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Profª Andrea Dantas
Aula 4
*
Os principais componentes de uma formulação são: 
	Tensoativos ou surfactantes, 
	Adjuvantes e coadjuvantes, 
	Conservantes, 
	Sequestrantes/quelantes ou antioxidantes, 
	Agentes para atributos estéticos 
 
	A utilização destes participantes vai depender a que se destina o produto que vai ser formulado.
Adjuvantes, coadjuvantes:
	Alcalinizante /Acidulantes
	Reguladores de espuma e viscosidade
	Espessantes
	Sequestrantes 
	Umectantes 
	Emolientes
	outros
EMOLIENTES
	Eles podem agregar diversas características ao produto como um toque seco ou mais oleoso, uma ação mais prolongada e até mesmo um poder adstringente. 
	Sua principal função é a de preencher os espaços entre as escamas da pele deixando-a macia e suave ao toque. 
	São responsáveis nas formulações por consistência e aparência.
	Amaciamento da camada córnea.
	Exemplo: Vaselina, óleos e ceras, adipato de butila
	EMOLIENTE	ESPALHABILIDADE	CARÁTER OLEOSO
	Vaselina 	Baixa	Alto
	Óleo de amêndoa 	Baixa 	Alto 
	Triglicerideo cáprico/ caprílico 	Média 	Médio
	Miristato de Miristila	Média	Médio 
	Dimeticone 	Média 	Médio 
	Adipato de butila	Alta 	Baixo 
	Óleo mineral	Baixo 	Alto 
Umectantes
	Deixa úmido, pois retêm água.
Substancias higroscópicas que tem o objetivo de reduzir a dessecação superficial pelo contato com o ar (das fórmulas) 
Sobre a pele forma uma película que permanece sobre esta após a aplicação do produto favorecendo a hidratação.
As propriedades higroscópicas da película do umectante são importantes, pois reduzem a velocidade de saída de água.
	Exemplo:  Glicerina, propilenoglicol, 
Podem ser:
Polióis (glicois): alcoóis contendo mais de um grupo OH, solúveis em água, possuem toque untuoso (pegajoso). Ex.: propilenoglicol, glicerina, sorbitol
Poliglicóis: São solúveis e água, seu estado físico depende do grau de etoxilação (PM). Ex.: polietilenoglicol
Carboidratos: aldeídos ou cetonas que são ao mesmo tempo poliois. Ex.: Açúcares (glicose, frutose), amido, celulose.
Derivados do ácido carboxílico: ac. Carb. Reagem com bases e formam Sais Orgânicos com capacidade de hidratação. Ex.: Lactato de Sódio (ac. Lático + NaOH), Glicolato de Sódio
ALCALINIZANTES, ACIDIFICANTES E NEUTRALIZANTES
	São usados em cosméticos para conferir alcalinidade às soluções, para neutralizar ácidos graxos e obter sabões, umectantes, géis de carbomeros e corrigir pH. 
	Podem ser de origem inorgânica e orgânica. Exemplos: TEA - trietanolamina e NaOH. 
	Os ácidos mais usados em cosméticos são os orgânicos. São usados para obtenção de sabões e umectantes e correção de pH. 
	Exemplos: Ácido cítrico e Ácido fosfórico.
CONSERVANTES
	Contaminantes são transmitidos por diversas fontes: água, insetos, matérias-primas, vidrarias, equipamentos, tanques de armazenagem, embalagens, manipuladores e usuários. 
	Os conservantes são, portanto, aquelas substâncias que adicionadas aos produtos tem como finalidade preservá-los de danos causados por microorganismos durante a estocagem, ou mesmo de contaminações acidentais produzidas pelos consumidores durante o uso.
Para cada tipo de agente conservante e dependendo da formulação existe uma concentração máxima permitida que deve ser seguida rigorosamente. 
Os contaminantes se dividem entre bactérias e fungos.
O mecanismo de ação dos conservantes pode ser por alteração da permeabilidade da membrana citoplasmática, inibição de sistemas enzimáticos essenciais, destruição da estrutura protéica da parede celular ou oxidação dos componentes celulares.
