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6 - Higienização das mãos

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O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
1 
 
Introdução 
 A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária e altamente eficaz no controle 
de infecções relacionadas a assistência à saúde. 
 A higienização das mãos deve ser realizada com água e sabonete ou com preparações alcoólicas (álcool em gel). 
 A higienização das mãos com água e sabonete líquido é essencial quando as mãos estão visivelmente sujas ou 
contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais. 
 Inicialmente lavavam-se as mãos apenas com água e sabão, mas com a crescente resistência bacteriana passou a 
se usar detergentes degermantes, com a intenção de diminuir a carga bacteriana presente nas mãos. 
 Das doenças infecciosas, 80% são transmitidas através do toque, como por exemplo as causadas pelo Influenza, 
Stafilococcos, Aureus, bacilos Gram negativos multirresistente, patógenos da diarreia explosiva. 
 
OBS: Degermação: lavagem das mãos com substancias degermante, como a clorexidina, seja na forma alcoólica, 
sabonete ou aquosa (principalmente mucosas). Feito quando se quer obter assepsia de uma área. A degermação 
permite que se retire os germes temporariamente para que se possa ser usado os EPIs (equipamentos de proteção 
individual) estéreis. Assim como na pele do paciente para que possam ser feitos procedimentos, como por exemplo a 
passagem de cateter. 
 
Quando higienizar as mãos? 
 Após contato com sangue, líquidos corpóreos, secreções, excreções e artigos 
contaminados. 
 Antes: iniciar o trabalho, manusear alimentos e medicamentos e calçar luvas. 
 Após retirada de luvas. 
 Entre um paciente e outro. 
 No mesmo paciente caso haja risco de contaminação cruzada entre diferentes sítios 
anatômicos. 
 Após contato com superfícies contaminadas e ao término do trabalho. 
 
Momentos da higienização das mãos 
 1 – Antes de contato com o doente: 
o Quando? Higienize as mãos antes de entrar em contato com o paciente. 
o Por quê? Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do 
profissional e que podem causar infecções. 
 2 – Antes da realização de procedimentos assépticos: 
o Quando? Higienize as mãos 
imediatamente antes da realização de 
qualquer procedimento asséptico. 
o Por quê? Para a proteção do paciente, 
evitando a transmissão de microrganismos 
das mãos do profissional para o paciente, 
incluindo os microrganismos do próprio 
paciente. 
 3 – Após risco de exposição a fluidos corpóreos: 
o Quando? Higienize as mãos 
imediatamente após risco de exposição a 
fluidos corpóreos (e após a remoção de 
luvas). 
o Por quê? Para a proteção do profissional e 
do ambiente de assistência 
imediatamente próximo ao paciente, 
evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 
 4 – Após contato com o paciente: 
o Quando? Higienize as mãos após contato com o paciente, com as superfícies e objetos próximos a ele e 
ao sair do ambiente de assistência ao paciente. 
o Por quê? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo as superfícies e 
os objetos próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
2 
 
 5 – Após contato com as áreas próximas ao paciente: 
o Quando? Higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do 
paciente – mesmo sem ter tido contato com o paciente. 
o Por quê? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e 
objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a 
outros profissionais ou pacientes. 
 
 
 
 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
3 
 
Lavar as mãos com água e sabão 
 Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. 
 Antes de comer ou após usar o banheiro. 
 Quando estiverem visivelmente sujas. 
 Após contato com matéria orgânica. 
 Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por Clostridium difficile. 
 
Usar álcool-gel ou lavar as mãos com água e sabão 
 Antes e após contato com o paciente. 
 Entre procedimentos no mesmo paciente. 
 Antes e após retirar as luvas. 
 Antes e após inserir sonda vesical de demora, cateteres vasculares periféricos ou outros dispositivos invasivos que 
não requeiram degermação cirúrgica das mãos. 
 Após manipular objetos que estejam em contato direto com o paciente (incluindo equipamento medico e 
superfícies próximas ao paciente). 
 
