Buscar

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIP
Curso Enfermagem
Disciplina 
Enfermagem da 
Família
VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
ESTUDOS DE CASO
 1- J.B.N.,65 anos, sexo feminino, é diabética insulino-
dependente, hipertensa, nefropata, deficiente visual. Seus 
filhos deixam acabar seus medicamentos, a vizinha 
referiu ao agente comunitário de saúde que eles a 
agridem verbalmente. 
 Perguntas: 
 1- Quais os tipos de violências que estão ocorrendo 
nesse caso?
 2- Quais as ações podem ser realizadas no serviço que 
teve o primeiro contato com o caso?
 1- Identificação dos tipos de violência: 
 Negligência e violência psicológica
 2- Notificação do caso, orientação à 
família e encaminhamento, se for 
necessário: deve ser realizado quando as 
orientações à família não surtirem efeito 
= serviço social/ delegacia do idoso = 
medidas legais.
 -identificar uma pessoa da família ou da 
rede social para ser cuidador do idoso;
 Acompanhamento psicológico
ESTUDOS DE CASO
 2- L.G.V., 4 anos, feminino. Pai refere que, durante 
discussão familiar, mãe colocou mão e antebraço da 
criança dentro de uma vasilha com água fervente. Disse 
que a mãe xinga freqüentemente a criança, faz ameaças 
e deixa a criança com as roupas sujas; não dá os 
remédios receitados para a criança e deixa atrasar suas 
vacinas.
 1- Quais os tipos de violência que estão ocorrendo 
neste caso?
 2- Quais as ações que podem ser realizadas no serviço 
que teve o primeiro contato com o caso?
ESTUDOS DE CASO
 3-Paciente Y, começou a comparecer ao serviço de 
saúde com frequencia apresentando várias queixas 
relacionadas a saúde física. Em uma destas visitas, 
ela relata que o seu companheiro não respeita o 
seu período de convalescença (fez cirurgia 
ortopédica pois fraturou o braço),não considera 
seus sentimentos e dores, obrigando-a a manter 
relações sexuais nos períodos em que deveria estar 
de repouso. Queixa-se também que o marido faz 
ameaças constantes de deixá-la.
 - Esta mulher está sofrendo que tipos de violência??
 - Quais seriam as orientações e encaminhamentos?
DEFINIÇÃO:
 A violência doméstica ou intrafamiliar
caracteriza-se por toda a ação ou 
omissão que prejudique o bem-estar, a 
integridade física, psicológica ou a 
liberdade e o direito ao pleno 
desenvolvimento de um membro da
família 
 Constitui-se em um fenômeno 
democrático mundial que atinge 
diferentes classes sociais, religião, idade e 
grau de escolaridade, especialmente:
mulheres, crianças, adolescentes, idosos e 
portadores de deficiência.
Relevância
 “A violência é um fenômeno sócio-histórico 
que acompanha toda a história da 
humanidade. É um fenômeno da ordem do 
vivido e cujas manifestações provocam ou 
são provocadas por uma forte carga 
emocional de quem a comete, de quem a 
sofre e de quem a presencia”.
 Minayo MCS. Violência: um problema de saúde 
pública. In: Impacto da violência na saúde dos 
brasileiros. 2005, Ministério da Saúde.
CONTEXTO
 A violência intrafamiliar expressa 
dinâmicas de poder/afeto, nas quais estão 
presentes relações de subordinação-
dominação. 
 Nessas relações – homem/mulher, pais/filhos, 
diferentes gerações, entre outras – as pessoas 
estão em posições opostas, desempenhando 
papéis rígidos e criando uma dinâmica própria, 
diferente em cada grupo familiar.
Quem é o responsável???
 Quando se fala de violência intrafamiliar, deve-se 
considerar qualquer tipo de relação de 
abuso praticado no contexto privado da 
família contra qualquer um dos seus membros. 
 As estatísticas são eloqüentes ao assinalar o 
homem adulto como autor mais freqüente 
dos abusos físicos e/ou sexuais sobre meninas e 
mulheres.
 No entanto, o abuso físico e a própria 
negligência às crianças são, muitas vezes 
cometidos pelas mães, e no caso dos idosos, 
por seus cuidadores.