Os conservantes não podem ser empregados como substitutos das Boas Práticas de Fabricação
A seleção do agente conservante ideal deve ser baseada nos critérios abaixo:
	Conhecer os componentes da fórmula e avalia a compatibilidade;
	Conhecer os fatores que influenciam a concentração efetiva do conservante (pH, qualidade da água);
	Aspectos legais;
	Sua eficácia.
Exemplos:
Parabenos: Metilparabeno, Propilparabeno, Benzoato de sódio.
Derivados de fenol: Fenoxietanol, Fenilfenol.
Álcoois: Propilenoglicol e Clorobutanol.
Ácidos e sais orgânicos: Ácido benzóico, Kathon CG, Cosmocil CQ.
Compostos de isotiazolinona: Kathon CG, Neolon e.
Doadores de formaldeído: Bronopol, DMDM Hidantoína,Formaldeído,Glutaraldeído, Imidazolidinil ureia, Quaternium 15.
SEQUESTRANTES – QUELANTES
Substâncias que inibem ou bloqueiam o processo de oxidação dos componentes orgânicos (óleos vegetais, gorduras vegetais ou animais, óleos essenciais e vitaminas).
Estes processos de oxidação podem se manifestar principalmente por modificações do odor e da cor podendo até provocar irritações no tecido cutâneo.
Eliminam impurezas metálicas indesejáveis, que comprometem a estabilidade das formulações
Exemplos: EDTA Na– ácido etilenodiaminotetracético e BHT – Butil hidroxi tolueno
FRAGRÂNCIAS
Substâncias que geram odores agradáveis aos produtos;
Sua escolha deve ser baseada em um consenso entre os corantes, a finalidade e o tipo do produto. Deve estar harmonizada com atributos do produto e expectativas do consumidor; 
Cada tipo de fragrância é uma mistura de diferentes funções químicas e estas matérias primas podem ser de origem natural (animal ou vegetal) e sintética.
	Tipo de cabelo	Notas olfativas
	Oleoso 	Notas frescas (herbais) – sensação de limpeza
	Caspa 	Notas medicamentosas –ação terapêutica 
	Secos / normais	Notas florais , aldeídicas - tratamento para maciez e sedosidade
Concentração de Fragrâncias em uma formulação cosmética
CORANTES
Substância responsável por conferir cor a um produto. 
De acordo com sua solubilidade podem ser nomeados de corantes ou pigmentos.
Para a escolha do corante deve ser consultada a lista da ANVISA que os classifica através do Colour Index, indica quais são permitidos em diversas situações e suas limitações
ESPESSANTES/VISCOSANTES
	Substâncias responsáveis por aumentar a viscosidade das formulações. 
	Os espessantes podem ser orgânicos e inorgânicos. 
	Os espessantes orgânicos dividem-se por sua vez em 2 classes:
	(1) De fase oleosa
	(2) De fase aquosa
(1) De fase oleosa
	São espessantes de fase oleosa, que são insolúveis em água e solúveis em óleo. 
	São empregados em cremes, loções e condicionadores.
	Exemplos: Alcoóis graxos; Monoestearato de glicerila; Ésteres de alcoóis e ácidos graxos; Ceras naturais e minerais, óleos e gorduras.
(2) De fase aquosa
	Conferem viscosidade a fase aquosa. 
	São normalmente insolúveis na fase oleosa.
	Exemplos: CMC – carboximetilcelulose; HEC - hidroxietilcelulose – natrosol; 
	Vinilicos: Carbomero, PVP, álcool polivinilico; 
	Polissacarídeos: amido, agar-agar, gomas e alginatos;
Agentes Inorgânicos (eletrólitos)
	Sais (o sal dificulta a mobilidade das moléculas, resultando no efeito visual que temos que é o do aumento de viscosidade.) 
	O mais utilizado é o cloreto de sódio, devido ao seu baixo custo. 
	Pode-se utilizar também o sulfato de sódio e o sulfato de magnésio. 
Espessantes - GEL
	Constituídos por uma rede tridimensional de macromoléculas, entre as malhas da rede está aprisionado o liquido.
