atender a uma emergência e contém informações sobre a área envolvida. 
É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar 
e uniformizar as ações necessárias às respostas de domínio e pugna às ocorrências atípicas. 
Este tem por objetivo orientar todos os empregados e colaboradores do empreendimento 
I. S. LIMA – LOCADORA DE VEÍCULOS (LOCADORA SANTA LUZIA), no atendimento rápido 
de situações de acidente envolvendo derramamento e ou vazamento de produtos químicos 
transportados por esta empresa, de forma a preservar a integridade de seus funcionários, a 
comunidade e o Meio Ambiente. 
 
2. OBJETIVO: 
Minimizar os impactos na via e na sua área de influência em caso de acidentes envolvendo 
produtos químicos perigosos com o intuito de preservar a saúde dos colaboradores, da 
população lindeira afetada, conservar o meio ambiente e manter a segurança da via e do 
patrimônio envolvido no acidente. 
Evitar que ocorra acidentes levando em consideração a questão preventiva da segurança 
especifica para o transporte rodoviário produtos químicos perigosos (combustíveis). 
3. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO: 
 Razão Social: I. S. LIMA – LOCADORA DE VEÍCULOS (LOCADORA SANTA LUZIA) 
 CPF/CNPJ: 17.361.327/0001-91 
 Endereço: ROD. BR 222, KM 409, LOJA 01, Nº 409 
 Município: SANTA LUZIA-MA 
 
 
 
4. PRODUTOS PERIGOSOS TRANSPORTADOS: 
PRODUTO 
FORNECEDOR CONSUMIDOR ROTA/ 
FREQUENCIA NOME ENDEREÇO NOME ENDEREÇO 
 
 
 Gasolina Comum. 
 Óleo diesel S10. 
 Etanol 
 
 
outras 
distribuid
oras 
 
 
Santa 
Luzia/MA 
xxxxx XXXX 
ROTA 
Santa Luzia-
Imperatriz/ São 
Luís – Tutóia 
FREQUÊNCIA: 
de dois em dois 
dias 
 
4.1. GASOLINA COMUM TIPO C: 
 
INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE: 
Regulamentações nacionais: 
 Número ONU: 1202 
 Nome apropriado para embarque: Gasolina 
 Classe de risco: 3 
 Número de risco: 33 
 Grupo de embalagem: II 
 Acondicionamento para o transporte a granel. 
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS: 
 
1. PERIGOS MAIS IMPORTANTES: 
 Perigos físicos e químicos: 
Extremamente inflamável. Flutua sobre a água e pode ser re-inflamado em sua superfície. 
O vapor é mais pesado que o ar espalha-se pelo solo e ignição a distância é possível. 
2. EFEITOS DO PRODUTO: 
 Efeitos adversos à saúde humana: 
 
 
Pode causar câncer. Produto classificado como Categoria 2 carcinogênico. Prejudicial: 
Pode causar dano aos pulmões se ingerido. 
Se aspirado aos pulmões pode causar pneumonia química, que pode ser fatal. Irritação a 
pele. Contatos prolongados / repetidos podem causar o ressecamento da pele, que pode levar 
a dermatites. Prolongada exposição a concentrações de vapor pode afetar o sistema nervoso 
central. Este produto contém benzeno, conhecido como origem de leucemia e n-hexano que é 
neuropático. 
 Efeitos adversos Meio ambiente: 
Prejudicial aos organismos aquáticos. Pode causar efeitos adversos de longo prazo. 
Grandes volumes podem penetrar no solo e contaminar lençóis freáticos. Contém componentes 
que permanecem no ambiente. Tem o potencial de bioacumulação. 
3. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS: 
 Inalação: 
Remova a vítima para local ventilado. Se houver respiração, porém esteja inconsciente, 
mantenha em posição de recuperação. Se houver parada respiratória, aplique respiração 
artificial. Se houver parada do coração, aplique a massagem cardíaca. Controle a respiração e 
pulso. OBTENHA CUIDADOS MÉDICOS IMEDIATAMENTE. 
 Contato com a pele: 
Lave-a cuidadosamente com água, usando sabonete, se disponível. Note que a roupa 
contaminada tem risco de inflamar-se. A roupa contaminada deve ser embebida com água antes 
de ser removida, devendo ser lavada antes de reutilizada. 
 Contato com os olhos: 
Lave-os abundantemente com água. Se ocorrer a persistência da irritação, obtenha 
cuidados médicos imediatamente. 
 Ingestão: 
 
 
NÃO DEMORE. Não induza o vômito. Desobstrua as vias aéreas se começar o vômito. 
Não dê líquidos ou alimentos. Se houver respiração, porém esteja inconsciente, mantenha em 
posição de recuperação. Se houver parada respiratória, aplique respiração artificial. OBTENHA 
CUIDADOS MÉDICOS IMEDIATAMENTE. 
 Sintomas/efeitos mais importantes: 
Borrifos nos olhos podem causar irritação passageira. Se ingerido, pode causar irritação do 
sistema digestivo, diarréia e vômito. A aspiração para os pulmões pode ocorrer diretamente ou 
seguida da ingestão. Isto poderá causar uma pneumonia química, que pode ser fatal. Exposição 
prolongada ao vapor/névoa, em concentração acima do limite de exposição recomendado, pode 
causar dor de cabeça, tonteira, náusea, irritações nos olhos, sistema superior respiratório, 
irregularidade cardíaca, convulsões, asfixia, inconsciência e até a morte. 
 Notas para o médico: 
Tratamento sintomático. O diagnóstico de ingestão de óleo é pelo odor característico na 
respiração da vítima e pelo histórico do evento. No caso de ingestão, considere a lavagem 
gástrica, que somente deve ser feita depois de intubação endotraqueal, devido ao risco de 
aspiração. Nos casos de pneumonia química, devem ser considerados o uso de antibióticos e 
terapia por corticosteróide. A administração de medicamento líquido parafínico, pode reduzir a 
absorção pelo sistema digestivo. 
4. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO: 
 Meios de extinção apropriados: 
Espuma, neblina ou névoa de água, pó químico seco, dióxido de carbono e areia podem 
ser utilizados em pequenos focos de incêndios. 
 Meios de extinção contra-indicados: 
Jatos de água. Uso de Halon deve ser evitado por razões ambientais. 
 Perigos específicos: 
 
 
Os produtos resultantes de sua combustão podem incluir: monóxido de carbono, óxidos de 
nitrogênio, óxidos de enxofre e hidrocarbonetos não queimados. 
Flutua sobre a água e pode ser re-inflamado em sua superfície. O vapor é mais pesado 
que o ar espalha-se pelo solo e ignição a distância é possível. 
 Métodos especiais: 
Usar neblina de água para o resfriamento de instalações adjacentes ao incêndio. 
 Proteção dos bombeiros: 
Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com suprimento de ar. 
5. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO: 
 Precauções pessoais: 
O vapor pode deslocar-se próximo ao solo por distâncias consideráveis. 
Remova todas as possíveis fontes de ignição da área adjacente e evacue todo pessoal. 
Não respire o vapor. Evite o contato com a pele, olhos e roupas. 
Troque imediatamente as roupas atingidas. Note que a roupa contaminada tem risco de 
inflamar-se. A roupa contaminada deve ser embebida com água antes de ser removida, devendo 
ser lavada antes de reutilizada. Usar vestimentas e equipamentos de proteção: macacão 
impermeável, luvas de PVC ou de borracha nitrílica, calçados ou botas de segurança - 
quimicamente resistentes, óculos de proteção. 
 Precauções ao meio ambiente: 
Utilize contenção adequada, de forma a evitar contaminação. Previna a entrada do produto 
em drenos, fossos, rios, lagos, mar. 
 Pequenos derrames: 
Absorva ou contenha o produto com areia, terra ou material de controle de derrame. 
Permita a evaporação ou remova-o com pá e coloque em recipiente selado e identificado para 
posterior descarte. Não disperse com água. 
 
 
 Grandes derrames: 
Transfira para um identificadoe selado tanque para sua posterior recuperação ou descarte. 
Caso contrário, trate como pequenos derrames. 
 Prevenção de perigos secundários: 
As autoridades locais devem ser avisadas se derrames significativos não puderam ser 
contidos. Respeite todas locais e relevantes regulamentações. 
6. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO: 
 Medidas técnicas: 
Durante o manuseio não coma, beba ou fume. Temperatura de manuseio: ambiente. 
 Prevenção da exposição do trabalhador: 
Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o contato direto com o 
produto. 
 Orientações e avisos para manuseio seguro: 
Somente use o produto em áreas bem ventiladas. Preventivamente, tome medidas contra 
eletricidade estática. Aterre e interligue todos os equipamentos. 
ARMAZENAMENTO: 
 Medidas técnicas: 
Temperatura de armazenamento: ambiente Transferência do produto: cargas eletrostáticas 
podem ser criadas durante o bombeamento. Assegure-se da ligação elétrica através do 
aterramento de todos os equipamentos. Evite respingos durante o enchimento. Aguarde 10 
minutos após as operações de enchimento, antes de abrir bocas de visita ou outras aberturas. 
Limpeza de tanques: A limpeza, inspeção e manutenção dos tanques de armazenagem são 
operações especializadas, que requerem específicos procedimentos e precauções: emissão de 
 
 
permissão de trabalho, certificado de desgaseificação do tanque, uso de vestimenta com recurso 
de suprimento de ar, ferramentas e equipamentos de proteção ao trabalho adequados. Não 
entrar no tanque sem medir a concentração de vapores inflamáveis e a concentração de 
oxigênio. 
Além disso, sensores eletroquímicos apropriados ou tubos colorimétricos devem ser 
utilizados para checar a presença do gás sulfídrico. Precauções adicionais devem ser tomadas 
quando o tanque tiver armazenado anteriormente gasolina com chumbo. 
 Outras informações: 
Assegure que todas as normas locais, com respeito ao manuseio e armazenagem, sejam 
seguidas. Nunca faça a sucção pela boca. 
 