Degermação cirúrgica das mãos 
 No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica). 
 Antes da realização de procedimentos invasivos (exemplo: inserção de cateter intravascular central, drenagens de 
cavidades, instalação de diálise, suturas, endoscopias). 
 
Questões 
 
1 - A higienização das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma medida primária, mas muito importante no 
controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por este motivo, tem sido considerada como um dos pilares 
da prevenção e controle de infecções dentro dos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão 
cruzada de microrganismos multirresistentes. 
Qual é a técnica correta para a higienização das mãos? 
a) A higiene das mãos com solução degermante contendo clorexidina é indicada antes e após contato com qualquer 
tipo de paciente internado. 
b) A higiene das mãos com solução alcoólica em gel está melhor indicada quando há presença de determinado surto 
hospitalar por germe multirresistente. 
c) A técnica adequada para higiene das mãos com solução alcoólica em gel não dispensa a necessidade de fricção 
vigorosa das mãos após a aplicação da solução 
d) Após higiene das mãos com solução alcoólica em gel, é recomendável remover o excesso do produto das mãos 
com auxilio de um papel toalha. 
e) Na técnica adequada para higiene das mãos com solução degermante, a solução deve ser aplicada com as mãos 
ainda secas, cobrindo toda sua superfície. 
 
Gabarito: Letra C - Os álcoois também são efeitos na antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório de mãos das 
equipes cirúrgicas. Em múltiplos estudos, foram realizadas contagens bacterianas nas mãos, imediatamente e três 
horas após a utilização do produto. As soluções alcoólicas foram mais efetivas que lavar as mãos com sabonete comum 
em todos os estudos, e elas reduziram a contagem bacteriana nas mãos mais que sabonetes associados a antissépticos 
na maioria dos experimentos. Além disso, a maioria das preparações alcoólicas foi mais efetiva que PVPI ou clorexidina 
degermante. 
 
2 – A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação 
das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por 
“higienização das mãos”, devido à maior abrangência desse procedimento. O termo engloba a higienização simples, 
a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos. 
Com relação à higienização das mãos, identifique a afirmativa correta. 
a) A fricção antisséptica com preparações alcoólicas tem o objetivo de reduzir a carga microbiana das mãos e 
remoção das sujidades. 
b) No processo de higienização antisséptica das mãos, o exangue deverá ser realizado com água corrente no sentido 
das mãos para cotovelos, retirando todo o resíduo do produto. 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
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c) O uso regular de luvas dispensa a higienização das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue ou 
outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. 
d) A higienização das mãos com o uso de antissépticos deve ser realizada toda vez que entrar em contato com o 
paciente. 
e) A higienização das mãos com preparações alcoólicas poderá ser útil antes e após os procedimentoscirúrgicos. 
 
Gabarito: Letra B – É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções 
relacionadas à assistência à saúde. O termo engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção 
antisséptica e antissepsia cirúrgica das mãos. Higienizar as mãos com água e sabão, quando elas estiverem 
visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais: Higienizar as mãos com preparação 
alcoólica quando estas não estiverem visivelmente sujas, nas situações: antes de contato com o paciente, após contato 
com o paciente, antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, antes de calçar luvas 
para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico, após risco de exposição a fluidos 
corporais, ao mudar de um sitio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente, após contato 
com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente, antes e após remoção de luvas (sem 
talco). 
 
Comentário sobre a letra D: antissépticos é fazer degermação da mão, e você não precisa fazer degermação toda vez 
que vai entrar em contato com o paciente. 
 
Precaução padrão e adicionais 
 
Por que isolar o paciente? 
 Paciente: 
o Evitar infecção cruzada. 
o Ambiente hospitalar com bactérias multirresistentes. 
o Paciente suscetível. 
o Controle das infecções hospitalares. 
 Profissional de saúde (OS): 
o Hospedeiro saudável. 
o Risco ocupacional. 
o Vetor de transmissão. 
o Controle das infecções hospitalares. 
 