	Contém 80 a 90% de água.
Ativos formadores de gel
Carbopol – géis mais transparentes, muito sensíveis as variações de pH e se liquefazem em meio ácido, formam géis de aspecto agradável e refrescante
CMC – carboximetilcelulose – atuam como gelificantes ou agentes que aumentam a viscosidade nas emulsões e suspensões
Ágar-agar – obtidos das algas, excelente excipiente hidratantes
Alginatos – utilizados para a suspensão de substâncias insolúveis, e como espessante
Géis hidrofílicos:
Apreciadas pelo consumidor. 
Obtidos pela dispersão de agentes geleificantes em meio aquoso. 
Sua transparência cristalina proporciona beleza ao produto, transmite ideia de pureza, refrescância e ausência de oleosidade.
Alguns géis aquosos são muito transparentes, enquanto outros podem se apresentar um pouco turvos. 
Isto ocorre porque os componentes do gel podem não estar dispersos ou podem formar agregados que irão dispersar a luz.Em função do tipo de polímero utilizado, são obtidas propriedades aplicáveis às diferentes necessidades da formulação, assim como, transparência, solubilidade em água ou em solventes miscíveis com água, estabilidade frente a valores extremos de pH e aos eletrólitos e o sensorial na pele, uma vez que, todos os polímeros tendem a se tornarem pegajosos, quando estão na fase de transição úmido-seco.
	 A concentração usual de um agente geleificante é de 0,5 a 2%.
Géis hidrofóbicos:
	Pouco usuais na cosmética – muito pegajoso 
	Os géis oleosos encontram bastante aplicação no campo farmacêutico. 
	Consistem de parafina líquida com polietileno ou veículos oleosos com sílica coloidal ou sabões de alumínio ou magnésio.
	Possuem grande variedade de aplicações na administração de medicamentos por via oral, tópica, nasal, vaginal e retal. 
	Também podem ser utilizados como base para pomadas.
uso dos géis
	Veículos - Responsáveis pela aparência, solubilidade e sensorial das preparações geleificadas. Os veículos mais utilizados são: água purificada, álcool etílico, óleos minerais, isoparafinas e silicone volátil.
	Espessantes poliméricos - Moléculas naturais ou sintéticas que apresentam capacidade de absorver e intumescer em água ou solventes miscíveis em água, formando géis de viscosidade variável.
Derivados da celulose - Hidroxietilcelulose (Natrosol ®), Hidroxipropilmetil celulose e carboximetilcelulose
Gomas – Goma xantana, Goma Guar
3 – Carbômeros: 
Hidroxietilcelulose (Natrosol ®)
	Polímero não-iônico,
	Age como espessante, aglutinante, estabilizante e como agente suspensor,
	Estável na faixa de pH de 2 a 12. 
	No entanto, em pH menor do que 5 pode ocorrer hidrólise e na faixa alcalina pode ocorrer oxidação ocasionando a degradação do polímero e queda de viscosidade,
Hidroxietilcelulose
	O pH alcalino e o aumento de temperatura aceleram a velocidade de hidratação do polímero,
	O aumento de temperatura, produz redução da viscosidade, recuperável com o resfriamento.
	Compatível com a maioria das soluções salinas,
	Insolúvel em grande parte de solventes orgânicos,
	Compatível com tensoativos aniônicos, anfóteros e catiônicos (para espessamento de xampus).
	Concentração usual 0,5 a 2%.
Hidroxipropilmetil celulose (Methocel ®)
	Polímero não-iônico,
	Estável na faixa de pH 3 -11,
	Insolúvel em água quente e solúvel e soluções alcoólicas até 50%,
	Aumento da temperatura produz redução da viscosidade, recuperável com o esfriamento,
	Compatível com tensoativos aniônicos, anfóteros e catiônicos (para espessamento de xampus).
	Concentração usual de 0,5 a 2%
Carboximetilcelulose sódica (CMC sódica)
	Possui ótima solubilidade em água fria ou quente,
	Possui uma ampla faixa de viscosidade,
	Sua viscosidade sofre influências de fatores externos, como velocidade de agitação (cisalhamento), tempo de agitação e temperatura.