4.2. ÓLEO DÍESEL B (S10): 
INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE: 
Regulamentações nacionais - Vias terrestres (MT, Resolução 420/2004: 
 Código Interno de Identificação: 0018. 
 Nome apropriado para embarque: ÓLEO DIESEL B (S-10). 
 Classe de risco: 3 
 Número de risco: 30 
 Grupo de embalagem: III 
 Provisões especiais: - Acondicionamento para o transporte a granel. 
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS: 
PERIGOS MAIS IMPORTANTES: 
Líquidos e vapores inflamáveis. Nocivo se inalado. Causa irritação à pele. Causa dano o trato 
gastrointestinal, sistema nervoso central e pulmões se ingerido. Pode causar dano ao fígado e 
rins se ingerido. Pode causar sonolência e vertigem (efeitos narcóticos). Pode causar irritação 
respiratória (irritação da área respiratória). Pode ser mortal em caso de ingestão e por 
 
 
penetração nas vias respiratórias. Este produto contém gás sulfídrico, extremamente tóxico e 
inflamável. 
1. EFEITOS DO PRODUTO: 
a. Efeitos adversos à saúde humana: 
O produto pode causar efeitos narcóticos e irritação respiratória se inalado. Pode causar irritação 
aos olhos. Causa dano ao trato gastrointestinal, sistema nervoso central e pulmões se ingerido. 
Pode causar dano ao fígado e rins se ingerido. Pode causar morte se aspirado. 
 
b. Efeitos ambientais: 
Este produto pode apresentar perigo para o meio ambiente em casos de grandes 
derramamentos. 
c. Perigos físicos e químicos: 
Líquidos e vapores inflamáveis. 
d. Perigos específicos: 
Líquidos e vapores inflamáveis. Recipientes podem explodir se aquecidos. Quando aquecidos, 
este líquido libera gases irritantes e tóxicos. 
e. Principais Sintomas: 
Vermelhidão, dor e lacrimejamento ocular. Náuseas, vômitos e cólicas abdominais. Tosse e 
insuficiência respiratória severa. Tontura, vertigens, dores de cabeça, confusão mental, perda 
de consciência. Engasgos e dispnéia. 
f. Classificação de perigo do produto: 
 
 
 Líquidos inflamáveis – Categoria 3 
 Toxicidade aguda – Inalação – Categoria 4 
 Corrosivo/irritante à pele – Categoria 2 
 Toxicidade sistêmica ao órgão - alvo após única exposição – Categoria 3 
 Perigo por aspiração – Categoria 1 
g. Sistema de classificação: 
Norma ABNT - NBR 14725 - Parte 2:2009 – versão corrigida 2:2010. 
h. Visão geral das emergências: 
LÍQUIDO INFLAMÁVEL E PERIGOSO PARA A SAÚDE HUMANA. 
2. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS: 
 Inalação: 
Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver respirando, aplicar respiração 
artificial. Se a vítima estiver respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão 
de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do 
produto, sempre que possível. 
 Contato com a pele: 
Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água em abundância, 
por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência 
médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível. 
 Contato com os olhos: 
Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, mantendo as 
pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica 
imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível. 
 
 
 Ingestão: 
Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em 
abundância e fazê-la ingerir água. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo 
do produto, sempre que possível. 
 Notas para o médico: 
Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as partes atingidas. 
3. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO: 
 Meios de extinção apropriados: 
Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono (CO2). 
 Métodos especiais: 
Resfriar tanques e containeres expostos ao fogo com água, assegurando que a água não 
espalhe o diesel para áreas maiores. 
Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco. Assegurar que há 
sempre um caminho para escape do fogo. 
 Proteção dos bombeiros: 
Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com suprimento de ar. 
4. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO: 
 Precauções pessoais: 
Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, 
fagulhas, chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas as fontes de 
ignição. 
 
 
 Precauções ao meio ambiente: 
Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não direcionar o material espalhado 
para quaisquer sistemas de drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de 
águas superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área possível. O arraste 
com água deve levar em conta o tratamento posterior da água contaminada. Evitar fazer esse 
arraste. 
5. Métodos para limpeza: 
 Recuperação: 
Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente etiquetado e bem fechado. 
Conservar o produto recuperado para posterior eliminação. 
 Neutralização: 
Absorver com terra ou outro material absorvente. 
 Disposição: 
Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou em cursos d'água. 
Confinar se possível, para posterior recuperação ou descarte. A disposição final desse 
material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislação ambiental 
vigente. 
Nota: Contatar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou contaminação de águas 
superficiais, mananciais ou solos. 
6. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO: 
MANUSEIO: 
 Medidas técnicas: 
 
 
Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o exigirem. Todos os 
elementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser aterrados 
eletricamente. Usar ferramentas anti-faiscantes. 
 Prevenção da exposição do trabalhador: 
Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o contatodireto com o produto. 
 Orientações para manuseio seguro: 
Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial. 
ARMAZENAMENTO: 
 Medidas técnicas: 
O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de materiais combustíveis e 
com dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento. 
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO: 
 Adequadas: 
Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o produto, em caso de 
vazamento, com permeabilidade permitida pela norma ABNT-NBR-7505-1. 
7. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL: 
 Medidas de controle de engenharia: 
Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou mecânica, de forma a manter a 
concentração de vapores inferior ao Limite de Tolerância. 
8. O TRANSPORTE: 
 
 
Deverá o empreendedor I. S. LIMA – LOCADORA DE VEÍCULOS (LOCADORA SANTA 
LUZIA), fazer juntada de cópia dos Certificados de Registros e Licenciamento do(s) Veículo(s) 
que compõem a frota transportadora. 
 
09. ROTOGRAMA- anexado ao processo SIGLA / SEMA. 
10. SINALIZAÇÃO NO TRANSPORTE: 
 
Principais Rótulos de Risco para transporte de produtos perigosos: 
Fonte: Cetesb. 
 
11. EQUIPAMENTOS QUE DEVEM CONSTAR NOS VEÍCULOS (CARROS PRÓPRIOS 
ETERCEIRIZADOS): 
 
 
Placas e painéis de segurança conforme NBR 7500; 
 Extintor BC – PQS 2 kg – no cavalo mecânico (1). 
 Lanterna de no mínimo duas pilhas médias, quando transportar “os produtos perigosos”. 
Por haverem produtos inflamáveis, a lanterna deverá ser à prova de explosão e/ou 
lanterna de segurança aumentada, combinada com segurança intrínseca; 
 Extintores BC – PQS 12Kg – na carreta (4). 
 Placas de advertência “PERIGO, NÃO FUME” (2). 
 Placas de advertência “PERIGO, AFASTE-SE” (4). 
 Pá anti-faiscante (1). 
 Enxada - anti-faiscante (1). 
 Lonas dobradas (2). 
 Cones grandes de 75cm (4). 
 Cones pequenos de 50cm (10). 
 Dispositivos para sustentação da fita zebrada (10). 
 Fita zebrada de 200m (1). 
 Baldes de alumínio com cabo – terra (2). 
 Calços de madeira (4). 
 Jogo de ferramentas (1). 
 Capacete de segurança. 
 Avental contra produtos químicos (02). 
 Óculos contra respingos (02). 
 Mantas de absorção (03). 
 Par de luvas PVC (02). 
 Martelo de madeira (01). 
 Jogo de Ferramentas (Alicate, Chave Fenda E Philips, Chave De Boca) (01). 
 Máscara com filtro de Carvão (02). 
E MAIS: 
 Pneus em boas condições; 
 Sistema de sinalização do veículo em ordem; 
 
 
 Sistema de freios em perfeitas condições; 
 Tacógrafo (caminhões); 
 Bom aspecto geral. 
 
 
 
 
12. EPI’s – TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS: 
 
 
 
Material: Anti-Faiscante – Pá e Enxada. 
 
 
 Na coleta de combustíveis por derramamento na área do posto “NÃO” utilizar ferramentas 
de aço para não produzir através do atrito com o piso de cimento centelha (faísca) que venha 
da origem a fogo em contato com o combustível derramado. Deve ser usada Pá e Enxada 
anti-faiscantes e baldes de alumínio com cabo-terra. 
 
 
 
Carreta com sinalização 
 
Foto ilustrativa de sinalização que deve constar na carreta transportadora de produtos perigosos 
- tipo líquido. 
 
 
 
 
 
 
Documentação obrigatória para transporte terrestre de produtos perigosos: 
 
 
 
Descrição 
 
Item Fundamento Técnico/ Legal 
 
1 CRLV – Certificado de Registro e 
Licenciamento do Veículo 
Código de Trânsito Brasileiro - CTB e 
Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.120, art. 
133. 
2 C.N. H – Categoria correspondente 
ao veículo 
Código de Trânsito Brasileiro - CTB e 
Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.159. 
3 Treinamento específico para 
condutores de transportadores de 
PP- Curso Mopp 
Art. 15 do Regulamento do Transporte 
Terrestre de Produtos Perigosos; 
Resolução CONTRAN nº 168/04. 
4 Certificado de Capacitação para 
transporte de produtos perigosos a 
granel, expedido pelo INMETRO 
Art. 22, I do Regulamento do 
Transporte Terrestre de Produtos 
Perigosos; Portaria nº 197/04 do 
INMETRO. 
5 Documento fiscal do produto 
transportado 
Art. 22, II do Regulamento do 
Transporte Terrestre de Produtos 
Perigosos. 
6 Ficha de emergência e envelope 
para o transporte terrestre de 
produtos perigosos - 
Características, dimensões e 
preenchimento 
Art. 22, III, alíneas “a” e “b” do 
Regulamento do Transporte Terrestre 
de Produtos Perigosos; NBR 7503. 
7 Tacógrafo Art. 5º do Regulamento do Transporte 
Terrestre de Produtos Perigosos. 
 
