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Instalações Elétricas Prediais Página 1 
 
 
 
Centro Federal de Educação Tecnológica de 
Minas Gerais 
(CEFET-MG) 
 
 
Coordenação do Curso Técnico de 
Eletrotécnica 
e Automação Industrial 
 
Disciplina: 
 
Prática de Laboratório de Instalações 
Elétricas 
Prediais 
Prof. Colimar Marcos Vieira 
2007 
Instalações Elétricas Prediais Página 2 
 
 
ÍNDICE 
 
 
1ª AULA PRÁTICA: SIMBOLOGIA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS .................... 6 
2ª AULA PRÁTICA: DIAGRAMAS MULTIFILAR .......................................................................... 26 
3ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÕES DE INTERRUPTORES PARALELOS .............................. 32 
4ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÕES DE LÂMPADAS FLUORESCENTES............................... 35 
5ª AULA PRÁTICA: DIAGRAMAS UNIFILARES .......................................................................... 38 
6ª AULA PRÁTICA: TIPOS DE EMENDAS, FIOS E CABOS ..................................................... 51 
7ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO EMBUTIDA ........................................................................... 52 
8ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO EMBUTIDA ........................................................................... 54 
9ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO DE MINUTERIA E SENSOR DE PRESENÇA ................... 56 
10ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO DE RELÉ DE IMPULSO .................................................... 59 
11ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO DE RELÉ FOTO-ELÉTRICO ............................................. 61 
12ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO DE CIRCUITOS DE COMUNICAÇÃO ............................. 69 
13ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO DE CIRCUITO DE INTERFONE ....................................... 71 
14ª AULA PRÁTICA: INSTALAÇÃO DE CIRCUITO MOTO-BOMBA ........................................ 73 
15ª AULA PRÁTICA: ELABORAÇÃO DE PROJETO ELÉTRICO .............................................. 76 
16ª AULA PRÁTICA: MOTORES DE INDUÇÃO ........................................................................... 99 
17ª AULA PRÁTICA: PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................... 104 
18ª AULA PRÁTICA: CHAVES MANUAIS .................................................................................. 124 
19ª AULA PRÁTICA: CAUSAS DOS DEFEITOS NOS MOTORES .......................................... 130 
20ª AULA PRÁTICA: MANUTENÇÃO DOS MOTORES ............................................................ 131 
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 137 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 3 
 
 
OBJETIVOS GERAIS 
Ao final da disciplina o aluno será capaz de: 
 Identificar materiais e ferramentas utilizados erm instalações elétricas; 
 Interpretar diagramas elétricos de instações elétricas; 
 Elaborar diagramas elétricos de instalações elétricas; 
 Interpretar planta baixa, escalas, traçado e leitura; 
 Interpretar simbologia dos diagramas multifilar e unifilar; 
 Executar montagens em paineis e alvenarias; 
 Identificar e analisar falhas em instalações elétricas; 
 Elaborar projetos de instalações prédiais de baixa tensões; 
 Executar projetos de instalações prédiais de baixa tensões; 
 Identificar partes constituintes dos motores elétricos; 
 Conhecer detalhes construtivos dos motores elétricos; 
 Identificar e analisar falhas em motores elétricos; 
 Executar conexões dos bobinados dos motores elétricos; 
 Interpretar dados de placa dos motores elétricos; 
 Realisar ensaios em motores elétricos; 
 Elaborar plano de manutenção para os motores elétricos 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 4 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Unidade 1 – Instalações Elétricas Prediais I 
 Simbologia das instalações elétricas prediais,sistemas de energia, 
materiais utilizados nas instalações, proteção e segurança. 
 Diagramas multifilar, instalação de lâmpadas incandescentes 
comandadas por interruptores: 1 seção, 2 seções, 3 seções. Instalação 
de tomadas de 2 e 3 polos. Instalação de pulsador e campainha. 
 Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptores 
paralelo ( three – way ). Instalação de interruptores intermediários ( 
four-way). 
 Instalação de lâmpadas fluorescentes em paineis e em luminárias. 
 Diagramas Unifilares ( simbologia ), plantas baixa, escalas, noções de 
leitura e traçado. Divisão de circuitos.Sondagem de eletrodutos. 
 Manuseio e identificação de ferramentas, tipos emendas e derivações 
em fios, cabos e conectores. 
 Instalação embutida de : lâmpadas incandescentes, fluorescentes, 
interruptores de 1,2 e 3 seções, tomadas, pulsador e campainha. 
 Instalação de lâmpadas incandescentes, comandadas por interruptores 
paralelos e intermediários. 
 Instalação de lâmpadas comandadas por minuteria e sensor de 
presença. 
 Instalação de relé foto-elétrico, para controle de circuitos residenciais e 
industriais com lâmpadas de descarga. 
Instalações Elétricas Prediais Página 5 
 
 Instalação de circuitos de comunicação,chamadas e segurança. 
 Instalação de circuitos de interfone, porteiro eletrônico: prédial e 
residencial. 
 Instalação de circuitos de moto-bomba e chaves-bóias. 
 Elaboração de um projeto especificando: número de lâmpadas,número 
de tomadas TUG’S,TUE’S, levantamento de carga, divisão de circuitos, 
fiação(bitola) dos condutores, quadro de carga, fornecimento de 
energia, proteção (disjuntores). 
Unidade 2 - Instalações Prediais II 
 Identificação das partes constituintes e características construtivas dos 
motores de indução(assíncronos): monofásicos (1Φ) e trifásicos (3Φ), 
princípio de funcionamento. 
 Placa de identificação, interpretação dos dados de placa dos motores: 
monofásicos e trifásicos. 
 Testes para validação do bobinamento dos motores: 
continuidade,resistência das bobinas,isolação,corrente, rotação 
 Conexões , ligações , medição de corrente , tensão,rotação. Reversão 
dos motores monofásicos e trifásicos. 
 Chaves Manuais 
 Estudo de causa dos defeitos nos motores. 
 Ensaios nos motores de 6 (seis) terminais, identificação dos 
terminais(método do golpe indutivo) corrente contínua (cc). 
 Manutenção dos motores: preventiva e corretiva. 
Instalações Elétricas Prediais Página 6 
 
Organização técnica. 
1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas 
prediais 
Assunto: Simbologia das instalações elétricas prediais,sistemas de energia, 
materiais utilizados nas instalações, proteção e segurança. 
Introdução sobre Eletricidade: 
 A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável. Ela 
ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o 
funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece o nosso banho. Por outro 
lado a eletricidade traz consigo, quando mal empregada alguns perigos como 
os choques elétricos,às vezes fatais, e os curtos circuitos, causadores de 
tantos e tantos incêndios. 
A descarga elétrica no corpo humano, ou choque elétrico, é a circulação 
da corrente elétrica através do corpo; é dolorosa, desagradável, indesejada e 
pode até ser fatal. 
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é 
conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto 
com a máxima segurança. 
 
Atente sempre para os seguintes aspectos 
1 - Jamais trabalhe com a chave da bancada ligada (energizada). 
2 - Jamais trabalhe com os fios ou cabos conectados aos bornes de 
alimentação mesmo com a chave desligada. 
Instalações Elétricas Prediais Página 7 
 
3 - Jamais ligue a chave que energiza a bancada ou o Box didático sem a 
vistoria e a conseqüente autorização do professor. 
4 - Mantenha sempre a bancada e seu local de trabalho organizado e limpo. 
Instalações Elétricas Prediais Página 8 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 9 
 
 
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Instalações Elétricas Prediais Página 11 
 
TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO 
Nas áreas de concessão da CEMIG, se a potência ativa total for: 
até 13000 W 
fornecimento monofásico 
- feito a dois fios: 
 uma Fase e um neutro 
 tensão de l 27 V 
 
acima de 13100 W até 20000 W 
fornecimento bifásico 
- feito a três fios: 
duas fases e um neutro -tensões de l 27 V e 220 V 
 
acima de 20100 W até 75000 W 
fornecimento trifásico 
- feito a quatro fios: 
três fases e um neutro -tensões de l 27 V e 220 V 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 12 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DAS INSTALAÇÔES 
ELÉTRICAS 
 
A - INTERRUPTORES 
 
 Interruptor simples ou de uma seção; 
Comandar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas ao mesmo tempo de 
um só ponto de comando. 
 Interruptor duplo ou de duas seções; 
São dois interruptores simples em uma única peça com comandos 
independentes de um só ponto. 
 Interruptor triplo ou de três seções ; 
São três interruptores simples em uma única peça com comandos 
independentes de um só ponto. 
 Interruptor paralelo ou three – way; 
Utilizado para comandar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas de 2 
(dois) locais diferentes. 
 Interruptor intermediário ou four – way; 
 Utilizado para comandar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas de 3 
(três) ou mais locais diferentes, são sempre usados com os interruptores 
paralelos. 
 Interruptor de campainha ou botão pulsador ; 
 Comandar o circuito de sinalização sonora. 
 Interruptor tipo dimmer ou variador de luminosidade; 
 Dispositivo eletrônico serve para regular o brilho (luminosidade ) da 
lâmpada. 
 Interruptor de minuteria ; 
Utilizado para controlar a iluminação de escadas e corredores de edifícios, 
desligando as lâmpadas automaticamente após determinado tempo em 
minutos, evitando desperdico de energia. 
 
B – LÂMPADAS 
 
 Incandescentes; 
Lâmpadas comuns, com bulbo arredondado transforma energia elétrica em 
energia luminosa possuem filamento(tugstênio). 
 Fluorescentes; 
 Produz luz através da ionização de gases (argônio e gotículas de 
mercúrio). 
 Fluorescente; 
Acessórios – Starter (partida), funciona como um interruptor automático. 
Reator, serve para proporcionar as duas tensões necessárias ao 
funcionamento da lâmpada e proteger a lâmpada. 
 Vapor de mercúrio; 
Instalações Elétricas Prediais Página 13 
 
 Alto rendimento de luz e longa duração, necessita de reator como 
elemento auxiliar. 
 Mista ; 
Filamento de tugstênio e vapor de mercúrio, iluminação de grandes 
ambientes e de exteriores. 
 
 
 
 Halogênio (iodo); 
 Iluminação de campos esportivos, monumentos,praças e grandes áreas. 
 Vapor de sódio ( baixa pressão ); 
Mistura de gases inerte como o neon para o tubo de descarga usa-se um 
óxido de alumínio, é utilizada em locais sujeito a formação de 
nevoeiro,túneis etc. 
 Iodetos metálicos(sais de ácido de halogênio); 
 Metais sob a forma de iodetos como sódio,índio ou tálio, é utilizada em 
grandes áreas. 
 
C – LUMINÁRIAS 
 
Compõem-se de difusor e/ou refletores de luz. Estes permitem um melhor 
aproveitamento da luz e evitam o ofuscamento que é prejudicial á visão. O 
tipo mais simples é o plafonnier. 
 
 Plafonnier; 
Aparelhos de iluminação, de fixação direta, na superfície de 
montagem.Composto de globo de vidro ou cristal, fosco ou leitoso, em 
modelos simples ou fantasia e de base ou aro matálico, que serve para 
sustentar e fixar o globo. 
 Fluorescente; 
É um aparelho de iluminação composto de calha, difusor, starter, 
receptáculo lâmpada fluorescente,reator e acessórios de fixação. 
 
D – TOMADAS 
 
Dispositivo de ligação temporária de aparelhos de consumo, á rede de 
energia elétrica.As tomadas comuns são usadas nas redes de fase e 
neutro (dois pinos).Agora muito utilizadas as tomadas de (três pinos) fase, 
neutro e terra (proteção), são especificadas para tensões de 127V e 220V e 
para correntes de 6A , 10 A e 15 A para uso residencial.Nas indústrias são 
usadas tomadas tripolares, para as redes trifásicas, 30 A – 440V. 
 
E – FIO E CABOS 
 
 Rígido; 
Consta de un único condutor, coberto com uma capa de material isolante, 
usado em instalações internas que não estejam sujeitas á movimentação. 
 Cabos ; 
Instalações Elétricas Prediais Página 14 
 
Formados por um grupamento de diversos fios, que mantem contato direto 
entre si não havendo isolamento para os mesmos; em torno deste 
agrupamento existe uma capa de material isolante. O que caracteriza os 
cabos é a sua flexibilidade, usado nas aplicações em que o movimento seja 
constante. 
 Cabos multipolares; 
São formados por um agrupamento de cabos simples, porem isolados 
entre si. Existem cabos múltiplos constando de 2,3,4 cabos simples. 
 Fio paralelo (cabo paralelo); 
 É o conjunto de dois cabos isolados de pequena seção,colocados 
paralelamente. (usado em eletrodomésticos). 
 
