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Sarcopenia- TCC2

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UNIVERSIDADE FEEVALE 
 
 
 
 
FERNANDO CESAR MORETI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OCORRÊNCIA DE SARCOPENIA EM RESIDENTES DE INSTITUIÇÃO DE 
LONGA PERMANÊNCIA DA CIDADE DE SAPIRANGA, RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Novo Hamburgo 
2020
 
FERNANDO CESAR MORETI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OCORRÊNCIA DE SARCOPENIA EM RESIDENTES DE INSTITUIÇÃO DE 
LONGA PERMANÊNCIA DA CIDADE DE SAPIRANGA, RS 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como requisito parcial para 
obtenção do Grau de Bacharel em 
Educação Física pela Universidade 
Feevale 
 
 
Orientador: Prof. Dr Rafael Machado de Souza 
 
 
 
 
Novo Hamburgo 
2020
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Identificação dos participantes da pesquisa. ........................................... 24 
Tabela 2 – Identificação do estado nutricional dos 36 participantes da pesquisa. .... 24 
Tabela 3 – Doenças encontradas no histórico médico dos 36 participantes da 
pesquisa. ................................................................................................................... 25 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
1.1. FORMULAÇÕES DO PROBLEMA ...................................................................... 8 
1.2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 8 
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 8 
1.2.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 8 
2. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ......................................................................... 9 
2.2. FISIOPATOLOGIAS NA SARCOPENIA............................................................. 10 
2.3. EPIDEMIOLOGIA ............................................................................................... 13 
2.4. MORBIDADE E MORTALIDADE DE IDOSO COM SARCOPENIA ................... 14 
2.5. FATORES DE RISCO PARA A SARCOPENIA .................................................. 15 
2.6. ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL COM ALIMENTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO
 .................................................................................................................................. 17 
3. MÉTODO ............................................................................................................... 20 
3.1. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO .................................................................. 20 
3.2. AMOSTRAS ....................................................................................................... 21 
3.3. ASPÉCTOS ÉTICOS.......................................................................................... 22 
3.4. INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS ..................... 22 
3.5. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO .................................................................. 23 
4. RESULTADOS ...................................................................................................... 24 
5. DISCUSSÃO ......................................................................................................... 26 
6. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 31 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 32 
APÊNDICE A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) 41 
APÊNDICE B: DADOS DO PARTICIPANTE DA PESQUISA .................................. 43 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
O aumento da população de idosos faz com que as doenças crônico-
degenerativas, e suas implicações, tornem-se muito mais frequentes em todo o 
mundo (NASRI., 2008). Grandes alterações associadas ao envelhecimento nos 
seres humanos estão acontecendo, se tem um declínio progressivo da massa 
muscular esquelética, podendo levar a diminuição da força e da funcionalidade. Em 
1989, Irwin Rosenberg trouxe o termo “sarcopenia” (vem do grego, sark = carne + 
penia = perda), para descrever a diminuição da massa muscular relacionado à idade 
(ROSENBERG., 1989). 
A sarcopenia não pode ser considerada uma doença relacionada somente à 
idade, mas sim a uma verdadeira síndrome geriátrica (CRUZ-JENTOFT et al., 2010). 
Mais de 50% da população mundial, com mais de 80 anos tem sarcopenia, que está 
ligada a múltiplas causas: o próprio processo de envelhecimento, a suscetibilidade 
genética, certos hábitos de vida, mudanças nas condições de vida e um número de 
doenças crônicas (LEITE et al., 2012). Além disso, a sarcopenia favorece desfechos 
desfavoráveis, como distúrbios de mobilidade, incapacidade, má qualidade de vida e 
até mesmo acarretando a morte (OLDE et al., 2003). 
O grupo de trabalho europeu sobre sarcopenia em pessoas idosas 
(EWGSOP) associa a sarcopenia como uma síndrome geriátrica, porque essa visão 
promove sua identificação e tratamento, mesmo quando as causas exatas 
permanecem desconhecidas (CRUZ-JENTOFT et al., 2010). 
Tanto homens e mulheres têm a massa muscular e a força, atingindo o pico 
entre 20 a 35 anos de idade. Posteriormente, 3 a 8% dessa massa muscular, 
podemos perder por década, esta taxa pode ser acelerada após os 60 anos de idade 
(LARSSON, GRIMBY E KARLSSON., 1979). 
A sarcopenia tem sua origem primaria associada ao processo de 
envelhecimento, e a secundaria está relacionada a outros fatores como: inatividade 
física, estilo de vida sedentário, outro importante fator está ligado a nutrição, como 
ingestão inadequada de proteína e uso de medicações que causam anorexia. Com 
isso temos diversas doenças associadas à falência orgânica avançada, distúrbios 
inflamatórios e endócrinos também podendo promover um efeito catabólico, 
consequente com maior degradação proteica (CRUZ-JENTOFT et al., 2010). 
6 
 
Uma pesquisa realizada no México, baseada entre 883 (oitocentos e oitenta e 
três) indivíduos homens e mulheres idosos de etnias variadas, estes indivíduos 
foram analisados para ajudar a desenvolver um método que estime a prevalência de 
sarcopenia. A sarcopenia foi definida como massa muscular esquelética apendicular 
(kg) / altura2 (m2). Sendo inferior a dois desvios-padrão abaixo da média de um 
grupo de referência mais jovem, as prevalências aumentaram de 13-24% em 
pessoas com menos de 70 anos de idade para e para 50% em pessoas com mais 
de 80 e foram ligeiramente maiores em hispânicos do que em brancos não 
hispânicos (BAUMGARTNER., et al., 1998). 
É comum nas pessoas com idade avançada um quadro de enfermidades 
complexas e onerosas, com isso, a maior utilização de serviços de saúde e maior 
número de problemas de longa duração (LIMA-COSTA, BARRETO E GIATTI., 
2003). Sobre as condições de saúde e o uso de serviços de saúde da população 
brasileira, 69% dos idosos tem, pelo menos, uma doença crônica, sendo a 
hipertensão e a artrite as mais comuns. A doença crônica é terrível e a maior causa 
de incapacidade, especialmente entre os mais velhos, a prevalência de 
incapacidade funcional na população idosa brasileira é maior nas mulheres, ela 
aumenta com o avanço da idade, tendo a disparidade econômica e educacional 
como seus indicadores mais importantes (RABELO e CARDOSO., 2007). 
Todavia a queda é um incidente comum entre idosos, que afeta sua 
morbidade e mortalidade, estima-se que 30% dos indivíduos com 65 anos ou mais 
caem a cada ano, um evento responsável por aproximadamente 5% das 
hospitalizações de pessoas idosas. As fraturas do quadril estão entre as 
consequências mais graves da queda, com mortalidade relatada em um ano, 
variando entre 26% e 33% (BERNARDES G.M. et al., 2019). 
A sarcopenia é caracterizada em outras síndromes associadas à perda 
muscular proeminente. A principal razão para diferenciá-los
é, cada vez mais, 
encorajar os pesquisadores a procurar os mecanismos da sarcopenia, e relacioná-
los a idade e orientações de terapia apropriada para cada caso (CRUZ-JENTOFT et 
al., 2010). 
Nos próximos parágrafos falaremos sobre algumas síndromes geriátricas 
relacionadas à sarcopenia. 
A Caquexia acomete especialmente adultos mais velhos, onde acontece uma 
perda de peso em estados de doença como câncer, cardiomiopatia congestiva e 
7 
 