 
8 Simbologia – rótulos de risco e 
painel de segurança 
Art. 2º do Regulamento do Transporte 
Terrestre de Produtos Perigosos; NBR 
7500. 
9 Conjunto de equipamentos para 
emergências no transporte de 
produtos perigosos 
Art. 3º do Regulamento do Transporte 
Terrestre de Produtos Perigosos, 
NBR- 9735 
Observação: Consultar também a Legislação do Município por onde irá trafegar. 
 
13. AÇÕES DE EMERGÊNCIA: 
As ações emergenciais que são adotadas nos acidentes ambientais causados por vazamentos 
em postos e sistemas retalhistas de combustíveis, bem como as ações pós-emergenciais, são 
medidas técnicas eficientes para eliminar ou diminuir os impactos gerados pela contaminação e 
os riscos associados à inflamabilidade dos combustíveis automotivos vazados, as quais devem 
estar previamente determinadas em planos de intervenção, elaborados para tais episódios. 
Essas ações são desencadeadas e implementadas pelos órgãos públicos envolvidos, nos 
primeiros momentos do atendimento. A responsabilidade pela realização das medidas 
necessárias à eliminação dos riscos é imputada ao agente causador da contaminação sob a 
orientação e coordenação do órgão ambiental e do corpo de bombeiros sempre considerando 
os seguintes aspectos: Porte do vazamento; Produto vazado; Características do cenário; Uso e 
ocupação das áreas afetadas. 
As características físicas do produto ou produtos envolvidos, tais como a pressão de vapor, 
densidades do líquido e do vapor, solubilidade na água, limites de inflamabilidade e ponto de 
fulgor, permitem prever o comportamento do produto no meio, definir as técnicas mais 
adequadas que devem ser adotadas e, também, determinar quais equipamentos deve ser 
utilizado nas monitorações. 
As características químicas do produto também são consideradas, uma vez que os compostos 
de certas misturas presentes nos derivados de petróleo servem de base para avaliar o risco à 
saúde pública e como critério para a seleção dos equipamentos de proteção individual 
adequados a serem usados pelas equipes de intervenção. 
As peculiaridades dos ambientes contaminados pelo produto combustível também devem ser 
consideradas por ocasião da definição das técnicas a serem utilizadas para a eliminação dos 
riscos e, também, influenciam a escolha dos recursos materiais adequados para a 
descontaminação do local e o tipo de proteção das equipes envolvidas no atendimento. Como 
 
 
exemplos, temos os ambientes confinados, que limitam a movimentação dos equipamentos, e a 
topografia da área contaminada e do entorno, em função das quais, é determinado o 
posicionamento de barreiras físicas de interceptação da pluma de contaminação. 
 
14. DO TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS: 
14.1. FUNCIONAMENTO: 
O funcionamento do Plano de Emergência se faz a partir das ações e atribuições de cada um 
dentro da equipe, iniciado por um sinal de quebra da normalidade no transporte de alguma carga 
perigosa. 
14.2. ORIENTAÇÕES PARA O MOTORISTA EM CASO DE VAZAMENTO E/OU ACIDENTE: 
Quando a anormalidade permitir, procurar estacionar o veículo (parar imediatamente o veículo e 
observar o que está acontecendo (vazamento de produto, defeito mecânico do veículo etc.) 
afastado de área urbana, rios, lagos, córregos, etc., e dar início às providencias abaixo: 
1. Após o estacionamento ou tombamento do veículo, fazer uma verificação da localização, 
existência de povoado, córrego, rio, existência e gravidade de vazamento de produto;2. Isolar a área, imediatamente, colocando cones, fitas e placas de sinalização. Manter 
afastado os curiosos; 
3. Procurar ajuda para notificar o posto policial mais próximo, solicitando apoio para 
comunicação com a sede da empresa. Entregar ficha de emergência e solicitar apoio para as 
ações que seguem. Na conversação com a empresa fornecer detalhes para facilitar as ações 
da Equipe de Emergência; 
4. Colocar os EPI’s necessários casa tenha necessidade de conter vazamento ou confinar 
derramamento; 
5. Tentar conter vazamento, ou desviar o produto vazado para evitar contaminar cursos 
d’água. Usar recursos do kit de segurança, e tentar confinar o vazamento com dique de terra; 
6. Não fume, não acenda fósforo, não coma e não beba durante o processo de limpeza; 
7. Não use o telefone celular, mantenha-o longe do vazamento ou desligado. 
8. Quando a gravidade exigir solicitar apoio da Defesa Civil ou Corpo de Bombeiros. 
 
 
IMPORTANTE: 
Em caso de emergência deverá seguir diretivas do envelope de transporte, sempre utilizar o 
equipamento de proteção individual, sinalizar e isolar a área sempre que possível, eliminar ou 
manter afastadas todas as fontes de ignições, entregar a(s) ficha(s) de emergência aos socorros 
públicos e comunicar o fato imediatamente ao Gestor do Posto Delta das Américas, Corpo de 
Bombeiros, órgãos de controle de transito. 
 
15. MODELO DO ENVELOPE COM INFORMAÇÕES DO TRANSPORTE USADO PELO 
MOTORISTA DO CAMINHÃO TANQUE: 
 
Frente – Envelope de Transporte – Ilustrativo 
 
 
 
 
Atrás – Envelope de Transporte – Ilustrativo 
16. PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES COM VÍTIMAS: 
Situação 
O que não se deve fazer O que se deve fazer 
 Fraturas 
 Não movimentar a vítima até 
imobilizar o local atingido; 
 
 Não dê qualquer alimento ao 
ferido, nem mesmo água. 
 
 Chamar a urgência do SAMU; 
 
 Mantenha a pessoa calma e 
aquecida; 
 
 Verifique se o ferimento não 
interrompeu a circulação sanguínea; 
 
 Imobilize o osso ou articulação 
atingida com uma tala; 
 
 Mantenha o local afetado em nível 
mais elevado que o resto do corpo e 
aplique compressas de gelo para 
diminuir o inchaço, a dor e a pressão 
do hematoma. 
 
 
 Queimaduras 
 Não toque a área afetada; 
 
 Nunca fure as bolhas; 
 
 Não tente tirar pedaços de roupa 
grudados na pelo, se necessário, 
recorte em volta da roupa; 
 
 Não use manteiga, pomada, 
crema dental ou qualquer 
produto doméstico sobre 
queimadura. 
 
 
 Chamar a urgência do SAMU; 
 
 Queimadura de pouca extensão, 
resfrie o local com água fria 
imediatamente e seque 
delicadamente com pano limpo ou 
chumaço de gazes; 
 
 Cubra o ferimento com compressas 
de gaze embebecido em vaselina 
estéril; 
 
 Mantenha a região queimada em 
nível mais elevado que o resto do 
corpo para diminuir o inchaço; 
 
 Dê bastante líquido para a pessoa 
ingerir e se houver muita dor, um 
analgésico. 
 
 Incêndio 
 
 Não tente apagar o fogo sem 
estar de posse dos 
equipamentos apropriados 
(extintores). 
 
 Chamar com urgência o Corpo de 
Bombeiros (196 ou Brigada Interna da 
empresa proprietária do veículo); 
veículo de categoria particular não 
deve ser alugado. 
 
17. PROCEDIMENTOS PARA O CASO DE PERDAS OU DERRAME: 
 Líquidos inflamáveis com tensão de vapor alta em contato com ar, forma uma mistura 
explosiva; 
 Provoca irritação por inalação, ingestão ou contato breve com a pele, olhos e mucosa; 
 Provocam queimaduras e intoxicação pela ingestão ou contato grande com a pele, olhos 
e mucosas; 
 Na presença de fontes de ignição provocam chamas rápidas direcionais (flash-fire) muito 
perigosas; 
 Evitar que o produto vaze para a rede pluvial e fluvial, para não contaminar as galerias; 
 Os recipientes submetidos ao calor de chamas podem explodir; 
 Para combater ao fogo usar canhão de lançamento à distância com pó químico (CO2) 
nuvem de água ou espuma de álcool (para incêndios grandes); 
 
 
 Resfriar os reservatórios lateralmente com água, se tiver expostos às chamas mesmo 
após a extinção do fogo; 
 Nos grandes derramamentos canalizar (abrir valas) para escoamento e armazenagem do 
produto longe de área do acidente em formação de uma pequena barragem de contenção 
ou com uso de barreiras de contenção (oil boom); 
 A neblina de água elimina vapores e se possível evitará ignição em recipientes fechados. 
18. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA: 
18.1. Desencadeamento de Ações: 
 Avaliação; 
 Acionamento; 
 Isolamento; 
 Procedimentos de combate. 
18.2. Avaliação: 
O responsável pelo Plano de Atendimento a Emergências deve recorrer ao DECIDA como 
sistema para avaliação de cenários acidentais: 
 
D ETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO. 
E STIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO. 
C ONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA. 
I DENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS. 
D ESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO. 
A VALIAR O PROGRESSO. 
 