F – CAIXAS 
 
 Retangulares; 
São empregadas para colocação de interruptores e tomadas. São 
normalmente de 2x4” (polegadas) e de 4cm de profundidade. 
 Quadradas ; 
São empregadas para derivações ou passagem de condutores elétricos. 
São normalmente de 4x4” (polegadas) e de . 
 4 cm de profundidade. 
 Ortogonais ; 
São utilizadas nos tetos e paredes para fixação de aparelhos de 
iluminação. São normamente de : 3 x 3 “ e 4 cm de profundidade e 4 x 4 “ 
e 5 ou 9 cm de profundidade. 
 
G – QUADROS 
 
 Anunciador ; 
Este aparelho permite determinar os locais de onde originaram as 
chamadas, podendo estas chamadas serem visuais–sonoras ou visuais-
silenciosas.Utilizados em hotéis, pensões, hospitais,etc. Tipos : 
Eletromecânico ou Eletrônico. 
 Distribuição – (QDF),(QDL),(QDC) ; 
 É um equipamento elétrico composto de caixa com painel metálico, aloja 
os disjuntores dos circuitos parciais e circuito geral. Pode ser exposto ou 
embutido.Reuni os dispositivos de proteção e manobra indispensáveis á 
segurança da instalação. 
 
H – DISJUNTOR 
 
 Termomagnético; 
São dispositivos que oferecem proteção aos condutores(fios) dos circuitos 
contra sobrecarga ou curto circuito, podendo operar também como 
interruptor numa eventual manutenção.São caracterizadospela tensão e 
corrente que eles podem suportar: Tensões ( 120 V , 240 V e 380 V ) , 
Correntes ( 10, 15 , 20 , 25 , 30 , 35 , 40 ,45 , 50 , 60 ,70 , 90 , 100 , 125 , 
150 , 175 , 200 , 225 , 250 , 275 , 300 , 320 , 350 , 400 A). 
 Diferencial Residual; 
Instalações Elétricas Prediais Página 15 
 
 É um dispositivo constituido de um disjuntor termomagnético acoplado a 
um outro dispositivo diferencial residual,que protege as pessoas contra 
choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos.São 
fabricados para correntes nominais de 40 63 e 125 A, correntes nominais 
de fuga de 30 mA e tensões de operação de 220 e 380 V. 
 Interruptor diferencial residual ; 
 É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro 
dispositivo(diferencial residual), liga e desliga, manualmente o circuito e 
protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos 
diretos e indiretos. 
 
I – APARELHOS DE SINALIZAÇÃO SONORA 
 
 Cigarra; 
Aparelho que serve para produzir sinais sonoros de chamada. Utilizado em 
redes de 127 V ou 220 V em CA. 
 Campainha elétrica ; 
Aparelho sonoro composto de timpano,martelo,eletroimã, etc.Serve para 
produzir sinais sonoros de chamada.Utilizado em CA e CC. 
 
 Campainha Dim-Dom ; 
 Aparelho sonoro de chamada. CA. 
 
J – ELETRODUTOS 
 
 Eletrodutos : 
 
São tubos de metal ou plástico PVC , rígidos ou flexíveis.São utilizados 
com a finalidade de conter e proteger os condutores elétricos contra 
umidade, ácidos,gases ou choques mecânicos. 
 
 Conduletes: 
 
Peça empregada em redes de eletroduto exposta podendo ser 
simples,duplo,triplo ou quadruplo.Fabricado em liga de alumínio fundido de 
alta resistência ou plástico com identificação da bitola do eletroduto. 
 
 
K – RECEPTÁCULO PARA 
 
 Lâmpadasincandescente : 
 
 Base de baquelite ou porcelana,com rosca metálica e bornes para ligação 
dos condutores. Os receptáculos são utilizados para rosquear e fixar as 
lâmpadas,ponto de conexão entre o condutor e as lâmpadas. 
 
 Lâmpadas fluorescentes: 
 
Cada lâmpada precisa de dois recepetáculos, que contem contatos nos 
quais são introduzidos os pinos da lâmpada e os bornes para fixação dos 
Instalações Elétricas Prediais Página 16 
 
condutores.Um dos receptáculos é conjugado com um suporte próprio para 
receber o starter. 
 
 
L – FITA 
 
Tira de plástico com uma das faces adesivas.Utilizada para isolar as 
emendas dos condutores, não só para evitar choque e curto circuito, como 
também para evitar a oxidação dos condutores nas emendas.Flexível, 
maleável, impermeável, dielétrica com ruptura acima de 600 V. 
M –CONECTORES ELÉTRICOS 
 
Usado para garantir o maxímo contato elétrico possível nas conexões e 
emendas. Fabricados em peças de plástico ou cerâmica contendo dois ou 
mais terminais de latão com parafusos para fixar os condutores. 
 
N – CHAVE BÓIA 
 
 
As chaves de bóia são interruptores que ligam e desligam automaticamente 
o circuito da eletrobomba. Elas são acionadas diretamente pelo nível da 
água, tanto na caixa superior como na caixa inferior. 
 Chave bóia de contatos sólidos ; 
São construidas para 250 V e 6 A e funcionam por ação de uma bóia e são 
ligadas em série. 
 
 Chave bóia de contatos líquidos ( contatos de mercúrio ); 
 É construida em material plástico reforçado, contendo em seu interior uma 
ampola de vidro com mercúrio e contatos e um contra-peso de ferro. 
 
 Chave bóia eletrônica ( detetor de nível ); 
 Eletrodos são colocados dentro da caixa d’água que detectam o nível 
mínimo, quando a água baixar deste nível interrompe-se o circuito. 
 
DEFINIÇÕES: 
 Aterramento: 
 
É a ligação de um equipamento ou de um sistema á terra, tem por 
finalidade proteger as pessoas que utilizam os equipamentos elétricos de 
choques. 
 
 Condutor de proteção ( terra ) (PE): 
 
 Conduror que liga as massas e os elementos condutores estranhos á 
instalação entre si e/ou a um terminal de aterramento principal.Quando o 
condutor tem funções combinadas de proteção e neutro é designado por 
Instalações Elétricas Prediais Página 17 
 
(PEN). 
 
CORES DOS CONDUTORES 
 
 Segundo a NBR 5410: 
 
Condutores fase ( qualquer cor ), Condutor neutro ( azul-claro ) , Condutor 
terra ( verde ou verde - amarelo ), no aterramento: Condutor PE ( verde 
ou verde –amarelo ), Condutor PEN ( azul-claro ). 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 18 
 
o Terra 
Instalações Elétricas Prediais Página 19 
 
Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem 
"fugir" do interior dos condutores. Como o corpo humano é capaz 
de conduzir eletricidade, se uma 
pessoa encostar nesses equipamentos, 
ela estará sujeita a levar um choque, 
que nada mais é do que a sensação 
desagradável provocada pela passagem 
dos elétrons pelo corpo. 
É preciso lembrar que correntes 
elétricas de apenas 0,05 amper já 
podem provocar graves danos ao 
organismo! Sendo assirn, como 
podemos fazer para evitar os 
choques elétricos? 
 
 O conceito básico da proteção contra 
choques é o de que os elétrons devem ser 
"desviados" da pessoa. Sabendo-se que um fio 
de cobre é um milhão de vezes melhor 
condutor do que o corpo humano, fica 
evidente que, se oferecermos aos elétrons dois 
caminhos para eles circularem, sendo um o 
corpo e o outro um fio, a enorme maioria 
deles irá circular pelo último, minimizando os 
efeitos do choque na pessoa. Esse fio pelo 
qual irão circular os elétrons que "escapam" 
dos aparelhos é chamado de fio terra. 
 
 
Como a função do fio terra é "recolher" elétrons "fugitivos", 
nada tendo a ver com o funcionamento propriamente dito do aparelho, 
muitas vezes as pessoas esquecem de sua importância para a 
segurança. É como em um automóvel: é possível fazê-lo funcionar e 
nos transportar até o local desejado, sem o uso do cinto de segurança. 
No entanto, é sabido que os riscos relativos à segurança em caso de 
acidente aumentam em muito sem o seu uso. 
Instalações Elétricas Prediais Página 20 
 
 
Como instalar o Fio Terra 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura 1 indica a maneira mais simples e 
correta de instalar o fio terra ern uma residência 
e a figura 2 em um edifício. Observe que a 
bitola do fio terra deve ser a mesma que a do fio 
fase. Pode-se utilizar um único fio terra por 
eletroduto, interligando vários aparelhos e 
tornadas. Por norma, a cor do fio terra é 
obrigatoriamente verde/amarela ou somente 
verde. 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 21 
 
 
 
 
Os aparelhos e as tomadas 
 
Nem todos os aparelhos elétricos precisam de fio terra. Isso 
ocorre quando eles são construfdos de tal forma que a quantidade de 
elétrons "fugitivos" esteja dentro de limites aceitáveis. Nesses casos, 
para a sua ligação, é preciso apenas levar até eles dois fios (fase e 
neutro ou fase e fase), que são ligados díretarnente, através de 
conectores apropriados ou por meio de tomadas de dois poios (figura 
3). Por outro lado, há vários aparelhos que vérn com o fio terra 
incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligação do aparelho, seja 
separado dele. Nessa situação, é preciso utilizar uma tomada com 
três polos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatível com o tipo 
de plugue do aparelho, conforme a figura 4 ou uma tomada com dois 
polos, ligando o fio terra do aparelho diretamente ao fio terra da 
instalação (figura 5). 
 Fíg. 3 
Como uma instalação deve estar preparada para receber qualquer 
tipo de aparelho elétrico, conclui-se que, conforme prescreve a 
norma brasileira de instalações elétricas (NB3), todos os circuitos 
de tomadas de uso geral e também os que servem a aparelhos 
específicos (como chuveiros, ar condicionados, microondas, lava 
roupas, etc) devem possuir o fio terra. 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 22 
 
 
 
 
 
O uso dos Dispositivos DR 
 
 
Desde dezembro de 1997, é obrigatório no Brasil, 
em todas as instalações elétricas, o uso do chamado 
dispositivo DR (diferencial residual! nos circuitos elétricos 
que atendam aos seguintes locais: banheiros, cozinhas, 
copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas 
externas. 
 
 
O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes 
elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampèr l, que 
um disjuntor cornum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se 
percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo sistema de 
aterramento, que proteja as pessoas de uma forma eficaz, deve conter, além 
do fio terra, o dispositivo DR. 
Instalações Elétricas Prediais Página 23 
 
 
 
 
Dimensionamento 
Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água 
que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de 
elétrons que por ele circula (corrente elétrica). Além disso, toda vez que 
circula corrente, o condutor se aquece, devido ao "atrito" dos elétrons em 
seu interior. No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo 
fio ou cabo, acima do qual ele começa a se deteriorar. Nessas condições, os 
materiais isolantes se derretem, expondo o condutor de cobre, podendo 
provocar choques e causar incêndios. Para evitar que os condutores se 
aqueçam acima do permitido, devem ser instalados disjuntores ou fusíveis nos 
quadros de luz. Esses dispositivos funcionam como uma espécie de "guarda-
costas" dos cabos, desligando automaticamente a instalação sempre que a 
temperatura nos condutores começar a atingir valores perigosos. Dessa 
forma, o valor do disjuntor ou fusível (que é expresso sempre em amperes 
(A) deve ser compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da 
corrente elétrica que circula na instalação.Como a corrente é o resultado da 
potência dividida pela tensão, a tabela 2 Indica a bitola do condutor e o valor 
do disjuntor em função desses parâmetros. 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo de circuito 
Tensão 
(volts) 
Potência 
máxima 
(W) 
Bitola do 
fio 
(mm') 
Disjuntor 
máximo 
(A) 
iluminação 110 1.500 1,5 15 
tomadas 110 2.000 2,5 20 
tomadas 220 4.000 2,5 20 
chuveiros e torneiras elétncas 220 6.000 6 35 
ar condicionado 220 3.600 4 25 
Instalações Elétricas Prediais Página 25 
 
Dicas 
 
 Nunca aumente o valor do 
disjuntor ou do fusível sem trocar 
a 
fiação. Conforme visto, deve haver 
uma correspondência entre eles. 
 A menor bitola permitida por 
norma para circuitos de lâmpadas 
é 
de 1 ,5mm2 e para tomadas é de 
2,5rnm1. 
 Devem ser previstos circuitos 
separados para iluminação e 
tomadas. 
 Nunca inutilize o fio terra dos 
aparelhos. Ao contrário, instale um 
bom sistema de aterramento na 
sua 
residência. 
 Nunca utilize o fio neutro (cor azul) 
corno fio terra. 
 Mantenha o quadro de luz 
sempre 
limpo, ventilado e desempedido, 
longe de botijôes de gás. 
 