	Concentração usual de 0,5 a 2%
Goma xantana (Keltrol ®)
Polímero aniônico,
Estável na faixa de pH de 4 a 10, fora desta faixa pode perder viscosidade,
Perde viscosidade (reversível) com o aumento da temperatura
Compatível com a maioria dos sais,
Compatível com tensoativos aniônicos e anfóteros (até 15%) e com não-iônicos (até 20%). Incompatível com catiônicos.
Agentes oxidantes como peróxidos e hipoclorito degradam a goma xantana,
Não sofre hidrólise enzimática,
Concentração usual de 0,5 a 2%.
Goma Guar
	Polímero não iônico,
	Utilizado como agente espessante, aglutinante e como agente suspensor,
	faixa ideal de pH: 7,5 – 9.
Carbômeros
	São polímeros sintéticos de alto peso molecular e ligações cruzadas do ácido acrílico. 
	Se apresentam na forma de pó branco, pouco densos, higroscópicos e de odor característicos. 
	São usados como agente espessante, suspensor e estabilizante de emulsões O/A.
	Os carbômeros na forma ácida devem ser neutralizados com hidróxidos ou aminas. 
	O pH de uma dispersão aquosa a 1% situa-se entre 2,7 e 3,5. 
	Microbiologicamente o pó seco não é suporte para o crescimento de fungos e leveduras, mas microrganismos poderão crescer nas dispersões aquosas
Carbômero 940 (Carbopol 940 ®)
	Forma gel aniônico,
	Apresenta queda de viscosidade quando em altas temperaturas,
	Solúvel em água,
	São incompatíveis com altas concentrações de eletrólitos,
	Estável na faixa de pH 5 - 10. 
	Em pH muito ácido não dá viscosidade, é necessário subir o pH da dispersão (neutralizar). 
	Utiliza-se solução de NaOH ou trietanolamina 
Carbopol 940: É o preferido por produzir géis cristalinos, brilhantes aquosos ou hidroalcoólicos. É o de maior efeito espessante, dentre as resinas de carbopol. Possui fraca tolerância a eletrólitos. Somente pode ser empregado em preparações tópicas.
Carbopol 941: Proporciona emulsões permanentes e suspensões em baixas viscosidades. Os géis obtidos apresentam excelente limpidez. Apresentam melhor desempenho em sistemas iônicos do que os outros carbopóis. Proporcionam maior viscosidade que as resinas 934 e 940
Nota:
	A resina de carbopol, quando dispersa em água, umecta e forma uma dispersão aquosa (resina/água) com valor de pH na faixa de 2,8 - 3,2. 
	Neste estado pré-dissolvido a molécula de carbopol está extremamente enrolada e sua capacidade espessante é limitada. 
	Para obter o espessamento é necessário a neutralização com bases inorgânicas, como o hidróxido de sódio ou aminas de baixo peso molecular (ex.: trietanolamina, aminometilpropanol).
	Ao acrescentar trietanolamina ou hidróxido de sódio, o polímero (carbopol) “estica”, devido a neutralização dos grupos carboxilas presentes no polímero .
	O máximo de viscosidade e transparência no gel de carbopol é conseguido com o pH 7, mais aceitável viscosidade e transparência começa no pH 4,5 a 5 e se estende ao pH 11.
Outros
Dióxido de silício (Aerosil ®)
Age como espessante para veículos oleosos (gel hidrofóbico),
Insolúvel em água,
Dificilmente forma gel transparente (gel opaco),
Concentração usual: 0,5 a 15%.
ARISTOFLEX
	Polímero Sintético Pré-Neutralizado fácil de preparar.
	Dá origem a géis aquosos transparentes e com alta viscosidade e 
	Estabilidade em pH 4 – 9. 
	Ao contrário dos polímeros tradicionais, confere uma sensação agradável à pele, sem toque pegajoso. 
	Estável até mesmo com ativos difíceis de se trabalhar, como Hidroquinona, AHA’s, ATA, Gentamicina, Neomicina, etc. 
