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artigo responsabilidade civil de inteligência artificial

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FACULDADE PROJEÇÃO 
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS 
CURSO DE DIREITO 
ARNALDO GONÇALVES DIAS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DANOS CAUSADOS 
POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: ESTUDO DA 
RESOLUÇÃO EUROPEIA SOBRE O TEMA E SUA 
INFLUÊNCIA NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA/DF 
2018 
2 
 
 
 
ARNALDO GONÇALVES DIAS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DANOS CAUSADOS 
POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: ESTUDO DA 
RESOLUÇÃO EUROPEIA SOBRE O TEMA E SUA 
INFLUÊNCIA NO BRASIL 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Direito 
da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais 
da Faculdade Projeção. 
 
Área de concentração: 
RESPONSABILIDADE CIVIL/ 
DIREITO CIVIL. 
 
Orientador(a): Prof(a). Me. PRISCILA 
BITTENCOURT DE CARVALHO 
QUINTIERE. 
 
 
 
 
BRASÍLIA/DF 
2018 
3 
 
 
 
Resumo: a tecnologia tem acompanhado o homem ao longo de sua história pela terra. O 
homem foi criando objetos transformando em ferramentas e máquinas e aos poucos a 
interação sua com o meio ambiente mudou. As tecnologias que até tempos atrás 
dependiam de alguém, de uns anos para cá podem até mover-se com total autonomia 
dependendo de si mesmo. Tecnologia, portanto em sua evolução transformou-se em 
inteligência artificial. E aí surge um problema jurídico: quem será o responsável pelos 
atos de máquinas autônomas: quem as produz, quem as controla, quem as utiliza? É 
necessário debruçar em estudos para buscar alternativas para essa problemática. Nota-se 
que a responsabilidade civil pode recair sobre quem tem sua guarda, por analogia a 
outras formas de responsabilidade civil de classificação objetiva. 
Palavras-chave: inteligência artificial, responsabilidade civil. 
 
Abstract: Technology has accompanied man throughout his history by the earth. Man 
was creating objects transforming into tools and machines and gradually his interaction 
with the environment changed. The technologies that until a long time ago depended on 
someone, from a few years to here can even move with total autonomy depending on 
itself. Technology, so in its evolution it became artificial intelligence. And there arises a 
legal problem: who will be responsible for the acts of autonomous machines: who 
produces them, who controls them, who uses them? It is necessary to study studies to 
find alternatives to this problem. It should be noted that civil liability may fall on who 
has custody, by analogy with other forms of civil liability of objective classification. 
 Keywords: artificial intelligence, civil liability. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 5 
2. DA INTELIGENCIA ARTIFICIAL 6 
3. DA RESPONSABILIDADE CIVIL 8 
4. DA RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DANOS CAUSADOS POR 
INTELIGENCIA ARTIFICIAL 11 
5. CONSIDERAÇOES FINAIS 16 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1. Introdução 
 
O homem ao longo de sua história foi desenvolvendo ferramentas a partir de 
suas necessidades cotidianas. Basicamente, para fazer as tarefas de suas necessidades o 
homem foi buscando novas ferramentas. Esse processo evolutivo lhe permitiu e permite 
melhorias e mudanças. Essas mudanças influenciaram na forma de relacionar-se entre si 
e com a natureza. 
Dentre as mudanças ressalta-se o modo de vida que passou de nômade é 
sedentário. O grande propulsor dessa alteração foi a invenção de algumas ferramentas 
que lhes permitiram dominar o espaço onde habitava através da agricultura e pecuária. 
Sem as ferramentas não seria possível ao homem dominar técnicas relacionadas a 
plantação e criação de animais. 
Continuando em seu processo evolutivo, o homem melhorou as ferramentas 
passando a ter tecnologias. E não parou por aí. Com as tecnologias, o homem se viu 
quase ilimitado em seu tempo de dominar o mundo e aproveitar a natureza. Dado isso, 
mais mudanças se tornaram possíveis. Dentre as que se destacam, estão a Revolução 
Industrial a viver em burgos, a criação de máquinas e a revolução tecnológica. 
Essas questões estão diretamente relacionadas a inteligência artificial e a 
responsabilidade civil por danos causados em seu uso, sendo esse o assunto da presente 
pesquisa. Para, além disso, a pesquisa se justifica pelo fato que a população de modo 
geral não sabe o que é inteligência artificial, sendo um tem muito importante nos dias 
atuais. 
Sobre a responsabilidade civil abordar o conceito os pressupostos necessários 
mais aceitos para que ela se verifique. Para melhor entendimento das consequências o 
dano causado nos casos especificados é importante também caracterizar os tipos de 
responsabilidade existentes no ordenamento jurídico do Brasil. 
 O método escolhido é o dedutivo. Por esse método, pela observação de um 
fenômeno geral chegará a conclusões particulares. A técnica utilizada é a bibliográfica. 
Assim, o pesquisador deverá interagir com o tema por meio da releitura de pesquisas, 
artigos, monografias e livros sobre a matéria. 
Conclusivamente, nota-se que embora a inteligência artificial seja um software e 
realiza as atividades humanas, portanto não é uma pessoa, não poderá ficar impune das 
ações civis aqui diretamente relacionados a responsabilidade, em caso de dano causado 
a outras. 
6 
 
