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RESENHA FILME TEMPLE GRANDIN

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TEMPLE GRANDIN
	O filme apresenta a história de vida de Temple Gradin. Diagnosticada ainda na infância com autismo, foi incentivada por sua mãe a conquistar seu espaço, sempre sob o prisma de que era diferente, mas jamais incapaz.
	Enfrentou inúmeros episódios de desprezo e preconceito na escola e em todas as fases de sua vida, entretanto conheceu pessoas marcantes para sua trajetória e desenvolvimento, como seu professor de ciências do internato, o qual percebeu sua inteligência e seu modo de interpretar e compreender as coisas, bem como sua memória fotográfica. 
	Antes de ingressar para a faculdade, a qual relutou, Temple passou uma temporada na fazenda dos tios, onde conviveu de perto com o gado. Logo em sua chegada, observou que o gado ao ficar recluso em um tipo de compartimento de retenção, se acalmava.
	Em uma de suas crises, provocadas pelo autismo, ela correu e pediu para a tia que a colocasse nesse compartimento, da mesma forma como eram postos os animais. Ao passar por essa experiência, notou que também se acalmava. Dessa forma, pensou sob a perspectiva do animal.
	Ao ingressar na faculdade criou um protótipo desse compartimento o qual denominou de máquina do abraço. Enfrentou uma série de dificuldades, mas conseguiu provar o funcionamento de sua máquina. Nesta época, dividiu o quarto com uma colega deficiente visual, e por ter uma memória fotográfica, se identificava com a amiga de quarto, afirmando: “Você tem sons, eu imagens”. 
	Temple formou-se em ciências, cursou mestrado, publicou diversos artigos. Uniu seu conhecimento com a sua forma de ver o mundo sob a perspectiva diferente, e justamente por esse fato, usou de sua sensibilidade para “ouvir o gado”. Com sua percepção aguçada, se colocou no lugar dos animais e lutou para que os abatedouros pudessem ter condições de propiciar respeito e dignidade.
	Dentre suas afirmações, faz questão de frisar que “a natureza é cruel, mas, nós não precisamos ser”. Viu o contexto de como os animais são tratados sob diversos planos e diante disso, iniciou uma jornada de estudos e da busca por maior conforto aos animais. 
Publicou diversos artigos científicos, realizou projetos, sempre com base na influência do meio em que vivem, buscando maior respeito e dignidade, afinal, para Temple, independentemente de ser abatedouro, ou qualquer outro meio, os animais enquanto seres vivos, merecem ter dignidade, respeito e conforto até o seu último suspiro.
Janaína de Oliveira
Etologia e bem estar animal – Medicina veterinária/ IMED

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