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Staphylococus aureus (1)

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FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS
 BIOMEDICINA
 
 EMANUELLY KREFTA
STAPHYLOCOCCUS AUREUS
 
FOZ DO IGUAÇU
2020
SUMÁRIO
Caso Clínico	3
Coloração de Gram............................................................................................4
Provas utilizadas na identificação de cocos gram positivos........................6
Prova da Catalase...................................................................................6
 	Coagulase	7
Meio de Cultura - Procedimento Operacional Padrão	8
Semeadura em Meio (Placa de Petri).............................................................10
Staphylococcus aureus	11
Fechamento do Caso	12
Referências	13
Caso Clínico
Paciente G.S com 45 anos, do sexo masculino, hipertenso controlado, foi atendido relatando tosse com catarro, dispneia, sudorese e dor torácica há dois dias. Relatava sintomas de infecção de vias aéreas superior precedendo o quadro há duas semanas. 
Exame físico:
 	O paciente estava desconfortável, agitado, sudorético e taquidispneico.
Exames:
Foi realizada uma tomografia no tórax do paciente que apresentou uma consolidação parenquimatosa e nódulos com atenuação de partes moles em campo pulmonar direito, derrame pleural bilateral e opacidades lineares subpleurais em bases pulmonares. 
 	Sendo assim foi realizada uma drenagem torácica bilateral em centro cirúrgico com saída de grande quantidade de líquido purulento e fétido (empiema) e o paciente foi intubado, o liquido colhido lavado foi enviado para cultura.
Coloração de Gram – Procedimento Operacional Padrão
MATERIAIS:
· Swab 
· Lâmina estéril
· Suporte de coloração 
· Centrifuga 
· Microscópio 
· Corantes (cristal violeta, lugol, álcool-cetona, fucsina)
· Pipeta
· Solução fisiológica
· Bico de Busen
· Estufa
· Óleo de imersão
· Materifal biológico ou Cultura
· Vortex
METODOLOGIA:
1. Pipetar 400µL da amostra no micro tubo e completar com solução fisiológica até 1,5ml;
1. Centrifugar 3 minutos em 11.000 rotações;
1. Retirar a solução fisiológica após a centrifugação;
1. Colocar solução fisiológica novamente no tubo até 1,5ml;
1. Centrifugar 3 minutos em 11.000 rotações;
1. Retirar a solução fisiológica após a centrifugação;
1. Homogeneizar no Vortex;
1. Pipetar 20µL da amostra e depositar na lâmina espalhando em círculos;
1. Deixar a lâmina na estufa até secar a amostra;
1. Fixar a lâmina no fogo;
1. Colocar a lâmina sob o suporte corador;
1. Cobrir a lâmina com cristal violeta por 1 minuto;
1. Retirar o excesso;
1. Cobrir o esfregaço com lugol durante 1 minuto;
1. Descorar com álcool-cetona, até o descorante fluir límpido; 
1. Cobrir o esfregaço com solução de fucsina básica por 1 minuto;
1. Lavar com água com jato fraco;
1. Secar na estufa á 43ºC;
1. Colocar o óleo de imersão na lâmina corada e seca;
1. Visualizar em microscopia com objetiva de 100 X
A coloração de Gram é muito utilizada em bacteriologia permitindo a distinção entre bactérias gram positivas e gram negativas. A diferença entre os dois tipos de células é a estrutura da parede celular das bactérias. Assim a parede celular de bactérias gram positivas é formada por uma camada espessa de peptidoglicano, enquanto que a parede celular de bactérias gram negativas é formada por uma camada fina de peptidoglicano, rodeada por uma camada externa de lipopolissacarideo e proteína. Diferenças na permeabilidade destas membranas aos reagentes químicos levam a diferenças de coloração. As bactérias que se apresentarem em roxo, são classificadas como gram-positivas. As que se corarem em rosa a vermelho são classificadas como gram negativas.