 
 
2. Da inteligência artificial. 
 
A tecnologia acompanha o homem em sua trajetória pela vida. Segundo 
Mesquita Filho (2016, p.19) o termo tecnologia deve ser entendido como se referindo as 
ferramentas procedimentos que estão relacionadas ao desenvolvimento e uma 
civilização uma versão mais apurada desenvolvida de matéria, por exemplo, agricultura 
e a tecnologia da informação. 
As ferramentas que o homem inventa vão tornando-o cada vez mais dependente 
e para tanto utilizamos técnicas modernas que conduzem um ponto de equilíbrio 
buscando direções desejáveis para seu uso. Contudo nem tudo o que vem da ciência 
experimental, que dá origem à evolução, é pacificado no mundo científico. 
Ao contrário, em muitos casos, há mais polemica que consenso. A leitura de 
Fonseca Filho (2007, p.19) leva a entender que o nascimento e o desenvolvimento da 
ciência experimental sempre foram acompanhados de polêmicas tanto sobre o raciocínio 
científico quanto ao seu limite. Não é diferente com a temática inteligência artificial. 
Pela leitura de Gudwin (2005, p. 2) abstrai-se que de modo geral, a inteligência 
artificial é a capacidade de um computador executar tarefas que anteriormente seriam 
executadas somente por seres humanos. Há um longo caminho a percorrer. Para que 
essas tarefas sejam executadas iguais ou até melhores que as indicadas pelos seres 
humanos. 
Em algumas tarefas a inteligência artificial atua de forma melhor que o ser 
humano. Gudwin (2005, p. 2) assevera que os robôs móveis podem ser empregados uma 
grande variedade de tarefas do dia a dia das pessoas. A inteligência artificial nada mais 
é que um software. O software é um programa de um conjunto operacional. 
Já em outras resta um caminho muito árduo pela frente. O fato é que de um 
modo ou de outro, a inteligência artificial é aplicada em diversas tarefas humanas, a 
inteligência artificial vem gradativamente atuando com mais ênfase. Resta saber o que 
seria a inteligência artificial. 
O software hoje em dia é aplicado no computador, no tablet, no celular, no 
smartphone, na televisão, dentre outros. Lima (2017, p.16) afirma que “programas 
avançados, de cadeia sofisticadasde algoritmos, não seriam mero facilitadores para o 
empresário, mas sim o próprio autor das decisões de concentração do mercado”. Para 
além de objetos como esses para uso pessoal os softwares também são aplicados em 
aviões, usinas, veículos terrestres e aquáticos. 
7 
 
 
 
