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Caderno DSI - Projeto de Ambientação [2019 2 - ETEPAC]

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Projeto de Ambientação 
André Lemoine 
 
Curso Técnico em Design de Interiores 
Educação a Distância 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Ambientação 
André Lemoine 
Curso Técnico em Design de Interiores 
 
 
Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Educação a Distância 
 
Recife 
 
1.ed. | Fev. 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISDB 
 
N518p 
Neves, André Lemoine. 
Projeto de Ambientação: Curso Técnico em Design de Interiores: Educação a distância / 
André Lemoine Neves. – Recife: Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da 
Costa, 2020. 
80p.: il. 
 
Inclui referências bibliográficas. 
Caderno eletrônico produzido em fevereiro de 2020 pela Escola Técnica Estadual Professor 
Antônio Carlos Gomes da Costa. 
 
1. Design de ambientação. 2. Ambientação e Produção do Espaço. 3. Design de Interiores. 
I. Título. 
CDU – 747 
 
 
Elaborado por Hugo Carlos Cavalcanti | CRB-4 2129 
 
 
Catalogação e Normalização 
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129) 
 
Diagramação 
Jailson Miranda 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
Renata Marques de Otero 
Manoel Vanderley dos Santos Neto 
 
Coordenação Geral 
Maria de Araújo Medeiros Souza 
Maria de Lourdes Cordeiro Marques 
 
Secretaria Executiva de 
Educação Integral e Profissional 
 
Escola Técnica Estadual 
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Gerência de Educação a distância 
 
Fevereiro, 2020 
Professor Autor 
André Lemoine Neves 
 
Revisão 
André Lemoine Neves 
 
Coordenação de Curso 
Danyelle de Holanda Beltrão 
 
Coordenação Design Educacional 
Deisiane Gomes Bazante 
 
Design Educacional 
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger 
Helisangela Maria Andrade Ferreira 
Izabela Pereira Cavalcanti 
Jailson Miranda 
Roberto de Freitas Morais Sobrinho 
 
Descrição de imagens 
Sunnye Rose Carlos Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução .............................................................................................................................................. 5 
1.Competência 01 | Compreender técnicas de criação de layout dos ambientes analisando 
alternativas que identifiquem o desenvolvimento do projeto .............................................................. 6 
1.1 Etapas de um projeto de ambientação .......................................................................................................6 
1.2 O que é uma planta de layout ................................................................................................................. 11 
1.3 Diretrizes de Design para a concepção de layout .................................................................................... 12 
1.3.1 Layouts residenciais .............................................................................................................................. 14 
2.Competência 02 | Entender a representação dos elementos que compõem o projeto: Objetos, 
Vegetação, Iluminação, Revestimentos, Mobiliários, Forros ............................................................... 28 
2.1 Projeto de ambientação de espaços comerciais ...................................................................................... 28 
2.2 Representação dos elementos que compõem o projeto de ambientação.............................................. 32 
3.Competência 03 | Utilizar conhecimentos construtivos e técnicas que possibilitem a concepção de 
móveis e ambientes adequados às necessidades do cliente ............................................................... 46 
4.Competência 04 | Pesquisar e selecionar materiais para a execução do projeto............................ 58 
5.Competência 05| Elaborar a apresentação de projetos de interiores: memorial descritivo, 
conceituação, briefing de cliente/mercado, análise de similares, projeto executivo ......................... 69 
5.1 Memorial descritivo ................................................................................................................................. 69 
5.2 Conceituação ............................................................................................................................................ 70 
5.3 Briefing de cliente/mercado .................................................................................................................... 70 
5.4 Análise de similares .................................................................................................................................. 71 
5.5 Projeto executivo ..................................................................................................................................... 71 
Conclusão ............................................................................................................................................. 88 
Referências ........................................................................................................................................... 89 
Minicurrículo do Professor ................................................................................................................... 90 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Introdução 
Estudante, seja bem-vindo(a) à disciplina Projeto de Ambientação, do Curso Técnico de 
Design de Interiores. 
O objetivo dessa disciplina é fazer com que você aprenda o necessário para desenvolver 
um projeto de ambientação que atenda a todas as necessidades do cliente, desde a elaboração do 
briefing até o projeto executivo. 
Este é o e-book que irá guiá-lo pela disciplina, dividido em cinco competências necessárias 
para o domínio do assunto. 
A primeira competência trata sobre como criar layouts de ambientes residenciais. Você 
estudará as etapas de um projeto de ambientação, para que entenda e desenvolva as técnicas de 
layout facilmente, assim como, a distribuição e funcionamento de um espaço residencial. 
A segunda competência leva ao aprendizado sobre a representação gráfica do projeto, 
por meio da vegetação, objetos, mobiliário, iluminação, etc., assim como, da conceituação de vitrine 
e do Visual Merchandising na composição de ambientes comerciais. 
A terceira competência fará com que você use os conhecimentos adquiridos para uma 
boa composição de espaços, por meio de seus elementos, objetos, cores, texturas, e que passem boas 
sensações aos usuários. 
A quarta competência ajudará na proposta de ambientes adequados aos vários tipos de 
clientes, sendo ensinada da melhor forma para desenvolver a pesquisa e seleção de materiais para a 
execução do projeto. 
Por último, a quinta competência servirá para a elaboração da apresentação de projetos 
de interiores, residenciais e comerciais, então você estará apto a executar projetos com competência, 
bom senso e bom gosto! 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
6 
1.Competência 01 | Compreender técnicas de criação de layout dos 
ambientes analisando alternativas que identifiquem o desenvolvimento 
do projeto 
Nesta competência serão vistas as etapas que compõem um projeto de ambientação e 
como desenvolvê-las. Também serão vistos conceitos e diretrizes úteis para o desenvolvimento dos 
projetos de ambientação. 
 
 1.1 Etapas de um projeto de ambientação 
Todo projeto precisa de planejamento para o seu início, deve seguir etapas que reunidas, 
darão subsídios para a execução daquilo que se pretende fazer. O projeto de ambientação começa 
com o reconhecimento do espaço que vai ser trabalhado a partir dos seus moradores/usuários. 
Todo projeto deve, necessariamente, responder a quatro perguntas: Para quem? Para 
que? Onde? e Como? 
Para quem? – Diz respeito às pessoas que solicitaram o projeto e usarão o espaço; 
Para que? – Diz respeito aos usos do espaço; 
Onde? – Diz respeito ao local, espaço, edificaçãoque será alvo do projeto; 
Como? – Diz respeito ao modo como o projeto será realizado, custos, materiais, etc. 
As duas primeiras perguntas dizem respeito ao Briefing, a terceira pergunta relaciona-se 
com o levantamento e a quarta, tem a ver com o projeto. 
O Briefing é o primeiro passo para o desenvolvimento do projeto e é de fundamental 
importância que seja bem elaborado para que possa obter o máximo possível de informações a 
respeito dos moradores/usuários do espaço a ser projetado. 
Mas o que é o Briefing? Esta palavra, de origem inglesa que significa, entre outras coisas, 
resumo ou descrição. Na área de Design de Interiores, o Briefing é um documento elaborado a partir 
de uma pesquisa ou questionário feito com os clientes, com o objetivo de conseguir o máximo de 
informações que contribuam para que o projeto a ser desenvolvido e, depois, executado, venha a 
garantir o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida dos clientes. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
7 
O Briefing deve ser elaborado de modo a conseguir o máximo possível de informações do 
cliente – suas características físicas, seus gostos, sua profissão, sua estrutura familiar, faixa etária – 
em alguns casos, até sua religião. No caso de projetos comerciais: tipo de cliente, faixa etária, 
localização, horário de funcionamento, produto comercializado, etc. 
 
Estudante, você já conhece precisamente o perfil do seu cliente e suas necessidades para 
o ambiente, seja ele, residencial, comercial, ou outro tipo de empreendimento. A próxima etapa é 
conhecer detalhadamente o(s) ambientes(s) onde será desenvolvido o projeto de interiores. Para 
isso, o designer de interiores precisa realizar o levantamento de cada ambiente que receberá o 
projeto. E, vale lembrar que, mesmo que você tenha as plantas baixas, deve-se novamente fazer um 
novo levantamento dos ambientes, conferindo as cotas, os elementos elétricos, hidráulicos, 
estruturais, assim como outros elementos que possam fazer parte do projeto, como o mobiliário, os 
revestimentos de piso e/ou parede e objetos existentes. 
 
 
 
Quer saber como se elabora um Briefing? 
Para projetos residenciais, dê uma olhada nesse site: 
www.cklein.com.br/questionario-de-briefing/. 
Para projetos institucionais/comerciais, vai lá no site: 
www.cklein.com.br/questionario-de-briefing-comercial/ 
 
DICA! 
Uma dica interessante, é além do realizar o levantamento das cotas nos 
ambientes, é fazer um levantamento fotográfico nos mesmos. 
http://www.cklein.com.br/questionario-de-briefing/
http://www.cklein.com.br/questionario-de-briefing-comercial/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
8 
 
Figura 01: Levantamento de uma residência e fotos internas de alguns ambientes. 
Fonte: Projeto de Ambientação: Curso Técnico em Design de Interiores: Educação a distância / Letícia Teixeira Mendes. 
Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, 2017. 
Descrição da imagem: são apresentadas, uma planta baixa e quatro fotos de ambientes internos de uma residência. A 
primeira, é de um corredor e uma porta aberta no fundo. A segunda, apresenta um banheiro, com lavabo e bacia 
sanitária, e a parede e banheiro com revestimento cerâmico. A terceira foto, apresenta duas paredes e uma janela 
aberta. A última foto, apresenta três paredes, e uma janela de fundo fechada. 
 