 
 
 Evite a utilização dos chamados 
"benjamins" ou "Ts", pois o uso 
indevido dos mesmos pode causar 
sobrecargas nas instalações. Para 
resolver o problema, instale mais 
tomadas, respeitando o limite dos fios. 
 
 
 
 
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2ª Aula prática: Diagramas Multifilar 
Assunto: Diagramas multifilar, instalação de lâmpadas 
incandescentes comandadas por interruptores: 1 seção, 2 seções, 3 
seções. Instalação de tomadas de 2 e 3 polos. Instalação de 
pulsador e campainha. 
Introdução: 
O diagrama mutifilar mostra todos os condutores do circuito elétrico e 
onde são ligados: condutor Fase (F), condutor Neutro (N), condutor Retorno 
(R), condutor Terra(T). 
a) Instalação de uma lâmpada incandescente comandada por um interruptor 
simples. 
 
 b) Instalação de duas lâmpadas incandescente comandadas por um interruptor 
simples. 
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c) Instalação de três lâmpadas incandescentes comandadas por um interruptor 
simples. 
 
 
 
 
 
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d) Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptor duplo. 
 
 
 
e) Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptor duplo. 
 
f) Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptor triplo. 
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 g) Instalação de pulsador de campainha e campainha. 
 
 
h) Instalação de tomadas de 2 pólos e 3 pólos. 
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COMANDO DE LÂMPADAS COM SISTEMA FASE / FASE 
COMANDO DE LÂMPADA COM INTERRUPTOR BIPOLAR SIMPLES 
220 V 
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COMANDO DE LÂMPADA COM INTERRUPTOR BIPOLAR 
PARALELO 
220 V 
 
 
 
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3ª Aula prática: Instalações de interruptores paralelos 
Assunto: Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por 
interruptores paralelo ( three – way ) e interruptores intermediários ( 
four-way). 
Introdução: 
 Os interruptores paralelos, comercialmente conhecidos por three-way, 
são utilizados onde se deseja comandar uma lâmpada ou um conjunto de 
lâmpadas de 2 (dois) locais diferentes. 
 Quando desejarmos, aumentar os locais de comando para as 
lâmpadas, por exemplo: 3(três), 4(quatro) ou mais locais utilizaremos os 
interruptores intermediários, comercialmente conhecidos por four-way. 
a)Instalação de lâmpadas incandescente comandadas de dois locais 
distintos,utilizando interruptores paralelos ( three – way). 
 
 
 
 
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b) Instalação de lâmpadas incandescente comandadas de três locais 
distintos,utilizando interruptores paralelos (three-way) e interruptores 
intermediários ( four – way). 
 
 
 
 
 
 
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Tarefa: 
Desenhar o diagrama de ligação para comandar 4 lâmpadas de 
4(quatro) locais diferentes e fazer a tabela de posições de 
funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4ª Aula prática: Instalações de lâmpadas fluorescentes 
Assunto: Instalação de lâmpadas fluorescentes em paineis e em 
luminárias. 
Introdução : 
 A lâmpada fluorescente, como fonte de maior eficiência na produção de 
luz, tem sido largamente aperfeiçoada, tendo sua aplicação se estendido a 
todos os setores da atividade humana. 
 Atualmente, as lâmpadas fluorescentes tomaram seu lugar na 
iluminação moderna, onde sua forma e suas características de irradiação 
oferecem reais vantagens. 
 As lâmpadas fluorescentes são robustas e fabricadas em medidas 
normailizadas, o que permite sua fácil substituição. 
 Lâmpadas de diferentes cores são também fabricadas com os mesmos 
comprimentos, o que permite mudança de cores e versatilidade de sua 
aplicação. 
 Em virtude da alta eficiência luminosa, as lâmpadas fluorescentes, tanto 
brancas como coloridas, são a solução mais econômica em se tratando de 
iluminação. 
 Existem, disponiveis no mercado, diversos tipos de lâmpadas 
fluorescentes,como por exemplo: 
 Luz do dia 
 Branca fria 
 Branco luminoso 
 Alvorada 
 Branco, etc. 
As principais caracteristicas de uma lâmpada fluorescente, dentre 
outras,são : 
 Boa reprodução de cores 
 Bom nível de iluminamento 
 Vida útil elevada, - de 7500 a 12000 horas 
 Disponibilidade em várias potênciais: 20,30,40,65,85 ou 110W. 
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A iluminação fluorescente é aplicável à maioria dos ambientes, como por 
exemplo: salas de espera, recepções, laboratórios,áreas de produção de 
fábricas, 
indústrias químicas, salas de desenho, salões de beleza, gráficas, salas de 
aula, oficinas, supermercados, lojas de confecções e tecidos, aquários, etc. 
Como as lãmpadas fluorescentes se baseiam na descarga elétrica 
através de gases para a produção de energia luminosa, sua instalação requer 
acessórios como o starter e os reatores. 
Tipos de instalações disponíveis para lâmpadas fluorescentes: 
 Partida convencional 
 Partida rápida simples 
 Partida rápida dupla 
 
1- Instalação de lâmpadas fluorescentes com sistema de partida 
convencional 
Este sistema utiliza um reator de partida convencional para produzir uma 
sobreteção e limitar a corrente no circuito. Estes reatores, de funcionamento 
silencioso, possuem proteção total: contra corrosão e umidade, ótima 
dissipação térmica, mínimo de perdas e levado poder dielétrico, além de 
proporcionar vida mais longa e potência correta às lâmpadas. 
Na partida convencional é necessária também a utilização do starter, 
como dispositivo de partida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Diagramas de ligação 
 
 
 
 
 
 
 
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5ª Aula prática: Diagramas Unifilares 
Assunto: Diagramas Unifilares ( simbologia ), plantas baixa, 
escalas, noções de leitura e traçado. Divisão de circuitos.Sondagem 
de eletrodutos. 
 Introdução : 
Antes de se construir uma casa, é necedssário que se trace em um 
papel adequado o desenho mostrando o formato da construção, o número de 
comodos desejados, onde ficarão as portas, as janelas, garagens, jardins, etc. 
Esse desenho, planejado geralmente por engenheiros e arquitetos, 
chama-se PLANTA. Como não é possível e nem confortável realizarmos as 
diferentes atividades em um único cômodo, devemos por isso, dividir a área 
destinada para a residência em diversas outras áreas de modo que cada uma 
delas tenha uma função definida tais como: 
 Área íntima, 
 Área social, 
 Área de serviço 
Escala é o número que indica a relação existente entre o desenho e o 
objeto representado. Aescala utilizada na Engenharia e Arquitertura é a de 
redução: 
1:50 , 1:100 , 1:200, 1:1000 
Exemplo: Representar em escala uma grandeza de 20 m; nas seguintes 
reduções: 
1:5 , 1:10 , 1:25 , 1:50, 1:100 
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Diagrama unifilar mostra os circuitos elétricos de maneira simplificada, 
através de simbologia exclusiva.É utilizado nas plantas dos projetos 
residenciais ou industriais de qualquer porte. 
 
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6ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos 
Assunto: Manuseio e identificação de ferramentas, tipos emendas 
e derivações em fios , cabos e conectores. 
 Introdução : 
Sempre , que se fizer necessário podemos emendar fios ou cabos das 
instalções elétricas, porém, as emendas deverão ficar sempre nas caixas de 
passagem, nunca dentro da tubulação embutida nas paredes ou pisos. 
 
Características de uma boa emenda: 
 
 Não volumosa; 
 Firme, sem folgas; 
 Bem isolada. 
Tipos de emendas: 
 
 Rabo de rato ou união de 2(dois), 3(três) ou 4(quatro) fios 
 Derivação 
 Continuidade 
Ferramentas: 
 
 Alicate de corte diagonal – ( cortar fios ) 
 Alicate de bico redondo – ( fazer olhal nas extremidade dos fios ou 
cabos ) 
 Alicate bico chato – (dobrar,desdobrar, fazer ângulos retos em fios) 
 Alicate universal – ( puxar,fazer força física ) 
 Canivete ou faca – ( desencapar fios ) 
 Chave de fenda – ( apertar e desapertar parafusos de fenda ) 
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7ª Aula prática: Instalação Embutida 
Assunto: Instalação embutida de : lâmpadas incandescentes, 
fluorescentes, interruptores de 1,2 e 3 seções, tomadas, pulsador e 
campainha. 
Introdução : 
 Os eletrodutos podem estar embutidos: no teto , na parede ou/e 
no piso; utilizaremos a sonda para acharmos as conexões dos eletrodutos com 
as caixas de passagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8ª Aula prática: Instalação Embutida 
Assunto: Instalação de lâmpadas incandescentes, comandadas por 
interruptores paralelos e intermediários. 
Introdução : 
 
 
 
 
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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de 
presença 
Assunto: Instalação de lâmpadas comandadas por minuteria 
eletrônica e sensor de presença. 
Introdução : 
Minuteria são dispositivos que controlam o desligamento de circuitos de 
iluminação após um determinado intervalo de tempo.O nome minuteria provém 
do fato da regulagem do tempo em que a luz fica acesa ser feita em números 
de minutos. 
 As minuterias são de amplo emprego em edifícios 
residenciais,principalmente após as 22 horas, quando o movimento dos 
moradores do prédio decresce, não justifcando, assim ficarem toda a noite, 
muitas lâmpadas acesas.O acendimento das lâmpadas deve ser feito no 
momento em que chegue uma pessoa, apagando automaticamente minutos 
depois,proporcionando com isto, maior economia para o condomínio. 
 O acionamento da minuteria para acendimento das lâmpadas é feito 
atráves de botões pulsadores, que podem estar colcados no hall de entrada, 
escadas ou próximo ás portas dos elevadores do prédio. 
 
 
 
 
 
 
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10ª Aula prática: Instalação de Relé de Impulso 
Assunto: Instalação de Relé de Impulso, para controle de circuitos 
residenciais e industriais de iluminação. 
 Introdução : 
O Ri é um relé que muda de estado (fechado – aberto; aberto – fechado), aos 
ser aplicada tensão nos bornes da bobina.Não é necessário nem conveniente 
que esta tensão seja aplicada de forma permanente, já que um sistema de 
retenção mecânica mantém o Ri em sua posição (ligado ou desligado),até que 
lhe seja aplicado um novo impulso de tensão. 
Nas caixas da parede, onde antes se colocavam os interruptores paralelos e 
interruptores intermediários, agora se instalam pulsadores (botões), podendo-
se ter tantos pontos de comando quantos se queiram. 
Funcionamento 
Ao se acionar pela primeira vez qualquer um dos pulsadores, fecha-se o 
circuito (acendem-se as luzes) e ao se acionar novamente qualquer um dos 
pulsadores, ou o mesmo, abre–se o circuito (apagam-se as luzes). Assim pode-
se ligar e desligar uma lâmpada ou motor elétrico desde 2,3 ou 100 lugares 
diferentes, com um notável ganho na fiação elétrica. 
Embora a bobina do Ri esteja ligada apenas por um curto espaço de tempo à 
tensão, ela está concebida de tal forma que não é destruída, mesmo em caso 
de avaria. 
 