doença renal em estágio terminal (THOMAS DR, 2007). Assim, a maioria dos 
indivíduos caquéticos também apresentam sarcopênica, mas o inverso não 
acontece, a maioria dos indivíduos sarcopênicos não é caquético (EVANS W.J et al., 
2008). 
Fragilidade é uma síndrome geriátrica resultante de alguns declínios 
acumulados relacionados à idade em vários sistemas fisiológicos, com reserva 
homeostática prejudicada e uma capacidade reduzida do organismo para suportar o 
estresse, aumentando assim, a vulnerabilidade. Resultados adversos à saúde 
incluem quedas, hospitalização, institucionalização e até mesmo a mortalidade 
(BAUER e SIEBER., 2008). 
 Obesidade, sarcopenia em condições como improbabilidade, artrite 
reumatoide e envelhecimento, se tem uma perda de massa corporal magra 
enquanto a massa gorda é mantida, e em algumas condições, pode ocorrer um 
aumento desta massa (PRADO C.M et al., 2008). Há alguns anos, pensava-se que a 
perda de peso relacionado à idade, junto a perda da massa muscular, eram 
responsáveis pela fraqueza muscular em indivíduos idosos (STENHOLM, S et al., 
2008), contudo agora está claro que, mudanças na composição muscular são 
importantes, por exemplo, a “marmorização” que seria infiltração de gordura no 
músculo, acaba diminuindo a qualidade muscular do indivíduo e o desempenho no 
trabalho (VISSER et al., 2002). 
O que descrevemos mostra a relação entre o envelhecimento e associado á 
muitas doenças crônicas degenerativas, em uma ordem pregressa relacionada à 
sarcopenia. Sendo assim, surge o problema deste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1.1. FORMULAÇÕES DO PROBLEMA 
Indivíduos vinculados à instituição de longa permanência da Cidade de 
Sapiranga, RS, apresentam a ocorrência de Sarcopenia? 
 
1.2. OBJETIVOS 
Apresentam-se, a seguir, os objetivos propostos para o estudo: 
 
1.2.1 Objetivo geral 
Identificar a ocorrência de Sarcopenia em residentes de instituição de longa 
permanência da cidade de Sapiranga (RS). 
 
1.2.2 Objetivos específicos 
Para o presente estudo definiu-se os seguintes objetivos específicos: 
 Descrever a ocorrência de baixo peso, eutrofia, sobre peso e obesidade 
em residentes de casa de longa permanência; 
 Identificar a ocorrência de outras doenças crônicas degenerativas em 
residentes de lares de longa permanência. 
 
9 
 
 
2. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
2.1. DEFINIÇÕES DE SARCOPENIA 
 
A sarcopenia nos dias de hoje é classificada, como uma síndrome geriátrica, 
que é caracterizada por uma perda progressiva da massa magra e força muscular 
esquelética, com risco de alguns resultados adversos, como, a incapacidade física, a 
má qualidade de vida e até mesmo a morte (GOODPASTER, B.H et al., 2006). 
Boa parte da perda de massa magra faz parte do envelhecimento do 
indivíduo, dos 20 aos 80 anos, se estima que pode ser perdido até 40% da massa 
muscular em um ritmo progressivo de envelhecimento (FIELDING et al., 2011; LEE 
et al., 2013). Logo após os 50 anos de idade, espera-se que, tenha uma perda anual 
de massa muscular de 1 a 2%. E a força muscular tem um declínio de 1,5% ao ano, 
logo após os 60 anos, essa taxa anual pode acelerar anualmente até 3% (VON 
HAEHLING et al., 2010). 
No entanto essas taxas são ainda mais altas em pessoas sedentárias, e 
maiores para homens do que para mulheres. Contudo nos homens esse declínio 
ocorre aos poucos, enquanto nas mulheres é comum uma perda súbita na massa 
muscular após a menopausa (ROLLAND et al., 2008). 
Com o envelhecimento temos uma diminuição na quantidade de fibras 
musculares, do seu tamanho e também em sua qualidade, ocorre uma perda maior 
das fibras do tipo 2, que tem uma contração muscular mais rápida e se tem um 
aumento das fibras tipo 1 que são mais lentas, o que resulta em diminuição da 
velocidade da contração muscular, e com isso temos uma piora na performance do 
indivíduo (MORLEY., 2008). 
O EWGSOP define a sarcopenia como uma síndrome caracterizada pela 
perda progressiva e generalizada de massa muscular esquelética e força. Para seu 
diagnostico sugere-se métodos de mensuração da massa muscular, teste de força e 
teste de desempenho muscular. O EWGSOP ainda propõe a categorização de 
sarcopenia em três subtipos: 
 Pré-sarcopenia: quando se tem apenas perda da massa muscular; 
 Sarcopenia: quando a perda de massa muscular é acompanhada da perda 
de força ou de desempenho muscular; 
10 
 
 Sarcopenia grave: quando se observa perda de massa muscular, de força 
e de desempenho muscular. 
Contudo a importância da categorização consiste na identificação da 
categoria do quadro clinico do indivíduo. Visando também estratificar as diferentes 
modalidades de tratamento e, assim, melhor estabelecer prognósticos e níveis de 
atenção em saúde (CRUZ-JENTOFT et al., 2010). 
Por fim, foi proposta a categorização da sarcopenia quanto à sua etiologia 
pelo envelhecimento, as categorias de sarcopenia são: primaria, onde não se tem 
nenhuma outra causa aparente fora o fator idade; ela pode ser considerada 
secundária quando ela for multifatorial, o indivíduo tem um estilo de vida sedentário 
um condicionamento físico muito ruim, pode ter haver também com doenças, 
associados a insuficiência avançada de órgãos (coração, pulmão, fígado, rim, 
cérebro), doença inflamatória, malignidade ou doença endócrina. Contudo pode 
estar ligado também com a ingestão inadequada de proteínas na dieta, ou com a má 
absorção dos alimentos resultado de um problema gastrointestinal ou uso de 
medicamentos que causam anorexia (CRUZ-JENTOFT et al., 2010). 
A sarcopenia, como síndrome, possui potencial comprovado para malefícios 
para saúde como incapacidade física, quedas, fraturas e fragilidade 
(BAUMGARTNER et al., 1998; BALES E RITCHIE, 2002; JANSSEN et al., 2002). 
Muitas outras associações ainda estão sendo estudadas, mas vale ressaltar 
que um diagnóstico precoce de sarcopenia e uma alimentação saudável rica em 
proteína e exercício físicos, como o presente trabalho esta ressaltando representa 
melhoras na qualidade de vida do idoso, com potencial impacto no índice de 
mortalidade. 
 
2.2. FISIOPATOLOGIAS NA SARCOPENIA 
Sarcopenia tem sido empregada para descrever a perda de tecido muscular, 
que ocorre com envelhecimento do indivíduo. Com os processos associados à 
idade, se tem mudanças na massa muscular, mais especificamente, em sua 
composição, propriedades contráteis e propriedades materiais do tecido muscular, 
bem como na função dos tendões. No entanto com essas alterações temos algumas 
alterações na potência, força, função muscular, com isso levando uma redução no 
11 
 