18.3. Acionamento: 
 
 
 Após avaliação do cenário, os acionamentos devem ser realizados brevemente, sempre 
procurando otimizar o tempo resposta; 
 As pessoas que podem ser acionadas devem ter prévio conhecimento e saber 
exatamente o que está apto a desenvolver no momento da emergência. 
19. ISOLAMENTO: 
O isolamento da área deverá ser realizado conforme indicado na figura abaixo, com os cones de 
sinalização. 
 
Forma correta de isolamento do veículo de Transporte de Cargas Perigosas. 
20. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS IMPACTADAS: 
A operação da área impactada deve ser efetuada de forma preventiva e espontânea. 
Recomenda-se ser efetuado o monitoramento ambiental do solo e da água onde for necessário, 
nas áreas atingidas por derramamento de produtos perigosos, que poderá ser efetuado mediante 
acompanhamento do órgão ambiental (Estadual e/ou Municipal) ou empresa(s) privada(s) com 
conhecimento em recuperação de áreas impactadas. 
 Realização de levantamento do impacto ambiental; 
 Revegetação, Rebaixamento e Substituição de solo; 
 
 
 Neutralização (quando necessário), acondicionamento e remoção dos resíduos gerados, 
Armazenamento temporário dos resíduos embalados, conforme norma técnica vigente; 
 Classificação dos resíduos, para posterior definição de local adequado para disposição 
final; 
 Acompanhamento e gerenciamento de todas as medidas e penalidades impostas por 
órgãos governamentais nos níveis federal, estadual ou municipal; 
 Proteção a Fauna - Os técnicos acionados, pelos Órgãos Ambiental Estadual e/ou 
Municipal, para o monitoramento ambiental determinarão os procedimentos a serem 
executados na proteção a fauna. De qualquer forma, os animais encontrados atingidos 
pelo acidente deverão ser recolhidos por especialistas e transportados até a organização 
habilitada para realizar seu efetivo tratamento, recuperação e devolução ao meio natural; 
 Proteção de áreas vulneráveis e recursos hídricos - Evitar que o produto vaze para a rede 
pluvial e fluvial, para não contaminar as galerias e rios, para tanto, deve-se minimizar o 
uso de água no combate a acidentes com produtos perigosos. 
 
21. DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO DO EMPREENDEDOR: 
 Estar sempre atento e ao receber a comunicar, certificar-se de sua procedência, anotar 
detalhes: nome e telefone de quem avisou; 
 Comunicar a anormalidade imediatamente ao responsável pelo Plano de Emergência e, na 
ausência deste, ao titular da empresa, e assim por diante. 
 
22. ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO PLANO DE EMERGÊNCIA: 
 Checar informações com a fonte fornecedora; 
 Procure agir com calma e eficiência; 
 Fazer comunicação com os órgãos e pessoas como previsto no fluxo de comunicação 
implantado anteriormente pelo empreendedor, solicitar apoio e delegar poderes quando 
necessário; 
 Acionar a Brigada de Emergência e o Apoio de Emergência e se deslocar para o local do 
acidente; 
 
 
 Providenciar produtos para fazer a neutralização de acordocom o produto vazado, 
conforme recomendações do fabricante; 
 Providenciar recursos para eventual transbordo; 
 Acompanhar o trabalho da Brigada de Emergência na remoção do veículo, autorizando 
contratação de guincho e outros recursos necessários; 
 Supervisionar as medidas operacionais e cumprimento das recomendações de segurança 
e ações ambientais; 
 Juntamente com o Órgão Ambiental, Fabricante do produto, e Divisão de Gás, avaliar o 
impacto ambiental e tomar as medidas necessárias para minimizar a agressão no local 
do acidente; 
 Preparar e emitir relatórios minuciosos do acidente, enviando-o para o empreendedor e 
demais órgãos interessados. 
23. BRIGADA DE EMERGÊNCIA: 
1. Tão logo comunicado, dirigir-se à empresa munida de pertences pessoais para eventual 
pernoite; 
2. Fazer verificação de todo o material de segurança individual, e todos os recursos 
necessários às situações de emergência, como previsto, embarcando-os em seguida; 
3. Ao chegar ao local do acidente, fazer uma análise minuciosa das ações requeridas. 
Checar ou providenciar isolamento da área e sinalização; 
4. Manter curiosos à distância. Munir-se de colete reflexivo e facilitar o fluxo de veículos caso 
haja semi-obstrução da pista. 
5. Complementar ação para minimizar vazamentos, para confinar ou neutralizar, etc.; 
6. Pôr em pratica as recomendações do responsável; 
7. Orientar e apoiar pessoal de guincho ou outros na remoção do veículo, fornecendo 
informações; 
8. Em caso de capotamento, tombamento ou outro tipo de acidente que possa comprometer 
a resistência mecânica do tanque, não removê-lo do local sem antes providenciar a 
transferência do produto para outro veículo; 
9. Em caso de vazamento, procurar estancá-lo utilizando tocos de madeira e sabão ou 
qualquer outro meio disponível; 
 
 
10. Com relação ao produto derramado, utilizar meios disponíveis para contê-lo e 
posteriormente providenciar seu recolhimento; 
11. Apoiar e assessorar a atuação dos órgãos governamentais; 
24. APROXIMAÇÃO DO VEÍCULO AVARIADO: 
 Aproxime-se sempre com o vento pelas costas; 
 Conferir a simbologia de risco do veículo, qual o produto e risco envolvido; 
 Não permanecer sobre poças de produto derramado; 
 Se existir o envolvimento de outro veículo transportando produtos perigosos, não pisar ou 
tocar em qualquer produto derramado; 
 Evitar inalar gases, fumaça ou vapores, mesmo que aparentemente não haja 
envolvimento com produtos perigoso; 
 Nunca pense que os gases ou vapores não são nocivos pelo fato de não apresentares 
cheiro. 
25. TELEFONES PARA CONTATO: 
Defesa Civil – Maranhão 98.3212.1521 
Polícia Rodoviária Federal 191 
SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente 98.3194.8900. 
18ª SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL - MA 
Endereço: BR 135 km 01, Nº 3737 UF: MA 
Fone: (98) 3244-3831 
Fax: (98) 3225-2563 Telefone do plantão: (98) 3225-2563 
Delegacia: PEDRINHAS 
Cidade: São Luis 
Endereço: BR 135 km 14 
UF: MA 
 
 
Fone: (98) 3241-9867 
Fax: (98) 3241-5118 
26. ASSALTOS A MÃO ARMADA: 
 Não reagir em hipótese alguma; 
 Faça tudo que o (s) meliante (s) mandar (em); 
 Não encare o (s) meliante (s); 
 Não esboce qualquer gesto brusco; 
 Fique calado e só responda se perguntado; 
 Se o meliante (s) for (em) falante (s) ou demonstrarem insegurança e nervosos, procure 
acalmá-los e colaborar para o desenrolar rápido da situação; 
 Se aparentarem drogados, redobre as atenções e redobre os cuidados supracitados; 
 Se houver violência, mesmo assim não reaja; 
 Após a saída do (s) meliante(s), se for possível, acione a polícia militar (190) e a 
segurança empresarial. 
27. RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES QUE DEVEM SER SEGUIDAS EM CASO DE 
ACIDENTES QUE ENVOLVAM VEÍCULOS TRANSPORTADORES DE CARGAS 
PERIGOSAS: 
 Se ocorrer vazamento, primeiro coloque o EPI- Equipamento de Proteção Individual - 
afaste o veículo da rodovia, sinalize o perigo para os outros motoristas e isole área, pois 
ela poderá ser afetada pelos vapores do produto (se houver). 
 Afaste os curiosos e tente neutralizar o produto e/ou contenha-o com areia (não usar pó 
de serra ou material orgânico). O produto pode ser neutralizado com um agente alcalino, 
como cal, calcita, dolomita, etc... 
 Se houver fogo, com o recipiente exposto às chamas, mantenha-o frio, jogando água 
(quando o produto permitir). 
 No caso da poluição, se houver derrame que contamine o solo, rio ou represa, avisar a 
Polícia Rodoviária e ao órgão de Defesa Civil. Isole a área que poderá ser atingida pelos 
vapores do produto. 
 
 
 Se houver pessoas envolvidas, atingida nos olhos, lave-os imediatamente com bastante 
água durante 15 minutos, pelo menos. 
 No caso de pele atingida, lave com bastante água e sabão. Se tiver bicarbonato, ponha-
o imediatamente no local atingido e depois lave novamente com água e sabão. 
 
28. REVISÕES DO PAE (Plano de Atendimento a Emergências): 
 A revisão do PAE ocorrerá sempre que: 
 Houver mudança de responsáveis ou respectivos telefones; 
 Forem revisados os procedimentos adotados; 
 Forem modificadas as características das instalações do Veículo, baseando-se 
principalmente na revisão do levantamento dos aspectos e impactos ambientais; 
 Quando da materialização de cenários acidentais, onde as medidas preventivas o PAE 
se mostrarem ineficazes; 
 Quando da realização de simulados de situações emergenciais em que forem detectadas 
as necessidades de alteração do PAE. 
 
 
IMPORTANTE: 
TANTO O EXPEDIDOR QUANTO O TRANSPORTADOR DEVEM TER CONHECIMENTOS 
SÓLIDOS SOBRE O TRANSPORTE ROVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS. 
CONCLUSÃO: 
O presente Plano de Atendimento a Emergências propende à regulamentação ambiental de 
operação de um sistema de transporte rodoviário de produtos perigosos, a identificação dos 
incidentes imagináveis de ocorrer, as análises ambientais efetuadas, os cuidados a serem 
adotadas, as emergências e contingências e/ou recomendações sugeridas, donde se termina, 
dentre outros fatores. 
 