1-Bobina 
2-Âncora 
3-Controle do mecanismo de alavanca 
4-Mecanismo de alavanca 
5- Excêntrico 
6-Contato móvel 
7-Mola de retorno 
8-Contato fixo 
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Dados característicos de um relé de impulso da Siemens 
Tensão Nominal: 110 e 220V ~ 
Corrente Nominal: 16 A 
Frequência Nominal: 60 Hz 
Tensão de Comando: 110 e 220 V ~ 
Frequência de Comando: 60 Hz 
Vida Média: 75.000 manobras, no caso de lâmpadas fluorescentes não compensadas. 
40.000 manobras, no caso de lâmpadas fluorescentes compensadas (máximo 250 µF.) 
30.000 manobras, no caso de lâmpadas incandescentes. 
Execução: aberta (IP00) 
Construção e características conforme Normas:VDES 0632/4.79 
Bornes: os bornes de ligação da bobina admitem seções de fios de 05 mm² até 1,5mm². 
Os bornes de ligação do interruptor comportam ligações de 1,5mm² até 2,5 mm² 
Fixação: pela base: modelo N: por trilho; modelo UP: por parafuso 
 
 
 
 
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11ª Aula prática: Instalação de Relé Foto-elétrico 
Assunto: Instalação de relé foto-elétrico, para controle de circuitos 
residenciais e industriais com lâmpadas de descarga. 
 Introdução : 
Diagramas de ligação Relé Fotoelétrico 
 Relé de 220 V , carga 127 V , rede 220 V 
 
 
 
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Relé de 127 V e carga de 220 V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relé de 220V, carga de 220 V, rede de 380/220 V 
 
 
 
 
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FONTES LUMINOSAS ELÉTRICAS 
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
Conceituação: 
Com o desenvolvimento de novas tecnologias chegou-se hoje a uma variedade 
notável de lâmpadas para as mais diferentes aplicações. Entretanto, as fontes 
luminosas elétricas podem ser classificadas dentro de duas grandes categorias: 
1. Irradiação por efeito térmico (lâmpadas incandescentes) 
2. Descarga em gases e vapores (lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio, 
sódio, etc.). 
Ao se projetar uma iluminação e na escolha da lâmpada a ser utilizada, é preciso 
levar em conta, dentre outras, as seguintes características: 
 Potência nominal: condiciona o fluxo luminoso e o dimensionamento da 
instalação quanto à proteção, condutores, etc. 
 Eficiência luminosa; decaimento do fluxo luminoso; vida útil e custo da 
lâmpada: destes fatores depende a economia da instalação. 
 Rendimento cromático: condiciona à maior ou menor reprodução das cores 
quando comparadas à luz natural. 
 Temperatura de cor: medida em grausKelvin (°K), condiciona a tonalidade 
da luz. Uma lâmpada proporciona uma luz quente ou fria, quando prevalecem 
radiações de cor avermelhada ou azuladas, respectivamente. 
 
Exemplos Relativos às Fontes Luminosas Naturais: 
Lua......................................................................................................... 4100°K 
Sol ao meio dia ..................................................................................... 5300°K a 5800°K 
Céu Claro, azul intenso .....................................................................10000°K a 25000°K 
 
 LÂMPADAS INCANDESCENTES 
 
É constituída por um filamento de tungstênio, que é levado à incandescência pela 
passagem de corrente elétrica. O filamento é colocado no interior de uma ampola de 
vidro (bulbo). No interior do bulbo se produz o vácuo, ou então se introduz um gás 
inerte (nitrogênio, argônio, criptônio, etc.). 
Em certos tipos de lâmpadas incandescentes, além dos gases, são introduzidas 
pequenas quantidades de um halogênio (em geral o iodo). A presença do halogênio 
 
 
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provoca um processo que leva de volta ao filamento o tungstênio volatizado, impedindo 
que o bulbo enegreça durante a vida útil da lâmpada. 
 
Emprego: 
Iluminação geral e localizada de interiores. No caso de lâmpadas normais de uso 
mais generalizado é importante não superar 4 metros de altura para a instalação. 
Vantagens: 
Ligação instantânea sem necessidade de aparelhagem auxiliar, ótimo rendimento 
cromático, fator de potência unitário, funcionamento em qualquer posição. 
Desvantagens: 
Baixo rendimento luminoso (média de 10 lumens/watt) e custos de 
funcionamento elevado, considerável produção de calor, relativo ofuscamento, duração 
média de 1000 horas. 
 
 LÂMPADAS A HALOGÊNIO (IODO) 
Iluminação de campos esportivos, monumentos, praças e grandes áreas. 
 
Vantagens: 
Comparadas com as lâmpadas incandescentes normais, se caracterizam por um 
desgaste menor de sua luminosidade, maior eficiência luminosa (média de 22 
lumens/watt), duração média de 2000 horas. 
Desvantagens: 
Bulbo de quartzo, elevada luminância, perigo de desvitrificação do bulbo de 
quartzo quando tocado com as mãos ou utensílios ácidos ou gordurosos, posição de 
funcionamento limitada. 
 
 LÂMPADAS DE DESCARGA EM GASES 
 
O grupo de fontes luminosas a descarga gasosa é muito vasto. Inclui as 
lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas a vapor de mercúrio ou sódio, e os tubos usados 
nos anúncios luminosos. 
Os gases são normalmente isolantes, porém, transformam-se em condutores 
quando ionizado. A ionização do gás é obtida aplicando-se entre os terminais do tubo 
uma tensão superior a um valor crítico, chamada tensão de partida, que depende de 
natureza, temperatura e pressão do gás, e ainda das dimensões do tubo de descarga. 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 65 
 
As lâmpadas de descarga em meios gasosos possuem resistência interna 
negativa, significando que, contrariamente ao que acontece com os resistores 
convencionais, ao aumentar a corrente que atravessa a lâmpada, menor o valor da 
tensão necessária para manter esta corrente. Por conseguinte, enquanto a tensão de 
alimentação se mantiver constante, a corrente tenderá a valores excessivos, de 
maneira a provocar um curto circuito interno. Daí a necessidade de se adotar 
dispositivos especiais (alimentadores/reatores) para limitar a absorção de corrente, 
estabilizar a tensão necessária para um funcionamento normal e às vezes criar a sobre-
tensão requerida na partida das lâmpadas especiais. 
 
 
 LÂMPADAS FLUORESCENTES 
 
Emprego: 
 
Iluminação urbana e industrial em geral. Aconselha-se não adotar alturas de 
montagens superiores a 6 metros. 
 
Vantagens: 
 
Eficiência luminosa 4 a 6 vezes maior que as lâmpadas incandescentes, custo de 
funcionamento econômico, economia de material com menos pontos de luz, baixo 
ofuscamento, ótimo rendimento cromático, elevada vida útil (média de 10000 horas), 
funcionamento em qualquer posição. 
 
Desvantagens: 
 
Emprego de reatores, grandes dimensões, maior custo de implantação. 
 
 
 LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO 
 
São formadas pro um pequeno tubo de quartzo que contém vapor de mercúrio a 
alta pressão e um gás inerte como o argônio, para facilitar a descarga. 
O tubo de quartzo, também chamado tubo de descarga, é fechado no interior de 
um bulbo de vidro para isolá-lo do ambiente externo. O bulbo externo serve ainda para 
absorver as radiações ultravioletas (prejudiciais para a vista) e também para melhorar a 
qualidade da luz emitida. 
As lâmpadas a vapor de mercúrio podem ser de bulbo fluorescente, com refletor 
interno, luz mista e sais de acido halogênio. 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 66 
 
Emprego: 
Iluminação de ruas, estradas, praças, jardins, monumentos, oficinas, etc. A altura 
de montagem aconselhada é de 5 a 8 metros (até 250 W) e de 8 a 20 metros para 
potencias maiores. 
 
Vantagens: 
Boa eficiência luminosa (média de 48 lumens/Watt), bom rendimento cromático, 
baixo ofuscamento, dimensões pequenas, boa duração (média de 12000 horas), fluxo 
luminoso ao fim da vida útil superior a 75%, nenhuma limitação para a posição de 
funcionamento, grande gama de potencias. 
Desvantagens: 
Necessária aparelhagem auxiliar para a partida, acendimento lento, 4 a 5 
minutos para conseguir a emissão luminosa máxima, no caso de reacendimento, 
quando a lâmpada ainda está quente, o tempo necessário para o acendimento varia de 
4 a 10 minutos, baixo fator de potência. 
 
 LÂMPADAS DE LUZ MISTA 
Proporciona uma luz mista, mercúrio – incandescente. Ao tubo de descarga 
normal acrescenta-se um filamento metálico, ligado em série, que exerce a dupla 
função de fornecer radiações luminosas vermelhas (característica das lâmpadas 
incandescentes) e de servir como resistência estabilizadora da corrente. Por este 
motivo não requer dispositivos auxiliares de partida. 
 
Emprego: 
 
Estradas rurais, fazendas, pequenos estacionamentos, quintais, oficinas, etc. 
 
 
Vantagens: 
 
Não utilizam equipamento auxiliar, maior eficiência luminosa em relação às 
incandescentes (média de 22 lumens/Watt), podem utilizar as luminárias próprias para 
lâmpadas incandescentes, substituição fácil das lâmpadas incandescentes, longa vida 
útil (média de 8000 horas), melhor reprodução de cor quando comparadas com as 
lâmpadas a vapor de mercúrio. 
 
 
 
 
 
 
 
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Desvantagens: 
 
Posição de funcionamento varia com a potência, tempo de acendimento e 
reacendimento é lento (média de 5 minutos). 
 
 LÂMPADAS A IODETOS METÁLICOS – SAIS DE ÁCIDO DE HALOGÊNIO 
 
Acrescentando-se ao mercúrio alguns metais sob a forma de iodetos tais como o 
sódio, índio ou tálio, pode-se obter uma lâmpada de descarga com características 
fotométricas melhores que as de vapor de mercúrio. 
Emprego: 
Iluminação geral de grandes galpões, usinas, etc. 
Vantagens: 
Elevado índice de reprodução de cores, alta eficiência luminosa (média de 85 
lumens/Watt), dimensões reduzidas. 
 
Desvantagens: 
 Requerem aparelhagem específica tais como o reator e ignitor, posição de 
funcionamento varia dependendo da forma de potencia da lâmpada. 
 
 LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO 
 
 A baixa pressão 
 
Apresentam-se como um tubo cheio com uma mistura de gases inerte, como o 
neon, aos quais é acrescentada certa quantidade de sódio. Por efeito da descarga o 
sódio se transforma em gás. 
Para a construção do tubo de descarga, usa-se um óxido de alumínio sintetizado 
que resiste a elevadas temperaturas e não é afetado pelo sódio. 
 
Emprego: 
Locais sujeitos à formação de nevoeiro, iluminação de desvios, curvas, 
cruzamentos de vias, galerias, túneis, passagens de nível e em geral quando se quer 
sinalizar locais perigosos. São utilizadas também para iluminação de fundições e de 
aciaria, onde a percepção das formas é mais importante do queas cores. 
Altura de montagem de 8 a 15 metros. 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 68 
 
Vantagens: 
Elevadíssima eficiência luminosa (média de 130 lumens/Watt), vida média de 
7000 horas. 
 
Desvantagens: 
A luz emitida é do tipo monocromático (amarela) e as cores dos corpos 
iluminados resultam alteradas, reator específico, 80% da emissão luminosa máxima são 
conseguidos apenas depois de 4 a 8 minutos após o acendimento. 
 
 A alta pressão 
 
São lâmpadas nas quais a quantidade de sódio é muito elevada. A luz emitida, 
chamada branco ouro ou luz dourada, permite razoável reprodução das cores. 
Para a partida, recorre-se ao ignitor que, através de circuito eletrônico gera um 
pico de tensão da ordem de 3 KV e que é aplicado aos eletrodos do tubo de descarga. 
Quando o acendimento do arco começa, o ignitor se desliga automaticamente. 
Existem, porém, modernos tipos de lâmpadas que não precisam do ignitor e que 
por isto podem ser alimentadas pelos mesmos reatores que são utilizados pelas 
lâmpadas a vapor de mercúrio. Assim é possível uma rápida substituição quando se 
pretende elevar o nível da iluminação ou economizar energia. 
 
Emprego: 
Iluminação industrial, aeroportos, monumentos, estradas, avenidas, campos e 
quadras esportivas. 
Para iluminação interna aconselham-se alturas de montagens de 6 a 10 metros 
para potencias até 215 WATTS e de 15 a 30 metros para potencias superiores. 
 
Vantagens: 
Características fotométricas melhores que as lâmpadas a vapor de mercúrio, 
quase o dobro de luz com 10% a menos de energia consumida quando comparadas às 
de vapor de mercúrio, boa eficiência luminosa (média de 95 lumens/Watt), longa vida 
útil (média de 12000 horas), boa reprodução de cores, funciona em qualquer posição. 
 