 
Com o levantamento realizado, o designer inicia o desenvolvimento do projeto 
propriamente dito, que envolve as fases de: estudo preliminar, anteprojeto, projeto executivo e 
detalhamento. 
No estudo preliminar é iniciada a proposta do projeto de cada ambiente, podendo ser 
realizado um esboço em planta baixa das necessidades do cliente e também sugestões e detalhes 
recomendados pelo profissional ficando mais fácil a visualização dessas sugestões ofertadas, que são 
desenhadas de maneira rápida para um melhor entendimento. É neste instante, que é possível ter 
certeza do que é desejado pelo cliente e se o projeto pode dar continuidade a linha de raciocínio. São 
realizados quantos esboços forem necessários até que seja possível chegar à proposta que mais 
encaixe às necessidades e vontades do cliente. O resultado dessa fase de desenvolvimento do projeto 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
9 
pode ir desde as plantas esquemáticas até as ilustrações que simulam o ambiente finalizado, 
dependendo da dimensão e da complexidade do projeto. 
 
 
Figura 02: Exemplo de um estudo preliminar de uma cozinha, com planta baixa de layout e duas elevações. 
Fonte: https://www.kawek.net/scheiladellajustina-215202?user=scheiladellajustina&album=215202&port=1 
Descrição da imagem: são apresentados três desenhos de uma cozinha. O primeiro, à esquerda é a planta baixa de 
layout de uma cozinha. À direita, tem-se dois desenhos de elevações da mesma cozinha, também apresentando o 
mobiliário. Entre esses desenhos, tem-se diversos elementos e materiais, como indicação para o projeto. 
 
Em seguida, após a aprovação do projeto pelo cliente, apresentado no estudo preliminar, 
o anteprojeto (colocar em negrito) começa a ser desenvolvido. Ao término dessa fase, todos os 
detalhes da disposição do mobiliário nos espaços, os revestimentos, materiais a serem aplicados no 
mobiliário, o valor do projeto, etc. devem ser sugeridos antecipadamente para que se possa decidir 
melhor o projeto de interiores. Portanto, as plantas baixas de layout devem estar bem detalhadas, 
deve-se incluir cortes, elevações e, se possível, outras representações gráficas para que não se tenha 
nenhuma dúvida sobre o resultado pensado. Por ser uma etapa importante para a definição do 
projeto de interiores, ocorre normalmente redesenhos do anteprojeto, tantas vezes quantas forem 
necessárias para a aprovação do cliente. 
 
https://www.kawek.net/scheiladellajustina-215202?user=scheiladellajustina&album=215202&port=1
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
10 
 
Figura 03: Anteprojeto de um loft. 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/137500594857181798/ 
Descrição da imagem: desenho de uma planta baixa de um Loft, em nível de anteprojeto. Apresenta layout e a 
descrição de mobiliários, objetos, revestimentos, entre outros. 
 
Temos a última fase, com o projeto executivo, que é a representação gráfica final e 
completa do projeto dos ambientes, que possui todas as informações técnicas indispensáveis para a 
completa compreensão do projeto de interiores, execução da obra e elaboração primordial do 
orçamento. Em um projeto executivo, além das plantas baixas de layout, cortes e elevações, todas 
com especificações dos materiais para estrutura e acabamento, será preciso ter plantas com 
definição, detalhes e especificações de: gesso, paginação de piso e parede (áreas molhadas), 
marcenaria, paisagismo, marmoraria, vidraçaria, etc. Com isso, para cada tipo de material, seja ele de 
revestimento, madeira, entre outros, é feito um projeto detalhado para o referente fornecedor. 
 
 
https://br.pinterest.com/pin/137500594857181798/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
11 
 
Figura 04: Exemplo de planta de paginação de piso de um banheiro. 
Fonte: Danyelle Beltrão, 2019. 
Descrição da imagem: desenho de uma planta baixa de paginação de piso de um banheiro. Apresenta as peças 
sanitárias, lavabo, bacia sanitária e chuveiro, as portas de entrada e do box, piso com revestimento no formato 
retangular. 
 
 
 1.2 O que é uma planta de layout 
A planta baixa tem como objetivo mostrar graficamente os ambientes, seu 
funcionamento, suas interconexões entre os espaços e suas dimensões. A planta de layout nada mais 
é que uma planta baixa onde são inseridos os móveis e outras peças que compõem a ambientação – 
deve ser feita em escala e mediante as normas técnicas do desenho arquitetônico. 
A planta de layout deve contribuir também para o posicionamento de interruptores, 
tomadas, luminárias, sistema de cabeamento de rede, pontos de água, esgoto, etc. Deve haver uma 
correlação entre os sistemas de água e esgoto, luze rede lógica e a disposição dos móveis no 
ambiente, de modo que um não atrapalhe o outro e sim, auxiliem-se mutuamente na melhoria do 
uso do espaço pelas pessoas. 
Por sua importância para o desenvolvimento do projeto de ambientação, a planta baixa 
de layout deve ser produzida mediante certos fatores que serão descritos a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
12 
1.3 Diretrizes de Design para a concepção de layout 
Um projeto de ambientação deve definir com clareza “para quem” deve ser feito, “para 
que” deve ser feito, “onde” será feito e “como” ser feito, para atender os requisitos funcionais e 
estéticos do cliente/usuário. Sendo assim, devemos listar algumas diretrizes de design para a 
concepção de layout que servirão como passo a passo para o desenvolvimento do projeto – 
entretanto, essas diretrizes não são fixas, nem possuem uma sequência rígida, e nem devem ser 
pensadas de forma separada: é, na verdade, um processo de retroalimentação de informações. 
Para desenvolver um layout, devemos definir de forma correta a disposição 
(“arrumação”), o tipo e a dimensão do mobiliário. A disposição tem representação direta na 
definição: 
a) Das áreas de circulação: devem estar sempre desbloqueadas – Gurgel (2005) diz que 
“a medida da largura dos ombros determina o espaço mínimo necessário para que 
uma pessoa circule e movimente suas articulações” – sendo assim, as dimensões 
devem ser pensadas para que, em qualquer tipo de ambiente, o usuário possa se 
movimentar sem restrições, tanto para circular quanto para realizar as tarefas 
reservadas para aquele ambiente; 
b) De permanência: devem estar corretamente dimensionados e dispostos para as 
atividades para as quais foram projetados – ou seja, uma sala de estar, geralmente é 
um local de atividades amenas ou de descanso, logo, as pessoas devem ter a 
possibilidade de ficarem do jeito que mais as deixem relaxadas, já num escritório, as 
atividades são mais contidas e o espaço deverá prover conforto e praticidade sem, 
no entanto, permitir atitudes irreverentes; 
c) Do nível de conforto ambiental: no que diz respeito à temperatura, iluminação e 
acústica. Os ambientes devem proteger contra frio ou calor, ter a luminosidade ideal 
e os materiais e medidas necessárias para garantir sons em intensidade ideal. Enfim, 
deve haver uma associação entre a circulação, a correta medida dos móveis e as 
condições ambientais gerais do espaço. Aspectos como ventilação e iluminação 
naturais são muito importantes para o projeto de interiores, tanto do ponto de vista 
do conforto ambiental quanto da eficiência energética. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
13 
A Ergonomia será de muita importância para o desenvolvimento dos projetos, uma vez 
que deveremos lidar com as medidas corretas do mobiliário, seu uso correto e sua relação com o 
espaço e com os usuários. 
 
Na prática, a elaboração do layout deve seguir os passos de um projeto de arquitetura: 
• Elaboração de levantamento físico do(s) ambiente(s); 
• Desenho da(s) planta(s) baixa(s), cortes e elevações (De preferência escala 1:50); 
• Verificação de ortogonalidade das paredes; 
• Uso de cotas de eixo de peças hidráulicas em cozinhas e banheiros; 
• Desenho de detalhes (Escalas 1:25, 1:20, 1:10, 1:5, 1:2, 1:1, etc.); 
• Perspectivas; 
• Maquetes físicas ou eletrônicas. 
Esses elementos auxiliarão no registro do projeto, no desenvolvimento do mesmo e na 
apresentação para o cliente. 
Antes de passarmos para o estudo do layout em situações específicas como residências e 
espaços comerciais, é importante lembrar que o projeto de ambientação possui parâmetros gerais 
de desenvolvimento, mas cada caso é único e temos de ficar atentos para situações que envolvam 
crianças, idosos, grávidas, pessoas com limitações temporárias e pessoas com necessidades especiais 
(PNE) – então, conceitos como acessibilidade e desenho universal devem sempre estar em mente 
para o desenvolvimento dos projetos. Por isso, é tão importante seguir os critérios do briefing para 
que não haja generalizações. 
 
 
Você já se perguntou qual o espaço necessário para que uma determinada 
atividade possa ser realizada sem problemas? Qual espaço que uma pessoa 
necessita para andar ao redor de uma mesa de jantar sem incomodar as pessoas 
que estão sentadas? 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
14 
 
1.3.1 Layouts residenciais 
As residências, sejam casas ou apartamentos, possuem formas mais ou menos iguais de 
“funcionamento”, ou seja, existem ambientes básicos que estão em todas elas, como salas, quartos, 
banheiro, etc. por isso, podemos descrever dicas básicas de layout que se aplicam, de forma geral, a 
quase todos os tipos de residências. No entanto, devemos ficar atentos às especificidades de cada 
residência, a quantidade de usuários/moradores, seus gostos, atividades, suas formas de viver, que 
incluem questões financeiras, culturais, religiosas, etc., portanto, o layout partirá de aspectos gerais 
para aspectos específicos dos moradores. 
 