 
 Para o transporte de produto perigoso a granel os veículos deverão estar equipados com 
tacógrafo, ficando os discos utilizados à disposição do expedidor, do contratante, do 
destinatário e das autoridades com jurisdição sobre as vias, durante três meses, salvo no 
caso de acidente, hipótese em que serão conservados por um ano. Decreto nº 96044 / 
88, Art. 5º. 
 O condutor não participará das operações de carregamento, descarregamento e 
transbordo da carga, salvo se devidamente orientado e autorizado pelo expedidor ou pelo 
destinatário, e com a anuência do transportador. Decreto nº 96044 / 88, Art. 19. 
 Todo o pessoal envolvido nas operações de carregamento, descarregamento e 
transbordo de produto perigoso usará traje e equipamento de proteção individual, 
conforme normas e instruções baixadas pelo Ministério do Trabalho. Decreto nº 96044 / 
88, Art.20. 
 Durante o transporte o condutor do veículo usará o traje mínimo obrigatório, ficando 
desobrigado do uso de equipamentos de proteção individual. Decreto nº 96044 / 88, 
Parágrafo Único. 
 O veículo transportando produto perigoso só poderá estacionar para descanso ou 
pernoite em áreas previamente determinadas pelas autoridades competentes e, na 
inexistência de tais áreas, deverá evitar o estacionamento em zonas residenciais, 
logradouros públicos ou locais de fácil acesso ao público, áreas densamente povoadas 
ou de grande concentração de pessoas ou veículos, Decreto nº 96.044 / 88, Art. 14; 
 Por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veículo parar 
em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor 
ou de autoridade local, salvo se a sua ausência for imprescindível para a comunicação do 
fato, pedido de socorro ou atendimento médico - Decreto nº 96.044 / 88, Art. 14, § 1º; 
 Somente em caso de emergência oveículo poderá estacionar ou parar nos acostamentos 
das rodovias - Decreto nº 96.044 / 88, Art. 14, § 2º; 
 O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas 
densamente povoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas 
florestais e ecológicas, ou que delas sejam próximas - Decreto nº 96.044 / 88, Art. 9º; 
 Entende-se como compatibilidade entre dois ou mais produtos a ausência de risco 
potencial de ocorrer explosão, desprendimento de chamas ou calor, formação de gases, 
 
 
vapores, compostos ou misturas perigosas, bem assim alteração das características 
físicas ou químicas originais de qualquer um dos produtos transportados, se postos em 
contato entre si (por vazamento, ruptura de embalagem, ou outra causa qualquer) - 
Decreto nº 96.044 / 88, Parágrafo Único; 
 É vedado transportar produtos para uso humano ou animal em tanques de carga 
destinados ao transporte de produtos perigosos a granel - Decreto nº 96.044 / 88, Art. 
8º; 
 O transportador é solidariamente responsável com o expedidor na hipótese de receber, 
para transporte, produtos cuja embalagem apresente sinais de violação, deterioração, 
mau estado de conservação ou de qualquer forma infrinja o preceituado neste 
Regulamento e demais normas ou instruções aplicáveis. Decreto nº 96.044 / 88, Art. 40; 
 Se o transportador receber a carga lacrada ou for impedido, pelo expedidor ou 
destinatário, de acompanhar carga e descarga, ficará desonerado da responsabilidade 
por acidente ou avaria decorrentes do mau acondicionamento da carga. Decreto nº 
96.044 / 88, Art. 38, Parágrafo Único; 
 Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo 
transportando produto perigoso, o condutor adotará as medidas indicados na Ficha de 
Emergência e no Envelope para o Transporte correspondente a cada produto 
transportado, dando ciência à autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível 
mais rápido, detalhando a ocorrência, o local, as classes e quantidades dos materiais 
transportados. Decreto nº 96.044 / 88, Art. 24; 
 O condutor interromperá a viagem e entrará em contato com a transportadora, 
autoridades ou a entidade cujo telefone esteja listado no Envelope para o Transporte, 
quando ocorrerem alterações nas condições de partida, capazes de colocar em risco a 
segurança de vidas, de bens ou do meio ambiente. Decreto nº 96.044 / 88, Art. 18; 
 É proibido o transporte de produto perigoso juntamente com: 
I. animais; 
II. alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou com 
embalagens de produtos destinados a estes fins; 
III. outro tipo de carga, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos 
transportados. 
 
 
Decreto nº 96044 / 88, Art. 7º. 
 Manter nos veículos da transportadora (carros próprios) e terceirizados – os 
equipamentos: 
 Placas e painéis de segurança conforme NBR 7500; 
 Extintor BC – PQS 2Kg – no cavalo mecânico (1). 
 Lanterna de no mínimo duas pilhas médias, quando transportar “os produtos 
perigosos”. Por haverem produtos inflamáveis, a lanterna deverá ser à prova de 
explosão e/ou lanterna de segurança aumentada, combinada com segurança 
intrínseca; 
 Extintores BC – PQS 12Kg – na carreta (4). 
 Placas de advertência “PERIGO, NÃO FUME” (2). 
 Placas de advertência “PERIGO, AFASTE-SE” (4). 
 Pá anti-faiscante (1). 
 Enxada - anti-faiscante (1). 
 Lonas dobradas (2). 
 Cones grandes de 75cm (4). 
 Cones pequenos de 50cm (10). 
 Dispositivos para sustentação da fita zebrada (10). 
 Fita zebrada de 200m (1). 
 Baldes de alumínio com cabo – terra (2). 
 Calços de madeira (4). 
 Jogo de ferramentas (1). 
 Capacete de segurança. 
 Avental contra produtos químicos (02). 
 Óculos contra respingos (02). 
 Mantas de absorção (03). 
 Par de luvas PVC (02). 
 Martelo de madeira (01). 
 Jogo de Ferramentas (Alicate, Chave Fenda E Philips, Chave De Boca) (01). 
 Máscara com filtro de Carvão (02). 
E MAIS: 
 
 
 Pneus em boas condições; 
 Sistema de sinalização do veículo em ordem; 
 Sistema de freios em perfeitas condições; 
 Tacógrafo (caminhões); 
 Bom aspecto geral. 
Findamos articulando que as medidas recomendadas a este empreendimento denominado I. S. 
LIMA – LOCADORA DE VEÍCULOS – EPP (LOCADORA SANTA LUZIA), situada na Rodovia 
BR 222, Km 409, Loja 01, nº 409, Santa Luzia - MA, devam efetivamente ser aplicadas de forma 
integral, além de submeter-se às determinações e exigências dos órgãos de controle ambiental, 
obrigando-se o titular a promover sequencialmente reciclagem de todo o pessoal e 
colaboradores envolvidos no processo de transporte rodoviário de produtos perigosos, além 
de simular testes periódicos, visando prevenir e/ou atenuar danos ao meio ambiente. 
“As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, 
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da 
obrigação de reparar os danos causados”. Art. 225, § 3° da Constituição de 1988 – República 
Federativa do Brasil; 
“Toda ação e/ou omissão que venha violar as regras aqui estabelecidas será considerada 
infração ambiental e será punido com as sanções ao presente título, sem prejuízo da aplicação 
de outras penalidades previstas na Legislação”. 
 
Santa Luzia, 12 de abril de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA 
 
INÍCIO: TÉRMINO: DATA: 
 
ÁREAS ENVOLVIDAS 
 
 
 
TIPO 
( ) INCÊNDIO ( ) VAZAMENTO: DERRAMAMENTO ( )EXPLOSÃO ( ) OUTROS 
 
 
VÍTIMAS 
( ) SIM ( ) NÃO QUANTIDADE................... 
 
RECURSOS EXTERNOS 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
TIPO 
( ) SAMU ( ) CORPO DE BOMBEIROS ( ) HOSPITAL ( ) OUTROS 
 
 
 
DESCRIÇÃO DA EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
SEQUÊNCIAS DE AÇÕES (DESCREVER) 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE DA OCORRÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
TIPO (S) E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS 
 