Vias de transmissão 
 Transmissão por contato: 
o Via direta: contaminação direta da fonte ao receptor sem um objeto intermediário. 
 Exemplo: aluno coloca a prancheta no leito do paciente, e depois toca na prancheta, ou seja, entra 
em contato direto com a fonte. 
o Via indireta os microrganismos transferem – se da fonte para o receptor através de um objeto 
intermediário. 
 Exemplo: aluno coloca luva para examinar paciente e depois com a luva ainda calçada abre a porta 
(segura na maçaneta), consequentemente contamina a maçaneta. 
o Por gotículas: são aquelas cujos agentes infecciosos são transmitidos da fonte em forma de gotículas ao 
receptor que se encontra a curta distância. 
 Exemplo: tosse e espirro. 
 Transmissão pelo ar: 
o Por espirro ou tosse. 
o Pessoas com gripe, como sarampo e tuberculose e transmitem desta forma. 
 
Tipos de precaução 
 As precauções são baseadas no modo de transmissão dos microrganismos, podem ser classificadas em 3 tipos: 
o Precauções de contato; 
o Precauções respiratórias para aerossóis; 
o Precauções respiratórias para gotículas; 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
5 
 
o Precauções contato e gotículas. 
 Exemplo: paciente com herpes zoster e catapora (precaução dupla) 
 OBS: A aplicação de qualquer uma dessas precauções não exclui o uso das precauções padrão. 
 
Precauções padrão 
 Medidas de proteção adotadas por todos os profissionais, em relação a todos os pacientes, visando evitar qualquer 
tipo de contato com sangue e fluidos corpóreos (pele íntegra, não íntegra, mucosas ou acidentes perfurocortantes. 
 Fluidos corpóreos inclui todos os tipos de secreções e excreções, exceto suor. 
 
Sangue e fluidos corpóreos 
 Precaução padrão (avental, mascara, óculos, touca, luva de procedimento). 
 Aplicável a todos os pacientes. 
 Principal medida isolada. 
 Higienização das mãos. 
 Medidas adicionais: 
o Uso de luvas; 
o Uso de máscara (procedimentos de risco); 
o Uso de protetor ocular. 
 
Procedimentos para colocação de EPI em unidades de isolamento 
 Reunir todo equipamento necessário. 
 Realizar higienização das mãos. 
 Colocar EPI: 
o Vestir avental; 
o Colocar máscara tipo respirador; 
o Teste selo; 
o Colocar protetores oculares; 
o Colocar gorro; 
o Colocar luvas; 
 Entrar no quarto/unidade de isolamento e fechar a porta. 
 
 
Testar antes do uso “seal check” 
 Teste positivo: 
o Exale rapidamente. 
o Pressão positiva dentro do respirador: ausência de escape. 
o Se escape, ajuste a posição e/ou aperte as fitas. Teste o selo novamente. 
o Repita os passos até que o respirador esteja selado adequadamente. 
 
 
 
Procedimentos para retirada de EPI em unidades de isolamento – OMS maio/2017 
 Sair do quarto/unidade de isolamento. 
 Remover imediatamente o EPI: 
o Retirar luvas (devem ser retiradas durante a retirada do avental); 
o Realizar higienização das mãos*; 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
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o Retirar protetores oculares; 
o Retirar gorro; 
o Remover máscara de proteção respiratória através das fitas 
elásticas (evitar tocar a parte interna e externa). 
 Realizar higienização das mãos*; 
 *Pode ser utilizada preparação alcoólica para as mãos, se estas não 
estiverem visivelmente sujas. 
 
 
 
 
Por que isolar o paciente? 
 Para se evitar infecções cruzadas, para o controle de infecções 
hospitalares, casos de pacientes suscetíveis à infecções, e pelo fato de o ambiente hospitalar apresentar bactérias 
multiresistentes (KPC). Da mesma forma, devemos pensar nos profissionais de saúde, visto que eles são 
hospedeiros saudáveis de alguns patógenos e por isso são seus vetores, e se enquadram em um quadro de risco 
ocupacional, portanto seu controle ajuda no controle de infecções hospitalares. 
 