Fatores de risco da família
 distribuição desigual de autoridade e poder 
atribuídos a seus membros= rigidez ou com 
falta de limites
 famílias com nível de tensão permanente = 
dificuldade de diálogo e descontrole da 
agressividade
presença de um modelo familiar violento na 
história de origem das pessoas envolvidas
 maior incidência de abuso de drogas
Fatores de risco da família
história de antecedentes criminais ou uso 
de armas
 comprometimento
psicológico/psiquiátrico dos indivíduos
 dependência econômica/emocional e 
baixa auto-estima da parte de algum(ns) 
de seus membros
 famílias que se encontram em situação 
de crise/perdas: separação do casal, 
desemprego, morte, migração, etc
CLASSIFICAÇÃO:
FÍSICA= Atos violentos, intencionais, com 
uso da força física, objetivando lesar a 
vítima, deixando ou não marcas evidentes e 
não raro conduzindo à morte. Segundo 
concepções mais recentes, o castigo
repetido, não severo, também se considera 
violência física.
PSICOLÓGICA= Toda forma de rejeição,
depreciação, discriminação, desrespeito, 
cobranças exageradas e punições 
humilhantes, com conseqüentes
danos ao desenvolvimento biopsicossocial 
do indivíduo.
CLASSIFICAÇÃO
 NEGLIGÊNCIA/ABANDONO–
omissão dos pais ou de outros 
responsáveis (inclusive institucionais) pela 
criança e pelo adolescente, quando 
deixam de prover as necessidades 
básicas para seu desenvolvimento 
físico, emocional e social. 
 O abandono é considerado uma 
forma extrema de negligência. 
CLASSIFICAÇÃO
 SEXUAL = Ato praticado por indivíduo 
em estágio psicossexual mais avançado 
do que a vítima( se menor),com a 
intenção de estimulá-lo sexualmente ou 
utilizá-lo para obter satisfação sexual. 
 A violência sexual ocorre em uma 
variedade de situações como: estupro, 
sexo forçado no casamento, abuso sexual 
infantil, abuso incestuoso e assédio 
sexual.
 Engloba ainda as situações de prostituição e 
pornografia.
CLASSIFICAÇÃO
 - FINANCEIRA= todos os atos 
destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) 
que afetam a saúde emocional e a 
sobrevivência dos membros da família. 
 Inclui:♦ roubo ♦ destruição de bens pessoais 
(roupas, objetos, documentos, animais de 
estimação e outros) ou de bens da sociedade 
conjugal (residência, móveis e utensílios 
domésticos, terras e outros) ♦ recusa de pagar 
a pensão alimentícia ou de participar nos gastos 
básicos para a sobrevivência do núcleo familiar 
♦ uso dos recursos econômicos de pessoa 
idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir 
seus próprios recursos
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
 Estudos realizados em vários países 
demonstram a ocorrência de violência de 
maridos e companheiros contra suas esposas, 
em um dentre cada quatro casais (Heise, 
1993), geralmente vinculadas às relações de 
poder estabelecidas e que a relação de 
dominação/subordinação necessita ser 
confirmada.
 Mulheres em situação de violência são 
usuárias assíduas dos serviços de saúde. 
Em geral, são tidas como "poliqueixosas", por 
suas queixas vagas e crônicas, com resultados 
normais em investigações e exames realizados.
Manifestações clínicas
 Podem ser agudas ou crônicas, físicas, 
mentais ou sociais:
 Lesões físicas agudas (inflamações, 
contusões, hematomas em varias partes do 
corpo, fraturas), são conseqüência de agressões 
causadas por uso de armas, socos, pontapés, 
tentativas de estrangulamento, queimaduras, 
sacudidelas. 
 Nas agressões sexuais, podem ser 
observadas lesões das mucosas oral, anal e 
vaginal. DST/AIDS,infecções urinárias, vaginais e 
gravidez são possíveis conseqüências
Manifestações clínicas
 Posterior a agressão:= aparecimento de 
sintomas diversos como: transtornos 
digestivos, perda de peso, dores de cabeça e 
dores musculares generalizadas.
 Sintomas psicossomáticos: insônia, pesadelos, 
falta de concentração e irritabilidade, 
caracterizando-se, nestes casos, a ocorrência de 
estresse pós-traumático.
 Os efeitos sobre a saúde podem ser 
prolongados e crônicos, podendo ser 
evitados mediante tratamento e apoio 
apropriado, tanto pelaequipe de saúde 
como pela família e amigos.