 
 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES / CONCLUSÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO CONSULTADA 
• Resolução Conama 237/1997: "Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental 
estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente" - Data da legislação: 22/12/1997 - 
Publicação DOU: 22/12/1997. 
• Resolução Conama 273/2000: - “Dispõe sobre prevenção e controle da poluição em postos 
de combustíveis e serviços" - Data da legislação: 29/11/2000 - Publicação DOU: 08/01/2001. 
• Resoluções Conama 357/2005 e 297/2008. - -"Dispõe sobre a classificação dos corpos de 
água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições 
e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências." - Data da legislação: 
17/03/2005 - Publicação DOU: 18/03/2005. 
• Cestesb – Produtos Perigosos. 
• Decreto Federal nº 96.044 de 18.05.1998 - Aprova o Regulamento para o Transporte 
Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências. 
• Portaria 291 de 31.05.1988 – Ministério dos Transportes; 
• NBR – 7500/03 – Transporte de Cargas Perigosas - Simbologia de Manuseio; 
• NBR – 7501/89 – Transporte de Cargas Perigosas – Terminologia; 
• NBR – 7503/96 – Ficha de Emergência para o Transporte de Cargas Perigosas; 
• NBR – 7504/93 – Envelope para o Transporte de Cargas Perigosas; 
• NBR – 8286/93 –Transporte de Cargas Perigosas – Sinalização Rotulagem Preventiva; 
• NBR – 9735/06 – EPI’s para o Transporte de Cargas Perigosas; 
• NBR – 12710/98 –Transporte de Cargas Perigosas – Proteção contra Incêndio; 
• NBR – 14064/03 –Transporte de Cargas Perigosas – Atendimento de Emergência; 
• NBR – 14095/03 –Transporte de Cargas Perigosas – Estacionamento adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECRETO Nº 96.044, DE 18 DE MAIO DE 1988 
Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outrasprovidências 
Publicado no DOU de 19/5/88 p. 8.737/41 
VIDE: ANEXO 
Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos 
DECRETO Nº 96.044, DE 18 DE MAIO DE 1988 
Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras 
providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art. 81, item III, da 
Constituição, e considerando o disposto na Lei nº 7.092, de 19 de abril de 1983, e no Decreto-
lei nº 2.063, de 6 de outubro de 1983, 
D E C R E T A: 
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos que 
com estes baixa, assinados pelo ministro de Estado dos Transportes. 
Art. 2º O transporte rodoviário de produtos perigosos realizado pelas Forças Armadas obedecerá 
à legislação específica. 
Art. 3º O Ministro de Estado dos Transportes expedirá, mediante portaria, os atos 
complementares e as modificações de caráter técnico que se façam necessários para a 
permanente atualização do Regulamento e obtenção de níveis adequados de segurança nesse 
tipo de transporte de carga. 
Art. 4º O art. 103, e seu § 1º, do Regulamento baixado com o Decreto nº 62.127, de 16 de janeiro 
de 1968, continua a vigorar com a redação dada pelo decreto nº 88.821, de 6 de outubro de 
1983. 
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. 
 
 
Brasília, 18 de maio de 1988; 167º da Independência e 100º da República. 
JOSÉ SARNEY 
José Reinaldo Carneiros Tavares 
 
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
DE PRODUTOS PERIGOSOS 
Capítulo I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º O transporte, por via pública, de produto que seja perigoso ou represente risco para a 
saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, fica submetido às regras 
e procedimentos estabelecidos neste Regulamento, sem prejuízo do disposto em legislação e 
disciplina peculiar a cada produto. 
§ 1º Para os efeitos deste Regulamento é produto perigoso o relacionado em Portaria do Ministro 
dos Transportes. 
§ 2º No transporte de produto explosivo e de substância radioativa serão observadas, também, 
as normas específicas do Ministério do Exército e da Comissão Nacional de Energia Nuclear, 
respectivamente. 
Capítulo II 
DAS CONDIÇÕES DO TRANSPORTE 
Seção I 
Dos Veículos e dos Equipamentos 
Art. 2º Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e 
descontaminação os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produto perigoso 
deverão portar rótulos de risco e painéis de segurança específicos, de acordo com as NBR-7500 
e NBR-8286. 
Parágrafo único. Após as operações de limpeza e completa descontaminação dos veículos e 
equipamentos, os rótulos de risco e painéis de segurança, serão retirados. 
 
 
Art. 3º Os veículos utilizados no transporte de produto perigoso deverão portar o conjunto de 
equipamentos para situações de emergência indicado por Norma Brasileira ou, na inexistência 
desta, o recomendado pelo fabricante do produto. 
Art. 4º Os veículos e equipamentos (como tanques e conteineres) destinados ao transporte de 
produto perigoso a granel deverão ser fabricados de acordo com as Normas Brasileiras ou, na 
inexistência destas, com norma internacionalmente aceita. 
§ 1º O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, ou 
entidade por ele credenciada, atestará a adequação dos veículos e equipamentos ao transporte 
de produto perigoso, nos termos dos seus regulamentos técnicos. 
§ 2º Sem prejuízo das vistorias periódicas previstas na legislação de trânsito os veículos e 
equipamentos de que trata este artigo serão vistoriados, em periodicidade não superior a três 
anos, pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, de acordo com instruções e cronologia 
estabelecidos pelo próprio INMETRO, observados os prazos e rotinas recomendadas pelas 
normas de fabricação ou inspeção, fazendo-se as devidas anotações no Certificado de 
Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel" de que trata o item I do art. 22. 
§ 3º Os veículos e equipamentos referidos no parágrafo anterior, quando acidentados ou 
avariados, deverão ser vistoriados e testados pelo INMETRO ou entidade pelo mesmo 
credenciada, antes de retornarem à atividade. 
Art. 5º Para o transporte de produto perigoso a granel os veículos deverão estar equipados com 
tacógrafo, ficando os discos utilizados à disposição do expedidor, do contratante, do destinatário 
e das autoridades com jurisdição sobre as vias, durante três meses, salvo no caso de acidente, 
hipótese em que serão conservados por um ano. 
 
Seção II 
Da Carga e seu Acondicionamento 
Art. 6º O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os riscos de 
carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável pela 
adequação do acondicionamento segundo especificações do fabricante. 
 
 
§ 1º No caso de produto importado, o importador será o responsável pela observância ao que 
preceitua este artigo, cabendo-lhe adotar as providências necessárias junto ao fornecedor 
estrangeiro. 
§ 2º No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverão 
estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e o tipo 
de risco. 
Art. 7° É proibido o transporte, no mesmo veículo ou contêiner, de produto perigoso com outro 
tipo de mercadoria, ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade entre os 
diferentes produtos transportados. (alterado pelo Decreto 4097, de 23 de janeiro de 2002). 
§ 2° É proibido o transporte de produtos perigosos, com risco de contaminação, juntamente com 
alimentos, medicamentos ou objetos destinados a uso humano ou animal ou, ainda, com 
embalagens de mercadorias destinadas ao mesmo fim. (incluído pelo Decreto 4097, de 23 de 
janeiro de 2002). 
§ 3° É proibido o transporte de animais juntamente com qualquer produto perigoso. (incluído pelo 
Decreto 4097, de 23 de janeiro de 2002). 
§ 4° Para aplicação das proibições de carregamento comum, previstas neste artigo, não serão 
considerados os produtos colocados em pequenos cofres de carga distintos, desde que estes 
assegurem a impossibilidade de danos a pessoas, mercadorias ou ao meio ambiente. (incluído 
pelo Decreto 4097, de 23 de janeiro de 2002). 
Art. 8º É vedado transportar produtos para uso humano ou animal em tanques de carga 
destinados ao transporte de produtos perigosos a granel. 
 
 
Seção III 
Do Itinerário 
Art. 9º O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas 
densamente povoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas 
florestais e ecológicas, ou que delas sejam próximas. 
 
 
Art. 10. O expedidor informará anualmente ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem 
– DNER os fluxos de transporte de produtos perigosos que embarcar com regularidade, 
especificando: 
I – classe do produto e quantidades transportadas; 
II – pontos de origem e destino 
§ 1º As Informações ficarão à disposição dos órgãos e entidades do meio ambiente, da defesa 
civil e das autoridades com jurisdição sobre as vias. 
§ 2º Com base nas Informações de que trata este artigo, o Ministério dos Transportes, com a 
colaboração do DNER e de órgãos e entidades públicas e privadas, determinará os critérios 
técnicos de seleção dos produtos para os quais solicitará informações adicionais como 
freqüência de embarques, formas de acondicionamento e itinerário, incluindo as principais vias 
percorridas. 
Art. 11. As autoridades com jurisdição sobre as vias poderão determinar restrições ao seu uso, 
ao longo de toda a sua extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e assegurando 
percurso alternativo, assim como estabelecer locais e períodos com restrição para 
estacionamento, parada, cargae descarga. 
Art. 12. Caso a origem ou o destino de produto perigoso exigir o uso de via restrita, tal fato deverá 
ser comprovado pelo transportador perante a autoridade com jurisdição sobre a mesma, sempre 
que solicitado. 
Art. 13. O itinerário deverá ser programado de forma a evitar a presença de veículo transportando 
produto perigoso em vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior intensidade de 
tráfego. 
 
Seção IV 
Do Estacionamento 
Art. 14. O veículo transportando produto perigoso só poderá estacionar para descanso ou 
pernoite em áreas previamente determinadas pelas autoridades competentes e, na inexistência 
de tais áreas, deverá evitar o estacionamento em zonas residenciais, logradouros públicos ou 
 
 
locais de fácil acesso ao público, áreas densamente povoadas ou de grande concentração de 
pessoas ou veículos. 
§ 1º Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veiculo 
parar em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor 
ou de autoridade local, salvo se a sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, 
pedido de socorro ou atendimento médico. 
§ 2º Somente em caso de emergência o veículo poderá estacionar ou parar nos acostamentos 
das rodovias. 
Seção V 
Do Pessoal Envolvido na Operação do Transporte 
Art. 15. O condutor de veículo utilizado no transporte de produto perigoso, além das qualificações 
e habilitações previstas na legislação de trânsito, deverá receber treinamento específico, 
segundo programa a ser aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), por 
proposta do Ministério dos Transportes. 
Art. 16. O transportador, antes de mobilizar o veículo deverá inspecioná-lo, assegurando-se de 
suas perfeitas condições para o transporte para o qual é destinado e com especial atenção para 
o tanque, carroceria e demais dispositivos que possam afetar a segurança da carga 
transportada. 
Art. 17. O condutor, durante a viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom uso dos 
equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função da natureza específica 
dos produtos transportados. 
Parágrafo único. O condutor deverá examinar, regularmente e em local adequado, as condições 
gerais do veículo, verificando, inclusive, a existência de vazamento, o grau de aquecimento e as 
demais condições dos pneus do conjunto transportador. 
Art. 18. O condutor interromperá a viagem e entrará em contato com a transportadora, 
autoridades ou a entidade cujo telefone esteja listado no Envelope para o Transporte, quando 
ocorrerem alterações nas condições de partida, capazes de colocar em risco a segurança de 
vidas, de bens ou do meio ambiente. 
 
