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18/05/2020 1 Metabolismo da Glicose Profª Mabel Barbosa Esteves Introdução Introdução Regulação da Glicose Utilização de energia da glicose com O2 sem O2 Glicólise Oxidação do Piruvato Ciclo do ácido cítrico Cadeia de transporte de elétrons Fermentação Citoplasma Glicólise Glicose 2 Piruvato 2 ATP 4 ATP 2 Piruvato 2 Acetil CoA Ciclo de Krebs CO2 2 ATP NADH FADH2 Oxigênio H2O 34 ATP Fosforilação Oxidativa CO2 18/05/2020 2 Importância da Glicólise 1 – Principal meio de degradação da Glicose 2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias 3 – Permite a degradação da Frutose e da Galactose Principais Razões: • Outras Razões: -Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida na glicose em ATP -A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-CoA -A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser esclarecido, contribuindo o seu estudo para a melhor compreensão dos processos enzimáticos e de metabolismo intermediário GLICOSE – 6C Piranose ATP → ADP + Pi P ATP → ADP + Pi P Furanose DESAFIO A Glicólise possui 2 fases: Fase preparatória Ativação ou Fosforilação da glicose e sua conversão para gliceraldeído 3-fosfato. → A energia é gasta! A Glicólise possui 2 fases: Fase compensatória Conversão do gliceraldeído 3-fosfato para piruvato e formação acoplada de ATP. → A energia é produzida! Resumindo, passo a passo... • Entrada da glicose nas células através de GLUT 1 e GLUT5 Fase preparatória • Fosforilação da glicose (irreversível) 18/05/2020 3 • Conversão de glicose 6-fosfato em frutose 6-fosfato • Fosforilação da frutose 6-fosfato em frutose 1,6-bisfosfato AMP, ADP ATP, Citrato • Clivagem da frutose 1,6-bisfosfato • Interconversão de trioses fosfato × A Frutose 1,6- Bifosfato é dividida pela aldolase em duas trioses fosfatadas ficando cada uma com um fosfato Fase compensatória Oxidação do gliceraldeído 3-fosfato a 1,3-bisfosfoglicerato Transferência de fosforila do 1,3-bisfosfoglicerato para ADP • Conversão de 3-fosfoglicerato a 2 fosfoglicerato • Desidratação do 2-fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato O 3-Fosfoglicerato é Isomerado a 2-Fosfoglicerato pela Fosfoglicerato Mutase Há Desidratação e redistribuição da Energia • Fosfoenolpiruvato + ADP Piruvato + ATP P r o d u ç ã o d e E n e r g i a É Catalizada pela Piruvato Quinase Transferencia do Grupo Fosfato do Fosfoenolpiruvato para o ADP Produto intermédio Enol-Piruvato que é Convertido à forma Ceto Piruvato Reação Exergônica Irreversível • Balanço da glicólise: Glicose + 2 Pi + 2 ATP + 4 ADP + 2 NAD+ 2 piruvatos + 4 ATP + 2 ADP + 2 NADH + 2 H+ + 2 H2O 18/05/2020 4 O Piruvato pode seguir dois caminhos diferentes após a sua Formação, dependendo das conduções do meio: Em condições Anaeróbicas: - Formam-se produtos de Fermentação (Etanol e CO2 no caso da fermentação Alcoólica; Ácido Láctico na Fermentação Láctica). Citoplasma Glicólise Glicose 2 Piruvato 2 ATP 4 ATP 2 Piruvato 2 NADH Oxidação do Piruvato - piruvato é convertido em acetato e este, em acetil CoA; - a coenzima A (CoA) é uma molécula complexa responsável pela ligação da molécula de acetato de dois carbonos; - a formação de acetil CoA é uma reação de muitos passos, catalisada pelo complexo piruvato desidrogenase, multi- enzimático, encontrado na memb. mitocondrial interna. Em condições Aeróbicas:. A desidrogenação e descarboxilação combinadas do piruvato em acetil-CoA requer : 5 coenzimas ou grupos prostéticos - tiamina pirofosfato (TPP), - flavina adenina dinucleotídeo (FAD) , - coenzima A (coA), - nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD), - lipoato. Quatro vitaminas diferentes requeridas na nutrição humana são componentes vitais desse sistema: tiamina (B1 no TPP), riboflavina (B2 no FAD), niacina (B3 no NAD) e pantotenato (B5 na coenzima A). Complexo da piruvato desidrogenase 3 enzimas: - piruvato desidrogenase (E1), - diidrolipoil transacetilase (E2), - diidrolipoil desidrogenase (E3). Também fazem parte do complexo: - 2 proteínas reguladoras, - 1 proteína quinase, - 