desempenho físico, incapacidade, aumento do risco de lesões relacionadas à queda 
e frequentemente, fragilidade (LANG et al., 2010). 
É muito importante ressaltar que a atrofia simplesmente não acontece só por 
causa da sarcopenia e sim pelo processo de envelhecimento natural do indivíduo 
que pode levar a perda de funcionalidade. Todavia diferentes fatores contribuem 
para desenvolvimento de sarcopenia, incluindo alterações hormonais, perda de 
neurônios motores, nutrição inadequada, incapacidade física e baixo grau de 
inflamação crônica. Essas alterações acontecem até em indivíduos saudáveis 
fisicamente ativos, resultados de perda de massa muscular de 1% a 2% por ano, a 
partir dos 50 anos de idade (HUGHES et al. 2002). Um estudo com mais de 4.900 
(quatro mil e novecentos) indivíduos de ambos os sexos, com idade acima dos 60 
anos, constatou
a idade média dos pacientes sarcopênicos de 70,5 anos nos 
homens e 71,6 anos nas mulheres (BATSIS et al., 2014). 
O envelhecimento produz cada vez mais o estresse oxidativo, uma vez que 
junto com declínio hormonal, podem ter efeito anabólico sobre o tecido muscular 
esquelético, podendo acelerar a perda de massa muscular e atrofia do tecido (LEITE 
et al., 2012). 
Falando sobre o dano do estresse oxidativo, o metabolismo oxidativo gera 
espécies reativas de oxigênio (ERO), e acredita-se que esses produtos metabólicos 
se acumulem ao longo do envelhecimento do indivíduo, alterando e danificando os 
componentes celulares do núcleo, particularmente as mitocôndrias e a sequência de 
DNA. Como as mitocôndrias produzem ERO, elas estão muito sujeitas a terem 
alterações em suas estruturas e em seu DNA. As alterações no mtDNA aumentam 
com a idade no músculo esquelético, e a frequência de regiões mitocondriais 
anormais se fazem maior nos músculos que são muito afetados pela sarcopenia 
(HIONA e LEEUWENBURGH., 2008). 
Nas doenças inflamatórias crônicas, associadas à atrofia muscular, como 
câncer e distúrbios autoimunes, a degradação das proteínas é muito mais 
acelerada, e a síntese de proteína diminui (RASMUSSEN et al., 2006). Com a 
idade, níveis de hormônios indutores de catabolismo, como cortisol, tem tendência 
aumentarem com a idade. Coloca-se também que a expressão aumentada de 
Fatores de Necrose Tumoral Alfa estimula a atrofia muscular através do apoptose 
(LEEUWENBURGHC., 2003). 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Hiona%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17997255
12 
 
O nível celular se tem uma perda acelerada de miócitos com envelhecimento 
do indivíduo, via apoptose, que é um mecanismo chave, que por sua vez conduz ao 
início e se tem a perda da massa muscular (DIRKS; LEEUWENBURGH, 2002; 
DUPONT-VERSTEEGDEN, 2005). A apoptose é um processo onde acontece a 
morte celular, bem conservado, bem regulado e executado através de vias de 
sinalização finamente controladas. Todavia em um organismo multicelulares é 
essencial para embriogênese, e, contudo, se faz presente na manutenção da 
homeostase dos tecidos em indivíduos adultos (ALISON e SARRAF., 1992). Além 
disso, tem sido proposto que apoptose acelerada ou células pós-mitóticas 
insubstituíveis, tais como os neurônios, fibra muscular esquelética e miócitos 
cardíacos, podem contribuir para a perda de função relacionada à idade (POLLACK 
et al., 2002). A apoptose tem sua execução através de vias de sinalização 
específicas, sendo fragmentações do DNA (DANIAL e KORSMEYER, 2004). A 
mitocôndria é considerada o centro chave para a indução e regulação da apoptose 
(KUJOTH et al., 2005). 
Outra importante síndrome que deve ser sempre ressaltada é obesidade 
sarcopênica, infiltração de gordura no músculo que acaba diminuído a qualidade da 
musculatura e o trabalho da musculatura (VISSER et al., 2002). No homem embora 
as variações de ganho de massa gorda com a idade, elas até aumentam 
inicialmente e depois estabiliza, as mulheres mostram um padrão bem semelhante 
(DING et al., 2007). 
Embora a perda da massa muscular, esteja associada ao declínio da força em 
indivíduos mais velhos, esse declínio da força é muito mais rápido que a perda 
concomitante de massa muscular, surgindo o declínio na qualidade muscular. 
Contudo, manter ou até mesmo ganhar massa muscular não impedem quedas 
associadas à idade na força muscular (GOODPASTER et al., 2006). 
No cérebro o declínio da idade e as más condições de saúde, fazem o idoso 
apresentar uma atrofia nas regiões do hipocampo, córtex frontal, parietal e temporal 
(MURMAN., 2015 E SUGIURA., 2016). No entanto essa atrofia está muito 
relacionada a uma perda de tecido e a mudança na mielinização das fibras 
nervosas, que resultam na redução no volume de substancia branca (MURMAN., 
2015). Com envelhecimento e más condições de saúde acabam implicando num 
declínio na velocidade de processamento de informações e de memória (SUGIURA., 
2016). 
13 
 
 
2.3. EPIDEMIOLOGIA 
A sarcopenia apresenta uma prevalência entre 6 a 12% em idosos acima de 
60 anos, e atinge 50% nos idosos acima de 80 anos (TAAFFE., 2006). 
Um estudo realizado na cidade de Pelotas, RS, com 1.291 (mil duzentos e 
noventa e um) indivíduos com a idade de 60 anos ou mais, os testes realizados para 
averiguação de ocorrência de sarcopenia a massa muscular foi estimada pela 
circunferência da panturrilha do lado direito e a força muscular foi mensurada por 
dinamômetro manual. Já o desempenho muscular foi avaliado através do teste de 
velocidade da marcha de 4m, foi constada a ocorrência geral de 13,9% (179) dos 
indivíduos com sarcopenia. Os indivíduos foram avaliados de acordo com os 
critérios colocados pelo Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia em Pessoas 
Idosas, se constatou que a maior frequência de idosos sarcopênicos tem baixa 
escolaridade, sem companheiro, com baixo nível socioeconômico, fumantes, inativos 
e com baixo índice de massa corporal (BARBOSA-SILVA et al., 2016). 
No asilo de enfermagem da Universidade Católica de Roma ocorreu um 
estudo com 122 (cento e vinte e dois) moradores do asilo, de ambos os sexos com 
70 anos ou mais, usando os critérios do Grupo de Trabalho Europeu sobre 
Sarcopenia em Pessoas idosas, o diagnostico da presença de baixa massa 
muscular, mais baixa força muscular ou baixo desempenho físico. As avaliações 
foram as seguintes: 40 (quarenta) indivíduos foram identificados com a ocorrência 
de sarcopenia. Essa condição foi mais comum em homens (68%) do que em 
mulheres (21%). No período do acompanhamento, 26 (vinte e seis) pacientes 
morreram, os indivíduos com a ocorrência de sarcopenia tiveram uma maior 
probabilidade de morrer em comparação com aqueles indivíduos sem a ocorrência 
de sarcopenia (LANDI et al., 2012). 
Nos Estados Unidos nos anos 2000, o fator econômico, custos de saúde foi 
estimado no efeito da sarcopenia, no aumento do risco de incapacidade física em 
idosos. O custo estimado das consequências da sarcopenia foi de US$ 18,5 bilhões 
de dólares (dólar americano), o que correspondeu a 1,5% dos gastos do país em 
saúde daquele ano. Os gastos de saúde foram de US$ 860,00 para cada homem 
sarcopênico e US$ 933,00 para cada mulher sarcopênica. Uma redução de 10% na 
14 
 
prevalência de sarcopenia resultaria em uma economia de US$ 1,1 bilhão por ano 
nos custos de saúde nos EUA (dólares ajustados à taxa de 2000) (JANSSEN, I. et 
al., 2004). 
 
