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ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNOProfa. Rosane Administração Estratégica Fase 1: Análise Estratégica Ambiente Externo Ambiente Interno Missão, Visão, Valores e Objetivos Estratégicos O que é Análise do Ambiente Monitoramento, por meio de informações, do ambiente externo, a fim de identificar e analisar oportunidades e ameaças, e do ambiente interno, a fim de identificar e analisar os pontos fortes e fracos atuais e futuros da empresa, os quais podem influenciar na obtenção de competitividade estratégica (capacidade de formulação e implantação com sucesso de uma estratégia de criação de valor). Fonte: Certo e Peter (2005) Por quê Análise do Ambiente Gestores têm que pensar a empresa de fora (ambiente externo) para dentro e manter a empresa (ambiente interno) mais ajustada aos acontecimentos externos. Empresas estão em uma rede complexa de forças/condições externas que não controlam, que mudam rapidamente, gerando mudanças e que geram tanto oportunidades (uma condição do ambiente geral que, se explorada, ajuda a obter competitividade estratégica) ameaças (uma condição do ambiente geral que pode impedir os esforços de uma empresa em obter competitividade estratégica). Competitividade Estratégica & Retornos Acima da Média Competitividade Estratégica: ter a condição de alta competitividade em decorrência da formulação e implementação bem sucedida de uma estratégia de criação de valor. Retorno Acima da Média: retornos superiores ao que o investidor espera ganhar com outros investimentos com risco semelhante. Atividades de Análise do Ambiente 1. Escaneamento: identificar de sinais iniciais de possíveis mudança no ambiente geral e detecção de mudanças em curso. 2. Monitoramento: observar mudanças ambientais para perceber quais são tendências importantes detectadas em 1. 3. Previsão: fazer projeções viáveis do que pode acontecer e com que rapidez, devido às mudanças e tendências detectadas em 1 e 2. 4. Avaliação: determinar o momento e a importância dos efeitos das mudanças e tendências ambientais na administração estratégica da empresa. Ambiente Organizacional Ambiente Geral Ambiente competitivo Forças externas e fatores (recursos e capacidades) internos que influenciam a realização dos objetivos de uma organização. Ambiente Geral (macroambiente) econômicas EMPRESA Concorrentes Clientes Público geral Fornecedores Ambiente Competitivo/Setorial Governo Ambiente Geral (macroambiente) Forças econômicas: inflação, taxa juros, variação cambial, PIB, taxa emprego, etc. Forças tecnológicas: sistemas cyber-físicos, robótica, computação nas nuvens, IoT, etc. Forças sociais: valores, crenças, costumes, taxa de natalidade e mortalidade, densidade demográfica, etc. Forças político-legais: eleições, regulamentações, legislação, políticas e decisões governamentais, etc. Forças meio ambiente: poluição, desmatamento, solo, etc. Forças Globais: blocos econômicos, acordos internacionais, rodada de Doha (redução das barreiras comerciais no mundo) , etc. Todos fatores e influências relevantes externos aos limites da empresa, que têm amplo escopo e sobre os quais a organização não tem nenhum controle: Ambiente Competitivo (microambiente) econômicas EMPRESA (ambiente interno) 5 Forças competiti vas Ambiente Geral Governo Fatores ou agentes que têm implicações específicas e mais imediatas no desempenho de uma organização, que são: Ambiente competitivo Características econômicas do setor¹ Tamanho do mercado: receita (R$) e volume total . Campo da concorrência: local, regional, nacional ou global. Taxa de crescimento: rápido, lento, normal. Qtde de concorrentes e compradores e tamanhos relativos. Predomínio de integração para trás ou para frente. Facilidade de entrada e saída no setor. Grau de diferenciação dos produtos/serviços dos concorrentes. Economia de escala:compra, fabricação, transporte, comercialização. Efeitos da curva de experiência. Necessidade de capital Lucratividade do setor Fonte: Thompson Jr. e Strickland III (2000) ¹ Setor: grupo de empresas que fabrica produtos ou oferece serviços que estão em competição. Grupos Estratégicos Conjunto de empresas que enfatizam dimensões estratégicas (ex. qualidade do produto, política de fixação de preços, canais de distribuição, atendimento ao cliente, etc.) semelhantes e utilizam estratégia similar. A concorrência entre as empresas em um grupo estratégico é maior do que a concorrência entre um