AMBIENTES ATIVIDADES DICAS DE LAYOUT 
Sala de estar /living 
Descansar, receber visitas, ler, 
assistir TV, ouvir música, jogar, 
etc. 
Prover uma distância correta 
entre sofá e televisão. Procurar o 
máximo de conforto para 
moradores e visitantes. 
Circulação. 
Sala de jantar Fazer refeições. 
Dimensionar a mesa de acordo 
com o número de usuários do 
local. 
Posicionar a mesa de modo que 
haja circulação sem obstáculos 
em seu entorno. 
Dormitórios 
Dormir, descansar, ler, 
estudar, trabalhar, assistir TV. 
Colocar os móveis de modo a 
garantir circulação livre, 
 
Para se aprofundar em dicas que ajudam na concepção de layouts, vale ler um 
pouco sobre o Desenho Universal – conceito que propõe o espaço com uso 
democrático, para perfis diferentes de usuários - de crianças a idosos, daqueles 
que têm limitações físicas (permanentes ou temporárias), todos devem ter 
condições igualitárias no uso de um ambiente. Existem vários sites disponíveis, 
como esse, por exemplo: 
www.brasilparatodos.com.br/desenhouniversal.php . Assim como, a NBR 
9050/2015 
http://www.brasilparatodos.com.br/desenhouniversal.php
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
15 
principalmente em torno da 
cama. No caso do uso de TVs, 
devem ser obedecidas as 
distâncias mínimas entre o 
usuário e o aparelho. Em caso de 
espaço para estudo, este não 
deve atrapalhar a atividade 
principal do dormitório: o 
descanso, principalmente se o 
dormitório for de uso de mais de 
uma pessoa. 
Banheiros 
Lavar-se, escovar os dentes, 
fazer as necessidades 
fisiológicas, maquiar-se. 
Devem ter espaços suficientes 
para os moradores, não podem 
ter obstáculos à circulação e 
possuir materiais que garantam a 
segurança, como pisos 
antiderrapantes, além de possuir 
exaustão adequada. 
Cozinha 
Armazenar, lavar e preparar os 
alimentos, fazer refeições. 
Garantir espaços para 
armazenamento dos alimentos, 
para os eletrodomésticos e para a 
circulação. Se possível, inserir 
uma mesa para refeições rápidas 
na cozinha. 
Área de serviço 
Lavar, secar e passar roupas, 
guardar utensílios de limpeza, 
ferramentas, etc. 
Aproveitar o espaço para suas 
atividades básicas, evitar acúmulo 
de objetos inúteis. 
 
Quadro 01: Representação de atividades e dicas de layout de uma residência. 
Fonte: O autor, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
16 
Estudante, iremos descrever abaixo, os ambientes que fazem parte de uma 
residência/apartamento, e apresentar algumas dimensões mínimas para se ter uma boa 
funcionalidade e circulação em cada ambiente. Lembrando que se a residência/apartamento tiver 
algum usuário com dificuldade de locomoção, aplicar a NBR 9050/2015. 
 
1) Sala de estar ou living 
A sala de estar, também conhecida pela expressão em inglês “living room” ou 
simplesmente, living, é um espaço de convivência, onde relaxamos, assistimos tv, jogamos e 
recebemos as visitas. Ao desenvolvermosum projeto de ambientação para a sala de estar, é 
necessário saber que uso é predominante para o cliente, elaborando um espaço que privilegie esse 
uso sem, no entanto, excluir os outros. 
Um espaço como a sala de estar possui determinados móveis que são comuns como sofás, 
poltronas, racks, estantes, etc. Outros elementos como mesas de centro, mesas de canto, tapetes, 
abajures, etc. também são muito utilizados. É importante prever uma circulação fluida, bem fácil e 
sem nenhum tipo de obstáculo. 
 
Figura 05: Dimensões mínimas de circulação numa sala de estar. 
Fonte: Pronk, 2003. 
Descrição da imagem: Em grandes espaços de estar, existe a possibilidade de setorização, através da disposição dos 
móveis, uso de tapetes, etc., não sendo interessante criar delimitações físicas impeditivas de circulação. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
17 
O Home Theater 
A sala de estar é o espaço onde geralmente se monta o home theater. Para tanto, é 
necessário um estudo mais aprofundado para a instalação da tela/tv, dos equipamentos de som e 
dos assentos dos usuários, e principalmente ter o cuidado com a distância entre o usuário e a 
televisão, e a altura da mesma, pois é determinada a partir da altura média do olho do observador, 
quando está sentado no sofá. 
 
Figura 06: Tabela com as distâncias recomendadas entre os aparelhos de TV e os sofás. 
Fonte: www.ergotriade.com.br/singlepost/2016/07/28/Como-escolher-a-distancia-ideal-da-TV-em-relacao-ao-sofa. 
Descrição da imagem: uma tabela apresentando as distâncias adequadas entre o sofá e a tv. Estas distancias são de 
acordo com o tamanho da tela da tv, apresenta uma variação de 26’’ a 71’’. 
 
http://www.ergotriade.com.br/singlepost/2016/07/28/Como-escolher-a-distancia-ideal-da-TV-em-relacao-ao-sofa
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
18 
2) Sala de jantar 
A sala de jantar geralmente fica ao lado da sala de estar e, deve ter uma ligação direta 
com a cozinha. Seu mobiliário principal consta da mesa de jantar, que terá tantas cadeiras quanto 
forem o número de moradores ou o número de usuários frequentes (familiares, amigos da família, 
etc.). Outros elementos podem ser agregados ao espaço, mas é preciso priorizar a circulação no 
entorno da mesa, a entrega e retirada dos pratos. 
A circulação por trás das cadeiras é muito importante – é necessário que a pessoa possa 
se levantar, afastando a cadeira para trás e que, pelo menos, uma pessoa possa circular por trás das 
cadeiras. 
A circulação mínima por trás da cadeira deve ser de 0,60m; já a cadeira ocupada deve 
estar a, no mínimo, 0,45m da borda da mesa. Quando a cadeira está com o encosto voltada para a 
parede, deve-se deixar, no mínimo 0,80m de distância. 
 
Figura 07: Dimensões mínimas de circulação numa sala de jantar. 
Fonte: Pronk, 2003. 
Descrição da imagem: três figuras mostrando dimensões de altura de mesa e larguras. A primeira apresenta a largura 
da cadeira e da circulação por trás da mesma, tem uma mesa e uma pessoa sentada na cadeira, e uma outra pessoa 
passando por trás desta. A segunda, tem uma mesa e apenas uma pessoa sentada numa cadeira, apresentando a 
variação de alturas de uma mesa e a largura da cadeira. A terceira, apresenta uma mesa, e uma pessoa se levantando 
de uma cadeira, apresentando a largura desse movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
19 
 
 
Figura 08: Dimensões de mesas para sala de jantar. 
Fonte: https://dicasdecor.com/mesa-de-jantar/ 
Descrição da imagem: onze figuras de mesas de jantar com as cadeiras, onde cada uma possui as dimensões de largura 
e comprimento de cada mesa, de acordo com a quantidade de cadeiras. 
 
3) Dormitórios 
Os dormitórios, quartos de dormir ou, simplesmente, quartos, eram espaços que serviam, 
originalmente, como espaços de descanso. Hoje em dia, os dormitórios também são áreas de lazer 
(TVs, videogames, etc.) e espaços de trabalho/estudo (escrivaninhas para computadores ou 
notebooks), logo, devem ser pensados com cuidado, uma vez que devem garantir qualidade em todos 
os seus usos. A ênfase é garantir o lugar de descanso: espaço para camas devidamente dimensionadas 
para o(s) usuário(s), espaço para guarda-roupas e, por fim, espaço para atividades de lazer e/ou 
trabalho. Em termos de circulação, valem os princípios básicos de todos os ambientes – não deve 
haver conflito entre usuários e móveis e móveis entre si. No caso de mais de um usuário no 
dormitório, as atividades de lazer e trabalho devem ser acordadas entre os usuários e planejadas de 
modo a não atrapalhar o descanso de quem não está trabalhando, vendo tv, estudando ou jogando. 
https://dicasdecor.com/mesa-de-jantar/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
20 
 
 
Figura 09: Exemplos de medidas e layouts de dormitórios. 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/302233824974369670/ 
Descrição da imagem: cinco figuras de quartos, para duas camas de solteiros, e com espaços para estudos. 
 
Estudante, os colchões também possuem medidas-padrão. Na figura abaixo, temos essas 
dimensões. 
 
Figura 10: Medidas-padrões de colchões. 
Fonte: https://sobradodeideias.wordpress.com/2010/03/16/qual-o-tamanho-da-sua-cama/ 
https://br.pinterest.com/pin/302233824974369670/
https://sobradodeideias.wordpress.com/2010/03/16/qual-o-tamanho-da-sua-cama/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
21 
Descrição da imagem: cinco figuras de colchões com medidas-padrão, são apresentados colchões de: 
solteiro, viúva, casal, king size e king size extra. 
 
4) Banheiros 
Os banheiros são locais para a prática da higiene: neles, tomamos banhos, escovamos os 
dentes, penteamos os cabelos e fazemos as nossas necessidades fisiológicas – portanto, os banheiros 
devem ser, antes de tudo, limpos. Os banheiros tendem a ser pequenos, mas suas dimensões não 
podem prejudicar os usuários – devem garantir circulação e uso pleno dos lavatórios/lavabos, vasos 
sanitários, boxes, chuveiros e/ou banheiras. As medidas mínimas de um banheiro são: 
- Área: círculo inscrito com diâmetro mínimo de 1,0m; 
- Área mínima: 1,50m²; 
- Largura mínima: 1,0m. 
 
Figura 11: Planta baixa de um banheiro. 
Fonte: https://alessandramarques.negocio.site 
Descrição da imagem: apresenta uma planta baixa de um banheiro, com uma pia sobre uma bancada, a bacia sanitária 
e box com o chuveiro. Têm-se ainda a porta de entrada e uma janela. As paredes estão representadas na cor cinza. 
 
A seguir, temos umas dicas de posicionamento das peças sanitárias em um banheiro com 
formato quadrado. 
https://alessandramarques.negocio.site/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
22 
 
Figura 12: Exemplo de distribuição das peças sanitárias em um banheiro quadrado. 
Fonte: https://dicasdearquitetura.com.br/dicas-para-projetar-um-banheiro-quadrado/ 
Descrição da imagem: quatro exemplos de distribuição das peças sanitárias (box, lavatório e bacia sanitária) num 
banheiro quadrado. O primeiro exemplo apresenta a opção ideal, e as demais opções como não fazer. 
 