RESULTADO: Presença de cocos Gram-positivos dispostos em cachos, sugestivos de staphylococcus
Provas utilizadas na identificação de cocos gram positivos
PROVA DA CATALASE
Catalase é uma enzima que converte o peróxido de hidrogênio (H202) em água e oxigênio, a liberação do oxigênio se observa pela formação de bolhas. Quimicamente a catalase é uma hemoproteína, com estrutura similar a da hemoglobina, exceto que os 4 átomos de ferro na molécula estão na forma oxidada. A presença da catalase permite separar os estreptococos catalase negativa de outros cocos Gram-positivos produtores de catalase, por exemplo, estafilococos.
Meios e reagentes:
· Peróxido de hidrogênio 3% armazenado em frasco opaco sob refrigeração.
· Cultura de 10 a 48 horas do organismo a ser testado.
 Procedimento: 
Para esta prova, colocar algumas colônias em um tubo contendo aproximadamente 500 l de água oxigenada. 
A transferência das colônias pode ser feita com palito de madeira, agulha ou alça de inoculação.
Interpretação:
 Não havendo formação de bolhas, o teste é negativo e indicativo de Streptococcus.
Resultado:
Positivo, houve formação de bolhas rapidamente.
COAGULASE
A coagulase é uma proteína com uma atividade semelhante à protrombina, ou seja, possui a capacidade de transformar o fibrinogênio em fibrina, resultando na formação de um coágulo. 
No laboratório, a prova da coagulase é utilizada mais comumente para diferenciar staphylococcus aureus (coagulase positiva) de outros staphylococcus e microrganismos, pois quando as bactérias que produzem a coagulase são misturadas com uma pequena quantidade de plasma em tubo de ensaio, forma-se um coágulo visível como resultado da utilização dos fatores de coagulação do plasma.
Procedimento:
· Colocar 0,5 ml de plasma em tubo de ensaio;
· Adicionar uma alçada de colônia da bactéria a ser testada diretamente no plasma humano com EDTA;
· Incubar o tubo a 35-37C em uma estufa bacteriológica por 4 horas, observando o tubo de 30 em 30 minutos;
· Caso não ocorra a formação de coágulo em 4 horas, manter o tubo a temperatura ambiente e ler após aproximadamente 18 horas.
Interpretação:
A reação é considerada positiva frente a qualquer grau de coagulação visível dentro do tubo. A reação é mais bem observada inclinando o tubo. 
Resultado:
Positivo, possivelmente indicando Staphylococcus aureus.
Para confirmação de a bactéria ser staphylococcus aureus, foi realizado um teste do crescimento da tal em ágar manitol, pois Staphylococcus aureus tem a capacidade de fermentar o manitol em meio contendo 7,5 % de cloreto de sódio.
Meio de Cultura - Procedimento Operacional Padrão
INTRODUÇÃO 
O meio de cultura é uma substância nutritiva capaz de permitir o crescimento dos microrganismos em laboratório, e devem atender às exigências nutricionais das espécies a serem cultivadas. 
OBJETIVO
 Preparar diferentes meios de cultura para o cultivo de microrganismos.
MATERIAIS
· Autoclave
· Capela de fluxo laminar
· Micro-ondas
· Fita adesiva para Autoclave
· Papel SMS
· Barbante 
· Erlenmeyer
· Balança
· Água Destilada
· Placas de Petri
METODOLOGIA
 Pesar o pó, seguindo o protocolo indicado, e adicionar separadamente à água destilada no béquer, tomando-se o cuidado de homogeneizar a cada componente adicionado. Misturar no resto da água destilada que esta no erlenmeyer colocar o papel pardo e amarrar o barbante fechando o erlenmeyer. Aquecer a solução por 3 minutos no micro-ondas, após isso, colocar na autoclave para esterilização por 15 minutos a 121º C/1 atm.
ÁGAR MANITOL 
Indicação: Para cultivo de qualquer microrganismo (cresce Gram +).
Materiais: 
111g----------1000mL
 X ------------ 400mL
 X=44,4g
Método:
· Dissolver o Manitol na H2O destilada, agitar bem; 
· Aquece em micro-ondas ou placa aquecida agitando sempre para dissolver na água até a ebulição;
· Autoclavar em erlenmeyer a meia rosca por 15 minutos a 121º C/1 atm; 
· Distribuir em placas ainda quente, antes de solidificar.