Desvantagens: 
Custo mais elevado que o das lâmpadas de vapor de mercúrio de mesma 
potencia, alto grau de ofuscamento, tempo de acendimento e reacendimento médio de 
4 a 6 minutos. 
 
 
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12ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Comunicação 
Assunto: Instalação de circuitos de comunicação,chamadas e segurança. 
 Introdução : 
Em hospitais,escolas,grandes escritórios,fábricas,etc.,é usual oemprego de 
circuitos de sinalização audiovisuais para receber e registrar as 
chamadas,comconsequente ganho de tempo e eficiência, características importantes 
nas situações onde se requer, principalmente urgência no atendimento. 
Trataremos de dois sistemas de sinalização: 
a) Quadro anunciador eletromecânico 
 São dispositivos eletromecânicos, que permitem a localização de onde foi feita a 
chamada, por meio de um visor numérico constituído por uma chapa de aço com um 
número impresso. Cada um dos números é atraido por um eletroimã que só fica 
energizado quando o botão que lhe corresponde for pressionado. Após a abertura do 
circuito, o número permanece à vista em virtude de seu próprio peso. A volta do 
número à posição inicial, na qual não é visível, é feita acionando-se uma alavanca ou 
puxando-se um cordão. 
 Neste quadro anunciador existe uma cigarra para chamar a atenção do 
observador, acionada somente no momento em que é efetuada a chamada. 
 
 
 
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b) Quadro anunciador eletrônico 
 
Este quadro é um substituto eletrônico do anterior, contando também com alguns 
melhoramentos; 
 O visor numérico é composto por lâmpadas numeradas, que se acendem 
correspondentemente a cada estação de chamada; 
 O sinal sonoro, obtido com um circuito eletrônico, permanece ligado até que o 
último ponto de chamada seja atendido; 
 Todo o sistema funciona de modo a obrigar a enfermeira( caso de sua utilização 
em um hospital ) a atender todos os chamados, visto que só da central da 
cabeceira do paciente é possível conceber a chamada; 
 O som intermitente que se ouve, para chamar a atenção, é de tom agradável e 
mais suave, ficando assim restrito à sala de enfermagem uma vez que nos 
hospitais se recomenda silêncio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13ª Aula prática: Instalação de Circuito de Interfone 
Assunto: Instalação de circuitos de interfone, porteiro eletrônico: prédial e 
residencial. 
Introdução : 
 
 
 
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14ª Aula prática: Instalação de Circuito Moto-Bomba 
Assunto: Instalação de circuitos de moto-bomba e chaves-bóias. 
Introdução : 
As bombas hidráulicas quando instaladas em residências ou em edifícios, tem 
por finalidade transferir a água disponível em uma cisterna ou reservatório inferior para 
uma caixa d’água superior. Tendo em vista a comodidade, a economia e a proteção do 
motor elétrico, esta bomba hidráulica deve deixar de funcionar nas seguintes 
condições: 
 Quando a caixa superior estiver cheia, ou 
 Quando a caixa inferior estiver vazia. 
Para que estas condições sejam atendidas automaticamente, faz-se necessário, 
então, o uso de dispositivos especiais capazes de acompanhar a variação do nível de 
água dos reservatórios inferior e superior. Estes dispositivos de controle, chamados 
CHAVE –BÓIA INFERIOR e CHAVE – BÓIA SUPERIOR respectivamente devem ser 
ligadas em série de modo que o circuito elétrico de comando da bomba somente se 
complete quando o reservatório superior estiver vazio e o inferior cheio. 
 CHAVE-BÓIA COM CONTATO METÁLICO SÓLIDO 
 
Este tipo de chave é constituído por uma haste “a” sobre a qual estão presos os 
limitadores de curso “b”. 
A bóia de plástico “c” quando pressionar o limitador inferior, empurra a haste para 
baixo e, quando pressionar o limitador superior, empurra a haste para cima. 
Suponha-se que o nível da água desce até que a bóia pressione o limitador inferior. A 
haste desloca-se para baixo e uma vez superado a ação de uma mola, os contatos 
elétricos “d” mudam de posição, permitindo assim ligar ou desligar o motor elétrico que 
aciona a bomba. 
 
 
 
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15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico 
Assunto: Elaboração de um projeto especificando: número de 
lâmpadas,número de tomadas TUG,TUE,levantamento de carga, divisão 
de circuitos, fiação(bitola) dos condutores, quadro de carga, fornecimento 
de energia, proteção (disjuntores). 
Introdução : Preencher o quadro de carga 1 e 2 do final da apostila 
 
 
 
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Tabela 4.5a Capacidades de condução de corrente (NBR 5410:2004), em amperes, 
para os métodos de referência AI, A2, BI, B2, C e D. 
condutores isolados, cabos unipolares e multipolares — cobre e alumínio,isolaçãode 
PVC;temperatura de 70 °C no condutor; 
temperaturas — 30 °C (ambiente); 20 °C (solo). 
 
 
 
 
 
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Aplicações da Energia Elétrica. Instalações para Iluminação e Aparelhos Domésticos 
A Tabela 3.3 indica potências nominais de aparelhos eletrodomésticos e que se precisa 
conhecer para a elaboração da lista de carga. 
 Tabela 3.3 Potências nominais típicas de aparelhos eletrodomésticos 
 
 
 
 
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Unidade 2 - Instalações Prediais II 
16ª Aula prática: Motores de Indução 
Assunto: Identificação das partes constituintes e características 
construtivas dos motores de indução(assíncronos),monofásicos (1Φ) e 
trifásicos(3Φ), princípio de funcionamento. 
Introdução : 
Os motores de corrente alternada são de construção mais simples, dispensando 
em sua maioria coletor e escovas e, portanto, requerendo menor manutenção. 
O motor monofásico de indução possui um único enrolamento (bobinado) no 
estator, dividido em bobinas, que se distribuem por sua superfície. Este bobinado 
gera um campo fixo, porém pulsativo, que tem o sentido do eixo dos campos. 
Estando o motor parado, a expansão e contração do campo do estator induzem 
no rotor correntes que dão origem a um campo oposto ao do estator, de modo que 
não é produzido qualquer conjugado de partida; comportando-se como um simples 
transformador monofásico com o secundário em curto circuito. Entretanto se for 
previsto um meio auxiliar, que possibilite a partida do motor, este continuará girando 
indefinidamente, enquanto houver corrente circulando pelo enrolamento do estator. 
Quando o rotor é posto em movimento, além da fem. nele induzida, haverá uma 
fem. gerada em virtude de sua rotação no interior do campo estacionário do estator. 
Esta segunda tensão produz então correntes que dão origem a um campo defasado 
em relação ao campo do estator, criando condições, para que sobre o rotor, atue um 
conjugado que o faz girar no sentido do impulso inicial. 
O motor é uma máquina, capaz de transformar diversos tipos de energia em 
energia mecânica, que é fornecida sob a forma de rotação de um eixo. 
 Motor de combustão interna (motor dos veículos automotores); transforma a 
energia térmica em energia mecânica. 
 Motor hidráulico (rodas d’água e turbinas); transforma a energia hidráulica em 
energia mecânica. 
 Motor eólico (cata ventos); transforma a energia eólica ou energia do vento em 
energia mecânica. 
O motor elétrico transforma a energia elétrica em energia mecânica; funciona 
pela ação de um campo eletromagnético girante (pulsante). 
A escolha de um determinado tipo de motor para acionamento de máquinas 
depende basicamente de alguns fatores: o tipo de energia disponível, ou seja, o 
custo da energia utilizada; do rendimento do motor escolhido. 
 
 
 
 
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Em se tratando de motor elétrico pode-se observar que o custo da energia 
elétrica não é baixo, mas apresenta alto rendimento e, além disso, propiciam maior 
conforto e segurança para o usuário. Por isso a grande quantidade de motores 
elétricos usados para acionamento de máquinas. 
 
Vantagens dos motores CA 
 
 Alto rendimento; 
 Baixo custo (motor barato); 
 Robustez; 
 Simplicidade de instalação; 
 Manutenção simples. 
 
Desvantagens dos motores CA 
 
 Alto valor de corrente de partida, obrigando o uso de sistemas especiais; 
 Dificuldade para variações de velocidade; 
 Velocidade máxima na freqüência usual = 3600 rpm; 
 Podem provocar queda do fator de potência. 
O mais importante é que estamos cercados por esses motores, principalmente 
na vida doméstica. A bomba d’água do condomínio, o aspirador de pó, o 
processador de alimentos, condicionador de ar, o ventilador, a geladeira, todos 
esses aparelhos/equipamentos podem ter ou têm como elemento o motor 
monofásico. Os motores monofásicos são encontrados geralmente com potências 
menores que 10 CV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTES CONSTITUINTES DO MOTOR ELÉTRICO 
COMPONENTES DO ESTATOR E ROTOR 
 
 
 Carcaça: 
É basicamente a peça mecânica de sustentação onde se encontra todo o 
conjunto do motor e, na maioria dos casos, é nela que está à base de fixação do 
motor na máquina que irá acionar. Também é nela que se encaixam as tampas 
laterais onde se encontram os mancais. Normalmente, é na carcaça que estão 
fixadas a caixa de ligação e placa de identificação do motor. 
 Tampas laterais: 
Nestas peças, estão os mancais que sustentam o rotor, podem se: 
mancais de bronze, também chamados de buchas, ou rolamentos de esfera ou 
roletes. Os mancais têm como função a sustentação do rotor; permitindo que ele 
gire livremente sem nenhum atrito com o estator e com o mínimo de atrito para o 
seu próprio movimento. As tampas laterais devem estar sempre muito bem 
encaixadas e presas na carcaça através de encaixes ou rebaixos com ajuste 
mecânico e fixadas através de parafusos. 
 Núcleo eletromagnético: 
Está fixado na parte interna da carcaça. Possui aberturas onde são 
colocadas as bobinas que formam o enrolamento do motor. Como a maioria dos 
núcleos eletromagnéticos de máquinas CA, ele é laminado para diminuir as 
perdas por correntes de Foucault e por histerese. 
 
 
 
 
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 Caixa de ligação: 
Onde ficam os terminais de ligação do enrolamento com a rede de 
alimentação de energia elétrica. A caixa de ligação deve ficar sempre fechada 
(vedada) e os condutores devem estar embutidos em eletrodutos até na entrada 
da caixa, caso contrário, haverá penetração de umidade ou corpos estranhos 
prejudiciais aos enrolamentos. 
 
COMPONENTES DO CONJUNTO ROTOR 
 
 Núcleo eletromagnético: 
 
Composto por chapas de aço prensadas, formado um maço, possui 
aberturas internas onde estão colocadas barras de cobre ou de alumínio fundido 
que formam o enrolamento do rotor. Este núcleo é que sofre a influência do 
campo eletromagnético formado no estator e deve estar o mais próximo possível 
dele. O espaço compreendido entre estator e rotor recebe o nome de entreferro 
e qualquer alteração do diâmetro do núcleo, seja proposital ou por defeito, trará 
influências negativas no funcionamento, ficando o motor totalmente fora de suas 
características originais. É também no núcleo que o fabricante faz o 
balanceamento do rotor. Qualquer pancada ou modificação de sua estrutura 
prejudicará este balanceamento e o rotor passará a vibrar prejudicando os 
mancais.Em alguns rotores de motores abertos, o prolongamento das barras 
serve como sistema de ventilação interna. 
Alguns motores de indução têm o rotor bobinado (com enrolamento), neste 
caso as barras foram substituídas por bobinas que serão interligadas e seus 
terminais conectados a anéis coletores fixados no eixo do motor. A finalidade 
principal deste enrolamento no rotor é possibilitar a partida do motor com baixa 
corrente e alto conjugado através de um método especial de partida. 
Obs: O rotor deve girar livremente dentro do estator, qualquer indício de 
travamento pode significar atrito do núcleo do rotor com o estator, 
provocando aquecimento e até queima do motor. 
 Eixo: 
Componente do rotor cuja finalidade é transmitir a força desenvolvida 
internamente sobre o núcleo para a parte externa. É construído de aço especial, 
resistente ao esforço de torção.Uma parte do eixo funciona os mancais em 
ambos os lados do núcleo que devem sustentar todo o conjunto do rotor griando 
livremente dentro do estator. 
 