Uma grande dúvida que paira no senso comum é que apenas os robôs são 
dotados de inteligência artificial. Isso não é verdade, pois conforme já falado a 
inteligência artificial está presente em diversos aparelhos eletrônicos e automáticos. 
Fonseca Filho (2007, p.22) afirma que a partir de 1950 a ciência da computação 
avançou em sua extensão e profundidade tornando-se difícil até a tarefa da enumeração 
dos fatos. Esse avanço da extensão e profundidade da computação é o que permitiu 
tanto a criação de robôs móveis com os demais objetos que integram o uso da 
inteligência artificial. 
Segundo Wolf (2009 p.4) os robôs móveis têm tido um destaque na sociedade 
atual. Compreende pela leitura e as atenções anteriormente voltadas apenas para braços 
mecânicos hoje vem sendo distribuídas na sociedade em geral com relação aos robôs 
que podem deslocar um lugar para o outro com a completa autonomia. 
Há um grande debate sobre os riscos da inteligência artificial. Dentre as questões 
abordadas nesse Grande Debate está a ética na inteligência artificial. Santos (2017, p. 
163) “Como as ações operam por meio de alternativas binárias, o direito não pode 
justificar um comportamento: pode, apenas, permiti-lo”. A questão da ética surge pelo 
medo que se tem da Inteligência Artificial tornasse muito forte e não ter ética. 
No caso da inteligência artificial, a ética funciona como um limitador. A 
necessidade de ética é iminente, pois sem limitador as máquinas poderiam ficar fora de 
controle. Por hipótese, imagine que um software seja programado para a missão de 
transportar mercadorias em aviões. Por diversas vezes seres humanos atrapalham seu 
pouso no local da entrega. Nessa hipótese, pode ser que a máquina se rebele e como a 
causa são seres humanos Ela queira exterminá-los. 
Uma preocupação muito próxima é a questão de alguns trabalhos que poderão 
passar a serem executados por máquinas em lugar de seres humanos. Os trabalhos que 
provavelmente desapareceram primeiro são aqueles voltados para movimentos 
repetitivos ou ações repetitivas. A leitura de contrato é um movimento de certa forma 
repetitiva. Provavelmente softwares já estejam escrevendo notícias lindas e que as 
pessoas nem suspeitam quem as escreveu. 
 
 
 
8 
 
 
 
3. Da responsabilidade civil. 
 
Antes de falar em responsabilidade civil do envolvendo agente com inteligência 
artificial é importante informar sobre responsabilidade civil, suas características e seu 
conceito, além dos deveres que ela traz. Essas informações são consagradas no texto do 
Código Civil especialmente em diversos artigos combinados em si. Porém, os que se 
destacam para fins de entendimento são: 186, 187 e 927 deste código. 
O artigo 186 deste código, o civil aduz que “aquele que, por ação ou omissão, 
negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral comete ato ilícito”. Note que nesse sentido, o legislador descreve 
a ocorrência de ato ilícito no âmbito civil. Já o artigo 187 do referido código, faz alusão 
a pessoa que tem um direito, contudo o uso além de seu limite. 
Note que nem todo ato poderá ser passível de responsabilidade. Para ocorrer a 
responsabilidade é necessário que estejam presentes pressupostos. Segundo Rodrigues 
(2015, p. 16) apresenta como pressupostos da responsabilidade civil a culpa do agente, 
ação ou omissão, relação de causalidade e dano. Sem estes não há responsabilidade 
civil. 
O ato ilícito praticado por uma pessoa gera o dever de compensação para um 
terceiro, o qual sofreu algum dano com o ato. Cumpre ressaltar que algumas obrigações 
não surgem de prática de ato ilícito. Leciona Venosa (2013, p. 12) ao afirmar que a 
questão a ser analisada não é o ato em si, mas se a pessoa que causou o dano, mesmo 
que não tenha sido causado diretamente deve ser punida civilmente. 
Preceitua o artigo 927 que “aquele que por ato ilícito causar dano a outrem fica 
obrigado a repará-lo”. Perceba que o legislador não faz menção a um alguém específico. 
Deixa de forma ampla o sujeito passivo da responsabilidade. Dessa forma, não é 
somente a pessoa natural que pode ser enquadrado nesse artigo, mas qualquer tipo de 
pessoa ou de ente. Diniz (2015, p. 34) corrobora esse conceito: 
“A responsabilidade civil é a aplicação de medidas que obriguem alguém a 
reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razão de ato do 
próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou 
animal sob sua guarda (responsabilidade subjetiva), ou, ainda, de simples 
imposição legal (responsabilidade objetiva).” 
Na responsabilidade civil, para surgir o dever de reparar é preciso que a conduta 
tenha relação com o dano suportado. Venosa (2013, pag. 39) ao definir nexo de 
9 
 
