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FICHAMENTO_O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL_JulianaMarques

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Autores: Csaba Deák; Klára Kaiser Mori; Sueli Ramos Schiffer; Maria
Adélia A. de Souza; Philip Gunn; Flávio Villaça; Yvonne Mautner; Ricardo Toledo
Silva.
VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil.
Capitulo 6, pag.169. O processo de urbanização no brasil. Csaba Dcük. Sudi Ramos
Schiffcr (organizadores). Editora da universidade de São Paulo, 1999.
 
Capitulo 6 - Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil
Flávio Villaça............................................................................................169
Palavras-chaves: Planejamento; Urbano; Brasil.
Resumo sobre o livro:
Realizado por professores, este é o trabalho de um grupo de especialistas da Escola
de Arquitetura e Urbanização da USP e do Departamento de História e Geografia.
Esses capítulos são de responsabilidade pessoal de seus respectivos autores. O livro
tenta delinear o recente processo de urbanização rápida do país - começou por
volta de 1950. O manuscrito cobre vários temas e momentos históricos - "cidade" é
na verdade todas as visões das ciências sociais e da sociedade contemporânea têm
enraizado na sociedade colonial - sua única linha de orientação é buscar a
explicação que enfatiza o potencial de mudança não é apenas as condições
"inalteradas" de "atraso" em nossa sociedade. A análise também inclui impacto
econômico, diferenças sociais, problemas de transporte, origem da colônia brasileira,
crise dos anos 1980, planejamento urbano, etc. Os autores deste trabalho acredita
que o futuro das condições de vida dos nossos aglomerados urbanos dependerá
desse potencial. 
Resumo sobre o capitulo:
No início de seu artigo, Villaça primeiro explicou o conceito de planejamento urbano,
que é a organização dos espaços urbanos e aplicado a cada cidade
separadamente. Porém, ações como o Plano Nacional de Saúde (Planasa) e o BNH
não são consideradas planejamento urbano. 
Fichamento
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Aluna: Juliana Marques RA: 001201806342
UNIVRSIDADE SÃO FRANCISCO - CAMPUS BRAGANÇA PAULISTA
ARQUITETURA E URBANISMO - 2020
A Lei Federal 6.766 / 79 (Subdivisão Regulatória) é a que mais se aproxima desse
conceito. A combinação de discurso e prática e vários tipos de planejamento urbano
dificultam a construção de sua história. Para distinguir a planta do projeto, o autor
nos apresentou algumas características da planta, como a abrangência de todo o
espaço urbano, a continuidade da execução e a necessidade de renovação, que
afetam grande parte da população e a participação de grupos políticos formais.
Zoneamento é a legislação urbana que muda com o espaço urbano. Por exemplo, a
lei proíbe a existência de cortiços apenas em algumas áreas da cidade. Por outro
lado, o projeto e construção de uma nova cidade no Brasil começaram com a
inauguração de Belo Horizonte. O urbanismo sanitário realmente foi extinto na
década de 1930. O urbanismo deve se referir a ações práticas e às recomendações
do país para ações em áreas urbanas. O texto diz que, para estudar história, ela
deve ser do presente para o passado e, para compreender a produção e reprodução
do planejamento urbano no Brasil, deve ser vista como uma ideologia. Nesse ponto,
desde as décadas de 1940 e 1950, a política não acrescentou muito.
Entre 1960 e 1970, o termo 'planejamento local integrado' começou a ser usado com
frequência. Defina um plano mestre típico. São décadas de planos diretores que não
passam nos extensos diagnósticos técnicos de equipes multidisciplinares. Na
comparação internacional entre o planejamento da Europa ou dos Estados Unidos e
do Brasil, o primeiro se enquadra em ações estatais específicas. No Brasil, entre 1875
e 1930, a França teve forte influência nos projetos de melhoramento e
embelezamento (de origem renascentista). Esses planos enfatizaram a beleza
monumental da cidade. Na época, a classe dominante tinha uma proposta de
planejamento urbano que foi apresentada com antecedência e foi objeto de debate
aberto. A partir de 1906, esses planos começaram a falhar à medida que a eficiência
começou a superar a beleza.
Nessa nova etapa, a engenharia de infraestrutura passou a ser prioridade, pois os