 
 
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 Mancais: 
Fazem parte da construção mecânica do motor e têm como finalidade 
manter o rotor para que ele gire dentro do núcleo do estator sem nenhum atrito. 
Podem ser do tipo escorregamento ou rolamento. 
Mancal de escorregamento ou bucha: 
É um cilindro de bronze dentro do qual o eixo gira em atrito direto. 
Necessita de lubrificação constante devido à grande possibilidade de desgaste. É 
empregado em motores onde se deseja baixo nível de ruído ou de grande 
superfície de contato para sustentação do rotor. 
 Rolamentos: 
 
Dos tipos de mancais empregados em motores elétricos, os rolamentos 
representam a grande maioria. Isso ocorre, por suas características construtivas 
que o tornam relativamente econômico.Geralmente são fixados dos dois lados do 
eixo através do seu anel interno (miolo) e encaixam nas tampas laterais pelo anel 
externo (capa). Necessitam no entanto de alguns cuidados, para que sua vida útil 
não seja diminuída, tornando-os desta forma antieconômicos. Os rolamentos 
exigem técnicas especiais de montagem e de manutenção, essa última, 
consistindo basicamente na relubrificação periódica. Tabelas e manuais de 
fabricantes, mostram os períodos de relubrificação, tipos e quantidades de graxa 
necessária para os rolamentos mais comuns. 
 
Obs.A relubrificação dos rolamentos deve ser feita em períodos 
determinados pelo número de horas trabalhadas. Usando graxa própria e 
em quantidades adequadas, graxa em excesso, faz aquecer os mancais, 
tornando a graxa líquida, facilitando assim a penetração para o interior do 
motor, impregnando as bobinas e até provocando a queima do motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17ª Aula prática: Placa de Identificação 
Assunto: Placa de identificação, interpretação dos dados de placa do motor 
monofásico e trifásico, conexões e ligações. 
Introdução: 
Nela estão escritos os dados de identificação e as características técnicas de 
fabricação, que devem servir de orientação para o setor de produção e 
principalmente para a manutenção. São importantes para controle do funcionamento 
do motor. Obs.: A placa de identificação do motor deve estar sempre bem 
conservada e legível para que as características do motor possam ser consultadas 
ou conferidas quando necessário. 
 Marca ou fabricante: 
É uma característica importante tanto para o operador quando para a 
manutenção, principalmente quando se necessita fazer alguma observação 
relativa àquele motor ou solicitar peças de reposição ou ainda fazer alguma outra 
comunicação referente ao motor. 
 Tipo de motor e número de fases: 
O tipo de motor deve ser informado claramente para que o mesmo seja 
utilizado adequadamente. Ex.: Motor de Indução. O número de fases se refere 
aos condutores ativos da rede de alimentação de energia elétrica à qual o motor 
deverá ser ligado. Pode ser informado com o numeral (Ex.: 1 fase ou 3 fases) ou 
ainda sob a forma exclusivamente literal (Ex.: monofásico ou trifásico). 
 Modelo ou tipo: 
Registra as modificações ou evoluções técnicas que ocorreram com 
motores da mesma marca, com características idênticas. Sempre que for preciso 
comunicar com fabricante ou assistentes técnicos,deve – se citar essa 
característica. 
 Número de série: 
Este se refere principalmente a controle patrimonial e deverá constar na 
ficha de máquina referente ao motor. 
 Freqüência: 
É uma característica registrada na placa do motor somente com referência 
à rede de alimentação. Depende exclusivamente da concessionária que fornece 
a energia elétrica para o sistema. A admite uma variação de (+ ou -)10% sem 
que haja alterações importantes no funcionamento do motor. 
 
 
 
 
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 CV(cavalo vapor) = Potência nominal ou Potência mecânica: 
É o valor da capacidade que tem o motor para movimentar uma máquina, 
ou seja, a capacidade de realizar trabalho. Para ser transformada em potência 
elétrica, usa-se a seguinte transformação: 1CV = 736 Watts ou 1HP = 746 Watts. 
 
 Rotações por minutos (rpm): 
Número de rotações por minuto do eixo do motor. Nos motores de indução 
o rotor gira sempre com velocidade menor que o campo girante (estator). A 
diferença entre as duas rotações representa o escorregamento (deslize), que é 
uma característica destes tipos de motores. A rotação do campo girante é dada 
pela fórmula: 
 onde : rpm = rotações por minutos 
 120 = constante 
 
 rpm = 120.f / p f = freqüência 
 p = número de pólos 
 
Como se pode notar, o nº de rpm nos motores de indução variam 
diretamente com a frequência e inversamente com o nº de pólos. A frequência 
pode ser considerada fixa e o nº de polos depende do nº de bobinas que 
compõem o enrolamento e é sempre nº par e inteiro. Por isso, é costume afirmar 
que motores de indução, por si só, não permitem variação de velocidade e o nº 
máximo de rpm desses motores será de 3600 rpm, sem considerar o 
escorregamento. 
 Tensão Nominal : 
São valores de tensão para as quais o motor está preparado para 
funcionar fornecendo a potência nominal para cada tensão, as conexões 
externas devem ser convenientemente mudadas. Os valores usuais de tensão 
industrial dentro do limite chamado de baixa tensão são : 220,380 e 440 Volts. 
De acordo com as normas específicas as tensões de alimentação podem variar 
de (+ ou - ) 10% dos valores nominais sem que haja alterações significativas 
nas características dos motores porém em se tratando de sistema trifásico, os 
valores de tensão nas três fases devem ser iguais ( sistema equilibrado ). 
 
 
 
 
 
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 Corrente Nominal : 
São os valores de corrente registrados na placa do motor. Indicam a 
corrente máxima que o motor deve consumir quando estiver fornecendo o 
máximo de potência. Para cada valor de tensão de funcionamento, existe um 
valor de corrente inversamente proporcional. Os valores devem ser iguais nas 
três fases, caso contrário indica um desiquilibrio no sistema que pode ser 
consequência de desequilibrio de tensão ou no próprio enrolamento do motor. 
Motor monofásico: 
 In = 736 . P(CV) / V.η.cosΦ ( A) , In = 746 . P (HP) / V.η.cosΦ ( A) 
Motor trifásico: 
 In = 736 . P(CV) / √3 V.η.cosΦ ( A) , In = 746 . P(HP) / √3 V.η.cosΦ (A) 
 (η) Rendimento : 
 
Indica a eficiência de transferência de potência. É a relação entre a potência 
de saída e a potência de entrada. 
η = Ps / Pe , Pe = Ps + Pperdas 
 F.S - Fator de Serviço : 
 É a sobrecarga que o motor suporta durante tempo indeterminado e vem 
indicada na placa do motor sob a forma de porcentagem. ( Ex. FS = 1,1 – 10% , 
FS = 1,25 – 25% ). Essa sobrecarga deve ser controlada através da corrente 
consumida no momento, sempre tomando como referência a corrente nominal 
do motor. 
 ISOL – Classe de Isolamento : 
A classe de isolamento está relacionada com a temperatura máxima 
suportada pelos materiais isolantes empregados nos enrolamentos dos 
motores.Essa característica está representada na placa do motor por letras, 
cada uma delas indica um limite máximo de temperatura. ( veja tabela ). 
Por se tratar de temperatura nos enrolamentos, torna-se extremamente 
difícil determinar estes valores na parte externa dos motores, mas é preciso 
lembrar que toda vez que o material isolante se rompe ou deteriora em qualquer 
parte do enrolamento, haverá a chamada queima do motor e a necessidade de 
substituição parcial ou total das bobinas.Por isso é importante não só utilizar 
materiais isolantes com classes condizentes com a elevação de temperatura 
como também manter as condições normais de funcionamento no que diz 
respeito principalmente à ventilação dos motores. 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 107 
 
CLASSES DE ISOLAÇÃO ( CONFORME NBR 7094 ) 
CLASSE DE ISOLAÇÃO TEMPERATURA MÁXIMA 
A 105ºC 
E 120ºC 
B 130ºC 
F 155ºC 
H 180ºC 
Obs. O sistema de ventilação dos motores deve estar sempre desobstruído 
para que o resfriamento da carcaça e consequentemente das bobinas seja 
mantido. A limpeza periódica da grade protetora doventilador ajuda a manter 
normal a temperatura do motor. 
 Ip/In ou Letra Código : 
 Essa característica indica o quociente entre a corrente com rotor travado 
e a corrente nominal. Embora a situação de rotor travado nunca ocorre num 
motor em funcionamento normal, considera-se que, no instante da partida, ele 
estará nessa situação. Esse índice, cujo valor está indicado na placa do motor, é 
utilizado no dimensionamento dos conduntores e dos demais componentes da 
instalação e está ligado ao projeto da máquina. Isso significa que deve-se ter 
cuidado ao substituir um motor o que só pode ser feito por outro totalmente 
idêntico para que não se altere a característica de funcionamento. Em alguns 
tipos de motores, esse dado pode ser substituído por uma letra (letra código). 
LETRA CÓDIGO ( kVA/cv) 
A O – 3,14 K 8,00 – 8,99 
B 3,15 – 3,54 L 9,00 – 9,99 
C 3,55 – 3,99 M 10,0 – 11,1 
D 4,00 – 4,49 N 11,2 – 12,4 
E 4,50 – 4,99 P 12,5 – 13,9 
F 5,00 – 5,55 R 14,0 – 15,9 
G 5,60 – 6,29 S 16,0 – 17,9 
H 6,30 – 7,09 T 18,0 – 19,9 
J 7,10 – 7,99 U 20,0 – 22,4 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 108 
 
 
 REG. Regime de Trabalho: 
Indica o grau de regularidade do funcionamento do motor e a variação da 
carga à qual está submetido. Existem dois regimes de trabalho: 
Regime contínuo (S1) – Funcionamento com carga constante por longos 
espaços de tempo. 
Regime de Tempo Limitado (S2 a S8) – Funcionamento alternado (funciona por 
alguns instantes, depois para). 
 CAT.Categoria: 
A categoria é a relação, para um mesmo motor, entre o conjugado de 
partida, corrente de partida e escorregamento. Essa característica está 
relacionada com o projeto do sistema pois para cada tipo de máquina deve ser 
um tipo de motor com uma categoria determinada que atenda as condições da 
máquina que irá acionar.A categoria está indicada por uma letra gravada na 
placa do motor. Para a manutenção, este dado indica que, no caso da 
substiuição de motores, deve ser feita por outro da mesma categoria. 
 I.P. – Índice de proteção ou grau de proteção: 
Os invólucros dos motores (carcaça e tampas laterais) são construídos de 
acordo com o tipo de utilização a que se destinam de modo a atender 
especificações de proteção contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e 
líquidos. A norma brasileira NBR 6146 define os graus de proteçção através das 
letras IP (índice de proteção) seguidas de dois numerais característicos com os 
seguintes significados : primeiro numeral característico - indica o grau de 
proteção contra contatos acidentais de pessoas e a penetração prejudicial de 
corpos sólidos no interior do motor: segundo numeral característico – indica o 
grau de proteção contra a penetração prejudicial de àgua no interior do motor. 
Conforme o grau de proteção, os motores são classificados em abertos e 
fechados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 109 
 
PRIMEIRO NUMERAL ( ALGARISMO ) 
NUMERAL INDICAÇÃO 
0 Não protegido 
1 
Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 
50 mm 
2 
Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 
12 mm 
3 
Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 
2,5 mm 
4 
Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 
1,0mm 
5 Protegido contra poeira prejudicial ao motor 
6 Totalmente protegido contra poeira 
 
SEGUNDO NUMERAL ( ALGARISMO ) 
NUMERAL INDICAÇÃO 
0 Não protegido 
1 Protegido contra pingos na vertical 
2 Protegido contra gotas de água até inclinação máxima de 15 º C 
3 Protegido contra gotas de água até inclinação máxima de 60 º C 
4 Protegido contra respingos em todas direções 
5 Protegido contra jatos de água em todas direções 
6 Protegido contra água em ondas ou jatos potentes 
7 Protegido para imersão em água sob condições de tempo e 
pressão 
8 Protegido para imersão contínua em água nas condições 
especificadas 
 