 
 
causalidade ensina que: “O conceito de nexo causal, nexo etimológico ou relação de 
causalidade deriva das leis naturais. É o liame que une a conduta do agente ao dano". 
Assim para se configurar o dever de indenizar, deverá haver a conduta do agente e o 
resultado. 
O dano patrimonial direto ou indireto é o que atinge um bem material. Venosa 
(2013, p.30) define dano patrimonial como “aquele suscetível de avaliação pecuniária, 
podendo ser reparado por reposição em dinheiro, denominador comum da indenização.” 
Assim, o dano pode ser reposto com um bem de igual valor. 
Por outro lado, há o dano moral. Sobre essa temática Diniz (2015, p.86), dano 
moral é a “lesão a um interesse que visa à satisfação ou gozo de um bem jurídico 
extrapatrimonial contido nos direitos da personalidade (...) ou nos atributos da pessoa.” 
Em outras palavras, o dano moral acontece no campo imaterial da pessoa. 
Na responsabilidade civil, algumas obrigações surgem do dever de adimplir que 
não foi cumprido. Não há, portanto somente a responsabilidade civil oriunda de um ato 
ilícito. Para fins pedagógicos a doutrina classifica responsabilidade civil, portanto em 
contratual e em extracontratual. Sobre a responsabilidade civil contratual, Gagliano 
(2012, p.20) leciona: 
“Com efeito, para caracterizar a responsabilidade civil contratual, faz-se mister 
que a vítima e o autor do dano já tenham se aproximado anteriormente e se 
vinculado para o cumprimento de uma ou mais prestações, sendo a culpa 
contratual a violação de um dever de adimplir, que constitui justamente o 
objeto do negócio jurídico, ao passo que, na culpa aquiliana, viola-se um dever 
necessariamente negativo, ou seja, a obrigação de não causar dano a ninguém”. 
Como curiosidade é pertinente saber que essa norma instituída pelo código civil 
pode ser aplicada também ao Estado. Alguns poderão dizer que o estado não é uma 
pessoa, alguém dotado de vontade, podendo ser o caso comparado à inteligência 
artificial. Ainda podem dizer que por atender os interesses coletivos, não ser justo o 
mesmo ter que pagar danos causados a uma pessoa. Nesse sentido, Alexandre (2015, 
p.662) corrobora: 
“Nas questões relativas à responsabilidade civil extracontratual do Estado (ou 
aquiliana), sempre podem ser identificados três envolvidos: o Estado, o agente 
público que atua em nome do Estado e um terceiro lesado por um 
comportamento desse agente público.” 
A responsabilidade contratual, conforme sugere o nome advém de questões 
relacionadas a contratos estabelecidos com o Estado. Assim, caso o estado não venha a 
10 
 
 
 