1 fosfoproteína fosfatase. Complexo da piruvato desidrogenase Conversão de piruvato em acetil CoA complexo da piruvato desidrogenase (E1 + E2 + E3) 18/05/2020 5 Regulação do complexo piruvato desidrogenase - Altas concentrações de acetil CoA; - NADH; - Fosforilação do complexo piruvato desidrogenase através da quebra e ATP; Inibe o complexo: - Vasopressina e agonistas alfa-1-adrenérgicos; - Insulina. Ativa o complexo: - Baixa concentração de acetil CoA; - NAD e ADP; 1º estágio do catabolismo celular: Produção de acetil- CoA pelos nutrientes. Importância do Ciclo de Krebs - processo anfibólico - Importância do Ciclo de Krebs 2º estágio do catabolismo celular: Degradação da acetil- CoA pelo Ciclo de Krebs. Importância do Ciclo de Krebs 3º estágio do catabolismo celular: formação de ATP. 18/05/2020 6 • 2 átomos de C entram no ciclo como um acetil, formando citrato; • 2 átomos de C deixam o ciclo na forma de CO2; • 8 elétrons e 8 prótons são transferidos para NAD+ (3) e FAD (1). Visão geral das etapas do Ciclo de Krebs 1. Condensação. Produção do primeiro ácido tricarboxílico; Visão das 8 etapas do Ciclo de Krebs • Um composto de 4C (oxaloacetato) se condensa com um acetil (com 2C), originando um ácido tricarboxílico de 6C (citrato); Visão das 8 etapas do Ciclo de Krebs Etapa 2: Desidratação e hidratação. Visão das 8 etapas do Ciclo de Krebs Etapa 3: 1ª descarboxilação oxidativa. • Um isômero do citrato é a seguir descarboxilado; Etapa 4: Reação irreversível. 2ª descarboxilação oxidativa Visão das 8 etapas do Ciclo de Krebs • O composto resultante, com 5C (alfa-cetoglutarato) também sofre descarboxilação oxidativa, originando um composto de 4C; Visão das 8 etapas do Ciclo de Krebs Etapa 5: Fosforilação no nível do substrato. • O oxaloacetato é então regenerado a partir do succinato. 18/05/2020 7 Visão das 8 etapas do Ciclo de Krebs Etapa 6: Desidrogenação. Etapa 7: Hidratação do Fumarato a Malato. isão detalhada das etapas do Ciclo de KrebsVisão das 8 etapas do Ciclo de Krebs Equilíbrio é determinado pela disponibilidade de acetil-CoA. Visão detalhada das etapas do Ciclo de Krebs Etapa 8: Desidrogenação. Ciclo de Krebs Acetil-CoA + 3 NAD+ + FAD + GDP + Pi + 2 H2O ↔ 2 CO2 + 3 NADH + FADH2 + GTP + 2 H + + CoA O que fazer com esses elétrons? A acetil-CoA doa 8 elétrons e 2 carbonos para o ciclo de Krebs. Fosforilação oxidativa Do que precisa: Prótons e elétrons – NADH e FADH2; • Esses vêm das reações de oxidação da glicólise, ciclo de Krebs, β-oxidação, etc; • Na mitocôndria os prótons e elétrons são removidos pela NADH desidrogenase (Complexo I) e pela Succinato desidrogenase (Complexo II); • Os elétrons são tomados por componentes com maior potencial redutor cada vez maiores e os prótons são bombeados para o espaça intermembrana; 18/05/2020 8 Ocorrem 3 tipos de transferência de elétrons: direta de elétrons, p.ex. redução do Fe+3 (férrico) a Fe+2 (ferroso), como um átomo de hidrogênio (H+ + e-); como um íon hidreto (:H-), que possui 2 elétrons. Fosforilação oxidativa A ordem dos carregadores deduzida é: NADH ou FADH2 → Q → citocromo b → citocromo c1 → citocromo c → citocromo a → citocromo a3 → ½ O2 Cadeia Transportadora de Elétrons • Os elétrons são passados de molécula para molécula presente nas cristas mitocondriais pelos CITOCROMOS. • Quando o elétron “pula” de um citocromo para outro até chegar no aceptor final (o oxigênio), ocorre liberação de energia que contribuirá para formar o gradiente de prótons e, então ser convertida em ATP. CITOCROMOS = São proteínas transferidoras de elétrons que possuem Fe e Cu e estão localizadas nas cristas. ADP ATP C.I: NADH desidrogenase Ubiquinona oxido-redutase C.II: Succinato desidrogenase C.III: Citocromo b-c: Citocromo c oxido-redutase C.IV: Citocromooxidase Fosforilação oxidativa - Sinopse C.I: NADH desidrogenase Ubiquinona oxido-redutase C.II: Succinato desidrogenase C.III: Citocromo b-c: Citocromo c oxido-redutase C.IV: Citocromo oxidase Cit C 3ATP 3ADP NADH NAD+ + + C o m p . I e e e e + + C o m p . I II e e + + C o m p .I V e e e e + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + Matriz mitoc. Esp. Intermembr. Fosforilação oxidativa http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1a/Mitochondrial_electron_transport_chain%E2%80%94Etc4_pt.svg 18/05/2020 9 FO bomba de prótons F1: ATP sintase 3 unidades b ligam se a ATP, ADP e Pi. Cada uma tem uma conformação especifica num dado momentoForma T: Atividade catalítica Forma L: liga substratos fracamente (s/ ativ. catalítica) Forma O: Aberta. Pouca afinidade por substratos Passagem de prótons; mudança T-O L-T O-L (Portão prótons) (Liga F0-F1) Regula ATPase O ADP + Pi ATP ATP ADP + Pi ATP ATP Elenco - Complexo V: ATP sintase Citosol Crista mitocondrial Mitocôndria Glicose (6 C) C6H12O6 Total: 10 NADH 2 FADH2 1 ATP1 ATP 1 NADH 1 NADH Piruvato (3 C) Piruvato (3 C) 6 O2 6 H2O 32 ou 34 ATP 6 NADH 2 FADH2 2 ATP 4 CO2 2 CO2 2 NADH 2 acetil-CoA (2 C) Ciclo de Krebs Visão geral do processo respiratório em célula eucariótica E se os níveis de glicose baixarem? Mobilização da Glicose Proteína Muscular AAS Alanina Proteínas de Fase Aguda TAG Glicerol + AGs Glicogênio Hepático Gliconeogênese Glicose Glicogenólise Gliconeogênese Síntese de glicose a partir de precursores não glicídicos: piruvato, lactato, glicerol e aminoácidos, propionil CoA; Ocorre principalmente no fígado e, em menor escala, no rim; Ocorre parte no citosol e parte na mitocôndria; Enzima reguladora = piruvato carboxilase - transforma o piruvato em oxaloacetato Atividade aumentada em situações de hipoglicemia, dieta pobre em carboidrato e/ou rica em ptn, jejum prolongado e diabetes. Gliconeogênese 18/05/2020 10 Perfil metabólico dos órgãos Provê subtrato energético para cérebro, músculos e outros órgãos; Metabolismo da glicose, do lipídio e de aa. Fontes energéticas: glicose, ác.graxos e corpos cetônicos Depósito de glicogênio glicose 6-P Não possui glicose 6-fosfatase. Síntese da glicose a partir do piruvato - utiliza várias enzimas da GLICÓLISE Três reações da glicólise são essencialmente IRREVERSÍVEIS: Hexoquinase Fosfofrutoquinase Piruvato quinase. Gliconeogênese GlicóliseGliconeogênese Metabolismo 2º desvio – fosfofrutocinase/frutose 1,6-bisfosfatase fructose-6-phosphate fructose-1,6-bisphosphate Phosphofructokinase CH2OPO3 2 OH CH2OH H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 CH2OPO3 2 OH CH2OPO3 2 H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 ATP ADP Pi H2O Fructose-1,6-biosphosphatase Gliconeogênese 3º desvio - hexocinase/glicose 6-fosfatase H O OH H OHH OH CH2OH H OH HH O OH H OHH OH CH2OPO3 2 H OH H H2O 1 6 5 4 3 2 + Pi glucose-6-phosphate glucose Glucose-6-phosphatase Gliconeogênese 18/05/2020 11 Glicólise GERA 2 ligações P do ATP. Gliconeogênese GASTA 6 ligações P do ATP e GTP. Como regular tantas reações? Controle Da Glicólise A necessidade glicolítica varia de acordo com os diferentes estados fisiológicos; Há uma ativa degradação deste açúcar após uma refeição rica em hidratos de carbono, assim como uma acentuada redução durante o jejum; Deste Modo, o grau de conversão de Glicose para o Piruvato é regulado, de acordo com as necessidades celulares Controle Da Glicólise O Controle a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no fígado, é efetuado a partir de alterações na quantidade de Enzimas glicolíticas. Isto terá reflexos nas taxas de síntese e degradação O Controle a Curto Prazo é feito por alteração alostérica (concentração de Produtos) reversível das enzimas e também pela sua fosforilação. As enzimas de controle são as que catalisam as reações irreversíveis: -Hexoquinase -Fosfofrutoquinase -Piruvato quinase Controle Da Glicólise Ativadores da hexocinase: - F1P (fígado) – Compete com a F6P para a proteína reguladora da glicocinase, cancelando o seu efeito inibitório. - Pi – É um interveniente no processo glicolítico (intervém na reação 6) pelo que faz sentido que a ter um papel regulatório, seja um papel estimulador. Inibidores da hexocinase: - G6P (músculo) – É o produto da reação. Se temos muito produto, não vamos precisar de continuar a produzir mais… - F6P (fígado) – É o produto da reação seguinte (reação 2), mas pode ser interpretado da mesma forma que o anterior. Ou seja, se estamos a acumular o intermediário formado a partir do produto da reação, não adianta continuarmos a sintetizar mais produto. Esta inibição ocorre através de uma proteína denominada proteína reguladora da glucocinase. Controle Da Glicólise Ativadores da PFK-1: - Frutose-2,6-bisfosfato (fígado) – Regulador alostérico mais significativo da PFK-1, reduzindo a sua afinidade para os inibidores ATP e citrato. É produzida em resposta à insulina e degradada em resposta ao glucagon. - F6P –É o substrato, portanto faz sentido que se temos muito substrato a enzima seja ativada - ADP e AMP – São produzidos quando se gasta ATP, ou seja, sinalizam um estado energético em baixa. Sendo assim, faz todo o sentido que ativem a glicólise, de forma a que a célula possa repor os seus valores energéticos normais. Ativam a enzima porque aliviam a inibição causada pelo ATP. 18/05/2020 12 Controle Da Glicólise Inibidores da PFK-1: - ATP – Se a célula já tiver ATP, a glicólise é inibida, impedindo assim um gasto desnecessário de glicose! O ATP inibe a PFK-1 porque diminui a afinidade da enzima para o seu substrato, a F6P. - Citrato – Acentua o efeito inibitório do ATP. Esta molécula é o primeiro intermediário do passo seguinte do catabolismo aeróbico, o ciclo de Krebs. Portanto, se estão a acumular intermediários do ciclo de Krebs, não adianta continuar a efetuar glicólise. - PEP – É um intermediário da glicólise formado na penúltima reação. Se houver acúmulo deste intermediário, as reações anteriores têm que ser inibidas, de forma a impedir um acúmulo ainda maior dessa molécula. - H+ – Particularmente sensível às alterações de pH, funcionando como um “interruptor” que se desliga, p.ex., quando efetuamos uma fermentação láctica (produz H+) exagerada, impedindo acúmulo de H+ ainda maior. Controle Da Glicólise Insulina Efeito da insulina e glucagon na síntese das enzimas- chave da glicólise no fígado. Glucagon - produzida numa situação de hipoglicemia; - eleva a concentração de glicose no sangue. - Portanto, faz todo o sentido que iniba a glicólise, pois este processo gasta glicose, o que vai acentuar ainda mais a reduzida concentração sanguínea de glicose. - Diminui os níveis de frutose-2,6-bisfosfato. A Glicólise e a Gliconeogênese ocorrem na mesma célula. No entanto, as duas vias NÃO ocorrem simultaneamente. Se isto ocorresse, haveria um gasto de energia inútil. Regulação Recíproca Glicólise x Gliconeogênese A regulação do funcionamento das duas vias é feita pelo ATP e seu derivado (AMP) que atuam em enzimas alostéricas e por frutose 2,6 bisfosfato Indução e repressão da síntese Insulina Insulina Glucagon Glucagon Glucagon Glucagon (Stryer, 2004) Relações da glicólise com outras vias metabólicas • Enzimas e substratos comuns ao Ciclo das Pentoses. • O Piruvato também tem origem na degradação de alguns aminoácidos. • O Glicerol é oxidado no Ciclo de Krebs através da Via Glicolítica. • Os carbonos da Di- hidroxiacetona fosfato são utilizados na Síntese de Triacilgliceróis. 18/05/2020 13 Regulação do Ciclo de Krebs Isocitrato desidrogenase estimulada por ADP, o que aumenta sua afinidade para os substratos.NADH e o ATP inibem esta enzima; Alfa-cetoglutarato desidrogenase inibida por succinil-CoA, NADH e alta concentração de ATP. Estimulada por Ca2+ Os intermediários do Ciclo de Krebs são precursores anabólicos! Coração Músculo Maioria dos Tecidos Cérebro Rim Fígado Os intermediários do Ciclo de Krebs são precursores anabólicos! Resumindo.... REFERÊNCIAS DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher, 2011. NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger: Lehninger. Porto Alegre: ArtMed, 2014. VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica, 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013. SHI et al. Review: Traumatic brain injury and hyperglycemia, a potentially modifiable risk factor. Oncotarget, 7(43). 2016.
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