Embora seja possível combinar de diferentes maneiras os numerais 
anteriormente definidos, os graus de proteção geralmente aplicados na prática para 
motores de fabricação em série ( comercialmente ) são os mostrados abaixo e definem 
os tipos de motores abertos ou totalmente fechados. 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 110 
 
 
MOTORES DE INDUÇÃO USUALMENTE FABRICADOS 
MOTORES ABERTOS MOTORES TOTALMENTE FECHADOS 
IP 11 IP 44 
IP 12 IP 54 
IP 13 IP 55 
IP 21 
IP 22 
IP 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 111 
 
Motor 
Classe de 
Proteção 
1º Algarismo 2º Algarismo 
Proteção contra 
contato 
Proteção contra 
corpos estranhos 
Proteção contra água 
M
o
to
re
s 
A
b
er
to
s 
IP00 Não tem Não tem Não tem 
IP02 Não tem Não tem 
Não tem pingos de água 
até uma inclinação de 
15° com a vertical 
IP11 
Toque acidental 
com a mão 
corpos estranhos 
sólidos de dimensões 
acima de 50mm 
pingos de água na 
vertical 
IP12 
Toque acidental 
com a mão 
corpos estranhos 
sólidos de dimensões 
acima de 50mm 
pingos de água até uma 
inclinação de 15° com a 
vertical 
IP13 
Toque acidental 
com a mão 
corpos estranhos 
sólidos de dimensões 
acima de 50mm 
água de chuva até uma 
inclinação de 60° com a 
vertical 
IP21 
toque com os 
dedos 
corpos estranhos 
sólidos de dimensões 
acima de 12mm 
pingos de água na 
vertical 
IP22 
toque com os 
dedos 
corpos estranhos 
sólidos de dimensões 
acima de 12mm 
pingos de água até uma 
inclinação de 15° com a 
vertical 
IP23 
toque com os 
dedos 
corpos estranhos 
sólidos de dimensões 
acima de 12mm 
água de chuva até uma 
inclinação de 60° com a 
vertical 
M
o
to
re
s 
Fe
ch
ad
o
s IP44 
toque com 
ferramentas 
corpos estranhos 
sólidos acima de 
1mm 
respingos de todas as 
direções 
IP54 
proteção completa 
contra toque 
proteção contra 
acúmulo de poeiras 
nocivas 
respingos de todas as 
direções 
IP55 
proteção completa 
contra toque 
proteção contra 
acúmulo de poeiras 
nocivas 
jatos de água de todas as 
direções 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 112 
 
 
Motores blindados com ou sem ventilação externa ( IP 44 até IP 66 ); tem grau 
de proteção muito maior. São mais caros e mais volumosos, sendo subdivididos em 
vários graus de proteção e normalizados pela ABNT ( NBR 6146 ). Atualmente, esses 
são os mais comuns dentre os motores fabricados em série. 
Motores à prova de explosão ( IPEx55 ): Em certos ambientes, como refinarias, 
destilarias, postos de gasolina e minas de carvão, existem vapores, gases e até poeiras 
inflamáveis. Estas substâncias podem penetrar no motor por pequenas frestas ou 
folgas, como as que existem entre tampas dos mancais e eixos , e provocar uma 
explosão interna,devido a possíveis centelhamentos de origem mecânica ou elétrica 
dentro do equipamento. 
Motores à prova de intempéries (IP-W55): A letra “W” colocada entre as letras IP 
e os algarismos indicativos do grau de proteção, indica que o motor é protegido contra 
intempéries (chuva, maresia, etc), também chamados de motores de uso 
naval.Ambientes agressivos exigem que os equipamentos que neles trabalham sejam 
perfeitamente adequados para suportar tais circunstâncias com elevada confiabilidade, 
sem apresentar problemas de qualquer espécie. Algumas características especiais 
diferem os motores à prova de intempéries dos motores blindados comuns: 
 
 Placa de identificação de aço inoxidável; 
 Enrolamento duplamente impregnado; 
 Pintura anticorrosiva alquídica, interna e externa; 
 Elementos de montagem zincados; 
 Retentores de vedação entre o eixo e as tampas; 
 Juntas de borracha para vedar caixa de ligação; 
 Massa de calafetar na passagem dos cabos de ligação pela carcaça; 
 Caixa de ligação de ferro fundido; 
 Ventilador de material não faiscante. 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 113 
 
 
 
Exercícios de fixação:1) Calcular as correnetes nominais e de partida para os seguintes motores 
monofásicos ( 1 Φ ). 
 
a) Motor monofásico 5 CV , 220V , FS = 1,0 , LC = N , cosΦ = 0,85, η = 0,85 
 
 
b) Motor monofásico 5 CV , 220 V , FS = 1,15 , LC = N , cosΦ = 0,85 ,η =0,85. 
 
c) Motor monofásico 3 CV , 127 V , FS = 1,2 , LC = N ,cosΦ = 0,9 , η = 0,85. 
 
 
 d) Motor monofásico 2 CV, 127 V , FS = 1,0 , LC = B , cosΦ= 90% , η = 90%. 
 
2) Calcular as correntes no minais e de partida para os seguintes motores 
trifásicos ( 3 Φ). 
 
a) Motor trifásico, 20 CV, 220 V ,cosΦ = 85%, η = 90% , f= 60 Hz, FS = 1,0 LC = 
H. 
 
b) Motor trifásico,20 CV , 380 V , cosΦ = 0,90 , η = 0,92 , f = 60 Hz, FS = 1,20 
LC = N 
 
 
c) Motor trifásico, 15 HP, 440 V , cosΦ = 0,92 , η = 0,90 , f = 60 Hz , 
FS = 1,15 , LC = L 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 114 
 
Motores Monofásicos Esquema de Ligações 
Conceituação: 
 O motor monofásico é aquele que suporta no máximo, tensão monofásica 
de 127 V em cada um de seus enrolamentos.Possui 3 (três) enrolamentos, bobinas ou 
ainda bobinados. Os enrolamentos dos motores são componentes elétricos, executados 
com fiação própria chamados fios magnéticos esmaltados onde ocorre a produção de 
campo magnético.Os dois primeiros enrolamentos do motor são chamados: 
enrolamentos principais ou de trabalho, são os responsáveis pelo fornecimento de 
potência e pelo funcionamento contínuo do motor. O terceiro enrolamento é chamado: 
enrolamento auxiliar ou de partida, é responsável pelo arranque ou partida do motor, 
que por se só, não consegue vencer a inércia em que se encontra. O enrolamento 
auxiliar possui uma bobina em série com um capacitor e com um interruptor centrífugo, 
esse interruptor desconecta o enrolamento auxiliar quando a velocidade do motor esta 
próximo de alcançar sua velocidade nominal. 
1 ,2 e 5 são os terminais de início de bobinas: 
3 ,4 e 6 são os terminais de finais de bobinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 115 
 
 Ligações do motor monofásico em rede de 127 V 
 
Em fontes de 127 V, fase e neutro, devemos ligar os 3 (três) enrolamentos do motor em 
paralelo, conforme diagrama de ligação abaixo. 
 
 
 Ligações do motor monofásico em rede de 220 V 
 
Em fontes de 220 V, duas fases, também podemos ligar o motor monofásico, 
como ocorre aqui um aumento de tensão, a ligação deverá ser alterada, sob o risco de 
queima dos enrolamentos. A nova ligação deve ser aquela que provoca quedas de 
tensão nos enrolamentos para que estes funcionem adequadamente, neste caso, 
vamos ligar os dois enrolamentos principais do motor em série, e esta conexão, à fonte 
de 220V.Cada um deles receberá então a metade, ou seja 110V. O enrolamento 
auxiliar, é ligado em paralelo com qualquer um dos principais (nunca com ambos), que 
permanecerá também com 110V. A esta ligação chamamos de circuito misto por 
apresentar conexões série e paralela simultaneamente; conforme diagrama de ligação 
abaixo. 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 116 
 
 
 Reversão do sentido de rotação 
 
 
Fazer a reversão do sentido de rotação de um motor elétrico qualquer é obter a 
troca do deu sentido de giro. O sentido de giro dos motores é identificado pelos termos 
horário e anti-horário. Nos motores monofásicos, a reversão é obtida quando trocamos 
o sentido da corrente que circula no enrolamento auxiliar, isto, na prática, significa 
trocar o terminal 5 pelo terminal 6. 
 
 Ligações do motor elétrico trifásico de 6 terminais 
 
Conceituação: 
Os motores trifásicos são aqueles que recebem tensões trifásicas da rede de 
alimentação para seu perfeito funcionamento.Existem diversos tipos de motores 
trifásicos,sendo o de 6 pontas ou terminais o mais comum. 
O motor de 6 pontas possui três enrolamentos ou bobinas idênticas e dispensa 
enrolamentos especiais para partida, cada enrolamento possui dois terminais ou 
pontas, ou seja, um de início e outro de final de bobina.Também normalizadas, as seis 
pontas deste motor são numeradas conforme se segue: 
1, 2 e 3 – terminais de início de bobina. 
4, 5 e 6 – terminais de final de bobina. 
 
 
Nota importante: 
O máximo valor de tensão que cada bobina deste motor suporta é 220V. 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 117 
 
 
 Ligações 
 
Em rede trifásica de 220V para este valor de tensão, devemos conectar o motor 
em triângulo ou delta. Esta ligação permite que todo o valor de tensão da fonte seja 
aplicada às bobinas do motor. 
Esquema de ligação do motor trifásico de seis pontas em triângulo: rede 220 V. 
 
 
Estes motores podem ser alimentados com 380V, desde que, somente 220V 
estejam diretamente sobre cada bobina. A tensão trifásica de 380V é muito comum nas 
cidades das regiões do norte, nordeste, centro-oeste Brasil e também em indústrias em 
todo o país. Para ligarmos o motor de seis terminais em 380V, devemos alterar a 
ligação para outra conhecida como estrela ou Y. Na conexão estrela, o valor da tensão 
que alimenta cada bobina do motor é reduzido em relação ao valor da tensão da fonte. 
A tensão nas bobinas é √3 vezes menor que a da fonte. ( Vf = VL / √3) 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 118 
 
Nota importante: 
A conexão estrela também pode ser efetuada ao contrário, ou seja, fecham-se em 
comum os terminais, 1,2 e 3 alimentam-se os terminais 4,5,e 6 com as 3 fases. 
 
 REVERSÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS 
 
 Qualquer motor trifásico efetua a reversão de seu sentido de rotação quando 
alteramos a sequência de fases a que está submetido. Isto se consegue quando 
simplesmente trocamos duas fases quaisquer na alimentação do motor. 
 
 MOTORES TRIFÁSICOS DE 9 TERMINAIS 
 
Conceituação: 
 
 Os motores elétricos trifásicos de 9 terminais são basicamente os motores de 12 
pontas, onde os 3 últimos terminais foram conectados internamente em estrela ou 
triângulo e omitidos da fiação externa do motor. Os motores de 9 terminais com conexão 
interna em estrela só aceitam conexões externas também em estrela. Nas conexões, 
para duas tensões, sempre uma é o dobro da outra, são estrela –paralelo e estrela –
série. 
 Os motores de 9 terminais conectados internamente em triângulo, só aceitam 
conexões externas em triângulo, estas conexões são triângulo-paralelo e triângulo série 
também utilizados para 2 tensões, sempre uma o dobro da outra, no caso destes 
motores, pode ocorrer variação segundo a posição da conexão triângulo interna, 
resultando em conexões externas também diferenciadas. O triângulo interno pode ser 
executado em um sentido denominado triângulo”normal”, ou noutro, denominado 
triângulo invertido”. 
 