2.4. MORBIDADE E MORTALIDADE DE IDOSO COM SARCOPENIA 
Com o envelhecimento do indivíduo, vários processos ocorrem no tecido 
muscular, como desenervação, alterações hormonais e inflamatórios, disfunção 
mitocondrial e alterações de fatores reguladores que fazem o destino das células 
satélites contribuem na perda geral de musculatura e força. Nos idosos isso pode 
acometer, como resultados clínicos adversos, perda de independência, incluindo 
quedas, limitações de mobilidade, incapacidade incidente e fraturas e até mesmo 
mortalidades (NEVITT et al., 1989; VISSER et al., 2005; LANG et al., 2010). 
A incapacidade funcional vem exercendo muitos efeitos negativos no bem-
estar do indivíduo, gerando mais necessidade a saúde e cuidados por longos 
períodos. Podemos definir incapacidade funcional como a restrição da capacidade 
do indivíduo de realizar atividades da vida diária (RABELO et al., 2007). Uma das 
principias causas de morbidade e mortalidade do indivíduo sarcopênico, está muito 
atrelada a fragilidade prematura em idosos. A fragilidade ocorre, quando múltiplos 
sistemas fisiológicos declinam, na medida em que os mecanismos de reparo celular 
do indivíduo não conseguem manter a harmonia a homeostase do sistema (DENT et 
al., 2016). A ocorrência de obesidade e sobrepeso é crescente entre indivíduos com 
60 anos ou mais e pode trazer consequências negativas à saúde, como aumento do 
risco de doenças crônico-degenerativas
(FERREIRA et al, 2003). 
Como consequência da sarcopenia junto a doença pulmonar obstrutiva 
crônica, o idoso tem um grande aumento na probabilidade de morte podendo ser até 
duas vezes maiores (BORDA et al.,2019). 
Lindström, I. et al (2019) em seu estudo buscou a ocorrência de casos de 
sarcopenia no pré-operatório, e constatou que os maiores declínios de massa 
corporal no idoso ocorreu no primeiro ano do pós-operatório, para cada aumento 
unitário de 10% no músculo basal da tomografia computadorizada bilateralmente, 
houve uma diminuição de 21% na probabilidade de morte durante o 
15 
 
acompanhamento, e ressalta o quanto é importante identificar o idoso sarcopenico e 
prestar o acompanhamento devido. 
O hipogonadismo afeta 19% dos homens com idade entre 60 a 69 anos, 26% 
com idade entre 70 a 79 anos e 49% com idade acima dos 80 anos. O idoso afetado 
por essa doença apresenta testosterona abaixo 325 ng/dl, se conclui que alterações 
testiculares são a principal causa de baixa testosterona no homem, com isso se tem 
alterações no músculo esquelético provocando diminuição de massa magra, muita 
fraqueza, aumento de gordura visceral e perda de força (NARDI; LEITÃO., 2007). 
 
2.5. FATORES DE RISCO PARA A SARCOPENIA 
A sarcopenia não é uma síndrome que acomete só os idosos, mas encontra 
neles suas principais ocorrências. Observa-se que os idosos de faixa etária mais 
elevada acima dos 60 anos, possuem prevalência significativamente mais 
expressiva da síndrome, do que os grupos com idade abaixo dos 60 anos 
(ARANGO-LOPERA et al., 2012; LIN et al., 2013). 
Matsudo, et. al (2001) fala sobre a urgente necessidade do estímulo de 
atividades físicas regulares após os 50 anos, e ainda mais, se o indivíduo for 
sedentário. Visto que a manutenção da atividade regular ou a mudança para um 
estilo de vida ativo leva o indivíduo a ter uma longevidade. Contudo a atividade física 
vem sendo confirmada como o principal procedimento terapêutico da síndrome da 
imobilidade muito causada pela sarcopenia. 
A prevalência de idosos com sarcopenia é de 22,6% em mulheres e em 
homens 26,8%. Uma análise com idosos acima dos 80 anos, contatou que a 
prevalência nesses casos passa para 31% em mulheres e 52% em homens. 
(IANNUZZI-SUCICH, M. et al., 2002). Os homens possuem mais massa muscular 
que as mulheres, porém as mulheres tem maior redução da massa magra com 
envelhecimento, fato que pode ser muito atribuído ao declínio hormonal (JANSSEN 
et al.,2004). 
Os diferentes níveis de renda dos indivíduos de diferentes sexos também é 
um fator que influencia no desfecho da sarcopenia, pessoas com mais dinheiro tem 
mais informações de saúde, acesso a melhores alimentos, estilos de vida mais 
saudáveis e acompanhamento médico. Outro fator que deve ser muito considerado 
16 
 
é o nível de escolaridade do indivíduo, e se ele tem o suporte familiar, morar com 
companheiro (a) ou familiares (LIN et al., 2013). 
Apesar de ser bem difícil de mensurar o suporte familiar, essa ajuda pode ser 
de fundamental importância para manutenção da saúde do idoso. Já os aspectos 
clínicos, por se tratar de uma síndrome patológica, merecem mais ainda atenção. 
Alguns fatores apresentados nas literaturas que contribuem bastantes na ocorrência 
de sarcopenia em idosos é o estado nutricional do idoso, o nível de atividade física e 
as comorbidades clínicas (PATEL et al., 2013). Podemos afirmar que sabidamente a 
desnutrição é muito contribuinte, para perda de massa muscular e força (PADDON-
JONES et al., 2008; NORMAN et al., 2011). 
A alimentação é um dos principais pilares na manutenção de uma vida 
saudável, porém, com o passar dos anos, a população idosa apresentou uma 
redução da qualidade da dieta, e, contudo, até diminuído prática de atividade física 
regular e com a falta de funcionalidade e alimentação, tendo sarcopenia. Uma das 
principais preocupações com a alimentação de idosos deve ocorrer na presença de 
doenças que acabam agravando muito mais seu quadro, bem como nos casos de 
consumo de drogas e medicamentos que possam interferir em seu estado 
nutricional. A Alimentação dos idosos também pode sofrer alterações por causa de 
alguns fatores sociais, como aposentadoria e isolamento social, de estados 
mórbidos e doenças associadas (MATSUDO., 2001; LANG et al., 2010). 
É no envelhecimento do indivíduo que se faz mais necessária a atividade 
física e de fundamental importância para a vida do idoso, assim como em todas as 
faixas etárias de idade, para manutenção da homeostase de corpo e mente do 
indivíduo. Seus benefícios já são bem conhecidos, um corpo em atividade mantém 
uma mente ativa, e a musculatura precisa de manutenção para que não se atrofie 
(VINCENT et al., 2002; VON HAEHLING et al., 2010). Todavia tem que citar a 
contribuição genética para todo o quadro já citado, ao estabelecer perfis hereditários 
que colocam o idoso sob maior risco de desnutrição, inatividade física, morbidades, 
e à própria sarcopenia (GARATACHEA e LUCIA., 2013). 
 
17 
 
2.6. ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL COM ALIMENTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO 
A prática de exercícios físicos pode trazer diversos benefícios à saúde dos 
idosos em diversos níveis, como: morfológicos, neuromuscular, metabólico e 
psicológico, servindo tanto para prevenção quanto para o tratamento das doenças 
próprias que se acarretam com a idade (MATSUDO., 2006). Segundo Shephard 
(1990) uma das principais razões dos idosos, iniciarem e continuarem na pratica do 
exercício físico são: melhora da saúde, aumento da oportunidade do convívio social 
com outras pessoas, ganhos nas funções cerebrais. 
Marty et al (2017) relata que os idosos precisam ter a ingestão diária de 
proteína de 1,3g a 1,4g por kg, ele considera saudável para estimulação da síntese 
proteica corporal e melhorar o desempenho físico. Com a ingestão de proteína o 
exercício resistido adequado ativam a via de sinalização da mTOR, que é uma 
proteína que tem o papel central no crescimento, ela traz um aumento da síntese de 
proteína aumentando inicialmente, se a síntese ocorrer maior do que a degradação, 
a massa muscular terá um aumento da massa muscular (hipertrofia) e quando 
ocorrer o inverso haverá uma diminuição da massa muscular (atrofia) (BAAR K, 
NADER G e BODINE S. 2006). 
A nutrição tem papel essencial para preservação da massa muscular 
esquelética. As vitaminas e as proteínas são dois nutrientes essenciais na 
alimentação do indivíduo e necessários para manter a massa e a função muscular 
adequada (MASTAGLIA., 2016). 
O exercício vem se mostrando eficaz no auxílio ao combate a doenças 
crônicas-degenerativas (COELHO et al., 2013; FOSTER, ROSENBLATT E KULJIS., 
2011). Colcombe e Kramer (2003) dizem que tem uma melhora das funções 
cognitivas com exercício físico. Alguns autores colocam que o exercício físico 
promove o desenvolvimento ou a manutenção da capacidade funcional e 
independência dos idosos, o exercício contra resistência como uma atividade 
preferencial, já que as capacidades cotidianas melhoram com esse tipo de 
treinamento (HUNTER; MCCARTHY; BAMMAN, 2004). Ratamess et al. (2009) diz 
que os idosos para manter ou incrementar a força, potência, resistência muscular é 
preciso de duas a três vezes por semana de musculação. 
Nelson et al. (2007) diz que o treinamento físico para idoso, tem que ter 
exercícios aeróbicos de equilíbrio e força. Se recomenda 3 vezes na semana 
18 
 