No exemplo do banheiro 2, a primeira peça a ser vista pelo usuário ao entrar no banheiro 
é o vaso sanitário, além de ficar visível para o lado de fora do banheiro caso a porta esteja aberta. A 
bancada quando fica defronte para a porta a impressão ao entrar é melhor, principalmente por ter 
um espelho na parede do fundo, provocando a sensação de amplitude no ambiente. Outro ponto 
negativo neste exemplo, é que a bancada encurta o espaço de entrada do box, ficando no meio do 
caminho. 
O exemplo seguinte, banheiro 3, por ser uma área quadrada, fica mal aproveitada, porque 
o espaço que resta para a passagem entre o vaso e o box fica pequeno. Do mesmo modo, que o box 
localizado na entrada do banheiro faz com que ele pareça bem menor. 
O último exemplo, o banheiro 4, ocorre resultado semelhante de desvalorizar o banheiro 
com o vaso sanitário de frente para a porta, pois também permanece a sensação de aglutinamento 
da entrada pelo box e a diminuição da área de passagem no centro do banheiro pelo encontro dovaso sanitário com a quina do box. 
E por fim, sobre como projetar num banheiro, temos abaixo, os tipos de cubas para as 
bancadas. 
https://dicasdearquitetura.com.br/dicas-para-projetar-um-banheiro-quadrado/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
23 
 
 
Figura 13: Exemplos de posicionamento de cubas em uma bancada. 
Fonte: https://blogalineribeiroo.blogspot.com/2019/01/tipos-de-cuba-para-banheiro-guia-completo.html 
Descrição da imagem: seis exemplos de posicionamentos de cubas em uma bancada, são as seguintes: cuba de semi-
encaixe, cuba de apoio, cuba de embutir, cuba de sobrepor, cuba esculpida e cuba de parede. 
 
5) Cozinha 
A cozinha é o espaço para o armazenamento e preparo dos alimentos. No Brasil, a 
cozinha, sempre foi um espaço para socialização e, até mesmo para receber os amigos mais íntimos. 
Hoje em dia, as cozinhas tendem a ser pequenas, com medidas mínimas para o armazenamento, 
congelamento, limpeza, preparo e cocção dos alimentos – algumas ainda possuem espaço para 
refeições rápidas, com pequenas mesas que também servem para colocação de alguns utensílios. Por 
ser um espaço que possui uma fonte de calor e, ao mesmo tempo, ser considerada uma “área 
molhada”, a cozinha deve prover espaço seguro para os usuários, garantindo que todas as ações 
possam ser feitas sem causar danos às pessoas e a tudo o que fica neste espaço. 
As cozinhas possuem pias, balcões, armários, fogão, geladeira e/ou freezer e, quando é 
possível, mesas e cadeiras. Outros objetos são lava-louças, fornos elétricos, forno de microondas e, o 
projeto deve levar em conta todos esses elementos. 
Atualmente, nos apartamentos pequenos, são utilizadas as cozinhas americanas, que são 
separadas da sala de jantar por um balcão, com isso, é vista toda a movimentação da cozinha. 
https://blogalineribeiroo.blogspot.com/2019/01/tipos-de-cuba-para-banheiro-guia-completo.html
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
24 
 
Figura 14: Diversos tipos de cozinha. 
Fonte: http://www.ojornalzinho.com.br/2018/06/06/dimensionamento-de-ambientes-03-cozinhas-penna-arquitetura-
e-urbanismo/ 
Descrição da imagem: seis tipos de cozinha, com nomenclaturas de acordo, a disposição do mobiliário, dentro do 
ambiente. Temos as cozinhas: linear, corredor, em L, em U, em G e com ilha. 
 
Estudante, abaixo temos alguns exemplos de tipos de cozinha, onde apresenta uma 
diversidade de materiais de revestimento aplicados, os eletrodomésticos necessários ao seu 
funcionamento, e disposições dos mobiliários com estes equipamentos. 
 
Figura 15: Exemplo de cozinha linear. 
http://www.ojornalzinho.com.br/2018/06/06/dimensionamento-de-ambientes-03-cozinhas-penna-arquitetura-e-urbanismo/
http://www.ojornalzinho.com.br/2018/06/06/dimensionamento-de-ambientes-03-cozinhas-penna-arquitetura-e-urbanismo/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
25 
Fonte: https://viminas.com.br/blog/cozinha-e-area-de-servico-como-usar-porta-de-vidro. 
Descrição da imagem: exemplo de cozinha linear, onde a distribuição do mobiliário e eletrodomésticos são paralelos no 
ambiente. 
 
 
Figura 16: Exemplo de cozinha em L. 
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/cozinha-em-l/ 
Descrição da imagem: exemplo de cozinha com formato em L. Possui bancada na cor preta em L, com fogão e pia na 
reta maior, e na menor uma pequena continuação do balcão, encerrando com a geladeira. Possui móveis suspensos na 
parte reta maior. 
 
Figura 17: Exemplo de cozinha em formato de U. 
Fonte: www.vivadecora.com.br 
Descrição da imagem: exemplo de cozinha com formato em U. Possui bancada neste formato em cor clara, onde 
apresenta fogão e pia paralelos. Possui armários suspensos paralelos. 
 
https://viminas.com.br/blog/cozinha-e-area-de-servico-como-usar-porta-de-vidro
https://www.tuacasa.com.br/cozinha-em-l/
http://www.vivadecora.com.br/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
26 
 
Figura 18: Exemplo de cozinha em formato G. 
Fonte: https://espacoy.com.br/cozinha-qual-o-seu-tipo/ 
Descrição da imagem: exemplo de cozinha com formato em G. Possui bancada no formato em U, mas em um dos lados, 
tem-se os fornos e geladeira, mas avançados no ambiente. 
 
 
Figura 19: Exemplo de cozinha com ilha central. 
Fonte: www.vivadecora.com.br/revista/cozinha-com-ilha/ 
Descrição da imagem: exemplo de cozinha com ilha central. Possui bancada linear na cor preta, onde se encontra a pia, 
e uma bancada no centro da cozinha, onde tem-se a área de cocção da cozinha. 
 
6) Área de serviço 
As áreas de serviço são espaços onde as roupas ficam à espera de serem lavadas e 
passadas e onde guardamos ferramentas, material de limpeza e, às vezes, criamos animais de 
estimação de pequeno porte. As casas, tendem a ter uma ligação direta com espaços como quintais 
e corredores externos. Nos apartamentos, ligam-se diretamente à cozinha e, quando é possível, ao 
exterior do apartamento, através da “entrada de serviço”. Os apartamentos, tendem a ser espaços 
muito pequenos que precisam ser corretamente estruturados para funcionarem da melhor forma 
possível. É importante garantir a circulação e o posicionamento de objetos como cestos de roupa 
https://espacoy.com.br/cozinha-qual-o-seu-tipo/
http://www.vivadecora.com.br/revista/cozinha-com-ilha/
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
27 
suja, tábuas de passar, etc., além de móveis como armários, bancadas, lavadoras de roupa e a própria 
pia da lavanderia. 
 
Figura 20: Exemplo de área de serviço. 
Fonte: https://www.mobly.com.br/blog/dicas/decoracao-organizacao-area-de-servico/ 
Descrição da imagem: área de serviço, apresentando na parede de fundo, armários na cor branca, máquina de secar e 
lavar. Possui móveis suspensos, cesto de roupa suja e um móvel com uma tábua de passar e ferro. 
 
 
Nessa primeira competência, você aprendeu como criar e planejar o layout para 
ambientes residenciais avaliando alternativas que melhor atendam às necessidades e anseios dos 
clientes/usuários. Na próxima competência, estudaremos a criação de ambientes corporativos e a 
representação dos elementos que compõem o projeto. 
 
 
 
Estudante, vamos dar uma paradinha no e-book, e assistir a primeira videoaula 
da disciplina. Nela, você vai aprender a importância do projeto de ambientação, 
sua ligação com o espaço arquitetônico e suas etapas de trabalho e 
compreender como o Projeto de Ambientação valoriza o espaço arquitetônico e 
como devemos iniciar as atividades do deste. 
https://www.mobly.com.br/blog/dicas/decoracao-organizacao-area-de-servico/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
28 
2.Competência 02 | Entender a representação dos elementos que 
compõem o projeto: Objetos, Vegetação, Iluminação, Revestimentos, 
Mobiliários, Forros 
 
2.1 Projeto de ambientação de espaços comerciais 
Na competência anterior, vimos como elaborar layouts para espaços residências – casas 
ou apartamentos. Nesta competência, estudaremos espaços comerciais, levando em conta a 
evolução pela qual as lojas físicas passam devido ao aumento do comércio eletrônico. 
Atualmente, o maior concorrente das lojas físicas é a internet, pois a possibilidade de 
compras online e a comodidade que estas oferecem, transformou o hábito de grande parte da 
população mundial. Devido a esta mudança de hábitos, a qualidade do serviço oferecido pelos 
empresários lojistas, se tornou essencial para o sucesso das empresas bem-sucedidas. 
Por essa razão, uma das questões principais no projeto de interiores comercial é 
avaliarmos qual tipo de loja será desenvolvido o projeto, para daí definirmos as suas especificidades. 
Algumas informações devem ser consideradas na elaboração do projeto de interiores comercial, 
como: o produto, a localização espacial destes, a comunicação visual, o mobiliário, a circulação, a 
acessibilidade, a sinalização, os materiais e acabamentos, a iluminação, o paisagismo, bem como as 
vitrines. 
Um projeto comercial deve retratar por meio de sua fachada, o interior do espaço e o 
perfil do produto, essa correlação é necessária para que através deuma leitura visual seja possível 
identificar a quem se destina o produto (GURGEL, 2008). 
 