 
Art. 19. O condutor não participará das operações de carregamento, descarregamento e 
transbordo da carga, salvo se devidamente orientado e autorizado pelo expedidor ou pelo 
destinatário, e com a anuência do transportador. 
Art. 20. Todo o pessoal envolvido nas operações de carregamento, descarregamento e 
transbordo de produto perigoso usará traje e equipamento de proteção individual, conforme 
normas e instruções baixadas pelo Ministério do Trabalho. 
Parágrafo único. Durante o transporte o condutor do veículo usará o traje mínimo obrigatório, 
ficando desobrigado do uso de equipamentos de proteção individual. 
Art. 21. Todo o pessoal envolvido na operação de transbordo de produto perigoso a granel 
receberá treinamento específico. 
Seção VI 
Da Documentação 
Art. 22. Sem prejuízo do disposto na legislação fiscal, de transporte, de trânsito e relativa ao 
produto transportado, os veículos que estejam transportando produto perigoso ou os 
equipamentos relacionados com essa finalidade, só poderão circular pelas vias públicas 
portando os seguintes documentos: 
I – Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel do veículo e 
dos equipamentos, expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada; 
II – Documento Fiscal do produto transportado, contendo as seguintes informações: 
a) número e nome apropriado para embarque; 
b) classe e, quando for o caso, subclasse à qual o produto pertence; 
c) declaração assinada pelo expedidor de que o produto está adequadamente acondicionado 
para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conforme a 
regulamentação em vigor; 
III – Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, emitidos pelo expedidor, de acordo 
com as NBR-7503, NBR-7504 e NBR-8285, preenchidos conforme instruções fornecidas pelo 
fabricante ou importador do produto transportado, contendo: 
a) orientação do fabricante do produto quanto ao que deve ser feito e como fazer em caso de 
emergência, acidente ou avaria; e 
 
 
b) telefone de emergência da corporação de bombeiros e dos órgãos de policiamento do trânsito, 
da defesa civil e do meio ambiente ao longo do itinerário. 
§ 1º É admitido o Certificado Internacional de Capacitação dos Equipamentos para o Transporte 
de Produtos Perigosos a Granel. 
§ 2º O Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel perderá a 
validade quando o veículo ou o equipamento: 
a) tiver suas características alteradas; 
b) não obtiver aprovação em vistoria ou inspeção; 
c) não for submetido à vistoria ou inspeção nas épocas 
d) estipuladas; e 
e) acidentado, não for submetido a nova vistoria após sua recuperação. 
§ 3º As vistorias e inspeções serão objeto de laudo técnico e registradas no Certificado de 
Capacitação previsto no item I deste artigo. 
§ 4º O Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel não exime 
o transportador da responsabilidade por danos causados pelo veículo, equipamento ou produto 
perigoso, assim como a declaração de que trata a alínea "c" do item II deste artigo não isenta o 
expedidor da responsabilidade pelos danos causados exclusivamente pelo produto perigoso, 
quando agirem com imprudência, imperícia ou negligência. 
 
 
Seção VII 
Do Serviço de Acompanhamento Técnico Especializado 
Art. 23. O transporte rodoviário de produto perigoso que, em função das características do caso, 
seja considerado como oferecendo risco por demais elevado, será tratado como caso especial, 
devendo seu itinerário e sua execução serem planejados e programados previamente, com 
participação do expedidor, do contratante do transporte, do transportador, do destinatário, do 
fabricante ou importador do produto, das autoridades com jurisdição sobre as vias a serem 
 
 
utilizadas e do competente órgão do meio ambiente, podendo ser exigido acompanhamento 
técnico especializado (art. 50, I). 
§ 1º O acompanhamento técnico especializado disporá de viaturas próprias, tripuladas por 
elementos devidamente treinados e equipados para ações de controle de emergência e será 
promovido, preferencialmente, pelo fabricante ou o importador do produto, o qual, em qualquer 
hipótese, fornecerá orientação e consultaria técnica para o serviço. 
§ 2º As viaturas de que trata o parágrafo precedente deverão portar, durante o 
acompanhamento, os documentos mencionados no item III do art. 22 e os equipamentos para 
situações de emergência a que se refere o art. 3º. 
Capítulo III 
DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIDENTE OU AVARIA 
Art. 24. Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo 
transportando produto perigoso, o condutor adotará as medidas indicados na Ficha de 
Emergência e no Envelope para o Transporte correspondente a cada produto transportado, 
dando ciência à autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível mais rápido, 
detalhando a ocorrência, o local, as classes e quantidades dos materiais transportados. 
Art. 25. Em razão da natureza, extensão e características da emergência, a autoridade que 
atender ao caso determinará ao expedidor ou ao fabricante do produto a presença de técnicos 
ou pessoal especializado.Art. 26. O contrato de transporte deverá designar quem suportará as despesas decorrentes da 
assistência de que trata o artigo anterior. 
Parágrafo único. No silêncio do contrato o ônus será suportado pelo transportador. 
Art. 27. Em caso de emergência, acidente ou avaria, o fabricante, o transportador, o expedidor 
e o destinatário do produto perigoso darão o apoio e prestarão os esclarecimentos que lhes 
forem solicitados pelas autoridades públicas. 
Art. 28. As operações de transbordo em condições de emergência deverão ser executadas em 
conformidade com a orientação do expedidor ou fabricante do produto e, se possível, com a 
presença de autoridade pública. 
 
 
§ 1º Quando o transbordo for executado em via pública deverão ser adotadas as medidas de 
resguardo ao trânsito. 
§ 2º Quem atuar nessas operações deverá utilizar os equipamentos de manuseio e de proteção 
individual recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto. 
§ 3º No caso de transbordo de produtos a granel o responsável pela operação deverá ter 
recebido treinamento específico. 
Capítulo IV 
DOS DEVERES, OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES 
Seção I 
Do Fabricante e do Importador 
Art. 29. O fabricante de equipamento destinado ao transporte de produto perigoso responde 
penal e civilmente por sua qualidade e adequação ao fim a que se destina. 
Parágrafo único. Para os fins do disposto no art. 22, item I, cumpre ao fabricante fornecer ao 
INMETRO as informações relativas ao início da fabricação e desativação específica dos 
equipamentos. 
Art. 30. O fabricante de produto perigoso fornecerá ao expedidor: 
I – Informações relativas aos cuidados a serem tomados no transporte e manuseio do produto, 
assim como as necessárias ao preenchimento da Ficha de Emergência; e 
II – especificações para o acondicionamento do produto e, quando for o caso, a relação do 
conjunto de equipamentos a que se refere o art. 3º. 
Art. 31. No caso de importação, o importador, do produto perigoso assume, em território 
brasileiro, os deveres, obrigações e responsabilidade do fabricante. 
Seção II 
Do Contratante, do Expedidor e do Destinatário 
 
 
Art. 32. O contratante do transporte deverá exigir do transportador o uso de veículo e 
equipamento em boas condições operacionais e adequadas para a carga a ser transportada, 
cabendo ao expedidor, antes de cada viagem, avaliar as condições de segurança. 
Art. 33. Quando o transportador não os possuir, deverá o contratante fornecer os equipamentos 
necessários às situações de emergência, acidente, ou avaria, com as devidas instruções do 
expedidor para sua utilização. 
Art. 34. O expedidor é responsável pelo acondicionamento do produto a ser transportado, de 
acordo com as especificações do fabricante. 
Art. 35. No carregamento de produtos perigosos o expedidor adotará todas as precauções 
relativas à preservação dos mesmos, especialmente quanto à compatibilidade entre si (art. 7º). 
Art. 36. O expedidor exigirá do transportador o emprego dos rótulos de risco e painéis de 
segurança correspondentes aos produtos a serem transportados, conforme disposto no art. 2º. 
Parágrafo único – O expedidor entregará ao transportador os produtos perigosos fracionados 
devidamente rotulados, etiquetados e marcados, bem assim os rótulos de risco e os painéis de 
segurança para uso nos veículos, informando ao condutor as características dos produtos a 
serem transportados. 
Art. 37. São de responsabilidade: 
I – do expedidor, as operações de carga; 
II – do destinatário, as operações de descarga. 
§ 1º Ao expedidor e ao destinatário cumpre orientar e treinar o pessoal empregado nas atividades 
referidas neste artigo. 
§ 2º Nas operações de carga e descarga, cuidados especiais serão adotados, especialmente 
quanto à amarração da carga, a fim de evitar danos, avarias ou acidentes. 
Seção III 
Do Transportador 
Art. 38. Constituem deveres e obrigações do transportador: 
I – dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos; 
 
 
II – fazer vistoriar as condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamento, de 
acordo com a natureza da carga a ser transportada, na periodicidade regulamentar; 
III – fazer acompanhar, para ressalva da responsabilidade pelo transporte, as operações 
executadas pelo expedidor ou destinatário de carga, descarga e transbordo, adotando as 
cautelas necessárias para prevenir riscos à saúde e integridade física de seus prepostos e ao 
meio ambiente; 
IV – transportar produtos a granel de acordo com o especificado no "Certificado de Capacitação 
para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel" (art. 22, I); 
V – requerer o “Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel", 
quando for o caso, e exigir do expedidor os documentos de que tratam os Itens II e III do art. 22; 
VI – providenciar para que o veículo porte o conjunto de equipamentos necessários às situações 
de emergência, acidente ou avaria (art. 3º), assegurando-se do seu bom funcionamento; 
VII – instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos 
equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, conforme as 
instruções do expedidor; 
VIII – zelar pela adequada qualificação profissional do pessoal envolvido na operação de 
transporte, proporcionando-lhe treinamento específico, exames de saúde periódicos e condições 
de trabalho conforme preceitos de higiene, medicina e segurança do trabalho; 
IX – fornecer a seus propostos os trajes e equipamentos de segurança no trabalho, de acordo 
com as normas expedidas pelo Ministério do Trabalho, zelando para que sejam utilizados nas 
operações de transporte, carga, descarga e transbordo; 
X – providenciar a correta utilização, nos veículos e equipamentos, dos rótulos de risco e painéis 
de segurança adequados aos produtos transportados; 
XI – realizar as operações de transbordo observando os procedimentos e utilizando os 
equipamentos recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto; 
XII – assegurar-se de que o serviço de acompanhamento técnico especializado preenche os 
requisitos deste Regulamento e das instruções específicas existentes (art. 23); 
XIII – dar orientação quanto à correta estivagem da carga no veículo, sempre que, por acordo 
com o expedidor, seja co-responsável pelas operações de carregamento e descarregamento. 
 
