Buscar

PLANO DE AULA ENSINO MEDIO SOBRE VIOLENCIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PLANO DE AULA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS 
 
Nome: Idene Maria Bertollo 
RU: 2524717 
Curso: Licenciatura em Psicopedagogia 
Polo: Sapucaia do Sul 
 
1. IDENTIFICAÇÃO: 
 
Disciplina: Linguagens e suas tecnologias, Ciências Humanas e Sociais aplicadas. 
Série: 1º ano do Ensino Médio. 
 
2. CONTEÚDO DA AULA: 
 
Violência nas escolas. 
 
3. COMPETÊNCIA: 
 
Pensamento científico, crítico e criativo; Comunicação; Conhecimento; Empatia e 
cooperação; Responsabilidade e cidadania. 
 
4. OBJETIVOS: 
 
 Trazer o conceito do que é a violência e os efeitos desta no cotidiano do indivíduo; 
 Identificar as diferentes tipos de violência praticadas dentro e fora do ambiente 
escolar; 
 Caracterizar as possíveis causas de origem da violência no cotidiano discente; 
 Estimular a reflexão acerca da reprodução da violência; 
 Desenvolver atividades que façam com que os alunos compreendam como a 
violência influencia no processo ensino e aprendizagem, bem como levar à 
 
investigação dos reais motivos da violência, buscando possíveis soluções para 
modificar esta realidade. 
 
5. SINTESE DO ASSUNTO (PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO CONTEÚDO): 
 
Conceituar a palavra violência, implica vários elementos e posições teóricas. 
Conforme PEREIRA e WILLIAMS (2010 apud ABRAMOVAY 2005): 
 
Apresentar um conceito de violência requer uma certa cautela, isso porque ela é, 
inegavelmente, algo dinâmico e mutável. Suas representações, suas dimensões e 
seus significados passam por adaptações à medida que as sociedades se 
transformam. A dependência do momento histórico, da localidade, do contexto 
cultural e de uma série de outros fatores lhe atribui um caráter de dinamismo próprio 
dos fenômenos sociais (p. 53). 
 
As formas de violência também são numerosas e ao expor o assunto em uma aula, 
espera-se que o aluno reflita a respeito, trazendo essa reflexão para seu cotidiano. A mídia 
e diversos profissionais oferecem soluções ou explicações sobre a violência. Mas a 
violência cada vez mais surge na sociedade de diferentes formas e manifestações; sendo 
violência natural ou artificial. Violência natural, é uma forma comportamental advinda do 
âmbito de criação do indivíduo. É aprendida e reproduzida pelo ser humano. 
Em relação à violência artificial, podemos afirmar que vem a ser o uso excessivo da 
força física do sujeito agressor sobre seus pares. 
 Tem-se conhecimento de que a origem do termo violência vem do latim, violentia, 
traz como ideia o ato de autoviolação ou violação de outrem. 
Inclusive, Paviani (2016, p.09) acerca da violência afirma que 
 
o termo parece indicar algo fora do estado natural, algo ligado à força, ao ímpeto, 
ao comportamento deliberado que produz danos físicos tais como: ferimentos, 
tortura, morte ou danos psíquicos, que produz humilhações, ameaças, ofensas. Dito 
de modo mais filosófico, a prática da violência expressa atos contrários à liberdade 
e à vontade de alguém e reside nisso sua dimensão moral e ética. 
 
O ato da violência é o fator de emprego de força física, psicológica, até mesmo moral, 
se utilizando de agressividade com intencionalidade com intuito de ameaça, se acometendo 
 
de formas como preconceitos, conflitos de caráter étnicos ou religiosos, bem como a 
pressão psicológica, que agrega diversos problemas psíquicos futuros. 
Para COLOMBIER et al.(1989), nota-se no cotidiano da criança a prática de seu dia 
a dia. Refletindo, assim, suas vivências, frustrações e sentimentos. 
MARCELOS (2003, s/p apud ABRAMOVAY et al. 1999) destaca os tipos de 
violências praticadas dentro da escola; 
 
 Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da 
escola; 
 Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas 
ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente; 
 Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando 
o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir; 
 Violência física – ‘brigar, bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, 
tiroteio, espancar, pancadaria... Ter guerra com alguém, andar armado e, também 
participar das atividades das gangues’). 
 