Manifestações clínicas
 Manifestações sociais: isolamento por medo 
que outros descubram o acontecido, medo de 
que se repita, mudanças freqüentes de emprego 
ou moradia.
 O tratamento meramente sintomático 
manterá oculto o problema. 
 O questionamento pelo profissional de 
saúde, de maneira cuidadosa, facilita o 
início de um diálogo e a possibilidade de 
um canal de ajuda, mesmo que num 
primeiro momento elas neguem ser 
vítimas de violência.
Medidas Gerais
 Contactuar a Delegacia da Mulher, a fim de 
denunciar o ocorrido (quando esta não existir, 
pode-se buscar outra delegacia);
 b) Departamento Médico-Legal, para 
realizar exame de corpo de delito (isto é 
fundamental, principalmente quando existir 
marcas da agressão);
 Verificar ainda a existência de familiares ou 
amigos que pudessem acolher a família 
oferecendo-lhe segurança, ou a necessidade de 
que a mesma vá para um abrigo
 Lei Maria da Penha–nº 11.340 de 07/08/2006, 
importância na mudança de paradigma no 
enfrentamento da violência contra a mulher.
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES
 Pesquisa realizada entre maio de 1997 e maio 
de 1998, na região metropolitana, de Porto 
Alegre identificou 1.754 casos. Destes, 80% 
ocorreram dentro de casa.
 As situações mais freqüentes atingiram 
crianças de zero a três anos e de nove a 
12 anos, sendo que apenas 263 vítimas
receberam alguma forma de tratamento.
Manifestações Clínicas = diversas
 Transtornos na pele, mucosas e 
tegumento:
 contusões e abrasões, principalmente na face, 
lábios, nádegas, bravos e dorso
 lesões que reproduzam a forma do objeto 
agressor (fivelas, cintos, dedos, mordedura)
 equimoses e hematomas no tronco, dorso e 
nádegas, indicando datas diferentes da
agressão
Manifestações Clínicas
 Transtornos músculo-esqueléticos
 fraturas múltiplas – ossos longos em diferentes 
estágios de consolidação, secundarias à torção 
com sacudidelas violentas, com rápida 
aceleração-desaceleração
 fraturas de costelas em menores de dois anos;
fraturas de crânio ou traumatismo craniano 
por choque direto ou sacudidas vigorosas
(síndrome do bebê sacudido), 
concomitantes com edema cerebral
 convulsões, vômitos, cianose, apnéia e 
alterações de déficit motor.
Manifestações Clínicas
 Transtornos genito-urinários
 lesões na área genital e períneo: observar 
presença de dor, sangramento, infecções,
corrimento, hematomas, cicatrizes, irritações, 
erosões, assaduras, fissuras anais, hemorróidas, 
pregas anais rotas ou afrouxamento do 
esfincter anal, diminuição do tecido ou ausência 
himenal, enurese, encoprese, infecções urinárias 
de repetição sem etiologia definida
Anamnese
 A criança geralmente apresenta-se 
agressiva, podendo demonstrar medo a 
um adulto ou mostrar-se retraída, com 
baixo rendimento escolar, distúrbios do 
apetite e evitando contato social.
 A criança cronicamente agredida pode 
fugir do lar, tornar-se delinqüente até 
tentar suicídio.
 História incompatível com as lesões ou 
com o estágio de desenvolvimento da 
criança, supostos e repetitivos acidentes, 
atraso na procura de assistência médica 
são situações sugestivas de maus-tratos.
Como proceder?????
 Geralmente, o agressor é alguém muito
próximo da criança ou do adolescente 
(mãe, pai,padrasto, etc)
 A orientação educativa é 
fundamental nessas situações, 
evitando julgamentos e atribuições 
de culpa visto que o agressor 
possivelmente também precisará 
ser alvo de atenção e ajuda
Como proceder?????
 Os profissionais de saúde devem tomar as
medidas clínicas emergenciais cabíveis.
 É importante avaliar o risco imediato de 
reincidência, algumas vezes cabe indicar 
internação, especialmente se há risco de 
vida pela revelação.
 Caso não haja Conselho Tutelar no local 
onde reside a criança ou o adolescente, as 
notificações devem ser encaminhadas ao 
Juizado da Infância e da Juventude, à Vara 
da Família
VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO
 A Promotoria de Atendimento ao 
Idoso de São Paulo, serviço pioneiro no 
país, recebe queixas de maus-tratos 
contra idosos cometidos por instituições 
ou por familiares, e 40% das 60 
denúncias semanais de abuso dizem 
respeito à violência doméstica.
VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO
 Os idosos tornam-se mais vulneráveis à 
violência intradomiciliar na medida em que 
necessitam de maiores cuidados físicos 
ou apresentam dependência física ou 
mental.
 O convívio familiar estressante e cuidadores 
despreparados agravam esta situação.
 O isolamento a que são submetidos os idosos, 
dificulta o diagnóstico de maus-tratos por 
vizinhos ou outras pessoas de sua relação.
VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO
 Vários estudos têm demonstrado que a 
violência contra os idosos é responsável 
por elevados índices de 
morbimortalidade e manifesta-se de 
diversas maneiras: abuso físico, 
psicológico, sexual, financeiro, 
abandono, negligência e auto-
negligência.
Diagnóstico
 Os próprios idosos contribuem para que 
a violência não venha à tona, pois em 
geral sentem-se culpados em 
denunciar o agressor, que pode ser 
um parente próximo. Identificam sua 
dependência e as dificuldades do cuidado 
e acham natural que o cuidador não 
seja paciente.
 •Lei 10.741 de 2003:Estatuto do 
Idoso.
PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS
 Os casos de agressão registrados são 
identificados por vizinhos e por 
instituições que atendem pessoas com 
algum tipo de deficiência. 
 As vítimas geralmente são crianças 
e adolescentes com deficiência 
mental e/ou com distúrbios de 
comportamento.
Lidando com situações
de violência
 É responsabilidade do profissional de 
saúde estar atento quanto à possibilidade de 
um membro da família estar praticando ou 
sendo vítima de violência, mesmo que não 
haja, à primeira vista, indicações para 
suspeitas. 
 Com freqüência, os profissionais de saúde são 
os primeiros a serem informados sobre
episódios de violência. O motivo da busca de 
atendimento é mascarado por outros
problemas ou sintomas.
 Através de observações, visitas 
domiciliares, perguntas indiretas ou 
diretas dirigidas a alguns membros da 
família, situações insuspeitas podem 
ser reveladas se houver um cuidado e 
uma escuta voltadas para estas 
questões. 
Lidando com situações
de violência
Marcos legais
 Portaria 2.406 de 05/11/2004 do Ministério da 
Saúde (MS), instituiu a Ficha de Notificação/ 
Investigação Compulsória de Violência 
Doméstica, Sexual e Outras Violências 
Interpessoais. 
 Lei 12.256 de 09/02/2006= cria o Programa 
de Prevenção à Violência Doméstica a 
Mulher, Crianças e Adolescentes no 
Estado de SP
 Em agosto de 2006, o Ministério da Saúde 
propõe a implantação, em vários estados e 
municípios brasileiros, a Rede de Serviços 
Sentinela de Vigilância de Violências e 
Acidentes – Rede VIVA. 
Comunicação Terapêutica
 Procure estabelecer uma relação de 
confiança com a vitima.
 Procure não julgar a pessoa que você está 
atendendo. 
 Não infantilize a vitima! Ela já foi 
infantilizada demais pelo agressor.
 Respeite as limitações da vítima.
 Tente, de várias formas, passar para a 
vítima que você pode compreender o que 
ela está vivendo.
Finalizando...
 É preciso chamar atenção também para a 
violência resultante da falta de acesso 
aos serviços necessários, da falta de 
qualidade ou inadequação do 
atendimento, que representa mais uma 
agressão a pessoas que buscam 
assistência por terem sofrido violência 
intrafamiliar. 
 Identificar este tipo de violência – a 
INSTITUCIONAL – é muito importante, 
pois as pessoas que sofrem violência 
intrafamiliar estão especialmente 
vulneráveis aos seus efeitos.
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL
 São exemplos: 
 a exposição a longas filas, 
 a falta de comunicação ou a 
comunicação confusa e 
 a ausência de uma relação pessoal 
compreensiva. 
PREVENÇÃODE 
VIOLÊNCIAS E
PROMOÇÃO
DA CULTURA 
DE PAZ
VOCÊ É A PEÇA
PRINCIPAL PARA
ENFRENTAR ESTE
PROBLEMA
B

Continue navegando