 
 
Vamos pensar um pouco! 
Estudante, você já parou para refletir qual é o elemento/objeto que chama mais 
a atenção do cliente/usuário quando este observa uma loja, seja ela de qualquer 
setor comercial? 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
29 
As lojas, ambientes comerciais de compra e venda de produtos e serviços, são muito 
antigas. Desde que as primeiras cidades surgiram, os espaços comerciais apareceram e 
acompanharam toda a história da humanidade. A prática da exposição de mercadorias para os 
compradores surgiu antes do nascimento de Cristo, já com o intuito de atrair clientes e ampliar o 
volume dos negócios. 
Nas últimas décadas, o comércio eletrônico criou as chamadas “lojas virtuais”, mudando 
conceitos e alterando o modo como o cliente interage com o fornecedor. Tais mudanças geraram, na 
mente dos proprietários de lojas físicas uma série de receios de que tais estabelecimentos possam, 
um dia, deixar de existir. Surgiram então, novos conceitos e padrões de espaços e atendimentos para 
atualizar as lojas. 
Devido a diversos fatores como esses, o papel do designer tornou-se ainda mais 
importante, especialmente por representar no espaço o conceito do produto e da empresa, seja 
conservadora ou ousada, é preciso que o espaço seja convidativo e receba o público-alvo 
confortavelmente. A ambientação do espaço comercial deverá atender a uma série de parâmetros 
bastante específicos para que a loja seja atrativa para o cliente e saudável para os trabalhadores. 
Deve levar em conta fatores como acessibilidade, localização, estudo cromático, iluminação, 
exaustão, disposição dos produtos, etc. A responsabilidade do designer será grande no sentido de 
traduzir as demandas de donos de lojas, trabalhadores (vendedores, gerentes, pessoal de limpeza, 
segurança, etc.) e dos clientes – transformando essas demandas em espaços atrativos e 
economicamente viáveis. 
É importante atrair o cliente da melhor forma possível, salientando aspectos positivos do 
produto e da loja em si. Existem profissionais especializados como os vitrinistas, que trabalham na 
composição das vitrines das lojas tornando-as interessantes para o consumidor, mediante o uso 
inteligente de peças, manequins, iluminação, etc., e que devemos estar atentos ao trabalho deles, 
para que haja sempre uma harmonização de ideias entre os designers e eles. 
 
Vitrine 
A vitrine ou vitrina é a parte da loja em que são mostrados os principais produtos daquele 
estabelecimento comercial. Está separada da rua ou do corredor de um shopping ou galeria por 
lâminas de vidro, de modo que o transeunte possa ver com clareza o que está sendo oferecido, assim 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
30 
como, os produtos no interior das lojas. Sua principal função é atrair o cliente ao interior do 
estabelecimento. 
 
 
Figura 21: Vitrine de uma conhecida loja de roupas onde é possível notar uma grande gama de informações que 
buscam acentuar as peças e sua ligação com consumidores jovens. 
Fonte: http://hdstoredesign.com.br/blog/saiba-quando-se-programar-para-montar-a-sua-vitrine/ 
Descrição da imagem: apresenta uma vitrine de uma loja de roupas unissex, com diversos manequins vestidos, e peças 
na cor branca, expondo calçados e bolsas. 
 
Com espertezas no arranjo e linguagem própria para expor de forma atraente, os 
elementos usados na vitrine são essenciais no momento da venda, pois além de formarem uma 
ligação entre a loja e o cliente, na vitrine pode estar contida o segredo para o aumento das vendas. A 
vitrine é um mostruário e, desde sempre, tem como objetivo chamar a atenção do futuro comprador. 
Ao longo do século XX, houve um desenvolvimento muito grande do vitrinismo, também 
chamado de Visual Merchandising, surgindo formas inteligentes, atraentes, agradáveis e divertidas 
de oferecer produtos. Aspectos como cor, textura e iluminação são de grande importância para 
chamar a atenção do transeunte/futuro comprador. Demetresco (2005) diz que, o objetivo da vitrine 
é criar “uma imagem cujo propósito é gerar prazer por alguns segundos”. 
 
 
http://hdstoredesign.com.br/blog/saiba-quando-se-programar-para-montar-a-sua-vitrine/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
31 
Figura 22: Vitrine de Natal de loja de roupas. 
Fonte: https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2018/12/03/a-onda-das-vitrines-instagramaveis-
chegou.html 
Descrição da imagem: na vitrine, a criatividade está na escala do “globo de neve” gigante que chama a atenção por seu 
tamanho, um objeto que, quase sempre, cabe em uma mão. Dentro do globo, tem-se uma árvore de Natal. 
 
 
 
Figura 23: Vitrine de loja de brinquedos de encaixe representando uma cena de circo. 
Fonte: https://ameconsultoria.wordpress.com/tag/lego/ 
Descrição da imagem: A vitrine mostra figuras feitas com o Lego, gerando um espaço lúdico que chama a atenção de 
todos que passam por ali. 
 
Para o desenvolvimento de um projeto de interiores comercial, devem ser aplicadas 
técnicas do Visual Merchandising que atendam ao objetivo e conceito de acordo com o produto ou 
determinado trabalho que deverá ser exposto e comercializado. 
Em lojas de elevada rotatividade, e produtos de baixo custo, o público-alvo será atraído 
pelos valores, deste modo, esse modelo de loja deverá ser claro, com expositores simples e circulação 
contínua, com amplos corredores, a iluminação deve ser geral e de tarefas sinalizando caminhos e 
iluminando bancadas e expositores. Para lojas que procuram mostrar exclusividade, com produtos 
de alto custo, o projeto de interiores deve ser adequado ao valor do produto e a atração deve 
começar pela fachada e vitrine. 
O Visual Merchandising contribui para o comércio de diferentes formas, a depender do 
tipo de estabelecimento, porém o princípio usado será sempre o mesmo, onde a técnica é utilizada 
para orientar a circulação do cliente, através de uma sequência lógica, incentivando paradas em 
alguns pontos que motivem a compra, para isso um fator fundamental é a organização do layout do 
estabelecimento. 
https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2018/12/03/a-onda-das-vitrines-instagramaveis-chegou.html
https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2018/12/03/a-onda-das-vitrines-instagramaveis-chegou.html
https://ameconsultoria.wordpress.com/tag/lego/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
32 
 
É importante salientar que a ambientação comercial não se limita apenas a lojas – 
escritórios, restaurantes, lanchonetes, etc. também precisam ser projetados visando a valorização 
dos seus espaços e serviços, tornando esses lugares agradáveis a clientes e usuários, e às pessoas que 
trabalham neles. 
 
2.2 Representação dos elementos que compõem o projeto de ambientação 
Representar um projeto demanda conhecimento técnico, tanto de desenho quanto dos 
elementos que vão compor o projeto – móveis, objetos, eletrodomésticos, etc. Tal representação 
envolve informar quem vai executar o projeto e quem vai usar o espaço projetado e executado – 
sendo assim, é preciso lidar com aspectos técnicos e aspectos de representação para facilitar o 
reconhecimento do projeto pelo cliente. Neste tópico, abordaremos um pouco dessas situações. 
 
a. Objetos/acabamentos/textura 
A ambientação de um espaço resulta da boa disposição ou “arrumação” de uma série de 
elementos: móveis, objetos, eletroeletrônicos, obras de arte, composições de cores e texturas em 
paredes e tetos, etc. Os móveis são elementos que podem ser adquiridos já prontos ou projetados 
especificamente para os ambientes propostos, os objetos e obras de arte são adquiridos levando em 
conta o espaço disponível para eles, a não ser que sejam exclusivamente criados para os ambientes; 
os eletroeletrônicos serão usados de acordo com as especificidades do espaço – de um modo geral, 
uma TV estará na sala ou no quarto e um forno de microondas, na cozinha; já o uso decores 
específicas e texturas devem levar em conta aspectos psicológicos para não causar mal-estar nos 
usuários dos espaços. 
 
Dica: Arquitetura comercial X Visual Merchandising 
Vamos aprender um pouco mais, sobre a importância e função do Visual 
Merchandising, no projeto de interiores de ambientes comerciais, por meio do 
link: https://www.rsdesign.com.br/arquitetura-comercial-x-visual-
merchandising/ 
 
https://www.rsdesign.com.br/arquitetura-comercial-x-visual-merchandising/
https://www.rsdesign.com.br/arquitetura-comercial-x-visual-merchandising/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
33 
 
Figura 24: Planta de layout de um apartamento – ao desenho técnico, associam-se a representação dos móveis, tipos 
de piso e cores para o melhor entendimento por parte dos clientes. 
Fonte: Arquitetas Vanessa Teles e Sara Freitas, 2018. 
Descrição da imagem: planta de layout de apartamento com salas de estar e jantar, varanda gourmet, banheiro social, 
cozinha, área de serviço, dm/despensa, suíte com closet e suíte dos hóspedes. E ao lado da planta, uma legenda das 
especificações de móveis, objetos, entre outros dos ambientes deste projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
34 
Figura 25: Exemplo de obra de arte específica para um determinado ambiente – o artista recifense Jeff Alan pintando 
um painel no interior de uma obra da arquiteta Leila Barros. 
Fonte: Jeff Alan, 2019. 
Descrição da imagem: artista desenhando uma árvore, na cor preta em uma parede com tons cinzas. 
 
A representação gráfica do projeto deve obedecer às normas do Desenho 
Técnico/Arquitetônico (NBRs 6492/1994, 8196/1999, 8403/1984, etc.), principalmente na fase do 
projeto executivo, cuja linguagem deve ser de entendimento claro para os profissionais envolvidos 
na execução: eletricistas, marceneiros, gesseiros, etc. 
Para o cliente, no entanto, além da representação técnica, é possível usar artifícios 
gráficos que favoreçam a compreensão do projeto por pessoas que, geralmente, não conhecem a 
simbologia técnica dos elementos constituintes do projeto. É possível então usar representações mais 
fáceis de entender como perspectivas, maquetes eletrônicas e o Mood Board ou Painel Semântico. 
 
 
Figura 26 (à esquerda): Trecho de um projeto de paisagismo e ambientação da área externa de convivência de um 
escritório de advocacia no Recife. Observar que a representação está de acordo com o desenho técnico, o que, nem 
sempre é compreendido pelo cliente, mas deve ser compreendido pelos profissionais envolvidos na obra. 
Fonte: O autor, 2018. 
Descrição da imagem: Trecho de uma planta baixa de uma área de lazer com paisagismo. Apresenta uma mesa com 
quatro cadeiras e uma bancada com pia. Apresenta cotas e representação de vegetação. 
 