cumprir com a comprovada culpa, há de se falar e se exigir a responsabilização do 
culpado, o Estado. Já na responsabilidade extracontratual, o prejuízo ocorre por causas 
relacionadas a atividades próprias do Estado. 
A responsabilidade pode ser vista pelo prisma de diversosdireitos, conforme 
seja o fato que gere o ilícito ou prejuízo Carvalho Filho (2013, p.519) leciona que se a 
norma tem natureza penal, a responsabilidade é penal, se a norma tem natureza civil, a 
responsabilidade é civil, se a norma é administrativa tem reponsabilidade 
administrativa. 
A administração pública pode ser responsabilidade objetiva e não pela subjetiva. 
Segundo Silva e Santos (2012, p. 30) se o fundamento é a culpa, a responsabilidade é 
chamada subjetiva. Se o fundamento é o risco, a responsabilidade é denominada 
objetiva. Difere-se assim, o tipo de responsabilidade civil que está em análise. No caso 
de condutas de pessoas jurídicas ocorre também a responsabilidade objetiva. Ou seja, o 
que se analisa é o risco. 
Antes de entrarem em vigor alterações do código de defesa do consumidor, os 
danos causados por empresário eram subjetivos. De acordo como Coelho (2012, p. 684) 
“todo e qualquer prejudicado por dano imputável a empresário é indenizado no regime 
da objetividade, ou seja, independentemente da culpa”. Pela leitura do mesmo autor, a 
partir de então, os empresários em suas condutas passaram a ser enquadrados na parte 
final do artigo 927 do Código Civil. 
Cumpre lembrar que a segunda parte do referido artigo traz a ideia de reparar o 
dano causado, mesmo sem culpa de quem cometeu a conduta, ou na hipótese de 
atividade que a sua natureza represente risco para os direitos alheios. Ou seja, no caso 
de atividade de empresa, o empresário deve suportar o risco do negócio, da atividade. 
Por isso, é tem uma responsabilidade civil objetiva. 
Outros agentes que podem causar danos são animais e máquinas. Sobre essa 
matéria, Gonçalves (2015, p.53) ensina que em geral, os danos causados por esses seres, 
que não são pessoas, trazem para quem tem sua guarda, responsabilidade civil objetiva. 
Isto quer dizer que não há a necessidade de se verificar a culpa. O que se busca é a 
tutela de um suposto terceiro que atingido e sofrendo prejuízo, por um ser que não é 
pessoa não pode ficar sem ser ressarcido. Resta saber em caso de inteligência artificial, 
quem responde: o programador, o comprador, o usuário, o fabricante? Quem? 
 
11 
 
 
 
4. Da responsabilidade civil dos danos causados por inteligência 
artificial: estudo da resolução do parlamento europeu 
 
No Brasil após verificar os sites das duas Casas do Congresso Nacional e os 
ligados ao STF e ao STJ o pesquisador nota que ainda não há julgados ou legislação 
pertinente a responsabilidade civil por danos causados pela inteligência artificial. Existe 
uma Lei do Estado de São Paulo que, contudo não trata diretamente da responsabilidade 
civil em casos de danos causados pelo uso de inteligência artificial. 
Em nível da União, a Constituição Federal de 1988 em seus artigos 218 e 219 
tratam de inovação tecnológica e parcerias com o estado. Além disso, há diretrizes 
trazidas por leis de incentivo a inovação, uma de 2004, a Lei 10.973/04 que criou 
medidas de incentivo à inovação e à pesquisa, para ciência e tecnologia no ambiente 
produtivo para estimular a autonomia tecnológica e o desenvolvimento industrial. 
Há outra lei de 2005, a Lei 11.196/2005, a chamada Lei do Bem, que dá 
incentivos fiscais a empresas que investirem em ciência inovação e tecnologia. e outra 
de 2016, a Lei. 13.243/16, chamado de novo marco tecnológico. O que chama a atenção 
é que nem uma das Leis nacionais cuida das consequências do uso da inteligência 
artificial. 
Por essa razão, há de se analisar a Resolução do Parlamento Europeu de 16 de 
fevereiro de 2017. Ela se destaca, pois engloba diversos assuntos relacionados ao 
desenvolvimento da robótica e inteligência artificial tornando-se assim referência nesse 
assunto, não só para o Brasil, como para vários países do mundo. 
Para realizar essa convenção, o parlamento europeu levou em consideração o 
artigo 225 do tratado sobre o funcionamento da União Europeia e a diretiva 85/374 do 
seu Conselho. Também foi considerado o artigo 46 de seu Regimento. O que surge da 
discussão vem ao encontro do relatório de diversas comissões o parlamento europeu, 
para fins de pertinência são citadas as comissões de Transporte, Turismo, Justiça, 
Assuntos Sociais e Segurança Alimentar, dentre outros. 
Por suas ideias, entende-se que há uma necessidade de observar os robôs com 
autonomia ou a inteligência artificial sendo ligada aos seus criadores aos operadores aos 
produtores. A inteligência artificial não surge por ela mesma. Há um conjunto de 
pessoas que integram autoaprendizagem e convertem-na em um código de máquina. 
O documento em análise cita que países como Estados Unidos, Japão, China e 
Coreia do Sul estão pensando em medidas regulamentares relacionadas à robótica e 
12 
 