exercícios aeróbicos na intensidade moderada por 20 minutos, e exercícios de 
flexibilidade no mínimo 10 minutos, duas vezes na semana. 
Difrancisco-Donoghue, Werner e Douris (2007) em seu estudo submeteram 
dois grupos ao treinamento de força com um programa de 6 exercícios, e os 
diferenciou somente quanto a frequência semanal. Um dos grupos treinava por uma 
vez por semana e o outro duas vezes na semana, mas ambos realizavam séries de 
10-15 repetições por exercício, com intensidade de 75% de 1RM,
até a sua fadiga. 
Ao final o estudo concluíram que houve um aumento significante da força nos dois 
grupos, nos seis exercícios testados, demonstrando que uma única série por 
exercício pode ser tão benéfica quanto múltiplas séries. Em porcentagem o aumento 
médio da força foi de 30% para o grupo treinado uma vez por semana, e de 40% 
para o grupo treinado duas vezes. Com isso, o estudo concluiu que uma série até a 
fadiga, uma vez por semana, pode ser de grande eficácia em idosos e tem valor na 
prevenção de quedas e perda de mobilidade dos idosos (LANG et al., 2010). 
Frontera et al. (1988) treinou um grupo de homens idosos com idade de 60 a 
72 anos, usando treinamento de alta intensidade. O protocolo usado foi 3 séries de 8 
repetições a 80% de 1 RM, 3 dias por semana durante 12 semanas. Tiveram 
indivíduos que tiveram até ganhos de força de até 200% em 1 RM. 
O exercício aeróbico fornece a melhora dos problemas derivados das 
mitocôndrias fazendo reparos, e o exercício resistido fortalece a massa e a 
função muscular uma melhora. O aconselhável é unir os dois juntos para unir os 
benefícios dos dois no combate da sarcopenia (YOO et al., 2018). 
Segundo Haraguchi, Abreu e Paulo (2006) é recomendado após o treino do 
idoso a ingestão de proteína, pois a mesma favorece a recuperação e a síntese 
muscular. E frisa que quanto menor o intervalo entre o termino do exercício e a 
ingestão de proteína, mais rápido será a resposta anabólica ao exercício. O 
treinamento de força combinado com a proteína na dieta ou suplementação de 
aminoácidos ou proteínas representa uma estratégia eficaz para melhorar a força 
muscular, a massa muscular e a função física e atenuar as alterações musculares 
relacionadas à idade nos idosos (MARTY et al., 2017). 
Em um estudo foi administrado creatina para homens e mulheres idosos 
que treinavam regularmente, por 14 messes e notou-se um aumento muito 
substancial de força, porém não se obteve um aumento da massa magra 
(BROSE, PARISE e TARNOPOLSKY., 2003). 
19 
 
Sobre reposição hormonal, em um estudo foi administrada GHRH por 5 
messes em idosos de idade média de 66 anos, homens e mulheres saudáveis. 
Observou-se melhoras significativas no balanço nitrogenado em ambos os sexos 
e aumento na massa muscular nos homens. Porem ocorreu um efeito adverso a 
hiperlipdemia temporária (BORST., 2004). 
 
 
20 
 
3. MÉTODO 
3.1. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO 
O presente estudo trabalha com os métodos quantitativo, transversal e 
descritivo, abaixo mostramos como cada um dos métodos e suas ramificações se 
desenvolveriam. 
 O estudo quantitativo investiga o ato com base na vivência, onde as 
principais funções são declaração ou análise das particularidades de alguns fatos e 
fenômenos, avaliar projetos, ou isolar os aspectos principais (MARCONI E 
LAKATOS, 2010). 
No entanto as pesquisas descritivas têm o objetivo de estudar as 
particularidades de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de 
escolaridade, estado de saúde física e mental e etc. Diferente de pesquisas de 
gênero, que se indicam a estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos das 
comunidades, as condições de habitação de habitantes, o índice de criminalidade 
que aí se registra e etc. São debatidas neste grupo as pesquisas que têm por 
objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população. Também são as 
pesquisas descritivas, aquelas que têm, e aparentam deparar a existência de 
associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam 
a relação entre preferência político-partidária e nível de rendimentos ou de 
escolaridade. Algumas pesquisas descritivas caminham além da simples 
identificação da existência de relações entre variáveis, e pretendem determinar a 
natureza dessa relação. No caso, tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima 
da explicativa. Contudo pesquisas que, embora definidas como descritivas com base 
em seus objetivos acabam servindo mais para proporcionar uma nova visão do 
problema, o que as aproxima das pesquisas exploratórias (GIL., 2002). 
[...] tendo por objetivo a coleta sistemática de dados sobre populações, 
programas ou amostras de populações e programas. Utilizam variáveis 
técnicas, como entrevistas questionários, formulários etc. e empregam 
procedimentos de amostragem. (MARCONI e LAKATOS, 2010, p. 170). 
A pesquisa descritiva visa o olhar, registro, análise, classificação e a 
interpretação de fatos ou fenômenos, sem ter a interferência do pesquisador. 
Todavia está pesquisa utiliza técnicas padrões na coleta dos dados como o 
questionário de perguntas e a observação estruturada, sistêmica, sendo o 
21 
 
questionário a forma mais empregada para se conseguir, e realizar a descrição e 
descrever a condição no período em que se realiza a pesquisa (LAKATOS e 
MARCONI 1990). 
As pesquisas descritivas serão usadas quando a finalidade for à descrição 
das características de grupos; quando se procura visar quantificar a proporção de 
elementos de uma população específica, com algumas características ou 
comportamentos, descoberta e verificação, caso exista relação entre as variáveis. 
Quanto aos estudos descritivos quantitativos, afirmam-se que os mesmos possuem 
três subdivisões que se referem a: estudo de verificação de hipóteses, estudo de 
avaliação de programas e estudo de descrição de população (MARCONI E 
LAKATOS 2010). Comprovando que entre as subdivisões da pesquisa quantitativa 
descritiva, que corresponde ao tipo de estudo que se propõem o presente trabalho é 
a de descrição de população, podemos citar Marconi e Lakatos (2010) onde afirmam 
que: 
Estudos de descrição populacional – são os estudos quantitativo-descritivos 
que possuem, como função primordial, a exata descrição de certas 
características quantitativas de populações como um todo, organizações ou 
outras coletividades específicas. Geralmente contêm um grande número de 
variáveis e utilizam técnicas de amostragem para que apresentem caráter 
representativo. Quando pesquisam aspectos qualitativos como atitudes e 
opiniões, empregam escalas que permitam a quantificação. 
A pesquisa transversal tem um formato de incidência e de prevalência, ela 
investiga determinadas doenças em grupos de casos novos. É uma pesquisa 
dinâmica, pois ela pode oscilar de um espaço para o outro ao decorrer do tempo 
(BORDALO., 2006). 
 