	Aplicações Principais: Gel Base, Géis hidratantes, Gel Pós-Sol, Emulsões Leves, Emulsões para Área dos Olhos, Géis e Emulsões para Peles Oleosas, Gel alcoólico sanitizante, etc 
	Conc. Recomendada: 0,5 a 5% 
Cremes-Géis
A concepção desenvolvida no Japão
Modificar a formulação de um creme clássico em que a porcentagem de ceras é diminuída sensivelmente (podendo cair à metade) e a viscosidade é compensada com pequena quantidade de agentes gelificantes doadores de viscosidade
Quando contêm óleos não comedogênicos (esqualeno, macadâmia e silicone) são chamados de creme ou loção “oil free”, dependendo de sua consistência
Emulsificantes
São moléculas que contém um lado hidrófilo (afinidade pela água) e outro lipófilo (afinidade com gordura). 
Essas substâncias diminuem a tensão superficial entre duas fases, de maneira a permitir a mistura entre óleo e água (ex: trietanolamina). 
Pode-se esquematizar uma molécula de um composto tensoativo do seguinte modo: 
Radical hidrófobo (insolúvel em água); 
Radical hidrófilo, fortemente polar (solúvel em água). 
	Usados para promover e manter a dispersão de partículas em um veiculo no qual elas são imiscíveis.
	Podendo ter como produto final uma emulsão líquida ou semissólida. 
	Os Agentes Tensoativos reduzem a tensão superficial das substâncias permitindo a estabilização das emulsões.
	Agentes emulsificantes são substâncias que mantem a dispersão das micelas, 
	Micela - é a junção de moléculas lipossolúveis em pequenas partículas arredondadas, onde a parte lipofílica e comprida delas ficam em contato e as pontas hidrofílicas ficam ao redor podendo reagir com as outras substâncias hidrofílicas.
Propriedades dos tensoativos:Detergência: se difere dos demais tensoativos pela habilidade que o grupo polar possui para sujidades de uma superfície.
Espuma: nem todos detergentes eficientes fazem espuma.
Emulsificação: formação de emulsões.
Podem ser classificados em aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfóteros.
Não iônicos: 
Quando em solução aquosa não sofrem ionização, não possuem carga. 
São considerados bons emulsionantes, umectantes ou solubilizantes. 
Ex.: dietanolamida de ácido graxo de coco, Ésteres de PEG, ésteres de sorbitano, polietoxilados, alquilamidas
Catiônicos
 Liberam um íon positivo(cátion)em soluções aquosa. 
Não é utilizado com a finalidade de limpeza, mas sim com o intuito de ser bacteriostático, amaciante e emulsionante. 
Ex. : quaternários de amônio, Cloreto de Cetil Trimetil Amônio
Anfóteros
São utilizados na preparação de xampus não irritantes para as mucosas, como xampu infantil, ou quando associados a outros detergentes conferem ao produto final efeitos especiais. 
Conforme o pH do meio onde se encontram, eles liberam um íon positivo ou negativo. 
Em pH alcalino, comportam-se como aniônicos, 
Em pH ácido como catiônicos. 
Ex.: anfóteros derivados de betaína - coco amido propil betaína
Aniônicos:
Liberam um íon negativo (ânion) em solução aquosa. 
São sobretudo utilizados como detergentes. 
Ex.: Lauril sulfato de sódio, Lauril éter sulfato de sódio, Lauril éter sulfato de trietanolamina. 
Tensoativo primário - presente na formulação em maior concentração sendo os tensoativos aniônicos os mais utilizados para essa função pois apresentam bom poder detergente e excelente capacidade de geração de espuma. 
Tensoativos secundário ou co-tensoativos - são utilizados tensoativos não-iônicos e anfotéros como promotores de espuma e agentes de condicionamento e lubricidade aos cabelos e maciez à pele. Auxiliam no espessamento e apresentam capacidade de reduzir a irritabilidade dérmica e ocular da formulação. 	
EMULSIFICAÇÃO
	O processo convencional de fabricação de macroemulsões O/A ou A/O consiste no aquecimento de todos os componentes solúveis na fase aquosa e dos componentes da fase oleosa em temperaturas entre 75 e 80°C. 