 
 
inteligência artificial. Com o uso cada vez mais constante de robôs e softwares que 
representam a inteligência artificial, nota-se que é necessário criar um conjunto de 
normas jurídicas voltadas para o tema. 
Para chegar até as considerações dessa diretiva, que é a Resolução, o parlamento 
trouxe ideias de Asimov. Segundo consta na resolução fica entendido que este foi um 
pensador o qual em 1943 escreveu um livro com diversas leis relacionadas a um robô. 
Ele criou um conjunto de fatores a serem observados para a produção e manejo de 
robôs. 
Para tanto, segundo a Resolução há de se considerar valores universais que 
tenham como pano de fundo a responsabilidade a transparência e a prestação de contas. 
Um desafio com relação a essas normas é não afetar não atrapalhar o processo de 
investigação de inovação e desenvolvimento das tecnologias. 
A respeito da responsabilidade civil relacionada a uso Inteligência Artificial o 
documento em análise traz informações muito valiosas. Segundo este, nos últimos 10 
anos os robôs e softwares têm evoluído bastante e sua interação com o ambiente tem 
sido cada vez mais significado. 
Por esse raciocínio, os robôs têm se tornado cada vez mais Independentes do ser 
humano e por isso, não podem mais ser vistos como meros instrumentos na mão das 
pessoas. Destaca a presente referência que novos princípios e normas de ser buscados 
no que diz respeito aos atos e omissões dos robôs quando a causa não puder ser 
atribuída ao ser humano interveniente no caso de danos a serem causados. 
Além da legislação atual tanto na Europa quanto no Brasil não permitirem a 
responsabilização direta de coisas, ainda é vaga no sentido da responsabilidade 
contratual, pois máquinas não podem escolher as suas contrapartes e nem negociar as 
condições contratuais. Desse modo entende-se que não há como haver contratos entre 
homens e máquinas sendo nulas, portanto responsabilidades contratuais advindas de 
ações ou omissões que gerem dano pelas máquinas. 
Não menos interessante, o documento também trata da questão da fabricação do 
robô. Afirma o documento que danos causados por defeitos de fabricação podem 
ensejar a responsabilidade. Paradoxalmente, os robôs e softwares, assim entendidos 
como inteligência artificial, dada a sua capacidade de adaptar e aprender, trazem em si 
um certo grau de imprevisibilidade de seu comportamento. Assim, a legislação atual 
não é capaz de atingir o fabricante. 
13 
 
 
 
Outro aspecto relevante para o presente estudo trazido, a Resolução em análise, 
são os direitos de propriedade intelectual discussão de dados. Segundo o documento, 
mesmo não existindo disposições legais para essa inteligência artificial, existem outras 
doutrinas jurídicas que possam ser aplicadas com alguns ajustes e ponderações 
específicas. 
Em homenagem aos princípios que respeitam a privacidade da vida e a proteção 
de dados qualquer norma a ser feita deverá considerar esses princípios. Sugere-se então 
que as normas para este fim tragam em sim os princípios da privacidade, da 
minimização dos dados e da limitação da finalidade. Que haja também mecanismos de 
controle da transparênciapara os titulares de dados e de soluções. 
O documento destaca que é necessária a livre circulação dos Estados para a 
economia digital e o desenvolvimento do domínio da inteligência artificial. Também 
aduz que é muito importante a proteção das redes relacionadas a robôs inteligência 
artificial. De forma muito direta mostra que os criadores deste setor são os responsáveis 
pelo desenvolvimento de produtos que sejam seguros e voltados para sua finalidade. 
Com relação à segurança, não menos importante, o documento afirma que é 
necessário testar a inteligência artificial em reproduções da vida real. Através desses 
testes há de se observarem e corrigirem os riscos trazidos por essa inteligência. Desse 
modo, poderão ser identificadas dos meios em que as experiências com robôs são 
permitidas de acordo com o princípio da precaução. 
A Resolução também cuida de salientar os meios de uso das inteligências 
artificiais. Cita os veículos autônomos, os drones, os robôs de assistência e os robôs 
médicos. Curiosamente não menciona a aplicação de softwares em escritório de 
advocacia. 
O documento ensina que os veículos autônomos são os sistemas telepilotados, 
automatizados, conectados e autônomos. Engloba como modalidades a rodoviária, 
ferroviária, marítima, fluvial e aérea. Como veículos são os automóveis, comboios, 
embarcações, aeronaves não tripuladas e todas as formas futuras que possam surgir 
nesse setor. 
Segundo o referido documento, a implantação desses veículos autônomos para 
reflexão no campo da responsabilidade civil, a segurança rodoviária, a utilização de 
tecnologias e as fontes de energias renováveis. Com relação às tecnologias, há de se 
considerar questões como infraestrutura e tecnologia e informação. Já no campo social, 
há uma preocupação com emprego, porque haver perda de postos de trabalho. 
14 
 