projetos de grande porte deixam um consumo significativo para as condições gerais
de produção e reprodução do capital. Mais tarde, o planejamento urbano no Brasil
tornou-se objeto de muitos campos, não apenas da arquitetura e da engenharia.
Desde a década de 1930, a organização e a consciência da classe de massa urbana
aumentaram, o que levou ao enfraquecimento da classe dominante. Em outras
palavras, o Brasil na época se encontrava em uma situação em que nenhum grupo
econômico tinha poder político exclusivo. Desta forma, o plano não será
implementado e não resolverá os problemas das massas.
Foi proposto um novo "plano diretor" que surgiu com o plano Agache do Rio de
Janeiro e o plano Prestes Maia de São Paulo, que defendia o plano diretor e o
urbanismo multidisciplinar. Esse novo período, de 1930 a 1990, foi denominado avião
intelectual. Na década de 1940, tomando como exemplos São Paulo e Rio de Janeiro,
outras cidades brasileiras também desenvolveram planos diretores.
UNIVRSIDADE SÃO FRANCISCO - CAMPUS BRAGANÇA PAULISTA
ARQUITETURA E URBANISMO - 2020
Segundo planos e super planos integrados, uma cidade não pode ser vista apenas
no aspecto físico. Os planos devem ser integrados do ponto de vista interdisciplinar
e espacial, integrando a cidade em sua região. O texto nos apresenta algumas
características desses super planos, como o distanciamento crescente entre os
planos e suas propostas e a possibilidade de sua implementação, o conflito com uma
administração pública cada vez mais setorial e especializada, e a manifestação de
alienação dos planos integrados reside na ideia de aprová-los e executá-los. Alguns
exemplos de superplanos são o Plano Doxiadis, PUB-SP, Plano da Região
Metropolitana de Porto Alegre e Plano Agache. Seu maior problema era que cobriam
tantos problemas sociais que se distanciavam cada vez mais dos interesses da classe
dominante, que sua aplicabilidade era limitada. O auge desse período veio da
atuação da Agência Federal de Habitação e Urbanismo (Serfha).
O texto destaca a importância de se entender a cidade. Ele disse que o propósito
de uma determinada forma de conhecimento do sistema urbano é fazer uma
previsão científica da transformação urbana, de modo a fornecer um conjunto de
regras e normas na prática, e usar as regras e normas para controlar a realidade
social.
Pode-se então determinar que o planejamento urbano no Brasil tornou-se uma
atividade intelectual de planejamento. Esses planos se tornaram os portadores da
principal ideologia que afetou a maioria da população urbana. As pessoas
entendem que a ideologia obscurece os objetivos da classe dominante de forma que
a classe popular não percebe o que está sendo feito. Ou seja, a classe dominante
realiza projetos que lhe interessam, enquanto a classe popular não duvida e continua
tendo problemas.
A ideologia "deteriorante" é uma forma de "naturalização" dos processos sociais.
Esta é uma ideologia dominante porque querem difundir a ideia de que, devido ao
envelhecimento do centro, as ruínas do centro são processos naturais. Desde a
década de 1970, a conscientização das pessoas aumentou, principalmente devido à
possibilidade de afetar a elaboração da nova constituição do país. No início da
década de 1990, várias cidades brasileiras retomaram a determinação de formular
seus planos diretores para cumprir a constituição.
Na década de 1990, devido à consciência e organização da classe popular, deu-se o
início do processo de politização e o período histórico do planejamento urbano
encerrou-se. O plano para o novo período enfatiza a produção, a reprodução e o
consumo como objetos básicos do espaço urbano. No entanto, a ideologia
dominante ainda usa o planejamento mestre para frustrar o planejamento urbano.
Emsuma, o autor nos conta que a classe dominante brasileira está em uma situação
difícil, porque por um lado não tem interesse em resolver os problemas da classe de
massa, mas por outro, não consegue desenvolver projetos que lhe interessem. Porque
as massas querem que seus problemas sejam resolvidos. Portanto, depende do
aumento da consciência pública e do destino do planejamento urbano.
UNIVRSIDADE SÃO FRANCISCO - CAMPUS BRAGANÇA PAULISTA
ARQUITETURA E URBANISMO - 2020

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