	Após a mistura das duas fases, e seguido um período de homogeneização, é iniciado o resfriamento. 
	Após o resfriamento, adicionam-se os demais componentes da formulação. 
ESCOLHA DOS TENSOATIVOS
	Com o objetivo maior de limpeza, a escolha dos tensoativos está relacionada com as suas características de: emulsionante e dispersante de sujeira, redução da tensão superficial da solução e das tensões interfaciais sujeira/solução e ou tecido/solução, auxiliar na umectação do tecido e da sujeira e poder espumante. 
	Todas essas propriedades dependem da estrutura molecular do tensoativo e do seu comportamento em solução aquosa, ou seja, sua característica de ser catiônico ou aniônico , anfótero ou não aniônico . 
Ceras / bases autoemulsionantes
	São muito empregadas no preparo de emulsões estáveis, sendo compostas de dois tipos distintos de ingredientes: tensoativo e material graxo. 
	Há uma quantidade maior de material graxo e uma quantidade menor de tensoativo (geralmente 10 partes de álcool graxo para l parte de tensoativo). 
	O material graxo empregado, assim como o tensoativo, também é anfifílico (possui uma parte da molécula hidrofílica e uma parte hidrofóbica), porém é fracamente hidrofílico e por isso incapaz de formar emulsões sem ajuda de um emulsificante principal (o tensoativo). 
	O material graxo, (geralmente um álcool graxo), é fre-
	O material graxo, (geralmente um álcool graxo), é freqüentemente denominado de emulsificante auxiliar, ou secundário,ou co- emulsificante. 
	Sua principal função é dar viscosidade à emulsão. 
	Como exemplos de ceras auto-emulsionantes muito empregadas atualmente pode-se citar: 
	álcool ceto-estearílico + cetoestearil sulfato de sódio (cera Lanette N®),
	álcool ceto-estearílico + lauril sulfato de sódio (Lanette WB®), 
	álcool cetoestearílico + álcool cetoestearílico etoxilado (Cosmowax® ou Uniox A®), 
	Dependendo das características do tensoativo empregado, ou seja do seu comportamento iônico em solução aquosa, as ceras-autoemulsionantes podem ser classificadas catiônica ou aniônica e não iônicas. 
	Cera auto-emulsionante não iônica origina emulsões não-iônicas, 
	enquanto que as ceras iônicas originam também emulsões iônicas (aniônicas ou catiônicas). 
	As ceras auto-emulsionantes são bastante vantajosas principalmente para pequenos fabricantes de cosméticos. 
	Elas permitem facilidade na obtenção de cremes e loções estáveis. 
	São bastante utilizadas em preparações de emulsões nas Farmácias de Manipulação. 
	CHEMBASE BHO - É uma base não iônica, indicada como agente emulsionante para óleos de banho. Em baixas concentrações, pode ser utilizado para opacificar géis cosméticos, sem afetar a viscosidade e o tato, podendo-se preparar com o auxílio de gomas e bases gelificantes, loções e gel creme a frio. Concentração recomendada: 1 a 2%.
	 CHEMBASE NF - É uma cera auto emulsionante, composta de matérias primas não tóxicas, sendo portanto, uma cera indicada para formular bases farmacêuticas dermatológicas como também cremes vaginais, produtos cosméticos de alta qualidade como cremes para área dos olhos, pomadas para bebes, cremes para os lábios etc. É estável em uma ampla gama de pH (3 a 12) como também altas concentrações de eletrólitos (alisantes/antiperspirantes a base de Cloridróxido de Alumínio). É compatível com aniônicos, catiônicos e sais de metais polivalentes. Concentração recomendada: 2,0 a 25,0%. 
Emulsões 
	Emulsões são úteis em cosméticos já que possuem aparência elegante e são agradáveis ao toque. 
	Emulsões cosméticas, basicamente cremes e loções, são misturas relativamente estáveis de água e componentes oleosos, na presença de um emulsionante. 
	Ao olho humano, a emulsão apresenta-se como uma fase homogênea. 