3.2. AMOSTRAS 
O presente estudo avaliou residentes de instituição de longa permanência da 
Cidade de Sapiranga, RS. Ao todo foram cinco lares que o estudo visitou, com 
horário marcado e com os cuidados devidos de higiene, com uso de máscara e 
álcool em gel em razão do Covid-19 que afeta nossos dias de hoje. Mas o estudo 
tomou a negativa em três lares em razão do Covid-19. Contudo, este estudo realizou 
a pesquisa em dois lares de longa permanência (Anjo Gabriel e Lar da Paz). Como 
já salientado, foram tomados todos os cuidados devidos com a saúde dos 
22 
 
participantes, o averiguador utilizou máscara e passou álcool em gel nas mãos, a 
cada averiguação nova de participantes da pesquisa, tudo para não transmitir 
nenhum um tipo de vírus. Ao todo o estudo avaliou 36 (trinta e seis) participantes, 
sendo estes 19 (dezenove) do sexo feminino (55%) e 17 (dezessete) do sexo 
masculino (45%), idade média dos participantes é de 73,16 anos e a massa corporal 
de 63,22 ± 14,24 kg. Por motivos pessoais e por critérios de exclusão 14 (quatorze) 
pessoas não participaram da pesquisa. Os que foram excluídos da pesquisa foram 
indivíduos que não podiam levantar de suas camas, por motivos de doenças ou por 
motivos de cirurgia recente. E os indivíduos que podiam participar, mas não 
queriam, foi respeita sua vontade. 
 
3.3. ASPÉCTOS ÉTICOS 
Os indivíduos foram avaliados após a assinatura do Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecidos, de acordo com as determinações da RESOLUÇÃO Nº 466, de 
12 de dezembro de 2012, do Conselho
Nacional de Saúde. Os participantes 
receberam informações referentes a seu direito de participar, e de garantias de 
anonimatos. 
 
3.4. INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 
A coleta de dados consistiu em uma fase transversal. Na data prevista para a 
coleta dos dados, todos os participantes do estudo assinaram, e os que não 
poderão, há pessoa responsável assinou. Foi assinado em duas vias o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ANEXO A, uma folha permaneceu com o 
pesquisador e a outra com o pesquisado. 
O diagnóstico da sarcopenia foi feito utilizando uma equação, que faz o 
cálculo da Massa Muscular Apendicular= (0.244×peso corporal-kg) + (7.8×altura-m) 
+ (6.6×gênero) − (0.098×idade) - (raça−3.3) / altura 2 (m2). Esses são os valores 
para as correlações do cálculo, sexo homem 1, mulher 0, raça negro 1,4, asiáticos -
1,2 e Branco 0 (LEE et al., 2000). 
23 
 
Para saber o estado nutricional foi utilizado o cálculo do índice de massa 
corporal, que dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao 
quadrado se tem o resultado (OLIVEIRA et al., 2012). 
Os equipamentos utilizados foram os seguintes: para saber o peso (massa 
corporal) foi utilizada uma balança digital g-tech com capacidade até 150 kg, e para 
saber altura (estatura) foi utilizado uma fita de costura de 3 metros, onde foi colada 
na parede e uma régua de medida, que foi colocada sobre a parte de cima da 
cabeça do participante, para dar a precisão certa da altura. 
Prontamente com os dados em mãos, foram extraídas dos indivíduos a 
correlação para saber se há presença de sarcopenia, os homens abaixo de 7,76 
kg/m2 e mulheres abaixo de 5,62 kg/m2 foram definidos com presença de sarcopenia 
(CRUZ-JENTOFT et al., 2010). E também foi verificada a doenças nos participantes 
da pesquisa com seu histórico médicos, que os lares tinham. Todos os dados 
coletados foram colocados em um formulário como do ANEXO B. 
A fórmula que o estudo utilizou para rastreio de sarcopenia demonstrou forte 
concordância com a densitometria de raios X de dupla emissão, que apontam forte 
correlação para a ocorrência de sarcopenia, no homem de 86% grau de certeza e na 
mulher de 90% (BRUCKI., et al. 2003). 
Este teste pode ser utilizado na prática clínica por ser um teste rápido e 
prático para o diagnóstico de sarcopenia, além de servir para buscar estabelecer 
possíveis correlações entre essa síndrome e a capacidade funcional do indivíduo e 
até mesmo a morbidades. É importante salientar que esse método foi estipulado 
para adultos não obesos e não consegue rastrear a obesidade sarcopênica. 
 
 
3.5. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO 
Foram utilizadas estáticas descritivas e os dados foram tabulados em uma 
planilha de Excel 2010, para as variáveis foram apresentadas em: média, desvio 
padrão na forma absoluta e relativa. 
 
 
24 
 
4. RESULTADOS 
Participaram de estudo 36 (trinta e seis) indivíduos, vinculados a duas 
instituições de longa permanência da cidade de Sapiranga, RS. Com média idade 
(73,16), massa corporal (63,22), estatura (1,58), índice de massa corporal (25,31), 
mma kg/m2 (20,40), índice de sarcopenia (8,04), sexo feminino (19) e masculino 
(17), sarcopenia (4) casos. Essas variáveis podem ser todas observadas logo, 
abaixo na tabela 1. 
 
Tabela 1 – Identificação dos participantes da pesquisa. 
Variáveis Media ± Desvio padrão 
IDADE ( ANOS) 73,16 ± 14,06 
MASSA CORPORAL (KG) 63,22 ± 14,24 
ESTATURA (M) 1,58 ± 0,11 
IMC 25,31 ± 5,56 
MMA Kg/m2 20,40 ± 6,01 
INDICE DE SARCOPENIA 8,04 ± 1,88 
SEXO F 19, M 17 
SARCOPENIA 4 
 
Perfil nutricional dos 36 (trinta e seis) participantes da pesquisa, utilizando o 
índice de massa corporal. Os resultados foram os seguintes, magreza grave (2), 
moderada (10), normal (20), sobrepeso (3), obesidade (3), e não houve caso de 
obesidade grave. Essas variáveis podem ser todas observadas logo abaixo na 
tabela 2. 
 
Tabela 2 – Identificação do estado nutricional dos 36 participantes da pesquisa. 
Variáveis N (%) 
IMC MAGREZA GRAVE 2 (5,8 %) 
IMC MAGREZA MODERADA 10 (27,8 %) 
IMC NORMAL 20 (55 %) 
IMC SOBREPESO 3 (8,3 %) 
IMC OBESIDADE 3 (8,3 %) 
IMC OBESIDADE GRAVE 0 
IMC MAGREZA GRAVE 2 (5,8 %) 
IMC MAGREZA MODERADA 10 (27,8 %) 
25 
 
Nos históricos médicos dos 36 participantes e as seguintes doenças foram 
encontradas, Alzheimer 16 (44%), AVC 12 (33 %), Perda de audição 3 (8,3 %), 
Atrofia muscular espinhal (8,3%), DPOC 1 (2,7), Diabetes 4 (11%), Esquizofrenia e 
Bipolaridade 8 (22,2), Pressão alta 3 (8,3), Cirrose 1 (2,7). Essas variáveis podem 
ser todas observadas logo abaixo na tabela 3. 
 