 
 
 
 
 
 
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 MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS DE 12 TERMINAIS 
 
 São motores que possuem 6 (seis) enrolamentos ou bobinas e portanto, doze 
pontas ou terminais,eles aceitam trabalhar com quatro valores de tensões diferentes, 
apesar disto, as conexões devem ser tais que, em cada bobina isoladamente, deve-se 
manter a tensão igual a 220 V. As tensões são 220V, 380V,440V e 760V e as ligações 
são triângulo paraleo, estrela, triângulo série e estrela série respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS DE 2 (DUAS) VELOCIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18ª Aula prática: Chaves Manuais 
Assunto: Partida e reversão de motores monofásicos e trifásicos 
Introdução: 
 Chaves manuais são chaves utilizadas no contrtole e acionamento 
dos motores nas diversas situações de comando.A saber: 
 Chave Faca – São constituídaspor lâminas condutoras de latão ou 
cobre, e presas a uma base isolante ( baquelite, porcelana, marmore) e 
comandadas manualmente pela ação do operador, possibilitando fechar 
ou abrir circuitos sem carga ou com baixa corrente, possibilitando com 
isto ligar ou desligar motores ou outras cargas, bem como manobrar 
circuitos e atribuir funções de partida e inversão de rotações nos 
motores elétricos. Pelo fato de não ofereceem segurança ao operador e 
ao equipamento, seu uso tornou-se restrito a pequenas aplicações e de 
emprego limitado nas indústrias, cedendo lugar aos contatores de 
emprego generalizado. 
 Chave Reversora Manual – Permite a inversão do sentido de rotação de 
qualquer motor trifásico, independente de sua ligação e tensão de 
utilização. São especificadas conforme a potência e tensão nominal do 
motor. Seu princípio de funcionamento baseia-se na troca de 2 fases 
quaisquer. 
 Chave Estrela / Triângulo – Permite auxiliar o motor trifásico, durante o 
momento de partida, reduzindo sua corrente de partida,evitando assim 
sobrecarregar os sistemas de energia elétrica. Seu emprego principal 
está condicionado a motores trifásicos de 6 terminais de dupla tensão, 
onde a tensão da linha corresponde a conexão final em triângulo. Por 
exemplo : Motor trifásico de 6 terminais 220/380 V. 
 Chave do Motor Trifásico de 2 velocidades – Permite selecionar a 
velocidade 1 ou 2 que se deseja trabalhar, bastando para isto girar o 
seletor na posição indicada. Esta chave requer a utilização do Motor 
Trifásico de 2 velocidades (Dahlander), onde por processo de 
comutação polar, variamos o número de polos no motor, e dai sua 
velocidade. 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 125 
 
 Chave Bóia – Permite comandar um motor elétrico trifásico ou 
monofásico,e este por sua vez, acionar uma bomba d’água, a fim de 
bombear através de tubulação hidráulica, água de uma caixa d’água ou 
reservatório inferior para uma caixa d’àgua superior. A grande vantagem 
desta chave, reside no fato de que ela, automaticamente, mantém a 
caixa superior sempre cheia, sem aquela preocupação com a falta 
d’àgua na caixa, uma vez que toda àgua gasta nos apartamentos é 
reposta automaticamente, especialmente em prédios e edifícios.Pode 
ser empregada para retirar água de uma cisterna e transferí-la para a 
caixa d’àgua, sempre que se fizer necessário. 
 Chave Compensadora – Permite auxiliar os motores trifásico de grande 
potência, durante a partida, a fim de reduzir a corrente consumida por 
eles neste momento, composta por um autotransformador, um relé de 
sobrecarga e um relé de subtensão, a chave compensadora apresenta 
inúmeras vantagens. 
 Partida do Motor de Rotor Bobinado – Permite que se dê a partida em 
motores trifásicos em anel, que ao contrário dos motores em gaiola (ou 
curto-circuito), possuem bobinas envolvendo o rotor e conectadas a três 
anéis, a estes por sua vez, ligados através de escovas a um conjunto 
trifásico de resistores, com cursor variável e regulável, permitindo que 
através dele possamos controlar a corrente de partida bem como a 
velocidade nominal do motor. 
 Chave Magnética – È conhecida por chave Guarda Motor, devido suas 
características construtivas, bem como, sua operação e proteção 
oferecidas. Constituída basicamente por uma bobina eletromagnética e 
um relé de sobrecarga, protege o motor e permite o comando local e a 
distância, facilitando e agilizando comandos automáticos, tal como a 
chave bóia. Montada, geralmente, em caixa blindada possui 
externamente um botão desliga que atua diretamente no relé de 
sobrecarga, podendo ser regulada no disparo do relé, a fim de atender 
suas necessidades. 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 126 
 
 
 
a) Chave Faca Reversora manual Motor Monofásico 60Hz 110V 
 
b) Chave Faca Reversora manual Motor Monofásico 60Hz 220V 
 
c) Chave Faca Reversora manual Motor Trifásico 60Hz 220V, conexão 
triângulo 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 127 
 
d) Chave Faca Reversora manual Motor Trifásico 60Hz 220V, conexão 
estrela 
 
 
e) 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 128 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 129 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 130 
 
19ª Aula prática: Causas dos defeitos nos motores 
Assunto: Estudo de causa dos defeitos nos motores. 
Introdução: 
 Defeitos mais frequêntes, possíveis causas e as primeiras providências: 
 
Motor não entra em funcionamento ( não parte ) 
 
 Causa – Falta tensão , Providência – medir a tensão; 
 Causa - Baixa tensão, Providência – medir a tensão. 
 
Aquecimento intenso na carcaça do motor 
 
 Causa – Obstrução no sistema de ventilação; 
 Causa – Ventilador externo do motor danificado; 
 Causa – Sobre carga mecânica; 
 Causa – Tensão de alimentação desequilibrada; 
 Causa – Tensão incorreta. 
 
Ruído Anormal ( Alto nível de ruído ) 
 Causa – Eixo torto ( eixo empenado ); 
 Causa – Alinhamento incorreto. 
 
Vibrações no acoplamento 
 
 Causa – Amortecedores deo acoplamento quebrados ou 
desgastados; 
 Causa - Desalinhamento. 
 
Aquecimento na Região dos Mancais 
 
 Causa – Graxa em excesso; 
 Causa – Rolamentos danificados; 
 Causa – Falta de graxa. 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 131 
 
20ª Aula prática: Manutenção dos Motores 
Assunto: Manutenção dos motores: preventiva e corretiva. 
 Organização Técnica 
Conceitos de manutenção de máquinas: 
 
 Manutenção Preventiva 
Baseada em métodos estatísticos, informações de durabilidade dos produtos e 
observações locais de certos sintomas próprios das máquinas, ou seja: visão, 
audição, olfato e tato; é a mais recomendada dentro de uma empresa. Este tipo 
de manutenção tem a sua atuação regida pelos seguintes elementos: 
 Um planejamento global atendendo às condições de funcionamento da 
máquina,a revisões recomendadas pelo fabricante e as condições de produção 
da empresa. Um bom programa de manutenção preventiva inclui todas as 
atividades de manutenção nos setores: elétrico, mecânico e civil. Deve incluir 
estudos visando inclusive à substituição de máquinas que se tornaram 
antieconômica, quer seja pelos freqüentes serviços de manutenção, pela baixa 
rentabilidade ou como sugestão de melhoria e racionalização; 
 Estabelecimento de um plano de paralisação de comum acordo com o setor de 
produção; 
 Existência de um sistema de controle e registro de todas as providências 
tomadas incluindo fatos imprevistos e soluções encontradas; 
 Estabelecimento de um fluxograma de informações obtidas do sistema de 
registro e controle do item anterior bem como a divulgação dessas informações 
para os diversos setores que possam fazer uso das mesmas para aperfeiçoar o 
sistema; 
 Programação, baseada em informações de diversos setores, da seqüência de 
procedimentos, colocando em prática após sua devida aprovação; 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 132 
 
 Preparo de um manual de manutenção específico da empresa baseado no 
histórico de manutenção, na experiência de profissionais e em informações do 
arquivo geral e que será elaborado ao longo do tempo; 
 Treinamento e qualificação de pessoal envolvido nas diversas etapas da 
manutenção preventiva. 
 
 Manutenção Preventiva Sistemática: 
 
Aplicada particularmente às máquinas de função crítica dentro do processo de 
produção, efetuando a substituição de peças dentro de um tempo inferior à 
durabilidade determinada pelo fabricante. É a mais antieconômica das manutenções e 
por isso só deve ser aplicada às máquinas, instalações ou equipamentos que não 
podem ser incluídos num programa de manutenção preventiva convencional. Exige um 
estoque relativamente grande de peças e materiais e curtos prazos de execução. 
 
 Manutenção Preventiva Condicional: 
 
É aquela executada em função dascondições apresentadas pelas máquinas, 
equipamentos ou componentes através do acompanhamento destas condições 
durante o funcionamento. Exige controle rigoroso através de processos muitas vezes 
sofisticados e deve ser acompanhada por pessoal especializado. 
 
 Manutenção Preventiva Preditiva: 
 
Aplicada especificamente a máquinas girantes, e se baseia na medição 
sistemática das vibrações. As vibrações existentes numa peça girante determinam as 
condições de funcionamento da máquina e conseqüentemente a avaliação de sua vida 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 133 
 
útil futura. São utilizados detectores de vibrações instalados em diversos pontos da 
máquina cujos níveis são fornecidos para um programa de computador que os 
analisará e fornecerá como resultados, os dados necessários para se aliar a 
necessidade ou não de manutenção imediata. 
 
 Manutenção Corretiva: 
 
É a manutenção realizada após a quebra ou defeito, geralmente motivando a 
paralisação obrigatória da máquina.É o sistema de “ deixar funcionar até quebrar “ não 
se preocupando em apurar as causas do defeito nem evitá-lo no futuro e como tal é a 
forma mais elementar de manutenção ocasionando a paralisação dos processos fora de 
qualquer previsão tornando-se por isso mesmo bastante onerosa. 
 
 Manutenção de Melhoria: 
 
É a manutenção corretiva porém utilizando técnicas com o intuito de evitar a 
repetição do defeito ou mesmo prolongar a vida útil de uma determinada peça ou 
componente. Inclui procedimentos tais como: nudança nos tipos de materiais, 
fabricantes ou introdução de um outro componente visando corrigir alguma falha pré-
existente. É uma forma de melhorar a qualidade do material inicialmente fornecido pelo 
fabricante da máquina. 
 
 Organização Técnica: 
 
 
A organização téncica da manutenção, depende do tipo adotado, pois dela vai 
depender toda a sistemática de pessoal e forma de controle que serão utilizadas. Esta 
escolha, certamente se refere ao tipo de manutenção preventiva e à estrutura 
organizacional que será adotada visto que a manutenção corretiva semprfe existirá 
mesmo que seja em escala pequena. Entretanto, independentemente de qualquer 
escolha que se faça, existem alguns elementos básicos que são comuns e que serão 
analisados a seguir: 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 134 
 
 Documentos básicos: 
 
O arquivo para qualquer tipo de manutença~deverá sempre ter, a sua forma 
mais atual e completa, um jogo de documentos que tenham os seguintes 
informes: 
a) Disposição das máquinas no recinto ( Lay-aut ): 
Planta baixa onde as máquinas estão instaladas e identificadas por letras e 
números. Esta mesma planta deverá informar a existência de paredes, 
colunas e outros elementos que possam dificultar a livre trânsito ou o 
transporte da máquina. 
 
b) Esquemas elétricos de ligação; 
 
c) Planta geral de posicionamento do circuito elétrico externo ao setor de 
produção; 
 
 
d) Catálogos de produtos e manuais de aplicação e funcionamento. 
 
 Fichas e cartões: 
 
Pela análise de manutenção o que exige programação detalhada é o de 
manutenção preventiva por isso, a sistemática de fichas e cartões se aplica 
sobretudo a esse tipo de manutenção. 
 a)Ficha da máquina (NI), número da máquina; 
 
 b)Ficha para anotação diária de comportamento da máquina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 135 
 
 
QUADRO DE CARGA 1 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 136 
 
 
QUADRO DE CARGA 2 
 
 
 
 
Instalações Elétricas Prediais Página 137 
 
 
 Bibliografia 
 
 Niskier, Julio –Manual de Instalações Elétricas- Editora LTC Rio 
de Janeiro 2005 
 Elektro – Eletricidade e Serviços S.A. São Paulo – Instalações 
Elétricas Residenciais - 2005 
 Pirelli Cabos S.A. Santo André - São Paulo – Instalações Elétricas 
Residenciais - 2005 
 Netto,A.S.Instalações Elétricas Prédiais – gráfica do CEFET-MG – 
1990 
 Nascimento Junior, Geraldo Carvalho – Máquinas Elétricas : Teoria e 
ensaios – Editora Érica – São Paulo 2006 
 Vieira,Célio Sérgio –Comandos Elétricos Indústriais – Belo Horizonte, 
1987 , Gráfica do CEFET – MG 
 Vieira,Célio Sérgio –Comandos Elétricos Indústriais – Belo Horizonte, 
1987 , Gráfica do CEFET – MG

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