 
 
Há uma ideia de urgência para criação de normas eficazes de estado em nível de 
mundo. Busca-se a garantia do desenvolvimento para além das fronteiras com os 
veículos automatizados e autônomos, de modo que possam explorar todo o potencial 
econômico e beneficiar os efeitos positivos tecnológicos. 
Com relação aos drones, chama atenção para os Estados criarem legislações 
baseados na segurança na proteção privacidade do cidadão. Fora esses aspectos, há 
recomendações para utilização segura de aeronaves telepilotadas que são chamadas de 
veículos aéreos não tripulados. Aconselham que haja avaliações sobre segurança e a 
utilização generalizada desses veículos. 
Com relação aos robôs de assistência, a presente Resolução nota que houve um 
aumento na aceitação pelos consumidores de robôs destinados à prestação de cuidados 
de idosos. Fora isso os robôs com inteligência artificial também são muito bem vistos 
para os cuidados de pessoas com necessidades especiais. 
Com relação aos robôs médicos, destaca que os profissionais da área de saúde 
precisarão de maior formação e preparação a fim de salvar guardar e proteger a saúde 
dos doentes. Entende-se que os robôs continuarão auxiliando os médicos com grande 
potencial para reduzir custos relacionados aos cuidados de saúde e para melhorar os 
procedimentos relacionados às cirurgias. 
A resolução também chamou atenção para educação e emprego. Com essa 
tendência de máquinas autônomas os empregos exigirão competências digitais e 
mínimas. As capacidades digitais envolvidas na escola serão um passo para alinhar o 
mercado de trabalho com a procura de emprego. 
Sabidamente, para as máquinas funcionarem é necessária a energia. Recomenda-
se busca energia renovável e de materiais escassos para minimizar resíduos e 
economizar. A difícil missão é conseguir produzir e consumir a mesma energia 
proporcionando melhorias ambientais. 
Para que tudo dê certo é necessário que haja manutenção e melhorias constantes 
de robôs e softwares. Das ideias sobre Inteligência Artificial é que softwares resolvam 
seus problemas e os problemas dos softwares. Alerta o documento em análise para os 
riscos relacionados à pirataria desativação sistemas ciberfísicos. 
Estes são integrados ao corpo humano ou de limpeza de suas memórias. Isso 
poderia representar um risco para a saúde das pessoas e até mesmo da vida humana. Por 
isso aconselha que haja dentre as inovações tecnologias de assistência capazes de 
facilitar o acesso e a manutenção para quem precisa dessas tecnologias. 
15 
 
 
 