Tabela 3 – Doenças encontradas no histórico médico dos 36 participantes da 
pesquisa. 
Doenças N (%) 
AVC 12 (33 %) 
ALZHEIMER 16 (44 %) 
PERDA DE AUDIÇÃO 3 (8,3 %) 
DPOC 1 (2,7 %) 
DIABETES 4 (11 %) 
ATROFIA MUSCULAR ESPINHA 3 (8,3 %) 
ESQUISOFRENIA E BIPOLARIDADE 8 (22,2 %) 
PRESSÃO ALTA 3 (8,3 %) 
 
 
 
 
26 
 
5. DISCUSSÃO 
A sarcopenia, é uma perda de função e de massa muscular principalmente 
com o envelhecimento, é uma condição onde o individuo tem á presença de mais de 
uma doença. Existem algumas pesquisas sobre o assunto sarcopenia, no entanto 
muitas perguntas, ainda sobre o assunto não foram respondidas (MARZETTI, E et 
al., 2017). 
MAIOLINO, et al. (2019) ressalta que o estado nutricional dos idosos com o 
envelhecimento, sofre grandes alterações fisiológicas, como redução significativa no 
metabolismo basal, alterações no desempenho digestivo, diminuição no aspecto 
sensorial e sensibilidade a sede, com isso se tem às carências nutricionais, 
aumentando a predisposição ao desenvolvimento da desnutrição. Como ele 
identificou em seu estudo que o estado nutricional dos individuo influenciam no 
desenvolvimento do risco de sarcopenia. 
Pouca mobilidade ou nenhuma gera uma perda de massa muscular e função 
muscular, onde o individuo fica mais suscetível a ter incapacidade motora, e com 
isso fica sugestivo a doenças que podem levar a sarcopenia (PHU S; BOERSMA D; 
DUQUE G., 2015). 
O presente estudo avaliou 36 (trinta e seis) indivíduos, de dois lares de longa 
permanência da Cidade de Sapiranga, RS, e constatou que 11,7 % (4) dos 
participantes apresentaram presença de sarcopenia, todos do sexo feminino. 
MAIOLINO, et al. (2019) avaliou 43 (quarenta a três) idosos acima dos 60 
anos de idade para o rastreio de sarcopenia, 23 (53,5%) do sexo masculino e 20 
(46,5%) do sexo feminino, em um lar de longa permanência coordenado pelo 
município de Cuiabá, MT (BRASIL). Os resultados foram sinais sugestivos de 
sarcopenia 27 (62,8%) dos casos. 
Uma pesquisa feita só com o sexo feminino, residentes de uma comunidade 
em Florianópolis, SC, BRASIL, ao todo 173 (cento e setenta e três) pacientes com 
idade superior aos 60 anos, buscando o rastreio de sarcopenia. Teve o resultado 30 
(17,8%) casos encontrados de sarcopenia (DUTRA, T. et al., 2015). 
Barbosa, et al. (2016) fez um estudo com 1.291 (mil duzentos e noventa e 
um) indivíduos com pacientes de idade de acima de 60 anos em um hospital da 
cidade de Pelotas, RS (BRASIL), foram constada a ocorrência geral de 13,9% (179) 
indivíduos com sarcopenia. Em outro hospital já da cidade de Alcobaça, BA 
27 
 
(BRASIL), que avaliou 284 (duzentos e oitenta e quatro) indivíduos, com idade 
acima dos 60 anos. Os resultados foram prevalência de 47 (16,4%) de sacopênicos 
(SANTOS, S., 2017). 
LANDI, et al (2012) em seu estudo na cidade de Roma (ITALIA), avaliou 122 
(cento e vinte e dois) indivíduos de lares de longa permanência, acima dos 70 anos 
de idade para identificar a ocorrência de sarcopenia. Resultados 40 indivíduos 
(32,8%) foram identificados com a ocorrência de sarcopenia. Condição mais comum 
em homens (68%) do que em mulheres (21%). 
Uma pesquisa realizada Foundation for the National Institutes of Health com 
mais de 4.900 (quatro mil e novecentos) indivíduos com
ambos os sexos com idade 
maior de 60 anos, com diversos públicos, colocou que a idade de média dos 
pacientes sarcopênicos é de 70,5 anos nos homens e 71,6 anos nas mulheres 
(BATSIS et al., 2014). Numa análise com idosos acima dos 80 anos, contatou que a 
prevalência sarcopenia passa para 31% em mulheres e 52% em homens. 
(IANNUZZI-SUCICH, M. et al., 2002). 
SANTOS, et al (2019) avaliou uma amostra de 317 (trezentos e dezessete) 
indivíduos idosos acima dos 60 anos para saber quantos eram sarcopenicos e 
tinham o risco de cair junto, e constatou que 100 (31%) indivíduos eram 
sarcopênicos e tinham o risco de cair. 
Um estudo feito em um hospital de Canoas, RS (BRASIL), com 36 (trinta e 
seis) pessoas de ambos os sexo com media de idade de (71,6) anos que apouco 
tinham dado baixo no hospital media (3,3) dias para averiguar quanto à 
probabilidade de ter sarcopenia e sua força palmar. Os resultados 70% apresentam 
probabilidade ter sarcopenia e 19,04 % apresentavam força de pressão palmar 
baixa. (SANTOS, L ; FILIPPIN, L. 2018). 
Lindström, et al (2019) no seu estudo buscou a ocorrência de casos de 
sarcopenia no pré-operatório, e constatou que os maiores declínios de massa 
corporal no idoso ocorreu no primeiro ano do pós-operatório, para cada aumento 
unitário de 10% no músculo basal da tomografia computadorizada bilateralmente, 
houve uma diminuição de 21% na probabilidade de morte durante o 
acompanhamento, e ressalta o quanto é importante identificar o idoso sarcopenico e 
prestar o acompanhamento devido. 
Sobre o estado nutricional dos 36 (trinta e seis) participantes da pesquisa, 
utilizando o índice de massa corporal. Os resultados foram os seguintes, magreza 
28 
 
grave (2), moderado (10) normal (20), sobrepeso (3), obesidade (3), e não houve 
caso de obesidade grave. 
No estudo de Acosta e Claudia (2016) com 76 (setenta e seis) indivíduos com 
60 anos de idade ou mais, de lares de longa permanência da cidade de Tolima 
(COLOMBIA). Apresentou indivíduos com grau de desnutrição, ao todo foram 6 
(8%) casos. 
Um estudo realizado na cidade de Caracas (MEXICO) com moradores de um 
centro de longa permanência com idade de 60 anos ou mais, realizado com 66 
(sessenta e seis) participantes. Trouxe o seguinte resultado 40,91% tem o risco de 
desnutrição. E se determinou que 70,59% da desnutrição são do tipo calórico 
proteico (RAY S, ; OROPEZA, P., 2014). No estudo MAIOLINO, B, et al. (2019) que 
averiguo 43 indivíduos com mais 60 anos do município de Cuiabá, MT (BRASIL). 
Constatou estado nutricional normal apenas de (34,9%) dos indivíduos estudados. 
Uma pesquisa feita pela faculdade do Rio Grande do Norte com 100 (cem) 
idosos com mais de 60 anos de idade de ambos os sexos. Trouxe as seguintes 
taxas (14%) sarcopênicos, e, além disso, (5 %) tinha obesidade sarcopênica e 
outros (63 %) tinham algum grau de obesidade (Oliveira, N, et al., 2018). Já em um 
estudo do Albert Esteiam hospital de São Paulo, SP (BRASIL), com idade média de 
71,6 (± 7,4) anos com 99 (noventa e nove) indivíduos. A prevalência de sarcopenia e 
obesidade sarcopênica foram de (64,6%), ( SANTANA, et al, 2019). 
Santos (2017) em sua pesquisa, avaliou 1.373 (mil trezentos e setenta e três) 
idosos e constatou que obesos sarcopênicos tem uma probabilidade 14,2 vezes 
maior de ser pré-frágil e 112,9 vezes mais provável de ser frágil do que os outros 
grupos de pessoas. A ocorrência de obesidade e sobrepeso é crescente entre 
indivíduos com 60 anos ou mais e pode trazer consequências negativas à saúde, 
como aumento do risco de doenças crônico-degenerativas (FERREIRA et al, 2003). 
Todavia falando de doenças o presente estudo foi no histórico médico dos 36 
(trinta e seis) participantes e as seguintes doenças foram encontradas, Alzheimer 16 
(44%), AVC 12 (33 %), Perda de audição 3 (8,3 %), Atrofia muscular espinhal 
(8,3%), DPOC 1 (2,7), Diabetes 4 (11%), Esquizofrenia e Bipolaridade 8 (22,2), 
Pressão alta 3 (8,3), Cirrose 1 (2,7). 
O estudo realizado em Tabasco (MEXICO), com 92 (noventa e dois) 
indivíduos idosos com ambos os sexo com idade média (79,8) anos, (67%) homens 
e (33%) mulheres, buscou encontrar causas de mortes em lares de longa 
29 
 