Figura 27 (à direita): Perspectiva do trecho do projeto de paisagismo e ambientação de área externa de convivência 
de um escritório de advocacia no Recife mostrado em planta baixa na figura anterior. É possível ver, com clareza, o 
mobiliário, os materiais da coberta, do piso e parte do paisagismo, facilitando a compreensão pelo cliente, por meio 
de maquete eletrônica. 
Fonte: O autor, 2018. 
Descrição da imagem: perspectiva colorida do trecho deste projeto. Apresenta uma mesa com quatro cadeiras e uma 
bancada com pia. Apresenta cotas e representação de vegetação. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
35 
Já o Mood Board ou Painel Semântico tem como objetivo organizar as ideias no processo 
de desenvolvimento do projeto, criando referências que podem ser utilizadas na composição espacial 
e trabalhando com objetos, cores, texturas, etc. É interessante fazer o Painel Semântico por 
ambientes, associando as funções do mesmo com aquilo que ele deve conter, relacionando cores, 
texturas, mobiliários e objetos no sentido de criar correlações entre esses elementos, de modo que 
eles dialoguem entre si, tornando o ambiente agradável para o usuário. O Painel Semântico pode ser 
mostrado ao cliente, mas deve ser explicado ponto por ponto para que o mesmo não fique com a 
impressão de que está de frente para informações em excesso ou que não fazem um sentido muito 
claro. 
 
Figura 28: Painel semântico de uma sala de estar. 
Fonte: https://www.seainteriordesign.com/product/silver-mood-board/ 
Descrição da imagem: exemplo de painel semântico para uma sala de estar, onde é possível ver os móveis, objetos, 
cores e texturas propostos para o ambiente e suas possíveis inter-relações. 
 
 
https://www.seainteriordesign.com/product/silver-mood-board/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
36 
 
Figura 29: Painel semântico de uma barbearia. 
Fonte: https://dibarbetti.home.blog/2019/06/20/moodboard-estilo-escandinavo-com-toque-industrial/ 
Descrição da imagem: exemplo de painel semântico para uma barbearia, onde é possível ver os móveis, objetos, cores e 
texturas propostos para o ambiente e suas possíveis inter-relações. 
 
b. Vegetação 
Temos ainda pessoas morando em casas, mas a maioria, nos grandes centros, vive em 
apartamentos que tendem a ser cada vez menores. Mesmo assim, não abrem mão de usufruir da 
vegetação no interior dessas edificações. 
Os efeitos benéficos das plantas são indiscutíveis – por aspectos estéticos ou ambientais, 
por isso, devemos sempre levar em conta nos projetos de ambientação, o espaço para jardins, 
canteiros ou vasos onde possamos criar espécies compatíveis com os espaços disponíveis. 
Nos espaços pequenos e internos nem sempre existe a possibilidade de cultivar plantas 
que necessitam de luz solar direta, o que sempre prejudica móveis e tecidos, de um modo geral; 
então, precisamos de espécies que possam sobreviver em ambientes de luz indireta ou de sombra. A 
lista abaixo apresenta algumas espécies que podem ser usadas em ambientes internos: 
 
 
https://dibarbetti.home.blog/2019/06/20/moodboard-estilo-escandinavo-com-toque-industrial/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
37 
ESPÉCIE CARACTERÍSTICAS 
 
 
Antúrio 
Adapta-se à sombra e ao sol pleno, mas não deve ficar 
exposta ao sol o dia todo. Deve ser regada de modo que a 
terra do vaso não seque, evitando o excesso de água. 
 
 
Espada de São Jorge 
Pode ser usada interna ou externamente. Possui flores 
com um doce aroma. Deve ser regada uma vez por 
semana. 
 
 
Zamioculca 
Muito usada em ambientes internos. Suporta luz e 
sombra. Deve ser regada uma vez por semana. 
 Não pode receber luz direta. Regas duas vezes por 
semana. 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
38 
 
Bromélia 
 
 
Violeta 
Não pode receber luz direta. Suas cores e formas trazem 
beleza e alegria ao ambiente. Deve ser regada duas vezes 
por semana. 
 
 
Palmeira ráfis 
Adapta-se a qualquer tipo de iluminação. Precisa de regas 
constantes. 
 Não deve ficar exposta ao sol. Usar luz indireta e manter 
o solo sempre úmido. Deve ser borrifada nos dias quentes. 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
39 
 
Samambaia 
 
Outras espécies de pequeno porte como suculentas e algumas cactáceas podem ser 
cultivadas levando luz direta do exterior. É importante encontrar um lugar onde elas possam ficar 
sem correr o risco de morrerem por falta de luz. 
 
Figura 30: Cacto em ambiente interno. 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/324822191870649203/ 
Descrição da imagem: cacto num jarro, em cima de um livro que está em cima de uma mesa de madeira. Ao fundo, um 
sofá na cor branca e um quadro em parede na cor branca. 
 
https://br.pinterest.com/pin/324822191870649203/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
40 
 
Figura 31: Vaso com suculentas em uma mesa de centro. 
Fonte: http://blog.bovehome.com.br/como-inserir-suculentas-na-decoracao/ 
Descrição: diversas suculentas em um jarro de madeira, em cima de uma mesa de madeira. À direita, sofá 
em estrutura de bambu com assento na cor cinza. 
 
Outra opção interessante para interiores é o uso de terrários (mini jardins em recipientes 
de vidro ou cerâmica), e bonsais que podem criar paisagens em miniatura de grande beleza no interiordas residências. Eles necessitam de pouca rega e podem ficar dentro das edificações, próximos a um 
espaço bem iluminado. Acrescentam charme a mesas laterais, escrivaninhas de escritórios, espaços 
gourmet no jardim. Alguns exemplos de plantas para terrários, e que sejam bem iluminados: Coração-
magoado, Violeta-africana, bromélia-criptantus, Musgo-tapete, Planta-tapete, Planta-da-amizade, 
Jiboia, entre outras espécies. 
 
Figura 32 (à esquerda): Terrário de suculentas. 
Fonte: https://casaefesta.com/terrario-de-suculentas/ 
Descrição da imagem: diversas suculentas em um jarro circular de vidro, com pedrinhas coloridas no fundo. 
http://blog.bovehome.com.br/como-inserir-suculentas-na-decoracao/
https://casaefesta.com/terrario-de-suculentas/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
41 
 
Figura 33 (à direita): Um bonsai que parece uma antiquíssima árvore de grande porte pode ser uma visão inspiradora 
em ambientes internos. 
Fonte: https://montante.com.br/bonsai/. 
Descrição da imagem: bonsai de uma árvore pequena, em um jarro na cor cinza escuro. 
 
Para projetos de jardins, é importante ter um conhecimento paisagístico mais 
aprofundado. As formas das plantas, espécies, tamanhos, cores, etc. devem ser trabalhados com 
cuidado para não gerar problemas futuros paras as construções. Existem árvores cujas raízes podem 
destruir as edificações, rachar calçadas, causando sérios problemas a todas as pessoas. 
É importante fazer uma pesquisa aprofundada sobre as espécies que podem ser utilizadas 
no projeto, suas dimensões, se são venenosas, se produzem flores, se têm espinhos e se são 
adaptadas à região onde se encontra o projeto. Abaixo temos algumas formas de representação de 
vegetação: 
 
Figura 34: Representação de vegetação vista em planta. 
Fonte: https://www.pinterest.es/pin/844987948806909747/ 
Descrição da imagem: diversas representações de vegetação na cor preta, para inserir em plantas baixas. 
 
 
https://montante.com.br/bonsai/
https://www.pinterest.es/pin/844987948806909747/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
42 
 
Figura 35: Representação de vegetação em vista. 
Fonte: https://www.pinterest.es/pin/844987948806909747/ 
Descrição da imagem: diversas representações de vegetação na cor cinza, para inserir em elevações. 
 
 
Figura 36: Exemplo de projeto paisagístico de uma igreja no Recife. A intenção foi criar um jardim onde houvesse a 
predominância de espécies resistentes ao sol e, ao mesmo tempo, a preservação da vegetação de médio e grande 
porte já existente. 
https://www.pinterest.es/pin/844987948806909747/
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
43 
Fonte: o autor, 2017. 
Descrição da imagem: planta baixa e elevação de um projeto paisagístico, e três perspectivas deste projeto. 
 
 
c. Iluminação 
A formas e cores são percebidas de acordo com a luz que incide sobre elas. Sendo assim, 
a iluminação é um aspecto muito importante dos projetos. 
A iluminação dos ambientes influencia na vida das pessoas e devem ser trabalhados com 
muito cuidado. Além disso, objetos podem ser valorizados ou desvalorizados de acordo com o tipo 
de iluminação que incide sobre eles. 
Hoje em dia, temos uma variedade muito grande de lâmpadas, sendo importante um 
estudo luminotécnico para criar ambientes adequados para as pessoas, levando também em conta 
aspectos de economia e preservação ambiental. 
É importante estudar e aplicar as normas NBR 5413/1992 (Iluminância de interiores) e 
NBR ISO 8995/2013 (Iluminação em ambientes de trabalho) para dar início aos projetos de 
luminotécnica. 
 
Tarefa rápida de observação! 
Estudante, observe algumas plantas e atente para as diferentes texturas, cores e 
tamanhos das folhas. Isso te auxiliará na representação da vegetação em um 
projeto de ambientação. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
44 
 
Figura 37: Os principais tipos de lâmpadas. 
Fonte: http://decorandocasas.com.br/2017/06/30/tipos-de-lampadas-residenciais/ 
Descrição da imagem: quatro exemplos de lâmpadas que podem ser usadas em projetos luminotécnicos, são elas: 
incandescente, fluorescente, halógena e led. 
 