Tipos de Emulsões
	Emulsões A/O;
	Emulsões O/A;
	Emulsões A/Si;
	Emulsões Poliméricas;
	Emulsões Bi-gel;
	Emulsões de Cristais líquidos;
	Micro e nanoemulsões.
Classificam-se em quatro tipos de acordo o tamanho das gotas da sua fase dispersa ou interna
	(1) macroemulsões: emulsões opacas, termodinamicamente instáveis, com partículas ou gotas de tamanho maior que 400 nm (0,4 m), facilmente visível no microscópio; 
	(2) microemulsões: são sistemas termodinamicamente estáveis, dispersões isotrópicas, transparentes com gotículas de tamanho inferior a 100 nm (0,1 m) e de baixa viscosidade (newtoniana); 
	(3) miniemulsões: é um tipo intermediário entre os dois primeiros, com tamanho de partícula variando entre 100 a 400 nm (0,1 a 0,4 m) e aparência de branco-azulada; 
	(4) emulsões múltiplas: as partículas dispersas são emulsões delas mesmas. Na realidade são gotas de um líquido dispersado em gotas maiores de outro líquido, que é então disperso em uma fase contínua, que geralmente é de mesma natureza que o primeiro líquido
	As emulsões usadas nas formulações de cosméticos precisam demonstrar estabilidade física sob as mais variadas condições, como as variações de temperatura e o estresse induzido pelas vibrações durante o transporte. 
	Devem, também, manter a consistência adequada para conseguir boa sensação sobre a pele, espalhar-se e liberar ingredientes ativos.
	Emulsão estável é aquela que conserva as devidas proporções entre seus constituintes e mantêm a superfície interfásica, mesmo após estar exposta a tensões decorrentes de fatores como temperatura, agitação e aceleração da gravidade.
	 No entanto, as emulsões são preparações cosméticas instáveis, termodinamicamente falando. 
	Com o tempo, apresentam sinais progressivos de instabilidade, podendo ocorrer separação de fases
Estabilidade de emulsões
	Dentre os tipos de estabilidade, existe a física, onde são mantidas as propriedades físicas originais, inclusive aparência, textura, uniformidade, cor e odor; e a química, onde cada substancia ativa mantêm sua integridade química.A emulsão tem esse tipo de estabilidade quando não apresenta quebras macroscópicas, 
	Ela é dependente da temperatura, do tempo, da densidade e viscosidade. 
	Na estabilidade química é necessário prever instabilidade entre os princípios ativos. 
	Alterações de pH, reações de oxido-redução e/ou de hidrólise podem levar a alterações da atividade das substancias ativas, das características organolépticas e físicas das emulsões.
	A instabilidade física pode ser observada quando ocorrem fenômenos de coalescência, cremeação, e floculação. 
COMPONENTES DAS EMULSÕES POR FASE
FASE AQUOSA
Veiculo: água
Umectantes: polietilenoglicóis, glicerina, sorbitol, butilenoglicol, propilenoglicol e outros.
Espessantes de fase aquosa: polímeros derivados do ácido acrílico, hidroxietilcelulose, gomas etc.
Quelantes: edta na2
Ativos hidrossolúveis
FASE OLEOSA
Emolientes: responsáveis por espalhabilidade, lubrificação e hidratação da pele e auxiliares na dispersão ou solubilização de ceras e filtros solares.
Agentes de consistência ou espessantes da fase oleosa: ceras e ceras auto-emulsionantes.
Antioxidantes: Butilhidroxitolueno (BHT), vitamina E e Tetradibutyl Pentaehrityl Hidroxyhydrocinnamate
Ativos lipossolúveis
FASE SILICONE
OUTROS COMPONENTES
Silicones: presente nas emulsões A/Si. O nível de agitação determina a aparência e a viscosidade do produto.
Conservantes;
Corantes e pigmentos;
Fragrâncias;
Agentes modificadores de sensorial;
Filtros solares.
Características dos Ingredientes
das Emulsões
FASE AQUOSA
Água
Umectantes
Espessantes
Quelantes e sequestrantes
FASE OLEOSA
Emolientes
Agentes de consistência
Antioxidantes
Silicones 
Fragrância
Conservantes

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