Semeadura em Meio (Placa de Petri) - Procedimento Operacional Padrão
1. Ligar o Bico de Busen;
2. Esterilizar a alça de platina e a placa de Petri no Bico de Busen (antes e depois da prática);
3. Coletar a amostra no meio de cultura com a alça de platina esterilizada;
4. Faça estrias em zig-zag, respeitando as linhas e utilizando da melhor forma possível toda a superfície da placa.
5. Realizaro procedimento sempre atrás de um Bico de Busen aceso para evitar contaminação.
6. Incubar em estufa á 36ºC, por 24horas, observando a placa.
Interpretação:
O indicador de Ph é o vermelho de fenol, que indica uma reação positiva quando o meio ao redor das colônias se torna amarelo, e negativo quando permanece avermelhado.
Resultado: Positivo para Staphylococcus aureus.
STAPHYLOCOCCUS AUREUS
Staphylococcus aureus é um dos agentes patogênicos mais comumente encontrados no ser humano, sendo responsável pela ocorrência de infecções cutâneas superficiais e do tecido subcutâneo e por infecções invasivas, como, por exemplo, pneumonias e fasciites necrosantes, infecções cirúrgicas e da corrente sanguínea, osteomielites, artrites sépticas e endocardites e síndrome do choque tóxico estafilocócico.
São bactérias em Gram-positivas, em forma de esferas (cocos), dispostos em cachos. O processo infeccioso dessa bactéria acontece quando existe uma quebra na barreira cutânea ou diminuição da imunidade do hospedeiro, podendo permanecer ou dissiminar, dependendo do equilíbrio entre os fatores de virulência do S. Aureus e também dos mecanismos de defasa do hospedeiro.
S. Aureus é um patogeno oportunista e geralmente está associado ifecções adquiridas no ambiente hospitar e na comuninade, apresentando uma das maiores taxas de mortalidade entre os microorganismos.
Infecção Pulmonar estafilocócica
A infecção pulmonar estafilocócica pode ocorrer pela via hematogênica ou aerógena, constitui apenas 1-10% de todos os casos de pneumonias adquiridas, porém apresenta um taxa elevada de morbimortalidade, de 30% a 40%. Devido ao aumento da morbimortalidade, recomenda-se realizar hemocultura de todos os pacientes com suspeita de sepse grave ou choque séptico.
No tratamento desse paciente foram usados os medicamentos teicoplamina e piperacilina-tazobactam, em outros casos podem ser usados Ceclor, Cefalotina, Cilodex, Ciprofloxacino e Oxacilina e somente o médico pode dizer qual o melhor medicamento para cada caso, bem como a dosagem correta e até mesmo a duração do tratamento. 
Fechamento do caso
Tipo de Material: liquido purulento.
Método: Foram usados sistema de isolamento e identificação.
Resultado: Presença de cocos Gram-positivos dispostos em cachos, sugestivos de Staphylococcus Aureus.
Referencias
BARROS1, Cláudia Aguiar de. Infecção invasiva por Staphylococcus aureus resistente à meticilina associado à comunidade em criança saudável. Revista de Pediatria Soperj, Rio de Janeiro, p.32-34, fev. 2016.
Razera F, Stefani S, Bonamigo RR, Olm GS, Dias CAG, Narvaez GA. CA-MRSA em furunculose: relato de caso do sul do Brasil. An Bras Dermatol. 2009;84(5):515-8.
Salomão R, Diament D, Rigatto O, Gomes B, Silva E, Carvalho - abordagem do agente infeccioso – controle do foco infeccioso e tratamento antimicrobiano. Rev Bras Ter Intensiva. 2011; 23(2):145-
SCHANDERT, Lygia. Pneumonia necrotizante. Relato de caso. Medicina de UrgÊncia, São Paulo, p.22-23, 21 jul. 2009
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