 
Figura 38: Exemplo de uma planta luminotécnica. 
Fonte: https://beatrizcastroo.wixsite.com/cvportfolio/fullscreen-page/comp-jk1dql1s/7bc844f1-5bcf-4266-aa4e-
12ff29e29415/3/%3Fi%3D3%26p%3Dc1p8%26s%3Dstyle-jk1dqkxx?lightbox=dataItem-jjy7i2uq1 
Descrição da imagem: desenho de uma planta baixa de projeto luminotécnico de uma loja. Ao lado, uma tabela com a 
simbologia deste projeto, suas descrições, dimensões e tipo de lâmpadas usadas. 
http://decorandocasas.com.br/2017/06/30/tipos-de-lampadas-residenciais/
https://beatrizcastroo.wixsite.com/cvportfolio/fullscreen-page/comp-jk1dql1s/7bc844f1-5bcf-4266-aa4e-12ff29e29415/3/%3Fi%3D3%26p%3Dc1p8%26s%3Dstyle-jk1dqkxx?lightbox=dataItem-jjy7i2uq1
https://beatrizcastroo.wixsite.com/cvportfolio/fullscreen-page/comp-jk1dql1s/7bc844f1-5bcf-4266-aa4e-12ff29e29415/3/%3Fi%3D3%26p%3Dc1p8%26s%3Dstyle-jk1dqkxx?lightbox=dataItem-jjy7i2uq1
 
 
 
 
 
 
Competência 02 
45 
 
 
Figura 39 (À esquerda): Projeto de ambientação de uma sala de estar com uma iluminação que valoriza o espaço, 
móveis e objetos. 
Fonte: http://decoracao-de-quarto.com/tag/lustres-projeto-iluminacao. 
Descrição da imagem: foto de uma sala de estar, com sofás com estrutura na cor branca e assentos e encostos na cor 
amarela. Teto na cor branca com diversas lâmpadas dicróicas. Mesa de centro transparente com um vaso com flores em 
cima. 
 
Figura 40 (À direita): Nos projetos de iluminação comercial é muito importante valorizar as peças a serem vendidas. 
Fonte: http://www.ourolux.com.br/blog/2018/07/ilumin-comerc-dica/ 
Descrição da imagem: foto do interior de uma loja de roupas masculinas. Apresenta roupas em cabides, em cima de 
móveis. Teto na cor branca com diversas lâmpadas dicróicas. 
 
 
Estudante, nessa competência você aprendeu sobre a composição em espaços 
comerciais, como montar um painel semântico e sobre objetos, iluminação e vegetação em projetos 
de ambientação. 
 
 
 
Vamos ver na videoaula 2, a apresentação das formas de representação do 
Projeto de Ambientação e dos elementos que podem compô-lo como objetos, 
materiais, formas de iluminação, vegetação, etc., facilitando a compreensão de 
como se configuram os desenhos de um projeto: planta baixa, corte e 
elevações. 
http://decoracao-de-quarto.com/tag/lustres-projeto-iluminacao
http://www.ourolux.com.br/blog/2018/07/ilumin-comerc-dica/
 
 
 
 
 
Competência 03 
46 
3.Competência 03 |Utilizar conhecimentos construtivos e técnicas que 
possibilitem a concepção de móveis e ambientes adequados às 
necessidades do cliente 
 
Interferir no espaço buscando melhorias, agregar valor e fazer com que o usuário tenha 
uma boa sensação no espaço é o papel do profissional do designer. 
De acordo com Gomes Filho (2006) o melhoramento do espaço ocorre quando o 
profissional de design de interiores vai trabalhar predominantemente com a seleção e a especificação 
de produtos - sejam eles funcionais, informacionais, de arte ou decorativos. Essa seleção se inicia 
posteriormente, a junção e análise de todas as informações existentes e que tenham alguma 
importância para o projeto, compatíveis entre si, e as transformando em um resultado que pode vir 
em configuração de um novo projeto de ambientação, melhorias ou adaptações, buscando uma 
melhor integração dos ambientes e os indivíduos que o utilizam. 
A relação que existe entre o homem e o ambiente, de uma forma geral, é a principal 
responsável pelo comportamento que o primeiro se manifesta no meio. Isso porque o homem está 
em constante processo de adaptação. 
Desenvolver um projeto de ambientação consiste em combinar diversas informações, 
como linhas, formas, texturas, luzes, materiais e cores, agradando, deste modo, três aspectos 
essenciais: a função, as necessidades objetivas e subjetivas do usuário e a combinação harmoniosa 
dos elementos do projeto (cores, mobiliário, acabamentos, etc).Gurgel (2008) apresenta sete princípios aplicados no design de interiores, suficientes para 
a criação e desenvolvimento de bons projetos de interiores. A seguir, são apresentados cada um 
destes. 
a. Equilíbrio 
O ambiente é considerado simétrico, quando este possui elementos que compõe o 
espaço, dividindo visualmente no meio, objetos de um lado que se repetem no outro. E, sendo 
considerado assimétrico, quando percebemos ao traçar uma linha imaginária no meio do ambiente, 
onde os objetos estão distribuídos de forma desigual em cada lado. 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 03 
47 
 
Figura 41 (À esquerda): Exemplo de uma sala de estar simétrica. 
Fonte: http://lardocelar.blog.br/o-que-e-equilibrio-na-decoracao/ 
Descrição da imagem: sala de estar com sofás na cor branca e almofadas nas cores preta e branca em cima, mesa de 
centro na cor escura, abajures, cortinas, quadros e espelhos. Parede na cor branca, piso em madeira escura e tapete na 
cor branca. 
 
Figura 42 (À direita): Exemplo de um quarto de casal simétrico. 
Fonte: http://lardocelar.blog.br/o-que-e-equilibrio-na-decoracao/ 
Descrição da imagem: quarto de casal, com cama ao centro com espelho da cama e colcha na cor branca. Almofadas 
em cima da cama nas cores azul branca e colorida. Mesa de cabeceira com 3 gavetas, na cor marrom claro. Abajur em 
cima de cada mesinha, parede na cor marrom claro e na parede acima da cama uma mandala na cor marrom claro. 
Cortinas em cada lado da cama, na cor branca e de renda. 
 
 
Figura 43: Exemplo de uma sala de estar assimétrica. 
Fonte: http://www.ourolux.com.br/blog/2018/07/ilumin-comerc-dica/ 
Descrição da imagem: sofá na cor branca de três lugares à esquerda, com almofadas nas cores azul e cinza. À direita, 
duas poltronas, nas cores cinza e branca, com almofadas nas cores marrom escuro e claro. As mesas de centro, são três 
mesas no formato circular. Ao centro da sala, uma lareira na cor branca e marrom escuro e acima da mesma, um 
espelho circular e jarros. Paredes em tons claros e teto na cor branca. 
 
b. Harmonia 
A harmonia de um ambiente é configurada por meio da combinação das formas, texturas, 
cores, iluminação, distribuição do mobiliário e objetos, materiais, etc, e devem se relacionar e jamais 
http://lardocelar.blog.br/o-que-e-equilibrio-na-decoracao/
http://lardocelar.blog.br/o-que-e-equilibrio-na-decoracao/
http://www.ourolux.com.br/blog/2018/07/ilumin-comerc-dica/
 
 
 
 
 
Competência 03 
48 
brigar entre si. Do mesmo modo, o uso adequado de todos os demais princípios do Design dá a 
percepção de um ambiente harmônico. 
Na figura abaixo, é apresentada a harmonia do ambiente, por meio do ritmo nos formatos 
circulares que se repetem em vários objetos – fazendo a nossa visão percorrer “circularmente” 
seguindo estes formatos – e harmonia entre os elementos/objetos – no jogo de cores equivalentes e 
contrastantes, distribuídas por toda a sala e relacionando-se umas com as outras – rosa e verde, 
vermelho e amarelo; na utilização de materiais conexos também uns com os outros – madeira branca 
na mesa e bancos, metal nos vasos, palha na almofada e suportes da mesa, etc. 
 
Figura 44: Sala de estar harmônica. 
Fonte: https://www.simplesdecoracao.com.br/classicos-do-design/principios-do-design-de-interiores/ 
Descrição da imagem: sala de estar com sofá na cor branca e almofadas de diversas cores em cima. Mesa de centro 
circular com um jarro de flores em cima. Banquinho branco próximo a mesa de centro. E um pufe em palhinhas de 
madeira e uma almofada nas cores rosa e verde em cima. Tapete na cor verde no centro da sala. Paredes na cor branca 
e um quadro. 
 
c. Unidade e Variedade 
Nestes princípios, é importante que ocorra uma percepção de continuidade em todos os 
ambientes. Isso é adquirido por meio da repetição, de forma variável, dos mesmos elementos, como 
as formas, as cores, as texturas, etc., para que não ocorra a monotonia nos espaços. E esses princípios 
podem ser num ambiente ou em todos. 
https://www.simplesdecoracao.com.br/classicos-do-design/principios-do-design-de-interiores/
 
 
 
 
 
Competência 03 
49 
 
Figura 45: Sala de estar com os princípios de unidade e variedade. 
Fonte: https://www.simplesdecoracao.com.br/classicos-do-design/principios-do-design-de-interiores/ 
Descrição da imagem: sala de estar em tons cinzas nos sofás, paredes e piso. Quadros nas cores azul, branco e marrom, 
sendo iluminados por lâmpadas dicróicas. Espelhos, jarros e objetos compondo o ambiente. 
 
d. Ritmo 
O ritmo num ambiente, ocorre por meio da repetição de uma determinada forma ou de 
um elemento ou objeto. Essa repetição pode ser nas cores, linhas, curvas. Este ritmo não deve ser 
uma repetição tediosa, mas sim algo que dê subsídio a dar unidade ao projeto de interiores. A 
repetição auxilia na criação de movimento no ambiente. 
 
Figura 46: Sala de estar com ritmo. 
Fonte: https://www.vaicomtudo.com/7-principios-importantes-do-design-de-interior.html 
Descrição da imagem: sala de estar com diversos elementos em ritmo, como as placas em vidro esverdeado formando 
um painel, por trás da tv, lâmpadas no teto na cor branca, em ritmo. 
 
https://www.simplesdecoracao.com.br/classicos-do-design/principios-do-design-de-interiores/
https://www.vaicomtudo.com/7-principios-importantes-do-design-de-interior.html
 
 
 
 
 
Competência 03 
50 
e. Escala e Proporção 
Os princípios de escala e proporção determinam a relação entre os elementos, e ao 
mesmo tempo como eles se integram em um ambiente. É preciso observar no ambiente, se por 
exemplo, um móvel é muito grande, ou mesmo se um objeto de decoração não tem uma coerência 
com o conjunto em destaque. Nestes princípios são relacionados o tamanho entre o homem e os 
elementos, como objetos e/ou mobiliário. A escala visual que será utilizada na decoração é 
comparada com o espaço físico e não com o usuário. Os objetos e/ou mobiliário devem estar de 
acordo com o ambiente, ou seja, ambientes grandes recebem objetos maiores, entretanto deve-se 
ser atento no conflito que algum objeto fora de escala pode causar no usuário. 
 