Sugere no tocante a responsabilidade, o uso de seguro obrigatório. No caso do 
uso de automóveis já existe um seguro e uma possível solução seria a adoção deste 
regime para a inteligência artificial dada sua potencial responsabilidade. O documento 
lista ainda algumas outras alternativas para diplomas jurídicos. 
Dentre elas estão 1.a criação do regime de seguro obrigatório; 2.a criação de um 
fundo de compensação para casa de danos; 3.a responsabilidade limitada do fabricante 
programador proprietário o utilizador; 4.a criação de um fundo geral ou individual para 
cada inteligência artificial; 5. a garantia de uma relação entre o robô e seu fundo através 
de um número de registro individual; 6. a criação de um estatuto jurídico específico para 
Inteligência Artificial a longo prazo englobando pelo menos robôs autônomos mais 
sofisticados para de trem o estatuto de pessoas eletrônicas responsáveis para sanar 
quaisquer danos que possam levar ao caos a inteligência artificial. 
Buscam adequar os princípios acima falados, de forma a beneficiar cidadãos 
consumidores e empresas. Considera-se para tanto, na forma de proposta, que esse tipo 
de tecnologia exigirá a observação de pontos comuns entre atividades executadas por 
homens e máquinas. 
Ao pensar uma forma jurídica responsabilidade civil quando se tratar de danos 
não patrimoniais o diploma legislativo se limitar a compensar a parte lesada. A 
explicação para tanto, é que os danos são efeitos da conduta de agente não humano. 
Busca-se com esse entendimento determinar as informações que podem formar uma 
base comum para a partilha de informações entre homens e máquinas sem problemas. 
Entende-se pela leitura da Resolução que o diploma a surgir deverá primar pela 
responsabilidade objetiva. A implicância é a mesma do Estado ou da empresa, onde ao 
trabalho será relacionada a responsabilidade objetiva ou a gestão de riscos. Sobre a 
responsabilidade civil pelos danos dados por equipamentos de inteligência artificial a 
Resolução traz uma série de considerações. Essas considerações servem para qualquer 
uma das máquinas ou softwares até aqui apresentados. 
Ainda sobre a responsabilidade, destaca-se que quanto maior a potência de 
autonomia do robô, maior o grau de responsabilidade de quem o ensinou. Nesse sentido 
a responsabilidade estará ligada há um ser humano que efetivamente programou seu 
comportamento danoso. 
 
 
 
16 
 
 
 
5. Conclusão 
 
A inteligência artificial trouxe consigo muitas mudanças na vida social. Seus 
avanços tecnológicos fazem com que máquinas e softwares consigam realizar tarefas 
com eficácia igual ou até maior que aquelas realizadas pelas pessoas. Contudo em 
alguns casos nota-se o risco de danos causados por essas tecnologias. 
A inovação tecnológica e todo seu desenvolvimento trazem uma nova questão 
para direito. Dando isso, os ordenamentos jurídicos de diversos países têm começado a 
prever novas leis e instrumentos que possam responsabilizar civilmente um agente pelo 
dano causado, no caso dos danos envolvendo condutas de inteligências artificiais. 
Outros países como os Estados Unidos e a China vem realizando debates a 
respeito da responsabilidade civil para danos envolvendo inteligência artificial. A União 
Europeia, por meio de seu parlamento, está à frente nesse debate, já estando com uma 
Resolução voltada para a matéria. Porém ainda não existe uma lei no mundo que 
regulamente a questão. 
No Brasil embora haja leis voltadas para o desenvolvimento inovaçãotecnológica e científica não há um instituto que seja voltado para responsabilizar alguém 
que tenha a guarda de uma inteligência artificial. No ordenamento jurídico do Brasil 
existe o código civil que trata de responsabilidade civil e o código de defesa do 
consumidor. 
Ambos tratam de responsabilidade civil subjetiva e objetiva. Entende-se que 
pelo tipo aqui em ênfase a que melhor se enquadra a responsabilidade civil objetiva. A 
responsabilidade civil objetiva tratada no ordenamento jurídico traz em si a Teoria do 
Risco. Por ela não há a necessidade da culpa comprovada para que quem tenha a guarda 
da coisa venha responder. Daí por comparação essa responsabilidade ser uma 
possibilidade jurídica para resolver a questão da falta de uma norma. 
Assim como no caso do Estado não há como buscar prova de que a parte 
subjetiva por tratar-se de um ser não humano. Exigirá apenas no futuro diploma a prova 
de que o dano ocorreu e que há uma o nexo de causalidade entre o funcionamento 
prejudicial e os danos sofridos. 
Conclusivamente nota-se que ainda não existe uma norma específica, contudo há 
de surgir um instrumento jurídico voltado para o problema aquele delineado. Este 
instrumento poderá seguir as diretrizes já discutidas pelo Parlamento Europeu as quais 
servem também para ordenamento jurídico brasileiro 
17 
 
 
 
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