Dentro da violência, inúmeros fatores acabam por levar os jovens à prática deste 
ímpeto, por exemplo o bullying, as desigualdades sociais, a influência de outrem, bem como 
a carência socioeconômica, afetiva e/ou cultural. 
Há formas de combate à violência dentro e fora das escolas, trazendo a 
conscientização e reflexão, através de mediação de conflitos, trazendo como suporte à 
autoestima o protagonismo do aluno em relação aos seus feitos e descobertas, trabalhando 
de forma democrática e dialógica. 
Há a necessidade, como forma de repressão da violência, o diálogo, pois FREIRE 
(1987, p.42), traz que 
 
O diálogo é o encontro entre os homens, mediatizados pelo mundo, para designá-
lo. Se ao dizer suas palavras, ao chamar ao mundo, os homens o transformam, o 
diálogo impõe-se como o caminho pelo qual os homens encontram seu significado 
enquanto homens; o diálogo é, pois, uma necessidade existencial. 
 
É através do diálogo, acolhimento e da confiança, que o aluno aprende a expor seus 
sentimentos e emoções. 
O professor deve ter um olhar atento às necessidades dos discentes, e conforme 
premência, mediando os conflitos e carências [emocionais e afetivas] destes alunos. 
 
 
6. DESENVOLVIMENTO DA AULA (INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E 
ENCERRAMENTO): 
 
Através de uma conversa informal, a professora irá se apresentar, fazendo 
indagações acerca do conhecimento dos alunos em relação à violência e suas 
manifestações e conceitos. 
Após a conversa, será mostrado slides que trazem de maneira didática os conceitos 
apresentados anteriormente. 
Em seguida, será disponibilizado um clipe de um rap do cantor Gabriel, O Pensador 
“Estudo Errado” e os alunos deverão refletir acerca da letra da música, discutindo sobre 
violência simbólica relatada na canção. 
Como forma de mediação para a produção da discussão, alguns aspectos podem 
servir de orientação para a análise da música: 
 Como a música traz referencia a importância de estudar? 
 De que maneira a letra faz crítica à falta de consciência política? 
 Como destacar a importância do professor e uma abordagem dialógica nas 
disciplinas? 
 Em que momento o cantor critica o método de aprendizagem, trazendo a diferença 
entre o “porquê” e o “dever” de aprender? 
 Como se dá a crítica acerca da falta de relação entre escola e sociedade? 
 Como surge a crítica sobre a mecanização do ensino? 
 Como repensar o ensino, trazendo para o contexto sociocultural do indivíduo? 
Por fim, os alunos ouvirão mais um rap, criado por um rapper local, chamado Michael 
Guissone Kraemer, analisando as formas de poesia e suas aplicações relacionando com a 
temática, pois os discentes deverão trazer essa forma de manifestação, como atividade, 
elaborando como produção textual um rap, poema, poesia ou outra maneira de expressão, 
a violência em si e as formas de combate à esta. 
Será analisado de forma qualitativa as percepções dos alunos, bem como suas 
reflexões e produções acerca da violência. 
 
7. RECURSOS: 
 
Mídias tecnológicas, slides, músicas, diálogos, celular. 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 
 
PAVIANI, Jayme. Conceitos e formas de violência. Org. Maura Regina Modena. – 
Caxias do Sul, RS: Educs, 2016. P. 08-20. Disponível em: 
https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-conceitos-formas_2.pdf. Acesso em 22 mai. 
2020. 
 
PEREIRA, Ana Carina Stelko; WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque. Reflexões 
sobre o conceito de violência escolar e a busca por uma definição abrangente. 
Temas em Psicologia - 2010, Vol. 18, no 1, 45 – 55. Disponível em: 
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v18n1/v18n1a05.pdf. Acesso 20 mai. 2020 
 
https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-conceitos-formas_2.pdfhttp://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v18n1/v18n1a05.pdf

Continue navegando