Precaução padrão 
 Aplicar em todas as situações de atendimento a pacientes, independente de suspeita de doença transmissível, 
para prevenir a transmissão de microrganismos inclusive quando a fonte é desconhecida. Protegem o profissional, 
e também previnem a transmissão cruzada entre pacientes. 
 
 
 
Precauções respiratórias 
 As infecções de transmissão respiratória podem exigir precauções com gotículas ou com aerossóis, a depender da 
doença. 
 
Precauções para gotículas 
 A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. 
 Gotículas de tamanho considerado grande (>5 micras) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e 
procedimentos como aspiração. 
 Atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a 
transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem por períodos prolongados. 
 Exemplo de doenças transmitidas por gotículas: doença meningocócica, rubéola, H1N1 e etc. 
 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
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OBS: Lembrar que precaução padrão SEMPRE entra junto com qualquer outra precaução. 
 
Precauções aerossóis 
 A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a 
respiração, fala ou tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, permanecendo durante horas e atingindo ambientes 
diferentes, inclusive quartos adjacentes, pois são carreadas por correntes de ar. 
 Poucos microrganismos são capazes de sobreviver nessas partículas, podendo ser citadas como exemplo: M. 
tuberculosis, Vírus do sarampo, vírus varicela-zoster. 
 É diferente de gotículas porque é eliminado durante a respiração e fala. Quando eliminadas, essas partículas ficam 
suspensas ressecadas por um bom tempo na superfície (no ar) e apenas depois de horas elas decaem. Elas fazem 
isso porque são partículas menores que 5 micras (elas não pesam). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
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Precaução de contato 
 Aplicadas na suspeita ou confirmação de doença ou colonização por microrganismos transmitidos pelo contato. 
 “Bactérias multirresistentes”, “pacientes com lesões extensas de pele”, diarreia prolongada e herpes-zoster. 
 Evitar levar os prontuários ao lado do paciente, especialmente apoiar no mobiliário, pelo risco de contaminação. 
 OBS: O estetoscópio, esfigmomanômetro, fita métrica e termômetro é de uso exclusivo de um paciente que está 
em isolamento decontato. Essas coisas só saem do leito para a central de reprocessamento para ser esterilizado 
e depois voltar para a enfermaria. Se não puder fazer isso, esses equipamentos são descartados do hospital. 
 Lembrar que contato é a mesma de padrão, só que equipamentos médicos hospitalares são de uso exclusivos 
de pacientes. 
 Exemplos de microrganismos: 
o Pseudomonas aeruginosa. 
o Escherichia coli. 
o S. aureus. 
o Enterococcus sp. 
o Clostridium difficile. 
 
 
 
Para praticar 
 
1 - L.O., 34 anos, com diagnóstico recente de HIV e relata febre e tosse pouco produtiva há 40 dias. Emagrecimento 
de 12 kg. Usuário de drogas intravenosas. A contagem de linfócitos CD4 foi de 280 mm3. O lavado broncoalveolar 
revelou pesquisa de BAAR positiva e cultura: Mycobacterium tuberculosis. 
Qual a precaução deverá ser instituída para este paciente? 
 
Gabarito: Deverá ser instituída a precaução padrão (higienização das mãos, usar luvas descartáveis em casos de 
contato com material biológico, avental, óculos e máscara cirúrgica, materiais perfurocortantes deverão ser 
descartados em caixas próprias e as superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção) e precaução 
aerossóis (quarto privativo, utilizar máscaras N95 ou PFF2, utilizar máscara tipo cirúrgica para o paciente durante o 
transporte). 
 