 
Parágrafo único. Se o transportador receber a carga lacrada ou for impedido, pelo expedidor ou 
destinatário, de acompanhar carga e descarga, ficará desonerado da responsabilidade por 
acidente ou avaria decorrentes do mau acondicionamento da carga. 
Art. 39. Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, os deveres e 
obrigações a que se referem os itens VI a XI do artigo anterior constituem responsabilidade de 
quem o tiver contratado. 
Art. 40. O transportador é solidariamente responsável com o expedidor na hipótese de receber, 
para transporte, produtos cuja embalagem apresente sinais de violação, deterioração, mau 
estado de conservação ou de qualquer forma infrinja o preceituado neste Regulamento e demais 
normas ou instruções aplicáveis. 
Capítulo V 
DA FISCALIZAÇÃO 
Art. 41. A fiscalização para a observância deste Regulamento e de suas instruções 
complementares incumbe ao Ministério dos Transportes, sem prejuízo da competência das 
autoridades com jurisdição sobre a via por onde transite o veículo transportador. 
Parágrafo único. A fiscalização compreenderá: 
a) exame dos documentos de porte obrigatório (art. 22); 
b) adequação dos rótulos de risco e painéis de segurança (art. 2º), bem assim dos rótulos e 
etiquetas das embalagens (art. 6º, § 2º), ao produto especificado no Documento Fiscal; e 
c) verificação da existência de vazamento no equipamento de transporte de carga a granel e, 
em se tratando de carga fracionada, sua arrumação e estado de conservação das embalagens. 
Art. 42. Ao ter conhecimentode veículo trafegando em desacordo com o que preceitua este 
Regulamento, a autoridade com jurisdição sobre a via deverá retê-lo imediatamente, liberando-
o só após sanada a infração, podendo, se necessário, determinar: 
I – a remoção do veículo para local seguro, podendo autorizar o seu deslocamento para local 
onde possa ser corrigida a irregularidade; 
II – o descarregamento e a transferência dos produtos para outro veículo ou para local seguro; 
 
 
III – a eliminação da periculosidade da carga ou a sua destruição, sob a orientação do fabricante 
ou do importador do produto e, quando possível, com a presença do representante da 
seguradora. 
§ 1º As providências de que trata este artigo serão adotadas em função do grau e natureza do 
risco, mediante avaliação técnica e, sempre que possível, acompanhamento do fabricante ou 
importador do produto, contratante, expedidor, transportador, representante da Defesa Civil e de 
órgão do meio ambiente. 
§ 2º Enquanto retido, o veículo permanecerá sob a guarda da autoridade, sem prejuízo da 
responsabilidade do transportador pelos fatos que deram origem à retenção. 
Capitulo VI 
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES 
Art. 43. A inobservância das disposições deste Regulamento e instruções complementares 
referentes ao transporte de produto perigoso sujeita o infrator a: 
I – multa até o valor máximo de cem Obrigações do Tesouro Nacional - OTN; 
II – cancelamento do registro de que trata a Lei nº 7.092, de 19 de abril de 1983. 
§ 1º A aplicação da multa compete à autoridade com jurisdição sobre a via onde a infração foi 
cometida. 
§ 2º Ao infrator passível de multa é assegurada defesa, previamente ao recolhimento desta, 
perante a autoridade com jurisdição sobre a via, no prazo de trinta dias, contados da data da 
autuação. 
§ 3º Da decisão que aplicar a penalidade de multa, cabe recurso com efeito suspensivo, a ser 
interposto na instância superior do órgão atuante, no prazo de trinta dias, contados da data em 
que o infrator for notificado, observados os procedimentos peculiares a cada órgão. 
§ 4º A aplicação da penalidade de cancelamento no Registro Nacional dos Transportadores 
Rodoviários - RTB compete ao Ministro dos Transportes, mediante proposta justificada do DNER 
ou da autoridade com jurisdição sobre a via. 
 
 
§ 5º O infrator será notificado do envio da proposta de que trata o parágrafo anterior, bem assim 
dos seus fundamentos, podendo apresentar defesa perante o Ministro dos Transportes no prazo 
de trinta dias. 
§ 6º Da decisão que aplicar a penalidade de cancelamento de registro no RTB cabe pedido de 
reconsideração a ser interposto no prazo de trinta dias, contados da data da notificação do 
infrator. 
§ 7º Para o efeito de averbação no registro do infrator as autoridades com jurisdição sobre as 
vias comunicarão ao DNER as penalidades aplicadas em suas respectivas jurisdições. 
Art. 44. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em três 
grupos: 
I – Primeiro Grupo – as que serão punidas com multa de valor equivalente a 100 OTN; 
II – Segundo Grupo – as que serão punidas com multa de valor equivalente a 50 OTN; e 
III – Terceiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 20 OTN; 
§ 1º Na reincidência específica, a multa será aplicada em dobro. 
§ 2º Cometidas, simultaneamente, duas ou mais infrações de natureza diversa, aplicar-se-ão, 
cumulativamente, as penalidades correspondentes a cada uma. 
Art. 45. Ao transportador serão aplicadas as seguintes multas: 
I – Primeiro Grupo, quando: 
a) transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério dos 
Transportes; 
b) transportar produto perigoso a granel que não conste do Certificado de Capacitação; 
c) transportar produto perigoso a granei em veículo desprovido de Certificado de Capacitação 
válido; 
d) transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou medicamentos 
destinados ao consumo humano ou animal, ou, ainda, embalagens destinadas a estes bens; e 
e) transportar produtos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo expedidor; 
II – Segundo Grupo, quando: 
 
 
a) não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento; 
b) estacionar ou parar com inobservância ao preceituado no art. 14; 
c) transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições; 
d) não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da Ficha de 
Emergência e do Envelope para o Transporte; e 
e) transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à autoridade 
competente, quando solicitado: 
III – Terceiro Grupo, quando: 
a) transportar carga mal estivada; 
b) transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para situação de 
emergência e proteção individual; 
c) transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de Capacitação para o 
Transporte de Produtos Perigosos a Granel (art. 22, I); 
d) transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de responsabilidade do 
expedidor (art. 22, II, "c"), aposta no Documento Fiscal; 
e) transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência e Envelope para o 
Transporte (art. 22, III); 
f) transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e 
painéis de segurança em bom estado e correspondentes ao produto transportado; 
g) circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando 
produto perigoso; e 
h) não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou 
avaria. 
Parágrafo único. Será cancelado o registro do transportador que, no período de doze meses, for 
punido com seis multas do Primeiro Grupo. 
Art. 46. Ao expedidor serão aplicadas as seguintes multas. 
I – Primeiro grupo, quando: 
a) embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si; 
 
 
b) embarcar produto perigoso não constante do Certificado de Capacitação do veículo ou 
equipamento ou estando esse Certificado vencido; 
c) não lançar no Documento Fiscal as informações de que trata o item II do art. 22; 
d) expedir produto perigoso mal acondicionado ou com embalagens em más condições; e 
e) não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade 
competente (art. 25); 
II – Segundo Grupo, quando: 
a) embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamentos para 
situação de emergência e proteção individual; 
b) não fornecer ao transportador a Ficha de Emergência e o Envelope para o Transporte; 
c) embarcar produto perigoso em veículo que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis de 
segurança, afixados nos locais adequados; 
d) expedir carga fracionada com embalagem externa desprovida dos rótulos de risco específicos; 
e) embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente adequadas 
condições de manutenção; e 
f) não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou 
acidentes, quando solicitado pelas autoridades. 
Art. 47. A aplicação das penalidades estabelecidos neste Regulamento não exclui outras 
previstas em legislação específica, nem exonera o infrator das cominações civis e penais 
cabíveis. 
Capítulo VII 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 48. Para a uniforme e generalizada aplicação deste Regulamento e dos preceitos nele 
estabelecidos, o Ministério dos Transportes estimulará a cooperação com órgãos e entidades 
públicas ou privadas mediante troca de experiências, consultas e execução de pesquisas, com 
a finalidade, inclusive, de complementação ou alteração deste Regulamento. 
Art. 49. Integram o presente Regulamento, como Anexos, as NBR-7500, NBR-7503, NBR- 7504, 
NBR-8285 e NBR-8286. 
Art. 50. É da exclusiva competência do Ministro dos Transportes: 
 
 
I – estabelecer, quando as circunstâncias técnicas o exijam, medidas especiais de segurança no 
transporte rodoviário,

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