membro de um grupo estratégico e as empresas fora dele. Rivalidade entre concorrentes existentes Análise Competitiva: 5 forças (Porter) O potencial de lucro de um setor depende de pressões provenientes de cinco forças competitivas (Porter,1980): Permite entender as relações e as dinâmicas do setor faciltando a tomada de decisões estratégicas sobre a posição mais economicamente defensável. Novos entrantes Poder barganha compradores Poder barganha fornecedores Produtos substitutos Fatores que podem intensificar a rivalidade entre concorrentes: aumento do nº de concorrentes, e compatibilidade em tamanho e capacidade; indução da redução de preços p/ aumentar volume; o cliente incorre em baixo custo de mudança entre marcas; concorrente insatisfeito com sua posição no mercado; quando sair do negócio custa mais do que ficar; quando empresas fortes do setor adquirem empresas fracas; uso de táticas como menores preços, pechinchas, melhores serviços, garantias mais longas, promoções especiais e introdução de novos serviços Rivalidade entre os concorrentes existentes Ameaça de novos entrantes Possibilidade de entrada de novos rivais no setor. A intensidade competitiva depende da reação dos concorrentes já existentes e das BARREIRAS DE ENTRADA por eles criadas no setor, devido: ❑ às economias de escala: força entrar em grande escala ou aceitar desvantagem em custo; ❑ a existência dos efeitos da curva de aprendizagem e experiência; ❑ a preferência por marca e lealdade do consumidor; ❑ a necessidade de capital; ❑ as desvantagens em custo independente do tamanho; ❑ ao acesso aos canais de distribuição; ❑ às políticas regulamentadoras. Pressões exercidas pelos compradores no exercício de barganhar: preço, qualidade, serviços ou outras condições de compra para reduzir custos junto aos fornecedores. Os compradores têm poder para barganhar quando: compram a maior ou a totalidade da produção do fornecedor; o produto/serviço fornecidos representa parcela significativa dos custos dos compradores; trocar de fornecedor é fácil e barato para os compradores; os compradores representam ameaça concreta de integração para trás na cadeia produtiva. Poder de barganha dos compradores Quando os fornecedores conseguem barganhar junto aos compradores: preço, qualidade, prazo de entrega, serviços ou outras condições de venda. O fornecedores são poderosos quando: são poucos e sua concentração é maior do que o setor para o qual vendem; não há produtos /serviços substitutos satisfatórios ou a mudança de fornecedor é cara e difícil para o comprador; os artigos dos fornecedores são essenciais ao êxito (ex. qualidade, exclusividade) dos comprador no mercado; os fornecedores representam forte ameaça de integração para frente no setor do comprador. Poder barganha dos fornecedores Produtos /serviços originados fora de um setor que desempenham as mesmas funções ou semelhantes às de um produto/serviço gerado no setor. Produtos substitutos ameaçam quando: o preço do produto substituto é bem atrativo; os custos de mudança do comprador para o produto substituto são baixos; os compradores acreditam que o produto substituto possui características iguais ou superiores ao produto em questão. Ameaça/Pressão de produtos substitutos Fatores-chave de sucesso Atributos do produto/serviço, competências,capacitações e realizações que exercem impacto sobre o sucesso da empresa Tecnologia: especialização; Produção: economia de escala, know how, produtividade elevada da MO, custo baixo; Distribuição: rede sólida de parceiros, vendas por múltiplos canais (físico e eletrônico), boa visibilidade no PDV; Marketing: amplo portfólio produtos/serviço, marca conhecida, ´serviços rápidos, atendimento ao cliente; Outros: custo baixo, localização, suporte pós-venda, balanço patrimonial sólido, proteção de patentes, inovação de processos Referências bibliográficas Certo ,SM. E Peter, J.P. Administração estratégica – planejamento e implantação da estratégia. 2ª.ed.São Paulo:Pearson, 2005. Hitt,M.A., Ireland,R.D.,Hoskisson,R.E. Administração Estratégica. SãoPaulo:Thomson , 2002. Porter, M. Vantagem competitiva – criando e sustentando um desempenho superior. 15ª.ed. Rio de Janeiro:Campus, 1989. Thompson, A.A.; Strickland III,A.J. Planejamento Estratégico – Elaboração, implementação e execução. São Paulo:Thomson , 2000. Wright,P., Kroll,M.J.,Parnell,J. Administração Estratégica – conceitos. São Paulo:Atlas, 2000.
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