2 – Uma paciente internada na UTI há 30 dias para tratamento de pneumonia hospitalar evoluiu com piora clínica, 
e a radiografia de tórax evidencia consolidações, o médico visitador suspeita de pneumonia associada a ventilação 
mecânica, e solicita cultura de lavado broncoalveolar, que houve crescimento de Pseudomonas aeruginosa com 
perfil de multirresistência para carbapenêmicos. 
Qual a orientação de precaução deverá ser instituída para esse caso? 
a) Precaução padrão + aerossóis. 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
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b) Precaução padrão + gotículas. 
c) Precaução padrão + gotículas + contato. 
d) Precaução padrão + contato. 
e) Precaução padrão + aerossóis + contato. 
 
Gabarito: Letra D 
 Em quarto privativo ou em quarto com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo (isolamento 
de coorte). 
 Higienização das mãos com soluções degermante (clorexidina a 2% ou PVPI 10%). 
 Usar luvas limpas, não estéreis, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar de luvas após 
contato com material biológico; retirar as luvas antes de deixar o quarto. 
 Usar avental limpo – não necessariamente estéril – ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente e 
retirá-lo antes de deixar o quarto. 
 Equipamentos (estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro) devem ser de uso individual, os itens com os 
quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% (ou 
produto compatível com a natureza da superfície) a cada plantão. 
 Visitas são restritas e reduzidas, o transporte do paciente é limitado. 
 O profissional que transportar o paciente deve usar as precauções padrão e realizar desinfecção das superfícies 
após o uso do paciente. 
 
3 – Um paciente com diagnóstico de AIDS, em abandono de terapia antirretroviral há 6 meses, é admitido no 
Hospital da Unimed com quadro respiratório a esclarecer. É colocado em quarto privativo, em precaução aérea e 
medicado com Sulfametoxazol + trimetoprim, em dose para Pneumocistose. No quinto dia de internação, 
desenvolve um quadro de herpes zoster na região torácica, simultaneamente à liberação do resultado da pesquisa 
de BAAR em escarro induzido, que se revelou negativa. Além de iniciar tratamento antiviral especifico para o 
paciente, o conjunto de condutas imediatas mais adequado, que deve ser implementado pelos profissionais de 
saúde, atuando naquele setor, após o diagnóstico de herpes zoster é: 
a) Manter o paciente no quarto privativo, suspender a precaução aerossóis, estabelecer medidas de precaução de 
padrão. 
b) Deslocar o paciente para a enfermaria, suspender a precaução aerossóis, estabelecer medidas de precaução de 
contato. 
c) Manter o paciente no quarto privativo, manter a precaução gotículas, acrescentar medidas de precaução de 
contato. 
d) Deslocar o paciente para a enfermaria, suspender a precaução aérea, estabelecer medidas de precaução de 
contato e gotículas. 
e) Manter o paciente no quarto privativo, manter as medidas de precaução aérea. 
 
Gabarito: Letra C 
 
4 – No HICD é internada uma criança com suspeita de sarampo. Qual a precaução a ser instituída? 
a) Precaução padrão + aerossóis. 
b) Precaução padrão + gotículas. 
c) Precaução padrão + gotículas + contato. 
d) Precaução padrão + contato. 
e) Precaução padrão + aerossóis + contato. 
 
Gabarito: Letra A 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
10 
 
Resumo: 
 
 
 
Germes multirresistentes 
 Em caso de paciente com germe resistente a carbapenêmicos, que necessite de isolamento de contato em 
enfermaria, pela impossibilidade de quarto privado no momento, este deve ficar com leito a um metro de distância 
dos demais leitos e cuidados redobrados com o uso e descarte da EPIs. 
 Quando houver número maior que três destes pacientes em isolamento, deve ser iniciado o isolamento por coorte 
(quarto com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo). 
 
Exemplo de precaução para Tuberculose pulmonar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Circo 
 RESUMO DOENÇAS TROPICAIS 
Assunto: Higienização das mãos 
11 
 
Como fazer higienização simples das mãos – Passos:

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