Figura 47: Sala de jantar, com uma representação irônica, de falta de proporção entre objetos. 
Fonte: https://www.simplesdecoracao.com.br/2014/08/principios-do-design-e-decoracao-parte-3/ 
Descrição da imagem: sala de jantar, com uma mesa circular branca e quatro cadeiras em madeira. Piso em madeira, 
parede com tijolo aparente e outra na cor branca. E uma luminária na cor branca, com tamanho fora de proporção com 
o ambiente e seus demais objetos. 
 
f. Contraste 
O contraste no interior de um ambiente, ocorre quando dois ou mais elementos com 
características opostas são colocados juntos, como exemplo: a oposição de cores (claro-escuro, por 
https://www.simplesdecoracao.com.br/2014/08/principios-do-design-e-decoracao-parte-3/
 
 
 
 
 
Competência 03 
51 
exemplo), das formas (vertical-horizontal, curvo-reto), das texturas, do tamanho, o que pode 
adicionar vida e movimento ao projeto de interiores do ambiente. 
Elementos/objetos contrastantes quando unidos, são enriquecidos, temos como 
exemplo, um sofá liso com almofadas texturizadas, moldura clara de um quadro em parede pintada 
na cor escura, etc. Se não existir algum contraste no ambiente, a decoração fica tediosa. 
 
Figura 48 (À esquerda): Sala de estar apresentando contraste de cores – preto e branco. 
Fonte: https://www.simplesdecoracao.com.br/2015/01/principios-do-design-e-da-decoracao-parte-7/ 
Descrição da imagem: sala de estar com sofá em formato de U na cor preta e restante dos elementos do ambiente na 
cor branca, como parede, luminária, mesa de centro e tapete. 
 
Figura 49 (À direita): Área de descanso sem contraste de cores e objetos. 
Fonte: https://www.simplesdecoracao.com.br/2015/01/principios-do-design-e-da-decoracao-parte-7/ 
Descrição da imagem: área de descanso toda em tons verdes, as duas poltronas, paredes, móvel. 
 
g. Centro deInteresse ou Ponto Focal 
É o elemento/objeto, ou os elementos/objetos que se destacam e atraem a atenção do 
indivíduo no ambiente, podendo despertar um sentimento de admiração e prazer. São os centros de 
interesse do projeto de interiores, os lugares para os quais o designer quer que os usuários observem. 
Podem ser objetos ou elementos que potencialmente podem chamar a atenção, por exemplo: uma 
poltrona, um quadro ou uma luminária. Distintos pontos de interesse próximos entre si podem 
confundir no ambiente, a atenção do usuário. Não deve haver concorrência entre os 
https://www.simplesdecoracao.com.br/2015/01/principios-do-design-e-da-decoracao-parte-7/
https://www.simplesdecoracao.com.br/2015/01/principios-do-design-e-da-decoracao-parte-7/
 
 
 
 
 
Competência 03 
52 
elementos/objetos, por isso devem existir os que se destacam no ambiente, por meio da forma, da 
iluminação, do tamanho, etc., atraindo nossa atenção ao entrarmos no ambiente. 
Estudante, após vermos os princípios do Design de Interiores que regem no interior dos 
ambientes, vamos ver um pouco sobre a influência que as cores, aplicadas no ambiente, por meio de 
seus objetos e elementos, pode modificar e/ou influenciar o comportamento dos seus usuários. 
Entre todos os princípios apresentados para o desenvolvimento ou composição de um 
ambiente, a cor é um dos mais importantes. Contudo, antes da escolha das cores é indispensável ter 
conhecimento que existem outras etapas que devem ser adotadas. Segundo Mancuso (2012, p. 61), 
o significado da expressão design de interiores "seria como "modelar" o espaço interior, dar-lhe uma 
nova leitura, compreender as necessidades daquele espaço, naquele momento, e transformá-lo 
segundo estas detecções". Essa composição do espaço deve observar as características das pessoas 
que utilizarão esse ambiente. Ainda Mancuso (2012, p. 21) afirma que "se a ambientação nada tem a 
ver com relação a quem nele habita, prejudica o bem-estar dessa pessoa”. 
Para a compreensão do ambiente deve-se levar em conta fatores internos, como escolha 
do mobiliário, de padrões e de cores, assim como de fatores externos, como a implantação da 
edificação no terreno ou do ambiente a ser desenvolvido, em relação ao sol. Segundo Mancuso (2012, 
p. 135) “um espaço com muito sol pode ser decorado com cores frias (azul e verde); um outro, com 
pouco sol, pede cores quentes (amarelo e vermelho), uma espécie de substitutas do sol”. 
Dessa maneira, conseguimos contrabalançar as sensações físicas e psicológicas que as 
cores do ambiente podem ocasionar nos usuários. São usadas as cores para dar amplitude, mesmo 
que psicologicamente, a dimensão de um ambiente de maneira que, afirma Farina (2006, p. 8) “uma 
parede vermelha pode “avançar”, uma parede azul-clara “afastar-se”, uma parede amarela 
“desaparecer”, alterando a forma com que o ambiente é percebido por seus ocupantes”. 
Temos alguns exemplos abaixo, de combinações de cores em ambientes, que causam 
percepções diversas ao adentrarmos em seu interior, assim como, podem ocasionar sensações 
distintas. 
 
 
 
 
 
Competência 03 
53 
 
 
Figura 50: Ambiente com cores escuras, percepção de dramatizar, um pouco sombrio. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: sala de estar com cores escuras em seus elementos. Ao lado, da foto, quatro retângulos com as 
cores: cinza, azul escuro, marrom e preta, que dão um tom sombrio. 
 
 
Figura 51: Ambiente com cores claras/escuras, percepção de sobriedade. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: sala de estar com cores claras-médias em seus elementos. Ao lado, da foto, três retângulos com 
 
Dica: Círculo cromático. O uso das cores na decoração. 
Estudante, vamos ler a matéria sobre o uso das cores na decoração, no seguinte 
link: https://www.designinteriores.com.br/design-de-interiores/o-uso-das-cores-
na-decoracao. Este link apresenta como utilizar as cores e suas composições em 
ambientes. 
 
 
 
 
 
Competência 03 
54 
as cores: rosa bebê, marrom e preta, que dão um tom de sobriedade. 
 
Figura 52: Ambiente com cores claras/escuras, percepção de descontração. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: sala de estar com cores escuras em seus elementos. Ao lado, da foto, quatro retângulos com as 
cores: laranja, marrom, vermelha e azul, que dão um tom de descontração. 
 
 
Figura 53: Ambiente com cores claras, percepção de frieza. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: quarto com cores claras em seus elementos. Ao lado, da foto, dois retângulos com as cores: cinza 
e branca, que dão um tom de frieza. 
 
 
 
 
 
 
Competência 03 
55 
 
Figura 54: Percepção de um ambiente quente, devido as cores utilizadas. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: sala de estar com cores escuras em seus elementos. Ao lado, da foto, três retângulos com as 
cores: marrom médio, marrom telha e vermelha, que dão um tom de um ambiente quente. 
 
 
Figura 55: Percepção de um ambiente quente, devido as cores utilizadas. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: espaço de leitura com cores claras e escuras em seus elementos. Ao lado, da foto, três 
retângulos com as cores: bege, amarelo médio e amarelo, que dão um tom de um ambiente quente. 
 
 
 
 
 
Competência 03 
56 
 
Figura 56: Percepção de um ambiente frio, devido as cores utilizadas. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: quarto com cores claras e médias em seus elementos. Ao lado, da foto, três retângulos com a cor 
azul em diversas tonalidades, que dão um tom de um ambiente frio. 
 
 
Figura 57: Percepção de um ambiente frio, devido as cores utilizadas. 
Fonte: Arquiteto Glaucus Cianciardi, 2012. 
Descrição da imagem: sala de jantar com cores claras/escuras em seus elementos. Ao lado, da foto, três retângulos com 
a cor azul em diversas tonalidades, que dão um tom de um ambiente frio. 
 
 
 
 
 
 
Competência 03 
57 
 
Estudante, nesta competência você aprendeu como os elementos de composição no 
interior de um ambiente, como: objetos, cores, mobiliário, passam sensações diversas ao 
morador/usuário. Por isso, devemos ter o cuidado em suas aplicações nos projetos para que as 
pessoas tenham boas sensações ao adentrarem nos espaços, e que exerçam as funções destes com 
satisfação. 
 
 
 
 
 
Na videoaula 3 são apresentados os conhecimentos sobre a concepção de 
móveis e sua relação com o espaço. Compreender aspectos construtivos e 
projetuais dos móveis. 
 
 
 
 
 
Competência 04 
58 
4.Competência 04 | Pesquisar e selecionar materiais para a execução do 
projeto 
Nesta competência, vamos estudar um pouco dos materiais e objetos usados em projetos 
de ambientação, e trata da pesquisa dos materiais exclusivos para a ambientação e onde encontrá-
los. 
A pesquisa de materiais deve ser feita após a definição do projeto, ou seja, precisamos 
concluir com o cliente as ideias para o ambiente para depois sairmos em campo à procura dos 
materiais. É certo dizer que, hoje em dia, já temos ideias prévias de onde encontrar esse ou aquele 
material – existem, inclusive, lojas especializadas em todos os tipos de móveis, objetos e 
eletrodomésticos necessários às necessidades atuais dos clientes, então, a pesquisa já começa 
direcionada. 
Devemos ter em mente alguns pontos para a definição prévia dos materiais do projeto 
para não termos surpresas ao longo do trabalho, logo, é importante saber: 
 
• Se o material está disponível no mercado; 
• Se é viável do ponto de vista do custo; 
• Caso não se encontre na cidade onde será realizado o projeto, se é possível comprá-
lo em outro lugar; 
• Se é resistente e durável; 
• Se pode ser substituído; 
• Se for uma peça única, onde colocá-la em segurança no ambiente. 
 
Inicialmente, a grande maioria dos materiais pode ser encontrada em lojas de

Outros materiais