permanecia, rastreando as doenças. A média de doenças foi de 3 ± 1, e doenças 
concomitantes em 82% dos casos e a doença a frequente mais vista foi hipertensão 
arterial primária 12,6%, foram ao todo 238 doenças encontradas (DOMÍNGUEZ, S ; 
GONZÁLEZ, B. , 2014). 
Em um estudo que analisou a demência com a Sarcopenia com 189 (cento e 
oitenta e nove) pacientes (74%) do sexo feminino e outros (26%) do sexo masculino. 
Já com diagnostico de demência que moram em cetros residentes de cidades 
Espanholas. Os resultados foram os seguintes 68,8% dos pacientes apresentaram 
sarcopenia (COBO, S. et al., 2015). No cérebro o declínio da idade e as más 
condições de saúde, fazem o idoso apresentar uma atrofia nas regiões do 
hipocampo, córtex frontal, parietal e temporal (MURMAN., 2015 E SUGIURA., 2016). 
Um estudo com 10.537 (dez mil quinhentos e trinta e sete) idosos brasileiros, 
com idade média de 70 anos com ambos os sexos. Que buscou as prevalências de 
incapacidade para algumas atividades instrumental de vida diária dos idosos, e para 
pelo menos uma incapacidade básica. Encontrou prevalência de 14% para um dos 
casos, e de maneira geral, as doenças mais encontradas foram AVC e artrite entre 
os homens e de artrite, hipertensão e diabetes entre as mulheres (COSTA FILHO et 
al., 2018). 
SOUZA, et al (2015) sugere que pacientes com doenças renais crônicas, 
devem ser rapidamente submetidos a algumas medidas preventivas para saber se 
há presença de sarcopenia, pois em estágios mais precoces quanto mais rápido 
forem tomadas as medidas para interferir menor a perda muscular. E assim reduzir 
todas as complicações que podem ocorrer como consequência da sarcopenia nos 
doentes renais para que possam ter uma qualidade de vida melhor. 
A sarcopenia tem demonstrado, se decorrer da interação complexa de 
distúrbios da inervação, diminuição de hormônios, aumento de mediadores 
inflamatórios e alterações da ingestão protéico-calórica que ocorrem mais durante o 
envelhecimento. A perda de massa e força muscular é responsável pela redução de 
mobilidade e aumento da incapacidade funcional e dependência. Com o 
envelhecimento da população, cada vez se destaca a necessidade de ter estudos 
sobre os fatores associados à sarcopenia (SILVA, T et al., 2016). 
Matsudo, et. al (2001) fala sobre a necessidade urgente do estímulo de 
atividades físicas regulares após os 50 anos, ainda mais se o indivíduo for 
sedentário. Alguns autores dizem que o exercício físico promove a manutenção da 
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30 
 
capacidade funcional e independência dos idosos, o exercício contra resistência 
como uma atividade preferencial, já que as capacidades cotidianas melhoram com 
esse tipo de treinamento (HUNTER; MCCARTHY; BAMMAN, 2004). 
 
31 
 
6. CONCLUSÃO 
Concluiu-se no presente estudo que avaliou 36 (trinta e seis) residentes 
vinculados a dois lares da cidade de Sapiranga, RS. Uma minoria (8,04%) 
apresentou a classificação de sarcopenia. Em relação aos índices de massa 
corporal foram encontradas: magreza grave (5,8%), magreza moderada (27,8%), 
peso corporal normal (55%), sobrepeso (8,3%) e obesidade (8,3%). 
Dentre as doenças encontradas nos participantes da pesquisa, Alzheimer foi 
a que teve mais acometidos, também se encontrou uma quantidade significativa de 
casos de AVC, foram encontradas em uma minoria as doenças Esquizofrenia e 
Bipolaridade, Diabetes, Perda de audição, Atrofia muscular espinhal, Pressão alta, 
DPOC e Cirrose. 
Com o presente estudo podemos concluir que: um professor de educação 
física, junto com um nutricionista, dentro de lares de longa permanecia, fazendo
trabalhos diários de exercícios físicos aliados a uma boa alimentação, podem 
aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que estão 
nesses lares. 
 
 
 
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structural and biochemical alterations. Rev. bras. fisioter, São Carlos, v.11, n.2, 
p.91-97, apr. 2007. 
 
 
41 
 
APÊNDICE A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) 
O indivíduo está sendo convidado a participar do TCC de graduação 
intitulado: (Ocorrência de Sarcopenia em residentes de instituição de longa 
permanência da Cidade de Sapiranga RS). O trabalho será realizado pelo 
acadêmico FERNANDO CESAR MORETI que cursa o curso de (EDUCACAO 
FISICA- BACHARELADO) na instituição (FEEVALE), orientador RAFAEL 
MACHADO DE SOUZA. Os objetivos deste estudo são a ocorrência de Sarcopenia 
em residentes de instituição de longa permanência da Cidade de Sapiranga RS. 
Sua participação nesta pesquisa será voluntária e consistirá em realização, 
para saber o peso (massa corporal) será utilizada uma balança digital g-tech 
capacidade até 150 kg, e para saber altura (estatura) será utilizada uma Fita de 
costura de 3 metros que será colada na parede. 
O estudo não tem custo algum, e não tem risco algum ao participante da 
pesquisa e qualquer desconforto que o indivíduo tiver no dia, fica a seu critério a 
participação no estudo. O estudo não tem nenhum apoio financeiro e também não 
pagará nenhum participante do estudo. A sua participação nesta pesquisa estará 
contribuindo para sabermos a ocorrência de sarcopenia em residentes de instituição 
de longa permanência. E com seus dados podemos rastrear o indicio de sarcopenia 
e apontar medidas que podem ser feitas, para combater essa enfermidade e 
poderão ser feitas novas pesquisas sobre o assunto no futuro. 
Garantimos o sigilo de seus dados de identificação primando pela privacidade 
e por seu anonimato. Manteremos em arquivo, sob nossa guarda, por 5 anos, todos 
os dados e documentos da pesquisa. Após transcorrido esse período, os mesmos 
serão destruídos. Os dados obtidos a partir desta pesquisa não serão usados para 
outros fins além dos previstos neste documento. 
Você tem a liberdade de optar pela participação na pesquisa e retirar o 
consentimento a qualquer momento, sem a necessidade de comunicar-se com o (s) 
pesquisador (es). 
Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será rubricado em todas as 
folhas e assinado em duas vias, permanecendo uma com você e a outra deverá 
retornar ao pesquisador. Abaixo, você tem acesso ao telefone e endereço eletrônico 
institucional do pesquisador responsável, podendo esclarecer suas dúvidas sobre o 
projeto a qualquer momento no decorrer da pesquisa. 
42 
 
Nome do pesquisador responsável: Fernando Cesar Moreti 
Telefone institucional do pesquisador responsável: 51-95086019 
E-mail institucional do pesquisador responsável: F.moreti@hotmail.com 
 
 
________________________________ 
Assinatura do pesquisador responsável 
 
 
Local e data: __________________, ______ de

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